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REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 7 – LENTES E ESPELHOS
Grupo: Nome: Aroldo Bruno Gomes Matrícula: 2021036140
Moreira
Nome: Lucas Oliveira Lins e Sousa Matrícula: 2021035969
Nome: Matrícula:
Grandezas obtidas experimentalmente:
Valor Incerteza Unidade Valor Incerteza Unidade
-1,00 ± 0,06 f espelho côncavo 0,2012 ± 0,0005 m
Constantegráfico
0,11 ±0,02 m f espelho convexo 0,1973 ± 0,0005 m
fconvergente - gráfico
f conv. - Bessel 0,10162 ± 0,00002 m
F lente composta 0,05328 ± 0,00002 m
f divergente -0,1011 ±0,0003 m
CÁLCULO A PARTIR DAS VARIÁVEIS FORNECIDAS (processo automatizado):
f convergente - gráfico = ( ) m
AVISO: 1) TRANSCREVA NO VERSO DESTA FOLHA SUA TABELA COM RESULTADOS MEDIDOS E O CÁLCULO DA INCERTEZA.
2) IMPRIMA OU ENVIE VIA MOODLE, ANEXANDO UMA FOLHA COM RESPOSTAS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS NO ROTEIRO
(APOSTILA, LIVRO) DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DE SEU PROFESSOR.
3) DESCREVA (MÁX. 1 PÁG.) COMO FORAM REALIZADAS AS MEDIDAS E COMENTE SOBRE A CONFIABILIDADE DOS
RESULTADOS. COMPARE, SE FOR O CASO, COM VALORES DE REFERÊNCIA OU RESULTADOS DE OUTROS MÉTODOS
SUGERIDOS OU CONHECIDOS.
Calculando os valores e incertezas
Usando a equação:
1 1 1
= +
i o f
Podemos fazer um gráfico de 1
o × i,
1
assim, o termo independente b fica sendo 1
f
Figura 1 – Gráfico 1/o x 1/i
Assim podemos descobrir o b:
1
b=
f
1
f=
b
Substituindo os valores:
1
f=
0, 0956 cm
f = 10, 46 cm
f = 104, 6 mm
Usando a equação 2, podemos achar o fconv
d= D(D − 4f )
p
2
d2 = D(D − 4f )
p
d2 = D2 − 4Df
Com os valores medidos conseguimos um fconv :
fconv = 101, 6 mm
Usando o mesmo método conseguimos achar a lente composta de duas divergentes e uma convergente
Flentecomposta = 53mm
e a Lente divergente pode ser encontrada com a terceira equação:
1 1 1 d
= + −
F f1 f2 f1 f2
No qual achamos a a distância focal da lente
fdiver = −101, 11 mm
Agora, com todos os dados, podemos calcular as incertezas de cada valor
Incerteza da distância focal da lente com base no gráfico:
s
∂b
∆fconv.graf = f ( )2 (∆b)2
∂f
∂b 1
=− 2
∂f b
1 2
r
∆fconv.graf = f (− ) (∆b)2
b2
∆fconv.graf = 0, 023 m
Incerteza da distância focal da lente com base na equação de Bessel:
s
∂D 2 ∂d
∆fconv.Bessel = f ( ) (∆D)2 + ( )2 (∆d)2
∂f ∂f
∂D D2 − d2
=−
∂f 4D2
∂d d
=−
∂f 2D
r
D2 − d2 2 d 2
∆fconv.Bessel = f (− ) (∆D)2 + (− ) (∆d)2
4D2 2D
∆fconv.Bessel = 1, 85 × 10−5 m
Incerteza da distância focal da lente composta pelas lentes convergentes e divergente
r
∂D 2 ∂d 2
∆F = F ( ) (∆D)2 + ( ) (∆d)2
∂F ∂F
∂D D2 − d2
=−
∂F 4D2
∂d d
=−
∂F r2D
D 2 − d2 2 d 2
∆F = F (− ) (∆D)2 + (− ) (∆d)2
4D2 2D
∆F = 1, 56 × 10−5 m
Agora que as incertezas são conhecidas, podemos calcular a incerteza da Lente divergente usada na lente
composta:
s
∂f1 2 ∂F 2
∆fdiv = fdiv ( ) (∆f1 )2 + ( ) (∆F )2
∂fdiv ∂fdiv
∂f1 Fd
= 2
∂fdiv f1
∂F f1 − d
=
∂fdiv f1
s
Fd 2 f1 − d 2
∆fdiv = fdiv ( ) (∆f1 )2 + ( ) (∆F )2
f12 f1
∆fdiv = 0, 0003 m
Em ambos experimentos dos espelhos, sabemos que a distância focal será a distância medida entre o
espelho e a lente convergente, sendo assim, a incerteza de cada medida será a metade da menor medida,
que no caso era 0, 5 milímetros, pois medimos a distância com a régua dada no experimento.
Questões do roteiro
• É trivial entender que a menor distância possível entre o objeto e o anteparo é justamente a distância
focal da lente. Observando a própria definição da distância focal, a distância entre objeto e anteparo,
isto é, toda a distância percorrida pela luz, deve ser de tal tamanho de modo que permita que os
raios de luz se interceptem no mesmo ponto, e esse tamanho é justamente a distância focal.
• Usando a descrição da distância focal utilizada acima, podemos entender que a lente divergente,
por espalhar os raios de luz que passam nela, e não convergir, nunca fará com que todos os raios de
luz se interceptem no mesmo ponto, que é justamente a distância que estávamos medindo nos dois
métodos anteriores
• Analisando a relação matemática da fórmula (3), podemos concluir que, para uma lente composta
por duas lentes, uma divergente e outra convergente, resultar numa lente convergente, é necessário
que a distância focal da lente divergente seja, em módulo, maior que a distância focal da lente
convergente. Exemplo: sendo f1 fconvergente e f2 fdivergente , para que 1
f1 − 1
f2 seja maior que 0, ou
seja, lente convergente, f2 precisa ser maior que f1 .
Figura 2 – Diagrama a de formação de imagem para um objeto colocado no centro de curvatura de um
Espelho Côncavo
• Não podemos utilizar o mesmo método utilizado para determinar a distância focal de um espelho
côncavo para um espelho convexo, por uma questão geométrica. No espelho côncavo, os raios de luz
podem incidir perpendicularmente no espelho, pelo seu formato, fato que só depende da distância
entre a fonte de luz e o espelho. Isso é diferente para o espelho convexo, de modo em que a luz
nunca incidirá perpendicularmente, e por isso introduzimos a lente, que fará com que os raios de
luz refratem, mudando sua direção, e atingindo o espelho perpendicularmente.
Descrição do experimento e confiabilidade dos resultados
O experimento 6, Lentes e Espelhos, teve uma execução um tanto quanto trabalhosa. A realização
não foi complexa em si, porém foi composta de diversas etapas que necessitavam de atenção. O objetivo
final foi determinar a distância focal de 2 lentes e de 2 espelhos, e diferentes métodos foram utilizados
para tal. Assim, enumeramos todos esses processos. Primeiramente, utilizamos a fórmula (1) do roteiro
para encontrar a distância focal fconv da lente convergente. Para isso, encontramos uma distância na
qual a lente gera um foco e anteparo e anotamos as distâncias "o"e "i". Feito isso, variamos a distância
da lente e do anteparo para encontrar outro valor para o mesmo foco, e assim, utilizando a fórmula,
conseguimos montar um gráfico envolvendo as variáveis e assim, encontrar fconv , na qual sai da relação
1
fconv = b. Feito isso, também devemos encontrar a mesma distância focal utilizando o método e Bessel.
Essa foi relativamente mais fácil, bastou encontrar dois pontos de foco e aplicar à fórmula.
Agora, precisávamos encontrar a distância focal da lente divergente. Para isso, precisamos criar uma
lente composta de duas convergentes e nossa lente divergente, na qual a distância focal foi medida usando
o método de Bessel. Assim, tendo a Fcomp , temos que aplicar a fórmula (3) do roteiro, na qual nos dá a
relação de distâncias focais em lentes compostas, com isso, podemos encontrar a fdiver .
Mudando o foco do experimento, precisamos agora encontrar as distâncias focais de dois espelhos,
um côncavo e um convexo. Para o primeiro, foi o mais simples de todos, bastou posicionar o espelho
em alguma distância entre o objeto e o anteparo na qual gerasse uma imagem do objeto no mesmo.
A distância na qual isso acontece é a distância focal do espelho côncavo. Para o segundo espelho é
diferente, pois não podemos aplicar o mesmo método, fenômeno que foi explicado no relatório. Nesse
caso, precisamos introduzir uma lente entre o objeto e o espelho e aí sim, encontrar a distância focal, na
qual é a distância entre a lente e o espelho no ponto em que o espelho gera uma imagem do objeto no
mesmo e a lente gera um foco no anteparo.
Assim, concluímos o experimento da semana, Lentes e Espelhos, e consideramos que os resultados
foram obtidos com êxito e são confiáveis, pois, comparando as distâncias focais encontradas com as
catalogadas no topo das lentes e espelhos, os valores foram extremamente próximos, e, considerando as
incertezas, estão extremamente satisfatórios.
Portanto, considera-se concluído o relatório acerca do experimento e que todas as questões foram
abrangidas e entendidas de forma geral.