100% acharam este documento útil (3 votos)
3K visualizações18 páginas

Exercicios-Gramatica-11o-Ano Com Solucoes

Este documento discute três tópicos sobre a gramática do português: 1) processos fonológicos de mudança de fonemas em palavras ao longo do tempo; 2) palavras que convergiram ou divergiram semanticamente a partir de um étimo latino comum; 3) diferenças fonéticas entre variedades do português europeu e do português de Angola.

Enviado por

David Mrsp
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (3 votos)
3K visualizações18 páginas

Exercicios-Gramatica-11o-Ano Com Solucoes

Este documento discute três tópicos sobre a gramática do português: 1) processos fonológicos de mudança de fonemas em palavras ao longo do tempo; 2) palavras que convergiram ou divergiram semanticamente a partir de um étimo latino comum; 3) diferenças fonéticas entre variedades do português europeu e do português de Angola.

Enviado por

David Mrsp
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 18

lOMoARcPSD|18146836

PORTUGUÊS 11. O ANO


Domínio: Gramática
Conteúdo: Variação do português: processos fonológicos

1. Identifica os fenómenos fonológicos de supressão de fonemas que ocorreram nas seguintes


palavras:
A. LEGERE > leer
B. ACUME > agume > gume
C. SOMNIUM > somniu > soniu > sonho

2. Identifica os fenómenos fonológicos de inserção de fonemas que ocorreram nas seguintes


palavras:
A. CATENA > cadea > cadeia
B. SCUTU > escudo
C. ANTE > antes

3. Assinala na coluna em branco a letra correspondente ao fenómeno fonológico de alteração


destacado em cada uma das palavras seguintes.
1. COLORE > coor > cor
2. NOCTE > noite
3. LILIUM > lírio
4. fogo – fogueira
5. LEGE > lee > lei
6. PANATARIUM > panadario >paadairo > padeiro
7. NOSTRUM > nostro > nosto > nosso
8. casa – casinha
9. MULIERE > mulier > mulher
10. APOTHECA > abodega > bodega
A. Assimilação
B. Dissimilação
C. Sonorização
D. Vocalização
E. Palatalização
F. Redução vocálica
G. Metátese
H. Crase
I. Sinérese (ditongação)
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Palavras divergentes e palavras convergentes

1. Esta matéria vem para o teste?


O jardim tem bancos de madeira.
1.1 As palavras destacadas têm o mesmo étimo latino – MATERIA. Por essa razão, como se
definem?
1.2 Refere, justificando, qual das duas palavras chegou ao português por via popular.

2. Acrescenta os étimos que faltam no quadro (se necessário, consulta um dicionário).


ÉTIMO VIA ERUDITA VIA POPULAR
ARENA areia
clave chave
CLAMARE clamar
LEGALE leal
ópera obra
PARABOLA parábola
PLENU cheio
solitário solteiro
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Geografia do português: europeu e não europeu

1. Lê o excerto que se segue retirado da obra Capitães da Areia da autoria de Jorge Amado:
– Foi uma menina que eu vi hoje. Eu tinha entrado em casa com a ideia de abafar
um paletó, quando ela veio e ficou perguntando o que eu queria. Aí topamos a
conversar. Eu disse que amanhã ia levar um presente pra ela.
Pirulito tomou a medalha que o padre lhe dera, ficou mirando. De repente
estendeu para o menino.
– Tome. Dê a ela.
Jorge Amado, Capitães da Areia, Lisboa, Bis, 2009.

1.1 Sublinha as marcas da variante brasileira do português.


1.2 Reescreve o segundo parágrafo do excerto de forma a corresponder à variante do português
europeu.

2. Lê o seguinte fragmento de uma crónica do escritor angolano Pepetela.


Aqui há uns tempos, um jornalista reportou no diário local alguns anúncios
que lhe chamaram a atenção. […] Eis alguns exemplos que se podem ver nas ruas dos
musseques, mas não só. «Dasse espelicaçam, desde da primaira caté na quarta» é um
que eu acho curioso, mas provavelmente necessita de tradução: dá-se explicações
desde a primeira até à quarta classe. […] Outro exemplo: «Ricochitage de peneus»
[…].
Para além dos erros de ortografia, que não me interessa em si analisar agora,
o que quero frisar é que esses anúncios mostram o horror que o angolano tem por
duas consoantes seguidas. Vem evidentemente das línguas bantas em que cada
consoante pede uma vogal. Daí que espelicaçam ou espelicação, peneus, quando não
pêneus […]. Eu uso sempre ritimo em vez de ritmo, que me soa a tremenda pedrada e
que aqui ninguém diz. Alguns chamariam a vogalização da língua.
Talvez para realçar a crescente consonantização do português em Portugal,
sobretudo a avaliar pelos jovens atores, locutores, ou entrevistados da televisão.
«Os letreiros», in Crónicas com Fundo de Guerra, Ed. Nelson de Matos, 2011.

2.1 Especifica a que tipo de diferenças, entre o português europeu e o português de Angola,
dedica o autor a sua atenção, no fragmento apresentado:
A. Fonéticas.
B. Gráficas.
C. Lexicais.
D. Sintáticas.
2.2 O texto alude à «crescente consonantização do português em Portugal». Explica a que
tendência do português falado em Portugal se refere.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Sujeito e predicado

1. Identifica o sujeito de cada uma das orações que constituem a frase que se segue:
«Todos nós temos preocupações que nos deixam ansiosos no dia a dia.»
1.1 Classifica os sujeitos dessas orações quanto ao tipo de sujeito.

2. Identifica o tipo de sujeito presente nas orações apresentadas no quadro. Utiliza o algarismo
adequado.
Muitas pessoas sentem ansiedade. A.
A ansiedade é uma emoção necessária para a nossa sobrevivência. B.
Quando as preocupações e a ansiedade se tornam excessivas e sistemáticas… C.
… passa a ser uma doença. D.
1 Sujeito simples
2 Sujeito composto
3 Sujeito nulo subentendido
4 Sujeito nulo indeterminado

3. Reescreve as frases da primeira coluna, substituindo o constituinte com função de sujeito por
aquele que é apresentado na segunda coluna. Faz as modificações que entenderes necessárias.
1. Todos temos preocupações. Ele e ela
2. Muitas pessoas sentem ansiedade. A maior parte
Exames, doenças, mudanças podem ser causadores de Quase tudo
3.
ansiedade.
4. Eu não sou muito ansiosa. Tu e eu
5. A ansiedade, em níveis aceitáveis, melhora o nosso desempenho. Níveis aceitáveis de ansiedade.

4. Tendo em conta a concordância sujeito-verbo, justifica, em cada um dos casos seguintes a


utilização da pessoa verbal dos verbos destacados.
A. Apanhei um susto que me deixou paralisada.
B. Foi a certeza e a alegria que me fizeram chorar.
C. São as crianças quem menos sofre de ansiedade.
D. Foi o teu irmão quem bateu o recorde?
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Modificador de frase

1. Sublinha, nas frases que se seguem os advérbios (ou grupos adverbiais), grupos preposicionais
ou orações que tenham a função de modificador de frase.
A. Felizmente, o bebé continua a dormir.
B. Se acordar, o João dá logo sinal.
C. Com saudade, relembro o teu tempo de menino.
D. Realmente, tu pareces um bebé a dormir.
E. Certamente o barulho do mar não desperta o bebé.
F. Talvez a cotovia acorde o bebé.
G. Embora ele não saiba, o sono do João enternece quem o vê.
H. Para alegria de todos, o João é um bebé saudável e tranquilo.

2. Completa de acordo com o modelo.


Modelo: A. O modificador de frase é um advérbio.
B. O modificador de frase é __________________________________
C. O modificador de frase é __________________________________
D. O modificador de frase é __________________________________
E. O modificador de frase é __________________________________
F. O modificador de frase é __________________________________
G. O modificador de frase é __________________________________
H. O modificador de frase é __________________________________
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Complementos: direto, indireto, oblíquo,
agente da passiva

1. Sublinha o predicado das frases apresentadas:


A. Todas as ilhas têm a sua nuvem.
B. Raul Brandão chamou-lhe «a Ilha Branca».
C. Contam-nos que todas as ilhas têm uma nuvem sua.
D. Esconde vários segredos.
E. Esta ilha deve o nome aos colonizadores.
1.1 Identifica o complemento direto integrado em cada um desses predicados.
1.2 Alguns dos predicados que sublinhaste incluem também um complemento indireto.
Transcreve-o indicando a respetiva alínea.

2. Regista os complementos oblíquos utilizados nas frases seguintes:


A. Os colonizadores gostaram da ilha Graciosa.
B. Raul Brandão, que por ali passou há 90 anos a bordo do São Miguel, numa viagem de
Lisboa ao Corvo, chamou-lhe «A Ilha Branca».
C. Estou a viver na Ilha Branca.

3. Nos respetivos quadrados, assinala a forma de cada uma destas frases: ativa (A) ou passiva
(P).
A. ▢ O arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas.
B. ▢ A obra As Ilhas Desconhecidas foi escrita por Raul Brandão.
C. ▢ Perguntei por ti à tua irmã.
D. ▢ Essa fotografia não foi tirada por mim.
E. ▢ Estou ansiosa por visitar os Açores.
F. ▢ Pintores e poetas foram seduzidos pela «Ilha Branca».
3.1 Sublinha nestas frases os grupos com função sintática de complemento agente da passiva.
3.2 Reescreve as frases que têm a forma passiva, dando-lhes forma ativa e indicando a função
sintática agora desempenhada pelo complemento agente da passiva.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Predicativo do sujeito

1. Lê o texto.
Certas manhãs, ao ler os jornais, aflige-me a dura evidência de que a
Humanidade é má, irremediavelmente má, e que o mundo está à beira da grande
catástrofe. No dia seguinte, porém, já me parece o contrário: o mundo talvez esteja,
afinal, recomeçando. Talvez estejamos simplesmente com alguma dificuldade para
nos libertarmos da brutalidade com que, durante milénios, lidamos uns com os
outros e com a Natureza à nossa volta.
José Eduardo Agualusa, Imprensa Digital, 2015.

1.1 Regista os predicados em que cada uma das palavras ou expressões destacadas se insere.
Identifica os respetivos núcleos.
1.2 Indica a subclasse em que se insere cada um dos verbos que registaste.
Verbo transitivo direto ______________________
Verbo transitivo indireto _____________________
Verbo copulativo ______________________________
1.3 Indica os grupos de palavras destacados no texto que não têm a função sintática de
predicativo do sujeito.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Predicativo do complemento direto

1. Relembra as subclasses dos verbos:


Verbo principal
 intransitivo
 transitivo
o transitivo direto
o transitivo indireto
o transitivo direto e indireto
o transitivo-predicativo
Verbo copulativo
Verbo auxiliar
1.1 Indica a que subclasse pertencem os verbos sublinhados nas frases apresentadas:
A. Considero este livro extraordinário.
B. A turma elegeu o Rodrigo delegado de turma.
C. Acho esse programa divertidíssimo.
D. Julguei essa solução perfeita.
E. Declaro a votação encerrada.
F. Tomaram-no por idiota.
1.2 Suprime as palavras (ou expressões) destacadas a negrito nessas frases. Indica o que
concluíste com essa supressão.
1.3 Completa o quadro com exemplos retirados das frases acima apresentadas.
Complemento direto Predicativo do complemento direto
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Funções sintáticas – Modificadores do grupo verbal

1. Lê as frases e assinala a opção correta.


Li, atentamente, o texto.
Li o texto com atenção.
Li o texto devagar.
A. ▢ As palavras sublinhadas não se podem suprimir porque a frase fica com sentido
incompleto.
B. ▢ As palavras sublinhadas acrescentam uma informação.
C. ▢ As palavras sublinhadas não se podem suprimir porque a frase fica gramaticalmente
incorreta.
1.1 Identifica as funções sintáticas das palavras sublinhadas.

2. Completa os predicados destas frases com modificadores do grupo verbal.


A. Os silêncios ajudam ____________________ a ler.
B. Os leitores decifram as histórias ______________________________ .
C. Os contadores contam as histórias ______________________________ .
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Coordenação e subordinação

1. Liga estas frases simples por coordenação ou subordinação, estabelecendo entre elas uma
relação que tenha sentido. Modifica apenas o que for absolutamente necessário.
A. Os nomes têm moda; a tradição familiar às vezes impõe-se. (coordenação)
B. Chamo-me António. Herdei o nome próprio do meu pai e do meu avô. (subordinação)
C. A criança nasce. Geralmente já tem nome. (subordinação)
D. Tenho um nome invulgar. Talvez não. (coordenação)
E. Pensa bem no nome do teu filho. Mais tarde não há arrependimentos. (subordinação)

2. Expande a frase «Apareceu uma andorinha», seguindo as sugestões dadas.

______________________________________________________
(Subordinada adverbial final não finita infinitiva)
______________________________________________________
(Subordinada adverbial concessiva)
______________________________________________________
Apareceu uma andorinha
(Subordinada adverbial causal)
______________________________________________________
(Subordinada adjetiva relativa restritiva)
______________________________________________________
(Coordenada copulativa)

3. Divide e classifica as orações das frases a seguir apresentadas.


A. O passarinho gostou tanto da história que cantou de felicidade.
B. Como gostou muito da história, o passarinho, no dia seguinte, regressou.
C. Apareceu uma andorinha, mas ainda era inverno.
D. Se estiver frio, o rouxinol pode partir de novo.
E. O rouxinol, que todos os dias ouvia uma história, tornou-se amigo da criança.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Coerência textual

1. Lê o texto apresentado de seguida.


Aos quatro anos, o Duarte só aceitava um não quando compreendia muito bem
as razões da recusa. Por isso, a Mãe explicou-lhe, calmamente:
– Não podes comer outro chocolate, porque o açúcar em excesso perturba o
equilíbrio das células, que não são capazes de o processar. Em vez de chegar até elas,
esse açúcar permanece no sangue e as células entram em pânico, sem açúcar para
produzir energia. Então, quanto mais glicose ingerires, mais necessidade tens dela.
Pretendes entrar nesse ciclo vicioso que só pode conduzir-te à diabetes e à obesidade
mórbida?
1.1 Como reparaste, este texto apresenta várias incoerências. Assinala com X os mecanismos que
foram desrespeitados e que provocaram essa falta de coerência.
A. ▢ Compatibilidade entre os elementos do texto e o conhecimento do mundo.
B. ▢ Princípio da não contradição.
C. ▢ Princípio da não redundância.
D. ▢ Princípio da relevância.
E. ▢ Adequação comunicativa.

2. Indica o princípio da coerência que não é respeitado nos provérbios transcritos.


A. Se precisares de alguém para fazer um trabalho, pede a quem já estiver ocupado.
B. Era um homem tão pobre, tão pobre, tão pobre, que só tinha dinheiro.
C. Se tens pressa, vai devagar.

3. Reescreve as frases de modo a torná-las coerentes.


A. Tudo o que se relacione com o mito de D. Sebastião é um tema universal.
B. O povo português tem tendência para o fatalismo e, por isso, é muito alegre.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Coesão lexical

1. Um dos processos mais comuns para evitar a repetição de palavras num texto é a substituição
por um termo equivalente, de conteúdo geral (hiperónimo).
1.1 Completa as frases, usando o hiperónimo adequado.
A. Garrett, Herculano e Camilo são os mais importantes _________________ do Romantismo
português.
B. O amor, o ciúme, a traição, a solidão, a melancolia são _____________ recorrentes na
literatura romântica.
C. Os escritores, os pintores, os escultores, os compositores românticos eram _____________ cuja
obra procurava espelhar a sua sensibilidade.
D. Amor de Perdição, A Queda de um Anjo, O Bem e o Mal, são algumas das _____________ que
tornaram Camilo muito conhecido ainda em vida. São ___________ que correspondiam ao
gosto dos leitores da época.

2. Completa as frases de modo que a coesão lexical seja assegurada. Em cada frase, utiliza o
processo adequado para evitar a repetição das palavras ou expressões sublinhadas (sinónimo,
hiperónimo-hipónimo, holónimo-merónimo).
A. Sempre que vejo as pinturas de Chagall fico emocionado. Os _____________ do _____________
são de uma beleza tocante.
B. A Mona Lisa tem uma expressão difícil de definir. Não se destacam os olhos, o nariz ou a
boca, porque o __________ parece irreal e o olhar é o centro do ________________ .
C. A Luísa come tantos doces que qualquer dia parece um quadro de Botero. ____________ é
devoradora de ___________ , _____________, ______________ , tudo o que tenha açúcar.
lOMoARcPSD|18146836

Domínio: Gramática
Conteúdo: Coesão referencial (uso anafórico dos pronomes)

1. Lê o pequeno texto apresentado.


A música é uma linguagem universal. Ela é entendida pelos seres humanos de
qualquer lugar, que podem escutá-la de diferentes formas e lhe atribuem diversas
emoções, o que a diferencia das restantes linguagens.
1.1 A pronominalização foi a estratégia utilizada para evitar a repetição da palavra destacada
(música). Indica os pronomes (anáforas correferentes) utilizados.

2. Reescreve o texto transcrito a seguir, recorrendo à pronominalização e a expressões sinónimas


como processo de substituição das palavras ou expressões inadequadamente repetidas.
Encontrava o Pedro todos os dias no caminho da escola. Fazíamos o caminho da
escola juntos, eu e o Pedro e, como o caminho da escola era longo, o Pedro tinha o
hábito de me contar o filme que vira na noite anterior. O Pedro adorava filmes e via
filmes todas as noites, por isso ao Pedro não faltavam filmes para contar no caminho
da escola.
Belos tempos, em que ir a caminho da escola era uma fantástica viagem, como se
fosse um filme.
lOMoARcPSD|18146836

SOLUÇÕES
Conteúdo: Variação do português: processos fonológicos
1. A. Síncope.
B. Aférese.
C. Apócope; síncope.

2. A. Epêntese.
B. Prótese.
C. Paragoge.

3.
1. COLORE > coor > cor H.
2. NOCTE > noite D.
3. LILIUM > lírio B.
4. fogo – fogueira F.
5. LEGE > lee > lei I.
6. PANATARIUM > panadario >paadairo > padeiro G.
7. NOSTRUM > nostro > nosto > nosso A.
8. casa – casinha F.
9. MULIERE > mulier > mulher E.
10. APOTHECA > abodega > bodega C.

Conteúdo: Palavras divergentes e palavras convergentes


1.1 Palavras divergentes.
1.2 A palavra «madeira» evoluiu por via popular como provam as transformações que sofreu (metátese e
sonorização).

2.
Étimo Via erudita Via popular
ARENA arena areia
CLAVE clave chave
CLAMARE clamar chamar
LEGALE legal leal
OPERA ópera obra
PARABOLA parábola palavra
PLENU pleno cheio
SOLITARIUM solitário solteiro

Conteúdo: Geografia do português: europeu e não europeu


1.1 – Foi uma menina que eu vi hoje. Eu tinha entrado em casa com a ideia de abafar um paletó, quando ela
veio e ficou perguntando o que eu queria. Aí topamos a conversar. Eu disse que amanhã ia levar um presente
pra ela.
Pirulito tomou a medalha que o padre lhe dera, ficou mirando. De repente estendeu para o menino.
– Tome. Dê a ela.
1.2 Pirulito pegou na medalha que o padre lhe dera, ficou a olhar. De repente, estendeu-a ao menino.
2.1 A.
2.2 O autor refere-se à tendência dos falantes portugueses para o fechamento ou até a supressão de vogais.
Conteúdo: Funções sintáticas – Sujeito e predicado
lOMoARcPSD|18146836

1. Todos nós e que.


1.1 Sujeitos simples.

2. A. 1;
B. 1;
C. 2;
D. 3.

3. Ele e ela temos preocupações.


A maior parte das pessoas sente ansiedade.
Quase tudo pode ser causador de ansiedade.
Tu e eu não somos muito ansiosos(as).
Níveis aceitáveis de ansiedade melhoram o nosso desempenho.

4. A. Utiliza-se a 3.ª pessoa do singular porque o pronome «que» (sujeito desta oração) refere-se a «um susto». O
verbo concorda com este referente.
B. Utiliza-se a 3.ª pessoa do plural porque o pronome «que» (sujeito desta oração) refere-se a «surpresa e
alegria». O verbo concorda com este referente.
C. e D. Quando o sujeito da oração é o pronome «quem» utiliza-se, geralmente, o verbo na terceira pessoa do
singular.

Conteúdo: Funções sintáticas – Modificador de frase


1. A. Felizmente, o bebé continua a dormir.
B. Se acordar, o João dá logo sinal.
C. Com saudade, relembro o teu tempo de menino.
D. Realmente, tu pareces um bebé a dormir.
E. Certamente o barulho do mar não desperta o bebé.
F. Talvez a cotovia acorde o bebé.
G. Embora ele não saiba, o sono do João enternece quem o vê.
H. Para alegria de todos, o João é um bebé saudável e tranquilo.

2. B. O modificador de frase é uma oração subordinada adverbial condicional


C. O modificador de frase é um grupo preposicional.
D., E. e F. Os modificadores de frase são advérbios.
G. O modificador de frase é uma oração subordinada adverbial concessiva.
H. O modificador de frase é um grupo preposicional.

Conteúdo: Funções sintáticas – Complementos: direto, indireto, oblíquo, agente da


passiva
1. A. Todas as Ilhas têm a sua nuvem.
B. Raul Brandão chamou-lhe «A Ilha Branca».
C. Contam-nos que todas as ilhas têm uma nuvem sua.
D. Esconde vários segredos.
E. Esta ilha deve o nome aos colonizadores.

1.1 A. a sua nuvem.


B. «A Ilha Branca».
C. que «todas as ilhas têm uma nuvem sua».
D. vários segredos.
E. o nome.

1.2 B. lhe.
lOMoARcPSD|18146836

C. nos.
E. aos colonizadores.

2. A. «da ilha Graciosa».


B. «por ali».
C. «na Ilha Branca.»

3. e 3.1 A. O arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas. P


B. A obra As Ilhas Desconhecidas foi escrita por Raul Brandão. P
C. Perguntei por ti à tua irmã. A
D. Essa fotografia não foi tirada por mim. P
E. Estou ansiosa por visitar os Açores. A
F. Pintores e poetas foram seduzidos pela «Ilha Branca». P

3.2 Nove ilhas formam o arquipélago dos Açores.


Raul Brandão escreveu a obra As Ilhas Desconhecidas.
Eu não tirei essa fotografia.
«A Ilha Branca» seduziu pintores e poetas.
Os complementos agentes da passiva passaram a ter a função sintática de sujeito da frase (a negrito).

Conteúdo: Funções sintáticas – Predicativo do sujeito


1.1 ler os jornais.
aflige-me a dura evidência.
é má, irremediavelmente má.
está à beira da grande catástrofe.
já me parece o contrário.

1.2 Verbo transitivo direto: ler.


Verbo transitivo direto e indireto: aflige.
Verbos copulativos: é, está, parece.

1.3 «os jornais»; «me»; «a dura evidência».

Conteúdo: Funções sintáticas – Predicativo do complemento direto


1.1 Os verbos sublinhados nas frases pertencem à classe dos verbos transitivos predicativos.
A. Considero
B. A turma elegeu
C. Acho
D. Julguei
E. Declaro
F. Tomaram
1.2 Concluiu-se que o sentido das frases fica incompleto.
1.3
Complemento direto Predicativo do complemento direto
este livro extraordinário
o Rodrigo delegado de turma
esse programa divertidíssimo
essa solução perfeita
a votação encerrada
no por idiota
lOMoARcPSD|18146836

Conteúdo: Funções sintáticas – Modificadores do grupo verbal


1. B.
1.1 As palavras sublinhadas são modificadores do grupo verbal.

2. A. Os silêncios ajudam muito a ler.


B. Os leitores decifram as histórias facilmente.
C. Os contadores contam as histórias com expressividade.

Conteúdo: Coordenação e subordinação


1. A. Os nomes têm moda, mas a tradição familiar às vezes impõe-se.
B. Chamo-me António porque herdei o nome próprio do meu pai e do meu avô.
C. Quando a criança nasce, geralmente, já tem nome.
D. Tenho um nome invulgar ou talvez não.
E. Pensa bem no nome do teu filho para que, mais tarde, não haja arrependimentos.

2. Sugestões:
Apareceu uma andorinha para ouvir a história. – Subordinada adverbial final não finita infinitiva
Apareceu uma andorinha embora ainda fosse inverno. – Subordinada adverbial concessiva
Apareceu uma andorinha porque gostava de histórias. – Subordinada adverbial causal
Apareceu uma andorinha que ouviu a história, atentamente. – Subordinada adjetiva relativa restritiva
Apareceu uma andorinha e ali ficou. – Coordenada copulativa

3. A. O passarinho gostou tanto da história / que cantou de felicidade.


Oração subordinante / Oração subordinada adverbial consecutiva
B. Como gostou muito da história, / o passarinho, no dia seguinte, regressou.
Oração subordinada adverbial causal / Oração subordinante
C. Apareceu uma andorinha, / mas ainda era inverno.
Oração coordenada / Oração coordenada adversativa
D. Se estiver frio, / o rouxinol pode partir de novo.
Oração subordinada adverbial condicional / Oração subordinante
E. O rouxinol tornou-se amigo da criança / que todos os dias ouvia uma história
Oração subordinante / Oração subordinada adjetiva relativa explicativa

Conteúdo: Coerência textual


1.1 A.

2. O princípio da coerência que não é respeitado nos provérbios é o princípio da não contradição.

3.1 Tudo o que se relacione com o mito de D. Sebastião é um tema de que eu gosto muito.
3.2 O povo português tem tendência para o fatalismo e, por isso, é um pouco melancólico.

Conteúdo: Coesão lexical


1.1 A. escritores
B. sentimentos
C. artistas
D. obras; novelas/romances/narrativas
lOMoARcPSD|18146836

2. A. quadros; pintor
B. rosto; quadro
C. Ela; chocolates; bolachas; gelados.

Conteúdo: Coesão referencial (uso anafórico dos pronomes)


1.1 A música é uma linguagem universal. Ela é entendida pelos seres humanos de qualquer lugar, que podem
escutá-la de diferentes formas e lhe atribuem diversas emoções, o que a diferencia das restantes linguagens.

2. Encontrava o Pedro todos os dias no caminho da escola. Fazíamos o percurso juntos, eu e ele e, como a distância
era longa, o Pedro tinha o hábito de me contar o filme que vira na noite anterior. Ele adorava filmes que via todas as
noites, por isso não lhe faltavam histórias para contar durante a caminhada.
Belos tempos, em que ir a caminho da escola era uma fantástica viagem, como se fosse um filme.

Você também pode gostar