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NOR
MA
BRASILEIRA
ABNT NBR
17505-3
Segunda edigéo
07.02.2013
Valida a partir de
07.03.2018
‘Versio corrigida
06.03.2013
Armazenamento de liquidos inflamaveis e
combustiveis
Parte 3: Sistemas de tubulagées
Storage of flammable and combustible liquids
Part 3: Piping systems
Ics 75.200
@y
ASSOCIACAO.
BRASILEIRA.
DE NORMAS
TECNICAS
ISBN 978-85-07-04024-8
Numero de referéncia
ABNT NBR 17505-3:2013,
12 paginas
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ABNT NBR 17505-3:;
013
© ABNT 2013,
Todos 06 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser
reproduzida ou utlizada por qualquer meio eletrénico ou mecéinico, incluindo fotocépia e microflme, sem permissao por
escrito da ABNT.
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ABNT NBR 17505-3:2013
Sumario Pagina
Prefacio
Introdugao
1 Escopo
2 Referéncias normativas.
3 Termos e definicées.
4 Requisitos gerais
44 Normas de desempenho.
42 Estanqueidade das tubulagées.. a
5 Materiais de construgao para sistemas de tubulagées
5A Especificagées de materiais
52 Ferro nodular:
53 Materiais para fabricacao de vélvulas.
5.4 Materiais com baixo ponto de fusao.
54AA Limitacées de uso.
5.4.2 Compatibilidade dos materiais..
543 Projeto e montagem das tubulagées.
5.4.4 Materiais de revestimento
5.4.5 TubulagGes nao metalicas
55 Jungao de tubos...
5.5.1 Estanqueidade de jungdes de tubos
55.2 —_Juntas flexivels..
5.5.3 Juntas por atrito.
5.6 Instalacao de sistemas de tubulacdes
5.6.1 Requisitos gerals wa...nn.
5.6.2 (*) Suportes sob tensao.
5.6.3 Penetragao de tubos......
5.6.4 (*) Protegao contra corrosdo
5.65 Instalacéo de tubulacées subterraneas ..
56.6 — Valvulas
5.6.7 Tubulagdes comuns a carga e descarga
5.7 Ensaios de sistemas de tubulacao.
5.7.1 Ensaios iniciais
5.7.2 Ensaio inicial de tubulagdes com contengao secundaria...
573 Ensaios durante a manutengao
58 Tubulagées de respiro
5.8.1 Tubulagao de respiro para tanques de superficie.
5.8.2 Tubulacdo de respiro para tanques subterraneos
5.9 Aterramento seguro.
510 —_(*) Identificagao e marcagao de sistema de tubulacao
5.11 Requisitos especiais para tubulagées maritimas ..
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ABNT NBR 17505-3:2013
Anexos
Anexo A (informative) Material explanatério
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ABNT NBR 17505-3:2013
Prefacio
A Associago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ o Foro Nacional de Normalizacao. As Normas
Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalizago Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so
elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios ¢ outros).
Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser
considerada responsavel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes.
‘A ABNT NBR 17505-3 foi elaborada pelo Organismo de Normalizagao Setorial de Petréleo
(ABNT/ONS-34), pela Comissao de Estudo de Distribuigéo e Armazenamento de Combustiveis
(CE-24:000.04), O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 08, de 22.08,2012
4 22.10.2012, com o nlimero de Projeto ABNT NBR 17505-3.
Esta segunda edigao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 17505-3:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.
Esta Norma é baseada na NFPA 30:2012.
A ABNT NBR 17505, sob 0 titulo geral “Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis’, tem
previsao de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Disposig6es gerais;
— Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portateis com capacidade
superior a 3.000 L;
— Parte 8: Sistemas de tubulacdes;
— Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portéteis;
— Parte 5: Operagées;
— Parte 6: Requisitos para instalacdes e equipamentos elétricos:
— Parte 7: Protecao contra incéndio para parques de armazenamento com tanques estacionarios.
Nesta Parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) apds o niimero ou a letra que designa uma
sego, subsegao ou paragrato, significa que existe um material explanatério, que pode ser encontrado
no Anexo A.
Esta verso corrigida da ABNT NBR 17505-3:2013 incorpora a Errata 1 de 06.03.2013,
© Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte:
Scope
This Part of ABNT NBR 17505 shaill apply to the design, installation, testing, operation, and maintenance
of piping systems for flammable and combustible liquids or vapors. Such piping systems shall include
but not limited to pipe, tubing, flanges, bolting, gaskets, valves, fittings, flexible connectors, the pressure
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ABNT NBR 17505-3:2013
containig parts of other components including but not limited to expansion joints and strainers, and
devices that serve purpose as mixing, separating, snubbing, distributing metering, control of flow
or secondary containment.
This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to any of the following:
a) tubing or casing on any oil or gas wells and any piping connected directly thereto;
b) motor vehicles, aircraft, boats, or piping that is integral to a stationary engine assembly;
©) piping withing the scope of any applicaple boiler and pressure vessel code.
This Part of Standard shall not apply to items listed in 1.1.1 of ABNT NBR 17505-1:2012
The provisions of this Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to facilities, equipment, structures,
or installations that existed or were approved for construction or installation prior to the effective date
of the Standard. However, any reforms that change the characteristics of the design or (of the)
‘equipment, and the expansions of the installations, initiated from the effective date of this Part of the
ABNT NBR 17505 shall follow to your provisions. In these situations, shall be evidenced the Standards,
existing in the moment of the fact, for buildings, equipment, structuresor installations already existing
or approved.
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ABNT NBR 17505-3:2013
Introdugao.
A aplicagao desta Norma nao dispensa o atendimento a Legislagaio Nacional aplicavel.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17505-3:2013
Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis
Parte 3: Sistemas de tubulacgées
1 Escopo
1.1 _Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica ao projeto, instalacao, ensaios, operagao © manu-
tenco de sistema de tubulacao para liquidos ou vapores inflamaveis e combustiveis. Tais sistemas
de tubulacao incluem, mas nao se limitam a, tubos, tubos de pequenos diametros (tubing), flanges,
parafusos, gaxetas, valvulas, acesscrios, conexdesflexiveis, partes pressurizadas de outros compo-
nentes (incluindo, mas nao se limitando a, juntas de expansao e filtros) e dispositivos que se aplicam
A mistura, separacao, distribuicao, medi¢go, controle de vazéo ou contengao secundaria.
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505 nao se aplica ao seguinte:
a) tubulagdes ou revestimento de pogos de dleo ou gas e as tubulagées interligadas diretamente
aestes;
b) tubulagdes internas a veiculos, avides, embarcagdes ou tubulagdes que sejam parte integrante
de uma maquina estacionaria;
©) tubulagdes que estejam inseridas no escopo de qualquer cédigo aplicavel a caldeiras e vasos
de pressao.
1.3 Para as demais restrigdes ao emprego desta Parte da ABNT NBR 17505, ver
ABNT NBR 17505 -1:2013, 1.2.
1.4 As disposigdes desta Parte da ABNT NBR 17505 nao se aplicam as edificagées, equipamentos,
estruturas ou instalagées ja existentes ou aprovados para a constiugao ou instalacao antes da data
da publicagao desta Parte da ABNT NBR 17505. Contudo, as reformas que alterem as caracteristicas
do projeto e/ou equipamentos, ¢ as ampliacdes de instalacées iniciadas a partir da data da publica-
go desta Parte da ABNT NBR 17505 devem atender as suas disposigdes. Nestes casos, devem ser
evidenciadas as normas vigentes na época do fato, para as edificacdes, equipamentos, estruturas
ou instalagdes jd existentes ou aprovados.
2 Referéncias normativas
Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis @ aplicagéio deste documento, Para
referéncias datadas, aplicam-se somente as edi¢des citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se
as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas)..
ABNT NBR 6493, Emprego de cores para identificagdo de tubulagdes
ABNT NBR 14722, Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis — Tubulagao nao metélica
subterrénea ~ Polietileno
ABNT NBR 17505-1, Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis — Parte 1: Disposi¢des
gerais
ABNT NBR 17505-2, Armazenamento de liquidos
em tanques e em vasos
ilamaveis e combustiveis — Parte 2: Armazenamento
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ABNT NBR 17505-3:2013
ABNT NBR 17505-5, Armazenamento de liquidos inflamaveis ¢ combustiveis - Parte: Operagdes
ASME B 31, Code for pressure pipe
ASME Boiler and pressure vessel code
ASTM A 395/A395M, Standard specification for ferritic ductile iron pressure-retaining castings for use
at elevated temperatures
BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use
UL 971, Standard for non-metallic underground piping for flammable liquids
3 Termos e definigoes
Para 0s efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os seguintes termos e definigses.
34
prote¢ao contra corrosao
meio para reduzir ou prevenir a deterioragao do sistemas de tubulagées contra a exposigao do seu
contetide ao meio ambiente
3.2
conexao flexivel
junta no sistema de tubulagdes que permite movimentos relativos entre partes deste, dentro das
limitagées de esforgos e danos mecanicos
3.3
vazamento
liberagao indesejavel de liquido ou vapor do sistema de tubulagdes devido a sua falha
3.4
contengao secundaria
contengao externa e separada do sistema de tubulagdes primério
4 Requisitos gerais
4.1 Normas de desempenho
© projeto, a fabricagao, a montagem, os ensaios, a manutengdo e as inspegdes de sistemas
de tubulagdes devem ser adequados as pressées de trabalho e aos esforgos estruturais definidos
no projeto. A conformidade com as se¢des aplicéveis do ASME B 31 e previsdes desta Parte
da ABNT NBR 17505 devem ser consideradas evidéncias mandatérias de atendimento aos
requisitos contidos.
4.2 Estanqueidade das tubulacdes
Os sistemas de tubulagdes devem ser mantidos estanques. Um sistema de tubulagdes que apresente
vazamentos que constituam em um risco deve ser reparado com as melhores praticas de engenharia
ou deve ser esgotado do liquido, desgaseificado © permanecer fora de operagao.
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ABNT NBR 17505-3:2013
5 Materiais de construgao para sistemas de tubulagdes
5.1. Especificacées de materiais
Tubos, valvulas, registros, acoplamentos, juntas flexiveis, acessérios outras pegas pressurizadas
devem atender as especificagdes de materiais e as limitacGes de temperatura e pressdo do ASME B 31,
exceto quando previsto em 5.2 a 5.4.
5.2. Ferro nodular
O ferro nodular, se aplicado, deve atender as especificagées da ASTM A 395.
5.3. Materiais para fabricacao de vélvulas
As valvulas instaladas em tanques de armazenamento, conforme requerido em da
ABNT NBR 17505-2:2013, 5.11 € 7.8 e suas conexGes aos tanques devem ser de aco ou ferro nodular,
exceto conforme previsto em 5.3.1, 5.3.2 ou 5.4.
5.3.1. Valvulas em tanque de armazenamento podem ser de outros materiais que néo o aco
ou 0 ferro nodular se as caracteristicas quimicas do liquido armazenado nao forem compativeis com
© a¢0 ou se as valvulas forem instaladas internamente ao tanque.
5.3.2 (*) Valvulas instaladas externamente ao tanque podem ser fabricadas em outros materiais que
nde 0 aco ou 0 ferro nodular, desde que o material de construcao tenha a maleabilidade e os pontos
de fus4o comparaveis ao ago e ao ferro nodular ¢ que sua capacidade de resisténcia aos esforcos
@ as temperaturas, em caso de exposigéio ao fogo, também sejam semelhantes as do aco ou ferro
nodular ou, entéo, as valvulas devem ter uma protecao contra a exposicao ao fogo, como, por exemplo,
ser fabricadas em materiais com resisténcia ao fogo de no minimo 2 h.
5.3.3 Ferro fundido, latéo, cobre, alumir ferro maledvel e materiais similares sao aceitaveis
em tanques descritos em da ABNT NBR 17505-2:2013, 5.2.2.1.1 ou em tanques que armazenem
liquidos de classe IIIB e compativeis com estes materiais, se estes estiverem localizados em areas
externas ¢ fora da bacia de contengao onde estejam sendo armazenados liquidos de classe |, classe Il
ou classe IIIA e distantes de canaleta de drenagem oriundas de tanques contendo estes produtos.
5.4 Materiais com baixo ponto de fusao
Os materiais metalicos com baixo ponto de fusio (como o aluminio, 0 cobre e 0 latao), materiais
que amolecam quando expostos ao fogo (como plasticos), ou materiais nao maleaveis (como
© ferro fundido) podem ser utiizados em instalagées subterréneas, dentro das limitagdes de pressao
@ temperatura especificadas pelo ASME B 31
5.4.1. Limitagdes de uso
Estes materiais podem ser utilizados em dreas externas em sistemas de tubulagées de superticio,
ou no interior de edificagdes, desde que atendam a uma das seguintes condicSes:
a) _sejam resistentes a danos causados pelo fogo;
b) estejam localizados de tal forma que um vazamento resultante de falhas no chegue a expor
indevidamente pessoas, edificagdes importantes ou estruturas;
©) estejam localizados onde um vazamento possa ser prontamente controlado por uma ou mais
valvulas acessiveis ou com acionamento remoto
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ABNT NBR 17505-3:2013
5.4.2 Compatibilidade dos materiais
Os materiais de tubulagées selecionados devem ser compativeis com os liquidos que seréo
manuseados.
5.4.3 Projeto e montagem das tubulagées
Os sistemas de tubulagdes com estes materiais devem ser projetados e montados de acordo com
as Normas Brasileiras ou, na inexisténcia destas, de acordo com Norma Internacionalmente aceita
ou com normas reconhecidas de projeto para os materiais especificamente escolhidos.
5.4.4 Materiais de revestimento
Materiais de revestimento de tubulacdes, de valvulas e de acessérios podem ter revestimentos
combustiveis ou nao combustiveis.
5.4.5 Tubulagées nao metélicas
5.4.5.1 Sistemas de tubulagdes em materiais no metélicos, inclusive arranjos de tubulago incorpo-
rando contengao secundaria, devem ser projetados ¢ montados de acordo com normas reconhecidas
de projeto ou equivalentes aprovadas, e devem ser instalados de acordo com 5.4.
5.4.5.2 Tubulagdes nao metdlicas devem ser montadas ¢ utilizadas de acordo com as caracteristicas,
dos materiais de construgao e de acordo com a ABNT NBR 14722 ou UL 971
5.4.5.3 Sistemas de tubulacdes nao metélicas e seus componentes devem ser instalados de acordo
com as instrugdes dos fabricantes dos materiais de construcao.
5.5 Jungao de tubos
5.5.1. Estanqueidade de jungdes de tubos
5.5.1.1. As juntas devem ser estanques e podem ser soldadas, flangeadas, rosqueadas ou mecani-
camente emendadas.
5.5.1.2 _(*) As juntas devem ser projetadas e instaladas de tal forma que a resisténcia mecanica
da junta no fique prejudicada, se ela for submetida & exposigao ao fogo.
5.5.1.3 As juntas rosqueadas podem ser feitas, desde que se utilize um selante adequado ou lubri-
ficante da rosca.
5.5.1.4 As juntas em sistemas de tubulagdes que manuseiem liquidos de classe | devem ser solda-
das quando estiverem localizadas em ambiente fechado dentro de edificagdes.
5.5.2 Juntas flexiveis
Juntas flexiveis, conforme 3.2, podem ser utilizadas quando forem instaladas de acordo com 6.5.3.
5.5.3 Juntas por atrito
5.5.3.1 Juntas de tubulagdes, confeccionadas com materiais que sejam combustiveis, devem ser
uliizadas apenas nas Areas externas de edificagdes, acima do nivel do solo, exceto como previsto
em 5.5.3.3, ou abaixo do solo.
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ABNT NBR 17505-3:2013
5.5.3.2 Onde forem utilizadas juntas por atrito em instalagées acima do solo ou onde a tubulagdo
deva ser protegida para evitar o desengate dos acessérios, 0 sistema de tubulacdo deva ser projetado
de tal forma que qualquer vazamento ou gotejamento, resultante do desengate, nao exponha pessoas,
edificagées importantes ou estruturas @ possa ser prontamente controlado por meio de valvulas
de acionamento acessiveis e situadas em locais seguros ou de acionamento remoto.
5.5.3.3 As jungdes de tubulagdes que dependam de caracteristicas de atrito de seus componentes
podem ser utilizadas dentro de edificagdes, desde que atendam as seguintes condigées:
a) qualquer derramamento ou vazamento possa ser prontamente controlado pela operagao de uma
valvula acessivel ou remotamente acionada e que esteja fora da area de risco de incéndio;
b) a resisténcia mecanica e a estanqueidade da junta nao sejam dependentes da resiliéncia de um
material ou componente combustivel
5.6 Instalagdo de sistemas de tubulagées
5.6.1 Requisitos gerais
Os sistemas de tubulagdes devem ser adequadamente suportados e protegidos contra danos fisicos
@ tensdes excessivas, decorrentes de recalques, vibracdes, expansGes ou contracdes. A instalacao
de tubulacoes nao metalicas deve ser executada de acordo com as instrucGes do fabricante.
5.6.2 (*) Suportes sob tensao
Suportes sob tensdo de tubulagGes que estejam localizados em areas com alto risco de exposi¢ao
0 fogo devem ser protegidos por um ou mais dos seguintes dispositivos:
a) drenagem para um local seguro para evitar 0 aciimulo de liquidos sob as tubulagdes;
b) construgdes resistentes ao fogo;
©) sistemas ou revestimentos de protegao resistentes ao fogo;
d) sistemas de aspersao de Agua, projetados ¢ instalados de acordo com as Normas Brasilsiras ou,
na inexisténcia destas, de acordo com Norma Internacionalmente acsita;
€) outros meios alternativos de eficiéncia comprovada, que fornegam protegdes equivalentes.
5.6.3 Penetracdo de tubos
Tubulagdes que passem através ou perfurem a parede do dique ou de uma estrutura devem ser
projetadas para prevenir danos por esforgos e vazamentos devido a recalque ou exposig&io ao fogo.
5.6.4 (*) Protecdo contra corrosao
Sistemas de tubulagdes de superficies que estejam sujeitos & corroséo externa devem ser
adequadamente protegidos. Tubulages subterraneas devem ser protegidas contra corrosao,
de acordo com a ABNT NBR 17505-2:2013, 6.1.5.
5.6.5 Instalacao de tubulag6es subterraneas
5.6.5.1 TubulagGes subterraneas devem ser instaladas sobre um leito de no minimo 150 mm de
material de aterro bem compactado.
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ABNT NBR 17505-3:2013
5.6.5.2 Em dreas sujeitas ao tréfego de veiculos, a vala, para instalagao de tubulagdes subterraneas,
deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no minimo 450 mm, acima
da geratriz superior da tubulaco, de material de aterro bem compactado, mais a pavimentagao final.
5.6.5.3 Em areas pavimentadas onde uma espessura minima de 50 mm de pavimento asfaltico for
ultiizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulagao e a pavimentagao pode ser reduzida
para um minimo de 200 mm.
5.6.5.4 Em éreas pavimentadas onde uma espessura minima de 100 mm de pavimentagao em con-
creto armado for utilizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulagao e a pavimentacao
pode ser reduzida para um minimo de 100 mm.
5.6.5.5 Em areas nao sujeitas ao tréfego de veiculos, a vala para instalagao de tubulacdes
subterraneas deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no minimo 150 mm
de material de aterro bem compactado.
5.6.5.6 Uma maior cobertura deve ser prevista quando requerida por instrugdes do fabricante
ou se estiver presente em condicdes de congelamento.
5.6.5.7 Tubulagées instaladas mesma vala devem ser separadas horizontalmente por uma distancia
entre geratrizes de 1,5 diametro dos tubos, prevalecendo 0 diametro do maior tubo. Esta separacao
nao precisa ser superior a 220 mm.
5.6.5.8 Dois ou mais niveis de tubulagdes dentro de uma mesma vala devem ser separados vertical-
mente por uma camada minima de 150 mm de aterro bem compactado.
5.6.6 Valvulas
5.6.6.1 Os-sistemas de tubulagdes devem ter um ntimero suficiente de valvulas para operaro sistema
apropriadamente e para proteger os equipamentos na eventualidade de emergéncias.
5.6.6.2 Os sistemas de tubulagdes conectados a bombas devem ter um numero suficiente de valvu-
las para controlar corretamente a vazao do liquido, tanto em uma operagao normal quanto na even-
tualidade de uma emergéncia
5.6.6.3 Cada conexao a um sistema de tubulagées através do qual equipamento como vagdes-
tanques, caminhées-tanques ou navios-tanques descarreguem liquides para os tanques de arma-
zenamento deve ser provida de valvulas de retencéo para garantir uma protecao automatica contra
refluxo, se os sistemas de tubulagdes permitirem a ocorréncia de uma reversao no sentido do fiuxo
(ver ABNT NBR 17505-2:2013, 5.11.1).
5.6.7 Tubulagdes comuns a carga e descarga
Se a carga e a descarga forem desenvolvidas através de um unico sistema de tubulagdes,
no ¢ exigida valvula de retengao. Entretanto, uma valvula de isolamento deve ser prevista. Esta valvula
deve ser localizada de forma que ela seja facilmente acessivel ou possa ser operada remotamente.
5.7 Ensalos de sistemas de tubulacao
5.7.1 Ensaios iniciais
Exceto quando ensaiadas de acordo com as segées aplicaveis do ASME B 31, todas as tubulagées,
antes de serem cobertas, fechadas ou colocadas em operacao, devem ser ensaiadas.
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5.7.1.1 Os ensaios devem ser efetuados hidrostaticamente com 150 % da presséo maxima
de operaeo ou pneumaticamente com 110 % da presséo maxima de operaco prevista para o sis-
tema, e a pressao de ensaio deve ser mantida por um tempo suficiente para permitir uma inspecao
visual completa de todas as juntas e conexées.
5.7.1.2 Emnenhum caso a pressao de ensaio deve ser inferior a 35 kPa, medida no ponto mais ele-
vado do sistema e nem ser mantida por um tempo inferior a 10 min.
5.7.2. Ensaio inicial de tubulagdes com contengao secundaria
© espaco intersticial (anular) de tubulacao do tipo com contencao secundéria deve ser ensaiado
hidrostaticamente ou com pressao de ar de 35 KPa, ou ser ensaiado de acordo com as instrugdes
do fabricante.
5.7.2.1 A fonte de pressao deve ser desconectada do espaco intersticial, a fim de assegurar que
© ensaio seja executado em um sistema fechado.
5.
2.2 Apressio deve ser mantida por um tempo minimo de 1 h.
5.7.3 Ensaios durante a manutengao
As tubulagées existentes devem ser ensaiadas de acordo com esta subse¢ao, se houver indicages
de que a tubulagao esteja vazando,
Tubulacdes que movimentem liquidos ou vapores de classe I, classe II ou classe IIIA nao podem ser
‘ensaiadas utilizando-se ar comprimido.
5.8 Tubulagées de respiro
Tubulagdes de respiro devem ser projetadas, montadas e instaladas de acordo com o descrito
nestasubsegao.
5.8.1 Tubulagdo de respiro para tanques de superficie
5.8.1.1 Safdas das tubulagées de respiro
Onde as saidas dos respiros de tanques armazenando liquidos de classe | forem adjacentes
As edificacdes ou vias piiblicas, elas devem ser localizadas de forma que os vapores sejam liberados
‘em um ponto seguro, fora das edificagdes e a uma altura minima de 3,6 m acima do piso de referéncia
5.8.1.2 Descarga de vapores
Os vapores de liquidos inflamaveis © combu!
ou horizontalmente, longe das paredes adjacentes
eis devem ser descarregados para cima
5.8.1.3 Localizacao das saidas dos respiros
As saidas dos respiros devem ser localizadas de forma que os vapores nao fiquem retidos em beirais
ou outros tipos de obstrucdes e devem situar-se, no minimo, a 1,5 m de distancia de aberturas
de edificagdes ¢, no minimo, a 4,5 m da tomada de ventilagao por dispositive motorizado.
‘As saidas dos respiros e dispositivos devem ser protegidas para evitar a possibilidade
de bloqueios decorrentes de intempéries (Inclusive neve e granizo), sujeira ou ninhos de insetos
© passaros.
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5.8.1.4 Agrupamento de tubulagées de respiros
O agrupamento (manifold) de tubulagdes de respiros, em um Unico coletor, deve ser evitado, exceto
quando requerido para fins especificos, tais como recuperacao de vapor, conservagdo de vapor
ou controle da poluigéo do ar.
5.8.1.4.1 Onde tubulacdes de respiro forem agrupadas, as dimensdes dos tubos devem ser capazes
de descarregar, dentro das limitagdes de pressao do sistema, os vapores manuseados pelos tanques
agrupados e que possam estar sujeitos a uma mesma exposicao ao fogo.
5.8.1.4.2 As tubulagdes de respiro nao podem ser obstruidas por dispositives que promovam a
recuperagio do vapor ou com outros propésitos, a nao ser que o tanque, as tubulagdes associadas
e os equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressao
a um nivel inferior & presséio maxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta protecao pode
ser feita pela instalagao de valvulas de presso e vacuo, discos de ruptura ou outros dispositivos
de ventilacao de tanques, instalados nas tubulacdes de respiro dos tanques.
5.8.1.5 Incompatibilidade de classes de liquidos
Tubulagées de respiro de tanques que armazenem liquidos de classe | no podem ser interligadas
com as tubulagGes de respiro de tanques que armazenem liquidos de classe II ou de classe Ill, a ndo
ser que sejam previstos dispositivos para evitar 0 seguinte:
a) que vapores de liquidos de classe | penetrem nos tanques que armazenam liquidos de classe II
ou de classe III;
b) contaminacao:
©) _possiveis alteragdes na classificagao de um liquido menos volatil
5.8.1.6 (*) Extensdo das tubulagées de respiro de emergéncia
Tubulacées interligadas aos dispositivos de respiro de emergéncia de tanques atmosféricos
oude baixa pressao devem serdimensionadas de formaa garantir um fluxo tal que limite a contrapressao
a.m nivel inferior & pressao de projeto dos tanques. TubulagSes interligadas aos dispositivos de respiro
de emergéncia de vasos de pressao devem ser dimensionadas de acordo com o ASME code.
5.8.2 Tubulacdo de respiro para tanques subterraneos
5.8.2.1 (*) Tubulagdes de respiro de tanques subterraneos armazenando liquidos de Classe |,
devem ser localizadas de forma que os pontos de descarga fiquem fora das edificagdes, mais altas
que as aberturas dos tubos de enchimento ¢ que tenham uma altura minima de 3,6 m acima do piso
de referéncia adjacente.
5.8.2.2 As saidas dos tubos de respiro de liquidos inflamaveis e combustiveis devem ser localizadas
e direcionadas de tal forma que os vapores nao se acumulem ou se dirijam para locais inseguros,
entrem em aberturas de edificagdes ou fiquem retidos em beirais ou outros tipos de obstrucdes,
e devom situar-se a uma distancia minima no centro de uma esfera livre com raio de 1,5 m de aberturas
de edificacdes e no minimo a 4,5 m da entrada de ar de dispositivos de ventilacao forcada.
5.8.2.3 As tubulagdes de respiro néo podem ser obstruidas por dispositivos que promovam
a recuperacao do vapor ou com outros propésitos, a nao ser que o tanque, as tubulagdes associadas
© os equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressao
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um nivel inferior & pressdo médxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta protegao pode
ser feita pela instalacéo de valvulas de pressao e vacuo, discos de ruptura ou outros dispositivos
de ventilacao de tanques, instalados nas tubulagdes de respiro dos tanques.
5.8.2.4 As saidas dos respiros e os dispositivos devem ser protegidos para evitar a possibilidade
de bloqueios, decorrentes de intempéries (inclusive neve ¢ granizo), sujeira ou ninhos de insetos
@ passaros.
5.8.2.5 As tubulagdes de respiro devem ser dimensionadas de acordo com a da
ABNT NBR 17505-2:2013, Tabela A.3.
5.8.2.6 As extremidades das tubulagdes de respiros de tanques armazenando liquides de classe II
ou classe III A devem terminar fora das edificacdes e em altura superior 4 das aberturas dos tubos
de enchimento.
5.8.2.7 E permitida a instalagao de dispositives como curvas, telas ou outros dispositivos que mini
mizem o ingresso de material estranho nas tubulacdes de respiro.
5.8.2.8 Tubulagdes de respiro e tubulagdes de retorno de vapor devem ser instaladas sem pontos
baixos ou sifées onde liquidos possam ficar retidos.
5.8.2.9 Tanques de condensado, se utilizados, devern ser instalados e mantidos de forma a evitar
entrada de liquido pela tubulagao de retorno de vapor.
5.8.2.0 Tubulagdes de respiro de tanques de condensado devem ser localizadas de tal forma
que nao fiquem sujeitas a danos fisicos. A extremidade final desta tubulagao deve entrar pelo topo
do tanque de armazenamento.
5.8.2.11 Onde as tubulagdes de respiro estiverem agrupadas, o dimensionamento dos tubos deve
considerar, dentro das limitagées de pressao do sistema, que todos os tanques agrupados estejam
sendo abastecidos simultaneamente.
Podem ser instaladas valvulas de reteneao do tipo flutuante nas saidas dos respiros
© conectadas 40 agrupamentopara prevenir a contaminagao do produto, desde que a pressdo
nos tanques nao exceda aquela estabelecida na ABNT NBR 17505-2:2013, 6.3.3.2, quando as
valvulas estiverem fechadas.
5.8.2.12 Tubulagdes de respiro de tanques que armazenem liquidos de classe | nao podem ser inter-
ligadas com tubulagdes de respiro de tanques que armazenem liquidos de classe Il ou de classe Ill,
a nao ser que sejam previstos dispositivos para evitar 0 seguinte:
a) que vapores de liquidos de classe | penetrem nos tanques que armazenem liquidos de classe Il
ou de classe Ill;
b) contaminagao;
©) possiveis alteragdes na classificagao de um liquido menos volati.
5.9 Aterramento seguro
Os sistemas de tubulagdes devem ter um sistema de aterramento seguro de acordo com a da
ABNT NBR 17505-5:2013, 9.3 e Secao 10.
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5.10 (*) Identificagao e marcacao de sistema de tubulagao
Cada tubulagao de enchimento e esvaziamento, em seus trechos verticais, deve ser identificada por
meio de um cédigo de cores ou de uma marcagao, para identificar facilmente 0 produto que esta
fluindo por elas e © sentido do fiuxo. O cédigo de cores deve seguir a ABNT NBR 6493,
5.11 Requisitos especiais para tubulagées maritimas
5.11.1 Sao permitidas conexées flexiveis entre a tubulacao fixa e a tubulagao situada em uma estrutura_
flutuante ou em um pier ou entre as segdes separadas e independentes de uma estrutura flutuante,
a fim de compensar a variago no nivel e posigao entre as instalacdes.
5.11.2 O material de fabricagao da parte interna das conexdes flexiveis, que mantém contato com
68 fiuidos, deve ser compativel com 0 liquido manuseado
5.11.3 A parte externa da conexao flexivel deve ser resistente ou protegida contra a agua salgada
ou doce, radiaco ultravioleta, danos fisicos e danos pelo fogo.
5.11.4 As conexées flexiveis devem ser adequadas & pressao de projeto e devem ser ensaiadas
de acordo com a BS 5842.
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Anexo A
(informativo)
Matet
| explanatorio
Este Anexo contém material explanatério numerado de forma a corresponder ao texto desta Parte
da ABNT NBR 17505. O ntimero associado & letra “A” corresponde ao da subsegao desta Parte da
ABNT NBR 17505.
5.3.2 _ Para mais informacées, ver ASTM E 119, UL 203 e L 1709.
A5.5.1.2 Eprevisto que algumas juntas possam vazar sob condigdes de fogo, mas elas nao podem
se desconectar.
5.6.2 O API 2218 contém uma orientagao para a selecdo e instalacao de revestimentos
resistentes ao fogo para proteger os suportes de aco de uma grande exposigao a incéndio. A Norma
também contém uma discussao geral na determinagéo da necessidade de tal protego e uma
estimativa da extensao da area exposta.
5.6.4 A tubulacdo de aco enterrada deve ser recoberta com um material adequado, além
de protegida contra corrosao. Os tubos de aco galvanizado, sem protecao adicional contra corrosao,
nao sao aceitaveis para tubulacées subterraneas. As unides giratérias de aco e os conectores flexiveis
de ago inoxidavel também devem ser protegidos, tornando-se resistentes & corrosao quando estao
em contato com solo, Portanto, estes acessérios também devem ser recobertos e protegidos
catodicamente quando instalados entre tanques e tubulagdes nao metdlicas compativeis, como
0 plstico reforeade com fibra de vidro.
5.8.1.6 A equagao para o dimensionamento de respiroseorientagao quanto as dimensées dos
respiros, como aquelas estabelecidas em Norma Brasileira ou, na inexisténcia desta, na UL 142, sao
tipicamente baseadas na instalagao direta de um dispositive de ventilagao no tanque. Quando a saida
de um respiro necessitar ser estendida para um local remoto, como a estabelecida na UL 142, sao
tipicamente baseadas na instalagao direta de um dispositivo de ventilagao no tanque. Quando a saida
de um respiro tem que ser estendida para um local remoto, como os respiros de tanques situados
no interior de edificagdes, que requerem a descarga dos respiros em locais externos, pode ocorrer
uma reducao significativa na vazao de descarga, a menos que o dimensionamento do respiro
¢ da tubulagao de descarga sejam aumentados. Nestes casos, as dimensées do respiro da tubulagao
devem ser calculadas para assegurar que o tanque nao sera superpressurizado durante uma exposicao
a0 fogo.
5.8.2.1 A Norma Brasileira aplicavel ou, na inexisténcia desta, as API RP 500 e API RP 505
estabelecem uma zona classificada de 3 m ao redor da maioria dos respiros dos tanques que sejam
uma fonte potencial de vapores que possam entrar em ignig&. Entretanto, nenhum documento
estabelece distancias especificas para um tanque situado abaixo do piso de referéncia. Aplicando
estas estratégias estabelecidas em 5.8.2.1, resultou numa altura minima para o respiro do tanque
de 3 m acima do piso de referéncia. Considerando que a maioria destes respiros existe em tanques
de postos de servigos e considerando que veiculos e outros usuarios introduzem fontes de igni¢o
que podem ser localizadas proximas dos respiros, uma altura adicional de 0,6 m foi adicionada & altura
minima como fator de seguranga para assegurar que os veiculos nao introduzam uma fonte potencial
de ignicao no espaco de vapor ao redor do respiro. Os resultados sao que a altura total para um respiro
vertical de um tanque situado abaixo do piso é de 3,6 m.
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A5.1.0 Onde tubulagdes de carga e descarga de liquidos de classe Il ou classe Ill A forem localizadas
em uma mesma area onde estiverem localizadas tubulagdes de carga e descarga de liquidos
de classe |, devem ser feitas consideracdes para prover dispositivos, como dimensionamento diferente
das tubulacées, conexées diferenciadas, bloqueios especiais ou outros métodos projetados para
prevenir transferéncias erradas de liquidos de classe | em algum recipiente ou tanque que armazene
liquidos de classe Il ou de classe Ill A. Observar que tais consideragées podem ser desnecessdrias
para liquidos misciveis em agua, onde a classe seja determinada pela concentragao do liquide
na agua ou onde o equipamento seja limpo entre transferéncias.
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