Trabalho de Farmacologia (1) Eliziane
Trabalho de Farmacologia (1) Eliziane
TRABALHO DE
FARMACOLOGIA
anestésicos
analgésicos
laxantes
Professora: Nayara
FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
ANTÔNIA
ELIZIANE LIMA
BARBOSA
SARAIVA
PROFESSORA:
NAYARA
TRABALHO DE FUNDAMENTOS
DE ENFERMAGEM, SOBRE
GRUPOS FARMACOLOGICOS
SUMARIO
Introduçao________________________________________________04
anestesicos________________________________________________05
analgesicos________________________________________________11
Laxantes________________________________________________17
conclusoes________________________________________________22
Fundamentos de Enfermagem 4
INTRODUÇAO
Abordaremos a seguir
-Pliaglis (Galderma)
-Labcaina
-Bupivacaina
Anestésicos 5
Reações alérgicas:
Reações alérgicas (nos casos mais graves, choque anafilático) aos anestésicos
locais do tipo amida são raras
(< 0,1%). Outros constituintes da geleia, por exemplo, metilparabeno e
propilparabeno também podem
causar este tipo de reação.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Doses excessivas de lidocaína ou pequenos intervalos entre as doses podem
resultar em níveis plasmáticos altos de lidocaína e reações adversas graves.
Os pacientes devem seguir estritamente à posologia indicada pelo médico
LABCAÍNA geleia 2% deve ser usada com cuidado se a mucosa estiver
traumatizada no local da aplicação, em casos de sepse (infecção geral grave
do organismo, causada por bactérias) ou choque grave, problemas no
coração, fígado ou rins, epilepsia, pacientes idosos e pacientes debilitados.
LABCAÍNA geleia 2% é possivelmente um desencadeador de porfiria e deve
ser somente prescrito à pacientes com porfiria aguda em indicações fortes ou
urgentes. Precauções apropriadas devem ser tomadas para todos pacientes
porfíricos.
ANESTESICOS 9
BUPIVACAINA
BUPICAN
(cloridrato de bupivacaína)
Solução injetável
5 mg/mL
Página 06
anestésicos 10
POSICIONAMENTO
DE MARCA E
MERCADO-ALVO
analgesicos 11
ANALGESICOS
De modo geral, analgésico é
uma classe de medicamentos
que ajudam no combate a
qualquer tipo de dor que pode
acometer o nosso corpo,
incluindo aquelas causadas por
lesões, queimaduras, processos
inflamatórios e muitos outros.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? A dipirona não deve ser utilizada caso você
tenha: - alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a
outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex. fenilbutazona,
oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada
na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma dessas substâncias; - função da medula óssea
prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável
pela produção das células sanguíneas); - desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios
levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que
causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região
subcutânea ou em mucosas) com uso de medicamentos para dor tais como salicilatos, paracetamol,
diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno; - porfiria hepática aguda intermitente (doença
metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo
risco de indução de crises de porfiria; - deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase
(G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia); -
gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Gravidez e
Amamentação”).
MODO DE USAR
Recomenda-se que, para a administração da solução oral, seja utilizado o copo medida que
acompanha o frasco na embalagem. Não é necessário agitar o produto. O copo medida foi
desenvolvido exclusivamente para a administração de dipirona e não deve ser utilizado para
administração de outros medicamentos.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? As frequências das reações adversas
estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção: Reação muito comum (ocorre em mais
de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento). Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam
este medicamento). Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento). Distúrbios do sistema imunológico A dipirona pode causar choque anafilático, reações
anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem
fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas
ocasiões sem complicações. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente
após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes
eventos ocorram na primeira hora após a administração. Normalmente, reações
anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais
como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente,
doenças/queixas gastrintestinais. Estas reações leves podem progredir para formas graves com
coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em regiãosubcutânea ou em mucosas, geralmente
de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas
(descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida
por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo
sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo). Em pacientes com síndrome da asma
analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de ataques asmáticos (falta de ar).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Além das manifestações da pele e mucosas, de reações
anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções
medicamentosas fixas, raramente exantema (erupções na pele) e, em casos isolados, síndrome de
Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes
áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial
da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O que devo
saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de
medicamentos suspeitos. Distúrbios do sangue e sistema linfático Anemia aplástica (doença onde a
medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas), agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos
brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas). Estas reações podem ocorrer
mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Os
sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex. orofaríngea, anorretal,
genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente).
Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose
podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que
o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente. Os sinais típicos de trombocitopenia
incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e
membranas mucosas.
Distúrbios vasculares Reações hipotensivas isoladas Podem ocorrer ocasionalmente após a
administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-
se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
ANALGESICOS 13
PACO
(paracetamol + fosfato de codeína)
Bula para profissional da saúde
comprimido 500 mg + 30 mg
Propriedades farmacocinéticas Absorção codeína A codeína é rapidamente e bem absorvida após administração oral de
comprimidos e líquido, com uma biodisponibilidade de 50-80%. A codeína pode ser detectada no plasma logo, de 0,17 a 1
hora (h) após administração oral. A Tmáx da 30 mg e 60 mg de codeína ocorreu em 0,75 a 1 h e 0,61 a 1,3 h com Cmáx de 61
a 89,1 ng/mL e 122,8 a 214,2 ng/mL, respectivamente. A AUC para 30 mg e 60 mg de codeína é 216 e 354,6 ng·h·ml-1 e 417 a
734 ng·h·ml-1 . A codeína pode ser administrada com ou sem alimentos. Quando as doses de 30 mg de codeína e 1000 mg
de paracetamol são administradas juntas, nenhuma interação medicamentosa farmacocinética entre a codeína e o
paracetamol foi demonstrada. paracetamol O paracetamol oral é rapidamente e quase que completamente absorvido a
partir do trato gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A
biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Para indivíduos adultos, as concentrações plasmáticas máximas ocorrem em 1
hora após a ingestão, e varia de 7,7 a 17,6 μg/mL para uma dose única de 1000 mg. Concentrações plasmáticas máximas no
estado de equilíbrio após doses de 1000 mg a cada 6 horas variam de 7,9 a 27,0 μg/mL. Os dados farmacocinéticos
agrupados de cinco estudos patrocinados pela empresa de 59 crianças febris com idades de 6 meses a 11 anos, mostraram
que a concentração máxima média de 12,08 ± 3,92 μg/mL foi obtida em 51 ± 39 min. (mediana, 35 min.) após uma dose de
12,5 mg/kg. Embora as concentrações máximas de paracetamol sejam retardadas quando administradas com alimentos, a
extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente dos horários das refeições.
Distribuição codeína A codeína entra nos tecidos rapidamente e se concentra nos rins, pulmões, fígado e baço. A codeína é
menos de 10% ligada à proteína com um Vd entre 3 a 4 L/kg. paracetamol O paracetamol é amplamente distribuído ao
longo da maioria dos tecidos corporais, exceto gordura. Seu volume aparente de distribuição é 0,7 a 1 L/kg em crianças e
adultos. Uma proporção relativamente pequena (10% a 25%) de paracetamol se liga a proteínas plasmáticas. Metabolismo
codeína A codeína é metabolizada por O- e N-demetilação no fígado em morfina, norcodeína e outros metabólitos incluindo
normorfina e hidrocodona. Aproximadamente 50% sofre metabolismo pré-sistêmico no intestino e fígado. O metabolismo
para morfina é mediado pela isoenzima CYP2D6 do citocromo P450, que mostra polimorfismo genético. Uma proporção
significativa da população é de metabolizadores fracos ou rápidos de codeína devido a diferenças genéticas no
metabolismo. Como consequência, eles apresentam efeitos analgésicos opioides ou eventos adversos imprevisíveis. A etnia
é um fator na ocorrência de variabilidade de CYP2D6. Pacientes que são metabolizadores fracos (PMs) de CYP2D6, possuem
uma deficiência ou são completamente desprovidos desta enzima e
não irão obter efeito adequado. Aproximadamente 6 a 10% dos caucasianos, 0,5 a 1% dos chineses, japoneses e
hispânicos, 1% dos árabes e 3% dos afro-americanos são metabolizadores fracos.
Metabolizadores ultrarrápidos convertem codeína em morfina mais rápida e completamente. Em metabolizadores
ultrarrápidos (UMs), há um risco aumentado de desenvolver efeitos colaterais de toxicidade opioide mesmo em doses
baixas. Sintomas gerais de toxicidade opioide incluem depressão do estado mental, hipoventilação, miose e
hipoperistaltismo. A prevalência da presença deste genótipo de CYP2D6 varia e é estimada em 0,5 a 2% em asiáticos;
1
a 10% em caucasianos; 3 a 6,5% em afro-americanos; e 16 a 29% nos africanos do Norte, etíopes e árabes.
paracetamol
O paracetamol é principalmente metabolizado no fígado e envolve três vias principais: conjugação com glicuronídeo;
conjugação com sulfato; e oxidação através da via da enzima do citocromo P450.
A via oxidativa forma um intermediário oxidativo, que é detoxificado pela conjugação com glutationa para formar
cisteína inerte e metabólitos do ácido mercaptúrico. A princípio, a isoenzima do citocromo P450 envolvida in vivo
parece ser CYP2E1, embora CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas as vias menores com base em dados
microssômicos in vitro. Subsequentemente, ambos CYP1A2 e CYP3A4 mostraram ter contribuição insignificante in
vivo.
Em adultos, grande parte do paracetamol é conjugada com ácido glicurônico e, em uma extensão menor, com sulfato.
Os metabólitos derivados do glicuronídeo, sulfato e glutationa carecem de atividade biológica. Em bebês prematuros,
recém-nascidos e crianças jovens, o conjugado sulfato predomina. Em adultos com comprometimento hepático de
diferentes gravidade e etiologia, vários estudos do metabolismo demonstraram que o metabolismo de paracetamol é
semelhante àquele dos adultos saudáveis, mas de alguma forma mais lento. É importante ressaltar que a
administração
diária consecutiva de 4 g por dia induz à glicuronidação (uma via atóxica) em adultos saudáveis e com fígado
comprometido, resultando no aumento da depuração total de paracetamol ao longo do tempo e acúmulo plasmático
limitado.
Eliminação
codeína
A codeína e seus metabólitos ativos, como morfina, são excretados quase que totalmente pelos rins, principalmente
como conjugados com ácido glicurônico. Apenas 3% a 16% da dose de codeína administrada, seja de maneira isolada
ou com paracetamol, é excretada não metabolizada na urina. O T½ para 30 mg e 60 mg de codeína é 1,5 a 2,2 h e 2,1
a
4,5 h, respectivamente. Para codeína administrada com paracetamol, o T½ é semelhante ao de codeína isolada. No
entanto, em um estudo de pacientes em hemodiálise, o T½ médio foi de 13 ± 3,3 h em comparação com indivíduos
saudáveis no estudo com T½ de 4,5 ± 0,8 h. Pacientes com comprometimento renal devem ser monitorados
cuidadosamente devido ao possível acúmulo do medicamento e do metabólito.
A codeína possui uma depuração sistêmica relatada de 265-850 mL/min. e a sua depuração ao ser administrada com
paracetamol é de 291 mL/min. Embora nenhuma recomendação específica de administração esteja disponível para
pacientes com disfunção hepática, doses menores e intervalos de dose prolongados devem ser considerados para se
evitar acúmulo do medicamento.
paracetamol
A meia-vida de eliminação do paracetamol é de cerca de 2 a 3 horas em adultos e de cerca de 1,5 a 3 horas em
crianças.
É aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é eliminado
do
organismo como conjugado de glicuronídeo (45-60%) e sulfato (25-35%), tióis (5-10%) como metabólitos de cisteína e
mercapturato, e catecóis (3-6%) que são excretados na urina. A depuração renal de paracetamol não metabolizado é
de
cerca de 3,5% da dose.
CONTRAINDICAÇÕES Paco® (paracetamol + fosfato de codeína) não deve ser administrado a pacientes que
tenham previamente apresentado hipersensibilidade ao paracetamol, à codeína ou aos excipientes da
formulação. Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em
crianças que foram submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27
estudos clínicos randomizados, controlados por placebo, de dose única ou doses múltiplas, para o
tratamento da dor secundária à cirurgia dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide. A tabela a seguir
inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a incidência foi maior do
que o placebo e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência de < 1%.
Página 04
Analgesicos 15
TRAMADOL
cloridrato de tramadol “Medicamento
genérico Lei nº 9.787, de 1999”
APRESENTAÇÕES: cloridrato de tramadol
cápsulas de 50 mg em embalagem contendo
10 cápsulas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL USO ADULTO
ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO Cada cápsula de cloridrato de
tramadol contém 50mg de cloridrato de
tramadol. Excipientes: celulose
microcristalina, amidoglicolato de sódio,
estearato de magnésio e dióxido de sílicio.
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? O cloridrato de tramadol cápsula é indicado para analgesia
(alívio da dor) de intensidade moderada a grave; independente do tempo que esta dor atinge o paciente, seja
a dor do tipo aguda, subaguda e crônica.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O cloridrato de tramadol é um agonista (substância que se liga a
uma porção celular – chamada receptor - simulando a ação de outra) que age nos receptores opioides do
sistema nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a dor. O início de ação do cloridrato de tramadol
ocorre cerca de 1 hora após sua administração.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Leia também as respostas 4 e 8 O cloridrato de
tramadol não deve ser utilizado se você: (1) tem hipersensibilidade (alergia) a tramadol ou a qualquer
componente do produto; (2) faz atualmente – ou, fez nos últimos 14 dias – tratamento com medicamentos
inibidores da MAO (tipo de antidepressivo que inibe uma enzima que metaboliza – “destrói” – o
neurotransmissor serotonina, substância produzida pelo corpo que transmite a sensação de bem estar); (3)
tem epilepsia (crises convulsivas) não controlada com tratamento; (4) está se tratando de abstinência
(conjunto de reações do corpo que acontecem por falta de uma determinada substância a que ele está
acostumado) a narcóticos (substâncias entorpecentes); (5) está sendo tratado de intoxicação aguda (reação
por consumo de quantidades excessivas) de álcool, hipnóticos (medicamentos que induzem o sono), opioides
(medicamentos derivados do ópio) e outros psicotrópicos (substâncias que agem no sistema nervoso e seu
comportamento). Não consuma bebidas alcoólicas junto com cloridrato de tramadol.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? O cloridrato de tramadol cápsulas deve ser engolido inteiro
com quantidade adequada de líquido para deglutição; com ou sem alimentos. A melhor eficácia analgésica
(redução e/ou cessação da dor) é atingida quando a dose de cloridrato de tramadol é individualizada
(processo em que a dose é ajustada à intensidade da dor, à sensibilidade do paciente ao estímulo doloroso e
ao efeito da medicação). O esquema recomendado é apenas uma sugestão. Sempre se deve usar a menor
dose eficaz para produzir analgesia. O tratamento com cloridrato de tramadol deve ser feito apenas pelo
período de tempo necessário. Para adultos e jovens com idade igual ou superior a 16 anos a dose de
cloridrato de tramadol pode ser de 50 a 400mg/dia. Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 – 8
horas. Informe ao seu médico se você achar que o efeito de cloridrato de tramadol está muito forte ou muito
fraco. Normalmente não se deve usar doses maiores que 400 mg/dia (8 cápsulas de cloridrato de tramadol
50mg). Para certas dores – por exemplo, pós-operatórios e dor devido a tumores – doses maiores podem ser
necessárias. Em pacientes com insuficiência (redução importante da função) dos rins e do fígado a eliminação
de cloridrato de tramadol pode ser mais lenta; nesse caso o médico pode avaliar o espaçamento entre as
doses. Isso também pode ser necessário em idosos. Se as doses recomendadas são consideravelmente
excedidas e outras substâncias depressoras do sistema nervoso central são administradas
concomitantemente, pode ocorrer depressão respiratória. Siga a orientação do seu médico, respeitando
sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento
do seu médico. O cloridrato de tramadol cápsulas não podem ser partidos ou mastigados.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA
QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
Em princípio, no caso de intoxicação com tramadol, são
esperados sintomas similares ao dos outros analgésicos
de ação central (opioides). Estes incluem em particular
miose (contração da pupila dos olhos), vômito, colapso
cardiovascular, distúrbios de consciência podendo levar
ao coma, convulsões e depressão respiratória até parada
respiratória
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Leia também as respostas 3 e 4 As
reações adversas mais comumente relatadas são: náusea e tontura, ambas ocorrendo em mais de 10%
dos pacientes. Comum: dor de cabeça, sonolência, vômito, constipação (prisão de ventre), boca seca,
transpiração, fadiga (cansaço). Incomum: regulação cardiovascular (palpitação, taquicardia, hipotensão
postural ou colapso cardiovascular), ânsia de vômito, irritação gastrintestinal (uma sensação de pressão
no estômago ou de distensão abdominal (sensação de estômago cheio), diarreia, reações dérmicas (por
ex.: prurido (coceira), rash (erupções na pele), urticária. Raro: bradicardia (diminuição da frequência
cardíaca), hipertensão (aumento da pressão sanguínea), alterações no apetite, parestesia (sensação de
formigamento), tremores, depressão respiratória, convulsão epileptiforme, contrações musculares
involuntárias, coordenação anormal, desmaio, alucinações, confusão, distúrbios do sono, ansiedade,
pesadelos, alteração do humor, aumento e/ou redução da atividade (hipo ou hiperatividade),
alterações na capacidade cognitiva (de perceber e compreender) e sensorial (dos sentidos),
dependência do medicamento, visão turva, dispneia (dificuldades para respirar), fraqueza motora,
distúrbios de micção (dificuldade na passagem da urina, disúria (dificuldade ou dor ao urinar) e retenção
urinária, reações alérgicas (por ex.: dispneia, broncoespasmo – redução do calibre dos brônquios, ronco,
edema angioneurótico – inchaço na pele e das mucosas), anafilaxia (reação alérgica grave), sintomas de
reação de retirada (abstinência) do medicamento (agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, hipercinesia
(aumento dos movimentos), sintomas gastrintestinais. Não conhecido: distúrbio da fala, midríase
(dilatação da pupila). Outros sintomas que foram relatados raramente após a descontinuação do
tramadol incluem: ataque de pânico, ansiedade grave, alucinação, parestesia, zumbido e sintomas
incomuns do SNC (por ex.: confusão, alucinação (ilusão), personalização, desrealização, paranoia), rubor
e fogacho (sensação de calor).
Laxantes 16
Laxante, purgante ou
LAXANTES purgativo é uma
substância que provoca
contrações intestinais, que
levam o indivíduo a
defecar. Estes fármacos
podem ser classificados,
com base no seu
mecanismo de ação, como
irritantes ou estimulantes,
agentes formadores de
massa ou bojantes e
amolecedores do bolo
fecal.
Zoom Estúdio de Imagem
46
COMPLEXO SENNA ALMEIDA PRADO 46 PICOSSULFATO DE SÓDIO + CASSIA SENNA 1DH +
POLYGONUM PUNCTATUM 1CH + COLLINSONIA CANADENSIS 1 CH Formas Farmacêuticas e
Apresentações: Comprimidos - Frasco com 60 comprimidos USO ADULTO USO ORAL /
INTERNO Cada comprimido contém: Picossulfato de sódio 0,005 g Cássia senna 1DH 0,020 g
Polygonum punctatum 1CH 0,015 g Collinsonia canadensis 1CH 0,015 g Excipiente qsp 1
comprimido (Lactose, celulose microcristalina e estearato de magnésio)
Ação esperada do medicamento: Laxativo de contato, indicado como auxiliar no tratamento da prisão de ventre.
Cuidados de armazenamento: Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e
umidade. Prazo de validade: Observada a correta forma de armazenagem, a validade é de 24 meses, a partir da
data de fabricação. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à sua saúde.
Após aberto, deve ser permanecer na embalagem original. Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência
de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Cuidados
de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Pode ocorrer desconforto
gastrointestinal e diarréia em altas dosagens.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS." Ingestão concomitante com
outras substâncias: Não há referências. Contra-indicações e Precauções: “Informe seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento” Não deve ser utilizado por pacientes
com doenças inflamatórias do trato gastrointestinal. Não utilizar o produto por períodos prolongados sem o
conhecimento do médico. Não utilizar o produto durante a gravidez sem orientação médica. Mulheres que estejam
amamentando não devem utilizar o produto. "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO,
PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE." INFORMAÇÃO TÉCNICA: Características químicas e farmacológicas do
medicamento: Picossulfato de sódio: É um laxativo de contato que pertence ao grupo triarilmetano. Após
metabolização bacteriana, estimula a mucosa local promovendo aumento de peristaltismo do cólon, determinando
o esvaziamento do intestino. Cássia senna: Promove excitação motora das fibras musculares lisas do intestino
grosso. O princípio ativo é a emodina que é um catártico de ação relativamente suave. As emodinas são excretadas
na luz do intestino grosso, onde produzem uma ação irritante direta e também ativam o plexo de querbach. A
peristalse propulsiva é muito estimulada no cólon. Polygonum punctatum: Auxilia no tratamento de hemorróidas,
especialmente quando há hemorragia e em hemorróidas pruriginosa. Collinsonia canadensis: Auxiliar no tratamento
de constipação, acompanhada de grande flatulência, cólicas abdominais e hemorróidas. Indicações: Laxativo de
contato, indicado como auxiliar no tratamento da prisão de ventre. Contra-Indicações: Não deve ser utilizado por
pacientes com obstrução intestinal, quadros abdominais cirúrgicos agudos, apendicite, doenças inflamatórias
agudas do intestino e desidratação. Não utilizar o produto durante a gravidez e amamentação sem orientação
médica. Pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Precauções e
Advertências: - Respeitar sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. - Como todo laxante, este
produto não deve ser tomado sem interrupção por períodos prolongados. - Se houver necessidade diária de
laxantes, a causa de constipação deve ser investigada. Interações Medicamentosas: O uso concomitante de
diuréticos ou adrenocorticosteróides pode aumentar o risco de desequilíbrio eletrolítico se forem usadas doses
excessivas do produto. O desequilíbrio eletrolítico pode levar ao aumento da sensibilidade aos glicosídeos
cardíacos.
Reações adversas/colaterais e alterações de exames laboratoriais: Reações Adversas: - Casos raros de
desconforto abdominal e diarréia foram relatados. - Altas doses e a administração crônica podem causar perdas de
eletrólitos, principalmente de potássio. Interferência em exames laboratoriais: Não há referências. Posologia: USO
INTERNO - USO ORAL Adultos: 1 ou 2 comprimidos à noite, ao deitar.Superdosagem: No caso de administração de
altas doses do produto, podem ocorrer diarréia, espasmos, cólicas abdominais e uma significante perda de
potássio. No caso de superdosagem acidental, procure orientação médica. Tratamento da superdosagem: Se
ocorrer superdosagem acidental, após a ingestão, a absorção pode ser minimizada ou prevenida por meio de
lavagem gástrica dependendo do caso de indução de vômito. Pode ser necessária a reposição de líquidos e de
eletrólitos. Pode ser de grande utilidade a administração de antiespasmódicos. Pacientes idosos: Não há
referências sobre qualquer influência do fármaco em relação a idade, a não ser as contra-indicações já referidas
anteriormente.
Laxantes 19
LACTULOSE
Normolax® lactulose I)
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO: NORMOLAX® (lactulose) Xarope 667
mg/mL sabor ameixa: frasco com 100, 120, 150, 200, 250 e 480 mL. Xarope 667 mg/mL sabor
salada de frutas: frasco com 100, 120, 150, 200, 250 e 480 mL.
USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO Cada mL de NORMOLAX® Xarope sabor ameixa contém: lactulose*
...............................................................................................667 mg excipientes** q.s.p
....................................................................................1 mL *cada mL contém 1340,00 mg de lactulose a 49,776%
m/m, que corresponde a 667 mg de lactulose por mL. **aroma de ameixa. Cada mL de
NORMOLAX® Xarope sabor salada de frutas contém:
lactulose*................................................................................................667 mg excipientes**
q.s.p.....................................................................................1 mL *cada mL contém 1340,00 mg de lactulose a
49,776% p/p, que corresponde a 667 mg de lactulose por mL. **aroma de salada de frutas.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
NORMOLAX® está indicado para tratar os sintomas da constipação intestinal (prisão de ventre)
e para a prevenção e o tratamento de encefalopatia hepática, incluindo as etapas de pré-coma
e coma hepático.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? A ação esperada da NORMOLAX® é a de
restabelecer a função regular do intestino, pois intensifica o acúmulo de água no bolo fecal. Os
primeiros efeitos serão obtidos após a sua utilização por alguns dias seguidos (até quatro dias),
especialmente em quem está substituindo um laxante pelo NORMOLAX®. Seu efeito pode ser
desejável também em pessoas com mau 08 funcionamento do fígado, numa condição
específica chamada “encefalopatia
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? NORMOLAX® é contraindicado em: ·
Pessoas alérgicas ou sensíveis a qualquer um dos componentes da fórmula; · Casos de
intolerância a açúcares como lactose, galactose e frutose; · Casos de gastrite, úlceras pépticas,
apendicite, sangramento ou obstrução intestinal, diverticulite etc.; · Preparo intestinal de
pessoas que serão submetidas a exames proctológicos (colonoscopia, retosigmoidoscopia)
com o uso de eletrocautério.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? NORMOLAX® pode ser administrado
preferencialmente em uma única tomada pela manhã ou à noite, sozinho ou com alimentos, ou
ainda misturado a suco de fruta, leite, iogurte, água ou qualquer líquido, ou conforme
orientação médica.
Laxantes 20
LACTOPURGA
LACTO PURGA® (bisacodil)
Cosmed Indústria de
Cosméticos e Medicamentos
S.A. Comprimido Revestido
5mg
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LACTO PURGA® bisacodil APRESENTAÇÕES Comprimido Revestido.
Embalagem contendo 25 blisters com 6 comprimidos revestidos. Embalagem contendo 16 comprimidos
revestidos. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
bisacodil....................................................................................................................................................5mg excipiente q.s.p.
.......................................................................................................1 comprimido revestido (lactose monoidratada, celulose
microcristalina, estearato de magnésio, talco, dióxido de titânio, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato
de metila, citrato de trietila, macrogol e corante óxido de ferro amarelo).
1. INDICAÇÕES LACTO PURGA® é indicado para o tratamento da constipação intestinal e para preparo em
procedimentos diagnósticos, pré e pós-operatório e em condições que exigem facilitação da evacuação
intestinal. 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA Em estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e
multicêntrico para avaliar eficácia e segurança de bisacodil em portadores de constipação idiopática, 55
pacientes divididos em dois grupos foram submetidos a tratamento de 3 dias com bisacodil 10 mg ou
placebo. A frequência de evacuações foi maior e estatisticamente significante no grupo tratado com bisacodil
em relação ao grupo tratado com placebo (p=0,0061); e a avaliação de melhora da consistência das fezes foi
igualmente superior no grupo bisacodil versus o grupo placebo (p<0,0001).
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
O bisacodil é um laxante de ação local derivado do grupo difenilmetano. Como laxante de contato que
também apresenta efeitos hidragogo e antirreabsortivo, o bisacodil estimula o peristaltismo do cólon após
hidrólise na mucosa do intestino grosso e promove acúmulo de água, e consequentemente de eletrólitos
no lúmen colônico. O resultado é a estimulação da defecação, redução do tempo de trânsito intestinal e
amolecimento das fezes.
Como laxante que atua no cólon, o bisacodil estimula o processo natural de evacuação na região inferior
do trato gastrointestinal. Portanto, bisacodil mostra-se ineficaz na alteração da digestão ou da absorção de
calorias ou nutrientes essenciais no intestino delgado.
Farmacocinética
Após a administração oral ou retal, bisacodil é rapidamente hidrolisado para formar o princípio ativo bis-
(p-hidroxifenil)-piridil-2-metano (BHPM), principalmente por esterases da mucosa intestinal.
A administração do comprimido revestido com revestimento entérico resultou em um nível plasmático
máximo de concentração de BHPM entre 4-10 horas após a administração, enquanto o efeito laxativo
ocorreu entre 6-12 horas após a administração. O efeito laxativo do bisacodil não se correlaciona com os
níveis plasmáticos de BHPM. Em vez disto, o BHPM atua localmente na região mais distal do intestino, e
não há a relação entre o efeito laxativo e os níveis plasmáticos da porção ativa. Por esse motivo, bisacodil
comprimido revestido é formulado para ser resistente aos sucos gástrico e do intestino delgado, resultando
Laxantes 21
QUAL A IMPORTANCIA
NO MANUSEIO DE
MEDICAÇOES
NA ENFERMAGEM
conclusao
USO CORRETO DE
MEDICAMENTOS
O uso de medicamento é
imprescindível para a eficácia de
alguns tratamentos médicos, uma
vez que eles são usados para TIPOS DE
diagnosticar, prevenir, curar
doenças e aliviar sintomas.
MEDICAMENTOS
No Brasil, por determinação de lei,
existem três classes de
medicamentos, referência, genéricos
CONHECIMENTO DOS e similares.
MEDICAMENTOS
Os medicamentos são substâncias O TECNICO DE
ou preparações que se utilizam
como remédio, elaborados em
ENFERMAGEM E A
farmácias ou indústrias MEDICAÇAO
farmacêuticas e atendendo
especificações técnicas e legais.
Após a administração do
Medicamentos são produtos com a
medicamento, o profissional de
finalidade de diagnosticar, prevenir,
enfermagem deve monitorar o
curar doenças ou então aliviar os
paciente e constatar se o mesmo
seus sintomas.
está tendo a resposta certa.
Nesse aspecto, o profissional
deve conhecer a ação do fármaco
e saber distingui-la dos eventos
adversos.