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Cabos Al Nus CA e CAA - Mar2018

Este documento estabelece as especificações técnicas para cabos de alumínio nus tipo CA e CAA utilizados nas redes de distribuição de energia da Companhia Paranaense de Energia (COPEL) no Paraná. O documento define os requisitos para os materiais, ensaios, inspeção e fornecimento dos cabos de acordo com normas técnicas brasileiras.

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Pauta Pereira
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Cabos Al Nus CA e CAA - Mar2018

Este documento estabelece as especificações técnicas para cabos de alumínio nus tipo CA e CAA utilizados nas redes de distribuição de energia da Companhia Paranaense de Energia (COPEL) no Paraná. O documento define os requisitos para os materiais, ensaios, inspeção e fornecimento dos cabos de acordo com normas técnicas brasileiras.

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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO

CABOS DE ALUMÍNIO NU
TIPOS CA e CAA

NTC 810008
MARÇO/2018

ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO PLANEJAMENTO E ESPANSÃO DA DIS - SRD

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE EXPANSÃO DA DIS – DPLD

DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD


NTC 810008

CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material
em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da
Companhia Paranaense de Energia - COPEL.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas
Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos
resultados de desempenho destes materiais da COPEL.

Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a
tecnologia mais avançada no Setor Elétrico.

Em caso de divergência esta Norma prevalecerá sobre as outras de mesma finalidade editadas
anteriormente.

Esta Norma encontra-se na INTERNET:

www.copel.com

Acesso Rápido
Normas Técnicas
Materiais Padrão para Redes de Distribuição

FERNANDO ANTONIO GRUPPELLI JR.

SRD – Superintendência de Regulação Planejamento e Expansão da DIS

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NTC 810008

CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

ÍNDICE

1 OBJETIVO ................................................................................................................................................................ 4

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................................................................. 4

3 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................................ 4

4 CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................ 5


4.1 Condições de serviço ..................................................................................................................................... 5
4.2 Embalagem ........................................................................................................................................................ 5
4.3 Demais condições ........................................................................................................................................... 6

5 REQUISITOS ............................................................................................................................................................ 6
5.1 Material dos fios formadores de alumínio ................................................................................................. 6
5.2 Material dos fios formadores de aço .......................................................................................................... 7
5.3 Designação do cabo ........................................................................................................................................ 8
5.4 Encordoamento ................................................................................................................................................ 8
5.5 Resistência elétrica em corrente contínua ................................................................................................ 8
5.6 Massa nominal .................................................................................................................................................. 8
5.7 Seção transversal ............................................................................................................................................ 9
5.8 Resistência mecânica calculada (RMC) do cabo completo. ................................................................. 9

6 ENSAIOS ................................................................................................................................................................... 9
6.1 Relação dos ensaios ....................................................................................................................................... 9
6.2 Classificação dos ensaios ........................................................................................................................... 10
6.3 Execução dos ensaios .................................................................................................................................. 11

7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................................................................ 13


7.1 Generalidades ................................................................................................................................................. 13
7.2 Formação da amostra ................................................................................................................................... 13
7.3 Aceitação e rejeição ...................................................................................................................................... 14
7.4 Fornecimento .................................................................................................................................................. 14

ANEXO A – TABELAS .................................................................................................................................................. 16

ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL ........................................................ 21

ANEXO C – CURVAS TEMPO X CORRENTE ......................................................................................................... 22

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NTC 810008

CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

1 OBJETIVO

Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de cabos nus de alumínio - tipo CA e
CAA - destinados às Redes de Distribuição da COPEL.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e
acondicionamento dos cabos CA a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, nas revisões
indicadas ou mais recentes, bem como as normas nelas citadas.

ABNT NBR 5118:2007 - Fios de alumínio 1350 nus de seção circular para fins elétricos
ABNT NBR 5426:1989 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
ABNT NBR 5456:2010 - Eletricidade geral - Terminologia
ABNT NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia
ABNT NBR 6756:2007 - Fios de aço zincado para alma de cabos de alumínio e alumínio liga - Especificação
ABNT NBR 7270:2010 - Cabos de alumínio com alma de aço - Especificação.
ABNT NBR 7271:2009 - Cabos de alumínio nus para linhas aéreas – Especificação
ABNT NBR 7272:2014 - Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica dimensional – Método de Ensaio
ABNT NBR 7302:2017 - Condutores elétricos alumínio - Tensão-deformação em condutores de alumínio –
Método de ensaio
ABNT NBR 7310:2011 - Armazenamento, transporte e utilização de bobinas com fios, cabos elétricos ou cordoalhas
de aço
ABNT NBR 7397:2016 - Produtos de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Determinação da massa
por unidade de área - Método de ensaio.
ABNT NBR 11.137:2017 - Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões e
estruturas
ABNT NBR 15.443:2006 - Fios, cabos e condutores elétricos – Verificação dimensional e de massa

COPEL - NTC 810100 a NTC 819999 - Materiais de Distribuição – Padrão


COPEL - NTC 856000 a NTC 856999 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA

As siglas acima referem-se a:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada
NTC - Norma Técnica COPEL

NOTA: Os últimos dígitos separados por dois pontos do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma.

No caso das NTCs a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de revisão.

As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas desde que, concomitantemente:

a) assegurem qualidade igual ou superior;


b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c) sejam anexadas à proposta;
d) sejam aceitas pela COPEL.

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados estão definidos nas NBR's 5456 e 5471 e nas demais normas mencionadas no item 2
desta NTC.

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NTC 810008

CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Condições de serviço

Os cabos abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1.000 metros, em clima
tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, média diária não superior a 35°C, umidade relativa do ar de até

100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e
à poeira, instalados de acordo com as normas de montagem de redes de distribuição aérea, citadas no item 2 desta
NTC.

O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a
tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do cabo nas condições objeto deste item.

Os cabos aqui especificados são aplicáveis a sistemas elétricos de frequência nominal 60Hz, com as características
dadas na Tabela 1 do Anexo A e configurações dadas na Figura 1 do Anexo B.

4.2 Embalagem

4.2.1 Generalidades

Para efeito desta norma, entende-se por embalagem tanto a embalagem propriamente dita, como a preparação para
embarque e o acondicionamento dos cabos. O acondicionamento dos cabos deve ser efetuado de modo a garantir
transporte seguro em quaisquer condições que possam ser encontradas. Os cabos devem ser adequadamente
embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade,
choques, manuseio inadequado, etc.

A embalagem é considerada satisfatória se os cabos forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. A
embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões
sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As
embalagens não serão devolvidas ao fornecedor.

Para efeito desta norma, entende-se por bobina ao conjunto formado pelo Cabo CA ou CAA acondicionado no
respectivo carretel.

4.2.2 Acondicionamento

Os carretéis destinados ao acondicionamento dos cabos devem ser de madeira resistente e isenta de defeitos,
previamente aprovados pela COPEL e tais que:

a) permitam o enrolamento do cabo em um ou, no máximo, dois lances, sem que haja perda de espaço útil;
b) tenham massa bruta total individual máxima de 4000kg, com as características descritas na NBR 7309;
c) apresentem externamente pintura ou tratamento adequado, que não ataque o cabo;
d) apresentem-se internamente sem pintura e demais características conforme NBR 11137;
e) a madeira e os processos preservativos utilizados na confecção dos carretéis devem ser conforme NBR 6236.

As pontas do cabo devem ser firmemente amarradas. O cabo deve ser enrolado uniformemente no carretel, não sendo
permitida remontagem.

Para cobertura do carretel devem ser usadas ripas de espessura mínima de 25mm, pregadas firmemente na periferia
das abas, de modo a fechar completamente o carretel. Como arremate, devem ser pregadas em cada uma das ripas
de cobertura, na altura das abas, duas fitas de aço resistentes à corrosão, de largura mínima de 2,5cm e espessura
mínima de 0,5mm. As extremidades destas fitas, nos pontos de encontro devem ser superpostas em um comprimento
de pelo menos 20cm.

4.2.3 Marcação

As bobinas devem apresentar marcação externa indelével e facilmente legível, através de pintura, em ambas as faces,
com o seguinte conteúdo mínimo:

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CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

- nome do fabricante, CNPJ e país de origem;


- o nome “COPEL”;
- número e item do contrato de compra;
- item ______;
- número de série da bobina;
- código de material da COPEL;
- tipo do cabo (CA ou CAA), código internacional e seção nominal do cabo, expresso em milímetros quadrados
(mm²);
- ABNT NBR 7270 (caso cabo CAA) ou ABNT NBR 7271 (caso cabo CA);
- número de lances e respectivos comprimentos, expressos em metros (m);
- massa líquida (kg);
- massa bruta (kg);
- número do romaneio (relação de material para embarque feita pelo fornecedor);
- identificação para fins de rastreabilidade;
- seta indicativa e a frase "DESENROLE NESTE SENTIDO".

Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão
indicadas no contrato de compra ou nas instruções de embarque. A COPEL pode, a seu critério, aprovar a marcação
no carretel através de plaqueta metálica.

4.2.4 Embarque

Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos. Todo o material
deve ser despachado de acordo com o cronograma de fornecimento.

4.3 Demais condições

Os carretéis de madeira devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11137.

5 REQUISITOS

5.1 Material dos fios formadores de alumínio

5.1.1 Condições gerais

Os cabos de alumínio nus devem ser constituídos por fios de alumínio 1350, têmpera H19, conforme ABNT NBR 5118.

5.1.2 Fios formadores de alumínio antes do encordoamento

Os fios de alumínio componentes dos cabos CA e CAA, antes do encordoamento, devem atender aos requisitos
dimensionais, mecânicos e elétricos especificados na ABNT NBR 5118.

O diâmetro dos fios deve ser verificado conforme item 8.1 das normas ABNT NBR 7271 e 7270.

5.1.3 Fios formadores de alumínio após o encordoamento

Após o encordoamento, devem apresentar limites de resistência à tração no mínimo iguais a 95% dos valores
especificados antes do encordoamento e conservar as características de ductilidade. Não são requeridas
características de alongamento após o encordoamento. Os ensaios devem ser realizados conforme item 8.2 das
normas ABNT NBR 7270 e da NBR 7271.

Devem apresentar ainda valor mínimo de condutividade de 61% IACS a 20ºC. Os ensaios devem ser realizados
conforme item 8.3 das normas ABNT NBR 7270 e da NBR 7271.

5.1.4 Acabamento

O cabo não deve apresentar fissuras, rebarbas, estrias, inclusões, falhas de encordoamento ou outros defeitos que
comprometam o desempenho do produto.

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CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

5.1.5 Emendas

No caso de cabos sem alma com 7 fios (uma coroa), não são permitidas emendas nos fios componentes.

Para os cabos com 19 fios (duas coroas) somente são permitidas emendas nos fios componentes devido a
ocorrências acidentais, durante o processo de encordoamento, devendo conservar a forma geométrica do fio original.

As emendas nos fios de alumínio, feitas durante o processo de encordoamento, devem estar separada por mais de
15m de qualquer outra emenda. O número máximo de emendas permitidas por lance de cabo deve estar conforme
critério a seguir:

- cabo CA com uma coroa (7 fios): não são permitidas emendas;


- cabo CA com duas coroas (19 fios): permitido no máximo de 3 emendas;
- cabo CAA com uma coroa (6+1 fios): permitido no máximo de 2 emendas;
- cabo CAA com uma coroa (18+1 fios): permitido no máximo de 3 emendas.

Durante o encordoamento não devem ser feitas emendas nos fios de alumínio com o objetivo de aproveitar espulas
(carretéis) contendo sobras de fio.

As emendas devem ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo. Nos fios com emendas feitas por solda
elétrica de topo, deve ser efetuado tratamento térmico de recozimento até uma distância mínima de 250mm de cada
lado da emenda, devendo neste caso apresentar tensão de ruptura superior a 75Mpa. Para as emendas feitas por
pressão a frio, devem apresentar tensão de ruptura superior a 130MPa, não sendo exigido, porém, neste caso, nenhum
requisito quanto à ductilidade.

5.2 Material dos fios formadores de aço

5.2.1 Condições gerais

O fio de aço zincado deve atender aos requisitos dimensionais, mecânicos e elétricos especificados na norma
ABNT NBR 6756.

5.2.2 Fio de aço zincado após o encordoamento

Após o encordoamento, o fio de aço zincado deve apresentar limite de resistência à tração e tensão a 1% de
alongamento no mínimo iguais a 95% do valor especificado antes do encordoamento. O alongamento na ruptura em
250mm pode apresentar uma queda de até 0,5 em valor numérico, do valor especificado antes do encordoamento. As
características de ductilidade devem ser mantidas.

Deve ainda manter as características de massa e aderência da camada de zinco, exigidas antes do encordoamento.

Os ensaios devem ser realizados conforme itens 8.4 e 8.5 da norma ABNT NBR 7270.

5.2.3 Zincagem

Os fios de aço devem ser zincados por processo que assegure o cumprimento dos requisitos da NBR 6756. A massa da
camada de zinco deve ser da classe "1".

5.2.4 Acabamento

O fio de aço zincado deve apresentar superfície lisa compatível com a sua aplicação e camada de zinco contínua e de
espessura uniforme, tolerando-se aquelas irregularidades inerentes ao processo de zincagem empregado, bem como o
aparecimento de manchas esbranquiçadas superficiais de óxido de zinco (corrosão branca), desde que as regiões
afetadas continuem atendendo os requisitos de massa mínima da camada de zinco da Tabela 8 desta NTC.

5.2.5 Emendas

Não são permitidas emendas nos fios de aço zincado.

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Tipo CA e CAA

5.2.6 Demais condições

Devem atender a NBR 6756.

5.3 Designação do cabo

A seção nominal, a formação e as demais características dos cabos devem estar de acordo com as Tabelas 11 e 12 do
anexo A.

OBS.: 1) Os fios devem ser designados por seu diâmetro nominal, em milímetros, com duas casas decimais;
para os fios de aço zincado, acrescentar a classe de zincagem.

Os cabos devem ser designados pelo código internacional.

5.4 Encordoamento

A relação de encordoamento nas diferentes coroas deve estar dentro dos limites dados nas Tabelas 2 e 3 do Anexo A.

Em todas as construções, as coroas sucessivas devem ter sentidos de encordoamento opostos, sendo o da coroa
externa para a direita (sentido horário).

Nos cabos de coroas múltiplas, a relação de encordoamento de qualquer coroa não deve ser maior que a relação de
encordoamento da coroa imediatamente abaixo.

O ensaio deve ser realizado conforme itens 8.4 e 8.6 das normas ABNT NBR 7271 e 7270, respectivamente.

5.5 Resistência elétrica em corrente contínua

A resistência elétrica por unidade de comprimento de um cabo encordoado é determinada em função do passo de
encordoamento. Esta resistência elétrica deve ser determinada conforme abaixo, cujos valores estão reproduzidos nas
Tabelas 11 e 12 desta NTC.

Os valores devem ser corrigidos em função do encordoamento, conforme Tabelas 4 e 5 do Anexo A.

ρ x 1000 x k
Rcc = --------------------
Sf x N

Onde:

Rcc é a resistência elétrica máxima a 20°C em corrente contínua, expressa em Ω/km;


ρ é a resistividade elétrica do fio de alumínio a 20°C, equivalente a 0,028264 Ω.mm²/m;
Sf é a seção transversal do fio de alumínio, expressa em mm², obtida através do diâmetro nominal do fio;
N é o número de fios de alumínio do cabo;
K é a constante de acréscimo da resistência elétrica devido ao encordoamento, conforme Tabelas 4 e 5 do
Anexo A.

OBS.: 2) No cálculo da resistência elétrica do cabo CAA completo, a alma de aço não deve ser considerada.
3) A resistência elétrica máxima em C.C. a 20ºC por unidade de comprimento de um cabo encordoado não
deve exceder os valores prescritos nas tabelas 11 e 12 do anexo A.

5.6 Massa nominal

5.6.1 Cabo CA

A massa nominal de qualquer comprimento de cabo, reproduzida na Tabela 11 do anexo A, é resultante da soma das
parcelas correspondentes aos fios de alumínio, calculada conforme ABNT NBR 5118, multiplicando-se pela constante
de encordoamento correspondente ao número de fios do cabo, conforme Tabela 6 do Anexo A.

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CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

5.6.2 Cabo CAA

A massa nominal de qualquer comprimento de cabo, reproduzida na Tabela 12 do anexo A, é resultante da soma das
parcelas correspondentes aos fios de aço e de alumínio, calculada conforme ABNT NBR 5118 e ABNT NBR 6756,
multiplicando-se pela constante de encordoamento correspondente ao número de fios do cabo, conforme Tabela 7 do
Anexo A.

5.7 Seção transversal

A seção transversal efetiva do condutor de alumínio não deve apresentar variação superior a ± 2% em relação à seção
nominal, conforme tabelas 11 e 12 do Anexo A.

A determinação da seção transversal efetiva deve ser conforme itens 8.5 da NBR 7271 e 8.7 da NBR 7270.

5.8 Resistência mecânica calculada (RMC) do cabo completo.

Os respectivos valores estão reproduzidos nas Tabelas 11 (cabo CA) e 12 (cabo CAA) do Anexo A.

5.8.1 Cabo CA

Deve ser determinada como um percentual indicado na Tabela 9 do Anexo A, da soma das cargas de ruptura dos fios
de alumínio, calculadas a partir de seus diâmetros nominais, e do limite de resistência à tração (média mínima),
conforme ABNT NBR 5118, cujos valores estão reproduzidos na Tabela 11 do Anexo A.

O ensaio de ruptura do cabo completo deve ser realizado e avaliado de acordo com o item 8.6 da ABNT NBR 7271,
com procedimento conforme ABNT NBR 7272.

5.8.2 Cabo CAA

A resistência mecânica calculada do cabo completo deve ser tomada como a soma das contribuições do alumínio e do
aço, como segue:

a) a contribuição de resistência mecânica oferecida pelos fios de alumínio deve ser tomada como um percentual
indicado na tabela 10, da soma das cargas de ruptura dos fios de alumínio, calculadas a partir de seus
diâmetros nominais, e do limite de resistência à tração (média mínima), conforme ABNT NBR 5118.
b) a contribuição de resistência mecânica oferecida pelos fios de aço deve ser tomada como um percentual
indicado na Tabela 10 do Anexo A, da soma das cargas a 1% de alongamento dos fios de aço, calculadas a
partir de seus diâmetros nominais e das tensões mínimas a 1% de alongamento sob carga, conforme
ABNT NBR 6756.

O ensaio de ruptura do cabo completo deve ser realizado e avaliado de acordo com o item 8.8 da ABNT NBR 7270,
com procedimento conforme ABNT NBR 7272.

6 ENSAIOS

6.1 Relação dos ensaios

Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios a seguir
relacionados.

6.1.1 Fios formadores de alumínio:

a1) inspeção geral;


a2) verificação do diâmetro do fio;
a3) ensaio de resistência à tração;
a4) ensaio de alongamento à ruptura (aplicável somente antes do encordoamento);
a5) ensaio de enrolamento (ductilidade);
a6) ensaio de condutividade elétrica;
a7) verificação da composição química do alumínio.

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CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

6.1.2 Fios formadores de aço zincado (para cabo CAA):

b1) inspeção geral;


b2) verificação do diâmetro do fio;
b3) ensaio de resistência à tração;
b4) ensaio de tensão a 1% do alongamento;
b5) ensaio de alongamento na ruptura;
b6) ensaio de enrolamento (ductilidade);
b7) ensaio de aderência da camada de zinco;
b8) verificação da massa da camada de zinco;
b9) verificação das composições químicas do aço e do zinco.

6.1.3 Cabo completo CA e CAA:

c1) verificação geral (inclusive presença de emendas);


c2) verificação das características de encordoamento;
c3) verificação da seção transversal;
c4) ensaio de ruptura no cabo completo;
c5) ensaio de tensão-deformação.

Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar
necessários ao controle de qualidade do seu produto.

A realização de ensaios nos fios formadores antes do encordoamento fica a critério da COPEL e deve ser objeto de
acordo prévio entre esta e o fornecedor.

6.2 Classificação dos ensaios

Os ensaios previstos são classificados em:

- Ensaios de tipo (T);


- Ensaios de recebimento (R);
- Ensaios complementares de recebimento (CR).

6.2.1 Ensaios de tipo

Estão relacionados na Tabela 13 do Anexo A. Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o
satisfatório comportamento do projeto de cabo, para atender à aplicação prevista.

Para fins de homologação por Ficha Técnica, a Copel considera todos os ensaios relacionados nos itens 6.1.1 a 6.1.3
desta NTC como ensaios de tipo.

Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de relatórios de ensaios, realizados nas
instalações do fornecedor ou em órgãos tecnicamente capacitados, com acompanhamento da Copel quando solicitado,
devendo os relatórios de ensaio atender ao item 7.4.2.

Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3.

6.2.2 Ensaios de recebimento

São os ensaios relacionados na Tabela 13 do Anexo A, realizados nas instalações do fornecedor ou em órgão
tecnicamente capacitado, com acompanhamento da Copel quando solicitado, por ocasião do recebimento de cada lote.

Estes ensaios devem ser realizados conforme item 6.3.

6.2.3 Ensaios complementares de recebimento

São os ensaios relacionados na Tabela 13 do Anexo A, realizados nas instalações do fornecedor ou em órgão
tecnicamente capacitado, com acompanhamento da Copel quando solicitado, por ocasião do recebimento de cada lote.

A realização destes ensaios fica a critério da COPEL.

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CABOS DE ALUMÍNIO
Tipo CA e CAA

6.3 Execução dos ensaios

Os métodos de ensaio dos cabos e respectivos fios formadores devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo
com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2.

6.3.1 Fios formadores de alumínio após o encordoamento

a1) Inspeção geral

Devem ser verificados todos os requisitos do item 5.1 desta NTC.

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos do referido item.

a2) Verificação do diâmetro dos fios

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.1 das normas ABNT NBR 7271 e 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.1.2 desta NTC.

a3) Ensaio de resistência à tração

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.2 das normas ABNT NBR 7271 e 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.1.3 desta NTC.

a4) Ensaio de alongamento à ruptura (aplicável somente antes do encordoamento)

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.2 das normas ABNT NBR 7271 e 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.1.3 desta NTC.

a5) Ensaio de enrolamento (ductilidade)

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.2 das normas ABNT NBR 7271 e 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.1.3 desta NTC.

a6) Ensaio de condutividade elétrica

Os requisitos dos fios de alumínio, prescritos em 5.1.3 desta NTC, devem ser verificados conforme ABNT NBR 5118.

Os fios devem estar limpos e as variações de temperatura corrigidas conforme as Tabelas 7 e 8 das normas ABNT
NBR 7270 e 7271. A medição deve ser feita à temperatura ambiente não inferior a 5 ºC e nem superior a 40 ºC.

A condutividade em percentual IACS a 20 ºC deve ser calculada conforme a seguir:

C % = k / (Rt0 . m) , onde
C% é a condutividade porcentual IACS a 20 ºC
Rt0 é a resistência medida à temperatura t, expressa em graus Celsius (ºC)
m é a massa do fio, expressa em gramas por metro (g/m)
k é a constante referida à temperatura t, conforme Tabelas 7 e 8 das NBR 7270 e 7271.

Constitui falha o não atendimento do item 5.1.3 desta NTC.

a7) Verificação da composição química do alumínio

Deverá ser apresentado o certificado do fornecedor do fio / matéria prima comprovando a composição química do
mesmo.

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Tipo CA e CAA

6.3.2 Fios formadores de aço zincado (cabo CAA)

b1) Inspeção geral

Devem ser verificados todos os requisitos do item 5.2.1 desta NTC.

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos do referido item.

b2) Verificação do diâmetro dos fios

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.1 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.1 desta NTC.

b3) Ensaio de resistência à tração

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.4 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.2 desta NTC.

b4) Ensaio de tensão a 1% do alongamento

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.4 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.2 desta NTC.

b5) Ensaio de alongamento à ruptura

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.4 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.2 desta NTC.

b6) Ensaio de enrolamento (ductilidade)

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.4 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.2 desta NTC.

b7) Ensaio de aderência da camada de zinco

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.5 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.3 desta NTC.

b8) Verificação da massa da camada de zinco

O ensaio deve ser realizado conforme item 8.5 da norma ABNT NBR 7270.

Constitui falha o não atendimento do item 5.2.3 desta NTC.

b9) Verificação da composição química do aço e do zinco.

Deverão ser apresentados os certificados dos fornecedores do fio / matéria prima comprovando a composição química
dos mesmos.

6.3.3 Cabo completo CA e CAA

c1) Verificação geral

Devem ser verificados os requisitos do item 5.1 (cabos CA e CAA) e 5.2 (cabo CAA).

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Tipo CA e CAA

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos dos referidos itens.

c2) Verificação das características de encordoamento

As características de encordoamento, prescritas em 5.4 desta NTC, devem ser verificadas conforme a NBR 15.443.

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos do referido item.

c3) Verificação da seção transversal

Devem ser verificados os requisitos do item 5.7 desta NTC.

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos do referido item.

c4) Ensaio de ruptura do cabo completo

Devem ser verificados os requisitos do item 5.8 desta NTC.

Constitui falha o não atendimento de qualquer um dos requisitos do referido item.

c5) Ensaio de tensão-deformação

O ensaio de tensão-deformação deve ser executado conforme ABNT NBR 7302.

Constitui falha o não atendimento aos requisitos da referida norma.

7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Generalidades

A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os cabos CA e CAA abrangidos por esta NTC, quer no período
de fabricação, quer na época de embarque ou em qualquer momento que julgar necessário.

O fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos cabos CA e CAA por parte da
COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC.

Assim, deverá propiciar livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estiverem sendo fabricados os cabos CA
e CAA, bem como às respectivas embalagens, aos locais de estocagem etc., além de fornecer pessoal habilitado a
prestar informações e executar os ensaios, bem como todos os dispositivos, instrumentos etc, para realizá-los.

Nota: Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção devem ter sua calibração comprovada pela
apresentação dos respectivos relatórios de calibração dentro da validade (período máximo de 24 meses), emitidos por
empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração – RBC.

O fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, para fornecedor nacional e de
30 (trinta) dias para fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os cabos CA e CAA estarão prontos para inspeção.

O período para inspeção deve ser dimensionado pelo fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de
entrega estabelecidos no contrato de compra.

7.2 Formação da amostra

As amostras (bobinas) devem ser colhidas, pelo inspetor da Copel, nos lotes prontos para embarque. Considera-se um
lote, o conjunto de bobinas de cabos de mesma bitola.

7.2.1 Ensaios de recebimento

O tamanho da amostragem a ser retirada de cada lote completo deve estar de acordo com a Tabela 14 do Anexo A .

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De cada amostra (bobina) devem ser retirados corpos de prova de cabo, em número e comprimento adequados à
realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se sempre o primeiro metro de cabo.

Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da
mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha a amostra (bobina) será considerada defeituosa.

Para realização de ensaios nos fios formadores a quantidade de fios a ser retirada de cada corpo de prova de cabo
deve estar de acordo com a ABNT NBR 5118.

7.2.2 Ensaios complementares de recebimento

Para cada ensaio devem ser retirados 3 (três) corpos de prova, de comprimento suficiente para a realização do ensaio,
de quaisquer unidades (bobinas) do lote, a critério do inspetor da COPEL.

7.3 Aceitação e rejeição

7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaio de recebimento

O número total de amostras (bobinas) defeituosas deve ser levado à Tabela 14 do Anexo A, que definirá a aceitação ou
rejeição do lote.

Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a
NBR 5426.

7.3.2 Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios complementares de recebimento:

a) se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;


b) se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da
falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, desta vez em mais três
unidades do lote, não sendo permitida nenhuma falha ou contraprova;
c) se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

7.3.3 Considerações adicionais

A aceitação dos cabos CA e CAA pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de
inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os cabos em plena concordância com o
contrato de compra e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na
existência de cabos CA ou CAA inadequados ou defeituosos.

Por outro lado, a rejeição dos cabos CA ou CAA em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção durante os
ensaios, ou em virtude da discordância com o contrato de compra ou com esta NTC, não eximirá o fornecedor de sua
responsabilidade em fornecê-los na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável
a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a
COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os cabos CA e CAA em outra fonte, sendo
o fornecedor considerado como infrator do contrato de compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo
ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.

7.4 Fornecimento

7.4.1 Ficha Técnica

O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha
Técnica do mesmo pela área de normalização da Copel Distribuição.

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Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço:

www.copel.com
• Acesso rápido
• Normas Técnicas
- Materiais Padrão para Redes de Distribuição
- Ficha Técnica

7.4.1 Relatório de ensaios

Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita
compreensão e interpretação, conforme a seguir. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica,
acompanhados pela Copel ou não, a seu critério. Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente
capacitado, desde que atualizados.

Deve constar no mínimo:

- nome do ensaio;
- nome do fabricante;
- número e item do contrato (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fabricante;
- data e local dos ensaios;
- identificação e quantidade dos conectores submetidos a ensaio;
- descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados;
- valores obtidos no ensaio;
- sumário das características (garantidas versus medidas);
- atestado dos resultados, informando de forma clara se o conector ensaiado passou ou não no referido ensaio.

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ANEXO A – TABELAS

TABELA 1 – CARATERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL

TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 13,8 kV 34,5 kV

TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA (FASE-FASE) 13,8 kV 34,5 kV


ATERRAMENTO POR
MULTIATERRADO:
REATÂNCIA:

NEUTRO

TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL FASE-TERRA EM CASO DE FALTA 15 kV 27 kV

NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR (NBI) 110 kV 170 kV

POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTO-CIRCUITO DO SISTEMA 250 MVA 500 MVA


1 2 3
NOTA: As tensões e ligações da rede secundária são indicadas na Figura 1 do Anexo B.

TABELA 2 – RELAÇÕES DE ENCORDOAMENTO CABO CA

NÚMERO COROA DE 6 FIOS COROA DE 12 FIOS


DE FIOS MÍN MÁX MÍN MÁX
7 10 14 - -
19 10 16 10 14
1 2 3 4 5

TABELA 3 – RELAÇÕES DE ENCORDOAMENTO CABO CAA

FORMAÇÃO RELAÇÃO DE ENCORDOAMENTO


CABO CAA ALUMÍNIO
AÇO
ALUMINIO AÇO 1ª COROA 2ª COROA
6 1 12 - 14,5 - -
18 1 10 - 13 10 - 16 -
1 2 3 4 5

TABELA 4 – CONSTANTES DE ENCORDOAMENTO PARA OBTENÇÃO


DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA (K) – CABOS CA

ENCORDOAMENTO CONSTANTE DE
ENCORDOAMENTO -
SEÇÃO DO CABO RESISTÊNCIA ELÉTRICA
ABAIXO DE 1000mm 2 1,02
1 2

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TABELA 5 – CONSTANTES DE ENCORDOAMENTO PARA OBTENÇÃO


DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA (K) – CABOS CAA

ENCORDOAMENTO CONSTANTE
ENCORDOAMENTO -
NÚMERO DE FIOS RESISTÊNCIA ELÉTRICA

ALUMÍNIO AÇO ZINCADO ALUMÍNIO AÇO ZINCADO

6 1 1,015 1
18 1 1,02 1
1 2 3 4

TABELA 6 – CONSTANTES DE ENCORDOAMENTO PARA OBTENÇÃO


DA MASSA – CABO CA
ENCORDOAMENTO CONSTANTE DE
ENCORDOAMENTO -
SEÇÃO DO CABO RESISTÊNCIA ELÉTRICA
ABAIXO DE 1000mm 2 1,02
1 2

TABELA 7 – CONSTANTES DE ENCORDOAMENTO PARA OBTENÇÃO


DA MASSA – CABO CAA

ENCORDOAMENTO CONSTANTE
ENCORDOAMENTO -
NÚMERO DE FIOS MASSA

ALUMÍNIO AÇO ZINCADO ALUMÍNIO AÇO ZINCADO


6 1 1,015 1
18 1 1,02 1
1 2 3 4

TABELA 8 – MASSA DAS CAMADAS DE ZINCO DOS FIOS FORMADORES DO AÇO ZINCADO

DIÂMETRO NOMINAL DO FIO - Ø MASSA MÍNIMA DA CAMADA DE ZINCO


(mm) (g/m 2)
1,24 < Ø ≤ 1,52 185
1,52 < Ø ≤ 1,90 200
1,90 < Ø ≤ 2,28 215
2,28 < Ø ≤ 2,64 230
2,64 < Ø ≤ 3,05 245
3,05 < Ø ≤ 3,56 260
3,56 < Ø ≤ 4,57 275
4,57 < Ø ≤ 5,50 305
1 2

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TABELA 9 - FATORES PARA OBTENÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA CALCULADA (RMC)


EM FUNÇÃO DO ENCORDOAMENTO – CABO CA COMPLETO

FATOR PARA OBTENÇÃO DA


ENCORDOAMENTO
RMC DO CABO COMPLETO
NÚMERO DE FIOS NÚMERO DE COROAS (%)
7 1 96
19 2 93
1 2 3

TABELA 10 - FATORES PARA OBTENÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA CALCULADA (RMC)


EM FUNÇÃO DO ENCORDOAMENTO – CABO CAA COMPLETO

FATORES PARA OBTENÇÃO DA


ENCORDOAMENTO
RMC DO CABO COMPLETO
NÚMERO DE FIOS NÚMERO DE COROAS (%)
ALUMÍNIO AÇO ZINCADO ALUMÍNIO AÇO ZINCADO ALUMÍNIO AÇO ZINCADO
6 1 1 - 96 96
18 1 2 1 96 96
1 2 3 4 5 6

TABELA 11 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CABOS CA

CAPACIDADE
DIÂMETRO MÁXIMA
APROXIMADA
BITOLA DIÂMETRO NOMINAL CARGA DE RESISTÊNCIA
SEÇÃO NÚMERO MASSA DE
NTC CÓDIGO AWG/MCM NOMINAL DO CABO RUPTURA ELÉTRICA
NOMINAL DE FIOS NOMINAL CONDUÇÃO
PADRÃO COPEL (REFER. DOS FIOS DE MÍNIMA C.C.
(mm 2) (mm) (kg/km) DE
COMERCIAL) (mm) ALUMINIO (daN) A 20°C
CORRENTE
(mm) (Ω/km)
(A) (1)
0552 20011621 4 (ROSE) 21,12 7 1,96 5,88 58,2 391 1,3606 130
0553 20011624 2 (IRIS) 33,54 7 2,47 7,41 92,5 599 0,8567 175
0555 20011643 2/0 (ASTER) 67,35 7 3,50 10,50 185,7 1.112 0,4267 270
0556 20011647 4/0 (OXLIP) 107,41 7 4,42 13,26 296,1 1.701 0,2675 365
0558 20011665 336,4 (TULIP) 170,48 19 3,38 16,90 470,0 2.727 0,1686 495
0559 20011683 477 (COSMOS) 241,15 19 4,02 20,10 664,9 3.701 0,1192 615
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

(1)
Obs.: 3) Referências: temperatura ambiente 40°C, temperatura de operação 80°C, vento 2,2km/h.

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TABELA 12 – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CABOS CAA

CAPACIDADE
SEÇÃO NÚMERO DE FIOS X DIÂMETRO MÁXIMA
MASSA LINEAR NOMINAL CARGA APROXIMADA
BITOLA NOMINAL DIÂMETROS NOMINAL RESISTÊNCIA
2 (kg/km) DE DE
NTC CÓDIGO AWG/MCM (mm ) (mm) DO CABO ELÉTRICA
RUPTURA CONDUÇÃO
PADRÃO COPEL (REFER. DE C.C. DE
MÍNIMA
COMERCIAL) ALUMINIO A 20°C
(daN) CORRENTE
(Al / aço) ALUMÍNIO AÇO (mm) ALUMÍNIO AÇO TOTAL (Ω/km) (1)
(A)

0572 20011693 4 (SWAN) 21,18 / 3,53 6 x 2,12 1 x 2,12 6,36 58,1 27,5 85,6 830 1,3545 130
0575 20011712 2/0 (QUAIL) 67,33 / 11,22 6 x 3,78 1 x 3,78 11,34 184,7 87,3 272,0 2.353 0,4261 265
0576 20011716 4/0 (PENGUIN) 107,22 / 17,87 6 x 4,77 1 x 4,77 14,31 294,2 139,0 433,2 3.706 0,2676 350
0578 20009101 336,4 (MERLIN) 170,22 / 9,46 18 x 3,47 1 x 3,47 17,45 469,3 73,6 542,9 3.937 0,1694 500
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
(1)
Obs.: 4) Referências: temperatura ambiente 40°C, temperatura de operação 80°C, vento 2,2km/h.

TABELA 13 - RELAÇÃO DE ENSAIOS APLICÁVEIS

CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS


FIO / CABO ITEM ENSAIOS
COMPLEMENTAR
TIPO RECEBIMENTO
DE RECEBIMENTO

a1 INSPEÇÃO GERAL X X
a2 VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO X X
a3 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO X X
FIOS
ENSAIO DE ALONGAMENTO À RUPTURA
FORMADORES a4 X X
(APLICÁVEL SOMENTE ANTES DO ENCORDOAMENTO)
DE AL
a5 ENSAIO DE ENROLAMENTO (DUCTILIDADE ) X X
a6 ENSAIO DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA X X
a7 VERIFICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ALUMÍNIO (1) X X
b1 INSPEÇÃO GERAL X X
b2 VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO X X

FIOS b3 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO X X


FORMADORES b4 ENSAIO DE TENSÃO A 1% DO ALONGAMENTO X X
DE AÇO
b5 ENSAIO DE ALONGAMENTO À RUPTURA X X
ZINCADO
(PARA CABO b6 ENSAIO DE ENROLAMENTO (DUCTILIDADE ) X X
CAA) b7 ENSAIO DE ADERÊNCIA DA CAMADA DE ZINCO X X
b8 ENSAIO DA MASSA DA CAMADA DE ZINCO X X
(1)
b9 VERIFICAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES QUÍMICAS DO AÇO E DO ZINCO X X
c1 INSPEÇÃO GERAL (inclusive existência de emendas) X X

CABO c2 VERIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO ENCORDOAMENTO X X


COMPLETO CA c3 VERIFICAÇÃO DA ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL X X
e CAA
c4 ENSAIO DE RUPTURA DO CABO COMPLETO X X
c5 ENSAIO DE TENSÃO - DEFORMAÇÃO X X
(1)
comprovação através de certificado ou laudo do fornecedor do
fio/materia prima

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TABELA 14 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO

- Regime de Inspeção Normal


- Amostragem Dupla
- Nível de Inspeção II
- NQA =2,5 %

TAMANHO AMOSTRA Ac Rc
DO LOTE
(*) SEQUÊNCIA TAMANHO
Até 50 - 5 0 1
1a 13 0 2
51 a 150
2a 13 1 2
1a 20 0 3
151 a 200
2a 20 3 4
1a 32 1 4
201 a 500
2a 32 4 5
1a 50 2 5
501 a 1200
2a 50 6 7
1 2 3 4 5

NOTAS: (*) Número de Bobinas


Ac - número de unidades defeituosas que ainda permitem aceitar o lote
Rc - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

Procedimento para a amostragem dupla:


- Inicialmente, ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela 13;
- se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre “Ac” e “Rc” (excluídos esses
valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra;
- o total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior
“Ac” especificado.

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ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL

a) SISTEMA 13,8kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de Aterramento
para proteção contra faltas de fase-terra, sendo permitida apenas a ligação entre fases de transformadores de distribuição
monofásicos entre fases e os trifásicos com enrolamento em triângulo.

b) SISTEMA 34,5kV - Sistema de Neutro Aterrado, conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de
distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada.

FIGURA 1

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ANEXO C – CURVAS TEMPO X CORRENTE

FIGURA 2 - Curva tempo x corrente para cabos CA 6 – 2/0AWG

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FIGURA 3 - Curva tempo x corrente para cabos CA 3/0 AWG a 954MCM

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FIGURA 4 - Curva tempo x corrente para cabos CAA 6 – 2/0 AWG

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FIGURA 5 - Curva tempo x corrente para cabos CAA 3/0 AWG – 954MCM

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