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Trabalho de Hélder CORTES E SEÇÕES

1) O documento discute representações de cortes e seções em desenhos técnicos, incluindo tipos de cortes, hachura e linhas de corte. 2) São descritos meio corte, corte parcial e corte total, assim como cortes compostos utilizando múltiplos planos de corte. 3) Regras para representação de cortes, como uso de hachura e posicionamento da vista cortada, são explicadas.
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Trabalho de Hélder CORTES E SEÇÕES

1) O documento discute representações de cortes e seções em desenhos técnicos, incluindo tipos de cortes, hachura e linhas de corte. 2) São descritos meio corte, corte parcial e corte total, assim como cortes compostos utilizando múltiplos planos de corte. 3) Regras para representação de cortes, como uso de hachura e posicionamento da vista cortada, são explicadas.
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Índice

Introdução………………………………………………………………..pag 2
Representação do corte.……..…..…………...….……………………....pag 4
Hachura.……………..……………….………….…….…………..….....pag 5
Tipos de cortes…………….………………………………................…..pag 8
Meio Corte ........................................................................................pag 9

Corte Parcia.......................................................................................pag 10

Representção da linhade cortes………………………………………….pag 11


Cortes compostos…….…………………………………………….…...pag 11
Seções…………………………………………………………..………pag 14
Conclusão……………………………………………………………….pag 16

11
Introdução
O presente trabalho se refere a uma pesquisa bibliográfica acerca de
Cortes e Seções. Desta forma conduziu-se o trabalho com o propósito de
compreender aspectos relativos ao tema a cima referida. Mediante à realização
do trabalho foi possível identificar, reconhecer e mesmo compreender algumas
nuances que, embora não justifiquem, em alguma medida explicam algumas
posturas profissionais tomadas na execução dos trabalhos. Enfim, mais do que
descrever aspectos da dinâmica de funcionamento de Cortes e seções, o presente
estudo viabilizou crer que a concatenação entre tais é possivel e desejável de
realizar-se. Portanto, mais do que meramente descrever aspectos relativos ao
tema, o presente trabalho se propôs a viabilizar, ainda que de maneira subtil, a
constatação de de alguns subtemas.

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O recurso ao corte e à seção num desenho se dá, em geral, quando a peça
a ser representada possui uma forma interior complexa ou quando alguns
detalhes importantes para sua definição não ficam totalmente definidos numa
projeção ortogonal (vista) a partir de arestas invisíveis.

a) b)

Registro de gaveta. a) Representação em vista – quantidade excessiva de Arestas Invisíveis e


b) Representação em corte – simplificação do desenho.

Portanto, o corte é um recurso utilizado para a análise e


representação da estrutura interna de um objeto e seu funcionamento.
Como o corte é imaginário e a peça não está de fato cortada, as
outras vistas são representadas normalmente.
Essa projeção chamada “vista cortada” ou “corte”, substitui
quase sempre a vista normal correspondente.
O termo “vista cortada” se dá em razão do corte se tratar de uma
vista especial, onde o observador está em um ponto dentro da peça e não
externo a ela.

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Corte Frontal AB (Vista Frontal) – Representação do plano secante através da Linha de
Corte na Vista Superior.

Representação do corte
A representação em cortes obedece a determinadas regras que
devem ser seguidas para que o desenho seja legível.
São normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987.
A representação em corte consiste em basicamente três passos:
1. Imaginar a peça cortada por um ou mais planos, sendo suprimida uma
das partes.
2. Fazer a projeção da parte remanescente, adotando as regras gerais de
disposição das vistas.
3. . Finalmente, executar as hachuras sobre as superfícies das partes da
peça interceptadas pelo plano de corte.

Podem ser definidas regras gerais para a representação de


cortes.

 A representação da vista cortada compreende a superfície obtida pelo


plano de corte e tudo o que se vê para além desse plano.

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A porção da peça supostamente retida não pode ser omitida nas
demais vistas.
 As zonas em que a peça foi cortada são assinaladas por meio de
hachuras (traços oblíquos eqüidistantes, formando com o eixo da peça
ou contornos principais, ângulos de 45º).
 Sempre que possível, os planos de corte devem passar pelos eixos de
simetria da peça a ser cortada;
 Na representação em corte, não devem ser usadas Linhas de Contorno
Invisível (traços interrompidos), se não trouxerem nada de
fundamental à representação da peça;
 As superfícies de corte são sempre delimitadas por Linhas de
Contorno Visível (traço contínuo grosso), por Linhas de Traço Misto,
ou por Linhas de Fratura.

Chama-se atenção para a colocação da vista cortada no desenho.


Em geral, a vista cortada ocupa a posição da projeção ortogonal correspondente,
mas não é obrigatório que seja assim.
A vista cortada poderá ser colocada em qualquer lugar da folha
de desenho, porém acompanhada pela designação (nomenclatura).
Hachura
As hachuras indicam as partes maciças da peça que foram cortadas;
São constituídas com linhas contínuas finas, eqüidistantes e
traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.
A inclinação da hachura nunca deve coincidir nem ser
perpendicular com a orientação de um ou mais traços de contorno da peça.

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Havendo inscrição na área hachurada, devese interromper as
hachuras para deixar nítida a inscrição feita: texto, cota, etc.
O espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho
da área a ser hachurada. Mas nunca variar em uma mesma peça.

Representação da hachura forma e tamanho da área hachurada.

É importante lembrar que a representação da hachura pode ser


usada para distinguir diferentes tipos de materiais constituintes das peças
cortadas
A Norma NBR 12298 trata da representação de materiais em
corte.

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Indicação do tipo de material pela representação da hachura.

Em uma mesma peça as hachuras devem ter uma só direção. Nos


desenhos de conjunto, as peças adjacentes devem ser hachuradas em direções
diferentes.

Tipos de cortes
Quando o “plano secante” ou “plano de corte”, corta inteiramente
a peça em seu eixo, tem-se um Corte Total
Corte Total é aquele que atinge a peça em toda sua extensão,
atingindo suas partes maciças as quais serão hachuradas na representação deste
corte.

Representação de Corte Total Frontal (Vista Frontal) e representação do Plano Secante (Plano
Longitudinal Vertical) na Vista Superior através da Linha de Corte.

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Representação de Corte Total Frontal (Vista Frontal) e representação do Plano Secante
´(Plano Longitudinal Vertical) na Vista Lateral Esquerda através da Linha de Corte

Representação de Corte Total Superior (Vista Superior) e representação do Plano Secante


(Plano Longitudinal Horizontal) na Vista Frontal através da Linha de Corte.

Existem ainda mais dois tipos de cortes: o Meio Corte e o Corte


Parcial.
O Meio Corte é aplicado em apenas metade da extensão da peça.
O Meio Corte mostra não só o interior mas, também, o exterior.
Somente em peças ou modelos simétricos longitudinal e
transversalmente, é que podemos imaginar o Meio-Corte

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Peça simétrica - Representação do Meio Corte.

Representação do Meio Corte.

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Existem peças não simétricas que os detalhes internos se
concentram numa área específica, não sendo necessário realizar um Corte Total
da peça.
Nestes casos, é utilizado o Corte Parcial.
O Corte Parcial é delimitado pela Linha de Ruptura ou Fratura que
pode ser representada de duas formas:

Representação do Corte Parcial – as duas formas de representação da Linha de Ruptura ou


Fratura: Linha contínua fina a mão-livre e Linha contínua fina em ziguezague.

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Representação da linha de corte
Consiste em assinalar a representação do posicionamento do plano
de corte na vista mais adequada.
O Plano Secante ou de Corte é representado, na vista, pela Linha de
Corte – linha fina de traço misto (traço-ponto) com traço grosso em suas
extremidades e nas mudanças de direção, no caso de cortes compostos.
Deve conter, ainda, duas flechas nas extremidades para indicar o
sentido do corte na orientação da vista, com uma ou mais letras identificadoras
maiúsculas para a designação do Corte.
Junto à vista cortada, acima ou abaixo, devem constar as letras
identificadoras, por exemplo: Corte AA.

Representação da Linha de Corte na Vista Frontal.


Cortes compostos
Quando os detalhes de interesse não estiverem alinhados uns com
os outros ter-seá de usar o número de planos – paralelos ou concorrentes –
necessários à completa definição da peça. (Corte com vários planos)
Quando há essa necessidade, diz-se Corte Composto ou em
desvio.

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Representação de Corte Composto por planos paralelos.

Representação de Corte Composto por três planos paralelos.

Corte por planos paralelos.


Nas peças de revolução que apresentam alguns elementos que um
só plano secante não esclarece, podem ser utilizados cortes por dois planos
concorrentes (planos que se cruzam) no eixo da peça.
Os planos que não são paralelos ao plano de projeção, devem ser
rebatidos sobre este em conjunto com a parte da peça por ele seccionada.

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Representação de Corte Composto por planos concorrentes e rebatimento.

Representação de Corte Composto por planos concorrentes e rebatimento

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Corte Composto por planos concorrentes e rebatimento
Seções
As seções são objetivamente semelhantes aos cortes e, como estes,
são utilizadas para trazer uma maior clareza da peça representada
Conceitualmente, uma seção é uma superfície resultante da
interseção de um plano secante com a peça
Distinguem-se dos cortes por representarem somente a interseção do
plano secante com a peça, não englobando aquilo que se encontra além desse
plano.

Semelhanças e diferenças entre Corte e Seção.

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Semelhanças e diferenças entre Corte e Seção
As seções são geralmente transversais, perpendiculares ao eixo
principal da peça, sempre hachuradas e nunca contêm traços interrompidos
Quando a representação das seções é feita fora dos limites da peça,
seus contornos são feitos utilizando-se o traço contínuo grosso
Já quando a representação das seções é feita dentro dos limites da
peça, ou seja, a seção é rebatida dentro da própria peça, rotacionada até
coincidir com o plano de projeção, seus contornos devem ser representados a
traço contínuo fino.
Quando não for evidente a origem da seção, esta deverá ser
identificada da mesma forma que um corte.

Representações de Seções de um eixo.


Conclusão

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A complexidade de arestas invisíveis (traço interrompido) que na repre-
sentação das projecções ortogonais de uma peça pode ocorrer, principalmente
quando essas arestas são em grande número ou quando a sua importância é da
mesma ordem que as arestas exteriores, inviabiliza de certo modo e em termos
práticos a representação nos moldes apresentados.

Neste contexto, imagine-se por exemplo um edifício e a representação de


um dos seus alçados por forma a permitir a visualização do seu interior, isto é
das arestas que definem as várias paredes, vãos de portas e janelas, lanços de
escada e patamar, caixas de elevadores, etc.
Como e por que "zonas" da peça foi estabelecido o corte.
As arestas que se apresentam visíveis na representação de uma peça, são
na realidade visíveis ou resultaram visíveis a partir da adopção de um corte.
São dois aspectos fundamentais cujo esclarecimento deve ser inerente à própria
representação de projecções ortogonais que utilizam cortes.

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Referências Bibliográficas
Material de apoio do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, Ciências e
Tecnologias do Rio Grande do Norte CORTES E SEÇÕES - Professor: JOÃO
CARMO.

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