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Renascimento - História Fa - c4

O Renascimento foi um importante movimento cultural entre os séculos XIV e XVI que valorizou o humanismo, o racionalismo e as artes clássicas. Ele floresceu nas cidades italianas, onde a burguesia apoiou artistas e cientistas. O Renascimento mudou a percepção do homem e seu papel no mundo de forma duradoura.

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Renascimento - História Fa - c4

O Renascimento foi um importante movimento cultural entre os séculos XIV e XVI que valorizou o humanismo, o racionalismo e as artes clássicas. Ele floresceu nas cidades italianas, onde a burguesia apoiou artistas e cientistas. O Renascimento mudou a percepção do homem e seu papel no mundo de forma duradoura.

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Renascimento

O Renascimento foi o primeiro grande movimento artístico, científico, literário e filosófico da modernidade.
O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem
da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao
conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas
e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não
pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

Características do Renascimento

A razão, de acordo com o pensamento da Renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o
indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava
vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o
privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do
cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista
inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou
Classicismo.

Relação com a burguesia e o individualismo

Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que floresceu desde a Baixa Idade Média.
Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos
homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante
ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos
artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres
(hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

As cidades italianas e o mecenato

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades
comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio, onde a
intensa circulação de riquezas e ideias promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo
algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às
obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto
extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento.
Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

Períodos do Renascimento
Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca ("De África" e "Odes a Laura") e Dante Alighieri
("Divina Comédia"), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni ("O beijo de Judas", "Juízo Final", "A lamentação" e
"Lamento ante Cristo Morto"). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento
contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês
Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).

Na fase final do Renascimento, o Cinquecento ganhou grandes proporções, dominando várias regiões do continente
europeu. Em Portugal, podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os
Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albrercht Dürer ("Adão e Eva" e "Melancolia") e Hans Holbein ("Cristo morto"
e "A virgem do burgomestre Meyer"). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais
("Gargântua e Pantagruel"). No campo científico, devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida
pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos
saberes, até então controlados pela Igreja.

Impacto do Renascimento

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo
homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram
ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o
Renascimento suscitou valores e questões que se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao longo da
história ocidental.

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