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Modelo de Briefing 2022

Este documento fornece um modelo de briefing para agências de publicidade, cobrindo tópicos como histórico da empresa, objetivos da campanha, descrição do produto, posicionamento, diferencial competitivo, público-alvo, orçamento e cronograma. O briefing tem como objetivo fornecer todas as informações necessárias para a agência criar uma campanha eficaz.

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Modelo de Briefing 2022

Este documento fornece um modelo de briefing para agências de publicidade, cobrindo tópicos como histórico da empresa, objetivos da campanha, descrição do produto, posicionamento, diferencial competitivo, público-alvo, orçamento e cronograma. O briefing tem como objetivo fornecer todas as informações necessárias para a agência criar uma campanha eficaz.

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MODELO DE BRIEFING

1 – Histórico
Para início de uma relação entre a agência fornecedora de serviços e a empresa
contratante é imprescindível apresentar as informações básicas sobre a empresa,
seus produtos, suas marcas, etc.
O nível de pormenor do histórico depende muito da experiência e do conhecimento
prévio da agência sobre a empresa contratante.
É importante incluir dados históricos de vendas, participação no mercado, estratégia
de preços, situação competitiva da empresa no mercado, etc.

2 – Objetivos da campanha
Para facilitar o trabalho da agência é fundamental explicar quais são os principais
objetivos (primários e secundários) a serem alcançados com campanha.

Exemplos de objetivos:
 Lançar um novo produto
 Ajudar a fixar a marca do produto
 Reposicionar o produto ou a marca
 Aumentar as vendas
 Aumentar a participação de X% para Y%.

3 – Descrição do Produto
Disponibilizar uma breve descrição do produto e da linha de produto envolvida na
campanha:
 Que produto será promovido na campanha (o que é, para que serve, etc.)
 Qual a sua linha de produto
 Marca do produto - estratégia de marca utilizada pela empresa

4 – Posicionamento
A empresa deve deixar explícita qual é o posicionamento adotado para o produto ou
sua marca. O posicionamento deve ser a mais básica orientação estratégica de uma
marca, por isso deve preceder a escolha das demais ferramentas mercadológicas.

O Posicionamento de uma marca representa a forma pela qual a empresa deseja


que esse produto ou a marca sejam lembrados ou percebidos pelos seus usuários,
consumidores e pelo público em geral.
Em geral a empresa utiliza elementos associativos para definir o posicionamento de
uma marca.

5 - Atributos e benefícios
Relacionar as principais características (atributos) do produto e os benefícios que
estes atributos prometem levar aos consumidores e usuários.
Atributos - podem ser informações sobre os componentes do produto,
especificações técnicas, ingredientes, fórmulas do produto, cor, aroma, design,
embalagem, equipamentos, instalações, etc.

Benefícios – são as soluções ou vantagens que os atributos proporcionam


para os consumidores e utilizadores. Exemplos: sabor, gosto, agilidade,
confiança, segurança, tradição, eficácia, beleza, estilo, status, etc.

6 – Diferencial competitivo
Uma boa campanha deve ter foco. A inclusão de muitos elementos numa peça pode
dificultar o recall (lembrança). Para que a agência possa focar é preciso escolher
algo que realmente faça a diferença quando se compara o produto ou a marca aos
seus concorrentes.
Qual é o principal diferencial competitivo desse produto ou da marca?
O diferencial pode ser extraído dos atributos ou dos benefícios e por isso deverá ser
comunicado com ênfase na campanha.

O diferencial competitivo é a maior promessa que o produto ou a marca pretende


cumprir. Também é conhecido como “Unique Selling Proposition – USP”
(argumento principal de venda).

Alguns exemplos:
A Domino´s Pizza ficou conhecida no mundo pela rapidez da entrega. Nos EUA
eles garantiam a entrega em 30 minutos, ou o cliente recebia um estímulo como, um
desconto no preço ou a Pizza grátis. Esse diferencial competitivo levou ao
reconhecimento do público com sendo a empresa de Pizza especializada em
entrega rápida (30 minutos).

7 – Por que (Justificativa)


Mesmo que não seja necessário mostrar de forma explícita é sempre importante
entender como o produto ou a marca conseguem oferecer esse diferencial
competitivo.
É a justificativa que dá suporte a promessa feita. Pode explicada através de atributos
ou benefícios, etc.
8 – Público-Alvo
Detalhar quais são os potenciais consumidores e influenciadores de consumo.
Descrever o perfil do público-alvo em termos demográficos e psicográficos (seus
hábitos, suas atitudes, seus gostos, suas preferências, etc.).

9 – Faixa de referência/ Categoria de produto


Delimitar quais são os concorrentes diretos do produto/ marca. Mostra em que
categoria o produto está inserido? Quais são seus principais concorrentes? E quais
são seus concorrentes indiretos?

10 – Personalidade da Marca
O novo produto pode fazer parte de uma nova marca ou de uma marca já
estabelecida.

É importante apresentar no briefing os elementos que estão associados à imagem


da marca. “Tentar descrever a “alma” do produto, ou seja, apresentar algum
elemento que possa descrever a personalidade da marca, facilitando à
compreensão por todos os consumidores e usuários.

11 – Elementos obrigatórios
São elementos que sempre fazem parte da estratégia de comunicação do produto
e da marca. Esses elementos devem estar inseridos em qualquer campanha:
logomarca, frases, assinaturas, slogan, símbolos, cores, etc.

Exemplo: O tigre Tony dos Sucrilhos Kellogg´s sempre aparece nos comerciais.
A figura do andarilho do Uísque Johnny Walker também deve estar presente nas
peças criativas do produto.

12 – Materiais de Trade Marketing


Para garantir a eficácia da campanha, em muitos casos é necessário desenvolver
materiais que serão colocados nos pontos de vendas, ou nos locais onde o produto
(ou serviço) será adquirido ou comercializado. Também são conhecidos como
materiais de merchandising,
A criação desses materiais deve estar alinhada ao tema da campanha. Por isso são
desenvolvidos de acordo com o perfil da loja e dos canais de distribuição do produto.

Os materiais de merchandising ajudam na rápida identificação do produto e da


marca servindo também para aumentar as vendas por impulso.

Exemplos de materiais de merchandising:


 Displays de pontos de vendas
 Faixas e demarcadores de gôndolas
 Cartazes
 Displays de balcão
 Móbiles
 Faixas
 Folhetos
 Luminosos
 Placas luminosas
 Monitores de TV com mensagens veiculadas

Atualmente, a tecnologia incorporada ao Trade Marketing possibilita desenvolver


materiais e recursos que levam os consumidores a experimentarem sensações
marcantes: áudio, visual, olfato, tato e paladar. A combinação do uso dos vários
sentidos na demonstração de produtos nos pontos de venda traz resultados muito
mais favoráveis para empresa.

13 – Orçamento e Verba de Comunicação


É fundamental apresentar para a agência o orçamento destinado a campanha, pois
dá a dimensão do porte e necessidade de se fazer uma melhor divisão do bolo
orçamentário, separando as verbas para produção e veiculação.

O limite do orçamento serve como um “freio” para a área de criação da agência.


Quando o orçamento é muito apertado não adianta investir muito na produção de
peças que não poderão ser veiculadas com um mínimo de frequência necessária
para gerar uma boa lembrança (recall) e se atingir o nível desejado de cobertura do
público-alvo.

Não existe uma regra fixa com relação à forma de definir o nível de investimentos
em marketing necessários para apoiar um produto ou marca numa campanha. A
decisão do montante de uma campanha deve considerar diversas variáveis
importantes como:
 A necessidade de construção da marca
 O estágio do ciclo de vida em que o produto ou a categoria do produto
se encontra
 Os investimentos feitos pelos concorrentes
 O tipo de negócio ou segmento de atuação da empresa
 A margem de lucratividade do produto e a capacidade de investimento
da empresa
 O objetivo de crescimento em vendas ou de participação de mercado

Quando o cliente define antecipadamente qual será o meio principal de


comunicação a ser utilizado é possível ter ideia do mínimo de verba necessária para
que a campanha possa trazer resultados concretos. Uma gota de tinta numa piscina
não produz muito efeito, mas num copo d’água pode tingir o seu conteúdo.
Por isso a agência deve ajudar ao cliente na escolha dos meios de comunicação
mais adequados para a campanha.
É muito comum empresas desejarem veicular uma campanha massiva na TV sem
dispor do mínimo de verba para viabilizá-la. Muitos arriscam seu fluxo de caixa,
encomendando campanhas esperando que os resultados de curto prazo possam
“bancar” o custo da campanha. Mas é preciso entender que campanhas publicitárias
agregam valor em longo prazo. Ou seja, os resultados trazem benefícios de longo
prazo para o produto e marca.

Se há necessidade de obter retorno de curto prazo, talvez o mais indicado seja fazer
uso de uma campanha promocional, que proporciona benefícios adicionais aos
consumidores e usuários.
Exemplo: Promoções do tipo Leve 4 pague 3, sorteios, brindes, etc.

14 – Cronograma da Campanha
Em geral o cliente já chega à agência com o planeamento de suas estratégias e
ações mercadológicas pronto, com prazos a serem cumpridos. Por isso é preciso
elaborar um bom cronograma para que a agência possa definir bem qual o prazo
que ela dispõe para criar a campanha, produzir as peças, contratar os veículos de
comunicação, etc.
Erros na definição dos prazos podem acarretar em grandes problemas para a
empresa.

Exemplo: uma empresa que planeja fazer o lançamento de um novo produto tem
que compatibilizar o prazo de início das vendas do produto com o lançamento da
campanha. Neste caso, iniciar a veiculação de uma campanha na TV, sem que o
produto esteja distribuído nos pontos de vendas pode implicar num grande fracasso
para o novo produto.

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