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Filho Prodigo

1) O documento discute os erros cometidos pelo irmão mais velho na parábola do filho pródigo ao se indignar com o pai e questionar sua decisão de celebrar o retorno do irmão arrependido. 2) São listados cinco falhas do irmão mais velho: a) se indignou com o pai; b) não quis participar da alegria do pai e do irmão; c) julgou que o pai era injusto; d) não sabia pedir ao pai o que queria; e) era dono de tudo mas não toma

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Filho Prodigo

1) O documento discute os erros cometidos pelo irmão mais velho na parábola do filho pródigo ao se indignar com o pai e questionar sua decisão de celebrar o retorno do irmão arrependido. 2) São listados cinco falhas do irmão mais velho: a) se indignou com o pai; b) não quis participar da alegria do pai e do irmão; c) julgou que o pai era injusto; d) não sabia pedir ao pai o que queria; e) era dono de tudo mas não toma

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Esta passagem acima fala da postura egoísta do irmão mais velho em

relação ao filho pródigo. Ao invés de se alegrar com a volta do irmão que


havia abandonado a família e se entregado aos prazeres do mundo, ele
prefere questionar a felicidade de seu pai.

DISCUSSÃO:

Para confrontar os escribas e fariseus que o condenavam por atender


pecadores e comer com eles, Jesus conta a parábola do filho pródigo.
Assim como aquele irmão mais velho, nós cristãos, podemos cometer três
erros muito graves:

1o – Ignorar a prática do perdão ensinada por Jesus.

2o – Murmurar contra Deus, como fez o povo no deserto liderado por


Moisés.

3o – Permitir que a vaidade nos impeça de enxergar os nossos erros.

Jesus contou essa parábola querendo que aqueles ouvintes se identificassem


com o filho mais velho, que estava “certo” aos seus olhos, mas estava
totalmente errado aos olhos de Deus. Vejamos os três erros cometidos por
ele:

 Ele acusou o seu irmão (versículo 30)


Aos olhos do Senhor, o irmão mais velho errou ao julgar o irmão mais
novo. Por causa da escolha do rapaz em pegar a parte da herança e ir para
outro país, ele não o considerava mais como um membro da família e o
condenava como uma pessoa perdida. O egoísmo tomou conta do seu
coração.

O pai, porém, enxergou a situação com sabedoria (versículo 32). Esse ato
reflete a misericórdia que Deus tem com os seus filhos. O que seria de
Moisés, Davi e Pedro se o Senhor não fosse misericordioso? Assim como o
irmão mais velho, erramos quando não sabemos distinguir um pecador
perdido de um pecador arrependido. (Mateus 18:21-22).

 Ele condenou a postura do pai (versículos


28-29)
Se não fosse suficiente ter acusado o irmão, o irmão mais velho cometeu
um grande erro ao murmurar contra o pai e reclamar de um suposto
tratamento desigual que ele fazia entre os dois filhos. Ele se sentia
injustiçado com aquela situação, porém, o pai, fez questão de mostrar a ele
que o amava da mesma forma (versículo 31).

A Bíblia conta que os hebreus reclamaram contra Deus no deserto,


duvidando se Deus realmente estava presente e se ele realmente iria
cumprir as promessas que havia feito aos seus antepassados, e por causa
disso, pagaram um preço muito caro e não pisaram na terra prometida. A
Palavra diz que, isso que aconteceu com eles é um alerta para nós não
ficarmos murmurando contra Deus (1 Coríntios 10:10-11).

 Ele se achava justo e perfeito (versículo 29)


Vamos lera história da parábola do jovem rico, que está registrada em
Lucas 18:18-23. Perceberam a semelhança entre os dois? Assim como o
rapaz rico, o irmão mais velho se julgava uma pessoa sem erros. No
entanto, esse falso senso de justiça própria é muito perigoso.

O terceiro erro deste filho foi acreditar que estava certo. Ele foi soberbo e
não teve humildade suficiente para reconhecer que estava errado ao pensar
aquelas coisas do irmão, do pai, dele mesmo e, principalmente de Deus.
(Provérbios 16:18).

PARA REFLEXÃO:

Você tem se recusado a liberar perdão para algum irmão?

O pecado da murmuração faz parte da sua vida?

Você tem duvidado da fidelidade e da justiça do Senhor?

Você acha que os méritos de sua salvação vêm do sangue de Jesus ou de


sua justiça própria?

CONCLUSÃO:

Como seres humanos que somos, podemos achar que o erro é sempre do
outro. A culpa sempre é do nosso irmão, dos nossos pais, de Deus… de
qualquer um, menos nossa! E é exatamente aí que mora o pecado. Ao nos
fazermos de vítimas e não reconhecer nossos erros, nos afastamos de Deus
e de Sua glória.

A Bíblia mostra que os grandes homens de Deus tiveram, acima de


qualquer coisa, humildade. Vejamos alguns exemplos: Moisés: Êxodo
3:11; Gideão: Juizes 6:14-15; Jeremias 1:5; Pedro: Lucas 5; Paulo: 2
Coríntios 12:7-10. Sejamos como eles!

O filho mais velho


Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa,
ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E
ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o
recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai,
procurava conciliá-lo (Lucas 15:25-28).

Entre os versículo 25 e 28 somos apresentados ao outro filho, o filho mais velho. Esse
era o filho pródigo primogênito. Ele nunca se afastou do pai, mas também nunca esteve
próximo; ele sempre teve todo o amor que precisava, mas sempre esbanjou o amor e a
presença do pai.

Se o filho mais novo se perdeu saindo de casa, o filho mais velho se perdeu dentro de
casa. Que coisa terrível, perdido dentro de casa.

Então mais uma vez o pai é quem saiu de casa para ir de encontro a um filho. Dessa vez
ele foi encontrar o filho mais velho. Nas palavras do filho mais velho, vemos que ele
encarava o relacionamento com o pai na base da recompensa.

Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma
ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos;
vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste
matar para ele o novilho cevado (Lucas 15:29,30).

Ele tinha direito a dois terços de toda a herança, mas estava preocupado com um
simples novilho. Ele era filho, mas se enxergava como um empregado. No original ele
diz algo como: “estive trabalhando como escravo para ti”.

Ele também tentava se auto-justificar dizendo: “nunca desobedeci tuas ordens”. Ele
não entendia que de um filho se espera mais do que simples obediência; ele não havia
entendido que diante de um pai tão bondoso nada do que tinha feito poderia
impressionar.

Ele só estava preocupado com as posses do pai, que, consequentemente, eram suas. Ele
não amava o pai, apenas queria sua fortuna. Ele não se preocupou com a dor do pai
quando ficou sem seu caçula, nem mesmo com o irmão que se foi, pois como mais
velho ele poderia ter ido buscá-lo.

Esse filho estava mesmo preocupado era com a herança. Perceba que ele diz “esse teu
filho”, ao invés de dizer “esse meu irmão”. Ele era um estranho dentro de casa.

Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.
Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu
irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado (Lucas 15:31,32).
A resposta do pai nos versículos 31 e 32 estabelece um tremendo contraste. O pai se
dirige a ele dizendo “meu filho”. No original grego a expressão utilizada aqui significa
algo como “meu menino”, transmitindo um sentido mais afetuoso.

O pai também usa a expressão “esse seu irmão”, ou seja, o pai o coloca como membro
da família, além de demonstrar que havia considerado como justo o filho mais novo.

2) FALHAS DO “IRMÃO DO PRÓDIGO”


a) Ele se indignou contra o pai, pq este
abençoou seu irmão. - “Mas ele se indignou”
(Lc 15.28a);
Quando ele soube que o seu irmão voltara e que o pai o recebera
com festa, ele se indignou; Ficou
chateado porque o pai matara o bezerro cevado. Imagina se o servo
trouxesse o “serviço” completo: “o pai
o abraçou”; “deu novas roupas”; “colocou um anel em seu dedo”; “e
sandálias em seus pés”. Iria ficar
irado! Isso demonstra espírito de inveja e ciúme; Nós não podemos
nos indignar contra Deus quando Ele
abençoa e perdoa o nosso irmão. (o semblante de Caim descaiu
quando Deus recebeu a oferta de Adão; os
irmãos de José se enfureceram com ele quando o pai lhe deu a
túnica colorida); Deus é bom! Ele é o dono
de tudo! Ele abençoa a quem Ele quer, como quer e a hora que
quer; Ele batiza com o Espírito Santo o novo
convertido e não você; O ex-bandido é chamado ao ministério e não
você; O crente fraco tem prosperidade
e não você; E nós não temos o direito de nos indignar por causa
disso.
b) Ele não quis participar da alegria do pai e do
irmão - “e não queria entrar” (Lc 15.28b); Além
de ficar
indignado, o “Irmão do Pródigo” começou a protestar contra o pai; e
não queria fazer parte daquela festa;
Isso demonstra falta de amor e falta de perdão; O “Irmão do
Pródigo” perdeu uma grande oportunidade de
se alegrar com a volta do seu irmão.

#Os irmãos já não glorificam pelas bênçãos testemunhadas.


c) Ele julgou que o pai era injusto (Lc 15.30) - - Traduzindo, o “Irmão
do Pródigo” disse ao seu pai: “estou
aqui, sou fiel, te sirvo, te obedeço, e não ganho nada! O meu irmão
é infiel, te abandonou, gastou a
herança e é abençoado”; Ou seja: “O senhor está tendo 2 pesos e 2
medidas”. Sendo mais claro: “O senhor
é injusto”; O pai não é injusto! Ele é bom e misericordioso! Ele ama
tanto o fiel quanto o arrependido.
d) Ele não sabia pedir ao pai o que queria. -
“nunca me deste um cabrito” (Lc 15.29c); O
“Irmão do Pródigo”
queria um cabrito? Mas ele já tinha pedido um cabrito ao seu pai? O
pai não é obrigado a adivinhar o que o
filho quer; Por isso, Mt 7.7 diz “Pedi, e recebereis”; precisamos
pedir; Por isso Jesus disse: “Tudo o quanto
pedirdes ao pai em meu nome ele vo-lo concederá”; para receber,
precisamos pedir; Jesus perguntou a
Bartimeu: “Que queres?” Ele tinha que pedir.
e)Ele era dono de tudo, mas não tomava posse
de nada - “todas as minhas coisas são tuas” (Lc
15.31); Ele
tinha mais direitos que o seu irmão: era o primogênito, nunca deixou
o pai; trabalhava para o pai;
Teoricamente, ele poderia ter as melhores roupas, os mais belos
anéis, as melhores sandálias (Lc 15.22) e
comer os melhores bezerros cevados (Lc 15.23); Mas o “Irmão do
Pródigo” não sabia tomar posse do que
era seu.
# Eliseu recebendo a capa de Elias; O passageiro que não comeu
no Navio
# Crente, tome posse do que o Pai te deu!!!

CONCLUSÃO - Certo homem comprou um determinado pacote


turístico, um cruzeiro marítimo, mas com
isso gastou todo o seu dinheiro; não tinha mais recursos para pagar
a comida durante a viagem oceânica.
De longe via as pessoas se deliciando com os manjares mais
saborosos. Lá pelo quarto dia, já com muita
fome, resolveu fazer um ato insano: foi ao restaurante do navio e
comeu quase tudo que tinha no cardápio.
Pensava consigo: já que eu vou ser atirado ao mar mesmo, que
seja com a barriga cheia. Ao final do
banquete, chamou o garçom e contou a sua história. O garçom,
após ouví-lo atentamente, disse: senhor, o
pacote turístico neste navio é completo; o senhor tem direito à
viagem e a todos os banquetes dessa
viagem. Querido, há pessoas na Igreja como aquele homem. Estão
"morrendo de fome espiritual"; os
outros estão se deliciando e ele está faminto. Mas igualmente,
quero que saibam que está tudo pago. Jesus
pagou todo o preço para que tivéssemos acesso ao "pacote
completo”.
CONVITE- Não sei qual dos filhos você representa nesta noite. O
pródigo ou o irmão do pródigo. Se o
pródigo, faça como ele: levante-se e volte para os braços do pai,
que te receberá gostoso. Se o irmão do
pródigo, tome posse da bênção, pois ela É SUA

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