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Apostila 7 Briefing e Marketing

Este documento discute planejamento de comunicação digital, incluindo monitoramento de ações on-line e off-line, públicos-alvo diferentes em redes sociais distintas, e métricas para medir o retorno de investimento em mídia digital.

Enviado por

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Apostila 7 Briefing e Marketing

Este documento discute planejamento de comunicação digital, incluindo monitoramento de ações on-line e off-line, públicos-alvo diferentes em redes sociais distintas, e métricas para medir o retorno de investimento em mídia digital.

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29/11/2022 08:13 UNINTER

BRIEFING E PLANEJAMENTO
AULA 6

Prof. Alexandre Correia dos Santos

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/14
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CONVERSA INICIAL

Nesta
etapa, literalmente colocaremos as mãos na massa. Vimos todos os processos
necessários

e anteriores do planejamento de comunicação.

Desde
o primeiro contato com o cliente, passando pela montagem de um roteiro de Brief,
dados

necessários para o levantamento prévio de mercado e ainda, como interagem


os atores desse grande

processo de promoção da comunicação de nossas marcas.

Em
seguida, conhecemos o papel do atendimento dentro dessa grande engrenagem.
Discutimos

sobre a importância do relacionamento com os clientes internos


(nossos pares dentro da agência) e

com os clientes externos.

Falamos
intensamente na palavra – planejamento – o relacionamento com as diferentes
áreas da

mídia digital e social. Relembramos o quão importante é estabelecer


planos de longa duração com os

nossos clientes, uma vez que, a curto prazo, são


poucas as ações e o retorno, dependendo do

objetivo da campanha.

Conversamos
rapidamente sobre algumas ferramentas de negociação na área do planejamento

de
comunicação como a permuta, o patrocínio e a cooperação das verbas.

Decupamos
completamente a rotina de um Job dentro de uma agência, reforçando que
as

práticas entre o off-line e o on-line são basicamente as mesmas. E por quê?


Basicamente as boas

agências integradas de comunicação, agências de publicidade


e propaganda e agências aqui

denominadas digitais advêm do modelo


tradicional, com raríssimas exceções. O modelo de Brief, o

Briefing,
a própria função do executivo de contas (ou atendimento) é exatamente a mesma
em

qualquer dessas áreas por uma razão muito simples: essa “convergência” do
off-line para o on-line é

experimentada pela maioria das pessoas que trabalha


com comunicação. As formas, os formatos, as

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experiências derivam do
tradicional, passam pelo below the line, no media e chegam até o
on-line ou

digital, mas no fundo, são expertises complementares, onde um


formato complementa o outro.

Vamos
adiante! Bons estudos!

CONTEXTUALIZANDO

Diferentemente
de algumas profissões, trabalhar com comunicação demanda do indivíduo uma

responsabilidade dobrada: primeiro porque carregamos um sentido de


influenciadores, formadores

de opinião, uma vez que aproximamos marcas dos seus


públicos-alvo por meio do estabelecimento

de conversações entre uma organização


e seus clientes. Assim, somos responsáveis por aquilo que

estamos publicando,
promovendo, vendendo.

Depois,
temos uma responsabilidade no sentido de mediadores da comunicação: pensar a

comunicação, a mensagem, a escolha dos públicos, dos receptores, as causas e


efeitos da

propaganda e os sentidos estimulados – também faz parte – do nosso dia a dia. Nunca devemos
esquecer que trabalhamos
com a verba dos anunciantes, das pessoas que apostaram em

determinado momento
naquilo que estabelecemos como contrato profissional com o nosso cliente

de comunicação.
E sabe o que é pior? Nem todo cliente enxerga o gasto com comunicação como

investimento. Para eles, todo o orçamento investido é custo. Faz parte também do
nosso trabalho

primeiro convencer o cliente de que valores empregados em comunicação


são INVESTIMENTOS e

por segundo, que em um momento de aperto, de dificuldade ou


retração, esse investimento tem que
ser maior e não o primeiro item a ser
cortado.

A
nossa tarefa não é simples, mas é fantástica!

TEMA 1 – MÃOS NA MASSA | MONITORAMENTO DE AÇÕES

A frequência de publicação e o
impulsionamento das ações, sejam on-line ou off-line, são muito

semelhantes. O
termo frequência e a denominação impulsionar sempre foram
largamente usadas na

mídia.

Pensar se devemos aumentar a quantidade de


inserções em rádio ou intensificar a frequência de

publicações em determinada
rede social devido à curva crescente de acessos ao conteúdo da marca

demanda
ações e estratégias de impacto que usamos para qualquer ação comunicacional.
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A diferença reside nas ferramentas de


mensuração de resultados. Enquanto na mídia off-line ou

tradicional lançamos
mão de relatórios dos veículos de comunicação, na mídia social ou no digital

recorremos a recursos disponibilizados pelas plataformas como Analytics


(Google, Instagram,

YouTube) ou ainda, contamos com o apoio e suporte de


ferramentas como Analytics Pro, Sprinklr,

Scup, Hootsuite, entre muitos


outros recursos.

Enquanto nas mídias tradicionais, os


recursos inerentes à publicação são relativamente escassos,

nas mídias sociais surgem


cada vez mais dados: perfis de público, hábitos de acesso como horários e

tempo
de permanência dentro de uma página (por exemplo), curtidas, reações (positivos
ou não),

comentários, compartilhamentos, alcance e engajamento entre diversas


outras.

Além disso, hoje, os(as) mídias e os


profissionais de planejamento levam em conta ainda o que

chamamos de horário
nobre: quais os melhores dias e horários para veicular (ou postar) uma

campanha em determinada rede? Aqui, diferentemente de alguns anos atrás,


avaliar os melhores

horários, o tempo que o público permanece conectado, os


hábitos de navegação, são vitais para uma

avaliação de atuação em rede. Vale


lembrar que independentemente do ponto de contato, o

consumidor é MUITO falível


e pouco constante. Existe uma máxima que diz que a única coisa que

temos igual
é o fato de “sermos todos diferentes”. Nas mídias sociais, isto é fato. E como
no

provérbio, estamos sempre alternando nossos hábitos, costumes e ações.

E como já afirmamos, várias vezes, não


basta a marca ter presença digital. Um site estático ou

um perfil desatualizado
afastará os seus clientes da marca. Atenção a esse apontamento.

Parece óbvio, mas não é. Quantos sites ou


perfis você visitou recentemente e percebeu que

estavam desatualizados? Lembra


da afirmação que nem todas as marcas administram

profissionalmente as suas
redes? Pois então!

Agora, abordaremos alguns tópicos importantes


para compreensão do papel do planner de

mídias sociais:

Cada cliente de um público-alvo, uma cabeça: ou seja, como vimos,


não há consumidor que

pense exatamente como o outro. Por isso que trabalhamos


“grupos” de clientes para tentar

diminuir a diferença entre os diferentes tipos


de público. Pensar uma estratégia para uma marca

que tenha como alvo jovens de


21 a 27 anos, não pode ser igual a pensar táticas para homens

de 40 a 50 anos. De
novo! Parece óbvio, mas justamente a maioria das marcas esquece disso!

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São
hábitos, vidas, comportamentos, costumes completamente distintos. Cada público
ou

audiência precisa ser respeitada dentro das suas especificidades, porque a


chance de serem

encantados é muito maior. Compreender os seus “padrões” de


comportamento é vital para o

sucesso.

Assim como os clientes, as redes também são distintas e têm


diferentes formas de atuação: já

perceberam que os públicos do Facebook e do


Instagram (empresas de uma mesma holding, a

Meta[1])
não são necessariamente os mesmos? E o que dizer de quem é heavy user do
Twitter?

Quem dedica seu tempo ao Pinterest? E quem se informa diariamente via WhatsApp?
Notaram

as diferentes nuances e mais do que isso, os desafios que o planner


precisa enfrentar?

Mais uma vez: a boa repercussão ou resultado de uma campanha está


diretamente relacionada

com o início, meio e fim de um plano estratégico de


comunicação. O plano, o discurso, o mote,

as imagens e a música, quando bem


alinhados em uma série de posts, são reflexo exclusivo de

um bom levantamento
prévio de mercado.

Mensurando resultados: em mídia, existe um termo largamente


utilizado chamado ROI (Return

on investiments[2])
que versa sobre os resultados obtidos com determinada campanha, versus o

investimento empregado no desenvolvimento do projeto. O ROI, como em outros


aspectos,

também precisa ser percebido de forma diferente nas aplicações


voltadas para o digital. O foco

deve ser na perenidade da marca e no


relacionamento com o cliente. Lembra da história de se

estabelecer metas e
objetivos alcançáveis, tangíveis? Fora isso, estabelecer formas e meios de

mensurar contagem de visitas, de compartilhamentos, de curtidas, de impressões,


de leads, de

conversão de leads, reações etc., são boas formas de comparação de


performance. Hoje

dispomos de aplicativos capazes de gerar excelentes


relatórios de resultados como os já

citados, além do MLabs, Dashgoo,


mais os resultados analíticos das plataformas e relatórios

anuais genéricos
como o bom Webshoppers[3] da e-bit.

Crise e risco: ter presença digital significa monitorar todos os


aspectos da marca, como já vimos

full time: sem finais de semana, sem


feriados, 365 dias ao ano, 24 horas por dia, 7 dias na

semana. A Internet é
mestre em alavancar, mas também destruir reputações comerciais, do dia

para
noite. Todos conhecemos casos recentes de empresas que quebraram ou de marcas
que

desapareceram após tropeços on-line.

Por fim, trabalhar com comunicação, não é para amadores.


Como formadores de opinião, nós

temos a obrigação de sermos assertivos, sem


nunca levarmos nossos clientes (nem seus

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consumidores) ao erro. O castigo,


invariavelmente é a derrota irremediável da marca.

TEMA 2 – O BRANDED CONTENT NO PLANEJAMENTO

Nós,
enquanto profissionais de comunicação, devemos ensinar a nossos clientes que
nem todas

as campanhas serão capazes de esvaziar uma prateleira, por exemplo.


Isso não significa não trazer

resultados (contrariando tudo o que dissemos até


aqui). Significa dizer que resultados não
necessariamente se baseiam apenas no
número de camisetas vendidas em uma loja de roupas.

Algumas campanhas podem,


sim, ter resultados na divulgação ou no posicionamento da marca, por
exemplo.
Por isso que sempre defendemos que a marca, para ser lembrada, precisa ser
vista em

diferentes pontos de contato pelo seu público-alvo.

Trabalhar conteúdo de marca


implica desenvolver ações práticas on-line e/ou off-line, no caso
de mídias
sociais que contemple ações focadas na atenção à marca com a produção de
conteúdo,

investimentos em projetos editoriais como vídeocasts, podcasts,


revistas on-line ou para download,
porque ainda que todas essas ferramentas
demandem trabalho, projeto, criação, conteúdo, produção

etc., são mais práticas


na sua veiculação na internet, por exemplo. Mas, de novo: tudo tem que ser
bem
planejado, produzido e monitorado.

Com o aumento desses pontos


de contato (ações comunicacionais) com os seus públicos, a
chance de
reconhecimento e/ou posicionamento de marca, a chance de aumentar o engajamento
são grandes.

Assim, um conceito para branded


content[4] é permitir e promover o
fortalecimento do

relacionamento da marca com os seus públicos, por meio da


entrega de conteúdo relevante para

esses clientes.

Vale lembrar que trabalhar brand


content não é apenas a geração de conteúdo, mas a gestão

desse conteúdo.
Promover, gerir e produzir conteúdo para determinada marca não é utilizar
apenas
um canal de comunicação com o público e se encarregar de apenas falar
bem da empresa ou da
organização.

Gerar conteúdo relevante


implica tratar em diferentes canais – alinhados com o seu público –
para gerir
e postar mensagens que entreguem ao público, conteúdo bem cuidado, que tenha

passado por uma revisão, com boa curadoria, primeiro para tornar o leitor ou
público bem-
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informado e segundo (se todos os passos foram respeitados) torná-lo


uma espécie de “advogado” da

marca: esse público fala e recomenda a empresa a


seus pares, tornando-se importante stakeholder[5]

da marca.

Por fim, reforçamos uma


palavra de ordem na gestão e produção de conteúdo para mídias
sociais:
relevância. Essa palavra de nortear todas as ações de mensagem criadas pela e
para a marca.

TEMA 3 – ONDE INVESTIR NAS MÍDIAS SOCIAIS?

Vale lembrar que mídias sociais não são meramente redes


sociais que abrangem Facebook,

Instagram, WhatsApp etc. Por favor, não é isso.


Seria muito leviano e raso (determinismo
tecnológico), achar que investir em
Internet seria aplicar os orçamentos somente nessas plataformas.

E vamos contar
um segredo: a maioria das marcas se limita a isso. E sabe qual deve ser a sua
motivação? talvez o concorrente da marca que você administra não se limite a
isso.

Por isso que devemos buscar todas as melhores alternativas e


empregar os esforços neste

sentido. Anote isto: hoje as marcas, de uma forma


geral e principalmente as mais ativas, não estão
mais brigando por audiência;
essas empresas estão brigando e investindo em atenção.

Como dissemos, mídias sociais não se resumem a redes


sociais. Ao longo do Curso, você deve

ter aprendido isso, da melhor forma


possível. Assim, aproveitamos apenas para relembrar quais as
mídias mais
utilizadas de forma geral, independentemente de verba e plano ou planejamento
de

comunicação:

As redes sociais de conteúdo e que reúnem grupos de interesse:


Flickr, Slideshare, Pownce
entre outras.

As redes sociais mais conhecidas, que têm como objetivo principal


postar e compartilhar
diferentes informações e conteúdo, que promovem de
diferentes formas a interação e a

cooperação entre seus usuários. Facebook,


Instagram, WhatsApp, Pinterest, LinkedIn, Tiktok,
Messenger etc.

Microblogs: têm como objetivo principal compartilhar conteúdo e


informações de formas
rápidas e eficazes: Twitter, Tumblr e Pownce.

Blogs: muito usados para compartilhar informações e conteúdo


relevante de forma orgânica
para principalmente seus públicos, aproximando mais
a marca, produtos e serviços de seus

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clientes. Agendor, HubSpot, RD Station,


PipeDrive, Mercado Livre, Intercom, Lahar, entre outros.
Diferentes formatos de mídias online possíveis: Adwords, Yahoo
Bing, AdRoll, AdSonar,

Infolinks, DNTX, entre outras plataformas de anúncios


online.
Ações de BIGData, SEO, propostas de Fanpages, Landing pages,
anúncios de pre. middle e

postroll, planos de app mobile, criação de hotsites,


fóruns, banners, intranet, advergames,
geotargeting entre inúmeras estratégias
podem e devem ser usadas na busca da atenção dos

públicos.

Aqui ainda cabe distinguir mídias sociais de mídias digitais,


que é algo mais amplo, mais
abrangente e que comportam os inúmeros dispositivos
e modos de armazenamento digital, sejam

estes de dados ou de conteúdo


eletrônico, podendo ser texto, áudio, jogos, de imagem(fotos) e/ou
de vídeo.

Esse tipo de mídia abrange ainda os dispositivos de


armazenamento como os drives SSDs e as
unidades flash, mas contemplam também
diferentes formatos de modelos de transmissão de

conteúdo e de informações via


canais digitais: e-mails, e-mails marketing, textos eletrônicos,
mensagens
instantâneas, notícias e informações de veículos e plataformas informacionais
de
comunicação (jornais e revistas on-line) e ainda aplicativos de forma geral,
diferentes buscadores on-

line, TVs e Redes de TVs on-line, diversos tipos de


e-commerce, portais em geral e, obviamente, as
próprias mídias sociais.

TEMA 4 – A PROMOÇÃO DE UMA MARCA

Devemos
sempre lembrar que a comunicação de uma forma em geral, com suas habilitações
em

Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, promoção de vendas e outros


campos, são caudatárias
do Marketing. Ou seja, todas as ferramentas e
instrumentos de comunicação que formos utilizar em

uma Campanha promocional estarão


servindo aos objetivos planejados dentro do escopo do
Marketing.

Figura 1 – Promoção

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Fonte: Santos, 2022

Propaganda,
Publicidade, Merchandising, Relações-Públicas e Promoção de Vendas são
ferramentas imprescindíveis ao composto de Marketing, sendo que cada uma
contribui em diferentes

usos e aplicações, dependendo de qual demanda que a


área necessita. Exemplo: se estiver falando de
um produto de consumo em massa,
a propaganda e a publicidade serão usadas com todos os seus

instrumentos,
criação de campanha, análise de mídia (meios e veículos), e lançando mão de
seus
diferentes formatos – on-line, off-line, below the line e no media,
para impulsionar a marca ou a

promoção.


as relações-públicas, neste mesmo caso, servem como mecanismo de lembrança para
fixação
de imagem institucional; além disso, a promoção de vendas vem como
apoio, como reforço nesse

planejamento para levar o consumidor à compra, uma


vez que é estimulado, através de frequentes
ações – por exemplo – de
merchandising, que estreitarão a relação da marca (instituição) ou do

produto
com todos os seus públicos. Em resumo, todas essas ações – se bem planejadas –
deverão
trazer como resultado o estreitamento da relação do consumidor com a
marca, através do aumento

dos pontos de contato. Afinal, marca que não é vista,


não é lembrada!

Para Cobra (2009),


são componentes relevantes na análise das ações promocionais:

1. A natureza do mercado em que a marca atua;

2. Possíveis canais de distribuição e padrão dessa


distribuição;
3. A decisão de compra, parte de quem? Indivíduo,
família, a indústria?

4. Qual o ciclo de vida do produto?


5. As especificidades do produto: é
bem de consumo, bem industrial, consumo durável?

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Em
tese, para cada uma dessas respostas, devemos pensar um planejamento assertivo,
completo, para atingir os intentos dos planners da campanha, trazendo resultados
para o cliente de

comunicação.

Cada
uma das áreas da comunicação que se prestam à promoção tem sua efetividade
posta à
prova, segundo a sua aplicação. Isso sugere que, muitas vezes,
relações-públicas aplicadas a um tipo

de cliente podem trazer muito mais


resultado que uma ação de alta frequência no horário nobre de
rádio, por
exemplo.

Para
Cobra (2009), fica mais fácil compreender o impacto dos compostos promocionais,
segundo

o tipo do produto ou serviço que dependa deste tipo de instrumentalização.

Tabela 1 – Impacto do composto promocional

  Impacto do composto promocional

Tipo de produto ou
serviço Propaganda Relações Públicas Promoção de Vendas Merchandising

Industrial

Consumo de Massa

Consumo Durável

Serviço de Saúde

Serviço Público

Serviços Industriais

Legenda: alto impacto | médio impacto | baixo impacto

Assim,
fica claro que a comunicação é mais eficaz quando há um desconhecimento ou
pouca
consciência de um consumidor em relação à marca ou produto; quando as
vendas globais do setor

estão em fase de franco crescimento; quando o produto


possui diferenciais competitivos em relação
a outros players de mercado.

Não
há como não utilizar tais ferramentas como instrumentos de promoção. A marca e
o

produto (de uma forma em geral) necessita de diferentes formas de


comunicação, o que torna o
Marketing uma tarefa mágica, inspiradora,
evidentemente indispensável para exposição ao mercado

e para estabelecer uma


melhor conversação entre as empresas e os seus públicos.

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TEMA 5 – A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO INTEGRADA

Falamos
ao longo deste estudo sobre trabalhar a marca de forma integrada e como
promover

uma marca. Ou seja, pensar a empresa de forma que consigamos aumentar


os pontos de contato do
consumidor com a marca, para consolidar uma
conversação, um relacionamento entre a empresa e o

seu consumidor. Falar em integração


da comunicação significa esgotar todas as possibilidades e
literalmente fazer
com que a marca “orbite” junto ao cliente. Implica usar mídias on-line, off-line,

tradicionais, no media, promoção de vendas, merchandising, ações de


relações-públicas e todos os
subterfúgios para chamar a atenção dos nossos
públicos.

Mas,
antes de falarmos de planejamento estratégico da CIM, devemos pensar primeiro
em um

ambiente micro. Afinal, qual o plano estratégico da empresa? Precisamos


de um ponto de partida e
pensar a empresa (ou a marca) de dentro para fora.

As
primeiras perguntas que devemos formular estão diretamente relacionadas com a
nossa
forma de comunicar:

a. O que pensaremos no planejamento de CIM? Qual o nosso


objetivo? Vender a marca
(institucional) ou vender o portfólio (promoção de
produtos e serviços). Ou ainda, promover

ambos?

Esta
primeira pergunta é muito importante porque teremos três caminhos diferentes a
percorrer

dependendo da resposta do nosso cliente. O primeiro está relacionado


com vender a marca – através

da promoção ou da propaganda institucional; o


segundo caminha passa por pensar ações
diretamente relacionados com os produtos
e serviços desta empresa; e o terceiro e geralmente o

mais utilizado (não que


seja o mais certo) é promover a instituição e seus produtos e serviços

concomitantemente. Por isso que – não raro – vimos campanhas “sem pé, nem
cabeça” sendo

veiculadas Brasil a fora.

Ora,
se a nossa empresa ainda não goza de uma reputação consolidada de mercado ou

segmento de atuação, a primeira coisa que devemos planejar é como apresentar


(ou posicionar) essa
marca no mercado.

É
um caminho natural: primeiro torno a empresa conhecida, para em seguida
promover seus

produtos. O inverso é possível? Claro, acontece. Mas, principalmente


se a empresa possui um

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portfólio numeroso de produtos, submarcas e serviços, o


mais preciso é consolidar a organização e
sua reputação, para em seguida vender
sua produção.

Não
existe uma ordem ou um formato básico de promoção: primeiro veicula a marca e
depois o
produto e serviço. A verdade é que o cliente, normalmente, quer
aproveitar da melhor forma possível

a sua verba. E muitas vezes (impõe) que a


propaganda deve conter “tudo ao mesmo tempo agora”,

citação que ilustra bem a


situação e o álbum da banda de rock nacional – Titãs. O tudo ao mesmo

tempo
agora, significa muitas vezes a gosto do cliente, incluir em uma mesma peça
gráfica, por
exemplo: a marca, o histórico da empresa, promoções de preços,
características de produtos e a

oferta de serviços. Sim. Não raro, os


clientes das agências contratam verdadeiras “obras de arte” e

seus anúncios
denotam verdadeiros proclames da década de 50, onde em detrimento do bom layout
e visual, os anúncios pareciam grandes depositórios de informações completamente
aleatórias e

desconexas.

Cabe
ao profissional de atendimento e/ou planejamento (que tem maior contato com o
cliente)

convencer que essa prática tem que ser gradativa, que deve seguir
regras mínimas de formatos e

formas e que as coisas se dão por etapas.


Primeiro, veicula a marca (se a empresa não for conhecida)

ou, se precisamos de
reforço, posicionamento ou inserção dessa empresa no mercado, para depois
pensar em levar o seu portfólio ao encontro dos seus públicos. Tentar forçar a
veiculação de

informações que podem jogar contra a marca, infelizmente, é


prática repetida de muitos profissionais

de comunicação, que com o tempo,


perdem mercado deixando marcas e máculas impossíveis de
remediação em todos os
segmentos e todas as áreas.

TROCANDO IDEIAS

Procuramos
abordar todas as possibilidades relacionadas a estabelecer práticas de
conversação

e relacionamento da nossa marca com os nossos clientes. Reforçamos


que aqui – longe disso – nossa

intenção não foi entregar uma receita de bolo,


ou um passo a passo de como planejar para um

cliente. Por quê? Como dissemos,


devemos tratar cliente a cliente de forma única. De um jeito que
ele se sinta
realmente privilegiado por ter um pano ou planejamento de comunicação dedicado
a

encontrar soluções importantes para aquele problema específico,


daquele cliente especial.

Não “adapte” um
planejamento pensado para uma marca de venda de carros para uma

estratégia
voltada para um bar ou restaurante. Além de feio, precisamos salvaguardar cada
uma das

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especificidades, cada uma das características, da personalidade da


marca, do produto ou serviço dos

nossos clientes. Desta forma, certamente você


fará a diferença no mercado.

NA PRÁTICA

Pratique. Crie esboços de Brief e desenhe algumas opções de


investimentos em mídias sociais,
respeitando as especificidades dos seus
clientes.

Trabalhar com o digital, com a internet, é criar, gerir e


pensar cada vez diferente, sobre cada uma

das características da plataforma, ou


da ação e valorizar os diferenciais dos nossos clientes.

Mãos à obra! É a única forma de aprendermos cada vez mais,


com nossos acertos e,

principalmente, com os nossos erros.

FINALIZANDO

Trabalhar com
mídias sociais é algo prazeroso e que traz muito orgulho ao avaliar resultados

práticos, derivados de um esforço de comunicação.

Conviver com
mídias sociais é estabelecer relacionamentos de longo prazo com as marcas e

sobretudo com os clientes dessas empresas. Percebem? Nossa responsabilidade é


gigante. Não
podemos levar nossos pares ao erro. Um produto ruim com boa
comunicação, boa propaganda, só

se vende uma vez.

Invista em
conhecimento voltado para compreender o funcionamento das inúmeras redes

disponíveis para ações de digital. Abra um blog, escreva e entenda o seu


funcionamento. Avalie e

manipule dados de relatórios analíticos.

A parte de arte
e geração de conteúdo será apenas um serviço complementar. O que vale é o
plano, o projeto – a ideia.

Todos estes
exercícios farão de você um(a) analista de mídias sociais e verdadeiro
especialista em
marcas.

Até breve! Bons


estudos.

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REFERÊNCIAS

COBRA, M. Marketing Básico. São Paulo, Editora Atlas,


2009.

[1] https://about.facebook.com/company-info/
A meta foi criada em 2021 para agregar todos os

produtos e serviços do
portfólio da organização.

[2] o departamento de mídia tem como


míster também, avaliar os indíces de roi das mídias e

plataformas usadas em uma


campanha.

[3]
https://nielseniq.com/global/pt/landing-page/ebit/nielseniq-ebit-brasil/webshoppers/

[4] branded content - A sua


tradução literal é conteúdo de marca.

[5] Stakeholders – partes ou


grupos interessados na marca. São clientes, seguidores de marca

que contribuem
para o desenvolvimento de conceitos e da própria empresa. São cocriadores de

conteúdo,
uma vez que interagem nas redes das organizações.

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