COLÉGIO TÉCNICO SÃO FRANCISCO XAVIER
DANIELLY LIMA RAMOS
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
IPATINGA, 13 DE JANEIRO DE 2023.
COLÉGIO TÉCNICO SÃO FRANCISCO XAVIER
DANIELLY LIMA RAMOS
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Relatório apresentado à supervisora de estágio Jéssica
Silveira Gomes Pimentel com o objetivo de concluir o
estágio no Curso Técnico em Análises Clínicas.
IPATINGA, 13 DE JANEIRO DE 2023..
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2. OBJETIVOS.....................................................................................................................................5
2.1 Gerais.........................................................................................................................................5
2.2 Específicos.................................................................................................................................5
3. HISTÓRICO DA EMPRESA..........................................................................................................6
4. DESENVOLVIMENTO....................................................................................................................7
4.1 HEMATOLOGIA........................................................................................................................7
4.1.1 Velocidade de Hemossedimentação - VHS.......................................................................7
4.1.2 Contagem de Reticulócitos...................................................................................................8
4.1.3 Hemograma............................................................................................................................9
4.1.4 Esfregaço, Coloração e Contagem de Lâmina................................................................10
4.1.5 ABO.......................................................................................................................................11
4.1.6 Contagem de plaquetas – Método de Fônio....................................................................12
4.1.7 Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP)....................13
4.2 BIOQUÍMICA/IMUNOLOGIA.................................................................................................14
4.2.1 Waaler Rose.........................................................................................................................14
4.2.2 Dosagem de Cálcio Iônico..................................................................................................15
4.2.3 Teste rápido – Dengue........................................................................................................16
4.2.4 – VDRL Veneral Disease Research Laboratory..............................................................17
4.2.5 – Dosagem de Glicose........................................................................................................18
4.2.6 – Dosagem de Hormônios..................................................................................................18
4.2.7 Colesterol Total e Frações..................................................................................................19
4.3 COPROLOGIA/URINÁLISE...................................................................................................20
4.3.1 Pesquisa de Sangue Oculto nas fezes.............................................................................20
4.3.2 – Exame Parasitológico de Fezes.....................................................................................21
4.3.3 pH Fecal................................................................................................................................22
4.3.4 Pesquisa de Leucócitos fecais...........................................................................................23
4.3.5 Elementos Anormais do Sedimento – EAS......................................................................23
4.4 BACTERIOLOGIA...................................................................................................................25
4.4.1 Cultura de urina – CAAUR............................................................................................25
4.4.2 Avaliação de amostras do lactário.....................................................................................26
4.4.3 Hemocultura.........................................................................................................................27
4.4.4 Swab Nasal, Perianal e Vaginal........................................................................................27
4.5 TRIAGEM.................................................................................................................................28
4.5.1 Recebimento e expedição de amostras...........................................................................28
4.5.2 Urina 24 horas – Medição do Volume...............................................................................29
4.6 HEMOTERAPIA......................................................................................................................29
4.6.1 Pesquisa de Anticorpos Irregulares/ Coombs Indireto...................................................29
4.6.2 Teste de Falcização - Drepanócito...................................................................................30
4.6.3 Triagem dos doadores........................................................................................................31
5. CONCLUSÃO...............................................................................................................................32
6. BIBLIOGRÁFIA..............................................................................................................................33
7. FOLHA DE ASSINATURA...........................................................................................................36
RESUMO
O Técnico em Análises Clínicas é o profissional responsável por auxiliar e executar
atividades de laboratórios necessárias ao diagnóstico nas áreas de parasitologia,
bacteriologia, imunologia, hematologia, bioquímica, hemoterapia e Urinálise,
investiga e implanta tecnologias biomédicas relacionadas às análises clínicas e zela
pelo bom funcionamento dos equipamentos tecnológico de laboratório de saúde. O
presente relatório relata as atividades realizadas durante o estágio do curso Técnico
em Análises Clínicas no Hospital Márcio Cunha que possuem como objetivo aplicar
os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, inserindo o aluno em um
ambiente laboratorial.
.
1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma vital estratégia desenvolvida, que
complementa o ciclo da aprendizagem, que se inicia desde a realização da matrícula
no curso escolhido e se finda com a prática e observação em campo, sendo que
este último complementa e prepara o aluno para o ingresso no mercado de trabalho.
O relatório de estágio supervisionado é a última exigência para a conclusão e
inteira formação do aluno do curso técnico de análises clínicas do Colégio Técnico
São Francisco Xavier, cumprindo assim a carga horária total do plano curricular.
O presente relatório, trás as observações e as práticas desenvolvidas pelo
aluno durante o estágio em análises clínicas. Estão descritas neste trabalho as
atividades que foram realizadas e observadas durante o estágio obrigatório com
carga horária de 300 horas, realizado por DANIELLY LIMA RAMOS no Hospital
Márcio Cunha I, no período de 03 de outubro de 2022 a 24 de janeiro de 2023, no
horário de 12:00 às 16:00 horas, acompanhadas da supervisora de estágio Jéssica
Silveira Gomes Pimentel.
O estágio foi desenvolvido nos setores de coprologia, urinálise,
microbiologia/bacteriologia, triagem, coleta, anatomia patológica, hemoterapia,
hematologia e bioquímica/imunologia. Nestas áreas foram explicadas as
metodologias utilizadas no laboratório, manuseio de equipamentos, métodos
procedimentais de cada setor e a capacidade de interpretação dos resultados
analíticos.
4
2. OBJETIVOS
2.1 Gerais
Desenvolver a prática da profissão de Técnico em Análises Clínicas
adquirindo habilidade na realização das atividades dos setores laboratoriais e
obtendo uma visão do campo de atuação na área de Análises Clinicas.
2.2 Específicos
Apresentar as atividades realizadas na rotina laboratorial de
cada setor.
Compreender a vivência no ambiente de trabalho
proporcionando condições de atuar no mercado de trabalho.
Aprimorar os conhecimentos teóricos recebidos sobre a área de
Análises Clínicas durante o curso, tais como, realização das análises e
manuseio de equipamentos.
5
3. HISTÓRICO DA EMPRESA
O Hospital Márcio Cunha foi inaugurado no dia 1° de maio de 1965 com o
objetivo de atender a internações e urgências. Nesta época, havia apenas unidades
básicas. Com o crescimento populacional da região do Vale do Aço na década de
1960 devido a implantação da Usiminas aumentou-se a necessidade de uma rede
de saúde e educação que suprisse a necessidade da população, diante disso, em
1969 a Fundação São Francisco Xavier assumiu o Hospital Márcio Cunha e passou
a investir mais na qualidade de seus serviços.
O Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Márcio Cunha, funciona 24
horas por dia realizando exames em amostras biológicas humanas. O laboratório
também participa do Programa de Excelência de Laboratórios Médicos da
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial e se tornou o
primeiro do interior de Minas a obter o certificado internacional pela Norma ISO
9002.
O Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital Márcio Cunha é
responsável pela análise morfológica e macroscópica dos tecidos obtidos por biópsia
e exame citológico de esfregaços obtidos por raspados, líquidos e secreções. O
Laboratório de Anatomia Patológica participa do Programa de Incentivo ao Controle
de Qualidade, da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
6
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 HEMATOLOGIA
A hematologia laboratorial se trata do setor responsável pelo diagnóstico de
diversas patologias através do sangue que pode ser dividida em: imunohematologia,
testes de coagulação e hematologia geral.
Na hematologia geral o exame mais solicitado é o hemograma que é útil no
diagnóstico das anemias. Os testes de coagulação são frequentemente requisitados
em pré-operatórios e na imunohematologia é realizada a classificação sanguínea.
4.1.1 Velocidade de Hemossedimentação - VHS
A Velocidade de Hemossedimentação, comumente conhecida como VHS, se
trata de um teste laboratorial utilizado como marcador de resposta inflamatória e
como auxílio diagnóstico de doenças como polimialgia reumática (VHS maior que 40
mm/h) e arterite temporal (VHS maior que 90 mm/h). É considerado um teste
simples, por ser de baixo custo, que consiste na medida da altura da camada de
hemácias após a sua sedimentação no fundo do tubo em um determinado período
de tempo. Apesar de ser usado frequentemente, o exame não é muito indicado
devido a sua baixa sensibilidade e especificidade.
Materiais utilizados
Estante para VHS
Amostra colhida em tubo a vácuo para VHS
Cronômetro
Procedimento
Mediante a chegada da amostra ao setor de hematologia, evolui-la no sistema
através do código de barra. Após evoluir, anotar o número da prescrição no caderno,
homogeneizar a amostra e coloca-la no suporte para VHS deixando-o em repouso
durante 1 hora (utilizar o cronômetro para marcar este tempo). Terminado este
tempo, registrar no caderno (junto à prescrição) quantos milímetros corresponde à
precipitação dos glóbulos vermelhos (os glóbulos vermelhos estarão no fundo do
tubo e o plasma na parte superior). Após realizar a anotação, desprezar a amostra
no descarpack.
Procedimento manual
7
O que difere a técnica manual da técnica apresentada anteriormente é que ao
invés da utilização do suporte para VHS, o sangue coletado deve ser transferido
para um tubo graduado.
4.1.2 Contagem de Reticulócitos
Reticulócitos são hemácias jovens que foram recentemente liberados pela
medula óssea e que ainda possuem RNA ribossômico. Os esfregaços ao serem
corados com o corante Azul de Cresil Brilhante permitem que esse RNA ribossômico
presente nos reticulócitos sejam corados, e com isso, visualizados. A realização
dessa contagem tem extrema importância para o acompanhamento de certos
pacientes, como por exemplo, os anêmicos. Quando existe um processo anêmico há
um aumento na produção de células sanguíneas, com isso o tempo de vida dos
reticulócitos no sangue periférico aumenta levando à reticulocitose que pode ser
descoberta através deste exame.
Materiais utilizados
Sangue venoso colhido com EDTA
Tubo de ensaio
Pipeta/Ponteira
Corante – Azul de Cresil Brilhante
Banho Maria
Lâmina
Microscópio
Procedimento
Mediante a chegada da amostra ao setor de hematologia, evolui-la no
sistema através do código de barra e anotar o número da prescrição no caderno
para controle.
Após evoluir, anotar os dois últimos números da prescrição no tubo de ensaio
e neste mesmo tubo colocar 100μL de corante (Azul de Cresil Brilhante) e 200μL da
amostra do paciente, homogeneizar e levar ao banho-maria por 20 minutos a 36°C.
Após retirar o tubo do banho maria, deixar em repouso por 5 minutos, terminado
esse tempo, identificar uma lâmina com os mesmos números presentes no tubo de
ensaio e realizar um esfregaço com a amostra. Após a secagem, levar ao
microscópio para análise (serão contados 10 campos anotando o número de
8
reticulócitos encontrados). Anotar o resultado no caderno na frente do número da
prescrição correspondente e encaminhar a amostra para a soroteca.
Valores de Referência
A contagem normal para reticulócitos varia de 0,5 a 2%. O aumento é
indicativo de eritropoiese aumentada (no caso de anemias hemolíticas) e a
diminuição ocorre em anemias hipoproliferativas, como no caso da anemia
ferropriva. Se o paciente não tiver anemia deve ser feita a correção da contagem de
reticulocitos utilizando a seguinte formula:
Hematócrito normal: 40% para mulher e 45% para homem.
4.1.3 Hemograma
O hemograma se trata do exame que avalia as células presentes no sangue
(eritrócitos, leucócitos e plaquetas). A parte do exame que avalia os eritrócitos
denomina-se eritrograma (avalia a quantidade e qualidade das hemácias), a que
avalia os leucócitos, leucograma e o plaquetograma que avalia as plaquetas. O
hemograma é um dos exames mais pedidos nas consultas e atribui-se essa
preferência por ser muito útil para o diagnóstico e prognóstico de diversas doenças.
Procedimento
O Hemograma no Hospital Marcio Cunha é realizado de forma automatizada.
Após a amostra chegar ao setor de hematologia realizar evolui-la no sistema através
do código de barra, após evolui-la colocar as amostras na estante e levar ao
equipamento. O equipamento irá homogeneizar a amostra, realizar o esfregaço,
corar a lâmina e imprimir os resultados. Os resultados liberados pelo equipamento
devem ser avaliados, e se surgir algum erro ou se o resultado não estiver 100%
confiável, fazer uma lâmina e avaliar no microscópio, senão, liberar o resultado para
ser digitado. Após o procedimento, encaminhar a amostra para a soroteca.
Valores de referência
Eritrócitos: 3,9 a 5,30 milhões/mm³
Hemoglobina: 11,8 a 14,8 g/dL
Hematócrito: 37 a 46%
9
VCM: 83 a 98 fL
CHCM: 28 a 32 %
Plaquetas: 140 a 450 mil/mm³
Leucócitos: 4.000 a 10.000 p/mm³.
4.1.4 Esfregaço, Coloração e Contagem de Lâmina.
Caso o resultado impresso pelo equipamento não seja confiável e necessite
de ser confirmado, deve-se realizar o esfregaço, corar, visualizar a lâmina no
microscópio e depois liberar o resultado.
Esfregaço
Amostra (sangue venoso colhido com EDTA)
Canudo (ou pipeta)
Lâmina
Lâmina extensora
Após evoluir a amostra no sistema através do código de barras, identificar
uma lâmina anotando o número do código de barra da amostra e colocar uma gota
da amostra na extremidade da lamina (com auxilio do canudo), em seguida, realizar
um esfregaço deslizando a lâmina extensora sobre a lâmina, após a secagem do
esfregaço, encaminhar a amostra para a soroteca e partir para coloração.
Coloração
Corantes: May-Grunwald e Giemsa
Lâmina contendo esfregaço de sangue colhido com EDTA já seco
Suporte para coloração
Água destilada
Cronometro
Gaze
Diluição Giemsa
10 ml de Giemsa concentrado + 100 ml de água destilada. Homogeneizar.
Já com a lâmina sobre o suporte para a coloração, despejar o corante May-
Grunwald sobre a lâmina cobrindo todo o esfregaço e aguardar 3 minutos (utilizar o
cronometro), terminado os 3 minutos despejar a água destilada sobre a lâmina e em
seguida despejar o Giemsa já diluído e aguardar 10 minutos (utilizar o cronometro).
Após os 10 minutos, despejar água cuidadosamente sobre a lâmina e retirar a
umidade com o auxilio de uma gaze.
10
Contagem
Levar a lâmina ao microscópio e fazer a análise quantitativa (contar as células
em 10 campos) e qualitativa (avaliar se há hipocromia, hipercromia, macrocitose,
microcitose, anisocitose ou se estão normais) da serie vermelha e plaquetas e
realizar a contagem diferencial de leucócitos, em seguida, liberar o resultado.
4.1.5 ABO
O tipo sanguíneo do ser humano é resultado da combinação de
características herdadas do pai e da mãe. Existem três genes (O, A e B) que
indicam os antígenos existentes na superfície das hemácias, além disso, também
existe o Fator RH (negativo ou positivo). Graças a este teste que visa determinar o
grupo sanguíneo do paciente é possível avaliar desde casos de transfusão
sanguínea (anteriormente, quando era necessário fazer uma transfusão sanguínea
ocorriam reações graves ou fatais) ate detectar casos de eritroblastose fetal.
No Hospital Marcio Cunha o exame é realizado de forma semi-automatizada.
Materiais utilizados
Cartão para ABO
Pipeta com ponteira
Tubo de ensaio
Diluente
Amostra centrifugada
Centrifuga especifica para ABO
Reagentes (A¹ e B)
Procedimento
Em um tubo de ensaio pipetar 500μL de diluente e 25μL da papa de
hemácias. Homogeneizar.
Anotar o número da prescrição do paciente no espaço em branco na
parte inferior do cartão. Nos três primeiros “poços” do cartão pipetar 12,5μL da
solução preparada anteriormente. Em seguida, no “poço” A¹ pipetar 50 μL de plasma
e 50 μL do antígeno A¹, no ”poço” B pipetar 50 μL do plasma e 50 μL do antígeno B.
Depois desta etapa, centrifugar os cartões na centrifuga especifica para ABO por 10
minutos. Após a centrifugação, fazer a leitura no Banjo (programa utilizado para
leitura dos cartões) através do código de barras e liberar o resultado.
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4.1.6 Contagem de plaquetas – Método de Fônio
Plaquetas são células (ou fragmentos celulares) que assim como as demais
células sanguíneas, são produzidas pela medula óssea. As plaquetas duram de três
a dez dias na circulação sanguínea e são responsáveis pela coagulação sanguínea.
A contagem de plaquetas através do Método de Fônio, também conhecido como
método manual, pode sofrer varias interferências, diante disso, não apresenta o
número real de plaquetas, mas sim um valor estimado. Apesar destas interferências
a dosagem manual possibilita a visualização de alterações identificadas somente
pelo olho do analista, sendo assim um teste útil para diagnóstico de
trombocitopenias (diminuição do número de plaquetas que pode acarretar em
hemorragia) e trombocitoses (aumento do número de plaquetas que pode acarretar
em trombose).
Materiais utilizados
Corantes: May-Grunwald e Giemsa
Água destilada
Lâmina contendo esfregaço de sangue colhido com EDTA já seco
Suporte para coloração
Cronometro
Microscópio
Calculadora (opcional)
Gaze
Procedimento
Após a chegada do esfregaço de sangue colhido com EDTA já seco ao setor
de hematologia, colocar a lâmina sobre o suporte para coloração, despejar o corante
May-Grunwald sobre a lâmina e aguardar 3 minutos, terminado os 3 minutos
despejar a água destilada sobre a lâmina e em seguida despejar o Giemsa já diluído
( 10 ml de Giemsa concentrado + 100 ml de água destilada. Homogeneizar) e
aguardar 10 minutos Após os 10 minutos, despejar água cuidadosamente sobre a
lâmina e retirar a umidade com o auxilio de uma gaze. Em seguida, observar através
do microscópio na objetiva de 100x (usar óleo de imersão) 5 campos e somar o
número de plaquetas visualizadas em todos os campos. Findada esta etapa realize
os seguintes cálculos:
12
Número total de plaquetas por mm³ = n° de plaquetas contadas em 1.000
hemácias x total de hemácias por mm³ / 1.000
Exemplo:
N° de plaquetas em 1.000 hemácias: 61
Total de Hemácias por mm³: 4.320.000
Número total de plaquetas por mm³ = 61 x 4.320.000/1.000
Número total de plaquetas por mm³ = 263520000/1.000
Número total de plaquetas por mm³ = 263.520 mil/mm³
Valor de Referência
Plaquetas: 140 a 450 mil/mm³. Lembrando que este valor pode sofrer alguma
alteração devido à metodologia utilizada pelo laboratório.
4.1.7 Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina
Parcial (TTP)
A hemostasia se trata de mecanismos corporais através dos quais é possível
se manter o sangue em estado fluído dentro do compartimento vascular, sem que o
sangue coagule ou que haja um extravasamento. Para a avaliação da hemostasia
existe uma serie de exames que podem ser realizados: os exames que fazem parte
do coagulograma.
Dentre eles, o TP que é um exame capaz de avaliar a via extrínseca e comum
da coagulação e o TTP que é capaz de avaliar a via intrínseca na medição da
formação do coágulo de fibrina. Ambos os exames são uteis no diagnóstico de
coagulopatias. No Hospital Marcio Cunha o exame é realizado de forma
automatizada.
Procedimento
Após a chegada da amostra (sangue total colhido com Citrato de Sódio) ao
setor de hematologia, evoluir a amostra no sistema através do código de barras. Em
seguida, colocar as amostras no aparelho, selecionar o exame que deverá ser
realizado. O próprio aparelho irá pipetar os reagentes, realizar o procedimento e o
resultado sairá no sistema devido ao interfaciamento. Em seguida, encaminhar a
amostra para a soroteca.
13
Valores de Referência
TP: 4,07 e 9,67segundos
TTP: 11,9 e 18,3segundos
4.2 BIOQUÍMICA/IMUNOLOGIA
A bioquímica é o setor responsável pelas dosagens de glicose, colesterol
total e frações, triglicérides, ácido úrico, ureia, creatinina, proteínas, enzimas,
eletrólitos e função hepática entre outros. Graças ao avanço tecnológico o setor
utiliza a automação para realização destas dosagens. Com os resultados liberados
pelo setor de bioquímica é possível identificar condições, por exemplo, de diabetes
mellitus, infarto agudo do miocárdio, alterações hepáticas, renais, metabólicas entre
diversas outras.
No setor de Imunologia são realizados os exames relacionados à patologias
provocadas por distúrbios do sistema imunológico, detectando componentes do
sistema imune, que se alteram devido a respostas provocadas por um desequilíbrio
no organismo. Estas alterações podem surgir devido alguma patologia, doenças
autoimunes dentre outras doenças que podem afetar o funcionamento imunológico
do indivíduo.
4.2.1 Waaler Rose
A Artrite Reumatoide ou Doença reumatoide se trata de uma doença
autoimune onde ocorre um quadro inflamatório crônico. Ela interfere no revestimento
dessas articulações, causando um inchaço doloroso. Os fatores reumatoides (FR)
são anticorpos anti-IgG que são produzidos contra a IgG alterada, a presença de FR
pode aumentar as chances de surgimento de nódulos subcutâneos e vasculite.
Devido a isto é de extrema importância a realização do Waaler Rose para pesquisa
do FR e diagnóstico da Artrite Reumatoide.
Materiais utilizados
Pipeta com ponteira
Placa branca
Reagente cronometro
Amostra (Sangue colhido em tubo com gel separador, já centrifugado)
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Procedimento
Após a chegada da amostra no setor, evoluir a amostra no sistema através do
código de barras. Em seguida, pipetar 40μL do soro do paciente sobre a placa
branca, depois disto pipetar 40μL do reagente (já homogeneizado) junto ao soro e
homogeneizar. Aguardar 2 minutos. Após os 2 minutos, virar a placa em um ângulo
de 45°C e deixar mais 1 minuto em repouso. Fazer a leitura
Resultado
Aglutinação: Positivo
Homogêneo: Negativo
Concentração (U/ml): 8 x maior titulação em que houve aglutinação.
Exemplo: Se o titulo for de 1:8 então será 8x8 = 64 U/ml.
4.2.2 Dosagem de Cálcio Iônico.
A dosagem de cálcio total tem sido substituída pela dosagem de cálcio
ionizado, pois apresenta vantagens por ser a fração fisiologicamente ativa e devido à
metodologia e custo/beneficio. O cálcio (Ca) é um mineral que existe em grande
quantidade no organismo humano e é essencial para o funcionamento dos
músculos, nervos, coagulação sanguínea e formação dos ossos. Grande parte do
cálcio existente no organismo é “livre” (está metabolicamente ativo), a outra parte
esta ligada a albumina (está metabolicamente inativa). O cálcio total mede ambas as
partes (livre e ligada). O cálcio ionizado mede apenas a forma livre,
metabolicamente ativa. A realização do exame é útil no diagnóstico de doenças
relacionadas aos ossos, nervos e se dosado na urina, aos rins.
No Hospital Marcio Cunha o exame é realizado de forma automatizada
através de um Analisador de Eletrólitos.
Procedimento
Amostra: Soro
Após a chegada da amostra no setor, evoluir a amostra no sistema através do
código de barras. Em seguida, descartar a tampa do tubo e inserir o tubo para
preencher a amostra, como mostra na figura a seguir:
Limpar o preenchedor com uma gaze, fechar e aguardar, embora seja
necessário dosar somente o cálcio o aparelho irá dosar também o sódio e o
15
potássio. O resultado seja impresso após alguns segundos. Anotar resultado no tubo
e a prescrição do paciente na folha que é impressa pelo aparelho.
Observação: Se o resultado for menor que 1,17 ou maior que 1,35, deve-se
repetir o procedimento, se apresentar pouca variação ou o resultado for o mesmo,
escrever o resultado no tubo e na folha que é impressa acrescentando “RC”
(repetido e confirmado).
Em seguida, encaminhar a amostra para o resultado ser digitado e liberado.
Após o procedimento, encaminhar a amostra para a soroteca.
Valores de Referência
1,17 até 1,35 mmol/l
4.2.3 Teste rápido – Dengue
A dengue se trata de uma arbovirose que transmitida ao ser humano através
da picada do mosquito Aedes aegypti (este mosquito pica durante o dia e tem
preferencia por sangue humano). As manifestações clínicas da dengue podem variar
de uma síndrome viral benigna até um quadro mais grave que se denomina ‘’dengue
hemorrágica’’. Mediante a suspeita da doença baseada nos sinais e sintomas o teste
rápido passa a ser útil como solução diagnóstica.
Materiais utilizados
Kit Teste rápido para Dengue
Pipeta
Amostra (soro)
Cronometro
Procedimento
Retirar o dispositivo do teste que vem em um envelope dentro do kit e coloca-
lo sobre uma superfície plana, em seguida colocar 3 gotas do reagente (que vem no
kit) no ‘’poço’’ do reagente do dispositivo e pipetar 5 μL da amostra sobre o ‘’poço’’
da amostra do dispositivo. Aguardar 15 minutos e interpretar o resultado digita-lo no
sistema e encaminhar a amostra para soroteca.
Interpretação do resultado
1 linha (controle): negativo
2 linhas: positivo
Se o teste for um teste ‘’Dengue IgG/IgM a interpretação será a seguinte:
16
4.2.4 – VDRL Veneral Disease Research Laboratory
A sífilis é uma doença infecciosa causada pelo Treponema pallidum. Segundo
a OMS, estima-se 12 milhões de novos casos de pessoas infectadas por ano com
alguma doença relacionada ao sexo, dentre as quais a sífilis representa grande
parte. Atualmente, existe a Sífilis primaria, secundária, terciada e a congênita e
possui como manifestações clínicas manchas vermelhas na pele, descamação,
ínguas em todo o corpo, dor de cabeça, falta de apetite, perda de peso, convulsões,
entre outros. O diagnóstico para sífilis é realizado através do teste VDRL (Veneral
Disease Research Laboratory) onde partículas reagem com os anticorpos presentes
na amostra resultando em uma aglutinação que pode ser vista com o auxilio de um
microscópio.
Materiais utilizados
Placa escavada
Pipetas de 20 e 50 µL
Solução salina
Microscópio
Homogeneizador
Cronometro
Amostra (soro)
Reagente
Procedimento
Pipetar nas três primeiras cavidades da placa escava 50 µL de solução salina.
Na primeira cavidade pipetar 50 µL da amostra, homogeneizar, transferir 50 µL da
primeira cavidade para a segunda, homogeneizar e transferir 50 µL para a terceira
cavidade, homogeneizar e desprezar 50 µL. Adicionar 20 µL do reagente (já
homogeneizado) nas três cavidades e levar ao homogeneizador por 4 minutos. Em
seguida, levar ao microscópio e observar na objetiva de 100x. Se não houver
aglutinação, liberar resultado “não reagente” se houver aglutinação, continuar com a
diluição até não haver mais aglutinação, o titulo corresponde a maior diluição da
amostra em que ocorreu aglutinação. Liberar resultado “Reagente” e informar a
titulação como mostra na tabela abaixo:
17
Após liberar o resultado, encaminhar a amostra para soroteca.
4.2.5 – Dosagem de Glicose
A glicose é a principal fonte de energia para todos os tipos de células
presentes em mamíferos, sendo a responsável pela produção de ATP. Trata-se de
uma molécula polar, insolúvel na membrana plasmática. A dosagem da glicose tem
como objetivo verificar a quantidade de ‘’açúcar’’ no sangue, se tornando um exame
extremamente importante para diagnostico e prognostico do diabetes.
No Hospital Marcio Cunha a dosagem da glicose é realizada de forma
automatizada.
Procedimento
Amostra: soro
Após a chegada da amostra ao setor (já centrifugada), evolui-la no sistema.
Em seguida, destampar os tubos, coloca-los no suporte do aparelho, programar no
aparelho a dosagem que deve ser feita. O resultado é interfaceado.
Após o fim da dosagem, encaminhar a amostra para soroteca
Valores de Referência
Normal: inferior a 99 mg/dl;
Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dl;
Diabetes: superior a 126 mg/dl em dois dias diferentes.
4.2.6 – Dosagem de Hormônios
Hormônios são substancias químicas que são produzidas no sistema
endócrino e que são de extrema importância para o funcionamento do organismo.
Alguns atuam como mensageiro químico e outros possuem funções regulatórias em
órgãos e regiões do corpo.
Alguns dos hormônios que são dosados:
LH: Na mulher, este hormônio é uma espécie de enzima que estimula o
amadurecimento dos folículos do período fértil. Já para o homem faz parte na
fabricação do espermatozoide e na fabricação da testosterona para ajudar no desejo
sexual.
FSH: Produzido pela hipófise e tem como função regular a produção
de espermatozoides e a maturação dos óvulos durante a idade fértil.
18
Progesterona: Hormônio sexual esteroide essencial para o equilíbrio do ciclo
ovariano e para a gravidez.
Beta-hcg: O HCG é uns dos responsáveis importantes da gravidez, ele
impede que o corpo lúteo seja destruído, o corpo lúteo é quem excreta a
progesterona e lá foi onde o óvulo foi amadurecido e depois foi excretado e levado
até as trompas onde foi fecundado pelo esperma.
Testosterona: Esse hormônio está diretamente ligado às características
sexuais masculinas, como o desenvolvimento dos órgãos sexuais, a produção de
espermatozoides, o engrossamento da voz, o aparecimento da barba e o
desenvolvimento dos músculos. Ainda na fase embrionária, ele é responsável pela
diferenciação sexual.
Cortisol: O Cortisol é uma hormona corticosteróide da família dos esteróides,
produzido pela parte superior da glândula supra-renal diretamente envolvido na
resposta ao estresse.
Procedimento
Após evoluir as amostras no sistema através do código de barras, colocar as
amostras aparelho, programar no aparelho a dosagem que deve ser feita. O
resultado é interfaceado.
Após o fim da dosagem, encaminhar a amostra para soroteca.
4.2.7 Colesterol Total e Frações
O colesterol é considerado um dos principais componentes das membranas
plasmáticas encontrado em todas as células do nosso organismo. No sangue, é
transportado junto a lipídeos e proteínas, formando estruturas denominadas
lipoproteínas. A dosagem do colesterol e suas frações é útil para a avaliação do
risco de doenças coronarianas isquêmicas e hiperlipidemias.
O colesterol HDL comumente conhecido como ‘’colesterol bom’’, é produzido
pelo organismo e é fundamental para o funcionamento do corpo, já o colesterol LDL
é considerado ‘’colesterol ruim’’. O colesterol VLDL transporta os triglicerídeos (tipo
de gordura presente no sangue) e aumenta as chances de doenças cardíacas. O
colesterol total é a soma do HDL, LDL e VLDL.
Procedimento
19
Após evoluir as amostras no sistema através do código de barras, colocar as
amostras aparelho, programar no aparelho a dosagem que deve ser feita. O
resultado é interfaceado.
Após o fim da dosagem, encaminhar a amostra para soroteca.
Valores de Referência
Colesterol Total: inferior a 190 mg/dl.
Colesterol HDL: acima de 40 mg/dl.
Colesterol LDL: inferior a 130 mg/dl.
Colesterol VLDL: até 30 mg/dl.
4.3 COPROLOGIA/URINÁLISE
O setor de coprologia é o setor responsável pela realização de exames nas
fezes com objetivo de identificar formas parasitarias ou presença de elementos
anormais. O setor de urinálise é o setor responsável pela realização do exame físico,
químico e microscópico da urina para a detecção de uma possível nefropatia.
4.3.1 Pesquisa de Sangue Oculto nas fezes
O exame como o próprio nome já diz visa pesquisar uma pequena quantidade
de sangue nas fezes que não podem vistas a olho nu. O exame é útil para o
diagnóstico do câncer colo-retal e de pequenos sangramentos no trato digestivo que
pode estar sendo causado por ulceras ou colite.
Materiais utilizados
-Kit
-Cronômetro.
-Amostra de fezes.
Procedimento
Remover a tampa no tubo (o que vem no kit contendo a solução), introduzir o
bastão que esta junto a tampa do tubo em pelo menos 3 regiões da amostra de
fezes, recolocar a tampa já com a amostra no tubo e agitar rapidamente para
misturar a amostra a solução. Colocar a placa de reação que vem junto ao kit sobre
20
uma superfície plana, quebrar a extremidade da tampa do tubo para usa-lo como
conta-gotas, adicionar 2 gotas da mistura (amostra + solução) no ‘’poço’’
para amostra da placa e aguardar 5 minutos para fazer a leitura.
Encaminhar a amostra para descarte e digitar o resultado.
Interpretação do resultado
1 linha: negativo
2 linhas: positivo
4.3.2 – Exame Parasitológico de Fezes
O exame parasitológico de fezes é o mais comumente utilizado para o
diagnóstico de parasitoses intestinais por meio da visualização de formas
parasitarias (ovos, larvas de helmintos e os trofozoítas, cistos e oocistos de
protozoários). A identificação destas formas é realizada com base na morfologia e é
importante que se tenha uma boa experiência do microscopista, pois as formas do
parasita podem ser facilmente confundidas com outras estruturas.
Materiais utilizados
Amostra de fezes
Copinhos descartáveis
Palito
Gaze
Funil
Falcon
MIF
Centrifuga
Lugol
Lâmina
Procedimento
21
Colocar cerca de 10 ml de MIF no copo descartável e com o auxilio do palito,
colocar uma porção da amostra no copo e misturar bem. Em seguida, com o auxilio
do funil com a gaze, verter a mistura (amostra + MIF) no falcon (já identificado com a
prescrição e iniciais do paciente). Centrifugar a 1500 rpm por 5 minutos, desprezar o
sobrenadante, adicionar duas gotas de lugol ao sedimento, agitar até que o
sedimento se desprenda. Transferir a mistura (sedimento + lugol) para uma lâmina e
observar no microscópio na objetiva de 40x.
Após analise, encaminhar a amostra para descarte e escrever os achados no
mapa para o exame ser digitado e liberado.
Foram visualizados ovos de Taenia solium, Entamoeba histolytica e
cistos de Giardia lamblia.
Exame parasitológico de Fezes – Coproplus
O Coproplus é uma alternativa considerada mais higiênica e prática para
realização do EPF, onde o paciente irá coletar a amostra em um recipiente
especifico que contém uma solução (imagem a seguir) e o técnico só deverá agitar
este recipiente e aguardar a sedimentação. Em seguida, adicionar duas gotas sobre
a lâmina, uma gota de lugol, cobrir com uma lamínula e observar no microscópio na
objetiva de 40x.
4.3.3 pH Fecal
O Ph, “potencial hidrogeniônico” é uma grandeza que indica a acidez,
neutralidade e basicalinidade de um meio. No caso das fezes, o açúcar não
absorvido (lactose, sacarose), sob ação bacteriana, se transforma em ácido láctico,
reduzindo o pH fecal. O pH < 6,0 é sugestivo de absorção ineficaz de açúcares e de
insuficiência biliar. O pH elevado pode ser fator de risco para câncer colo retal, de
insuficiência pancreática e gástrica, de colites e de dispepsias putrefatas.
Materiais utilizados
Amostra de fezes
Cotonete
Fita de ph
Procedimento
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Inserir o cotonete na amostra de fezes e em seguida espalhar sobre a área da
fita destinada a avaliação do Ph. Comparar a cor obtida na fita com as cores das
variações de pH na embalagem da fita.
Valores de referência
Lactente em aleitamento materno: 5,0 – 6,0.
Lactente em aleitamento com leite de vaca: 7,2 - 9,0.
Crianças de l a 4 anos: 5,6 - 7,5. Acima de 4 anos: 6,5 - 7,5.
4.3.4 Pesquisa de Leucócitos fecais
Os leucócitos são células sanguíneas de defesa que são destruídos no
conteúdo intestinal e seu aparecimento nas fezes sugere uma aceleração no trânsito
intestinal que pode estar sendo ocasionada por lesões no colón e ulcerações.
Materiais utilizados
Copo descartável
Soro fisiológico
Amostra de fezes
Lâmina
Cotonete
Microscópio
Procedimento
Identificar o copo com a prescrição do paciente, adicionar cerca de 10 ml de
soro fisiológico e com o auxilio do cotonete colocar um pouco de amostra no copo,
mexer até que dissolva. Pingar sobre a lâmina uma ou duas gotas da solução e
observar se existem leucócitos em objetiva de 40x.
Interpretação do resultado
Positivo: foram visualizados leucócitos.
Negativo: não foram visualizados leucócitos.
4.3.5 Elementos Anormais do Sedimento – EAS
O exame de urina se trata de uma ferramenta útil para avaliação do
funcionamento dos rins e problemas que possam estar afetando o sistema urinário.
O exame é realizado em uma amostra de urina que deve ser colhida em recipiente
23
adequado e no momento da coleta deve-se desprezar o primeiro jato. O EAS é o
exame que irá avaliar os seguintes parâmetros: leucócitos, nitrito, urobilinogenio,
proteínas, pH, corpos cetónicos, bilirrubina, glicose e hemoglobina. Todos estes
apresentam importância diagnóstica.
Materiais utilizados
Falcon
Amostra de Urina
Tira reagente especifica para EAS
Aparelho
Centrifuga
Lamina
Microscópio
Gaze
Procedimento
Após o recebimento da amostra no setor de Urinálise, identificar o falcon com
as inicias, prescrição e código de barras da amostra. Em seguida, homogeneizar a
amostra , verter a amostra no falcon até próximo a sua extremidade e inserir a tira
reagente dentro do falcon por alguns segundos, em seguida retirar o excesso de
amostra da tira com o auxilio da gaze. Depois disto, cadastrar a amostra no aparelho
através do código de barras e inserir a tira reagente para que o aparelho faça a
leitura. Se apresentar alguma alteração, centrifugar a amostra e analisar o
sedimento no microscópio (colocando-o sobre uma lâmina) para verificar a presença
de alguma bactéria, cristais ou hemácias. Após a realização do exame, desprezar a
urina.
Valores de Referência
Leucócitos: entre 10 e 20 leucócitos/microlitro
Nitrito: qualquer grau de coloração laranja a rosado é indicativo de um
resultado positivo 5 sugerindo uma quantidade 10 organismos por mililitro de urina.
Proteínas: < 150 mg/dia
pH: 5,5 a 6,5 ligeiramente ácido
Bilirrubina: menor ou igual a 1 mg/dL
Glicose: ausente
Hemoglobina: 3 ou mais hemácias por campo já caracteriza hematúria.
24
4.4 BACTERIOLOGIA
O setor de bacteriologia é o setor responsável pelo isolamento, identificação e
testes de sensibilidade aos antibióticos de microrganismos (bactérias ou fungos) que
possam estar presentes em secreções, urina, fezes, sangue e líquidos corporais
causando prejuízos à saúde do individuo.
4.4.1 Cultura de urina – CAAUR
A infecção do trato urinário (ITU) esta entre as infecções bacterianas mais
frequentes no ser humano aparecendo com maior frequência em indivíduos do sexo
feminino devido à região anatômica do aparelho urinário e certos hábitos como
retenção da urina. Se a ITU comprometer somente o trato urinário baixo é
considerado cistite e se afetar o trato urinário superior e inferior, pielonefrite. A
cultura de urina poderá fornecer informações importantes para o diagnostico da ITU
como o causador da infecção possibilitando a realização de testes de sensibilidade
que serão uteis no tratamento do paciente.
Materiais utilizados
Amostra de urina (jato médio)
Meio de cultura (Ágar Cled)
Alça Calibrada
Estufa
Cabine microbiológica
Procedimento
Após a chegada da amostra ao setor evolui-la no
sistema. Em seguida, colar uma das etiquetas da amostra no
caderno já enumerado, outra etiqueta no meio de cultura e
escrever o número do caderno correspondente à etiqueta no
tampa da amostra e no meio de cultura. Já na cabine
microbiológica, introduzir a alça calibrada na amostra e semear a amostra no meio
de cultura, fazendo estrias, como mostra a imagem a seguir:
Em seguida, encaminhar a amostra para Urinálise e colocar o meio de cultura
na estufa a 35°C. Em 24h realizar a primeira análise, se obtiver crescimento
25
característico de infecção, isolar uma quantidade da amostra e levar ao microscópio
para identificação. Se não, voltar para estufa por mais 24h a 35°C.
4.4.2 Avaliação de amostras do lactário
O lactário se trata de uma área destinada ao preparo, armazenamento e
distribuição de formulas lácteas e também a higienização dos recipientes retornáveis
utilizados para acondicionamento dos alimentos para os lactentes. No setor de
bacteriologia, esta formula é avaliada para que não corra o risco de oferecerem
contaminação por microrganismos aos lactentes.
Materiais utilizados
Seringa/agulha 1ml
Amostra do lactário
Caldo Selenito
Petrifilm AC
2 Petrifilm CC
Agar Sal manitol, Agar Cled e Agar SS
Alça calibrada
Bico de Bunsen
Procedimento
Após a chegada da amostra ao setor de bacteriologia,
separar os materiais, acender o bico de Bunsen e trabalhar
sempre com os materiais atrás da chama. Identificar todos os
meios e Petrifilm’s com o código da amostra. Com o auxilio da
seringa já com a agulha, colher 1ml da amostra e verter no caldo
selenito, colher mais 1ml e colocar no Petrifilm AC, mais 1ml em
cada Petrifilm CC e em seguida, com o auxilio da alça semear cerca de 10μL da
amostra nos meios Agar Cled, Agar sal manitol e Agar SS como mostra na imagem
a seguir:
Em seguida, encaminhar um Petrifilm CC para a estufa de 45° e o restante
dos meios para a estufa de 35°. Aguardar 24° e observar se houver crescimento de
microrganismos ou não. Se tiver, fazer o isolamento e observar no microscópio para
identificação.
26
4.4.3 Hemocultura
A Hemocultura se trata de um exame laboratorial capaz de identificar
microrganismos patogênicos no sangue através de meios de cultura específicos.
Este exame é útil para o diagnóstico de bacteremias e septicemias, pois auxilia na
terapêutica do paciente. A coleta é realizada em frascos específicos, recomenda-se
colher antes da antibioticoterapia e em dois sítios diferentes.
Materias utilizados
Equipamento – Bact Alert
Amostra – Frasco de Hemocultura
Caderno para registros.
Procedimento
O exame é realizado de forma automatizada. Após a amostra chegar ao setor,
se vier com duas etiquetas colar uma no caderno, senão, fazer o registro
manualmente com as inicias, prescrição, código de barra e lote do frasco e coloca-lo
no aparelho. Quando a análise estiver pronta, o aparelho irá emitir o sinal sonoro. Se
a cor ao redor do frasco for verde significa que a hemocultura deu negativa, se
vermelho, positiva. Caso for negativa, anotar no caderno junto à sua etiqueta e fazer
a rastreabilidade anotando as inicia prescrição, código de barras e lote do frasco e
desprezar a amostra. Caso for positiva, anotar no caderno junto à sua etiqueta e
guardar o frasco.
4.4.4 Swab Nasal, Perianal e Vaginal.
No setor de bacteriologia, para que o isolamento de microrganismos seja
estudado, pesquisados e analisados são necessários alguns equipamentos para a
coleta, como o swab estéril. O Swab é parecido com um cotonete e serve para
coletar amostras de regiões corporais como a região nasal, perianal e vaginal.
Alguns cuidados devem ser tomados durante a coleta, como: Colher
exatamente do local onde se suspeita da presença de microrganismos para evitar
casos de falso-positivo (devido à flora normal);
Se certificar de que o swab esteja estéril e transporta-lo ao laboratório no tubo
correto (meio de transporte Stuart).
Procedimento
27
Após a chegada do swab ao setor de bacteriologia,
evolui-lo no sistema. Já com a cabine microbiológica ligada,
identificar o meio de cultura com os dados da amostra e
semear com o swab no meio de cultura (Ágar Sangue e
MacConkey são os mais utilizados) como mostra na imagem a
seguir: Em seguir, deixar o swab na estufa a 35° por 24 horas.
Se houver crescimento de microrganismos sugestivos de infecção, fizer o
isolamento bacteriano, visualizar no microscópio e antibiograma.
4.5 TRIAGEM
O setor de triagem é o setor onde as amostras são recebidas, cadastradas e
direcionadas ao laboratório do hospital ou a laboratórios conveniados.
4.5.1 Recebimento e expedição de amostras
As amostras chegam ao laboratório do hospital Márcio Cunha em caixas
térmicas com bolsas de gelos.
Após a chegada das caixas no setor, anotar de onde a caixa veio e horário do
recebimento, preencher o romaneio enviado pelo remetente com o nome/chapa do
colaborador e dia e horário do recebimento. Em seguida, medir a temperatura
através do dispositivo presente na caixa e retirar os materiais.
Evoluir no sistema as amostras de urina, fezes, secreções, raspados, tubos
de VHS, EDTA e encaminhar ao laboratório. Os frascos para hemocultura não
precisam ser evoluídos.
Centrifugar os tubos de fluoreto de sódio, citrato de sódio, EDTA (se for
solicitado o exame ABO) e gel separador e encaminhar ao laboratório.
As caixas devem ser reenviadas (vazias) para que mais amostras sejam
enviadas. Para isso, colocar um romaneio na caixa preenchendo com o local que a
caixa deve ser enviada, de onde está sendo enviada, nome/chapa do colaborador e
data e horário do envio. Em seguida, levar à caixa a doca.
28
4.5.2 Urina 24 horas – Medição do Volume
O exame de urina 24 horas consiste na coleta de toda a urina do paciente em
um recipiente especifico durante 24 horas e é solicitado pelo médico principalmente
para avaliação da taxa de filtração glomerular.
Procedimento
No setor de triagem mede-se o volume dessa urina que é colhida em um
frasco âmbar. Anotar as iniciais do paciente, o exame realizado que no caso será
‘’urina 24 horas’’ prescrição, peso do paciente, altura do paciente e ao final,
assinatura do colaborador que mediu o volume. Para medir o volume, verter a urina
presente no frasco em uma proveta e anotar o volume obtido.
Observação: Caso for mais de um frasco, somar o volume do primeiro frasco
ao segundo e anotar o volume total. Encaminhar as anotações ao supervisor.
4.6 HEMOTERAPIA
A hemoterapia se trata do setor laboratorial responsável pelo serviço de
coleta, processamento (a fim de separar os componentes do sangue e armazena-lo),
testes do sangue dos doadores que vão desde a tipagem sanguínea à testes que
informam se este sangue esta em condições de ser doado e da sua distribuição aos
receptores.
4.6.1 Pesquisa de Anticorpos Irregulares/ Coombs Indireto
A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs Indireto se trata da pesquisa
que irá determinar a ausência ou presença de anticorpos no soro ou plasma dos
doares ou pacientes. O P.A.I positivo indica que o existem anticorpos irregulares no
plasma do paciente ou doador que devem ser identificados para se saber contra que
aglutinógeno este anticorpo é voltado.
Materiais Utilizados
Amostra (soro)
Cartão para P.A.I
Solução de Hemacias I e II (kit)
Incubadora e centrifuga para cartão
Pipeta/ponteira
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Procedimento
Pipetar 50 µl da solução de hemácias I no ‘’poço’’ I do cartão, pipetar 50 µl da
solução de hemácias II no ‘’poço’’ II do cartão. Em seguida, pipetar 25 µl do soro do
paciente em cada ‘’poço’’. Incubar o cartão a 37°C por 10 minutos e por fim,
centrifugar a 910 rpm por 10 minutos. Fazer a leitura.
4.6.2 Teste de Falcização - Drepanócito
A anemia falciforme se trata de uma doença hereditária caracterizada pela
alteração na serie vermelha do sangue, fazendo com que os glóbulos vermelhos
assumam uma forma de foice. A falcização pode ser provocada nas hemácias
portadoras de HbS pela adição de agentes que provoquem a desoxigenação. O
teste baseia-se na função do metabissulfito que é a de induzir a retirada do oxigênio
das hemácias, provocando a formação de hemácias em foices sendo assim um teste
útil para diagnóstico da anemia falciforme.
Materiais utilizados
Amostra (sangue total)
Tudo de ensaio
Canudos
Pipeta/ponteira
Lamina/laminula
Esmalte
Solução reagente. ( metabisulfito de sódio + agua para injeção)
Gaze
Procedimento
Em um tubo de ensaio pipetar 100 µl da solução reagente (metabisulfito de
sódio + agua para injeção) e com o canudo, adicionar cerca de 50 µl da amostra,
homogeneizar. Com o auxilio da lamínula, espalhar a mistura do tubo de ensaio
sobre uma lâmina (já identificada com os dados da amostra), limpar os excessos na
gaze e selar as laterais da lamina com esmalte. Colocar a lamina na vasilha com
gazes umedecidas com agua nas laterais e aguardar 24 horas. Após as 24 horas,
observar se as hemácias mudaram de forma ou não no microscópio na objetiva de
40x.
30
4.6.3 Triagem dos doadores
Assim que os doadores chegam ao setor de hemoterapia são encaminhados
para a triagem, antes mesmo da entrevista, onde será realizada a pesagem, aferição
de pressão, hematócrito, medição de temperatura e pulso a fim de saber se ele está
em condições de doar o sangue sem que ofereça algum risco a sua saúde. Depois
de realizada esta etapa, os dados são digitados no sistema e o doador é
encaminhado para um lanche antes de ir para a entrevista.
o Pesagem: Pedir que o doador suba na balança e anotar o peso no sistema.
Para doar o doador deve pesar acima de 52 kg.
o Aferição de pressão: Pedir para que o doador se sente e aferir a pressão
usando o Esfigmomanômetro. Para doar a pressão deve estar entre 90/60 à
180x100.
o Hematócrito: Pedir que o doador lave a mão, higienizar o dedo do doador
com álcool, fazer um corte com uma lanceta e encher cerca de ¾ de um
capilar com o sangue. Em seguida fechar uma das extremidades do capilar
com a massa e coloca-lo para centrifugar. Depois disto, fazer a leitura. Os
valores de referencia são: Homem: 39 a 54% e mulher 38 a 54%.
o Medição de temperatura: Pedir que o doador coloque o termômetro na axila
(debaixo da roupa) e aguardar até que o mesmo emita o som. A temperatura
máxima é de 37°C.
o Pulso: Colocar o oximetro no dedo do paciente (de preferencia, o indicador) e
aguardar alguns instantes. O valor de referencia é de 50 a 100 bpm.
31
5. CONCLUSÃO
O estágio no Hospital Márcio Cunha Unidade l, permitiu aprofundar os
conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Análises Clínicas, bem como obter
novos conhecimentos, e a possibilidade de acompanhar os diferentes setores do
laboratório fez-me perceber que de fato a Patologia Clínica é transversal a todas as
áreas presentes. Durante o percurso, consegui acompanhar a rotina laboratorial
desde a receção da amostra percebendo a sua importância, todo o processo
rigoroso analítico e a repercussão do controle de qualidade.A frequência do Técnico
de Análises Clínicas e particularmente a realização deste estágio permitiu a minha
valorização pessoal e tornou-me uma profissional melhor preparada para responder
às exigências diárias de um laboratório de análises clínicas.Este estágio foi um
percurso desafiante que permitiu adquirir experiência nesta área, desenvolvendo
competências no âmbito de laboratório, e perceber toda a dinâmica e importância de
um serviço de Patologia Clínica no funcionamento de um hospital e no tratamento
dos doentes.Termino agradecendo a todos que me acompanharam.
32
33
6. BIBLIOGRÁFIA
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7. FOLHA DE ASSINATURA
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Estagiário
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Supervisor de Estágio
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