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Direito Processual Penal

O documento resume as principais características do inquérito policial e da ação penal no direito processual penal brasileiro. No inquérito policial, destaca-se que ele é um procedimento escrito, sigiloso, oficial, inquisitivo e conduzido pela autoridade policial de forma autônoma. A ação penal pode ser pública ou privada, sendo que na pública o Ministério Público é obrigado a propor a ação quando constatada infração penal.

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Direito Processual Penal

O documento resume as principais características do inquérito policial e da ação penal no direito processual penal brasileiro. No inquérito policial, destaca-se que ele é um procedimento escrito, sigiloso, oficial, inquisitivo e conduzido pela autoridade policial de forma autônoma. A ação penal pode ser pública ou privada, sendo que na pública o Ministério Público é obrigado a propor a ação quando constatada infração penal.

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@resumebiaoab

e) Autoritariedade: Cabe ao Delegado de


Processo Polícia conduzir as investigações, sendo
assim chamado de Autoridade Policial.
f) Indisponibilidade: A Autoridade Policial não
Penal poderá arquivar os autos investigativos,
somente podendo pedir para a Autoridade
Conteúdos abordados: Judicial.
I. Inquérito Policial g) Inquisitivo: O inquérito policial é feito pela
II. Ação Penal autoridade policial de forma discricionária,
III. Recursos cabendo a ela determinar as diligências que
reputar necessárias. Compete ao Delegado
de Polícia deferir ou não as diligências
INQUÉRITO POLICIAL requeridas pelas partes.
Características do Inquérito Policial: h) Dispensável: Não é indispensável que a
a) Procedimento escrito: Todas as suas peças investigação criminal seja feita por meio de
devem ser escritas; inquérito policial, podendo as provas do
b) Procedimento sigiloso: É natural que a crime ser encontradas por outras pelas
investigação seja feita de forma sigilosa para informativas.
o sucesso da elucidação dos crimes.
Atenção! De acordo com o CPP, o órgão do
Atenção! De acordo com a Súmula Ministério Público dispensará o inquérito, se
Vinculante nº 14 do STF, é direito do com a representação forem oferecidos
defensor, no interesse do representado, ter elementos que o habilitem a promover a
acesso amplo aos elementos de prova que, ação penal, e, neste caso, oferecerá a
já documentados em procedimento denúncia no prazo de 15 dias.
investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam Instauração do Inquérito Policial:
respeito ao exercício do direito de defesa. O início do inquérito policial se dá através da notícia
No entanto, os advogados só poderão ter do crime (notitia criminis), e pode ser feita das
acesso àquilo que já esteja documentado no seguintes formas:
inquérito policial, sendo que medidas de  Na ação penal pública incondicionada: De
busca e apreensão ou mandado de prisão ofício; mediante requisição da autoridade
ainda não cumprido, e por isso não juntado, judiciária ou do Ministério Público; ou a
não podem Sr acessados, sob pena de ruir a requerimento do ofendido ou de quem
eficácia das investigações. tenha a qualidade de representá-lo.
 Na ação penal pública condicionada: Por
c) Oficialidade: O inquérito policial é meio da representação do ofendido ou seu
conduzido pelo Estado, na pessoa do representante legal; por meio da requisição
Delegado de Polícia, não podendo pessoa do Ministro da Justiça.
comum proceder a investigações.  Na ação penal privada: Somente pode ser
d) Oficiosidade: O Delegado de Polícia atua de feita a requerimento de quem tenha a
ofício diante da ocorrência de uma infração qualidade de intentá-la.
penal. As exceções ocorrem nos casos de Notícia do crime: Qualquer pessoa do povo que
ação penal privada, que é conduzida por tiver conhecimento de alguma infração penal
meio de queixa crime (advogado) e ação pode levar o fato para a Autoridade Policial.
penal pública condicionada, em que a
Autoridade Policial deverá aguardar a
representação para iniciar as investigações.

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Atenção! Em caso de indeferimento de Prazo para encerramento do Inquérito


instauração de inquérito polical pela Autoridade Policial:
Policial, a parte insatisfeita deverá recorrer,
administrativamente, para o Chefe de Polícia. Procedimento Prazos
10 dias (réu preso)
Diligências no Inquérito Policial:
Justiça Estadual
Art. 6º do CPP: Logo que tiver conhecimento da 30 dias (réu solto)
prática da infração penal, a autoridade policial 15 dias (réu preso)
deverá: Justiça Federal
I - dirigir-se ao local, providenciando para que 30 dias (réu solto)
não se alterem o estado e conservação das Lei nº 11.343 de 2006 30 dias (réu preso)
coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Lei de Drogas)
II - apreender os objetos que tiverem relação 90 dias (réu solto)
com o fato, após liberados pelos peritos
criminais; Arquivamento do Inquérito Policial:
III - colher todas as provas que servirem para o
esclarecimento do fato e suas circunstâncias; Atenção! Como já visto aqui no material, a
IV - ouvir o ofendido; Autoridade Policial não poderá arquivar os
V - ouvir o indiciado, com observância, no que autos do inquérito policial.
for aplicável, do disposto no Capítulo III do
Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo
termo ser assinado por duas testemunhas que Desarquivamento do Inquérito Policial:
Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito
coisas e a acareações; policial, por despacho do juiz, a
VII - determinar, se for caso, que se proceda a requerimento do promotor de justiça, não
exame de corpo de delito e a quaisquer outras pode a ação penal ser iniciada, sem novas
perícias; provas.
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo
processo datiloscópico, se possível, e fazer Art. 18 do CPP: Depois de ordenado o
juntar aos autos sua folha de antecedentes; arquivamento do inquérito pela autoridade
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob judiciária, por falta de base para a denúncia,
o ponto de vista individual, familiar e social, sua a autoridade policial poderá proceder a
condição econômica, sua atitude e estado de novas pesquisas, se de outras provas tiver
ânimo antes e depois do crime e durante ele, e notícia.
quaisquer outros elementos que contribuírem
para a apreciação do seu temperamento e Atenção!
caráter.  Coisa Julgada Formal – Hipóteses de
X - colher informações sobre a existência de Arquivamento do IP:
filhos, respectivas idades e se possuem alguma 1. Ausência de provas;
deficiência e o nome e o contato de eventual 2. Ausência de pressupostos processuais;
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado 3. Falta de justa causa.
pela pessoa presa.  Nestes casos, o IP pode ser
Art. 7º do CPP: Para verificar a possibilidade de desarquivado.
haver a infração sido praticada de determinado
modo, a autoridade policial poderá proceder à  Coisa Julgada Material – Hipóteses de
reprodução simulada dos fatos, desde que esta Arquivamento do IP:
não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 1. Certeza da atipicidade do fato;

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2. Certeza da extinção da punibilidade; Atenção! É de Ação Penal Pública todo o


3. Excludentes de culpabilidade ou ilicitude; crime praticado em detrimento de
4. Decisão imutável, não podendo ser patrimônio ou interessa de União, Estado ou
modificada, ainda que no futuro possam Município
aparecer novas provas.
 Nestes casos, o IP não pode ser  Princípios da ação penal pública:
desarquivado. a) Obrigatoriedade: O Ministério
Público, diante do cometimento
de uma infração penal, não
poderá transigir acerca da
AÇÃO PENAL propositura ou não de uma ação
penal.
 A ação penal pode ser: Contudo, é importante se atentar
a) Pública Incondicionada: Quando o que, o Ministério Público poderá
Ministério Público não tiver que se deixar de intentar a ação penal
submeter a qualquer condição para o quando o crime tiver pena
seu oferecimento. máxima abstrata não superior a
b) Pública Condicionada: Quando houver dois anos, pois aqui caberá a
necessidade de existir a representação aplicação do instituto da
do ofendido ou de seu representante transação penal.
legal, ou quando for necessária a b) Indisponibilidade: O Ministério
requisição do Ministro da Justiça. Público não poderá desistir da
c) Privada: Será intentada pelo ofendido ação penal.
ou por seu representante legal, sendo c) Oficialidade: Somente o membro
ela feita por meio da queixa-crime. do Ministério Público poderá
intentar a ação penal.
 Condições da ação no processo penal:
a) Legitimidade da parte: Se a ação for  Prazo para oferecimento da
pública, a propositura deve ser feita pelo denúncia:
membro do Ministério Público. Caso se Estando o réu preso, será de 05 dias,
trate de ação penal privada, a sua contado da data em que o órgão do
legitimidade é o do ofendido ou de seu Ministério Público Recber os autos
representante legal, por meio da queixa- do inquérito policial, de 15 dias, se o
crime, a ser manejada por advogado réu estiver solto ou afiançado. No
devidamente inscrito na OAB. caso da Lei de Drogas, não existe
b) Interesse de agir: Ocorre quando não diferença para o caso de o réu estar
houver extinção da punibilidade e preso ou não, sendo ele comum de
estiverem presentes os indícios de 10 dias.
autoria e materialidade da infração
penal.  Titularidade da ação penal:
c) Possibilidade jurídica do pedido: O fato O Ministério Público é o titular
descrito na ação penal deve ser típico, exclusivo da ação penal pública,
isto é, existir previsão legal. tanto na forma incondicionada,
quanto na condicionada.
 Ação Penal Pública: Atenção! Quando o Ministério
Será pública quando proposta pelo Público for inerte na propositura da
Ministério Público, podendo ser ação penal, ou seja, não cumprir os
incondicionada ou condicionada. prazos assinalados no item anterior,

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caberá a chamada ação penal  Forma da representação:


privada subsidiária da pública. Neste Pode ser oral ou escrita,
caso, o ofendido, por meio de sendo que ela deverá ser
advogado, irá intentar a ação penal apresentada para o
privada, por meio da queixa-crime, Ministério Público,
diante da inércia ministerial. Autoridade Policial ou Juiz,
sempre pessoalmente ou por
 Ação penal pública condicionada à procurador com poderes
representação: especiais.
A representação é condição de
procedibilidade para a sua deflagração  Ação penal pública incondicionada:
por parte do Ministério Público. A ação penal pública incondicionada é a
A representação deverá ser feita pelo regra, ou seja, quando o crime nada
ofendido ou por seu representante legal. dispuser acerca de como se deve
Todavia, caso o ofendido tenha falecido, processá-lo, a forma é a incondicionada.
a representação passará para os seus Dessa forma, quando a ação for pública
familiares, ou seja, cônjuge, ascendente, condicionada ou movida mediante
descendente ou irmão. queixa-crime, a lei expressamente
Atenção! A representação será demonstrará qual será a forma utilizada.
irretratável depois de oferecida a Atenção! Crimes contra a dignidade
denúncia. sexual serão processados mediante ação
 Prazo para o oferecimento penal pública incondicionada.
da representação:
Art. 38 do CPP: Salvo  Ação penal privada:
disposição em contrário, o Art. 30 do CPP: Ao ofendido ou a quem
ofendido, ou seu tenha qualidade para representá-lo
representante legal, decairá caberá intentar a ação privada.
no direito de queixa ou de  Se o ofendido falecer ou for
representação, se não o declarado ausente, isso por si só
exercer dentro do prazo de não impedirá a propositura da
seis meses, contado do dia ação penal privada, pois tal
em que vier a saber quem é o direito passará para os seus
autor do crime, ou no caso do sucessores.
art. 29, do dia em que se  A forma da propositura dessa
esgotar o prazo para o ação penal é a queixa-crime,
oferecimento da denúncia. instrumento processual que é
 Se houver o descumprimento assinado por advogado ou
do aludido prazo de seis defensor público.
meses, opera-se a Art. 33 do CPP: Se o ofendido for
decadência, o que traz para o menor de 18 (dezoito) anos, ou
caso a extinção da mentalmente enfermo, ou retardado
punibilidade, não podendo mental, e não tiver representante
mais nada ser feito contra o legal, ou colidirem os interesses
acusado, ainda que se trate deste com os daquele, o direito de
de réu confesso. queixa poderá ser exercido por
curador especial, nomeado, de ofício
ou a requerimento do Ministério

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Público, pelo juiz competente para o Público interfira em seu conteúdo, a lei
processo penal. obriga que ao menos este último atue
 Princípios da ação penal privada: como fiscal da lei, podendo aditá-la caso
a) Oportunidade: O ofendido terá o exista alguma falha processual. Assim, o
direito de escolher entre processar Promotor de Justiça ou Procurador da
ou não o autor de uma infração República irá atuar como custos legis,
penal, ainda que existam provas devendo ao final posicionar-se pela
suficientes para a condenação. condenação ou absolvição do querelado.
b) Disponibilidade: Uma vez intentada a  Extinção da punibilidade na ação penal
queixa-crime, o ofendido poderá de iniciativa privada:
desistir de prosseguir no processo, Os casos legais são: decadência,
notadamente por meio dos institutos renúncia, perdão do ofendido e
do perdão e da renúncia. perempção.
c) Indivisibilidade: Caso o autor da a) Decadência: Ocorre quando o autor
queixa-crime esteja diante de uma não observa o prazo de 6 meses para
situação que envolva mais de um ofertar a queixa-crime.
réu, ele deverá propor a ação penal b) Renúncia: Ocorre quando o
contra todos, não podendo escolher querelante de forma expressa ou
contra quem impetrará a ação. tácita desiste de processar o autor
 Prazo para oferecimento da queixa- do fato. – Antes do oferecimento da
crime: queixa.
Art. 38 do CPP: Salvo disposição em c) Perdão: É o ato do querelante, mas
contrário, o ofendido, ou seu que depende da aceitação expressa
representante legal, decairá no direito do querelado, sem o qual não será
de queixa ou de representação, se não o válido. – Depois do oferecimento da
exercer dentro do prazo de seis meses, queixa.
contado do dia em que vier a saber d) Perempção:
quem é o autor do crime, ou, do dia em Art. 60 do CPP: Nos casos em que somente se
que se esgotar o prazo para o procede mediante queixa, considerar-se-á
oferecimento da denúncia. perempta a ação penal:
 Titularidade da ação penal de iniciativa I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de
privada: promover o andamento do processo durante 30
Cabe ao ofendido ou quem tiver a sua dias seguidos;
representação legal a propositura de tal II - quando, falecendo o querelante, ou
ação penal, por meio da queixa-crime. sobrevindo sua incapacidade, não comparecer
 O autor da queixa-crime é chamado de em juízo, para prosseguir no processo, dentro
querelante, enquanto o réu é chamado do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das
de querelado. pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o
 A queixa-crime deve ser precedida de disposto no art. 36;
uma procuração com poderes especiais, III - quando o querelante deixar de comparecer,
devendo conter nesta última o nome do sem motivo justificado, a qualquer ato do
querelante e querelado, bem como a processo a que deva estar presente, ou deixar
menção ao fato criminoso. Sem esse de formular o pedido de condenação nas
último requisito, o juiz não conhecerá da alegações finais;
queixa-crime. IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica,
 Aditamento da queixa-crime: esta se extinguir sem deixar sucessor.
Como o advogado é quem irá propor a  Todas as causas extintivas da
queixa-crime, sem que o Ministério punibilidade expostas acima podem ser

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reconhecidas pelo juiz de ofício, a não podendo a reforma trazer prejuízos,


qualquer tempo, pois são tidas como mas apenas melhoras.
matéria de ordem pública.  Além disso, de acordo com a
 Outra causa extintiva de punibilidade é a Súmula 160 do STF, é nula a
morte do agente, podendo ela ser decisão do tribunal que acolhe,
reconhecida pelo juiz após juntada de contra o réu, nulidade não
certidão de óbito e manifestação do arguida no recurso da acusação,
Ministério Público. ressalvada os casos de recuro de
ofício.
 Ação penal privada subsidiária da
pública:  Efeitos dos recursos no processo penal:
Ela somente pode ser proposta em casos a) Efeito extensivo:
de inércia do Ministério Público, não No caso de concurso de agentes, a
sendo possível a sua propositura quando decisão do recurso interposto por um
o membro do Ministério Público dos réus, se fundado em motivos que
requerer o arquivamento do feito, pois não sejam de caráter exclusivamente
nesse caso, ele está sendo ativo, mas pessoal, aproveitará aos outros.
pedindo o encerramento do inquérito b) Efeito devolutivo:
policial. A parte insatisfeita com a decisão do
 Possui natureza jurídica de ação órgão jurisdicional inferior deve recorrer
penal privada, devendo ser para o órgão jurisdicional superior para
proposta pelo querelante, mas, a que a matéria questionada seja
qualquer tempo, o Ministério novamente analisada.
Público poderá retomar a ação  Importante ressaltar que o
penal em caso de desídia do recurso deve delimitar a matéria
querelante, não se aplicando, os a ser objeto de reapreciação de
casos de perempção. nova decisão, não bastando
apenas recorrer sem apontar a
matéria a ser reavaliada.
RECURSOS  Além disso, em eventual recurso
de alguma decisão contra o
 Princípios recursais penais: decidido pelo Conselho de
a) Principio da fungibilidade recursal: Sentença, a parte deverá
A parte que interpuser um recurso pelo demonstrar quais fundamentos o
outro não ficará prejudicada. Contudo, Tribunal deverá analisar, não
deve ser analisada a expressão “má-fé”, podendo haver análise além do
que é o ponto para aceitar a que foi questionado pelo
fungibilidade recursal. recorrente.
b) Princípio da vedação da reformatio in c) Efeito suspensivo:
pejus no processo penal: A decisão que pode ser questionada pela
De acordo com este princípio, quando a via recursal somente produzirá os seus
defesa recorre da decisão, não há efeitos normais depois de decorrido o
possibilidade de piorar a situação do prazo recursal sem que haja recurso ou
acusado. Isto é, em caso de recurso depois que o recurso interposto for
exclusivo da defesa, inexiste julgado. Antes disso, a decisão proferida
possibilidade de o Tribunal reformar a em instancia inferior não terá validade
decisão para piorar a situação do réu, alguma.

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 Alguns recursos possuem esse


efeito e outros não.

Memorize:
 Fase recursal:
 Sentença:
a) RESE – Recurso em Sentido Estrito:
Após decisão ou sentença.
b) Apelação:
Após decisão ou sentença nos casos
em que não cabe RESE.
c) Carta Testemunhável:
Cabe quando o juiz de 1º grau nega
seguimento aos recursos das partes.
d) Embargos de Declaração:
Sanar obscuridade, contradição,
omissão ou ambiguidade em
sentença ou acórdão.
e) Embargos Infringentes e de
Nulidade:
Exclusivo da defesa para reexaminar
decisão não unânime do Tribunal.
f) Recurso Ordinário Constitucional:
Quando o HC foi julgado
improcedente perante TRT’s ou
TRF’s.
g) Recurso Especial:
Quando contrariar tratado ou Lei
Federal ou negar-lhe vigência.
h) Recurso Extraordinário:
Quando a decisão ofender os
preceitos da Constituição Federal.
i) Habeas Corpus;
j) Mandado de Segurança.

 Execução Penal – Trânsito em Julgado


 Sentença – Juiz das Execuções:
a) Agravo de Execução:
Contra decisões, sem efeito
suspensivo, proferidas pelo juiz da
Vara de Execuções Criminais.
b) Livramento Condicional:
Antecipação provisória da liberdade
concedida, sob certas condições, ao
condenado que estiver cumprindo
pena privativa de liberdade.

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