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GRAMÁTICA

Autoria: Beatriz Ribeiro Fragoso Carvalho

1ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090

Reitor: Janes Fidelis Tomelin

Diretor UNIASSELVI-PÓS: Tiago Lorenzo Stachon

Equipe Multidisciplinar da Pós-Graduação EAD:


Tiago Lorenzo Stachon
Ilana Gunilda Gerber Cavichioli
Norberto Siegel
Julia dos Santos
Ariana Monique Dalri
Jairo Martins
Marcio Kisner
Marcelo Bucci

Revisão Gramatical: Equipe Produção de Materiais

Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri


UNIASSELVI – Indaial.

Copyright © UNIASSELVI 2022


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Xxxxxxxxxxx

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XXX p.; il.

ISBN XXXXXXXXXXXXX
1.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx

CDD XXXX.XXX

Impresso por:
Sumário

APRESENTAÇÃO.............................................................................5

CAPÍTULO 1
NOÇÕES GRAMATICAIS................................................................. 7

CAPÍTULO 2
VERBOS NA LÍNGUA..................................................................... 67

CAPÍTULO 3
A FUNÇÃO DA GRAMÁTICA NA CONSTRUÇÃO DO TEXTO.... 123
APRESENTAÇÃO
Quando pensamos em ensino de gramática, frequentemente nos remetemos
à ideia tradicional de um estudo baseado em memorização de regras e padrões
rígidos e, muitas vezes, fora de contexto, sobretudo quando consideramos um
estudo da língua inglesa direcionado principalmente por conceitos gramaticais.
Nesta disciplina, estudaremos os aspectos teóricos e metodológicos do ensino da
gramática na perspectiva da produção de sentidos.

No capítulo 1, abordaremos as principais metodologias para o ensino de in-


glês, considerando a trajetória do ensino de idiomas e as abordagens utilizadas
nas aulas. Assim, vamos compreender o papel da gramática no estudo da língua
inglesa, a partir da reflexão sobre os processos de ensino-aprendizagem utiliza-
dos por professores de língua estrangeira. Ainda nesta primeira etapa, reconhe-
ceremos as classes gramaticais da língua inglesa, apresentando suas principais
características, de maneira que possam ser identificadas as funções e os usos
dessas palavras na produção de sentido.

Já no capítulo 2, iremos dar enfoque aos verbos na língua inglesa, suas es-
pecificidades e contribuições para a compreensão do sistema linguístico do referi-
do idioma. Também trataremos sobre as relações existentes entre língua, território
e cultura, diante do contexto comunicacional globalizado em que a língua inglesa
se insere, considerando a função política por ela exercida e as suas variações dis-
tribuídas mundialmente. Trabalharemos a diversidade do inglês falado por povos
de diferentes países e culturas com foco na inteligibilidade da comunicação.

Por fim, no capítulo 3, buscaremos compreender a função da gramática na


construção dos textos em inglês, através dos estudos sobre coesão e coerência,
identificando os elementos conectivos textuais e suas classes gramaticais (adjeti-
vo, conjunção, advérbio e locução adjetiva).

A partir desta compreensão, ainda nesta etapa, estudaremos as diversas lin-


guagens (verbal, corporal, audiovisual e visual) empregadas nos gêneros textuais,
sejam eles verbais ou híbridos, de modo a compreendermos a importância de
trabalhar a compreensão e produção de textos e discursos no ensino de língua
inglesa.

Ao final da disciplina, esperamos que você tenha uma visão mais ampla e
aprofundada sobre a gramática da língua inglesa e sua relevância para a constru-
ção de sentidos no processo de ensino-aprendizagem.

Bem-vindo à disciplina Gramática e bons estudos!

Prof. Beatriz Ribeiro


C APÍTULO 1

NOÇÕES GRAMATICAIS
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:

3 refletir sobre os processos de ensino-aprendizagem uti-


lizados por professores de língua inglesa;

3 estudar com metodologias diversas para ensinar a língua inglesa;

3 compreender a relevância do estudo da gramáti-


ca para a comunicação em língua inglesa;

3 identificar as classes das palavras em língua in-


glesa, suas funções e seus usos;

3 trabalhar a partir da produção de sentido, em vez de somente reproduzida


com frases isoladas ou memorização de regras de forma descontextualizada.
Capítulo 1 Noções Gramaticais

1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O ensino de língua inglesa por muito tempo foi embasado no trabalho de
memorização de regras gramaticais e utilização de exemplos com palavras e ex-
pressões soltas e fora de contexto, o que muitas vezes pode tornar as aulas de-
sinteressantes para os estudantes.

Os recursos e novas metodologias existentes, permitem que os professores


de idiomas possam ampliar seu repertório e adequar o conteúdo gramatical a ser
ensinado à realidade dos alunos, contextualizando os ensinamentos e apresen-
tando exemplos em diversos gêneros textuais que fazem parte do mundo globali-
zado em que estão inseridos os alunos da Educação Básica.

Com a língua inglesa presente em diversos espaços sociais, principalmente


nos digitais, torna-se relevante que o professor de língua inglesa observe que
seus estudantes já convivem com algumas realizações gramaticais do idioma em
destaque e, ainda que não sejam capazes de reconhecê-las, as compreendem
e reproduzem espontaneamente. Assim, o professor deve assumir um papel de
mediador deste conhecimento, apresentando aos alunos as conexões existentes
entre as teorias e as práticas da linguagem.

FIGURA 1 – NOÇÕES GRAMATICAIS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/fundo-de-gramatica-
com-livros_27606581.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Para compreendermos as possíveis abordagens que os professores de in-


glês podem ter em sala de aula, é importante conhecermos as diversas metodo-
logias para o ensino de língua inglesa, através das quais podemos observar as
possibilidades de trabalho com a gramática e sua relevância para a comunicação
em língua inglesa.

9
Gramática

Enquanto professor, além de compreender as metodologias de ensino, é


fundamental que você tenha domínio quanto às classes gramaticais, compreen-
dendo as características dessas palavras e a função por elas desempenhadas na
construção de sentidos de sentidos na comunicação.

Neste capítulo, falaremos sobre estas noções gramaticais por essa pers-
pectiva da produção de sentidos, buscando reconhecer o papel da gramática no
ensino de língua inglesa, através da compreensão dos diversificados processos
de ensino-aprendizagem. Vamos lá?

O que é gramática? Vamos relembrar alguns conceitos?

“A system of rules governing the conventional arrangement


and relationships of words in a sentence” (BROW, 2007, p. 347).

“[...] um conjunto de estruturas e de regras que as regem e


que é usado por sujeitos no estabelecimento da interação social.”
(OLIVEIRA, 2015, p. 108).

2 ENSINO E APRENDIZAGEM EM
LÍNGUA INGLESA
Em um mundo cada vez mais plural e globalizado, a aprendizagem de língua
inglesa tem importante papel, pois oferece oportunidade para os alunos se enga-
jarem e participarem da sociedade. Dessa forma, estudar a língua inglesa permite
que todos tenham acesso aos conhecimentos linguísticos fundamentais para que
ocorra esse engajamento e participação, de modo que contribui para que os es-
tudantes tenham gerenciamento crítico e prática de cidadania ativa. Além disso,
ao abrir novos caminhos para a construção de saberes e de prosseguimento nos
estudos, são ampliadas as oportunidades de interação e mobilidade.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define esse aspecto da aprendi-


zagem de inglês como caráter formativo, já que esta aprendizagem é entendida
sob o ponto de vista da educação linguística, crítica e consciente, onde as dimen-
sões políticas e pedagógicas conectam-se de forma intrínseca (BRASIL, 2018).

10
Capítulo 1 Noções Gramaticais

FIGURA 2 - DO YOU SPEAK ENGLISH?

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/voce-fala-ingles-letras-
de-fundo_2556155.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

O ensino de língua inglesa com este propósito tem implicações para o cur-
rículo, já que é imprescindível rever conceitos que não se aplicam mais a essa
perspectiva, como a definição de língua estrangeira e como ocorrem as relações
entre língua, cultura e território.

O termo língua estrangeira, por exemplo, tem um viés eurocêntrico que não
atende mais às concepções da atualidade que compreendem o inglês como uma
língua global, dada a sua atuação internacional. Na BNCC, o idioma em estudo
é considerado uma língua franca, pois é valorizada a sua função social e política
(BRASIL, 2018). Apesar de não ser um conceito novo é bastante utilizada de for-
ma recontextualizada por teóricos em estudos recentes, os quais entendem que
a língua inglesa já não é mais “do estrangeiro”, cujos falantes de países hegemô-
nicos são a referência a seguir, nem que se trata de uma variante da língua pa-
drão. Assim, nesta proposta, é questionada a ideia de que só existe um de inglês
correto, o falado por britânicos e americanos, pois na realidade a língua inglesa
tem diversos usos e falantes por todo o mundo, com uma grande variedade de
repertórios culturais e linguísticos.

Entender a língua inglesa como uma língua franca também desvincula o


idioma da ideia de que o inglês pertence a um único território e uma cultura es-
pecífica. A partir desta perspectiva, é incentivada a educação com foco na inter-
culturalidade, de modo que as diferenças sejam reconhecidas e respeitadas e
compreendidas como resultado das práticas sociais da língua inglesa.

O conceito de letramento também é ampliado, sobretudo no mundo digital,


passando a ser valorizada a percepção sobre os multiletramentos, já que enquan-

11
Gramática

to língua franca o inglês se concretiza em usos híbridos e fluidos, impulsionado


por falantes de múltiplas línguas e culturas, para os quais o inglês é um bem sim-
bólico.

Dessa forma, considerando as concepções apresentadas, é necessário re-


pensar as abordagens de ensino, uma vez que já não se adequa mais a crença de
que existe um inglês melhor a ser ensinado ou que o aluno precisa alcançar um
determinado nível de proficiência. O professor de língua inglesa, portanto, para
atender às novas demandas deverá acolher e legitimar os diferentes modos de
expressão da língua, rompendo com aspectos relacionados à correção, precisão
e proficiência. Assim, ao apresentar aos alunos a diversidade de usos locais, a
cultura ganha maior valor nas aulas de inglês e é disponibilizado ao aluno um
repertório linguístico ao qual ele possa analisar e utilizar levando em conta a inte-
ligibilidade na comunicação (BRASIL, 2018).

Ainda de acordo com a BNCC, os conhecimentos linguísticos nas aulas de


língua inglesa devem levar em consideração as práticas de linguagem, bem como
reflexão e análise sobre a língua. Portanto, o ensino de gramática se dará de
forma contextualizada e associada às práticas de leitura, escrita e oralidade, com
o objetivo de conduzir os alunos, de maneira indutiva, a descobrirem o funciona-
mento sistêmico da língua inglesa (BRASIL, 2018).

Para além da definição do que é certo e do que é errado, es-


sas descobertas devem propiciar reflexões sobre noções como
“adequação”, “padrão”, “variação linguística” e “inteligibilidade”,
levando o estudante a pensar sobre os usos da língua inglesa,
questionando, por exemplo: “Essa forma de usar o inglês es-
taria ‘adequada’ na perspectiva de quem? Quem define o que
é o ‘correto’ na língua? Quem estaria incluído nesses usos da
linguagem? Quem estaria silenciado?” (BRASIL, 2018, p. 245).

A BNCC ainda salienta que devem ser trabalhadas as semelhanças e dife-


renças entre a língua inglesa e a língua portuguesa, traçando um comparativo
também com outras línguas que os alunos conheçam, com o objetivo de desen-
volver “um exercício metalinguístico frutífero”, além do fato que outras línguas te-
rão visibilidade, não somente a língua inglesa (BRASIL, 2018).

Para considerar estas questões no desenvolvimento das aulas de inglês, é


importante a reflexão sobre as abordagens e métodos para alcançar as compe-
tências fundamentais, dessa forma, iremos conhecer as metodologias para o en-
sino da língua inglesa, seus principais fundamentos, os objetivos de ensino e as
sugestões de aplicação. Vamos lá?

12
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Você sabe a diferença entre método dedutivo e indutivo? De


acordo com o dicionário Michaelis Online, o termo dedutivo vem de
dedução que é o “modo ou processo de raciocinar, partindo de uma
ou várias proposições consideradas verdadeiras e que encerram
uma evidência”, no contexto de ensino de língua, significa priorizar
o ensino das regras gramaticais (proposições) de forma direta. Já
o termo indutivo vem de indução que é a “forma de raciocínio que
leva à conclusão de um certo caso com base na observação da re-
gularidade de uma ocorrência”, o que no ensino de gramática está
associado a apresentação dos contextos e usos reais da língua
para posteriormente chegar às regras gramaticais.

3 METODOLOGIAS PARA O ENSINO


DE LÍNGUA INGLESA
De acordo com Brown (2001 apud VILAÇA, 2008, p.80), “um método de ensi-
no de língua estrangeira deve ser regido por princípios, que, devidamente planeja-
dos e organizados, devem conduzir a uma atividade docente coerente”.

Desse modo, a forma como a gramática é trabalhada na aula de inglês irá


variar conforme o método ou abordagem utilizada pelo professor, ou seja, a visão
de língua que o docente adota irá influenciar diretamente na sua prática pedagó-
gica.

13
Gramática

FIGURA 3 – METODOLOGIAS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/icone-de-operacao-da-metodologia-de-informacao-
do-fluxograma_18092018.htm?query=metodologia>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Cada método tem características próprias e se adequam a diferentes per-


fis de estudantes, portanto, não é necessário que o professor de língua hoje
se atenha a apenas um destes métodos, pelo contrário, é importante que ele
conheça os métodos que já tiveram destaque no ensino de línguas e reconheça a
relevância de cada um deles para que possa compreender quais aspectos podem
ser aproveitados em seu contexto de ensino-aprendizagem.

Dividiremos os métodos em quatro grupos de acordo com alguns aspectos


semelhantes, sendo eles: métodos primários, métodos alternativos, métodos co-
municativos e metodologias ativas.

3.1 MÉTODOS PRIMÁRIOS


Neste subtópico apresentaremos alguns dos primeiros e mais significativos
métodos de ensino de línguas: Grammar Translation Method, Direct Method e Au-
diolingual Method. Vamos conhecê-los?

3.1.1 Grammar Translation Method


(Método de Gramática e Tradução)
De 1840 até o começo do século XX (RICHARDS; RODGERS, 2001), o Mé-
todo de Gramática e Tradução tem como características a descrição detalhada da

14
Capítulo 1 Noções Gramaticais

gramática, o ensino da estrutura e regras por meio de exercícios de gramática e


tradução. Ao estudar a frase, a comunicação não é considerada, mas sim o sen-
tido literal, ensino de vocabulário com palavras isoladas, valorização da leitura,
porém com foco em cada palavra e não na mensagem da frase toda. É frequente
o uso de dicionários e textos literários nesse método, também conhecido como
indireto, tradicional ou clássico.

FIGURA 4 – DICIONÁRIO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/arranjo-de-livros-em-ingles-
natureza-morta_27617604.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

O Método Gramática e Tradução não se sustenta em uma teoria, mas se


baseia na valorização do uso da linguagem escrita, já que sob esta perspectiva
o propósito de aprender uma língua estrangeira está relacionado a ler os livros
literários deste idioma ou buscar desenvolver-se intelectualmente (RICHARDS;
RODGERS, 2001). Este método de ensino busca valorizar a análise da língua, em
detrimento do seu uso, o ensino de gramática é sistematizado e dedutivo e com
foco na memorização das regras gramaticais.

3.1.2 Direct Method (Método Direto)


O Método Direto surge no final do século XIX (RICHARDS; RODGERS,
2001) e é caracterizado pelo uso exclusivo do inglês, sendo esta a única língua a
ser utilizada em sala de aula, com o objetivo de ensinar a gramática por meio de
uma prática intensa e indutiva, com perguntas e respostas em formas de diálogos.
O vocabulário também deve ser explicado em inglês, até mesmo por mímica ou
desenho, mas nunca por meio de tradução. Dessa forma, o ensino de vocabulário

15
Gramática

se faz de maneira abstrata, já que as palavras são explicadas através de associa-


ção de ideias. A leitura é sempre feita em voz alta de maneira que garanta uma
compreensão mais direta.

FIGURA 5 – GESTUAL

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/estou-bem-obrigado-perguntando-alegre-relaxada-
sorridente-bonita-branca-mulher-mostre-ok-aneis-gesto-satisfeito-otimo-estado-recomendar-
empresa-perfeitos-servicos-stand-fundo-amarelo_16795731.htm#page=5&query=gestos%20
pergunta&position=30&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

No Método Direto o enfoque está na língua falada e em desenvolver habilida-


des orais. No entanto, os livros didáticos não representam a linguagem utilizada
no cotidiano. O ensino de gramática é indutivo, mas os textos são controlados de
acordo com o tipo de vocabulário e estrutura a ser apresentado.

Apesar de ser direcionada para o uso funcional, o Método Direto não con-
sidera a diversidade de estruturas e usos da língua inglesa, se limita a estrutura
formal e se desenvolve sempre no contexto artificial, já que se trata de uma con-
versação controlada em sala de aula.

O Alfabeto Fonético Internacional foi desenvolvido nesta mes-


ma época, por volta de 1888, o que revela o valor que era dado à
pronúncia correta e a fonética no ensino de línguas.

16
Capítulo 1 Noções Gramaticais

3.1.3 Audio Lingual Method (Método


Audiolingual)
O Método Audiolingual surgiu nos Estados Unidos no início do século XX
(RICHARDS; RODGERS, 2001) e tem como base o behaviorismo e a teoria estru-
turalista da língua. De acordo com este método, o aluno deverá aprender a língua
inglesa por meio de diálogos, os quais devem ser memorizados para garantir a
aprendizagem primeiramente pela oralidade.

FIGURA 6 - PESSOAS EM DIÁLOGO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-jovens-com-balao-
de-pensamento_20517877.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

O professor é o centro do ensino, aquele que detém o saber e deve dirigir e


controlar as práticas linguísticas dos estudantes, os quais devem ter atitude mais
passiva. O foco é atingir uma produção oral que se assemelhe à pronúncia do
falante nativo, para tal são estudados também a entonação, o ritmo e o acento. A
prática de oralidade ocorre de forma intensiva de modo a evitar erros, buscando
sempre a precisão, se utilizando de exercícios e diálogos mecânicos.

O Método Audiolingual tem como fundamento a linguística estrutural, ou seja,


a língua é entendida como um sistema constituído por vários sistemas (morfológi-
co, sintático, fonético, etc.) e o trabalho com a gramática é feito de forma indutiva,
porém com a prática baseada em repetição de padrões estruturais da língua (sin-
taxe), de modo que o aluno aprenda o sistema. Não há preocupação com o signi-
ficado, mas com a estrutura. Neste método o foco não está no uso ou na análise
da língua, mas sim nos procedimentos que levam à aprendizagem linguística, já
que a língua é entendida como um sistema padronizado, formal, descontextuali-
zado e regularizado.

17
Gramática

O behaviorismo, uma das bases do método Audiolingual, é


uma teoria da Psicologia que tem como objeto de estudo a análise
do comportamento. Com início no século XIX, o termo tem origem
na palavra de língua inglesa behavior, que significa comportamento.
Outro fundamento do Método Audiolingual, a Teoria Estruturalista
Linguística surgiu no século XX e entende a língua como um con-
junto estruturado composto por elementos linguísticos com valores
funcionais próprios e interdependentes.

3.2 MÉTODOS ALTERNATIVOS


Apresentaremos a seguir os métodos alternativos que surgiram a partir de
estudos baseados nas experiências com os primeiros métodos e a partir de teo-
rias psicopedagógicas que nortearam o ensino de línguas na época. Veremos a
seguir os métodos: Silent Way, Suggestopedia e Total Physical Response. Vamos
lá?

3.2.1 Silent Way (Método Silencioso)


Criado por Caleb Gattegno, pesquisador egípcio, nos primeiros anos da dé-
cada de 1970, este método entende que o professor deve ser um facilitador para
a aprendizagem no ensino de língua e o aluno é o centro desta aprendizagem.
Assim, o professor se silencia para que o estudante seja o centro das aulas, de
modo que possam sozinhos compreender quais são as atividades, o que dá certa
autonomia e responsabilidade aos estudantes.

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Capítulo 1 Noções Gramaticais

FIGURA 7 - PESSOA PEDINDO SILÊNCIO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/adolescente-segurando-balao-
de-fala-mostrando-o-gesto-de-silencio-na-camisa-cor-de-vinho-e-olhando-
sensata-vista-frontal_17463450.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Baseado em teorias cognitivas, o Método Silencioso busca resolver proble-


mas através do raciocínio, pois propõe que é através dele que as pessoas conse-
guem descobrir e produzir as regras de uma língua. Dessa forma, o professor pre-
cisa incitar, de forma silenciosa, a percepção do estudante para que ele construa
o aprendizado, seja através de sinais, cartazes, placas com desenhos e cores que
representam as palavras ou frases estudadas.

As teorias cognitivas ou teorias da aprendizagem são aquelas


que buscam explicar como ocorrem os processos de ensino e de
aprendizagem. Existem diversas teorias de aprendizagem, dentre
elas: Teoria Cognitivista, Teoria Construtivista, Teoria Sociointera-
cionista, entre outras.

19
Gramática

3.2.2 Suggestopedia (Método


Sugestopédico)
Método criado por Georgi Lozanov, pesquisador e psicólogo búlgaro, Sug-
gestopedia é um termo originado da junção das palavras suggestologia (sugesto-
logia) e pedagogy (pedagogia). Este método afirma que a dificuldade na aprendi-
zagem do ensino de língua tem relação com questões psicológicas e emocionais
dos alunos, além de considerar a organização do ambiente e a autoridade do
professor.

FIGURA 8 - JOVEM RELAXANDO OUVINDO MÚSICA

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-homem-relaxando-em-casa-enquanto-ouve-
musica_13453315.htm#query=relaxing&position=42&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Dessa forma, este método propõe que a aprendizagem ocorra a partir de


um intenso relaxamento do estudante, para que assim, possa aprender a língua
efetivamente. Para tal, são sugeridos os usos de música e ambiente confortável e
agradável que criem momentos relaxantes.

O professor precisa ter papel de autoridade, direcionando as tarefas, que só


se iniciam após o estado de relaxamento ser atingido, após ouvir as músicas com
sons. Também deve ficar atento para o ambiente, de modo que o aluno não se
sinta desconfortável ou tenso, o que dificultaria a aprendizagem. Assim, os car-
tazes ou imagens utilizadas em sala de aula também precisam ser elaborados
considerando estes pressupostos, de modo a causarem os estímulos adequados
para promover o aprendizado do estudante.

20
Capítulo 1 Noções Gramaticais

3.2.3 Total Physical Response – TPR


(Método de Resposta Totalmente
Física)
O Método de Resposta Totalmente Física foi elaborado por James Asher, psi-
cólogo estadunidense, em 1977, e utiliza movimentos corporais para promover a
aprendizagem, gesticulando enquanto fala uma sentença em inglês para que os
alunos compreendam o significado. O método entende que quanto maior for o es-
tímulo auditivo dos alunos, maior será o aprendizado do idioma.

FIGURA 9 – ESCUTAR

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-bonita-e-alegre-com-cabelo-encaracolado-
mantem-a-mao-perto-da-orelha-enquanto-tenta-ouvir-uma-conversa-interessante-ouve-
atentamente-colegas-de-trabalho-que-conversam-em-particular-sendo-feliz-e-curiosa-fica-em-
casa_13406610.htm#query=listen&position=1&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

O método prioriza que a aprendizagem ocorra de maneira prazerosa, por


meio de atividades divertidas. São utilizados comandos também, visando garan-
tir a compreensão dos conteúdos apresentados, e favorecendo a aprendizagem
através da utilização de atividades de listening (escuta) e comprehension (com-
preensão).

Neste método, o aluno é levado a compreender a língua antes de começar a


escrever, ler ou falar o idioma. Assim, assemelha-se ao modo como aprendemos
a língua materna, escutando (listening) as realizações linguísticas primeiro, bus-
cando compreensão (comprehension), para depois começar a falar (speaking) e
escrever (writing).

21
Gramática

De acordo com o método, a tradução não deve ser utilizada excessivamente


nem deve ser considerada fundamental para o ensino.

3.3 MÉTODOS COMUNICATIVOS


Geralmente centrados no aluno e nas suas necessidades, os métodos comu-
nicativos visam atividades e estratégias para promover a comunicação em sala
de aula, de modo que a língua possa ser desenvolvida através da interação entre
os estudantes. Apresentaremos aqui: Communicative Language Teaching, Tasked
Based Learning e Lexical Approach.

Vamos conhecer cada um deles?

3.3.1 Communicative Language


Teaching – CLT (Abordagem
Comunicativa)
Na Abordagem Comunicativa, ou ensino de língua comunicativa, o principal
fundamento diz que a língua deve ser usada com foco na comunicação. As aulas
são voltadas para o significado e o ensino de gramática prioriza o desenvolvimen-
to das competências comunicativas dos alunos, de modo que a forma está vincu-
lada ao contexto de uso da língua, ou seja, à função comunicativa.

Este método tem maior foco no significado, em detrimento da forma. A con-


textualização é considerada fundamental para compreensão da forma e função,
valorizando que o aluno utilize a língua em situações reais de fala, deixando de
lado as memorizações ou repetições de estruturas. Nesta abordagem espera-se
que os alunos interajam, pois acredita-se que a língua será melhor aprendida por
meio da comunicação e visando a fluência. Assim, o esforço dos alunos é funda-
mental e o empenho do professor ao oportunizar interação de forma continuada,
por meio atividades que despertem o interesse e gerem engajamento dos estu-
dantes.

22
Capítulo 1 Noções Gramaticais

FIGURA 10 – COMUNICAÇÃO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-jovens-com-balao-
de-pensamento_20517913.htm>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Nesta abordagem a fluência é considerada tão relevante quanto a gramáti-


ca, porém a competência comunicativa é o principal objetivo de aprendizagem.
Em relação aos outros métodos estudados é uma abordagem comunicativa mais
flexível. A compreensão da língua como discurso, com foco na produção de senti-
dos, é uma característica relevante dessa abordagem, de modo que os alunos ao
terem contato com práticas de linguagem autênticas, tenham domínio da língua
estudada.

Richards e Rodgers (2001), apresentam os princípios básicos


da abordagem comunicativa no ensino de línguas, sendo eles:

Princípios da comunicação: atividades que envolvem comuni-


cação real promovem aprendizagem.

Princípio da tarefa: atividades nas quais a linguagem é usada


para o desenvolvimento de tarefas significativas promovem apren-
dizagem.

Princípio da significação: a linguagem que é significativa para


o estudante apoia o processo de aprendizagem (RICHARDS; ROD-
GERS, 2001).

23
Gramática

Para explicitar as diferenças existentes entre a Abordagem Comunicativa e


os primeiros métodos de ensino de língua, vejamos a seguir um quadro compara-
tivo com os métodos Gramática e Tradução, Direto, Audiolingual e Comunicativo:

QUADRO 1 – MÉTODOS: CONCEITO DE LÍNGUA E ENSINO DE GRAMÁTICA

Método/Abordagem Conceito de língua Ensino de gramática


Gramática e Tradução Língua literária é superior à Estudo dedutivo;
língua falada. Memorização de regras e paradigmas
gramaticais;
Tradução de trechos literários e senten-
ças.
Direto Língua falada precede a lín- Gramática é aprendida indutivamente
gua escrita. por meio dos exemplos e da prática;
Textos são controlados linguisticamen-
te para ensinar certas estruturas.
Audiolingual Língua é um sistema com- Regras gramaticais não são apresen-
partimentalizado em níveis, tadas e sim aprendidas indutivamente,
por exemplo, fonológico, com exemplos e drills (treinos).
morfológico e sintático.
Comunicativo Língua é usada para comu- Gramática é vista, geralmente, de ma-
nicação; neira indutiva após o uso de funções
Forma e função são indisso- em contextos situacionais e levando-se
ciáveis. em consideração os interlocutores.

FONTE: Dutra e Melo (2004, p. 13).

3.3.2 Task Based Learning – TBL


(Abordagem Baseada em Tarefas)
Iniciado nos anos 70, a Abordagem Baseada em Tarefas é um método
comunicativo que coloca o uso da língua como fator fundamental para o aprendi-
zado da língua inglesa, já que propõe que o estudante irá desenvolver tarefas que
dependerão dos conhecimentos linguísticos dos alunos.

Assim, neste método a fluência é fundamental para a aprendizagem. As au-


las são baseadas nas tarefas designadas pelo professor para os alunos realiza-
rem utilizando os conhecimentos adquiridos. As habilidades comunicativas dos

24
Capítulo 1 Noções Gramaticais

alunos serão desenvolvidas ao logo do processo de realização das tarefas. Pode


ser realizado em três etapas, sendo elas a fase da pre-task (pré-tarefa), task cycle
(ciclo de tarefas) e language focus (foco na linguagem).

FIGURA 11 – TAREFAS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/freelancer-feminina-tomando-notas-no-webinar-da-
escola-online-aprendendo-sobre-negocios-e-fazendo-trabalho-remoto-escrevendo-no-notebook-e-
usando-o-laptop-para-assistir-as-aulas-trabalhando-remotamente-em-casa-fechar-se_30827770.
htm#query=WRITING%20STUDENT&position=43&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Na pre-task é feita uma apresentação do tema e da tarefa que deve ser reali-
zada, recapitulação de conhecimentos prévios dos alunos por meio de estruturas,
expressões e vocabulário. É possível que sejam incluídas nesta fase a apresenta-
ção de vídeos para que alunos vejam exemplos dessas tarefas sendo realizados
por outras pessoas.

Na etapa task cycle a tarefa é executada em pequenos grupos ou pares,


monitorados pelo professor, que acompanha de longe o desempenho dos alunos.
Nesta etapa estão incluídos o planning (planejamento) – quando os alunos deci-
dem como vão realizar a tarefa – e o report (relatório) - quando são apresentados
os resultados.

Na última etapa, a language focus, os elementos linguísticos utilizados são


analisados e discutidos, também é realizada a parte prática dessas estruturas en-
contradas e a explicação sobre elas.

25
Gramática

3.3.3 Lexical Approach (Abordagem


Lexical)
Conhecida também como Lexical Syllabus, esta abordagem foi baseada em
estudos computacionais que identificaram as palavras mais comumente usadas e
então direcionou o foco do ensino de línguas para a aquisição de vocabulários e
ensino de aspectos léxicos considerando sua frequência e uso.

FIGURA 12 – VOCABULARY

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/fundo-de-vocabulario-com-material-escolar_27606608.
htm#&position=6&from_view=detail#&position=6&from_view=detail>. Acesso em: 18 ago. 2022.

A Abordagem Lexical é comunicativa e visa tornar a aquisição do vocabulá-


rio, ou seja, do léxico, mais prática, significativa e dinâmica para os alunos. Pro-
põe que o domínio de uma língua ocorre com a aprendizagem de lexical items
(itens lexicais), sendo estes não só palavras isoladas, mas também combinações
de palavras com significado.

Assim, a aprendizagem de gramática está vinculada à aprendizagem do vo-


cabulário, portanto, quanto mais itens lexicais o aluno tiver aprendido, maior será
a sua fluência.

3.4 METODOLOGIAS ATIVAS NO


ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Como vimos nos tópicos anteriores, durante muito tempo o estudante assu-
mia uma postura passiva na sala de aula, mas novas formas de abordagem foram
trazendo reflexões sobre a relevância da participação dos alunos na construção

26
Capítulo 1 Noções Gramaticais

do conhecimento. Com o propósito de tornar o aluno mais ativo nesse processo


de ensino-aprendizagem, surgiram as metodologias ativas de aprendizagem.

FIGURA 13 – METODOLOGIAS ATIVAS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/icone-de-operacao-da-metodologia-de-
informacao-do-fluxograma_18126059.htm#page=3&query=metodologia&position=5&from_
view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Aplicadas em diversas áreas do ensino, essas abordagens têm como alia-


das as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), já que o mundo
digital é uma realidade presente no cotidiano da maioria dos estudantes. Com os
recursos tecnológicos variados, é possível favorecer elementos relevantes para
a educação, sobretudo para o ensino de língua inglesa, tais como: engajamento,
interação, autonomia, comunicação, criatividade e diversidade.

Vejamos a seguir alguns exemplos de metodologias ativas que já vêm sendo


muito utilizados em sala de aula.

3.4.1 Design Thinking (Pensamento


de Design)
Metodologia de ensino que se inspira na lógica do Design para encontrar
soluções, uma prática comum em empresas inovadoras que foi absorvida por di-
versas áreas.

O Design Thinking foca nas pessoas e o objetivo é criar soluções eficientes


e criativas para um determinado problema, através de inovações. Busca olhar os
problemas com lógica, intuição e imaginação, trazendo para a realidade da sala

27
Gramática

de aula, assim, os estudantes assumem um papel ativo, pois terão que fazer parte
desse processo de encontrar soluções.

FIGURA 14 – DESIGN THINKING

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/diagrama-de-ideias-de-
desenvolvimento-de-processos-criativos_17199029.htm#query=design%20
thinking&position=17&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

No contexto das aulas de inglês, o uso do Design Thinking como abordagem


de ensino favorece a construção dos conhecimentos, como a dedução das regras
gramaticais, a partir da análise dos usos cotidianos do inglês, além de garantir
maior engajamento e autonomia por parte dos alunos.

Para complementar a sua compreensão sobre o Design


Thinking na Educação, assista ao vídeo a seguir: <https://youtu.
be/4ob8a7gUNis>.

3.4.2 Cultura Maker


Esta metodologia ativa tem como base os princípios do Do It Yourself – DIY
(“faça você mesmo”), que é a ideia de que as pessoas podem criar e construir

28
Capítulo 1 Noções Gramaticais

suas próprias coisas, que também é o fundamento da tendência “cultura maker”,


estilo que prega conceitos como a sustentabilidade, a criatividade e o empodera-
mento tecnológico, entre outros.

Os computadores, a internet e os dispositivos móveis foram importantes ele-


mentos para promoção desta cultura, já que as pessoas tiveram acesso mais fácil
e rápido a um universo de informações sobre como elas mesmas poderiam fazer
praticamente qualquer coisa, ampliando as possibilidades.

FIGURA 15 – DO IT YOURSELF

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-personagem-do-conceito-de-melhoria-
home-diy_3530055.htm#query=diy&position=7&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Na educação, a Cultura Maker inspira a solução de problemas, apresentando


aos alunos os recursos para alcançarem a solução de forma intuitiva, a partir dos
conhecimentos adquiridos em sala. Assim, são desenvolvidas habilidades como a
capacidade de inovar e desenvolver a criatividade, o que é muito significativo para
as diversas áreas de ensino, inclusive para o ensino de língua inglesa. Com a di-
nâmica da língua e seu caráter multicultural e dinâmico, é importante que o aluno
seja capaz de solucionar problemas sendo protagonista, por exemplo, do fazer
criativo para a construção textual nos mais diversos gêneros e formatos textuais,
se utilizando dos conhecimentos linguísticos como recursos para solução dos de-
safios propostos em sala.

29
Gramática

Cultura maker: você sabe o que é? Assista a este vídeo pro-


duzido pela Richmond Brasil e disponibilizado no link: <https://you-
tu.be/MnOf3fRl-qI>.

3.4.3 Gamificação
Trata-se de uma metodologia ativa que utiliza elementos do universo dos vi-
deogames na prática educativa, como narrativas, pontuações, desafios, regras e
ranking. Dessa forma os problemas se apresentam como desafios a serem cum-
pridos, oferecendo ferramentas que podem ajudar, possibilidade de trabalho em
equipe ou individualmente.

Não é necessário uso de games virtuais ou recursos tecnológicos, a gami-


ficação está relacionada a transformar o ensino por meio do uso dos elementos
dos jogos, tornando a aprendizagem mais lúdica.

FIGURA 16 – GAMIFICAÇÃO

FONTE:<https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-gamificacao-de-design-plano-
desenhado-a-mao_22896748.htm#query=gamifica%C3%A7%C3%A3o&position=18&from_
view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

30
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Para o ensino de língua inglesa é uma proposta bem interessante, já que mo-
tiva a participação dos alunos para vencer os desafios apresentados, muitas ve-
zes favorecendo a interação entre eles, já que permite a participação de equipes.
Os conteúdos gramaticais podem, por exemplo, funcionar como ferramentas que
auxiliem os alunos na execução das tarefas propostas, de modo a irem construin-
do o sentido dos usos da língua em cada etapa da aprendizagem.

Quer aprender mais sobre gamificação? Leia o artigo “Gami-


ficação no ensino de línguas” (LEFFA, 2020), o qual apresenta uma
investigação sobre a influência dessa metodologia na aprendiza-
gem de línguas: <https://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/gamifica-
cao_ensino_linguas.pdf>.

3.4.4 Sala de aula invertida (Flipped


Classroom)
Através da tecnologia, esta metodologia propõe que qualquer ambiente pos-
sa ser utilizado para o estudo, utilizando dispositivos de acesso à internet para
acessar as plataformas de ensino.

Este método recebe este nome, pois há uma inversão. No modo tradicional,
os conteúdos seriam disponibilizados em sala de aula através do professor, mas
nesta metodologia a proposta é que o aluno tenha acesso a esses conteúdos an-
tes da aula e use o espaço da sala de aula para debates, discussões, tirar dúvidas
e ter acesso a materiais complementares (vídeos, áudios, etc.).

31
Gramática

FIGURA 17 – SALA DE AULA INVERTIDA

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/freelancer-feliz-com-o-computador-em-
casa-jovem-sentado-na-poltrona-e-usando-o-laptop-conversando-online-e-sorrindo-
ilustracao-vetorial-para-trabalho-a-distancia-aprendizagem-online-freelance_10172825.
htm#query=student%20online&position=8&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Nesta metodologia, o aluno mais uma vez tem a possibilidade de desenvol-


ver sua habilidade de autonomia, já que terá que gerenciar o estudo fora da sala
de aula para que possa usar o tempo em sala de forma mais produtiva. Para o
contexto de ensino de língua inglesa é uma proposta interessante, sobretudo no
trabalho com regras gramaticais, enfoque deste capítulo. O aluno poderá estudar
previamente a gramática e em sala de aula aproveitar o tempo para aprimorar as
práticas de uso da língua, participando ativamente dos debates e demais tarefas
propostas em sala.

Que tal conhecer uma experiência de aula invertida? Conheça


o relato em forma de artigo intitulado “Aula invertida para aplicação
de conteúdo de língua inglesa”, publicação do Fórum de Metodo-
logias Ativas de São Paulo:<https://cesu.cps.sp.gov.br/wp-content/
uploads/2021/03/FMA-v1-2018.pdf#page=66>.

32
Capítulo 1 Noções Gramaticais

3.4.5 Ensino híbrido (Blended


Learning)
Nesta metodologia de aprendizagem há uma mistura de ensino presencial
com ensino à distância. Dessa forma, a tecnologia permite a criação de um con-
texto educacional dentro de um ambiente de aprendizagem virtual, onde o profes-
sor terá participação pontual, atuando mais como um mentor.

FIGURA 18 – ENSINO HÍBRIDO

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/criancas-em-idade-escolar-em-aulas-
a-distancia-monitora-nas-carteiras-da-sala-de-aula-visualizacao-da-tela_13146643.
htm#query=aulas%20online&position=6&from_view=search>. Acesso em: 18 ago. 2022.

A vantagem principal é a flexibilização do ensino, já que o aluno poderá reali-


zar as leituras, exercícios e interagir com os colegas e com o professor através de
recursos online (aulas interativas, fóruns, etc.) de maneira que sua construção de
conhecimento não dependerá exclusivamente do professor nem da sala de aula
física.

Pensando no ensino de língua inglesa, é uma estratégia interessante, já que


as interações continuam a ocorrer dentro do mundo digital, favorecendo o contato
com os conteúdos e a língua inglesa para além da sala de aula, permitindo o tra-
balho com gêneros textuais digitais, por exemplo.

33
Gramática

Para compreender melhor o funcionamento do ensino híbrido,


leia o artigo “Ensino Híbrido: Projeto de Língua Inglesa no Ensino
Médio Profissional”:

<https://ead.ifrn.edu.br/coloquio/anais/2017_old/trabalhos/
eixo2/E2A10.pdf>.

4 O PAPEL DA GRAMÁTICA NO
ESTUDO DE LÍNGUA INGLESA
A gramática é essencial para uma língua, já que é através dela que organi-
zamos e entendemos o funcionamento dos elementos linguísticos que utilizamos
na escrita e na fala. Ao compreender a estrutura gramatical, temos também uma
visão mais ampla quanto às possibilidades de combinações de elementos para
expressar os mais diversos sentidos, desenvolvendo assim a competência comu-
nicativa.

FIGURA 19 – O PAPEL DA GRAMÁTICA

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/palavras-no-quadro-negro-com-livros-de-
gramatica_27606602.htm?query=GRAMMAR>. Acesso em: 18 ago. 2022.

34
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Porém, como vimos, o estudo de gramática limitado a um contexto controla-


do e trabalhado de forma isolada não garante o domínio adequado do idioma em
estudo, como afirma Paiva e Figueiredo (2007):

[...] a língua geralmente usada na sala de aula para exercitar a


gramática da língua inglesa fica no nível da forma e não acio-
na, na mente dos aprendizes, nenhuma construção significati-
va de significado. Mas o que é ser significativo? Significativo é
algo que tenha a ver com o universo dos alunos. É o professor
levar em consideração as experiências deles. É fazer com que
os alunos produzam língua, em vez de somente reproduzi-la.
Enfim, ser significativo é usar a língua de forma contextualiza-
da (PAIVA; FIGUEIREDO, 2007, p. 175).

Assim, é necessário que o professor de inglês realize um trabalho integrado


considerando questões socioculturais e discursivas, dado o caráter político e so-
cial deste idioma, afinal de contas a língua inglesa é dinâmica, fluida e sem fron-
teiras. Dessa forma, para favorecer essa abordagem de ensino, é necessário que
no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa sejam utilizadas em sala
de aula as situações reais de uso da língua.

Diante do exposto, é fundamental que o professor de línguas considere os


usos contemporâneos da língua inglesa para além das regras gramaticais e pro-
mova um ensino de gramática baseado no uso, afinal de contas: “A língua é, pois,
um sistema dinâmico em processo contínuo de transformações. Seu uso varia de-
pendendo do contexto e nem sempre todos os seus usos são contemplados pelas
descrições encontradas nas gramáticas” (PAIVA; FIGUEIREDO, 2007, p. 177).

Ainda sobre a gramática baseada em regras ou nos usos da língua, podemos


observar que na verdade há uma relação entre elas, já que ao definir uma regra
haverá implicação também no uso, criando uma definição do que é aceito como
padrão numa comunidade:

A validade de uma regra está ligada, portanto, ao fato de uma


forma constituir-se em um padrão. No caso da gramática, um
padrão é uma forma linguística utilizada e sancionada por uma
comunidade de falantes. Nessa perspectiva, uma regra grama-
tical consistentemente formulada descreve um uso linguístico
e a ele, necessariamente, subordina-se (OLIVEIRA; CARNEI-
RO; AZEVEDO, 2016, p. 445).

Assim, de acordo com Oliveira, Carneiro e Azevedo (2016), a separação da


regra gramatical e dos usos linguísticos não é possível, portanto, o ensino de lín-
gua inglesa precisa estar alinhado com essa compreensão a respeito da relação
existente entre a gramática e os usos da língua no contexto atual.

Ao apresentar conceitos como a classe de palavras, o professor pode apre-


sentar algumas frases curtas para exemplificar o conceito estudado, no entanto,

35
Gramática

tais frases devem ser apresentadas também em seu contexto completo, para que
o aluno perceba o papel dessas classes na construção de sentido de realizações
textuais reais e cotidianas. Sempre que possível, além da leitura de textos escri-
tos, é relevante que o professor apresente também relações destes conceitos na
oralidade, apresentando recursos midiáticos como vídeos ou áudios que repre-
sentam as manifestações destas regras em situações de fala reais, de modo que
o aluno tenha uma compreensão para além das regras, mas também observe
outros elementos relevantes para a construção discursiva.

5 AS CLASSES GRAMATICAIS NA
LÍNGUA INGLESA
Na língua inglesa as classes gramaticais são chamadas de grammar class
ou parts of speech. Se dividem em: determiners (determinantes), nouns (subs-
tantivos), pronouns (pronomes), adjectives (adjetivos), verbs (verbos), adverbs
(advérbios), prepositions (preposições), conjunctions (conjunções), interjections
(interjeições).

FIGURA 20 – CLASSES GRAMATICAIS

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-4647558/>. Acesso em: 18 ago. 2022.

Neste tópico vamos apresentar de maneira objetiva as principais característi-


cas das classes de palavras em língua inglesa e alguns exemplos de uso. Vamos
lá?

36
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.1 DETERMINERS
(DETERMINANTES)
São chamadas de determiners (ou determinatives) as palavras que são inse-
ridas antes do substantivo na frase para identificá-los ou para dizer a quantidade
deles.

Os determinantes podem ser específicos ou gerais. Os específicos são usa-


dos quando o leitor ou ouvinte sabe exatamente a que estamos nos referindo.
São specific determiners (determinantes específicos) definite articles (artigos de-
finidos), possessive pronouns (pronomes possesivos), demonstrative pronouns
(pronomes demonstrativos).

Já os general determiners (determinantes gerais) são utilizados quando es-


tamos falando sobre coisas em geral que o ouvinte ou leitor não sabe exatamen-
te a que estamos nos referindo. São classificados nos seguintes tipos: articles
(artigos), demonstrative determiners (determinantes demonstrativos), possessive
determiners (determinantes possessivos), distributive determiner (determinantes
distributivos), interrogative determiners (determinantes interrogativos), quantifiers
(quantificadores), cardinal numbers (números cardinais), ordinal numbers (núme-
ros ordinais).

5.1.1 Articles (artigos)


São palavras funcionais que podem ser: definite articles (artigos definidos) ou
indefinite articles (artigos indefinidos).

• Definite article “THE”: o único artigo definido da língua inglesa é a


palavra “the”. Usamos o artigo definido antes dos substantivos quando
acreditamos que o ouvinte ou leitor sabe ao que ou a quem estamos nos
referindo.

37
Gramática

Por exemplo:

I want you to know the girl in the picture.

The girl in front of the house is Julia.

She is the founder of a Brazilian startup.

Julia is the youngest person in our family.

Julia was born in the nineties.

The only juice Julia likes is orange juice.

Julia is from Brazil, but she is visiting the Philippines.

• Indefinite article “A” AND “AN”: os artigos indefinidos em inglês são


utilizados quando nos referimos a algo ou a alguém pela primeira vez
ou quando nos referimos a um membro de alguma classe ou grupo. Na
língua inglesa temos dois artigos indefinidos: “a” e “an”. Utilizamos “a”
antes de nomes iniciados com consoantes (a girl, a car, a big place) e
“an” antes de palavras que iniciam com uma vogal ou com h mudo (an
hour, an orange, an elephant). Para palavras iniciadas com as vogais “u”
e “eu”, com pronúncia semelhante a “you”, deve ser utilizado o antigo “a”
(a unit, a European, a university).

Por exemplo:

This is a Brazilian beach called Copacabana.

It was an honor being there.

What a beautiful place!

Copacabana is a very popular beach.

It’s good to go there with an umbrella and some water.

38
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.1.2 Demonstrative determiners


(determinantes demonstrativos)
Os demonstrative determiners são usados para demonstrar alguma coisa
específica ou identificá-la. São as palavras: this, that, these e those.

Por exemplo:

These clothes are clean.

That dog is so cute.

5.1.3 Possessive determiners


(determinantes possessivos)
São chamadas de possessive determiners as palavras funcionais usadas an-
tes de um substantivo (noun) para mostrar posse ou pertencimento a algo. São
possessive determiners: my, your, our, her, his, their, its.

This is my bag.

Your dog is lovely.

Our house is old.

Her name is Julia.

His last name is Moura.

The students called their parents.

The cat is moving its tail.

39
Gramática

5.1.4 Distributive determiners


(determinantes distributivos)
São palavras funcionais que se referem a coisas ou pessoas de um grupo ou
ao grupo inteiro. São elas: every, each, all, both, either, neither, half, etc.

Por exemplo:

Every child was crying

Each day is a beautiful day.

All dogs love running.

5.1.5 Interrogative determiners


(determinantes interrogativos)
São as palavras funcionais que são usadas para fazer perguntas. São
também chamadas de wh-determiner pois todas são iniciadas com “wh”. Nesta
categoria encontramos as palavras: what, which, whatever, whichever, whoever,
whoever, whose, etc.

Por exemplo:

What drink do you like?

Which beach did you go to?

40
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.1.6 Quantifiers (quantificadores)


São palavras funcionais que são usadas antes dos nouns para informar a
quantidade de algo. São as palavras que utilizamos para responder dizer “how
much” ou “how many”. São quantifiers: all, no, any, many, some, few, a little, a lot,
etc.

Por exemplo:

They have a lot of friends.

They have no money.

Would you like some water?

They don’t have any brothers.

5.1.7 Numbers (números)


Também são usados para definir a quantidade, além da ordem ou posição de
algo, mas são mais específicos e representados por números cardinais ou núme-
ros ordinais. Em muitas gramáticas são classificados como parte dos quantifiers.

Quando representados por números cardinais são chamados “cardinal num-


bers”. São palavras que fazem parte desta classificação: one, two, three, twelve, a
hundred, two, thousand, etc.

Quando representados por números ordinais, indicando a ordem ou posição


de pessoas, coisas e eventos são chamados de “ordinal numbers”. São ordinal
numbers: first, second, third, etc.

41
Gramática

Por exemplo:

You need to buy ten eggs, five oranges and four bananas.

She is his first wife, but he is her third husband.

Vamos complementar os estudos sobre determiners? Veja as


descrições e exemplos complementares: <https://youtu.be/aZ3xoW-
4dD9Q>.

5.2 NOUNS (SUBSTANTIVOS)


São palavras usadas por nomear lugares, pessoas ou coisas. Podem ser no-
mes de algo concreto ou mesmo abstrato, como nomes de pessoas, nomes de
animais, lugares, objetos, qualidades ou ações.

Os nouns são classificados de acordos com suas características, vamos ver


algumas destas classificações.

5.2.1 Proper and Common Nouns


(nome próprio ou substantivo)
É um substantivo que dá nome a uma pessoa ou a um lugar específico. São
iniciados com letra maiúscula. Na língua inglesa, todos os dias e meses são pro-
per nouns, portanto, devem ser escritos com letras maiúsculas. Nomes de perso-
nalidades, países, oceanos são considerados também nomes próprios, por exem-
plo:

42
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Mariana, Barra, Monday, April, October, Korea, Pakistan, Atlantic.

Common nouns são palavras usadas para designar pessoas, lugares ou coi-
sas. São escritos em letras minúsculas, a não ser que estejam no início de uma
frase. Por exemplo: person, city, dog, car, milk, plan, sun.

5.2.2 Concrete and Abstract


Nouns (substantivos concretos ou
abstratos)
Os concrete nouns representam coisas que podem ser sentidas, vistas e to-
cadas fisicamente. Por exemplo: tree, clothes, pen, cup, hammer.

Já os abstract nouns são o oposto, representam os substantivos abstratos,


que não podemos ver ou tocar, e não tem existência física. Algumas vezes, em
alguns contextos, pode ser difícil definir se uma palavra é abstrata ou não, mas
podemos dizer que habilidades e emoções são abstract nouns. Por exemplo:
royalty, bravery, joy, kindness, determination.

5.2.3 Collective Noun (substantivos


coletivos)
São palavras que definem coleções ou agrupamentos de algo. São utilizadas
no singular. Por exemplo: people, team, crew, army, family, concert.

5.2.4 Compound Noun (nome


composto)
São substantivos que são formados por mais de uma palavra. Podem ser
compostos por duas palavras separadas ou com hífen. O plural destes nomes
compostos pode ser um ponto de atenção relevante para o estudo de língua ingle-
sa, já que podem ser realizados adicionam o s na palavra final ou na palavra final,
gerando algumas dúvidas. Por exemplo: court-martial, pickpocket, water bottle,
brother-in-law, play-off, eye-opener, peace pipe.

43
Gramática

5.2.5 Countable and Uncountable


Noun (substantivo contável e
incontável)
Countable nouns são substantivos que podem ser contados em números,
podendo se apresentam como singular ou plural. Por exemplo: dog/dogs, girl/girls,
place/places, pie/pies.

Já os uncountable nouns são substantivos que não tem um plural, portanto


não são contáveis. Todos os abstract nouns fazem parte da categoria de uncoun-
table nouns. Por exemplo: coffee, oxygen, money, patience, bread, rice.

5.2.6 Gerund Noun (substantivo


gerúndio)
Gerunds são substantivos que terminam em “-ing” e que expressam ações.
Eles têm propriedades de verbo, mas são usados na sentença com função dife-
rente, já que são modificados por advérbios. Diferente dos verbos no gerúndio,
não são precedidos por um verbo auxiliar.

Por exemplo:

Ginger is singing a song (verb)

Ginger is fond of singing (gerund noun)

44
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.2.7 Gender-Specific Nouns


(substantivos específicos de
gênero)
São assim chamados pois se referem a substantivos que são utilizados ex-
clusivamente para definir o gênero feminino ou masculino. Por exemplo: king/
queen, vixen/fox, actress/actor, blonde/blond.

5.2.8 Verbal Noun (substantivo


verbal)
São nomes derivados de verbos, mas não propriedades de verbo, mas sim
funcionalidades de substantivos. Por exemplo: building, running, drawing, attack,
speaking.

Para complementar os estudos sobre os substantivos (nouns)


em inglês, sugerimos o vídeo “Types of Nouns in English”, que além
de apresentar a classificação vista aqui, também disponibiliza ou-
tros exemplos para ajudar na sua compreensão: <https://youtu.be/
F0ESmyMenCQ>.

5.3 PRONOUNS (PRONOMES)


São definidos como palavras que substituem um substantivo em uma
sentença. São divididos em muitos tipos, dentre os principais estão: personal
pronoun (pronome pessoal), possessive pronoun (pronome possessivo), indefi-
nite pronoun (pronome indefinido), relative pronoun (pronome relativo), intensive
pronoun (pronome intensivo), demonstrative pronoun (pronome demonstrativo),
interrogative pronoun (pronome interrogativo), e reflexive pronoun (pronome inter-
rogativo). Observe as classificações e os exemplos no quadro abaixo:

45
Gramática

QUADRO 2 – PRONOUNS
PRONOUNS EXEMPLOS
PERSONAL PRO- Subjectives I, we, you, he, she, it, They are from Brazil.
NOUN they
Objective me, us, you, him, her, it, Neiva doesn’t know him.
them
POSSESSIVE Strong mine, yours, his, hers, This bag is mine.
PRONOUN its, ours, theirs. Neiva is a friend of her.
Their teachers are from
Weak my, your, his, her, its,
USA.
our, and their
Don’t you know my sister?
INDEFINITE PRO- Singular someone, somebody, Someone sad they are
NOUN something, no one, no- coming.
body, nothing, everyone, Nobody was at home yes-
everybody, everything, terday.
anybody, another, anyo- Nothing else is clean.
ne, each, anything, ei- Are you going from this
ther, other, one, neither, city to another?
much
Plural many, several, few, This is the solution to
others, both many of your problems.
I am recounting a few of
the tales told me.
RELATIVE PRONOUN Whom, whoever, who- Whom did she marry?
mever, who, that, which, A concert in London which
whose ended on Sunday.
INTENSIVE PRONOUN himself, myself, them- He told me himself.
selves, itself, herself, Julia is kindness itself.
yourselves, ourselves,
yourself
DEMONSTRATIVE PRONOUN these, those, such, this, This is exclusive to those
that who are members.
That’s her brother over
there.
INTERROGATIVE PRONOUN whose, what, whom, What are you smelling?
which, who She is the Brazilian who
married the French.
REFLEXIVE PRONOUN yourself, himself, oursel- Julia hurt herself by acci-
ves, itself, themselves, dent.
herself, myself, yoursel- She had to protect herself.
ves

FONTE: a autora.

46
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Como vimos, existe uma variedade de pronomes e diversos


usos, para complementarmos a compreensão assista este vídeo
que apresenta as definições, tipos e exemplos: <https://youtu.be/
ztvx-TxHwj0>.

5.4 ADJECTIVES (ADJETIVOS)


São palavras que dão informações adicionais sobre um nome, pronome ou
frase nominal, definindo a qualidade, tipo ou grau de um nome. São classificados
em: adjectives of quality, adjectives of quantity, numeral adjectives, demonstrative
adjectives, possessive adjectives e interrogative adjectives.

5.4.1 Adjectives of Quality


(adjetivos de qualidade)
Descrevem o tipo, a qualidade ou grau de um nome ou pronome.
São chamados também de descriptive adjectives. São exemplos de adje-
tives of quality: large, white, nice, beautiful, excellent, tall, kind, etc.

Por exemplos

The bear is a dangerous animal.

Mariana is a great doctor.

Ipanema is a beautiful beach.

47
Gramática

5.4.2 Adjectives Of Quantity


(adjetivos de quantidade)
São adjetivos que descrevem a quantidade de um substantivo, respondendo
à pergunta “how much?”. São eles: some, much, no, any, little, enough, great, half,
sufficient.

Por exemplo:

Do you need some money?

They wasted much time at the shopping mall.

There is not enough water in the refrigerator.

5.4.3 Numeral Adjectives (adjetivos


numerais)
São adjetivos que dizem sobre quantas coisas ou pessoas se referem ou a
ordem de posição de pessoas ou coisas. Existem três tipos de adjetivos numéri-
cos: definite numeral adjectives, indefinite numeral adjectives e distributive nume-
ral adjectives.

• Definite numeral adjectives: representam um número exato. Podem


ser cardinals (one, two, three, etc.) ou ordinals (first, second, third, etc.).

Por exemplo:

We have six apples on the table.

She was the first bestseller from his city.

48
Capítulo 1 Noções Gramaticais

• Indefinite numeral adjectives: não representam um número preciso. Al-


guns deles são: no, all, few, many, some, several, any, etc.

Por exemplo:

All the students are present today.

My mother gave me several instructions about it.

• Distributive numeral adjectives: referem-se a um específico ou a todas


as coisas ou pessoas de um grupo. Alguns deles são: every, each, either,
neither.

Por exemplo:

Each neighbor was informed about it.

Every member of the club paid the tax.

5.4.4 Demonstrative Adjectives


(adjetivos demonstrativos)
São adjetivos que apontam para uma pessoa ou coisa específica. Eles res-
pondem à pergunta: Which? Alguns deles são: this, that, these, those, such.

49
Gramática

Por exemplo:

This was an amazing weekend.

These are useful tools.

5.4.5 Possessive Adjectives


(adjetivos possessivos)
São adjetivos que denotam a posse de algo. Os mais comuns são: my, your,
our, its, his, her, their.

Por exemplo:

My parents use to go to the beach once a week.

It is their favorite place.

5.4.6 Interrogative Adjectives


(adjetivos interrogativos)
São adjetivos utilizados para fazer perguntas. Quando as palavras what,
whose and which são usadas com um substantivo (noun) para fazer perguntas,
elas se tornam adjetivos interrogativos.

50
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Por exemplo:

What time do you to eat?

Whose are that boys outside?

Which bag is yours?

Que tal trabalhar com adjetivos de forma mais funcional? Uti-


lize duas imagens de construções, uma com arquitetura mais anti-
ga ou histórica, outra de um edifício mais moderno, por exemplo,
e peça aos alunos para compará-las utilizando adjetivos em inglês
como old, modern, tall, entre outros (PAIVA; FIGUEIREDO, 2007).

5.5 PREPOSITIONS (PREPOSIÇÕES)


São palavras que colocamos depois de nomes ou pronomes. Estes denotam
em que relação a pessoa ou coisa indicada por ele existe, em relação a outra
coisa. São classificadas em: simple prepositions (preposições simples), double
prepositions (preposições duplas), compound prepositions (preposições compos-
tas), phrasal prepositions (preposições frasais), participle prepositions (preposi-
ções particípio) e detached prepositions (preposições destacadas).

QUADRO 3 – PREPOSITIONS
PREPOSITIONS EXEMPLOS
SIMPLE PREPO- In, out, on, up, at, for, She is walking at the park.
SITIONS from, by, of, off, through,
till, etc.

51
Gramática

DOUBLE PREPO- Onto, into, throughout, I can see you through the win-
SITIONS up till, up to, within, with- dow.
out, upon, etc. Liza don’t drive without her
driver’s license.
COMPOUND Above, about, across, She was inside the house.
PREPOSITIONS along, before, behind, All the girls are outside the
beside, inside, outside, city.
etc.
PHRASAL PREP- In addition to, by means According to the teacher, we
OSITIONS of, in spite of, according can go.
to, owing to, in favor of, James missed his flight owing
etc. to a traffic retention.
PA RT I C I P L E Concerning, considering, This fairy tales concerning
PREPOSITIONS barring, notwithstand- fantastic places.
ing, touching, pending, Notwithstanding the weather,
during, etc. he will be there.

FONTE: a autora.

Vamos praticar? Para testar seus conhecimentos a realização


dos exercícios disponível no vídeo “English Prepositions Exercise:
<https://youtu.be/LQjj_Jut0Ao>.

5.6 CONJUNCTIONS
(CONJUNÇÕES)
São palavras que têm como única função unir sentenças, frases e palavras.
São definidas em dois tipos: correlative conjunctions (conjunções correlativas) e
compound conjunctions (conjunções compostas). Quanto às classes podem ser:
coordinating conjunctions (conjunções coordenativas) e subordinating conjunc-
tions (conjunções subordinadas).

52
Capítulo 1 Noções Gramaticais

QUADRO 4 – CONJUCTIONS
CONJUCTIONS EXEMPLOS
C O R R E L AT I V E Either -or, neither -nor, I don’t speak either Spanish or
CONJUNCTIONS both -and, though-yet, Italian.
whether -or, not only He both dances and sings.
-but also
COMPOUND In order that, as if, as She studies in order that she
CONJUNCTIONS soon as, as well as, in- be able to graduate.
asmuch as, provided Even if you don’t remember me
that, even if, etc. anymore, I will always remem-
ber you.
COORDINATING And, but, for, nor, or, Lucas is Brazilian, but Leonar-
CONJUNCTION also, neither -nor, either do is American.
-or He seemed neither afraid nor
sad.
S U B O R D I N AT- After, before, because, We went home before the mo-
ING CONJUNC- if, till, as, that, though, vie finished.
TION although, unless, etc. They went to home because
their parents were there.

FONTE: a autora.

As conjunções têm um papel relevante na construção do sen-


tido na língua, para aprimorar mais os seus conhecimentos, veja o
vídeo a seguir: <https://youtu.be/zLeu0FQ9WAA>.

5.7 INTERJECTIONS
(INTERJEIÇÕES)
São palavras que são usadas para expressar vários tipos de emoções como
felicidade, surpresa, tristeza, raiva e saudações, sendo elas: Hurrah!, Alas!, Oh
no!, Oh my God!, What!, etc. São classificadas de acordo com as emoções que
expressam, como podemos ver nos exemplos abaixo:

53
Gramática

QUADRO 5 - INTERJECTIONS
INTERJECTIONS EXEMPLOS
Interjections for Good morning! Good morning! Good to see
greeting Hey! Hello! you!
Hey! What is going on?
Interjections for Yeah! Yeah! She won!
happiness Wow! Wow! What a comfortable sofa!
Interjections for at- Hey! Hey! Let get lunch!
tention Look! Look! Bruna is late!
Listen! Listen! We are starving!
Interjections for ap- Well done! Well done! You win!
proval Brilliant! Brilliant! You are the best seller!
Interjection for sur- Oh! Oh! What a beautiful day!
prise Ah! Ah! This is an incredible place!
What! What! She is so smart!
Interjections for sor- Oops! Oops, I’m so sorry!
row Alas! Alas! His mother died.
Interjections for What! What! What are you doing?!
shock
Interjections for an- What hell! What hell! Go away!
ger Excuse me Excuse me, who you think I
‘am?!

FONTE: a autora.

Interjeições representam muito para a construção de sentido,


pois revelam ou enfatizam as emoções do interlocutor. Para conhe-
cer novas interjeições e seus contextos de uso veja o vídeo a se-
guir: <https://youtu.be/iL__KkOELOM>.

54
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.8 ADVERBS (ADVÉRBIOS)


São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio,
fornecendo novas informações a estas palavras, pois nos dizem de qual a ma-
neira ou qual o lugar no tempo, algo aconteceu ou está acontecendo. São clas-
sificados em: adverbs of time (advérbios de tempo), adverbs of place (advérbios
de lugar), adverbs of frequency (advérbios de frequência), adverbs of degree
(advérbios de grau), adverbs of manner advérbios de modo), adverbs of reason
(advérbios de razão), relative adverbs (advérbios relativos), interrogative adverbs
(advérbios interrogativos) e adverbs of affirmation and negation (advérbios de afir-
mação e negação).

QUADRO 6 – ADVERBS
ADVERBS EXEMPLOS
ADVERBS OF TIME Ago, before, after, later, al- Sometimes, she used to go out
ready, now, never, former- with friends.
ly, soon, since, etc. They recently went to a concert.
ADVERBS OF PLACE Here, there, up, out, She jumped into the sea.
in, into, within, away, Your clothes are placed inside
etc. the bag.
ADVERBS OF FRE- Once, twice, again, She goes to gym twice a week.
QUENCY often, seldom, rarely, My father is always running be-
always, frequently, cause he loves to run.
etc.
ADVERBS OF DE- Too, any, almost, so, This soda is too cold.
GREE pretty, rather, quite, My homework is almost comple-
partly, altogether, ted.
enough, etc.
ADVERBS OF MAN- swiftly, clearly, foo- She holds his hand gently.
NER lishly, well, so, slowly, Please, handle the glass care-
etc. fully.
ADVERBS OF REA- because, hence, the- Because of the rain, our mee-
SON refore, so, etc. ting was canceled.
They didn’t come, so we are still
here waiting for them.
RELATIVE ADVERBS when, where and Saturday is the day when she
why. cleans the house.
This is the country where I’m
from.

55
Gramática

ADVERBS OF AFFIR- surely, certainly, defi- Obviously, Mari is late one


MATION nitely, very, obviously, more time.
yes, indeed, etc. I will say it again, definitely I
don’t want to go out today.
ADVERBS OF NEGA- no, never, invalidly, No, she never goes out on Sun-
TION etc. days.
INTERROGATIVE AD- why, where, how, Jefferson knows where I am
VERBS when going.

FONTE: a autora.

5.8.1 DEGREES OF ADVERBS


(GRAUS DE ADVÉRBIOS)
Degrees Of Comparison (graus de comparação dos advérbios) podem ser:
positive degree (grau positivo), comparative degree (grau comparativo) ou super-
lative degree (grau superlativo). Vamos ver cada um deles a seguir?

• Positive Degree: é um advérbio em sua forma simples e original. Não


há comparação acontecendo com nada. Apenas deixa saber que alguma
qualidade existe em algo ou alguém. Exemplo: Maria walked quickly.

• Comparative Degree: mostra que a presença de uma qualidade em


uma coisa é maior ou maior do que sua presença no positivo. Este grau
é usado quando há comparação de duas coisas. Exemplo: Maria walked
more quickly than her sister.

• Superlative Degree: é usado quando alguma qualidade em uma coisa


ou pessoa é mais alta do que qualquer coisa ou qualquer outra pessoa.
Também é usado quando uma coisa ou pessoa está em comparação
com mais de uma coisa ou pessoa. Exemplo: Off all the sisters, Maria
walked the most quickly.

56
Capítulo 1 Noções Gramaticais

Como vimos, os advérbios modificam verbos, adjetivos ou


até mesmo outro advérbio. Vamos entender um pouco melhor
sobre esta classe de palavras? Veja o vídeo: <https://youtu.be/
L0USJe44yS4>.

5.9 VERBS (VERBOS)


São palavras que representam ações, definem o que acontece e o estado de
algo. Considerada a parte mais importante de uma sentença, os verbs definem
o sentido das sentenças. Podem ser compostos por mais de uma palavra e são
classificados em: linking verbs, actions verbs, transitive verbs, intransitive verbs,
reflexive verbs, auxiliary verbs e modal verbs.

5.9.1 Linking Verbs (verbos de


ligação)
São verbos que conectam sentenças, não tem significado isoladamente, mas
fazem sentido quando utilizado em uma sentença. Sem estes verbos a sentença
não tem sua estrutura completa. Os linking verb mais comuns são: is, am, are,
was, were.

Por exemplo:

That man is John.

He was a friend of mine.

Those jackets are red.

57
Gramática

5.9.2 TRANSITIVE VERBS (VERBOS


TRANSITIVOS)
São os verbos que representam ação em uma sentença e exigem um objeto
direto.

Por exemplo:

He drives the car.

Vivian lives on the north side of the city.

He left the documents on the sofa.

5.9.3 Intransitive Verbs (verbos


intransitivos)
São os verbos que representam ação em uma sentença e não exigem um
objeto direto.

Por exemplo:

I am working.

Leonard lied.

The motorcycle appeared.

58
Capítulo 1 Noções Gramaticais

5.9.4 Reflexive Verbs (verbos


reflexivos)
São verbos nos quais sujeito e objetos diretos são os mesmos e se referem a
mesma pessoa ou coisa.

Por exemplo:

He stays home himself.

The cat cleans itself.

5.9.5 Auxiliary Verbs (verbos


auxiliares)
São os verbos que ajudam o verbo principal numa sentença. Ajudam a for-
mar sentenças negativas e interrogativas. São auxiliary verbs: is, am, are, was,
have, do, etc.

Por exemplo:

His motorcycle was stolen from outside the shop.

She doesn’t know which shop it was.

He had seen my motorcycle outside the shop.

59
Gramática

5.9.6 Modal Verbs (verbos modais)


São os verbos usados antes de outros verbos para dar significado como pos-
sibilidades, permissões, certeza, etc. São modal verbs: can, could, may, might,
will, would, shall, should, must, ought, never, dare.

They will be there at 8am.

A jacket could cost around US $200.

I must take medicine.

Existem muitas particularidades sobre os verbos em língua inglesa que en-


volvem diversos elementos e contextos que merecem maior atenção, por isso
falaremos sobre eles no capítulo 2 desta disciplina, intitulado “Verbos na língua
inglesa”.

Você sabe quantos tempos verbais existem em inglês? Va-


mos entender melhor no vídeo “How many verb tenses are there in
English?”: <https://youtu.be/54prMaPn5Ls>.

60
Capítulo 1 Noções Gramaticais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este capítulo teve como tema “Noções Gramaticais” e compõe a disciplina
Gramática. Nesta etapa, abordamos alguns aspectos sobre o ensino e aprendiza-
gem de língua inglesa considerando o papel desta língua na conjuntura atual e as
demandas deste tempo.

Apresentamos as principais metodologias para o ensino de inglês, traçando


uma trajetória do ensino de idiomas através das abordagens utilizadas nas aulas,
desde os métodos mais tradicionais (Grammar Translation Method, Direct Method
e Audio Lingual Method), passando pelos alternativos (Silent Way, Suggestopedia
e Total Physical Response), apresentando as propostas comunicativas (Commu-
nicative Language Teaching, Task Based Learning e Lexical Approach) e alguns
métodos mais recentes que são as metodologias ativas (Design Thinking, Cultura
Maker, Gamificação, Sala de aula invertida e Ensino híbrido).

A partir do estudo dos processos de ensino-aprendizagem compreendemos


como o conceito de língua e estratégias variam em cada uma destas metodolo-
gias e como conhecê-las é relevante para o planejamento das aulas de língua
inglesa. Salientamos que de acordo com o perfil do aluno serão variadas as abor-
dagens escolhidas pelo professor para trabalhar cada conceito, colocando o aluno
como centro deste processo de aprendizagem e a língua como elemento vivo e
presente na vida cotidiana dos estudantes.

Ao longo deste capítulo, ao analisar as abordagens de ensino e os principais


fundamento pedagógicos, compreendemos o papel da gramática no estudo da
língua inglesa e sua relevância para a formação escolar. Ao observar as concep-
ções de língua e gramática nos mais diversos métodos e sua trajetória no ensino
de línguas, percebemos que o trabalho com regras gramaticais deve ser realizado
considerando os contextos e os usos da língua, de modo que os estudantes pos-
sam ter uma compreensão mais ampla e contextualizada.

Por fim, foram apresentadas as classes gramaticais da língua inglesa: De-


terminers, Nouns, Pronouns, Adjectives, Prepositions, Conjunctions, Interjections,
Adverbs e Verbs. Abordamos suas principais características, trazendo exemplos
de realização destes elementos de modo a explicitar as funções e especificidades
de cada classe de palavras. Algumas sugestões de aplicações práticas de traba-
lho com estas classes, bem como referências de artigos acadêmicos, também
foram apresentadas de modo a enriquecer o trabalho em sala de aula.

Por meio do estudo dos conceitos apresentados neste capítulo, aliados à


compreensão sobre as metodologias que norteiam o trabalho em sala de aula,
identificamos a relevância da compreensão das funções dos elementos gramati-
cais associados aos usos dessas palavras, como estratégias fundamental para o
processo da construção de sentido no ensino de língua inglesa.

61
Gramática

1.  Considere o texto abaixo:

Neste método de ensino, as regras gramaticais não são apresenta-


das e sim aprendidas indutivamente, com exemplos e drills (treinos).
A língua é um sistema compartimentalizado em níveis, por exemplo,
fonológico, morfológico e sintático.
A partir do conceito apresentado podemos concluir que se trata da
seguinte metodologia de ensino de língua:

a. Audiolingual.

b. Grammar Translation.

c. Task Based Learning.

d. Communicative Language Teaching.

2.  A gramática é essencial para uma língua, já que é através dela


que organizamos e entendemos o funcionamento dos elementos lin-
guísticos que utilizamos na escrita e na fala. Como afirmam Paiva e
Figueiredo (2007):

[...] a língua geralmente usada na sala de aula para exer-


citar a gramática da língua inglesa fica no nível da forma
e não aciona, na mente dos aprendizes, nenhuma cons-
trução significativa de significado. Mas o que é ser signifi-
cativo? Significativo é algo que tenha a ver com o univer-
so dos alunos. É o professor levar em consideração as
experiências deles. É fazer com que os alunos produzam
língua, em vez de somente reproduzi-la. Enfim, ser signi-
ficativo é usar a língua de forma contextualizada (PAIVA;
FIGUEIREDO, 2007, p. 175).

Portanto, considerando o trecho acima e os conhecimentos adquiri-


dos neste capítulo, podemos afirmar que:

62
Capítulo 1 Noções Gramaticais

a. O professor de inglês deve realizar um trabalho integrado conside-


rando questões socioculturais e discursivas, dado o caráter político e
social deste idioma.

b. O estudo de gramática deve ser realizado em contexto controlado e


isolado, sem considerar a experiência do aluno.

c. O estudo gramatical que considera os usos da língua não é relevante


para o ensino de língua inglesa.

d. A gramática precisa ser o cerne do ensino de língua inglesa, de modo


que seja priorizada a memorização de regras.

3.  Após a leitura do texto abaixo, responda à questão:

“THE MESSAGES THAT SURVIVED CIVILISATION’S COLLAPSE


The Sumerians, Maya and other ancient cultures created texts that
have lasted hundreds and even thousands of years. Here’s what they
can teach us about crafting an immortal message.”
FONTE: HARDACH, Sophie. BBC. The immortality project. 21
ago. 2022. Disponível no link: <https://www.bbc.com/future/article/
20220818-how-to-write-a-message-to-the-future>. Acesso em: 21
ago. 2022.
Considerando o contexto do trecho apresentado acima, selecione
a assertiva que apresenta as palavras que podem ser classificadas
como article, noun, adjective e verb, respectivamente:

a. The, cultures, immortal, teach.

b. An, teach, years, crafting.

c. That, messages, collapse, cultures.

d. The, immortal, thousands, teach.

63
Gramática

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2022.

BROWN, Douglas H. Teaching by Principles: An Interactive Approach to


Language Pedagogy. San Francisco: Longman, 2001.

DEDUÇÃO. In: Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São


Paulo: Melhoramentos, 2022. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=dedu%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 24 ago.
2022.

INDUÇÃO. In: Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São


Paulo: Melhoramentos, 2022. Disponível em: < https://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=indu%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 24 ago.
2022.

DUTRA, D. P.; MELLO, H. Os caminhos do ensino de gramática em línguas


estrangeiras. In: DUTRA, D. P.; MELLO, H. (org.) A gramática e o vocabulário
no ensino de inglês: novas perspectivas. Belo Horizonte: POSLIN/FALE/
UFMG, 2004. p. 9-15. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/site/e-livros/
Gram%C3%A1tica%20e%20o%20Vocabul%C3%A1rio%20no%20Ensino%20
de%20Ingl%C3%AAs%20-%20Novas%20Perspectivas.pdf>. Acesso em: 14 ago.
2022.

HARDACH, Sophie. BBC. The immortality project. 21 ago. 2022. Disponível no


link: https://www.bbc.com/future/article/20220818-how-to-write-a-message-to-the-
future. Acesso em: 21 ago. 2022.

LEFFA, V. J. Gamificação no ensino de línguas. Perspectiva. v. 38, n. 2, p. 01-


14, 2020. Disponível em: <https://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/gamificacao_
ensino_linguas.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2022.

PAIVA, V. L. M. O.; FIGUEIREDO, F. Q. O ensino significativo de gramática em


aulas de língua inglesa. In: PAIVA, V. L. M. O. (Org.). Práticas de ensino e
aprendizagem de inglês com foco na autonomia. Belo Horizonte: Faculdade
de Letras da UFMG, 2007. p. 173-188.

64
Capítulo 1 Noções Gramaticais

OLIVEIRA, Ana Larissa Adorno Marciotto; CARNEIRO, Marisa Mendonça;


AZEVEDO, Adriana Maria Tenuta de. Ensino de gramática baseado no uso: uma
experiência de produção de materiais por professores. Revista Brasileira de
Linguística Aplicada, v. 16, n. 3, p. 441-459, set. 2016. Disponível: <https://
www.scielo.br/j/rbla/a/9bbkKjjJxbFCq9FRX3XvPQg/?format=pdf&lang=pt>.
Acesso em: 14 ago. 2022.

OLIVEIRA, Luciano, Amaral. Aula de Inglês: do planejamento à avaliação. São


Paulo: Parábola Editorial, 2015. 

RICHARDS, Jake C.; RODGERS, Theodore S. Approaches and Methods in


Language Teaching. Second Edition. University of Hawaii: Manoa. Cambridge
University Press. 2001.

VILAÇA, M. L. C. Métodos de ensino de línguas estrangeiras: fundamentos,


críticas e

ecletismo. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, Rio de Janeiro, v.


7, n. 26, p. 73-

88, jul.-set. 2008. Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/


reihm/article/viewFile/43/78>. Acesso em: 15 ago. 2022.

65
C APÍTULO 2

VERBOS NA LÍNGUA
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:

3 relevância dos verbos para a comunicação em língua inglesa;

3 reconhecimento das características dos verbos em língua inglesa e seus usos;

3 desenvolvimento das relações existentes entre língua, território e cultura;

3 exploração de diversas variações do inglês entre povos de diferentes


países e culturas, privilegiando a inteligibilidade na comunicação.
Capítulo 2 Verbos Na Língua

1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Para aprender uma nova língua é importante que o estudante conheça as
classes de palavras, mas uma delas merece destaque, pois tem um papel funda-
mental para a comunicação em língua inglesa, estamos falando dos verbos.

Ao estudarmos inglês nos deparamos com um sistema repleto de semelhan-


ças e diferenças com a língua portuguesa. Quando nos aprofundamos no estudo
dos verbos da língua inglesa algumas das principais distinções estão relacionadas
à utilização dos verbos auxiliares, à realização do presente perfeito, à construção
do gerúndio e à exigência do sujeito antes do verbo, entre outras. Por outro lado,
temos como semelhança os tempos verbais que em sua maioria são parecidos
com os da língua portuguesa.

Buscando um entendimento acerca destes aspectos, neste capítulo apresen-


taremos as características dos verbos em língua inglesa e seus usos, de modo
que você possa compreender o funcionamento deste elemento tão fundamental
para a aprendizagem de língua inglesa.

Os aspectos gramaticais acerca dos verbos e dos demais elementos que


compõem a língua, no entanto, não seguem um único padrão quanto ao seu valor
semântico e às práticas de língua inglesa. Sabemos que o inglês é uma língua
falada em todo o mundo, pelos mais diversos falantes, oriundos das mais diversas
culturas. 

Portanto, diante do contexto comunicacional globalizado em que a língua in-


glesa se insere, entender as relações existentes entre língua, território e cultura
é um conhecimento relevante para o professor de língua inglesa, por isso neste
capítulo abordaremos estes conceitos e as relações estabelecidas entre eles.

Em consequência desse aspecto global da língua inglesa, considerando a


função política por ela exercida e as suas variações distribuídas mundialmente,
entende-se que não é mais possível conceber a existência de um inglês padrão e
hegemônico, uma vez que são reconhecidas diversas variações da língua inglesa
entre povos de diferentes países e culturas. 

Tais questões também merecem destaque no estudo das construções de


sentido em língua inglesa, por isso propomos a conclusão deste capítulo buscan-
do compreender os fatores que influenciam no plurilinguismo da língua inglesa,
destacando a inteligibilidade na comunicação.

69
Gramática

2 OS VERBOS EM LÍNGUA INGLESA


Observe a sentença seguinte: Lilian her coffee slowly. Está faltando alguma
coisa, não é? O elemento que está faltando faz toda diferença: é o verbo! Veja só:
Lilian drinks her coffee slowly. Ainda que possamos ter uma ideia superficial sobre
o assunto tratado a partir dos elementos presentes, não fica clara a mensagem
que se deseja passar.

FIGURA 1 – LEARN

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-1820039/>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Certamente o verbo é uma classe de palavras fundamental para a constru-


ção de sentido em uma língua, já que os verbos ajudam a determinar os mais
diversos propósitos comunicacionais em uma frase, como afirmações, comandos,
respostas a questões, expressar ações ou estados de pessoas ou coisas, entre
outros. Podemos dizer que o verbo é o núcleo da frase, já que ele articula os
demais elementos que compõem uma sentença e sem ele os elementos se des-
conectam, tornando difícil a compreensão do objetivo da mensagem transmitida.

De acordo com o Dicionário Michaelis (Online), o verbo é a “classe de pala-


vras que semanticamente denotam ação, processo ou estado”, que são fatores
relevantes para que tenhamos compreensão correta quanto ao que está sendo
expresso numa situação comunicacional. Ao nos expressarmos em uma língua
sem saber utilizar os verbos adequadamente acabamos tendo uma comunicação
muito debilitada. 

70
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 2 – DO YOU SPEAK ENGLISH?

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/professor-dando-uma-aula-de-ingles-
online-para-seus-alunos_14063102.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Assim, o estudo dos verbos ajuda os estudantes a ampliarem sua capacida-


de comunicativa, permitindo que se expressem sobre os eventos que acontecem
em suas vidas situando-os no tempo, evidenciando aspectos como tempo, modo
e pessoa, por exemplo, o que torna sua comunicação mais fluída e coerente. 

Saber utilizar os verbos é muito importante também para aprender a construir


frases em um idioma, afinal de contas ao escolhermos um verbo para compor
uma sentença definiremos o sentido semântico e, consequentemente, os aspec-
tos gramaticais da oração. 

A seguir iremos observar algumas possíveis classificações


para os verbos em língua inglesa, os quais a princípio podem ser
divididos em dois grandes grupos: main verbs e auxiliary verbs. Va-
mos conhecê-los?

71
Gramática

2.1 MAIN VERBS (VERBOS


PRINCIPAIS)
Também chamados de lexical verbs (verbos lexicais), os verbos principais
são verbos que tem significado por si só. Podem ser classificados em:

• Transitive and intransitive verbs (verbos transitivos e intransitivos);

• Linking verbs (verbos de ligação);

• Dynamic and stative verbs (verbos dinâmicos e estáticos);

• Regular and irregular verbs (verbos regulares e irregulares);

• Catenative verbs (verbos catenativos).

2.2 AUXILIARY VERBS (VERBOS


AUXILIARES)
Diferente do português, que para fazermos uma pergunta basta mudar a en-
tonação da frase, na língua inglesa além da entonação é necessário adicionar um
verbo auxiliar para construir essa pergunta. Os verbos auxiliares funcionam como
marcadores do tempo verbal, auxiliando o verbo principal sem alterar o sentido
da frase. Vejamos um exemplo de formação de uma frase interrogativa a partir de
uma afirmativa:

• You love him. (afirmativa)

• Do you love him? (negativa com uso do verbo auxiliar do)

72
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 3 – TO DO

FONTE: <https://www.pexels.com/pt-br/foto/maos-escrito-a-mao-
segurando-holding-10705547/>. Acesso em: 22 ago. 2022.

Os Helping Verbs (auxiliary verbs) são verbos que não dizem muito sozinhos,
mas que são necessários para a estrutura gramatical de uma frase. São utilizados
juntamente com main verbs, pois eles ajudam (help) o verbo principal. Só existem
13 helping verbs os quais podem ser: primary helping verbs (be, have, do) e mo-
dal helping verbs (10 verbs).

Primary helping verbs são os verbos be, do e have. No entanto, podemos


usar estes três verbos como helping verbs ou como main verbs.

• BE: pode ser utilizado no:

Continuous tenses: She is driving her car.

Passive: These biscuits are eaten by children.

• HAVE:

Perfect tenses: They have finished their homework.

• DO

Frases na forma negativa: I do not want this.

Para fazer perguntas: Do you want a cup of cake ?

Para dar ênfase: I do need to go home now.

Para representar um verbo principal em algumas frases: John runs faster


then Junie does.

73
Gramática

Indicamos o vídeo a seguir para complementar os estudos so-


bre verbos auxiliares em inglês e melhor compreensão dos diversos
usos: <https://youtu.be/lDzd7IR1yvw>.

2.3 MODAL VERBS (VERBOS


MODAIS)
Os verbos modais ou anômalos são verbos auxiliares, como vimos
anteriormente, e normalmente não são utilizados sozinhos, mas acompanham o
verbo principal (main verb). Tem como função modificar ou complementar o senti-
do do verbo principal.

FIGURA 4 – MODAL VERBS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/professora-de-ingles-fazendo-sua-
aula-com-um-quadro-branco_15184722.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Os verbos modais da língua inglesa são: can, could, will, would, shall, should,
may, might, must, ought. A estrutura básica para usar um verbo modal numa frase
é: subject + auxiliary verb + main verb. Vejamos abaixo qual a ideia que cada
verbo modal expressa e como podem aparecer nas sentenças em língua inglesa.

74
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Can: é um verbo modal auxiliar usado para:


- falar sobre possibilidades e habilidade

Can you speak English?

Silva can drive a car.

- fazer pedidos ou dar ordens

Can you make some tea, please.

Can you be quiet!

- pedir ou dar permissão

Can I leave the room now?

You can’t leave the room before the class ends.

Could: é um verbo modal auxiliar que é usado para:

- falar sobre possibilidades ou habilidades no passado

75
Gramática

My sister could swim when she was 6 years old.

Could your brother swim when he was young?

- fazer pedidos

Could you send me this email?

Could you tell me the school address?

Will: usado para expressar algo que certamente será feito, expressando o
futuro.

They will do it.

Would: usado para mostrar a possibilidade de algo ser feito, associado a


uma condição.

Sam would do it if he had time to.

76
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Shall: usado como permissão, mas também usado para falar que algo pode
acontecer, associado a uma condição.

I shall do it when he leaves the house.

Shall I open the door?

Should: usado para expressar uma ação que deveria ser feita, porém ainda
não foi. Usada também para conselhos ou sugestões. Por exemplo:

I should do the dishes, but I still haven’t had the time.

When you go to Brazil, you should visit the Corcovado.

May: usado para pedir, dar e negar permissões, de maneira formal. Também
pode ser utilizado para falar de possibilidade futuras. Veja alguns exemplos:

May I use your phone?

No, you may not.

I think I may go out with friends tonight.

Might: usado para expressar ações com probabilidade remota ou permissão


(formal).

77
Gramática

I might go to London next year.

Might I ask your phone number?

Must: pode ser usado para:

- Obrigação subjetiva (o que a pessoa considera necessário)

I must go home tomorrow.

He must visit his mother today.

- Proibição (must not)

Children must not talk to the driver.

She mustn’t smoke here.

Alguns verbos são chamados semi-modais, pois são em parte


como modal helping e parte como main verbs. São eles: need, dare,
used to.

78
Capítulo 2 Verbos Na Língua

2.4 REGULAR AND IRREGULAR


VERBS (VERBOS REGULARES E
IRREGULARES)
A diferença entre verbos regulares e irregulares é que eles têm finais dife-
rentes na forma do past tense e do past participle. Para verbos regulares, o past
tense e o past participle tem o final da mesma forma: -ed. Para verbos irregulares,
o past tense e o past participle tem final variável. Observe:

• REGULAR VERBS: o past tense e o past participle terminam em -ed.

• IRREGULAR VERBS: não há regra, podem variar tanto no past tense


como no past participle totalmente, parcialmente ou não variar.

QUADRO 1 – REGULAR E IRREGULAR VERBS


BASE FORM PAST PAST PARTICIPLE
clean cleaned cleaned
finish finished finished
delivery delivered delivered
REGULAR VERBS
stop stopped stopped
return returned returned
work worked worked
be was, were been
sing sang sung
eat ate eaten
IRREGULAR VERBS
buy bought bought
hit hit hit
cut cut cut

FONTE: a autora.

Como podemos ver no quadro acima, no caso dos verbos irregulares, não há
uma regra, o verbo pode mudar totalmente a forma no past e no past participle,
pode mudar parcialmente ou não mudar em nenhuma das situações.

Atenção para os seguintes pontos:

- Alguns verbos podem ser ao mesmo tempo regulares e irregulares.

79
Gramática

Learn, learned, learned

Laern, learnt, learnt

- Alguns verbos tem um significado quando são regulares e um outro signifi-


cado quando são irregulares.

Lie (mentir) - regular: lie, lied, lied.

Lie (jazer, repousar) - irregular: lie, lay, lain.

O present tense de alguns verbos regulares são iguais ao past tense de al-
guns verbos irregulares.

To found (regular verb) – found, founded, founded

To find (irregular verb) – find, found, found.

Lembre-se, em caso de dúvida, um bom dicionário pode dizer se um verbo é


regular ou irregular.

80
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 5 – IRREGULAR VERBS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/eu-amo-ser-professora-captura-
de-tela-de-uma-jovem-latina-dando-uma-aula-de-ingles-por-meio-de-uma-
videochamada_27999689.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Para complementar seus estudos, sugerimos a leitura do ar-


tigo “Os verbos irregulares em língua inglesa: das origens a uma
proposta pedagógica”. Disponível para leitura no link: <https://revis-
tascientificas.ifrj.edu.br/revista/index.php/celte/article/view/1526>.

2.5 LINKING VERBS (VERBOS DE


LIGAÇÃO)
São verbos que não tem muito significado em si mesmos e são utilizados
para ligar o sujeito ao que é dito sobre ele. Geralmente mostram igualdade ou
uma mudança para um diferente estado ou lugar.

São sempre intransitivos, mas nem todos os intransitivos são verbos de liga-
ção. Os verbos de ligação mais comuns na língua inglesa são: is, am, are, was,
were.

81
Gramática

FIGURA 6 – LINKING VERBS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/professor-sorridente-de-tiro-
medio-explicando_28472174.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Vejamos alguns exemplos:

Ben is a teacher.

Janice is beautiful.

This song sounds relaxing.

The sky became gray.

The cake has gone bad.

Por ser um verbo que descreve o sujeito, o verbo de ligação conecta o sujeito
a um substantivo (noun) ou adjetivo (adjective). Não descrevem ações físicas ou
mentais sobre o sujeito, assim como nenhuma ação controlada por ele. Diferente
dos verbos dinâmicos ou de ação, só há uma pequena lista de verbos de ligação:
be, become and seem. Porém, há outros verbos que podem funcionar como ver-
bos de ação ou de ligação a depender do contexto, são eles: look, smell, appear,
spund, taste, touch, fell.

Vejamos alguns exemplos:

82
Capítulo 2 Verbos Na Língua

She is a singer.

He seems like a prince.

You have become tired.

They look young.

Jammy smells spoiled.

Maria was a powerful woman.

2.6 TRANSITIVE AND INTRANSITIVE


VERBS (VERBOS TRANSITIVOS E
INTRANSITIVOS)
Transitivos são verbos que tem um substantivo (noun) que recebe a ação do
verbo, esses substantivos são os objetos diretos da ação. Por isso, são chamados
de transitivos os verbos que precisam de um objeto direto.

Somebody kissed Juliane.

I saw a cat.

They are watching TV.

Maria speaks Spanish.

Nos exemplos acima, são objetos diretos Juliane, a cat, TV e Spanish, pois
foram eles que sofreram a ação.

83
Gramática

São chamados de verbos intransitivos aqueles que não tem um objeto direto.
Nestes casos nenhum objeto recebe ação.

Lucca cried.

She has arrived.

Joanna speaks slowly.

He goes to work.

Para uma melhor compreensão a respeitos dos verbos tran-


sitivos e intransitivos, sugerimos o vídeo a seguir, onde serão apre-
sentadas as principais características e como podemos identifica-
-los: <https://youtu.be/xUFo94TXwqc>.

2.7 DYNAMIC AND STATIVE


VERBS (VERBOS DINÂMICOS E
ESTÁTICOS)
Alguns verbos descrevem ação e são chamados de dynamic verbs (verbos
dinâmicos). Podem ser usados no passado contínuo. São exemplos de verbos
dinâmicos: hit, explode, fight, run, go.

Outros verbos descrevem estado (sem ação, uma situação) e não são usa-
dos normalmente com o continuous tenses. São exemplos de verbos estáticos:
be, like, love, prefer, wish, impress, please, surprise, hear, see, sound, belong to,
consist of, contain, include, need, appear, resemble, seem.

84
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Parece simples a diferenciação entre os verbos dinâmicos e


estáticos, mas pode acabar gerando algumas dúvidas para muitos
alunos. Vamos verificar o vídeo “Stative Verbs, Action Verbs, and
Verbs that can be both” e compreender melhor? Disponível no link:
<https://youtu.be/ue9bGxkpAUs>.

2.8 CATENATIVE VERBS (VERBOS


CANENATIVOS)
É um verbo principal que pode ser seguido diretamente por um outro verbo
principal. Os verbos catenativos combinados com outros verbos formam correntes
de dois ou três verbos. A palavra catenative tem origem no latim “catena” que sig-
nifica “corrente”.

I want to see a video.

She helped clean the bathroom.

Jeff likes eating fries.

Observe nos exemplos acima que o verbo que vem depois do catenativo
pode ter as formas:

verb + infinitive

They hard say that she travelled.

Jason wants to play soccer.

verb + -ing

85
Gramática

She can go swimming this morning.

Does Leonard keep on asking for help?

verb + past participle

It’s difficult to get started.

Mary got paid.

As classificações aqui apresentadas podem ocorrer de forma


misturada, de modo que um verbo tenha mais de uma categoriza-
ção. Assim, um verbo pode ser definido como irregular, dinâmico e
transitivo, por exemplo, já outro verbo pode ser regular, estativo e
transitivo.

3 VERB FORMS (FORMAS


VERBAIS)
As formas verbais são usadas para formar os tempos e outras estruturas ver-
bais, em todos os modos, aspectos e vozes. A maioria das palavras não variam na
forma, mas quase todos os verbos variam a forma. O verbo to work, por exemplo,
tem cinco formas: to work, work, works, worked, working. Diferente dos tempos
verbais que podem ser complicados, as formas verbais para estes tempos em
inglês são na realidade bem simples de compreender. Apenas o verbo be pode
ser um pouco mais complicado por ter oito formas, mas no geral os verbos têm de
três a cinco formas, sendo que os verbos auxiliares têm ainda menos formas, já
que a maioria deles não varia.

86
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 7 – VERBS

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-1025453/>. Acesso em: 24 ago. 2022.

3.1 FORMS OF MAIN VERBS


(FORMAS DE VERBOS PRINCIPAIS)
Os verbos principais (com exceção do verbo be) podem ter três a cinco for-
mas, como falamos anteriormente, e o verbo be tem oito formas. Vemos na tabela
abaixo alguns verbos em inglês e o número de formas de cada um deles.

QUADRO 2 – FORMAS VERBAIS MAIN VERBS


base p a s t past par- p r e s e n t 3rd person n ú m e -
simple ticiple participle s i n g u l a r ros de
p r e s e n t formas
simple
r e g u l a r work worked working works 4
verb
irregular cut cutting cuts 3
verb
make made making makes 4
sing sang sung singing sings 5
have had having has 4
do did done doing does 5

FONTE: adaptado de English Club (2022).

87
Gramática

Vejamos agora as formas verbais do verbo be no quadro abaixo:

QUADRO 3 – FORMAS VERBAIS VERB BE


base p a s t past parti- present Present sim- números
simple ciple participle ples de formas
(2 for- (3 formas)
mas)
be was been being am 8
were are
is

FONTE: adaptado de English Club (2022).

• Infinitive (Infinitivo): pode ser apresentado de duas formas:

Base form ou “bare infinitive”: work, be, cut, sing;

To + base form: também chamado de “to-infinitive”: to work, to be, to cut, to


sing.

Observe que o to neste caso não é uma preposição, mas sim um infinity
marker ou uma particle (marcador de infinito ou partícula) utilizada para evidenciar
o tempo verbal.

• Past Simple e Past Participle: a maneira como as outras formas dos


tempos verbais são apresentadas está relacionado ao tipo do verbo.
Para os verbos regulares as formas do past simple e do past participle é
feita adicionando -ed à base, por exemplo no verbo work, ao adicionar-
mos -ed à base work, teremos worked.

Já para os verbos irregulares, não há um padrão de formação por isso a me-


morização de listas com as formas é a estratégia mais utilizada para a aprendiza-
gem destas formações. São exemplos de verbos irregulares sing (sang, sung), go
(went, gone), do (did, done), como podemos ver abaixo:

88
Capítulo 2 Verbos Na Língua

James worked yesterday. (past simple - regular verb)

Juliane went to the school. (past simple - irregular verb)

I have lived here for five years. (past participle - regular verb)

They have never been so happy. (past participle - irregular


verb)

Present Participle: quanto à forma do present participle, a construção é feita


com adição do -ing à base, tanto para verbos regulares como para verbos irregu-
lares, vejamos o exemplo abaixo:

I am working. (present participle – regular verb)

Having finished, Juliane went home. (present participle – irre-


gular verb)

• 3rd Person Singular Present Simple: para a formação da 3rd person


singular present simple (3ª pessoa do singular do presente simples) será
necessário adicionar o -s à base, regra válida seja para verbos regulares
ou irregulares, como no exemplo abaixo:

James works in São Paulo. (3rd person singular present sim-


ple – regular verb)

We are Brazilians. (3rd person singular present simple – irre-


gular verb)

89
Gramática

3.2 FORMS OF AUXILIARY


VERBS (FORMAS DOS VERBOS
AUXILIARES)
Para os verbos auxiliares (auxiliary/helping verbs) as formas irão variar a de-
pender se os verbos são: primary helping verbs ou modal helping verbs.

• Primary helping verbs: são aqueles que usamos para modificar o


tempo ou a voz do verbo principal e para construir frases interrogativas
ou negativas, teremos as formas de acordo com o quadro abaixo:

QUADRO 4 – FORMAS VERBAIS PRIMARY HELPING VERBS


base 3rd person singular past participle
present simple
do does did
have has had
base present simple past simple p r e s e n t past parti-
(3 forms) (2 forms) participle ciple
be am was being been
are were
is

FONTE: adaptado de English Club (2022).

Vejamos alguns exemplos de frases com as formas verbais dos verbos auxi-
liares:

Do you use these shoes?

Does Karen like him?

She didn’t see John.

We have finished our homework.

90
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Has June arrived yet?

I am feeling good.

Are you watching TV?

• Modal helping verbs: usados para mudar ou complementar o sentido


do verbo principal, os verbos modais têm cada um só uma forma, são
invariáveis. Vejamos abaixo as formas destes verbos:

QUADRO 5 – FORMA DOS VERBOS MODAIS


invariable
modal verbs can
could
may
might
will
would
shall
should
must
ought to
Semi-modal verbs need
dare
used to

FONTE: adaptado de English Club (2022).

91
Gramática

Quando falamos em verb form ou forma verbal estamos nos


atentando à escrita deste verbo. Não podemos confundir com as
formas verbais com tempos verbais. Utilizamos as formas verbais
para formar os tempos e outras estruturas verbais, mas eles não
são a mesma coisa.

3.3 ACTIVE AND PASSIVE VOICE


(VOZ ATIVA E PASSIVA)
Na língua inglesa temos duas vozes gramaticais: active (ativa) e passive
(passiva).

Na voz ativa o sujeito da frase realiza a ação. Já na voz passiva o verbo atua
sobre o sujeito, ou seja, o sujeito é influenciado pelo verbo. Na voz passiva cada
frase terá dois verbos: uma forma conjugada do verbo be e um verbo principal no
past participle. Vejamos alguns exemplos:

She loves pets. (Active voice)

Pets are loved by her. (Passive voice)

Observe que no exemplo acima para formas a voz passiva foi adicionada
uma preposição by, mas nem todos os verbos na voz passiva serão seguidos de
preposição, como podemos notar nos exemplos abaixo:

92
Capítulo 2 Verbos Na Língua

The tax was paid.

They will be remembered.

Brazil is known for its natural landscapes.

Para complementar a compreensão quanto à construção da


voz ativa e voz passiva em língua inglesa, sugerimos o vídeo “Pas-
sive Voice in English: Active and Passive Voice Rules and Useful
Examples”, onde além das regras você encontra alguns exercícios
para testar o seu conhecimento. Disponível no link: <https://youtu.
be/nRGLDD0BBdc>.

4 VERB TENSES (TEMPOS


VERBAIS)
Verb tense (tempos verbais) são muito importantes para o estudo de língua
inglesa, mas podem gerar confusões para muitos estudantes, principalmente, por-
que tentamos relacionar com os tempos verbais da nossa língua materna. Tam-
bém é comum que estudantes de língua inglesa confundam tempo verbal com a
noção de tempo cronológico, porém nem sempre quando usamos um verb tense
estamos nos referindo ao mesmo tempo.

Por exemplo, quando falamos em present tense nem sempre nos referimos
ao tempo presente, como na frase “I hope it rains next week”, o verbo “rains” está
se referindo a uma ação do futuro (next week). Outro exemplo ocorre quando fa-
lamos do past tense, já que nem sempre estaremos falando do tempo passado,
como na frase “If I had some Money now, I could buy it”, o verbo “had” está no
past simple mas nos referimos ao tempo presente (now).

93
Gramática

FIGURA 8 - TENSES

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-sorridente-de-tiro-
medio-ensinando_22892816.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

Na língua inglesa temos 12 tempos verbais, sendo eles: Simple Present,


Simple Past, Simple Future, Present Progressive, Past Progressive, Future Pro-
gressive, Present Perfect, Past Perfect, Future Perfect, Present Perfect Progressi-
ve, Past Perfect Progressive, Future Perfect Progressive.

4.1 TIME AND ASPECT (TEMPO E


ASPECTO)
Para estudarmos verb tense é importante compreendermos os elementos
que compõem os tempos verbais em língua inglesa: time (tempo) e aspect (as-
pecto).

Quando falamos em time (tempo) estamos expressando o tempo de um


evento, ou seja, a ideia de passado, presente e futuro, que em inglês são chama-
dos de past, present e future.

Quanto aos aspects (aspectos) eles dizem respeito à completude de um


evento, indicando também a duração e a frequência. O aspecto é formado por:
verbo auxiliar + verbo principal. Podem ser progressives (progressivos), que ex-
pressam ações incompletas; ou perfectives (perfectivos), que expressam ação ou
estado completos. Os 12 tempos verbais da língua inglesa são formados pela
combinação de tempo e aspecto.

Vejamos o quadro abaixo para ter uma compreensão melhor sobre como es-
tes componentes juntos formam os tempos verbais:

94
Capítulo 2 Verbos Na Língua

QUADRO 6 – TIME AND ASPECT VERB TENSE


time
past present future
simple dance dances will dance
progressive aspect was dancing is dancing will be dancing
perfective aspect had danced has danced will have danced

FONTE: a autora.

O aspecto progressivo (progressive aspect) produz os tempos verbais pro-


gressivos ou contínuos: past continuous, presente continuous, e future conti-
nuous. Já o aspecto perfectivo (perfective aspect) produz os tempos verbais per-
feitos: past perfect, present perfect, e future perfect.

Os dois aspectos podem ser combinados e produzem os tempos verbais per-


feito contínuo (perfect continuous): past perfect continuous, present perfect conti-
nuous, e future perfect continuous.

Sugerimos a leitura complementar do artigo “O aspecto verbal


no tratamento do tempo”, o qual traça um paralelo entre a catego-
ria gramatical de tempo na língua portuguesa e na língua inglesa,
apresentando as diferenças e os pontos em comum. Disponível no
link: <http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/GEL_XXX/
ART183.pdf>.

4.1.1 Past tense (passado)


Aspects of the past tense:

• Past simple (passado simples): utilizamos o simple past (passado sim-


ples) para falar de ações que acabaram em um dado ponto no passado.

95
Gramática

QUADRO 7 – PAST SIMPLE


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I I worked on Monday. I didn’t work on Monday. Did I work on Monday?
You You went to home by You didn’t go to home by Did you go to home by bus?
bus. bus.
He He worked on Monday. He didn’t work on Monday. Did he work on Monday?
She She went to home by She didn’t go to home by Did she go to home by bus?
It bus. bus.
We We worked on Monday. We didn’t work on Monday. Did we work on Monday?
You They went to home by They didn’t go to home by Did they go to home by bus?
They bus. bus.

FONTE: a autora.

No quadro acima observamos que o verbo work, por ser um verbo regular
segue uma regra de formação do past simples com a inclusão do -ed ao final do
verbo base. Já o verbo go, que é irregular, não existe uma regra fixa, pois será
variável (go, went).

FIGURA 9 – PAST SIMPLE

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-premium/professor-segurando-
aula-de-ingles_26325894.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Past continuous (passado contínuo): utilizamos para falar de ações


acontecendo em um dado momento do passado.

96
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 10 – PAST CONTINUOUS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/video-conferencia-da-asia-jovem-professora-
de-ingles-feminino-chamando-no-computador-laptop-conversa-pela-webcam-aprender-
ensinar-no-bate-papo-online-educacao-a-distancia-distanciamento-social-quarentena-
para-prevencao-do-virus-corona_10073853.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Past perfect simple (passado perfeito simples): utilizamos para ex-


pressar uma ação passada que aconteceu antes de outra ação no pas-
sado. É o passado do passado.

QUADRO 8 – PAST PERFECT


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I had worked on Monday. I hadn’t worked on Monday. Had I worked on Monday?
I
You had gone to home by You hadn’t gone to home by Had you gone to home by
You
bus. bus. bus?
He had worked on Mon- He hadn’t worked on Mon- Had he worked on Mon-
He
day. day. day?
She
She had gone to home by She hadn’t gone home by Had she gone to home by
It
bus. bus. bus?
We had worked on Mon- Had we worked on Mon-
We We hadn’t work on Monday.
day. day.
You They hadn’t gone to home
They had gone to home by Had they gone to home by
They by bus.
bus. bus.

FONTE: a autora.

Como podemos observar no quadro, o past perfect é formado pelo verbo


had+ verbo principal no particípio passado (final -ed para regulares e irregulares
sem regra).

97
Gramática

• Past perfect continuous/progressive (passado perfeito contínuo):


utilizado para expressar ações que estavam ocorrendo no passado antes
de alguma outra coisa acontecer.

QUADRO 9 – PAST PERFECT


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I I had been working on I hadn’t worked on Mon- Had I worked on Monday?
You Monday. day. Had you gone to home by
You had been going to You hadn’t gone to home bus?
home by bus. by bus.
He He had worked on Monday. He hadn’t been working Had he been working on
She She had been going to on Monday. Monday?
It home by bus. She hadn’t gone home by Had she been going to
bus. home by bus?
We We had worked on Mon- We hadn’t been working Had we been working on
You day. on Monday. Monday.
They They had been going to They hadn’t been going to Had they been going to
home by bus. home by bus. home by bus.

FONTE: a autora.

Observe que o passado perfeito progressivo é formado pelo verbo had +


been + verbo principal -ing.

4.1.2 Present tense (presente)


• Present simple (presente simples): utilizado para expressar as ações
do dia a dia, fatos, hábitos e rotinas. Pode ser usado também para ações
que são consideradas verdadeiras ou fato comprovados.

QUADRO 10 – PRESENT SIMPLE


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I work on Monday.
I I don’t work on Monday. Do I work on Monday?
You go to home by
You You don’t go to home by bus. Do you go to home by bus?
bus.

98
Capítulo 2 Verbos Na Língua

He He works on Monday. Does he work on Monday?


He doesn’t work on Monday.
She She goes to home by Does she go to home by
She doesn’t go to home by bus.
It bus. bus?
We We work on Monday.
We won’t work on Monday. Do we work on Monday?
You They go to home by
They won’t go to home by bus. Do they go to home by bus?
They bus.

FONTE: a autora.

Note que na terceira pessoa do singular (he/she/it) há adição do verbo auxi-


liar do/does

FIGURA 11 – PRESENT

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-dando-aulas-de-ingles-
online-para-alunos_14063085.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Present continuous/progressive (presente contínuo): utilizamos para


expressar ações que acontecem no momento da fala, em progressão,
além de ser usado também para atividades temporárias e planos futuros
já organizados e decididos.

QUADRO 11 – PRESENT CONTINUOS


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I am not don’t working on
I am working on Monday. Am I working on Monday?
I Monday.
You are going to home Are you going to home by
You You are not going to home by
by bus. bus?
bus.

99
Gramática

He is working on Mon-
He He isn’t working on Monday. Is he working on Monday?
day.
She She isn’t going to home by Is she going to home by
She is going to home by
It bus. bus?
bus.
We are working on Mon- We aren’t working on Mon- Are we working on Mon-
We
day. day. day?
You
They are going to home They aren’t going to home by Are they going to home by
They
by bus. bus. bus?

FONTE: a autora.

Considerando o quadro acima, podemos observar que o presente contínuo é


formado pelo verbo auxiliar to be + verbo principal -ing.

FIGURA 12 – PROGRESSIVE

FONTE: <https://www.pexels.com/pt-br/foto/maos-marcador-nota-
adesiva-lembrete-10705546/>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Present perfect simple (presente perfeito simples): utilizados para ex-


pressar ações do passado com resultados ou consequência no presente;
também usados para ações que começaram no passado e acontecem
até hoje.

100
Capítulo 2 Verbos Na Língua

QUADRO 12 – PRESENT PERFECT


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I have worked on Mon-
I haven’t worked on Monday. Have I work on Monday?
I day.
You haven’t gone to home Have you gone to home by
You You have gone to home
by bus. bus?
by bus.
He has worked on Mon- He hasn’t worked on Mon-
He Has he worked on Monday?
day. day.
She Has she gone to home by
She has gone to home She hasn’t gone to home by
It bus?
by bus. bus.
We have worked on We haven’t worked on Mon- Have we worked on Mon-
We
Monday. day. day?
You
They have gone to They haven’t gone to home Have they gone to home by
They
home by bus. by bus. bus?

FONTE: a autora.

Como observamos no quadro acima, o presente perfect simples é formado


pelo verbo has/have + verbo principal no particípio passado.

FIGURA 13 – PRESENT PERFECT

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-jovem-ensinando-criancas-
na-aula-de-ingles-online_14063057.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Present perfect continuous/progressive (presente perfeito contínuo/


progressivo): utilizado para expressar uma ação que já se encerrou em
um determinado momento no passado ou que se iniciou no passado e
continua no presente.

101
Gramática

QUADRO 13 – PRESENT PERFECT


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I have been working on I haven’t been working on
Have I work on Monday?
I Monday. Monday.
Have you been going to
You You have been going to You haven’t been going to
home by bus?
home by bus. home by bus.

He has worked on He hasn’t been working on Has he been working on


He
Monday. Monday. Monday?
She
She has been going to She hasn’t been going to Has she been going to
It
home by bus. home by bus. home by bus?

We have been working We haven’t been working on Have we been going on


We
Monday. Monday. Monday?
You
They have been going They haven’t been going to Have they been gone to
They
to home by bus. home by bus. home by bus?

FONTE: a autora.

Como é possível notar, o presente perfeito progressivo se forma com o verbo


have + verbo principal – ing.

4.1.3 Future tense (futuro)


• Future simple (futuro simples): utilizamos para falar de ações que ain-
da vão acontecer, planos futuros. Neste tempo verbal é utilizado o verbo
modal “will”.

QUADRO 14 – FUTURE SIMPLE


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I will work on Monday. I won’t work on Monday.
I Will I work on Monday?
You will go to home by You won’t go to home by
You Will you go to home by bus?
bus. bus.
He He will work on Monday. He won’t work on Monday.
Will he work on Monday?
She She will go to home by She won’t go to home by
Will she go to home by bus?
It bus. bus.
We We will work on Monday. We won’t work on Monday. Will we work on Monday?
You They will go to home by They won’t go to home by Will they go to home by
They bus. bus. bus?

FONTE: a autora.

102
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Como vemos no quadro acima, o verbo modal will acompanha o verbo princi-
pal nas frases afirmativas, negativas ou interrogativas.

FIGURA 14 – FUTURE

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-2372183/>. Acesso em: 22 ago. 2022.

• Future continuous/progressive (futuro contínuo/progressivo): ações


que vão acontecer em um dado momento do futuro.

FIGURA 15 – FUTURE CONTINUOUS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/professor-do-sexo-masculino-dando-
aula-de-ingles-online-para-seus-alunos_14063073.htm#&position=4&from_
view=detail#&position=4&from_view=detail>. Acesso em: 06 set. 2022.

103
Gramática

• Future perfect simple (futuro perfeito simples): utilizamos para ex-


pressar ações que se concretizarão em um momento determinado do
futuro.

QUADRO 15 – FUTURE PERFECT


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I will have worked on I won’t have worked on Will I have worked on
I Monday. Monday. Monday?
You You will have gone to You won’t have gone to Will you have gone to
home by bus. home by bus. home by bus?
He will have worked on He won’t have worked on Will he have worked on
He
Monday. Monday. Monday?
She
She will have gone to She won’t have gone to Will she have gone to
It
home by bus. home by bus. home by bus?
We won’t have worked on
We We worked on Monday. Will we work on Monday?
Monday.
You They will have gone to Will they have gone to
They won’t have gone to
They home by bus. home by bus?
home by bus.

FONTE: a autora.

Como podemos notar no quadro, o tempo verbal do futuro perfeito é formado


por will + have +verbo principal no particípio passado.

• Future perfect continuous/progressive (futuro perfeito contínuo/


progressivo): utilizada para expressar alguma ação que já começou e
continua no futuro.

QUADRO 16 – FUTURE PERFECT CONTINUOUS


Subj. Affirmative Negative Interrogative
I I will have been working I won’t have been working Will I have been working on
You on Monday. on Monday. Monday?
You will have been going You won’t have been going Will you have been going
to home by bus. to home by bus. to home by bus?
He He will have worked on He won’t have worked on Will he have worked on
She Monday. Monday. Monday?
It She will have been going She won’t have been going Will she have been going
to home by bus. to home by bus. to home by bus?

104
Capítulo 2 Verbos Na Língua

We We been working on Mon- We won’t have been working Will we have been working
You day. on Monday. on Monday?
They They will have gone to They won’t have gone to Will they have gone to
home by bus. home by bus. home by bus?

FONTE: a autora.

Como notamos no quadro acima, o futuro perfeito progressivo é formado pelo


verbo modal will + have + been + verbo principal - ing.

FIGURA 16 – GONE

FONTE: <https://unsplash.com/photos/bvLJEi27R2A>. Acesso em: 24 ago. 2022.

Vamos conjugar verbos online? Dentre diversas funcionalida-


des para o aprendizado de línguas, a plataforma Bab.la te ajuda a
conjugar verbos em inglês. De forma simples e prática, você acessa
o site, escolhe a aba “Verbos”, digita o verbo no campo de busca,
clica em conjugar e serão apresentadas todas as conjugações do
verbo pesquisado. Para aproveitar essa funcionalidade acesse o
link: <https://pt.bab.la/verbo/>.

105
Gramática

4.2 PHRASAL VERBS (VERBOS


FRASAIS)
Um phrasal verb (verbo frasal) é uma frase ou expressão que consiste em
um verbo adicionado a uma ou duas outras palavra. No entanto, a frase inteira
atua como um verbo e tem um significado diferente do verbo original.

Você deve tratar cada phrasal verb como um verbo separado e aprendê-lo
como qualquer outro verbo. Vamos ver alguns exemplos? Você pode ver que exis-
tem três tipos de phrasal verb formados a partir de um verbo de uma única pala-
vra:

• Look up (procurar): verb + adverb

• Look after (cuidar): verb + preposition 

• Look forward to (esperar): verb + adverb + preposition

Assim, temos três verbos que não tem relação de significado com o verbo
look (olhar). Por isso, nem sempre podemos descobrir o significado de um phrasal
verb a partir de suas palavras individuais, pois os phrasal verbs geralmente são
“idiomáticos”, sendo mais comuns em inglês falado e menos comuns em inglês
formal escrito.

Alguns verbos frasais podem ser separados por seu objeto e por isso são
chamados de “separáveis”. Por exemplo, nas frases abaixo temos o verbo frasal
“turn on” cujo objeto “the TV” pode estar tanto no meio como depois do phrasal
verb. Vejamos abaixo mais alguns exemplos:

Philip turned on the TV.

Philip turned the TV on.

We had to put off our wedding for a year.

What time does he gets up in the morning?

Jane was disappointed that Sarah turned her invitation down.

Who is looking after your kids while you’re away?

He didn’t get on with his boss, so he was glad when he left.

106
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Fortunately, they didn’t run out of petrol and they got home
okay.

FIGURA 17 – PHRASAL VERB

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/seja-corajoso-incentivo-hora-de-agir-
conceito-de-aspiracoes-de-motivacao_18091720.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

• Phrasal Verb - Verb + Adverb: formados por um verbo e um advérbio,


este frasal verbs podem ser transitivos e intransitivos. Vejamos alguns
exemplos:

They will have to put off the meeting. (transitive)

We turned down his offer. (transitive)

I don’t like to get up. (intransitive)

She was late because her car broke down. (intransitive)

• Phrasal Verb - Verb + Preposition: também chamado de prepo-


sitional verb (verbo preposicional), é formado por um verbo e uma
preposição. Como uma preposição sempre tem um objeto, todos

107
Gramática

os verbos preposicionais têm objetos diretos. Vejamos alguns ex-


emplos:

I believe in God.

Lucy is looking after the cat.

Did you talk about me?

She is waiting for me.

• Phrasal Verb - Verb + Adverb + Preposition: este tipo de phrasal verb


também é chamado de “phrasal-prepositional verb” (verbos preposicio-
nais frasais). A estrutura destes verbos é composta por um verbo, um ad-
vérbio e uma preposição. Como os verbos preposicionais frasais termi-
nam com uma preposição, sempre há um objeto direto. Vejamos alguns
exemplos:

She doesn’t get on with her husband.

They won’t put up with her attitude.

We look forward to seeing you.

They have run out of eggs.

Que tal treinar os phrasal verbs em um aplicativo? O Phra-


sal Verbs é gratuito e apresenta características dos phrasal verbs,
exemplos com ilustrações e exercícios. Neste aplicativo você tam-

108
Capítulo 2 Verbos Na Língua

bém pode agrupar os phrasal verbs por categorias como temas,


preposições e verbos. Gratuito e disponível para download no link:

<https://play.google.com/store/apps/details?id=com.jimena-
martin.phrasalverbs>. 

4.3 VERB TO BE (VERBO SER/


ESTAR)
Be é um verbo irregular que pode ser usado como verbo auxiliar, acompa-
nhando o verbo principal (main verb), mas também pode ser usado como um ver-
bo principal, quando passa a ter significado próprio (ser/estar), sendo usado para
definir qualidades, identidade, idade nacionalidade, profissão, ou o estado de um
sujeito, entre outras.

FIGURA 18 – TO BE

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/professora-de-ingles-fazendo-
aulas-online_15678301.htm>. Acesso em: 24 ago. 2022.

As estruturas básicas para formação do verbo be são:

• Positive: subject + auxiliary + main verb be

• Negative: subject + auxiliary + not + main verb be

• Question: auxiliary + subject + main verb be

109
Gramática

Para o simple past e o simple presente as estruturas não são as mesmas.


Não há uso do verbo auxiliar, como podemos ver abaixo:

• Positivo: subject + main verb be

• Negative: subject + main verb be + not

• Question: main verb be + subject

Quanto às formas o verbo be apresenta 8 formas, que são as seguintes:

QUADRO 17– VERB BE FORMS

base past simple past partici- present participle present simple


ple -ing
be was, were been being am, are, is

FONTE: adaptado de English Club (2022b).

Quanto aos tempos verbais, podemos observar no quadro abaixo os 12 tem-


pos verbais abaixo:

QUADRO 18 – VERB BE TENSES

12 tenses (be) past present future

SIMPLE + I was I am I will be

Present simple or past simple - I was not I am not I will not be


except future
will + be ? Was I? Am I? Will I be?

CONTINUOUS + I was being I am being I will be being


be + being
- I was not being I am not being I will  not  be
being

? Was I being? Am I being? Will I be


being?

110
Capítulo 2 Verbos Na Língua

PERFECT + I had been I have been I will have


have + been been

- I had not been I have not been I will not have


been

? Had I been? Have I been? Will I have


been?

CONTINUOUS PERFECT + I had been I have been I will have


have been + being being being been being

- I had not been I have not been I will not have


being being been being

? Had I been Have I been Will I have


being? being? been being?

FONTE: adaptado de English Club (2022b).

O verbo be é usado na forma infinita com verbos modais (modal verbs), como
podemos ver nos exemplos abaixo:

It will be raining today.

They might be happy.

Juntamente com os verbos modais, o verbo be forma também diversas ex-


pressões como: be to, be allowed to,be able to, be supposed:

Will Julia be able to get everyone in her car?

He was supposed to get there an hour ago.

111
Gramática

O verbo be é também usado como verbo de ligação (linking verb), conectan-


do o sujeito da ação com frases nominais, adjetivos e frases preposicionais, como
podemos ver abaixo:

• Mister John is a doctor. (Noun phrase)

• These biscuits are delicious! (Adjective)

• My books were on the desk. (Prepositional phrase)

5 LÍNGUA, TERRITÓRIO E CULTURA


Aprender inglês é um ato político, afinal de contas aqueles que sabem uma
língua são empoderados de forma que aqueles que não sabem a língua não são.
Hoje em dia, por conta do seu status de língua internacional, o inglês tem sido
visto como uma língua de poder. Muitas pessoas por todo mundo querem apren-
der inglês, pois acreditam que isso irá ajudá-las a conseguir boa educação ou
trabalho, com a expectativa de que saber inglês dará a elas uma grande chance
de avanço econômico, uma vez que o inglês é um uma ferramenta que beneficia
o indivíduo que a aprende. 

No entanto, por muito tempo, nas aulas de língua inglesa notou-se uma he-
gemonia das variantes americana e inglesa, valorizando o padrão de fala dos fa-
lantes nativos destas comunidades e suas culturas, o que evidenciou a soberania
destas culturas no ensino de inglês, desconsiderando a identidade cultural do es-
tudante.

A verdade é que há muitas diferentes formas de expressão da língua ingle-


sa, que são mutuamente inteligíveis pela maioria dos falantes, mas que também
tem características únicas. Então é um fato que há milhões de falantes de inglês
que aprenderam inglês como uma língua adicional e que usam o idioma principal-
mente para se comunicarem em contextos multilinguísticos, e às vezes dentro do
mesmo país. Dessa forma, o inglês é usado principalmente como uma língua de
contato, ou seja, como língua franca, língua internacional, ou inglês global.

Como língua franca, o inglês apresenta particularidades e recursos que di-


ferem do inglês falado em países cujas normas são controladas por falantes na-
tivos, porém não deve ser visto como uma exceção. Como é amplamente falado
em todo o mundo, não é uma língua homogênea e certamente não há uma cultura
única à qual esteja associada. No entanto, em busca de ter uma comunidade uni-
ficada e ao mesmo tempo proteger os direitos dos falantes de todas as línguas,
é necessário considerar que o inglês não é mais uma posse de falantes nativos.

112
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 19 – GLOBAL COMMUNICATION

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-do-conceito-de-
mundo-conectado_11215244.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

Tais questões se referem a identidade e cultura dos falantes de língua ingle-


sa, os quais não estão vinculados a somente um território, nem compartilham de
uma só expressão cultural, mas sim as mais diversas culturas e particularidades
linguísticas, visto que são oriundos de diferentes países e contextos socioculturais
que influenciam nas suas práticas de linguagem. 

O uso da língua inglesa como meio de comunicação entre esses indivíduos


tão plurais, por muito tempo significou propagar uma ideologia de hegemonia não
só linguística, mas cultural e identitária, refletindo as relações de poder que as
nações dos falantes nativos exerciam sobre os demais. 

Assim, a linguagem está ligada à prática social e as relações de identidade


e poder são construídas na linguagem. Por isso, é importante que os professores
de língua desenvolvam uma consciência das questões políticas em torno do uso
da linguagem, já que eles não estão apenas ensinando a língua como um veículo
neutro para a expressão do significado. A pedagogia crítica é uma abordagem de
ensino que visa criar uma sociedade mais igualitária, aumentando a conscientiza-
ção sobre a injustiça social como parte necessária do currículo.

A constante interação entre as culturas revela a necessidade de propor uma


reflexão acerca dos diversos papéis da língua inglesa no mundo, adensando re-
flexões sobre as relações existentes entre língua, território, identidade e cultura. 

Para evitar o domínio completo de uma única língua padrão sobre as demais,
os professores podem promover atitudes positivas em relação a todas as línguas,
tornando o aprendizado de idiomas aditivo, não subtrativo. Em outras palavras, a
língua em estudo não deve substituir nenhuma outra língua, mas sim enriquecer a
capacidade linguística dos aprendizes.

113
Gramática

Muitos aprendizes de inglês são plurilíngues, o que se refere à capacidade


de um indivíduo de falar mais de um idioma na medida em que eles precisam,
sem sacrificar qualquer idioma que tenham adquirido. Os professores precisam
respeitar a identidade plural de seus alunos, já que o objetivo do ensino de lín-
guas deve ser o uso bem-sucedido da língua e a multicompetência, e não tentar
fazer com que os alunos imitem o uso de um falante nativo monolíngue (LARSEN-
-FREEMAN; ANDERSON, 2016).

6 VARIAÇÕES DO INGLÊS
Por muito tempo as variações do inglês padrão foram consideradas sinônimo
de ignorância ou algo inferior, errado, fora do padrão. Com a evolução dos estu-
dos sobre os temas que permeiam tais questões, sobretudo sobre o papel político
da língua e seu caráter formativo, hoje temos uma melhor compreensão acerca
da concepção de língua e da relevância do ensino de língua inglesa para a forma-
ção do estudante enquanto cidadão do mundo.

Considerando a amplitude global da língua inglesa e seu status de língua de


contato entre povos de diferentes nações e idiomas, compreendemos que o inglês
é uma língua que não é exclusiva de uma única nação, mas pertence a seus fa-
lantes, sejam eles nativos ou não. 

Ao valorizar a compreensibilidade da prática comunicacional da língua ingle-


sa e conceber as variações desta língua como legítimas, a inteligibilidade torna-se
mais relevante do que a repetição do inglês padrão, já que não existe uma varian-
te melhor que a outra. 

Quando usadas em situações comunicativas que sejam inteligíveis, as varia-


ções do inglês são consideradas performances autênticas, que expressam identi-
dades locais e deixam de ser estigmatizadas ou inferiorizadas por não reproduzi-
rem o padrão homogeneizador e superior.

114
Capítulo 2 Verbos Na Língua

FIGURA 20 – ENGLISH VERBS

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/bolhas-do-discurso-colorido-com-
expressoes-diferentes_5584885.htm>. Acesso em: 22 ago. 2022.

Sob esta perspectiva é evidente a necessidade de um ensino de língua que


considera o papel formador da língua, como afirma a Base Nacional Comum Cur-
ricular – BNCC (BRASIL, 2018), documento normativo que define e organiza os
conhecimentos mínimos comuns para Educação Básica no Brasil:

Nessa proposta, a língua inglesa não é mais aquela do “estran-


geiro”, oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem
de modelo a ser seguido, nem tampouco trata-se de uma va-
riante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e
legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no
mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e cultu-
rais, o que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que
o único inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado por
estadunidenses ou britânicos (BRASIL, 2018, p. 241).

Concebendo o inglês como língua franca o afastamos da ideia de pertenci-


mento a um território específico e, por consequência, a culturas de determinadas
comunidades. Ao legitimar os usos locais da língua inglesa, valorizamos o papel
da interculturalidade na educação linguística, reconhecendo a diversidade nas
práticas sociais de linguagem e incentivando a reflexão crítica a respeito dos mo-
dos de compreender a si mesmo, os outros e o mundo (BRASIL, 2018).

É notável o papel que a língua inglesa tem de potencializar a interação e


engajamento dos seus falantes em uma dimensão mundial, uma vez que é
através deste idioma que as possibilidades de aproximação e entrelaçamento de
linguagens se ampliam, conectando indivíduos e conhecimentos diversos.

Como língua franca, o inglês revela seu aspecto de idioma com usos híbri-
dos, marcado pela fluidez e aberto a “invenção de novas formas de dizer, impul-

115
Gramática

sionada por falantes pluri/multilingues e suas características multiculturais”, o que


faz da língua inglesa um “bem simbólico para falantes do mundo todo” (BRASIL,
2018).

Trazendo para o contexto educacional, no ensino de língua inglesa é impor-


tante que a abordagem utilizada em sala de aula se desvincule do antigo padrão
de que existe um “inglês melhor” a ser ensinado ou um “modelo ideal de falante”,
de modo que o professor de língua inglesa acolha e legitime as diversas formas
de expressar a língua, tratando as variedades do inglês como necessárias para
construir um repertório linguístico ao qual o aluno fará uso visando sempre uma
interação linguística inteligível. 

Portanto, ao ensinar língua inglesa é importante encorajar o uso de variações


locais, já que expressam as identidades culturais dos falantes e, para além das
questões linguísticas, ainda no contexto do ensino de língua inglesa no Brasil,
esta concepção da língua sob o ponto de vista político e social promove a va-
lorização identidade cultural brasileira, valor fortemente defendido por Souza e
Nakayama (2019): 

Precisamos nos descobrir como usuários brasileiros da lín-


gua inglesa e não como fantoches do outro que não somos. É
preciso uma identidade linguística genuína que reflita o nosso
modo de ser e estar no mundo, um jeito próprio, característico
e singular de nos comunicarmos em inglês. Para isso, precisa-
mos nos desnudar do medo e anseio de ser o que não somos,
para sermos tudo o que podemos ser (SOUZA; NAKAYAMA,
2019, p. 86).

Assim, ao reconhecermos as variações do inglês como usos legítimos e re-


presentativos do contexto em que vivemos, estamos também acolhendo as diver-
sidades possibilitando que os estudantes de língua inglesa ampliem sua atuação
social, assumindo um papel de protagonista na construção na sua aprendizagem
e da sua vida profissional, já que esta abordagem está em consonância com os
desafios da sociedade globalizada atual, tão dinâmica e diversa. 

Para além de vocabulários ou regras gramaticais, ao aluno de língua inglesa


é oferecida a oportunidade de entender a língua como ferramenta relevante para
a compreensão crítica das questões sociais e do mundo em que está inserido,
favorecendo uma formação que promove a diversidade e que reconhece, respeita
e valoriza suas identidades plurais. 

116
Capítulo 2 Verbos Na Língua

Indicamos a leitura do artigo “Representações sobre varia-


ções da língua inglesa” uma perspectiva crítica e aprofundada so-
bre as variações do inglês na sociedade. Disponível no link: <ht-
tps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3283>. 

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este capítulo teve como tema “Verbos na língua” e compõe a disciplina Gra-
mática. Nesta etapa, demos enfoque aos verbos na língua inglesa, suas especifi-
cidades e como contribuem para a compreensão do sistema linguístico do referido
idioma.

Ao longo deste capítulo, entendemos como o estudo dos verbos em língua


inglesa ajuda os estudantes a ampliarem sua capacidade comunicativa, permitin-
do que se expressem sobre os eventos que acontecem em suas vidas situando-
-os no tempo e tornando sua comunicação mais fluida e coerente. 

Entendemos que os verbos têm suma importância na construção de senti-


dos, sobretudo no que se refere a representação de alguns aspectos da língua,
revelando características da cultura e modo de pensar dos falantes não nativos.

Apresentamos nesta etapa como os verbos são classificados e observamos


os usos e funções de cada categoria verbal. Foram estudadas as formas, vozes,
tempos, aspectos e conjugações verbais, de modo a compreender os conceitos
básicos para cada um destes elementos.

Foram apresentados conceitos e formas de usos para Main e Auxiliary Verbs,


Modal Verbs, Regular e Irregular Verbs, Linking Verbs, Transitive and Intransitive
Verbs, Dynamic and Stative Verbs e Catenative Verbs.

Para aprofundar apresentamos as relações existentes entre língua, território


e cultura, diante do contexto comunicacional globalizado em que a língua inglesa
se insere, considerando a função política por ela exercida e as suas variações
distribuídas mundialmente.

117
Gramática

Compreendemos que a linguagem está ligada à prática social e as relações


de identidade e poder são construídas na linguagem. Foi salientado como é efe-
tivo que os professores de língua desenvolvam uma consciência das questões
políticas em torno do uso da linguagem, já que eles não estão apenas ensinando
a língua como um veículo neutro para a expressão do significado.

Ao final do capítulo, compreendemos a diversidade do inglês falado por po-


vos de diferentes países e culturas com foco na inteligibilidade da comunicação.
Entendemos a importância de encorajar o uso de variações locais, uma vez que
expressam as identidades culturais dos falantes e, ainda no contexto do ensino de
língua inglesa no Brasil, esta concepção da língua sob o ponto de vista político e
social promove a valorização identidade cultural brasileira.

1.  Considere o texto abaixo:

“Kordowicz added: ‘The search for meaning has become far more
apparent. There was a sense of our own mortality during the pande-
mic, something quite existential around people thinking ‘What should
work mean for me? How can I do a role that’s more aligned to my
values?’”
FONTE: TAPPER, James. The Guardian. Quiet quitting: why doing
the bare minimum at work has gone global. 6 ago. 2022. Disponível
em: <https://www.theguardian.com/money/2022/aug/06/quiet-quittin-
g-why-doing-the-bare-minimum-at-work-has-gone-global>. Acesso
em: 21 ago. 2022.
Considerando o texto acima e os conhecimentos estudados neste ca-
pítulo, podemos classificar os verbos should e can, grifados no texto,
como:

a. Modal verbs.

b. Intransitive verbs.

c. Linking verbs.

d. Catenative verbs.

118
Capítulo 2 Verbos Na Língua

2.  Considere o seguinte texto:

“Gallup’s global workplace report for 2022 showed that only 9% of


workers in the UK were engaged or enthusiastic about their work,
ranking 33rd out of 38 European countries. The NHS staff survey,
conducted in the autumn of 2021, showed that morale had fallen
from 6.1 out of 10 to 5.8, and staff engagement had dropped from
7.0 to 6.8.”
FONTE: TAPPER, James. The Guardian. Quiet quitting: why doing
the bare minimum at work has gone global. 6 ago. 2022. Disponível
em: <https://www.theguardian.com/money/2022/aug/06/quiet-quittin-
g-why-doing-the-bare-minimum-at-work-has-gone-global>. Acesso
em: 21 ago. 2022.
Considerando o texto acima e os conhecimentos estudados neste
capítulo, podemos classificar quanto ao tempo e aspecto verbal dos
verbos grifados no texto, como:

a. Simple past, past perfect and past perfect.

b. Simple future, past perfect and simple past.

c. Past perfect, simple past and simple past.

d. Future perfect, simple past and past perfect.

3.  Após a leitura do texto abaixo, responda à questão:

“Bartleby is back, although no doubt he would prefer not to be. This


time, Herman Melville’s reluctant Wall Street scrivener has returned in
the form of TikTokers who have embraced ‘quiet quitting’”.
FONTE: TAPPER, James. The Guardian. Quiet quitting: why doing
the bare minimum at work has gone global. 6 ago. 2022. Disponível
em: <https://www.theguardian.com/money/2022/aug/06/quiet-quittin-
g-why-doing-the-bare-minimum-at-work-has-gone-global>. Acesso
em: 21 ago. 2022.

119
Gramática

No trecho acima, podemos identificar os seguintes verbos como auxi-


liary verb, modal verb e regular verb, respectivamente:

a. Is, would, returned.

b. Prefer, has, quitting.

c. Be, doubt, have.

d. Have, embraced, quitting.

120
Capítulo 2 Verbos Na Língua

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2022.

ENGLISH CLUB. Verb Forms. Disponível em: <https://www.englishclub.com/


grammar/verb-forms.htm>. Acesso em: 06 ago. 2022.

ENGLISH CLUB. Basic Tenses with be. Disponível em: <https://www.


englishclub.com/grammar/verb-tenses-be.htm>. Acesso em: 06 ago. 2022.

LARSEN-FREEMAN, Diane; ANDERSON, Marti. Techniques and principles in


language teaching.3. ed. Oxford University Press, 2011.

SOUZA, Jefferson Adriano de; NAKAYAMA; Kelly Cristinna Frigo.


Representações sobre variações da Língua Inglesa. Revista de Letras, Curitiba,
v. 21, n. 33, p. 80-98, jan./jun. 2019. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.
br/rl/article/view/3283>. Acesso em: 24 ago. 2022.

TAPPER, James. The Guardian. Quiet quitting: why doing the bare minimum at
work has gone global. 6 ago. 2022. Disponível em: <https://www.theguardian.
com/money/2022/aug/06/quiet-quitting-why-doing-the-bare-minimum-at-work-has-
gone-global>. Acesso em: 21 ago. 2022.

TENSE. In: Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo:


Melhoramentos, 2022. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-
portugues/busca/portugues-brasileiro/verbo/>. Acesso em: 25 ago. 2022.

VERBO. In: Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo:


Melhoramentos, 2022. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-
portugues/busca/portugues-brasileiro/verbo/>. Acesso em: 25 ago. 2022.

121
C APÍTULO 3

A FUNÇÃO DA GRAMÁTICA NA
CONSTRUÇÃO DO TEXTO
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:

3 compreender sobre a função da gramática na produção textual;

3 entender a coesão e coerência na construção textual;

3 identificar elementos conectivos textuais e suas classes gramaticais;

3 compreender e produzir de textos e discursos que empregam diferentes lin-


guagens na construção de significado: verbal, corporal, audiovisual e visual.
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Quando pensamos no ensino de gramática de uma língua, é importante que
tenhamos uma visão para além das regras e pensemos no aspecto funcional da
gramática para a construção de textos naquela língua, de modo que o foco do
ensino seja mais reflexivo do que normativo. Portanto, pensando no ensino de
língua inglesa, é fundamental considerarmos o estudo dos aspectos gramaticais
visando capacitar o aluno para que ele seja capaz de produzir textos aplicando as
regras aprendidas na disciplina.

Para que as produções textuais do aluno de língua inglesa sejam coerentes e


coesas, é também necessário que o estudante tenha domínio dos elementos co-
nectivos textuais, por isso é fundamental a compreensão das classes gramaticais
que tem essa função. Quando falamos em desenvolver habilidades para compre-
ensão e produção de textos entendemos que devem ser trabalhadas em sala de
aula as diferentes linguagens na construção de significado, sejam elas verbais,
corporais, audiovisuais ou visuais. Afinal de contas, essa diversidade linguística
faz parte da realidade do estudante, já que seu cotidiano hipermidiático está re-
pleto de diferentes formatos e recursos discursivos.

Nos capítulos 1 e 2 apresentamos as classes gramaticais da língua inglesa,


suas regras e usos. Neste capítulo, iremos nos ater à maneira como podemos
nos utilizar destes conhecimentos para produzir textos em língua inglesa. Além
de apresentarmos os elementos coesivos, suas principais características e exem-
plos de usos, buscando aprimorar as habilidades de seleção destes elementos de
acordo com a intenção comunicativa do locutor.

Trabalharemos aqui também as questões sobre o desenvolvimento de um


ensino aprendizagem de línguas com foco em gêneros multissemióticos, consi-
derando o contexto em que os alunos se inserem, em que os hipertextos e diver-
sos aspectos cada vez mais dinâmicos interferem nas práticas comunicacionais,
refletindo a dinâmica social e traçando uma relação de transformações mútuas e
constantes entre o mundo online e offline, hoje tão indissociáveis.

Ao longo deste capítulo iremos compreender tais relações entre língua, gra-
mática, gêneros discursivos e produções textuais, buscando focar na construção
de sentido a partir do uso de diferentes linguagens. Vamos iniciar os estudos?

125
Gramática

2 GRAMÁTICA E PRODUÇÃO
TEXTUAL
Uma das principais habilidades para ter o domínio de um idioma, é a partir de
conhecimentos gramaticais, ser capaz de construir sentidos através da produção
textual, seja na linguagem oral ou escrita. Portanto, ao professor de línguas é fun-
damental a compreensão sobre a relação entre gramática e a produção textual,
de modo que possam trabalhar em sala de aula atividades de prática de lingua-
gem que evidenciem esta relação tão relevante.

Uma vez que os estudantes de língua inglesa compreendam que o domínio


dos conhecimentos gramaticais, como a classe de palavras, são fundamentais
para a construção de sentidos, torna-se até mesmo mais intencional os estudos
das normas e regras gramaticais, afinal de contas serão conhecimentos necessá-
rios para que o mesmo seja capaz de desenvolver discursos variados ao longo da
sua jornada escolar e da sua vida enquanto cidadão do mundo.

Sabemos que por muito tempo o ensino de gramática nas aulas de inglês
esteve vinculado às metodologias tradicionais como o Grammar Translation Me-
thod (Método Gramática e Tradução), em que o foco da aprendizagem estava
em decorar regras e vocabulários para demonstrar proficiência naquele idioma. O
ensino era focado em exemplos com frases isoladas, descontextualizadas e sem
um propósito.

Vamos relembrar o conceito de Grammar Translation Method


(Método Gramática e Tradução)? Sugerimos que você assista ao ví-
deo a seguir que apresenta de forma simples e ilustrativa as princi-
pais características dessa metodologia de ensino. Confira! <https://
youtu.be/RCLM7ZXp2nc>.

126
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

FIGURA 1 – GRAMÁTICA

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/palavra-de-gramatica-na-lousa-
com-material-escolar_27606600.htm>. Acesso em: 11 set. 2022.

Esta tendência tinha como objetivo central promover a escrita buscando a


perfeição na forma gramatical no inglês escrito, o que acarretava o aprimoramen-
to das habilidades de escrita sem considerar aspectos relevantes para o trabalho
com a oralidade, por exemplo. No entanto, ninguém pode lhe dizer que a gra-
mática é irrelevante ou que a gramática não é mais necessária na aprendiza-
gem de línguas (BROWN, 2007), pois sabemos que a língua escrita reflete, em
certa medida, os elementos e regras que juntos constituem a gramática da língua
(FROMKIN; RODMAN; HYAMS, 2013).

A gramática nos dá as formas ou as estruturas da linguagem, mas essas


formas literalmente não possuem sentido sem uma segunda dimensão, a da se-
mântica (significado), e uma terceira dimensão, a pragmática. Em outras palavras,
a gramática nos diz como construir uma sentença (ordem das palavras, sistemas
de verbos e substantivos, modificadores, frases, orações, etc.), e as regras discur-
sivas nos dizem como encadear essas sentenças. A semântica nos diz algo sobre
os significados e sequência de palavras, já a pragmática nos diz sobre quais dos
vários significados atribuir, dado o contexto, o enunciado ou o texto escrito. O
contexto leva em consideração coisas como quem é o falante/escritor, quem é o
público, onde a comunicação ocorre, qual comunicação ocorre antes e depois de
uma frase em questão, significado implícito versus literal, estilos e registros e for-
mas alternativas entre as quais um produtor pode escolher.

127
Gramática

FIGURA 2 – ESCRITA

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-mulher-sorridente-na-camisa-listrada-tomar-notas-
enquanto-esta-sentado-na-mesa-no-apartamento-claro_7725019.htm>. Acesso em: 11 set. 2022.

Hoje sabemos que as tendências mais recentes de metodologias de ensino


de língua propõem uma abordagem mais centrada no aluno, no seu contexto,
suas necessidades e no desenvolvimento de habilidades que o permitam partici-
par ativamente nas situações comunicacionais da sociedade.

Diante de tal perspectiva, entendemos que o trabalho com produção textual,


requer habilidades de escrita como usar sistemas gramaticais aceitáveis (tempo,
concordância, pluralização, etc.), padrões e regras; expressar um significado par-
ticular em diferentes formas gramaticais, além de ser capaz de usar dispositivos
coesivos no discurso escrito (BROWN, 2007).

Como proposta de desenvolvimento de tais habilidade comunicacionais, com


foco no aspecto textual, o professor deve desenvolver atividades com diversida-
de de tipologias textuais que representem as variadas situações comunicacionais
vivenciadas pelos estudantes, buscando explorar as mais diversas metodologias
que possam promover uma prática de ensino de línguas voltado não apenas para
um modelo único e com foco na construção de sentido.

128
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Sugerimos a leitura do artigo “O ensino significativo de gramá-


tica em aulas de língua inglesa”, o qual apresenta algumas consi-
derações sobre a teoria e prática em sala de aula para o ensino de
gramática com foco na autonomia do aluno. Disponível em: <https://
www.academia.edu/43171435/O_ensino_significativo_de_gramati-
ca_em_aulas_de_lingua_inglesa>.

3 COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL


A coesão e a coerência são qualidades de um texto que dão unidade e pro-
pósito a essa produção textual, seja ela escrita ou verbal. Coerência é uma pro-
priedade do discurso em que as sentenças são conectadas de forma significativa,
já a coesão é uma propriedade do discurso em que as frases estão conectadas
com formas linguísticas explícitas, como conjunções (LARSEN-FREEMAN, 2011).

Quando falamos de coerência estamos nos referindo ao sentido geral de que


um texto faz sentido por meio da organização de seu conteúdo. No texto escrito
a coerência é construída pela estruturação clara e compreendida de parágrafos e
frases por escrito.

Quando saber se um texto está coerente ou coeso? Vamos


entender um pouco mais sobre as diferenças entre coesão e coe-
rência textual no vídeo “Cohesion & Coherence” no link a seguir:
<https://youtu.be/TDUgsLZzTTI>.

129
Gramática

FIGURA 3 – COERÊNCIA E COESÃO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-uma-jovem-pensativa-
fazendo-anotacoes_6516049.htm>. Acesso em: 11 set. 2022.

A coesão é construída por meio do uso de elementos que se conectam esta-


belecendo relações entre as frases e orações, buscando formar parágrafos har-
mônicos entre si. Tais elementos são chamados conectivos e podem pertencer
às classes gramaticais: preposições, conjunções, pronomes, advérbios, locuções
adverbiais e palavras denotativas.

Aqui apresentaremos alguns elementos conectivos que são fundamentais


para a construção textual coesa em língua inglesa, para que através da compre-
ensão sobre as funções gramaticais e as regras de uso, possamos selecionar
adequadamente como podem colaborar para a coesão textual.

Para conhecer mais sobre a aplicação de conceitos de coe-


rência e coesão aplicado a sala de aula de língua inglesa, propomos
que você leia o artigo “Coesão e coerência na produção escrita na
língua estrangeira: uma investigação da influência da língua mater-
na”. Disponível em: <https://repositorio.unb.br/handle/10482/1875>.

130
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

4 ELEMENTOS CONECTIVOS E
CLASSES GRAMATICAIS
Algumas palavras têm como função estruturar o sentido de um texto, criando
coesão entre as frases e parágrafos, para que definam começo, meio e fim. Com
ajuda destes elementos podemos conectar ideias e conceitos, estabelecendo
uma ordem lógica, o que facilita o entendimento do leitor.

A respeito destes conectivos na língua inglesa, Schütz (1998, online) afirma:

Words of transition, words of connection, logical connectors,


transition devices, cohesive devices, linking words/devices,
discourse markers ou connective adjuncts, são algumas das
muitas expressões usadas para identificar este aspecto de
grande relevância no estudo, não só do inglês, como de todas
as línguas. São principalmente conjunções ou locuções con-
juntivas, mas também advérbios, preposições, etc., que ser-
vem para estabelecer uma conexão lógica entre frases e ele-
mentos da ideia. Em português essas palavras são chamadas
de articuladores, palavras conectivas ou elementos de coesão.

Os conectivos adicionam significado a uma frase, portanto, garantem maior


clareza na produção escrita. Às vezes podem ser mais de uma palavra, sendo
chamadas de “connective phrases” como em “as well as” e “in addition to” que
podem conectar outras frases ou orações e tem a mesma função que a palavra
“and”. Outros exemplos de frases conectivas incluem: for instance. such as, on
the other hand.

FIGURA 4 – CONECTIVOS

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-523231/>. Acesso em: 11 set. 2022.

131
Gramática

A seguir apresentaremos os sinais de pontuação que também funcionam


como conectivos e são fundamentais para garantir a coerência de uma produção
textual.

Para compreender o papel dos elementos coesivos para a


construção textual, sugerimos que você assista ao vídeo “Cohesive
Devices”, o qual traz exemplos e exercícios para te ajudar a enten-
der a relevância destes recursos: <https://youtu.be/pB0TQl6bFhY>.

4.1 PONTUAÇÃO
Pontuação é um sistema de símbolos que usamos para separar frases escri-
tas e partes das sentenças e para tornar o seu significado mais claro. O uso da
pontuação na escrita representa elementos não verbais da fala que transmitem
significado, como pausas, entonação e volume. De forma geral, ao utilizarmos a
pontuação estabelecemos a estrutura e a lógica da palavra escrita, sem utilizar
tais recursos a escrita fica aberta a múltiplas interpretações, como podemos ob-
servar nos exemplos “I like cooking, dogs and running” e “I like cooking dogs and
running”, onde a ausência da vírgula pode mudar todo o sentido da frase.

FIGURA 5 – PONTUAÇÃO

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-tipografia-de-fonte-
de-doodle-de-pontuacao_16439745.htm#query=punctuation&position=4&from_
view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

132
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Os idiomas variam em relação à quantidade de sinais de pontuação usa-


da na escrita. Alguns têm pouca ou nenhuma pontuação, como o chinês; no ale-
mão, as maiúsculas são utilizadas como uma forma de pontuação, para todos os
substantivos; já na língua inglesa a pontuação é utilizada para separar frases e
orações, além de indicar perguntas, entonação, ênfase e contraste (FROMKIN;
RODMAN; HYAMS, 2013).

Em inglês, cada um desses símbolos é chamado de “punctuation mark” (sinal


de pontuação). Vejamos abaixo um quadro com os sinais de pontuação e os seus
nomes em inglês:

QUADRO 1 – PUNCTUATION MARK


. full stop or period - Hyphen
, Comma — Dash
; Semicolon “” double quotation marks
: Colon ‘’ single quotation marks
... ellipsis mark ’ apostrophe
? question mark () round brackets
! exclamation mark [] square brackets

FONTE: adaptado de English Club (2022).

2.2.1 Regras de pontuação em inglês


De modo geral, as regras de pontuação na língua inglesa se assemelham
com os usos da língua portuguesa, apresentaremos aqui os sinais mais usados e
alguns exemplos para utilização.

• Full stop, period ou point (ponto ou ponto final): marca o fim de um


período, exceto quando a frase é uma pergunta ou exclamação. É pro-
vavelmente o sinal de pontuação mais simples de usar, pois geralmente
utilizamos um ponto final para encerrar frases quando um pensamento
lógico e completo se encerra, como nos exemplos:

133
Gramática

Brasília is the capital of Brazil.

I was born in São Paulo and now live in Rio de Janeiro.

My sister is a doctor.

O ponto final também é usado em muitas abreviações em língua inglesa,


como nos exemplos:

They will arrive at 7 a.m.

I am coming on Sun., Apr.10.

Pode ser utilizado também ao final de palavras ou expressões, que não te-
nham entonação exclamativa ou interrogativa, por exemplo:

Goodbye.

Stop.

Ainda é possível utilizar o ponto em números para separar a casa decimal,


neste caso o ponto é chamado de “decimal point”. Observe os exemplos:

134
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

15.25 = fifteen point two five

$15.25 = fifteen dollars and twenty-five cents

Note que quando falamos em dinheiro, não utilizamos a palavra “point”.

Você sabe a diferença entre os usos das palavras


“point”, “period”, “dot” e “full stop” ? Neste vídeo essas dife-
renças são esclarecidas, confira no link: <https://youtu.be/
R44JlEXAIfs>.

FIGURA 6 – TEXTOS

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-1428428/>. Acesso em: 11 set. 2022.

• Comma (vírgula): em língua inglesa há muitas formas de usar a vírgula


para dar sentido a uma oração ou para enfatizar algum elemento. Geral-

135
Gramática

mente é usada para organizar blocos de pensamento ou agrupamentos


lógicos, como no exemplo a seguir:

At the morning she usually goes running, takes the kids to


school and goes to work.

Além de separar orações ou elementos dentro de uma oração, a vírgula é


usada também para separar elementos enumerados. Na variante americana a vír-
gula é usada antes de “and” ao listar elementos, porém no inglês britânico já não é
comum este uso. Vejamos os exemplos abaixo:

I need to buy oranges, bananas, apples, and lemons. (vari-


ante americana)

She travelled through Brazil, France and Mexico. (variante in-


glesa)

Costumamos também separar vocativos, marcadores de discurso e interjei-


ções com vírgulas, como nos exemplos:

Open the door, Kayleigh, please. (vocativo)

Well, what do you think they should do about it? (marcador de


discurso)

Wow, this sounds amazing. (interjeição)

136
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Em inglês não usamos a vírgula para separar defining relative


clauses (orações restritivas). Observe no exemplo abaixo:

Qatar was the orient country that was selected for the World
Cup. (correta)

Qatar was the orient country, that was selected for the World
cup. (incorreta)

Colocar uma vírgula no lugar errado pode levar a uma frase a ter um signifi-
cado completamente diferente, como podemos ver nas duas frases abaixo:

I hate liars like you.

I hate liars, like you.

Para complementar seus conhecimentos sobre o uso da vír-


gula em língua inglesa, sugerimos que você assista ao vídeo “Com-
ma: How to use punctuation correctly” no link a seguir: <https://you-
tu.be/TED0zEyrICY>.

• Colon (dois pontos): usado para enumeração ou citação de algo, como


no português.

137
Gramática

There are three objects on the table: book, pen, and pencil.

She said her favorite music style: heavy metal.

Também usamos dois pontos para indicar uma legenda ou para indicar uma
subdivisão de um tópico, como nos exemplos a seguir:

Language in action: uses of nouns.

Chapter one: how to use adjects.

FIGURA 7 – SINAIS DE PONTUAÇÃO

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/reticencias-exclamacao-
pontos-de-interrogacao_4561549.htm#query=question%20mark%20
exclamation&position=28&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

138
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Que tal mais alguns exemplos de utilização da vírgula na lín-


gua inglesa? Confira o vídeo “Colon: How to use punctuation cor-
rectly” no link a seguir: <https://youtu.be/NKWdStFFkj8>.

• Semicolon (ponto e vírgula): assim como no português, tem a função


de dar uma pausa maior que uma vírgula e menor que um ponto, além
de separar enumerações de elementos numa lista.

She invited five friends: Luccas, from the school; June, from
the neighborhood; Bruna, from de gym; Leo, from the work; and
Ana, from the English course.

Usamos ponto e vírgula em vez de pontos finais para separar duas orações
principais. Nesses casos, as cláusulas estão relacionadas em significado, mas
são separadas gramaticalmente, como nos exemplos abaixo.

I love to eat apples; they are delicious.

Spanish is spoken throughout South America; in Brazil the


main language is Portuguese.

No inglês contemporâneo, o uso do ponto e vírgula não é comum, sendo


mais comuns o uso do ponto e da vírgula.

139
Gramática

O uso do ponto e vírgula pode gerar algumas dúvidas até


mesmo em língua portuguesa, por isso propomos que você aprimo-
re seus conhecimentos assistindo ao vídeo “Semi colon: How to use
punctuation correctly” no link a seguir: <https://youtu.be/Y0nB_uD-
Tr4w>.

• Ellipsis mark (reticências ou três pontos): também chamados de “sus-


pension point” ou “dot dot dot”, as reticências consistem em três pontos
usados no lugar de palavras ausentes, ou seja, quando omitimos inten-
cionalmente uma ou mais palavras de um texto original. Como podemos
observar no exemplo abaixo onde são omitidas algumas palavras do tex-
to original:

“We’ve determined negatively about everything that hap-


pened, so we thought that this fire was accidental.” (texto original)

“We’ve determined negatively… that this fire was accidental.”


(parte do texto omitido)

As reticências também são usadas para marcar uma pausa quando alguém
está falando, ou uma frase inacabada. Veja os exemplos a seguir:

Maria turned to João and said, “Baby, there is something...I


need to tell you...”

“It’s difficult to explain. It’s...” She tried to tell him.

140
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Às vezes usamos reticências e não percebemos todas


as possibilidades de uso para este sinal de pontuação. Que tal
aprender um pouco mais sobre o uso das reticências na língua
inglesa? Confira o video “How to Use Ellipsis Marks” no link a seguir:
<https://youtu.be/CuLrP2f3akI>.

• Question mark (interrogação): utilizamos este sinal no final da frase


quando queremos fazer uma pergunta.

Are you ok? Do you need help?

Doesn’t she want to go home?

FIGURA 8 – PERGUNTAS

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-3694993/>. Acesso em: 11 set. 2022.

141
Gramática

Para compreender melhor o uso da interrogação na língua


inglesa sugerimos o vídeo complementar “How to Use Quotation
Marks” disponível no link a seguir: <https://youtu.be/V7LNkNcD-
MEY>.

• Exclamation mark (exclamação): utilizamos este sinal no final da frase


quando queremos dar ênfase ou intensificar a informação de uma frase.

I am so sorry!

Oh no! Came back right now!

FIGURA 9 – EXCLAMAÇÃO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/aviso-de-sinal-de-circulo-de-exclamacao-
vermelho-ou-alerta-de-mensagem-de-risco-de-perigo-conceito-de-fundo-de-icone-
de-problema-renderizacao-em-3d_22405817.htm#page=2&query=exclamation%20
mark&position=8&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

142
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Vamos entender mais sobre o uso do ponto de exclamação


na língua inglesa? Confira o vídeo “Exclamation Mark Rules: How
to Use Exclamation Points in English!” disponível no link a seguir:
<https://youtu.be/z3Re_ygaErc>.

• Hyphen and dash (hífen e travessão): um hífen une duas ou mais pa-
lavras enquanto um travessão separa as palavras em declarações entre
parênteses. Os dois às vezes são confundidos porque parecem muito
semelhantes, mas os usos são diferentes. Os hifens não são separados
por espaços, enquanto um travessão tem um espaço de cada lado. Ge-
ralmente, os hifens são usados ​​para unir duas palavras ou partes de
palavras, como nos exemplos:

run-down

anti-nuclear

post-colonial

great-grandmother

son-in-law

up-to-date

O hífen é também utilizado com números compostos de vinte e um a


noventa e nove, como em: fifty-one, eighty-nine, thirty-two, sixty-five. Nas
frações escritas, o hífen é usado entre o numerador e o denominador, ex-
ceto se já houver um hífen no numerador ou no denominador, como em:
two-fifths, one-third, sixty-nine eighty-ninths.

Travessões podem ser usados ​​para adicionar declarações ou comen-


tários da mesma maneira que você usaria os parênteses. Na escrita for-
mal, os parênteses são mais usados do que o travessão, o qual é mais

143
Gramática

comum na escrita informal. Travessões também podem ser usados ​​para


criar ênfase em uma frase. Vejamos alguns exemplos:

My sister – who is an English teacher – help us to learn punc-


tuation marks.

I wanted to thank you for a funny evening – I really liked it.

They may think he is rich – he isn’t.

Hifens e travessões parecem muito semelhantes, mas seus


usos são muito diferentes. Vamos conferir mais diferenças? Confira
o vídeo “Hyphens vs. dashes” disponível no link a seguir: <https://
youtu.be/CgpExkmY6Y0>.

• Double and single quotation marks (aspas duplas e simples): utiliza-


mos este sinal para citar algo dito por alguém. No discurso direto, coloca-
mos o que é dito dentro de um par de aspas simples ou duplas, embora
as aspas simples estejam se tornando mais comuns. Também usamos
aspas simples para chamar a atenção para uma palavra. Podemos usar
aspas dessa maneira quando queremos questionar o significado exato
da palavra

My father said: “Pay attention to the English classes and take


notes”.

John told me this city have a “good vibe”.

144
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

FIGURA 10 – ASPAS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/mao-segurando-aspa_3478917.
htm#page=3&query=quotation%20marks&position=30&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

Artigos ou capítulos de livros, ou títulos de contos, são normalmente pontua-


dos por aspas simples:

The smallest chapter in the book is the last one called ‘English
punctuation’.

Hifens e travessões parecem muito semelhantes, mas seus


usos são muito diferentes. Vamos conferir mais diferenças? Confira
o vídeo “Single or Double Quotation Marks?” disponível no link a
seguir: <https://youtu.be/xeOdzA6fy9A>.

• Apostrophe (apóstrofo): os apóstrofos indicam contração de palavras


ou posse de algo. São muitos comuns na língua inglesa, diferentemente

145
Gramática

do português, o que acaba causando muitas dúvidas par os estudantes


de inglês. Vejamos abaixo alguns exemplos:

That is Julia’s car. (Posse de algo)

He can’t go to work today. He’s sick. (contração de “can not”


e “he is”)

FIGURA 11 – TEXTO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/dedos-note-relatorio-jornalista-
enchimento_1088221.htm>. Acesso em: 11 set. 2022.

Muito comuns na língua inglesa, os apóstrofos tem usos que


podem gerar confusão para estudantes brasileiros. Que tal tirar dú-
vidas e aprender um pouco mais? Confira o vídeo “Quando usar
apóstrofos na língua inglesa” disponível no link: <https://youtu.be/
My6oGvkHnfY>.

146
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

• Round brackets e square brackets (parênteses e colchetes): a di-


ferença entre colchetes e parênteses pode ser um pouco confusa. Os
parênteses têm uma função semelhante ao travessão. Eles geralmente
adicionam informações extras não essenciais e podem ser substituídos
também por vírgulas. São também chamados de parentheses pelos fa-
lantes americanos. Alguns exemplos:

The government’s economy report (May 2012) was the main


document published.

She visited Londres (which was full of tourists) on my vaca-


tions.

Os colchetes, também chamados apenas de brackets na variante do inglês


americano, são muito usados para fins especiais, como significados ou explica-
ções técnicas que são essenciais para construir o sentido da frase. São mais co-
muns em contextos matemáticos ou de informática, além de serem usados para
mencionar referências a datas e números de página em produções escritas aca-
dêmicas. Vejamos alguns exemplos:

These articles were written by authors from South America


[Brazil and Argentina].

The longest river [sic] on Earth is actually located in Africa.

147
Gramática

Complemente seus estudos e entenda mais sobre o uso dos


parênteses e colchetes na língua inglesa assistindo ao vídeo “Pa-
rentheses & Square Brackets” disponível no link: <https://youtu.be/
PZzZ4gO7E2I>.

FIGURA 12 – DID YOU KNOW

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-4171793/>. Acesso em: 11 set. 2022.

Apesar de existirem regras gerais de pontuação em inglês, há algumas dife-


renças de estilos que podem mudar a depender de algumas circunstâncias, como:

• Gostos pessoais dos escritores: quando a escolha dos sinais de pon-


tuação é uma questão de preferência pessoal. Por exemplo: algumas
pessoas não usam ponto depois de abreviações como Dr/Dr. ou Ltd/
Ltd.; outras pessoas não usam apóstrofe no final de datas no plural como
1980s/1980’s.

• Editores: muitos jornais, revistas e editoras de livros tem padrões quanto


a pontuação que esperam que seus escritores usem em suas publica-
ções, por isso especificam as regras no que chamam de “style guide”
(guia de estilo).

• Variantes do inglês: de acordo com cada país podem ocorrer diferen-


ças quanto ao uso da pontuação, com tendências a usar mais um sinal

148
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

de pontuação do que a outro a depender da frequência de uso em cada


variante.

Sugerimos que você assista a este vídeo e confira alguns


exemplos e contextos de uso dos sinais de pontuação da língua in-
glesa em situações cotidianas: <https://youtu.be/SHvpXVHEWVo>.

4.2 PREPOSIÇÃO
Como vimos no primeiro capítulo deste livro, uma preposição é uma palavra
de ligação em uma frase, usada para mostrar onde as coisas estão no tempo ou
no espaço.

As preposições são palavras muito comuns. Sete deles estão no top vinte pa-
lavras em inglês. As preposições ligam uma palavra a outra parte da frase e nos
dizem qual é a relação, por exemplo, no espaço ou no tempo. São classificadas
em: simple prepositions (preposições simples), double prepositions (preposições
duplas), compound prepositions (preposições compostas), phrasal repositions (re-
posições frasais), participle prepositions (preposições de particípio) e detached
prepositions (preposições destacadas).

O nome preposition (pre+position) significa “lugar antes”. Uma preposição


normalmente vem antes de uma palavra, que costuma ser uma frase nominal, um
nome, um pronome ou verbos no gerúndio. O que nos revela a relação entre a fra-
se nominal e uma outra porte da oração. São exemplos de preposições comuns
em inglês: in, of, on, for, with, at, by.

Vejamos alguns exemplos de frases com preposições:

149
Gramática

The pen is on the desk. (relação de espaço)

We will meet in December (relação de tempo)

I sent the information by message. (relação de modo)

Várias outras relações são expressas por preposições. Além disso, ideias
mais metafóricas podem ser expressas como: in love, beyond doubt, under inves-
tigation.

Mesmo quando não está posicionada antes de uma outra palavra, preposi-
ções ainda assim estarão muito relacionada com uma outra palavra, por exemplo:

Who did you talk to?

To whom did you talk?

I talked to Julios.

Quanto à forma, as preposições não tem uma específica, mas a maioria de-
las são compostas por uma só palavra (before, into, on), podendo variar para duas
preposições com duas ou três frases (according to, but for, in spite of).

Não confunda o particípio passado “to” (to sing, to live) com a


preposição “to” (to London, to me). A preposição to e o infinitivo não
são a mesma coisa.

150
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Há uma regra muito simples sobre preposições. E, ao contrário da maioria


das regras, essa regra não tem exceções: uma preposição é seguida por um
substantivo e nunca é seguido por um verbo. Quando falamos aqui em substan-
tivo estamos nos referindo a substantivos comuns, substantivos próprios, prono-
mes e gerúndio. Uma preposição não pode ser seguida de um verbo. Se quiser-
mos seguir uma preposição por um verbo, devemos usar a forma “-ing”, que é
realmente um gerúndio ou verbo na forma de substantivo.

• Preposition of place (preposições de lugar): descrevem a posição de


uma pessoa ou coisa em relação a outra pessoa ou coisa.

Helen’s bag is on the sofa.

The bird is flying above the rive.

The cars are crossing over the hill.

The lawyer is in front of the forum.

My brother sits beside me.

There is some people below the bridge.

She put the letter under the pillow.

Mike sat right behind her at the movie theater.

151
Gramática

FIGURA 13 – PREPOSIÇÕES

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracoes-de-preposicoes-em-ingles_11521071.
htm#query=preposi%C3%A7%C3%A3o&position=32&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

Que tal conhecer mais preposições de lugar e seus usos em


língua inglesa? Confira no vídeo “Prepositions of Place”: <https://
youtu.be/kq65VGkVwC8>.

• Prepositions of time (preposições de tempo): são usadas para ex-


pressar a relação de tempo que existe entre uma coisa e outra. Nós usa-
mos:

- at para falar de um tempo preciso;

- in para falar sobre meses, anos, séculos e longos períodos;

- on para dias e datas.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições de tempo:

152
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

We have an interview at 8am.

The English school opens at midday.

In Brazil, it often rains in August.

She wants to study Portuguese in the future.

Do they work on Sundays?

My birthday is on 24 April.

Where were you on Independence Day?

Você sabe as diferenças dos usos das preposições in e on?


Confira no vídeo “Prepositions: Difference between IN and ON”:
<https://youtu.be/rkA21v00gWY>.

FIGURA 14 – ESCREVENDO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-trabalhadora-focada-em-oculos-da-
moda-concentrando-se-em-escrever-uma-redacao-sentada-em-um-cafe-aconchegante-
perto-do-laptop-trabalhando-e-fazendo-anotacoes-com-cuidado_13516569.
htm#query=reda%C3%A7%C3%A3o&position=0&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

153
Gramática

Quanto a quantidade de palavras as composições podem ser classificadas


em: simple preprositions, double prepositions e conpound prepositions.

• Simple prepositions (preposições simples): são aquelas formadas


por só uma palavra, como os exemplos: in, out, on, up, at, for, from, by,
of, off, through, till, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições simples:

She is walking at the park.

My office is on the second floor.

• Double prepositions (preposição dupla): é uma combinação de duas


preposições simples feitas em uma palavra. São exemplos de prop-
osições duplas: onto, into, throughout, up till, up to, within, without, upon,
etc.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições duplas:

I can see you throughout the window.

Liza don’t drive without her driver’s license.

• Compound prepositions (preposição composta): é uma combinação


de uma preposição simples e uma palavra sem preposição. São exem-
plos de preposições compostas: above, about, across, along, before,
behind, beside, inside, outside, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições duplas:

154
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

She was inside the house.

All the girls are outside the city.

• Phrasal prepositions (preposições frasais): é uma preposição simples


precedida por uma palavra de outra categoria, como um advérbio,
adjetivo ou conjunção. São exemplos de preposições frasais: In addition
to, by means of, in spite of, according to, owing to, in favor of, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições frasais:

According to the teacher, we can go.

James missed his flight owing to a traffic retention.

• Participle prepositions (preposições de particípio): é um verbo


que termina com ‹-ing›, ‹-en› ou ‹-ed›, que também atua como uma
preposição. São exemplos de preposições no particípio: Concerning,
considering, barring, notwithstanding, touching, pending, during, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso de preposições no particípio:

This fairy tales concerning fantastic places.

Notwithstanding the weather, he will be there.

155
Gramática

• Detached prepositions (preposições destacadas): estão associadas a


um pronome interrogativo/relativo ou a um advérbio e está situada no fi-
nal da frase. São exemplos: in, for, at, from, with, to, etc. Vejamos alguns
exemplos de uso de detached prepositions:

Whom are they looking for?

Are you approaching them?

What are Julia talking about?

This is a list of all grammar rules that you asked for.

FIGURA 15 – ENGLISH GRAMMAR

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-superior-do-livro-de-gramatica-
ingles-vermelho_27606583.htm>. Acesso em: 11 set. 2022.

Vamos praticar o uso das preposições em língua inglesa?


Responda as questões do vídeo “English Prepositions Exercise”:
<https://youtu.be/LQjj_Jut0Ao>.

156
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

4.3 ADVÉRBIO
Os advérbios são uma parte importante do discurso, pois é uma palavra que
descreve como uma ação é realizada. São palavras que modificam um verbo, um
adjetivo ou outro advérbio, expressando modo, lugar, tempo ou grau; uma pala-
vra que pode modificar uma frase ou oração. Geralmente respondem perguntas
como: how? where? when? how often? e how much?

Muitos advérbios são formados adicionando -ly a um adjetivo, por exemplo:

nice (adjective) > nicely (adverb)

happy (adjective) > happilly (adverb)

beautiful (adjective) > beautifully (adverb)

QUADRO 2 – ADVERBIOS FORMADOS A PARTIR DE ADJETIVOS

adjective ending do this adjective adverb

most adjectives add -ly quick quickly


nice nicely
sole solely
careful carefully

-able or -ible change -e to -y regrettable regrettably


horrible horribly

-y change -y to -ily happy happily

-ic change -ic to -ically economic economically

FONTE: adaptado de English Club (2022).

Note que nem todas as palavras terminadas em -ly serão adjvérbios, como:
friendly, lovely, lonely, neighboruly.

Alguns advérbios não têm um padrão de formação particular, como: well,


fast, very, never, always, often, still.

157
Gramática

Os advérbios são classificados em: adverbs of time (advérbios de tempo),


adverbs of place (advérbios de lugar), adverbs of frequency (advérbios de frequ-
ência), adverbs of degree (advérbios de grau), adverbs of manner advérbios de
modo), adverbs of reason (advérbios de razão), relative adverbs (advérbios relati-
vos), interrogative adverbs (advérbios interrogativos) e adverbs of affirmation and
negation (advérbios de afirmação e negação).

• Adverbs of time (advérbios de tempo): nos dizem algo sobre o mo-


mento em que algo acontece. Os advérbios de tempo modificam prin-
cipalmente os verbos. Eles podem responder a pergunta “when?”. São
exemplos de advérbios de tempo: Ago, before, after, later, already, now,
never, formerly, soon, since, etc. Vejamos alguns exemplos de uso em
frases:

Sometimes, she used to go out with friends.

They recently went to a concert.

FIGURA 16 – ADVERBS OF TIME

FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/hoje-ou-nunca-vetor-de-frase-positiva_25520802.
htm#query=now%20never&position=0&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

158
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Complemente seus estudos sobre os advérbios de tempo e


como utilizá-los assistindo ao vídeo “What is an Adverb of Time?”:
<https://youtu.be/gwT_PhSgh78>.

• Adverbs of manner (advérbios de modo): nos dizem a maneira ou o


modo como algo acontece. Eles respondem à pergunta “how?”. Os ad-
vérbios de modo modificam principalmente os verbos. São exemplos de
advérbios de modo: swiftly, clearly, foolishly, well, so, slowly, etc. Vejamos
alguns exemplos de uso em frases:

She holds his hand gently.

Please, handle the glass carefully.

Conheça um pouco mais sobre os advérbios de modo, suas


características e usos! Confira o vídeo: “Adverbs of Manner”: <ht-
tps://youtu.be/N9_8l4MgJzU>.

• Adverbs of place (advérbios de lugar): nos dizem o lugar onde algo


acontece. Eles respondem à pergunta “where?”. Os advérbios de lugar
modificam principalmente os verbos. São exemplos de advérbios de lu-
gar: here, there, up, out, in, into, within, away, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso em frases:

159
Gramática

She jumped into the sea.

Your clothes are placed inside the bag.

Você sabe a diferença entre um advérbio de lugar e uma


preposição de lugar? Entenda as diferenças e em que contextos
devem ser utilizados, assistindo ao vídeo: “Gramática: Adverbios e
preposições de Lugar”: <https://youtu.be/k8dIMzQgWB8>.

• Adverbs of frequency (advérbios de frequência): nos dizem a frequ-


ência com que algum evento acontece. Os advérbios de tempo modi-
ficam principalmente os verbos e respondem a pergunta “how often?”.
São exemplos de advérbios de frequência: once, twice, again, often, sel-
dom, rarely, always, frequently, etc.

Vejamos alguns exemplos de uso em frases:

She goes to gym twice a week.

My father is always running because he loves to run.

160
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Vamos aprender um pouco mais sobre os advérbios de fre-


quência e seus usos assistindo ao vídeo “Adverbs of Frequency”:
<https://youtu.be/p8I5zw2Rels>.

• Adverbs of degree (advérbios de grau): nos dizem o grau ou exten-


são em que algo acontece. Respondem à pergunta “how much?” ou “to
what degree?”. Advérbios de grau podem modificar verbos, adjetivos e
outros advérbios. São exemplos de advérbios de grau: too, any, almost,
so, pretty, rather, quite, partly, altogether, enough, etc.

Vejamos exemplos de uso:

This soda is too cold.

My homework is almost completed.

Lucy is very beautiful.

Sugerimos como forma de complementar seus conhecimen-


tos, que você assista ao vídeo “Adverbs Degree”: <https://youtu.be/
jPe-Li9-GJ4>.

• Adverbs of reason (advérbios de razão): nos dizem a razão pela qual


algo acontece. São exemplos de advérbio de razão: because, so, there-
fore, hence. Vejamos exemplos de uso:

161
Gramática

Because of the rain, our meeting was canceled.

They didn’t come, so we are still here waiting for them.

Você sabe quando deve utilizar os advérbios because ou so?


Teste seus conhecimentos respondendo às questões do vídeo “Be-
cause or So?”: <https://youtu.be/SCplxTf2dzE>.

• Relative adverbs (advérbios relativos): palavras que são usadas para


iniciar orações relativas, geralmente introduzem uma oração adjetiva.
São exemplos de advérbio relativos: when, where and why.

Vejamos exemplos de uso:

Saturday is the day when she cleans the house.

This is the country where I’m from.

162
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Para ter uma compreensão mais aprofundada sobre o uso


dos advérbios relativos, sugerimos que você confira o vídeo “Re-
lative adverbs”, o qual explica a relação destes advérbios com as
orações relativas: <https://youtu.be/YPvnZ9e6LEM>.

• Adverbs of affirmation (advérbios de afirmação): são advérbios que


confirmam as ações do verbo, mostrando o nível de certeza do falante.
Por exemplo: surely, certainly, definitely, very, obviously, yes, indeed, etc.
Vejamos exemplos de uso:

Obviously, Mari is late one more time.

I will say it again, definitely I don’t want to go out today.

• Adverbs of negation (advérbios de negação): são opostos dos advér-


bios de afirmação, ou seja, modificam um verbo mostrando que o falante
está incerto ou inseguro sobre a ação do verbo. São exemplos de advér-
bios de negação: no, never, invalidly, etc. Vejamos exemplos de uso:

No, she never goes out on Sundays.

There is no chance of winning this time for them.

163
Gramática

Vamos aprender mais sobre os advérbios de afirmação e ne-


gação na língua inglesa? Sugerimos que você complemente seus
estudos assistindo ao vídeo “Adverbs of Affirmation & Negation”:
<https://youtu.be/pApaZ2HakQQ>.

• Comparative adverbs (advérbios comparativos): usados para comparar


uma ação verbal com outra, mas usamos advérbios comparativos sem-
pre quando falamos de duas ações, não três ou mais ações. São exem-
plos de advérbios comparativos: worse, faster, more, less, harder, higher,
later, longer, lower, wider, etc. Vejamos exemplos de uso:

Motorcycles go faster than bikes.

June plays soccer better than Nathan.

John needs to drink less.

The teacher ask students to talk less loudly.

Aprenda mais sobre os advérbios usados para comparar


ações verbais: os advérbios comparativos. Confira o vídeo: “Com-
parative Adjectives”: <https://youtu.be/wXiD0FdON7k>.

164
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

4.4 CONJUNÇÃO
As conjunções têm uma função importante porque unem outras palavras e
frases. Sem conjunções, só poderíamos fazer frases muito simples. São defini-
das em dois tipos: correlative conjunctions (conjunções correlativas) e compou-
nd conjunctions (conjunções compostas). Quanto às classificações das funções
podem ser: coordinating conjunctions (conjunções coordenativas) e subordinating
conjunctions (conjunções subordinadas).

Para entender um pouco mais sobre os tipos de conjunções


em língua inglesa, sugerimos a leitura do artigo “Conjunctions in En-
glish: Meaning, Types and Uses”, confira no link:

<https://www.researchgate.net/profile/Abraham-Unubi/publi-
cation/332672053_Conjunctions_in_English_Meaning_Types_and_
Uses/links/5cc2e46a92851c8d22058ec4/Conjunctions-in-English-
-Meaning-Types-and-Uses.pdf>.

• Correlative Conjunctions (conjunções correlativas): são conjunções


usadas para ilustrar como duas palavras ou frases dentro de uma frase
se relacionam. As conjunções correlativas sempre vêm em pares. São
exemplos de conjunções correlativas: either…or, whether..or, neither…
nor, not only…but also. Vejamos exemplos de uso:

My parents either danced or sang at the concert last night.

You should learn English whether it is easy or difficult.

Not only did my dog mess up the house, but it also broke
everything

165
Gramática

Sugerimos que você assista ao vídeo “Correlative conjunc-


tions” e complemente seus estudos sobre conjunções correlativas:
<https://youtu.be/R74Ly00UygU>.

• Compound Conjunctions (composições compostas): são frases que


tem função de conjunção e podem ser compostas por duas ou três par-
tes e que sempre estão juntas. Eles são diferentes dos correlativos que
são conjunções usadas apenas em pares. São exemplos de conjun-
ções compostas: as well as, as soon as, as long as, such that, in order
that, etc. Vejamos exemplos de uso:

Sam has got a car as well as a bike.

She talks as if she is mad.

Aprimore seus conhecimentos assistindo a este vídeo repleto


de exemplos de conjunções compostas “English Grammar Lessons:
Compound Conjunctions”: <https://youtu.be/CaHAATmVAFY>.

• Coordinating Conjunctions (conjunções coordenação): são usadas


para unir duas partes de uma frase que são gramaticalmente iguais. As
duas partes podem ser palavras simples ou orações. Sempre vêm entre
as palavras ou orações que se juntam. São exemplos de conjunções co-
ordenativas: and, but, or, nor, for, yet, so. Vejamos exemplos de uso:

166
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Marina drinks beer or wine.

Mike and Mary went up the hill.

The water was warm, but she didn’t go swimming.

Assista ao vídeo “Coordinating Conjunctions” e conheça mais


conjunções coordenativas e como utilizá-las na língua inglesa: <ht-
tps://youtu.be/9CJlBQY5gQ0>.

• Subordinating conjunctions (conjunções subordinadas): são


usados para unir uma oração subordinada dependente de uma
oração principal. Geralmente vêm no início da oração subordina-
da. São exemplos de conjunções subordinativas: although, becau-
se, since, unless. Vejamos exemplos de uso:

I went swimming although it was cold.

Unless you sign the documents, your application will be can-


celled.

167
Gramática

Agora que você já conhece os principais elementos conecti-


vos e suas classes gramaticais, aproveite para conhecer algumas
dicas para melhorar a sua produção textual em língua inglesa, as-
sistindo ao vídeo “10 tips on how to improve English writing skills”,
disponível no link: <https://youtu.be/2KLrZFgKmSk>.

4.5 CONECTIVOS
Agora que você já conhece as classes gramaticais dos conectivos e as regras
para utilizá-las, apresentaremos aqui uma forma muito comum de agrupamen-
to dessas palavras e expressões que são frequentemente chamadas de linking
words (traduzidas literalmente como “palavras de ligação”, mas que em português
conceituamos como conectivos), mas também podem aparecer em alguns livros
como words of transition, transitional words ou connectors.

Você deve ter observado que no estudo das classes gramaticais dos conec-
tivos que alguns deles apresentam a mesma intenção, como apresentar ideias
opostas (whereas, but, yet, however), adicionar uma ideia (and, again, besides,
too) ou mostrar um resultado (therefore, so, consequently).

Dessa forma, numa perspectiva funcional de aprendizagem da língua inglesa,


buscando promover uma percepção quanto a intencionalidade da comunicação
na língua inglesa, pode ser muito efetivo o trabalho com esta forma de agrupar
os conectivos a partir da sua intenção comunicativa, oferecendo uma percepção
mais ampla quanto a funcionalidade da língua, além de melhorar a percepção
quanto a aplicação das classes de palavras estudadas.

Ao pensarmos no processo de construção textual e até mesmo na identifica-


ção das características dos gêneros textuais, perceberemos que o trabalho com
a intencionalidade comunicacional dessas expressões ainda favorece a escolha
de recursos que melhor se adequem ao contexto linguístico. Por exemplo: se o
aluno precisa construir um texto com instruções ou com passos sobre como rea-
lizar algo, como um tutorial, receita ou manual, ele terá que usar expressões ex-
plicativas, conectivos que transmitam a ideia de sequência, além de expressões

168
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

conclusivas, entre outras. Percebe como agrupá-los dessa forma pode ajudar na
produção textual?

Assim, compreendemos que são essas intenções que irão conduzir a sele-
ção dos conectivos, conectando ideias e orações e contribuindo para dar sentido
e coesão, seja para resumir algo, apresentar razão, condição ou propósito, ini-
ciando uma frase ou realizando uma transição entre parágrafos.

A seguir, apresentaremos as principais intenções comunicacionais e os diver-


sos conectivos que podem ser utilizados em cada uma delas. Vamos lá?

• Introduction and reference (introdução e referência): concer-


ning, first, first of all, in reference to, in the first place, regarding, to
begin with, to start with.

• Addition (adição): and, also, apart from, as well as, also, besides,
equally important, furthermore, in addition, in addition to, last but
not least, moreover, on top of that, similarly too.

• Sequencing (sequência): after that, first, firstly, second, secondly,


third, before, following, next, then, later.

• Time (tempo): after a short time, after a while, afterward, as soon


as, at last, from now on, in the meantime, lately, later, meanwhile,
now, nowadays, on the following day, since, subsequently, the next
day, the next week, the next month, then, thereafter, while soon,
soon after, ultimately.

• Space/location (lugar/local): across, adjacent, adjacent, around,


at the rear, below, beneath, near, nearby, next to, on bottom, on
top, opposite, over, surrounding, to the left, underneath.

• Contrast (contraste): although, but, by contrast to, by contrast


with, conversely, even though, however, in contrast to, in contrast
with, in spite of this, meanwhile, nevertheless, nonetheless, on the
contrary, on the other hand, otherwise, still, though, unlike, while,
whereas, yet.

• Comparison (comparação): as so, like, likewise, similarly, in


comparison with, in the same way.

• Emphasis (dar ênfase): above all, absolutely, chiefly, clearly, defi-


nitely, especially, even, importantly, in detail, in truth, indeed, it
should be noted, naturally, never, obviously, of course, particularly,
positively, surprisingly, to clarify, to emphasize, to repeat, truly, un-
doubtedly, unquestionably, with attention, without a doubt.

169
Gramática

• Exemplify (exemplificar): for example, for instance, namely, in


particular, in this case, such as, to be specific, to illustrate.

• Condition (condição): although this may be true, as because of,


even if, given that, granted that, if, in that case, in the event that,
lest, on the condition that, only if, since then, unless, when, when-
ever, while, while.

• Reference (referência): as applied to, as far as, concerning, con-


sidering, in connection to, in terms, pertaining to, regarding, some
examples of these might be, speaking about/of the fact that, with
regards to, with respect to.

• Cause, consequence and result (causa, consequência e resul-


tado): accordingly, as a consequence, as a result of, because of,
consequently, due to, because of, for, for this reason, hence, in
order to, on account of, since, so, then, thereby, therefore, thus.

• Conclusion and summarizing (conclusão e resumo): after all, as we


have seen, as you can see, at last, finally, in brief, in conclusion, in short,
in summary, on the whole, to conclude, in a nutshell to summarize, to
sum up.

Apresentamos aqui alguns destes conectivos, porém para a prática de ensi-


no de língua inglesa, a intenção é que o aluno não busque memorizar tais usos
ou expressões, mas sim que ele observe as diversas possibilidades de utilização
destas palavras de transição e compreenda como podem influenciar na constru-
ção de um texto coeso em íngua inglesa.

O professor de língua inglesa inclusive pode desenvolver o trabalho de pro-


dução textual propondo que ao aluno uma reflexão sobre o contexto dessa pro-
dução textual, a seleção dos conectivos adequados para garantir a coesão e pos-
teriormente a análise das classes de palavras que estas expressões pertencem,
reconhecendo regras e as suas possibilidades de aplicação.

Salientamos que este trabalho pode ser realizado para além do gênero ver-
bal, apresentando aos estudantes outros gêneros discursivos com diversas lin-
guagens não-verbais, evidenciando os elementos coesivos utilizados em nos
mais variados discursos em contextos reais de utilização da língua inglesa. Sob
essa perspectiva ainda é possível trabalhar em sala de aula as variações da lín-
gua inglesa, considerando aspectos culturais e reconhecendo seu papel como lín-
gua franca.

Veremos na seção a seguir, um pouco mais sobre a relevância dessas dife-


rentes linguagens na construção de significado em língua inglesa.

170
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Para complementar sua percepção sobre os conectivos e


suas aplicações, sugerimos que você assista ao vídeo “Grammar:
How to use linking words in English”, o qual apresenta estratégias
para utilizar os conectivos: <https://youtu.be/BECe_ok1RI8>.

5 DIFERENTES LINGUAGENS NA
CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADO
Sabemos que a linguagem se constitui na sociedade e está presente nas
interações, através das quais aprendemos as regras de convívio e construímos
nossa visão de mundo que “permitem a aprendizagem e a apreensão de regras de
convívio social, das formas de agir no mundo a nossa volta, bem como a constru-
ção de nossas representações do mundo” (CRISTOVÃO et al., 2010, p.3). Assim,
a linguagem é uma ferramenta fundamental para nossa atuação como indivíduo
sociais, sobretudo se pensarmos na língua inglesa e seu papel comunicacional
global.

FIGURA 17 – DIFERENTES LINGUAGENS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-jovens-com-balao-de-
pensamento_20517913.htm?query=balloon%20people>. Acesso em: 11 set. 2022.

171
Gramática

As práticas comunicacionais ocorrem por meio de textos, os quais se apre-


sentam em modelos chamado gêneros textuais. De acordo com a concepção de
gêneros textuais proposto pelo linguista Bakhtin, os gêneros discursivos “são to-
dos os textos que produzimos, orais ou escrito, que apresentam um conjunto de
características relativamente estáveis [...]” (BAKHTIN, 1997, p. 261). Segundo
a perspectiva backhtiniana, as diversas esferas de atividade humana elaboram
enunciados ou formas próprias de dizer, os quais possuem forma, conteúdo e es-
tilos determinados e relacionados com os contextos em que se inserem e com a
intenção dos interlocutores.

Bakhtin propôs uma classificação inovadora para os gêne-


ros discursivos, considerando o seu uso efetivo. Para compreender
sobre esta divisão confira o vídeo “Bakhtin - Gêneros Discursivos”:
<https://youtu.be/8wmBfS7UES8>.

A partir desta concepção, entendemos que não há uso da linguagem


desvinculado de um sujeito, o qual pertence a um contexto. Portanto, como afirma
Machado (2005, p.164), “o ambiente é a condição sem a qual o diálogo simples-
mente não acontece concebemos que todo texto tem uma função comunicativa,
sendo fundamental para o processo de ensino-aprendizagem de línguas”. Tra-
zendo para a realidade dos ambientes virtuais, principalmente nas redes sociais
digitais, vemos que imperam os gêneros discursivos híbridos, já que estamos em
ambientes interativos, de natureza dialógica (SANTAELLA, 2014).

FIGURA 18 – CONTEXTO

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/palavra-de-contexto-em-fundo-de-madeira_4973637.
htm#query=context&position=0&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

172
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

Alinhada a esta perspectiva, a proposta da Base Nacional Comum Curricular


– BNCC (BRASIL, 2018), documento norteador do ensino na Educação Básica
no Brasil, apresenta o texto como posição central no trabalho com linguagens, de
maneira que sejam sempre relacionados aos contextos, buscando desenvolver a
habilidade de usar significativamente a linguagem nas atividades de escuta, leitu-
ra e produção textos nas mais diversas mídias.

Assim, a aprendizagem em línguas deve ser voltada para a ampliação dos


letramentos, de maneira que possibilite ao aluno participar de forma significativa e
crítica nas práticas sociais, que se constituem na oralidade, na escrita e em tantas
outras linguagens.

As práticas de linguagem da contemporaneidade se realizam com novos tex-


tos e gêneros “multissemióticos e multimidiáticos” os quais são produzidos de no-
vas maneiras e formatos de interação. Tal aspecto é contemplado na BNCC.

As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, víde-


os tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibi-
lização de textos multissemióticos nas redes sociais e outros
ambientes da Web. Não só é possível acessar conteúdos va-
riados em diferentes mídias, como também produzir e publicar
fotos, vídeos diversos, podcasts, infográficos, enciclopédias
colaborativas, revistas e livros digitais etc. (BRASIL, 2018, p.
68).

Dessa forma, cientes de que a web é um espaço democrático e familiar para


muitos estudantes, é importante que ao ensinar línguas o professor também con-
sidere os novos letramentos que permeiam os mundos digitais. As práticas de lin-
guagem, segundo a BNCC, são entendidas de maneira ampla, não se restringin-
do apenas ao texto escrito, mas considerando também imagens estáticas, como
fotos, gráficos ou diagramas, bem como imagens em movimento, como os vídeos,
além de considerar o som, presentes em músicas ou podcasts. Tais gêneros cir-
culam nas diversas áreas de atividade humana e fazem partes das novas situa-
ções de leitura que ampliam o repertório linguístico dos alunos.

Sugerimos que você complemente os estudos fazendo a lei-


tura do artigo “As contribuições da BNCC para as práticas de lin-
guagem: mapeando gêneros discursivos multissemióticos”, o qual
apresenta e reflete sobre as contribuições da BNCC para o ensino
na área de linguagens, sobretudo no trabalho com leitura e produ-
ção textual: <https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/72778>.

173
Gramática

FIGURA 19 – TEXTOS DIGITAIS

FONTE: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/alunos-felizes-e-diversificados-olham-felizes-para-
o-smartphone-seguram-o-bloco-de-notas-e-usam-roupas-elegantes-e-brilhantes_12495487.
htm#query=STUDENTS%20PHONE&position=7&from_view=search>. Acesso em: 11 set. 2022.

As diversas linguagens estão presentes nos variados gêneros impressos ou


digitais que fazem parte do cotidiano dos alunos. Para que tenham participação
ativa na sociedade, é importante que sejam capazes de produzir textos em gêne-
ros diversos, como podemos observação na citação abaixo:

O trabalho com gêneros verbais e híbridos, potencializados


principalmente pelos meios digitais, possibilita vivenciar, de
maneira significativa e situada, diferentes modos de leitura (ler
para ter uma ideia geral do texto, buscar informações especí-
ficas, compreender detalhes etc.), bem como diferentes objeti-
vos de leitura (ler para pesquisar, para revisar a própria escrita,
em voz alta para expor ideias e argumentos, para agir no mun-
do, posicionando-se de forma crítica, entre outras) (BRASIL,
2018, p. 244).

Dentro da proposta da BNCC, uma das competências para o ensino de língua


inglesa é que o estudante seja capaz de comunicar-se utilizando uma variedade
de linguagens digitais ou impressas, compreendo que estas são ferramentas para
acessar o conhecimento, ampliar perspectivas e possibilidades para compreender
os interesses e os valores de outras culturas, exercitando o protagonismo social
(BRASIL, 2018).

Assim, a BNCC busca dar enfoque à cultura digital e suas diferentes lingua-
gens e letramentos, em seus diversos níveis de hipertextualidade e hipermídia.
Tal perspectiva implica também na valorização da diversidade cultural e linguísti-
ca. No que tange à oralidade, considerar a diversidade de gêneros discursivos é
também fundamental, afinal de contas os gêneros orais também são diversos e a

174
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

habilidade de compreensão e produção de textos orais é uma competência rele-


vante para a aprendizagem de línguas.

Confira a publicação “Textos digitais multimodais de forma


colaborativa entre os alunos”, uma proposta de prática de ensino
que compõe o caderno de práticas disponibilizado pelo MEC como
sugestão para aplicação dos pressupostos estabelecidos na BNCC,
disponível no link: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imple-
mentacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-fundamental-anos-
-finais/155-textos-digitais-multimodais-de-forma-colaborativa-entre-
-os-alunos>.

Dessa forma, quando pensamos no processo de ensino e aprendizagem da


gramática de uma língua, estamos buscando capacitar o aluno a ler e produzir
textos, sejam eles orais, escritos ou multissemióticos, utilizando regras e elemen-
tos adequados para garantir a produção textual com coerência e coesão.

Quando trabalhamos com a língua inglesa para além dos gêneros escritos,
contemplando os gêneros orais e híbridos, as práticas de interpretação e produ-
ção textuais se diversificam, ampliando as possibilidades de atuação do aluno nas
mais variadas situações de comunicação. Assim, ao produzir um texto em língua
inglesa, o aluno torna-se capaz de utilizar os conhecimentos linguísticos e grama-
ticais próprios para cada gênero textual.

Gêneros verbais, não-verbais e híbridos: você sabe a diferen-


ça? Os gêneros verbais são textos escritos ou orais compostos por
palavras, utilizando a linguagem verbal. São chamados de não-ver-
bais aquelas produções que utilizam como linguagem os gestos,
ilustrações, vídeos, músicas, entre outros signos não-verbais. Os
gêneros híbridos são uma combinação dos dois tipos de linguagem
– verbal e não-verbal – e são definidos também como multissemióti-
cos, por serem constituídos de múltiplas linguagens.

175
Gramática

FIGURA 20 – LINGUAGEM MULTISSEMIÓTICA

FONTE: <https://pixabay.com/images/id-3086304/>. Acesso em: 11 set. 2022.

O trabalho com gêneros discursivos, ao englobar as mais variadas situações


comunicacionais, seus elementos e recursos linguísticos, permite que o estudan-
te de língua inglesa a desenvolva as habilidades necessárias para utilizar esses
textos nos mais diversos contextos de comunicação do seu dia a dia, contribuindo
para a construção do conhecimento e formação do indivíduo (CRISTOVÃO et al.,
2010).

Para aprofundar seus conhecimentos a respeito da diversi-


dade discursiva, propomos a leitura do artigo “Gêneros discursivos
híbridos na era da hipermídia”, disponível no link: <https://revistas.
pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/19516/15611>.

176
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este capítulo teve como tema “A função da gramática na construção do texto”
e compõe a disciplina Gramática. Nesta etapa, demos enfoque aos aspectos teó-
ricos e metodológicos do ensino da gramática na perspectiva da produção de sen-
tidos, buscando compreender a relevância dos gêneros verbais e híbridos para o
ensino de língua inglesa.

Iniciamos o capítulo refletindo sobre a gramática e a produção textual, apre-


sentando as principais questões que permeiam o assunto, de modo que você
pôde compreender a relevância do domínio das regras gramaticais para o de-
senvolvimento de produção textuais em língua inglesa, visto que uma das prin-
cipais habilidades para ter o domínio de um idioma é, a partir de conhecimentos
gramaticais, ser capaz de construir sentidos através da produção textual, seja na
linguagem oral ou escrita.

Enquanto professor de línguas, você entendeu como é fundamental ter a


compreensão sobre a relação entre gramática e a produção textual, buscando
trabalhar em sala de aula atividades de prática de linguagem que evidenciem esta
relação tão relevante. Você percebeu como o domínio dos conhecimentos gra-
maticais, como a classe de palavras, pode auxiliar na construção de sentidos na
escrita.

Ainda nesta unidade você compreendeu como a utilização de uma aborda-


gem mais intencional nos estudos das normas e regras gramaticais, considerando
os contextos e a dinâmica da língua, podem auxiliar os estudantes a desenvolve-
rem discursos variados ao longo da sua jornada escolar e da sua vida enquanto ci-
dadão do mundo. Foram apresentadas as concepções de coerência e coesão tex-
tual, e assim você pode entender como estas qualidades dão unidade e propósito
a essa produção textual, seja ela escrita ou verbal. Dessa forma, você entendeu
como coerência e coesão textual são fundamentais para a construção de textos
de modo a deixar a mensagem mais clara e alcançar o objetivo comunicacional.

Ao longo deste capítulo, identificamos os principais elementos conectivos


textuais, incluindo os sinais de pontuação e as classes gramaticais (conjunção,
advérbio e preposição), compreendendo suas características gramaticais, as re-
gras para utilização dos mesmos e os contextos de utilização através de apresen-
tação de exemplos.

Apresentamos os principais sinais de pontuação utilizados em língua inglesa


e você reconheceu as diferenças e semelhanças dos usos desses símbolos na
língua portuguesa. Ao analisar os exemplos de usos das classes gramaticais em
destaque, você pôde observar como elas atuam no processo de construção de
sentidos das frases, orações e parágrafos.

177
Gramática

Com a compreensão sobre como a linguagem se constitui na sociedade e


está presente nas interações – sobretudo se pensarmos na língua inglesa e seu
papel comunicacional global – você percebeu como o estudo dos aspectos lin-
guísticos contribui para que o estudante de língua inglesa amplie sua visão de
mundo e possa usar tais conhecimentos para atuar ativamente na sociedade.

Nesta etapa ainda apresentamos a classificação dos conectivos segundo


sua intencionalidade, onde você pôde identificar a relevância para o trabalho com
língua sob uma perspectiva funcional, considerando as intenções comunicativas
para a produção textual a partir da construção de sentido. Ainda foram apresen-
tadas sugestões para desenvolvimento da prática de escrita em sala de aula, co-
nectando estes conhecimentos com outros tópicos relevantes para o ensino de
língua inglesa, a partir de uma abordagem multilinguística, multissemiótica e mul-
ticultural.

Ao final do capítulo, compreendemos que as práticas de linguagem da con-


temporaneidade se realizam com novos textos e gêneros “multissemióticos e mul-
timidiáticos” os quais são produzidos de novas maneiras e formatos de interação.
Dessa forma, você entendeu o papel das diferentes linguagens na construção de
significado e como é importante que os múltiplos discursos que permeiam a vida
cotidiana dos alunos também estejam presentes na sala de aula de língua inglesa.

Foi possível compreender que ao trabalharem com gêneros híbridos, os es-


tudantes têm a oportunidade de compreender e produzir textos nos mais diversos
gêneros textuais e assim desenvolverem a habilidade de dominar a língua inglesa
em suas mais diversas situações comunicacionais.

178
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

1.  Considere o seguinte texto:

“Rushdie’s ‘The Satanic Verses,’ an ambitious work of magical rea-


lism, received one of the most violent and enduring backlashes in lite-
rary history for its treatment of Islamic lore. Its 1988 release was met
with demonstrations, riots and bans in Muslim-majority countries.”
FONTE: MONKS, Kieron. CNN. ‘The Satanic Verses’ and 6 other
books some people didn’t want you to read. 30 ago. 2022. Dis-
ponível em: <https://edition.cnn.com/style/article/banned-books-
-saatchi-gallery-rare-book-fair/index.html >. Acesso em: 12 set.
2022.
Considerando os conectivos presentes no trecho acima, podemos di-
zer que dentre as assertivas abaixo, aquela em que demonstra os
sinais de pontuação presentes no texto são:

a. Apostrophe, quotation marks, comma.

b. Ellipsis, brackets, comma.

c. Semicolon, colon, quotation marks.

d. Apostrophe, bracket, comma.

2.  Após a leitura do texto abaixo, responda à questão:

“The motive behind this month’s attack on Rushdie is still unclear, but
the incident “highlights that suppression and censorship of books has
been going on for centuries and is still happening today,” said Pom
Harrington, director of the upcoming Firsts: London Rare Book Fair,
which centers around the theme of banned books.”
FONTE: MONKS, Kieron. CNN. ‘The Satanic Verses’ and 6 other
books some people didn’t want you to read. 30 ago. 2022. Dis-
ponível em: < https://edition.cnn.com/style/article/banned-books-saat-
chi-gallery-rare-book-fair/index.html >. Acesso em: 12 set. 2022

179
Gramática

No trecho acima, podemos classificar os conectivos grifados acima


como:

a. Preposições.

b. Conjunções.

c. Advérbios.

d. Verbos.

3.  De acordo com o conteúdo estudado acerca das diferentes lin-


guagens utilizadas na construção de sentido, classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:

( ) Textos multissemióticos são compostos por linguagens verbais e


não-verbais.
( ) A linguagem verbal é predominante nos textos híbridos.
( ) Os testos híbridos são compostos apenas por elementos não-ver-
bais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

a. V-F-F

b. V-V-F

c. V-F-V

d. F-V-V

180
Capítulo 3 A Função Da Gramática Na Construção Do Texto

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