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2.1 o Ursinho Marrom

O ursinho Marrom não queria ir à escola porque achava que não precisava saber ler. No entanto, por não saber ler, ele perdeu diversas oportunidades de se divertir com os outros animais, como ouvir histórias do Senhor Coelho e participar de um piquenique. Isso fez com que Marrom percebesse a importância de aprender a ler e, desde então, ele passou a frequentar a escola com assiduidade.
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2.1 o Ursinho Marrom

O ursinho Marrom não queria ir à escola porque achava que não precisava saber ler. No entanto, por não saber ler, ele perdeu diversas oportunidades de se divertir com os outros animais, como ouvir histórias do Senhor Coelho e participar de um piquenique. Isso fez com que Marrom percebesse a importância de aprender a ler e, desde então, ele passou a frequentar a escola com assiduidade.
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O Ursinho Marrom

Jane Flory

Traduzido e adaptado por: Magdala Bisboa Bacha


Na floresta, todos os filhotes de animais
iam à escola. Só um ficava em casa: o
Ursinho Marrom.
- Aprender a ler, para quê? Dizia Marrom.
Eu não preciso disso. Eu posso muito bem
encontrar mel sem saber ler. Eu vou é me
divertir.
Todos os animaizinhos tinham ido para a
escola. Marrom resolveu distrair-se e
pensou:
- Vou à casa do Senhor Coelho ouvir
histórias.
Marrom chegou à casa do Senhor
Coelho. Bateu, bateu, chamou e ninguém
respondeu.
O Senhor Coelho tinha deixado um
aviso na porta mas Marrom não sabia ler
e pensou:
- Com certeza ele foi fazer alguma
visita. Vou embora.
No caminho, Marrom encontrou-se
com o Senhor Coelho.
- Estou vindo de sua casa, Senhor Coelho.
Que pena o Senhor ter ido fazer visitas
justamente hoje!
- Fazer visitas? Mas você não leu o aviso
que eu deixei na porta?
Marrom ficou desapontado e não
respondeu.
O Senhor Coelho se lembrou que ele não
sabia ler e explicou:
- Pois o aviso dizia: Volto já. Sente-se e
espere um pouco.
Marrom pensou:
- Ah! Então é isso que os avisos dizem.
Pois já sei. Aprendi.
No dia seguinte Marrom foi à casa do
João-de-barro conversar um pouco.
Seu João-de-barro não estava, mas
tinha deixado um aviso.
- Agora já sei tudo sobre avisos,
pensou o ursinho. Seu João-de-barro
volta já. Vou sentar e esperar um pouco.
Mal o urso Marrom se assentou deu um
pulo na cadeira:
- Tinta fresca! Por que não me
avisaram?
Seu João-de-barro estava chegando e
respondeu:
- O aviso está aí na cadeira, Marrom,
você não viu?
Marrom ficou desapontado. Seu João-
de-barro se lembrou de que ele não sabia
ler e explicou:
- Este papel na cadeira diz:
Tinta fresca
O ursinho pensou:
- Como eu me enganei. Mas agora eu
não me engano mais. Já sei tudo sobre
avisos.
Marrom foi embora. Quando ele chegou à
sua casa, viu a caixa do correio aberta.
Dentro dela havia um papel.
- Já sei, pensou Marrom, não devo
chegar perto da caixa. Ela foi pintada de
novo. Aquele papel diz: Tinta fresca.
E Marrom passou bem longe da caixa.
No dia seguinte, cedinho, quando
Marrom se levantou, começou a sentir um
cheiro delicioso. Dona Ursa estava assando
bolo. O ursinho ficou todo alegre.
Depois de ter se alimentado Marrom foi
para o jardim e começou a observar o
movimento.
Parecia que estava acontecendo alguma
coisa fora do comum. Havia um movimento
enorme na rua. Os animaizinhos não tinham
ido à escola. Estavam todos passando pela
rua, com suas famílias. Carregavam doces e
salgados.
Passaram os coelhos com uma cesta
cheia de bombons. Passaram os
passarinhos carregando uma linda torta.
Passaram os macaquinhos e os marrecos.
Marrom resolveu ir aonde eles iam.
Começou a acompanhá-los às escondidas.
Os animais estavam parados no meio da
mata. Debaixo de uma grande árvore havia
uma mesa. Nela, os bichos estavam
colocando doces, salgados e bebidas.
- Um piquenique e não me convidaram!
Pensou Marrom e começou a chorar.
- Por que está chorando? Perguntou a
Dona Cabra.
- Eu não fui convidado para o piquenique,
respondeu o ursinho.
- Como não foi? Foi sim. Eu vi o carteiro
colocando o convite na caixa do correio de
sua casa. Marrom enxugou os olhos e
disse:
- Então aquilo era um convite? Pensei que
fosse um aviso sobre tinta fresca.
- Ora, Marrom! Que vergonha! Você
precisa aprender a ler.
- É mesmo, disse Marrom baixinho.
Dona Ursa vinha chegando com o bolo e o
convite.
O ursinho correu para junto dela e perguntou:
- Mamãe, nós fomos convidados para o
piquenique?
- Fomos, respondeu Dona Ursa. Aqui está o
convite.
- Que bom, mamãe! Eu pensei que eles
tinham esquecido de nós. Eu preciso aprender a
ler. Amanhã mesmo vou começar.
No dia seguinte o ursinho Marrom foi o
primeiro a chegar à escola e não faltou nenhum
dia.
Hoje ele já sabe ler e escrever. Está feliz e
sua mãe também.

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