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Guia de SST
22 respostas para dúvidas sobre o PGR
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
ÍNDICE
Vale a pena apostar em prevenção! 4
Perguntas e Respostas 6
#1. Desde quando o PGR é obrigatório? 7
#2. O que diz a NR-01? 7
#3. Qual a diferença entre PPRA e GRO? 8
#4. Qual a estrutura do GRO? 9
#5. Como montar ações para investigação de acidentes e doenças e um plano de atendimento
de emergência? 10
#6. Qual a periodicidade da revisão do PGR? 11
#7. O PGR é obrigatório para todos? 11
#8. Qual a estrutura do PGR? 12
#9. Como fica a avaliação de risco ocupacional? 13
#10. O PGR precisa estar integrado com os demais programas de SST? 15
#11. Como fica a gestão de terceiros no PGR? 15
#12. Quem é o responsável pela elaboração e assinatura do PGR? 16
#13. O que, de fato, é solicitado caso haja a fiscalização de um auditor? 16
#14. Quando o PGR aciona a NR-09? 16
#15. Qual a relação da nova NR-09 com a higiene ocupacional? 17
#16. Qual a estrutura da NR-09? 18
#17. Qual a relação da NR-09 com a periculosidade e insalubridade? 20
#18. Qual a estrutura do PCMSO? 20
#19. O PCMSO é obrigatório para todos? 21
#20. O que deve conter no relatório analítico? 22
#21 . Quem pode apresentar um relatório simplificado ou simplesmente não apresentar? 22
#22. O PGR substitui o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou o Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP)? 23
Receba uma análise gratuita 24
Conheça o MADU 25
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
Vale a pena apostar
em prevenção!
Pode parecer complexo, mas nós vamos mostrar que não é:
o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) consiste em um
conjunto de ações preventivas que buscam garantir condições e
ambientes de trabalho seguros e saudáveis aos trabalhadores.
Para colocar isso em prática, o GRO deve estabelecer um
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que substitui o
antigo PPRA desde 3 de janeiro de 2022. Esse processo exige
atenção e mudança de mentalidade da gestão de SST. Por isso,
reunimos dúvidas comuns com suas respectivas respostas.
Esperamos que ajude!
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
Perguntas e
Respostas
#1. DESDE QUANDO O PGR É OBRIGATÓRIO?
O Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) substitui
o Programa de Prevenção a Riscos Ambientais (PPRA) desde
3 de janeiro de 2022. A Portaria 6.730, que oficializou a nova
Norma Regulamentadora 01 e criou o Gerenciamento de Riscos
Operacionais (GRO), foi publicada em 9 de março de 2020. O início
do prazo de vigência seria de um ano a partir da data de publicação,
tendo em vista a necessidade de adaptação das empresas e dos
profissionais. Devido à pandemia de coronavírus, esse prazo foi
prorrogado até entrar em vigor definitivamente no início de 2022.
#2. O QUE DIZ A NR-01?
A Norma Regulamentadora N.º 01 - Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais tem sua redação escrita
pela Portaria n.º 6.730, de 09/03/2020, e pode ser conferida aqui,
na íntegra.
De forma resumida, as principais inovações da sua estrutura são:
_ O item 1.5 e seus subitens, o Anexo II que aborda
que abordam o Gerenciamento especificamente sobre o tema.
de Riscos Ocupacionais - GRO;
_ O item 1.8 e seus subitens, que
_ O item 1.6 e seus subitens, que explanam o tratamento diferenciado
apresentam a possibilidade de para Microempreendedor
prestação de informação digital e Individual (MEI), Microempresa
a digitalização de documentos; (ME) e Empresa de Pequeno
Porte (EPP). Este item veio ao
_ O item 1.7 e seus subitens,
encontro das diversas solicitações
que trazem informações sobre
recebidas e a simplificação teve
capacitação e treinamento
espelhamento em países da Europa.
em SST. Além disso, há
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#3. QUAL A DIFERENÇA ENTRE PPRA E GRO?
O PPRA gerenciava apenas os riscos ambientais. Já o GRO
gerencia os riscos ocupacionais.
A diferença de ambiental para ocupacional é: enquanto que
risco ambiental diz respeito apenas aos riscos físico, químico
e biológico, o risco ocupacional engloba também o risco ergonômico
e de acidente. Estes 3 primeiros riscos têm limites de tolerância e/ou
atividades definidos pela NR-15, e terão metodologias de análise na
nova NR-09. Já, os últimos 2 riscos são definidos pela NR-17
(ergonomia) e por outras NRS especiais, que falam sobre máquinas e
equipamentos ou atividades que podem trazer risco, como as
NRS 35 e 11, por exemplo.
Diferença PPRA x GRO
PPRA = riscos ambientais
= físico, químico e biológico.
≠
GRO = riscos ocupacionais =
físico, químico e biológico + ergonômico e de acidente.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#4. QUAL A ESTRUTURA DO GRO?
Identificação de perigos e avaliação dos riscos.
É importante deixar claro que o GRO é feito por
estabelecimento: filiais, unidades, matriz, frente de trabalho e
obras, por exemplo. Isso porque o GRO analisa o processo e cada
estabelecimento pode ter um processo diferente. Seu objetivo é a
melhoria contínua de processos de Saúde e Segurança do
Trabalho (SST).
Exemplo: Uma construtora onde, na obra, o controle dos
riscos é buscado na NR-18, enquanto que, no escritório, recorre-se
à NR-17 para o controle.
1. Identificação dos perigos: Perigo é toda fonte que pode
causar danos a uma pessoa, como acidentes ou doenças. Para
fazer esta identificação é necessário analisar o processo. Por isso,
a dica é ir pessoalmente até o local para realizar esta etapa.
Exemplo de perigo: Empilhadeira. Ela gera risco de atropelamento,
de capotamento (risco para o operador) e de vibração de corpo inteiro,
que pode ser prejudicial à coluna.
2. Avaliação dos riscos: Para cada um dos riscos associados ao
perigo, deve-se avaliar o risco. Esta avaliação é feita pelo
cruzamento da severidade com a probabilidade do risco.
Exemplo de avaliação de risco: Caso a empilhadeira atropele alguém,
qual a severidade? Pensando que, dependendo da velocidade, pode
levar a pessoa à uma fratura ou à óbito, podemos dizer que a
severidade é alta. Então, é necessário graduar a severidade com o nível
mais alto da lista da matriz de risco. É importante frisar que existem
diversas matrizes e você pode escolher qual utilizar. Depois, é
necessário avaliar a probabilidade do acontecimento. Isso vai
depender do ambiente. Se a empilhadeira é nova, se possui sinal
sonoro, se os funcionários são treinados para utilização, se tem
sinalização na empresa, etc.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#5. COMO MONTAR AÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES E DOENÇAS E UM PLANO DE ATENDIMENTO
DE EMERGÊNCIA?
Esses dois itens também são obrigatórios, conforme NR-01.
1 - Acidente de trabalho: No GRO é obrigatório implementar
ações para investigar acidentes e doenças. Elas são rodeadas por
4 fatores: a atividade que estava sendo desenvolvida, o ambiente
em que a atividade estava acontecendo, os materiais usados
naquele processo produtivo, e a organização da produção.
Não há um modelo padrão, cada empresa deve estabelecer o
seu modelo para utilizar. Hoje, existem diversas ferramentas para
auxiliar na investigação.
2 - Plano de emergência: As empresas são obrigadas pela
legislação estadual do corpo de bombeiros a ter um plano de
atendimento de emergência por estabelecimento. Esse plano
que antes era só para questão de incêndio, agora terá uma
abrangência maior, pensando que as empresas podem ter
riscos de acidentes severos.
Exemplo: Explosão de uma caldeira. Quais as medidas de primeiros
socorros? Quem é equipe treinada? Quem chamar? Para qual
hospital levar?
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#6. QUAL A PERIODICIDADE DA REVISÃO DO PGR?
A revisão do PGR deve ser constante. Alguns gatilhos indicam
a necessidade de revisão, como: mudança de processo, alteração
de legislação, implementação de nova medida de controle, criação
de risco no ambiente, entre outros. Se nada disso acontecer – o
que é muito raro, há a obrigatoriedade de revisão a cada 2 anos.
Para as empresas que possuem um sistema de gestão
implementado, como por exemplo a ISO 4001, a obrigatoriedade
é a cada 3 anos.
#7. O PGR É OBRIGATÓRIO PARA TODOS?
Não. Os microempreendedores individuais (MEI) não estão
obrigados a fazer o PGR em nenhuma situação. Também ficam
dispensadas as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte
(EPP), com graus de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar
de perigos não identificarem exposições ocupacionais à agentes
físicos, químicos e biológicos, conforme a NR-9. Nesse caso, é
necessário fazer uma declaração digital, disponível no site do PGR.
As MEs e EPPs com grau de risco 3 e 4 assim como todas as
demais empresas devem elaborar o PGR.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#8. QUAL A ESTRUTURA DO PGR?
Para cumprir a norma, o PGR precisa ter, pelo menos, dois
itens: inventário de riscos e plano de ação. É importante frisar
que o PGR pode ser ainda mais segmentado do que o GRO: por
setor, por atividade... A NR-1 deixou esta opção em aberto.
1 - Inventário de riscos: O inventário de riscos foi basicamente
gerado a partir de duas etapas do GRO: identificação de perigo
e avaliação de riscos. No GRO a avaliação é mais superficial,
com foco na identificação dos seus processos. Agora, é o
momento de inserir mais informações sobre as características:
risco identificado, nível do risco, avaliações ambientais...
Estes detalhes vão ajudar a gerar um plano de ação.
Exemplo: Perante determinado risco, qual a possível lesão? É
necessário indicar qual a fonte e qual trabalhador está exposto. Isso
pode ser criado a partir de uma planilha ou formulário, não há um
padrão definido. Muitas empresas certificadas em sistema de gestão
já possuem um inventário, que normalmente é chamado de planilha
de perigos e riscos. Ali, devem constar os riscos relacionados para
cada uma das funções, o que pode ser um trabalho grandioso.
2 - Plano de ação: O plano de ação não se resume apenas em
listar aquilo que se quer implementar, mas também listar o que
já está implementado e, ainda, assegurar que a manutenção está
sendo feita.
Exemplo: Risco de queda em altura.
Ação a implantar: Construção de uma linha de vida (não existente
até então).
Ação já implantada: Treinamento para trabalho em altura – NR- 35.
Neste caso, mesmo que o treinamento já tenha sido realizado, carece
de reciclagem e deve constar no plano de ação, como uma ação
de manutenção.
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#9. COMO FICA A AVALIAÇÃO DE RISCO OCUPACIONAL?
Vamos relembrar que o perigo é a fonte com o potencial de
causar lesões ou agravos à saúde. Já o risco ocupacional é
caracterizado a partir do momento que existe uma exposição do
trabalhador ao perigo. Essa exposição pode ser ocasionada por um
evento perigoso, uma exposição a agente nocivo ou uma exigência
da atividade de trabalho. Isoladamente ou combinado a outros
perigos, a exposição tem o potencial de dar origem a lesões ou
agravos à saúde.
O risco ocupacional é variável e possui um determinado nível.
Esse nível resulta da avaliação da combinação da probabilidade e da
severidade de possíveis lesões ou agravos à saúde. Leva-se em conta
os diversos fatores que constituem a probabilidade e a severidade.
A NR 01 estabelece que as avaliações de risco ocupacionais
são fundamentais para um gerenciamento adequado do risco
ocupacional. Por sua vez, procedimentos sistemáticos são
necessários para assegurar uma atuação proativa em vez de
reativa pela organização.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
Apesar de a NR 01 prever uma avaliação para classificação
dos riscos, as ferramentas ou técnicas não foram padronizadas.
Ou seja, cabe à organização selecionar as ferramentas e técnicas
que sejam adequadas ao risco ou à circunstância em avaliação. É
recomendada a leitura da norma técnica ABNT NBR IEC 31010:2021
– Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos.
O documento fornece orientações sobre a seleção e aplicação de
técnicas sistemáticas para o processo de avaliação de riscos.
Cabe destacar que não há padronização da forma para a
classificação dos níveis de risco. Essa lógica se aplica também aos
documentos do PGR, como o inventário de riscos ou o plano de ação.
Cada organização deve estabelecer os seus modelos próprios que
atendam às disposições normativas.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#10. O PGR PRECISA ESTAR INTEGRADO COM OS
DEMAIS PROGRAMAS DE SST?
Sim, os programas precisam estar alinhados para uma real
gestão da saúde e segurança do trabalho.
Por exemplo:
O controle do GRO estará no plano de ação do PGR; o Programa
de Controle Auditivo – PCA impacta no momento de avaliar a eficácia
dos protetores, com base nos exames da população que você tem,
e assim por diante.
#11. COMO FICA A GESTÃO DE TERCEIROS NO PGR?
Apesar de o MEI não ter a obrigação de fazer o PGR, se
a sua empresa contrata um MEI, é preciso inseri-lo dentro do
seu PGR. Já, no caso da sua empresa contratar um EPP ou ME,
dispensados do PGR por não haver riscos conforme a NR-01,
você pode fornecer as informações do seu ambiente para ele.
Se o EPP ou ME estiver obrigado a ter o PGR, ele precisa enviar
o PGR dele para a sua empresa. É indispensável o alinhamento entre
os PGRs.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#12. QUEM É O RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO E
ASSINATURA DO PGR?
A responsabilidade é do representante legal da organização,
que pode elaborar internamente, caso possua conhecimento
técnico, ou delegar esta tarefa para um engenheiro ou técnico de
segurança do trabalho de sua confiança.
#13. O QUE, DE FATO, É SOLICITADO CASO HAJA A
FISCALIZAÇÃO DE UM AUDITOR?
O PGR é o programa que será solicitado e pode ser
apresentado de forma impressa ou digital. O tempo de guarda
deve ser de 20 anos e a atualização dos PGRs, a cada 2 anos, no
formato de históricos.
#14. QUANDO O PGR ACIONA A NR-09?
Ao detectar risco físico, químico ou biológico no PGR,
deve-se acionar a NR-09 - Avaliação e Controle das Exposições
Ocupacionais à Agentes Físicos, Químicos e Biológicos.
Sempre que funcionários forem expostos a estes três tipos de
riscos, a NR-09 precisa ser consultada, pois ela trará os critérios
técnicos para avaliação destes riscos.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#15. QUAL A RELAÇÃO DA NOVA NR-09 COM A HIGIENE
OCUPACIONAL?
A nova Norma Regulamentadora 09 trata sobre avaliação e
controle das exposições ocupacionais à agentes físicos, químicos e
biológicos, junto com os conceitos básicos da higiene ocupacional:
identificação, avaliação e controle, das exposições aos agentes.
O conhecimento em higiene ocupacional certamente será
um diferencial aos profissionais de segurança do trabalho.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#16. QUAL A ESTRUTURA DA NR-09?
A NR-09 deixou de ser o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e passou a se chamar Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais à Agentes Físicos, Químicos e Biológicos.
Ela se torna uma Norma para consulta dos requisitos à avaliação dos
riscos que foram identificados no PGR. Você pode conferir a NR-09
na íntegra aqui.
Conheça, resumidamente, a estrutura da Norma:
1 - Identificação
Nesta etapa, devem ser geradas as seguintes informações
sobre os riscos: inscrição de atividade, identificação do
agente e a forma de disposição, possíveis lesões, fatores
que determinam a exposição, medidas de prevenção
existentes e identificação dos grupos de pessoas expostas.
2 – Avaliações
O segundo passo é definir a forma de avaliação. Para isso, é
necessário escolher a medida de controle a ser usada:
quantitativa
ou qualitativa. É importante lembrar que um agente mesmo que
qualitativo, pode ser quantificado em função da exposição e
da probabilidade.
3 - Medidas de controle
De acordo com a avaliação feita, é a hora de identificar
quais as medidas devem ser adotadas para controle
de exposição ao risco. Ex: Uso de EPC – equipamento
de proteção coletiva, EPI – equipamento de proteção
individual, medida administrativa (como treinamentos).
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
Depois de definidas as medidas de controle, elas passam a
constituir o plano de ação. Uma dica é definir uma ordem de quais
são mais importantes. Você vai perceber que, geralmente, são
aquelas relacionadas às normas especiais.
Exemplo: Caldeira (perigo identificado) – avaliar riscos relacionados
– medidas de controle serão remetidas à NR-13.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#17. QUAL A RELAÇÃO DA NR-09 COM A
PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE?
Na NR-09 está especificado que a questão da periculosidade e
insalubridade deve ser verificada nas NRs 15 e 16. Isso significa que,
quando a NR-09 for acionada, obrigatoriamente precisa haver um
laudo de insalubridade.
Desta forma, quem paga periculosidade e insalubridade em
folha de pagamento, deve ter os laudos. Eles são assinados por um
engenheiro de segurança do trabalho ou por um médico do trabalho,
conforme capítulo V da CLT.
#18. QUAL A ESTRUTURA DO PCMSO?
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) busca informações no PGR e também fornece informações
de Índice Biológico de Exposição (IBE). Entre as novidades estão a
atualização dos IBE, que eram ainda de 1994. No novo Anexo I da
NR-07, estes índices foram revisados e aumentaram para 51. Elas
estão descritas no Anexo I – Monitoração da Exposição Ocupacional
à Agentes Químicos – Quadro 1. Confira a lista aqui.
Outra mudança foi a nomenclatura de Médico Coordenador
do PCMSO para Médico Responsável pelo PCMSO.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
Confira as diretrizes, que vão de rastrear a detectar
exposições ocupacionais:
Para o planejamento do PCMSO é preciso levar em conta
os riscos ocupacionais do PGR e, inclusive, considerar a
avaliação do nível de riscos. Antes, alguns exames acabavam
não se justificando ao relacionar o exame com a patologia.
Agora, o médico pode cobrar o responsável pelo PGR. Por
exemplo, se o médico perceber um aumento de queixa sobre
determinado problema, ou alterações no exame de um grupo
de trabalhadores específicos, e no PGR não constar nada
sobre o risco específico, o médico pode e deve alertar.
É importante salientar que, quando mudar o médico responsável
pelo PCMSO deve haver a transmissão para o próximo
profissional responsável. Lembrando que o prontuário precisa
ser guardado por 20 anos.
#19. O PCMSO É OBRIGATÓRIO PARA TODOS?
Não. MEI, ME e EPP, com graus de risco 1 e 2, que
declararem as informações digitais na forma do subitem
1.6.1 e não identificarem exposições ocupacionais à agentes
físicos, químicos, biológicos e riscos relacionados à fatores
ergonômicos, ficam dispensados de elaboração do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#20. O QUE DEVE CONTER NO RELATÓRIO ANALÍTICO?
O Relatório Anual do PCMSO passa a se chamar Relatório
Analítico. Essa mudança de nomenclatura vem da sua relação com os
números. Veja os itens exigidos pelo Relatório:
- Número de exames: exames clínicos e complementares;
- Estatísticas de resultados anormais pelos tipos de exames
e setor;
- Incidência e prevalência;
- Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs) abertas no
ano, tanto se for de acidente ou de doença ocupacional.
Além disso, é exigida uma análise comparativa entre o relatório
analítico com o do ano anterior. Esta comparação precisa ser
apresentada para as pessoas interessadas no processo, como:
responsável pela elaboração do PGR, Cipa e SESMT.
#21 . QUEM PODE APRESENTAR UM RELATÓRIO
SIMPLIFICADO OU SIMPLESMENTE NÃO APRESENTAR?
A Norma permite que, ao invés de um Relatório Analítico,
se tenha um Relatório Simplificado. Este formato precisa
conter apenas o número de exames clínicos e complementares
realizados no ano. Esta regra se enquadra para empresas
com grau de risco 1 e 2, com até 25 empregados, ou graus
de risco 3 e 4, com até 10 empregados. Já, empresas que são
dispensadas da elaboração do PCMSO também são dispensadas
da exigência do Relatório Analítico ou Relatório Simplificado.
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GUIA DE SST | 22 RESPOSTAS PARA DÚVIDAS SOBRE O PGR
#22. O PGR SUBSTITUI O LAUDO TÉCNICO DAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT) OU O
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP)?
O PGR não substituir Laudo Técnico das Condições Ambientais
do Trabalho (LTCAT) ou o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).
São documentos com finalidades diferentes
e regulamentações distintas.
É importante separar os documentos gerados pela legislação
previdenciária e seus respectivos regulamentos complementares.
O LTCAT, que tem como função previdenciária a comprovação da
efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos. Ele se soma
ao PPP, que é um formulário estabelecido pelo Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS). O PPP possui campos a serem preenchidos
com todas as informações relativas ao empregado. Entre elas estão
atividade exercida, agente nocivo ao qual está exposto, intensidade
e concentração do agente, exames médicos e dados da empresa.
O LTCAT foi estabelecido para a comprovação da efetiva
exposição do segurado do INSS aos agentes nocivos para fins de
aposentadoria especial. Com base no LTCAT, é emitido o PPP. Ou seja,
o LTCAT e o PPP têm finalidade previdenciária. Enquanto isso, o PGR
deve ser utilizado para fins de prevenção e gerenciamento dos riscos
ocupacionais.
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