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POP 305 - Abordagem A Motocicleta em Fundada Suspeita VTR 2 RODAS

1) O documento descreve os procedimentos e normas para a abordagem de motocicletas ocupadas por pessoas em situação de suspeita, incluindo o material necessário, etapas e legislação aplicável. 2) As etapas incluem conhecimento da ocorrência, deslocamento, chegada ao local, abordagem do veículo e condutor, condução das partes e encerramento da ocorrência. 3) A legislação citada refere-se a poder de polícia, busca pessoal, condução de detidos e o Estatuto da
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POP 305 - Abordagem A Motocicleta em Fundada Suspeita VTR 2 RODAS

1) O documento descreve os procedimentos e normas para a abordagem de motocicletas ocupadas por pessoas em situação de suspeita, incluindo o material necessário, etapas e legislação aplicável. 2) As etapas incluem conhecimento da ocorrência, deslocamento, chegada ao local, abordagem do veículo e condutor, condução das partes e encerramento da ocorrência. 3) A legislação citada refere-se a poder de polícia, busca pessoal, condução de detidos e o Estatuto da
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO
305
ABORDAGEM A MOTOCICLETA OCUPADA POR PESSOA(S) EM
PROCESSO
FUNDADA SUSPEITA POR VTR 02 RODAS (MOTOCICLETA).
MATERIAL NECESSÁRIO
1. EPI (vide POP ROTAM 101), e EPI específico para o moto patrulhamento: Capacete,
cotoveleiras, luvas, joelheiras e botas.
2. Viatura Operacional duas rodas ROTAM, (guarnição com 04 (quatro) policiais militares);
3. Uniforme Operacional de ROTAM;
4. Equipamento de Patrulha Tática (uma arma longa por guarnição, uma pistola individual e um
radio portátil para cada integrante, além de munições sobressalentes);
5. Guias de Ruas;
6. Telefone Celular;
7. Pasta ou mochila de Patrulhamento de ROTAM (Conterá prancheta, caneta,
Relatórios/Documentos de Patrulhamento Tático, além de principais leis, endereços de
batalhões/cias, modelos de históricos de ocorrência, etc.);
8. Fita zebrada para isolamento de local de crime;
9. Arma de condutividade elétrica.
ETAPAS NORMAS OPERACIONAIS
1. Conhecimento da ocorrência. (vide POP 201.1 PMMT
Conhecimento
2009).
2. Deslocamento para o local da ocorrência. (vide POP 201.2
Deslocamento
PMMT 2009).
3. Chegada ao local da ocorrência. (vide POP 201.3 PMMT
Chegada ao local
2009).
4. Abordagem a motocicleta ocupada por pessoa(s) em
Adoção de medidas especifica
fundada suspeita por VTR 02 rodas (motocicleta).
Condução 5. Condução das partes. (vide POP 201.6 PMMT 2009).
6. Apresentação da ocorrência na repartição pública
Apresentação da ocorrência
competente. (vide POP 201.7 PMMT 2009).
7. Encerramento da ocorrência. (vide POP 201.8 PMMT
Encerramento
2009).

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Poder de Policia. Art. 78 do Código Tributário Nacional.
Busca Pessoal. Art. 244 do Código de Processo Penal.
Busca Pessoal em Mulheres. Art. 249 do Código de Processo Penal.
Art. 1º, inciso I, II e III; art. 178 do Estatuto da Criança e do
Condução das partes.
Adolescente.
Deslocamento para o local da
Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro.
ocorrência.
Fiscalização do veículo e do Art. 23 do Código de Trânsito Brasileiro; Dec. Lei 667/69 artigo
Condutor. 3º letra a.
Procedimento Operacional Padrão da Polícia Militar do Estado
POP-PMMT.
de Mato Grosso, de 27de Setembro de 2009.

COMENTÁRIOS:
1. PODER DE POLÍCIA: é a liberdade da administração pública de agir dentro dos limites legais (poder
discricionário), limitando se necessário, as liberdades individuais em favor do interesse maior da
coletividade. (Art. 78 do Código Tributário Nacional conceitua Poder de Polícia).
2. DESLOCAMENTO PARA LOCAL DE OCORRÊNCIA: vide art. 29, inciso VII do CTB: “O Trânsito de
veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas”:
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e
operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes
disposições:

305 – ABORDAGEM A MOTOCICLETA OCUPADA POR PESSOA(S) EM FUNDADA SUSPEITA, POR VTR 02 RODAS
(MOTOCICLETA).225
a. quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;
b. os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando
o veículo já tiver passado pelo local;
c. o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer
quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d. a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os
devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código”.
e. atentar para que durante o deslocamento ao aproximar-se do local da ocorrência reduza a
velocidade e procure observar a movimentação, pois quando se está em baixa velocidade aumenta
possibilidade de detectar a ocorrência de fatos que se destacam dentro da situação normal, fatos
estes que podem ter correlação com a ocorrência a ser atendida.
3. BUSCA PESSOAL: independe de mandado no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de
que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito.
(Art. 244 do CPP).
4. BUSCA PESSOAL EM MULHERES: em princípio deve ser realizada por policiais femininos, porém se
houver a necessidade de rápida diligência, excepcionalmente, poderá ser realizada por homem, para
não acarretar o retardamento ou prejuízo da diligência. (Art. 249 do CPP).
5. CONDUÇÃO DAS PARTES: vide Decreto nº. 19.930/50, art. 1º, inciso I, II e III que dispõe sobre o uso de
algemas: o emprego de algemas se dá na condução de delinquentes detidos em flagrante, que ofereçam
resistência ou tentem a fuga; de ébrios, viciosos e turbulentos recolhidos na prática de infração ou
transporte de presos de uma dependência para outra.
6. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: A lei 8.069/90 define, no Art. 2º, como criança a
pessoa até 12 anos de idade incompletos e o adolescente de entre 12 a 18 anos. Também faz as
seguintes observações:
a. Apreensão de Adolescente: De acordo com o Art. 172 o adolescente apreendido em flagrante de ato
infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial (Delegado) competente.
Parágrafo único. Havendo repartição policial especializada para atendimento de adolescente e em se
tratando de ato infracional praticado em co-autoria com maior, prevalecerá a atribuição da repartição
especializada, que, após as providências necessárias e conforme o caso, encaminhará o adulto à
repartição policial própria.
b. Apresentação de criança: Em se tratando de criança infratora em flagrante de ato infracional será
apresentada ao Conselho Tutelar competente, vedada sua condução a qualquer unidade policial de
acordo com o Art. 262,I – Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares as crianças serão
apresentadas à autoridade judiciária (Juiz), na forma a ser regulamentada pelo Poder Judiciário
Local.
c. Transporte de Adolescente ou criança: “art. 178. O adolescente a quem se atribua autoria de ato
infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial,
em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou
mental, sob pena de responsabilidade”.
d. Observação: “não esquecer de realizar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na
viatura”.
e. Constrangimento contra criança ou adolescente: Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob
sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses
a 2 anos.
7. RESISTÊNCIA POR PARTE DA PESSOA A SER ABORDADA: Tal procedimento implica em o policial
advertir a pessoa quanto ao seu comportamento esclarecendo tratar-se de crime (desobediência, art.
330 CP). Em persistindo, a pessoa ainda poderá praticar outros crimes (desacato, art. 331, e resistência,
art. 329 CP), comuns nessas situações.
8. ARMAS NÃO-LETAIS: O conceito Não-Letal não pode ser entendido como uma justificativa para o seu
uso indiscriminado, mas sim como um objetivo a ser alcançado através da capacitação e do constante
treinamento do homem para a garantia da obtenção dos resultados desejados. Por isso, o policial deve
atentar-se para: “Doutrina/regulamento, Treinamento, Estratégias e Táticas.
9. RECUSA DE DADOS SOBRE A PRÓPRIA IDENTIDADE OU QUALIFICAÇÃO: Artigo 68 das
Contravenções Penais (Dec. lei 3688/41).
10. ATO DE ALGEMAMENTO: O ato de algemar se justifica: 1) para garantir a integridade física do preso e
da GU; 2) dissuadir o preso de qualquer reação contra a GU ou fuga; 3) o preso sabe que aquela poderá
ser sua última chance de fuga (cavalo doido). Há que se ter em mente que o ato de algemar gera uma
sensação de incapacidade (pode gerar também constrangimento), motivo pelo qual muitas das vezes
ocorre reação natural por parte da pessoa em aceitar tal condição, principalmente quando se trata de
pessoas que não cometeram delitos tidos como “graves” (aqueles que atentem contra a vida ou a
integridade física das pessoas).
11. SÚMULA VINCULANTE Nº 11 STF: Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo a integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito sob pena de responsabilidade civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual que se refere, sem prejuízo da responsabilidade
civil do Estado.

305 – ABORDAGEM A MOTOCICLETA OCUPADA POR PESSOA(S) EM FUNDADA SUSPEITA, POR VTR 02 RODAS
(MOTOCICLETA).226
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO
305
MÓDULO: II ABORDAGENS POLICIAIS.
ABORDAGEM A MOTOCICLETA OCUPADA POR PESSOA(S) EM
PROCESSO: 305
FUNDADA SUSPEITA, POR VTR 02 RODAS (MOTOCICLETA).
Abordagem a motocicleta ocupada por pessoa(s) em fundada
PROCEDIMENTO: 305.1
suspeita, por VTR 02 rodas (Motocicleta).
ESTABELECIDO EM: 30/10/2012.
REVISÃO EM: --
RESPONSÁVEL: Guarnição PM.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conhecimento da ocorrência;
2. Coleta de informações sobre a ocorrência;
3. Reconhecimento da Motocicleta e pessoa(s) em fundada suspeita;
4. Observância das condições de segurança do local, em relação a guarnição, de terceiro(s) ali
presente e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordado(s);
5. Aproximação a(s) pessoa(s) a ser (em) abordado(s);
6. Surpresa e impacto da chegada para abordagem;
7. Momento da verbalização com os suspeitos.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Atender ao chamado do Centro de operações/CIOSP, do solicitante, do Batalhão ROTAM ou de
populares que solicitarem a guarnição;
2. 3º Homem, anotar as informações repassadas pelo Centro de operações/CIOSP, como:
Característica da Motocicleta, Fabricante, Modelo, Cor, Placa, etc; e Características físicas,
vestes, cor do capacete, se possível identificar através das características, quem portava arma
de fogo e tipo de arma usada, direção tomada, etc.;
3. Identificar a motocicleta, cujo(s) ocupante(s) se encontrem em fundada suspeita;
4. Acompanhar o veículo até um local e momento ideal para abordagem;
5. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja risco a terceiros;
6. Verificar se a iluminação do local é adequada;
7. Verificar a possibilidade de reação do suspeito(s), terceiro(s) ou pessoa(s) que estejam dando
cobertura;
8. O 1º Homem (comandante) da guarnição indica a motocicleta a ser abordada, momento em
que a 2ª moto assume a frente, e a uma distância segura (aproximadamente 3 a 5 metros); O
3º Homem então irá verbalizar com os suspeitos para que parem para abordagem, conforme
foto 01;
9. Parada a motocicleta a ser abordada, o 3º Homem ainda embarcado fará o enquadramento,
com a arma em punho na posição de pronto baixo, dedo fora do gatilho e pronto para se
defender e defender a guarnição de uma possível agressão,
10. Com calma e educadamente, mas com energia, em tom de voz suficiente para ser ouvido, o 3º
Homem deve determinar ao condutor:
“POLICIA”
“DESLIGUE A MOTO!”
“NÃO RETIRE(M) O CAPACETE”
“DESÇA(M) TODO(S) COM AS MÃOS NA CABEÇA”
“VENHA(M) PARA TRÁS DA MOTO”
“VIRE(M)-SE DE COSTA PARA MIM”
“FIQUE(M) UM AO LADO DO OUTRO” (se houver mais de uma pessoa a ser abordada)
ENTRELACE OS DEDOS, ABRA(M) BEM A PERNAS”, conforme foto 02;
11. O 1º Homem (comandante), 2º Homem e 3º Homem permanecem embarcados com atenção
voltada para frente, com as armas em punho na posição de pronto baixo, exceto o 2º
Homem que permanece com as mãos no guidão e com a motocicleta ligada ao passo que o 4º
Homem também embarcado, permanece com atenção voltada à retaguarda, com sua moto
perpendicular ao meio fio e voltada com a frente para o meio da via, com a arma em punho
na posição de pronto baixo, conforme foto 03;
12. O 3º Homem desembarcará da motocicleta quando os suspeitos estiverem posicionados. Ao
comando do 1º Homem, este e o 2º Homem irão desembarcar e abrir um “leque”, nesse
momento o 1º e o 2º Homem realizarão a segurança da guarnição com relação aos abordados,
permanecendo, portanto, o 1º Homem à retaguarda e a direita dos abordados, enquanto o 2º

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Homem permanecerá também na segurança à esquerda e a retaguarda dos abordados;
13. Em seguida o 3º Homem irá assumir a segurança externa da guarnição, permanecendo
completamente desembarcado e com a atenção voltada para a área externa da abordagem
com a arma em punho na posição de pronto baixo, evitando-se assim, que a guarnição seja
surpreendida em uma emboscada e impedirá, se necessário for, que transeunte(s) cruze(m) o
cenário e interfiram na abordagem, conforme foto 04;
14. Após os suspeitos e a guarnição estarem posicionados, o 4º Homem irá fazer coldre arma e já
com a arma no coldre travado, dará início a busca pessoal, devendo o 4º Homem verbalizar
com o suspeito: “DÊ DOIS PASSOS PARA TRÁS E ABRA BEM AS PERNAS!” fazendo com
que o suspeito saia da linha dos demais abordados. O 4º Homem preferencialmente iniciará a
busca pessoal, preferencialmente, pelo suspeito mais distante do 1º homem, durante a busca,
somente a guarnição se movimenta, para permitir melhor angulação na segurança, conforme
foto 05;
15. Caso houver mulher(es), esta(s) deverá(ão) ser posicionadas a direita dos demais abordados e
permanecer como os demais suspeitos, com as mãos na cabeça, de costas para a guarnição e
olhando para frente, devendo o 4º Homem realizar pelo menos uma busca visual na abordada,
tal qual uma busca minuciosa nos objetos que esta transportar consigo (bolsas, mochilas,
sacolas, etc.). Caso haja policial feminino na guarnição, esta deverá realizar a busca pessoal
nas mulheres;
16. Após a busca o 4º Homem determinará que um a um dos abordados retire(m) o(s) capacete(s),
o 4º Homem recolhera o(s) capacete(s) e irá realizar uma busca neste(s), sendo que em
seguida irá colocá-lo(s) próximo a motocicleta dos suspeitos, conforme foto 06;
17. Ao encerrar a busca pessoal, o 4° Homem irá avisar o 1° Homem do seu término, sendo que o
1º e 2º Homem, então irão fazer coldre arma, permanecendo ainda com a mão forte sobre esta,
enquanto o 3º Homem permanecerá com a arma em punho, na posição de pronto baixo.
18. Não sendo constatada nenhuma irregularidade com o(s) suspeito(s) o 1º Homem solicita que
o(s) suspeito(s) se coloquem sobre a calçada um ao lado do outro, de frente para a via, com as
mãos para trás, entre o 1º e 2º Homem; Caso haja mais de um suspeito, o 2º Homem deverá
ficar perpendicular ao segundo suspeito e irá realizar entrevista com este, atentando para que
os suspeitos não ouçam a entrevista um do outro; Os suspeitos poderão ser trocados, entre o
1º Homem e o 2º Homem, para se confrontar suas informações, conforme foto 07;
19. O 4º homem fará busca na moto, devendo ser verificado se há alguma adulteração no chassi,
bem como verificados os espaços sob as carenagens, adesivos e proteção sobre o tanque e
quando possível em baixo do banco e fará busca no local da abordagem, visando localizar
objeto(s) ilícito(s) dispensado pelo(s) abordado(s); Em seguida realizará a checagem do(s)
suspeito(s) e do veículo via Centro de Operações/CIOSP; conforme foto 08 e 09;
20. Não sendo constatada nenhuma irregularidade, o 1º homem irá devolver os documentos
verificados a seus proprietários e procederá a liberação do(s) abordado(s),
“A ROTAM agradece a colaboração do Senhor(a) com o serviço da Polícia Militar”
e informando os motivos da abordagem;
21. A guarnição auxilia para que a moto seja colocada de volta no fluxo de trânsito para evitar
acidentes, somente embarcando nas VTRs posteriormente a saída dos abordados.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a guarnição, população circulante e
para os abordado(s);
2. Que a guarnição aja com eficiência e segurança observando: superioridade numérica,
superioridade de armamento, equipamentos de proteção individual e demais condutas
operacionais que minimizem os riscos de fuga ou agressão ao policial por parte do(s)
abordado(s);
3. Que os policiais atuem dentro dos princípios da legalidade e sejam respeitosos durante todo o
procedimento;
4. Proporcionalidade no uso da força em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s)
abordada(s).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Em caso do veículo abordado evadir do local, (vide POP 304 PMMT 2009);
2. Caso a(s) pessoa(s) em fundada suspeita não queira(m) submeter-se à abordagem, procurar,
primeiramente, alertá-la(s) sobre as consequências da desobediência à ordem legal.
Persistindo a desobediência, aplicar o uso diferenciado da força para compeli-la(s) ao
cumprimento da determinação legal;
3. Se a(s) pessoa(s) em fundada suspeita demorar(em) a responder ou acatar às determinações,
mas não estiver(em) esboçando resistência, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s)
físico(s), auditivo(s) ou mental(is);
4. E tão logo venha a constatação, permanecer atento, não esmorecendo na segurança, contudo,

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respeitando as limitações observadas e sinalizando com as mãos a intenção da determinação.
5. Se o 4º Homem verificar a necessidade de realizar a busca pessoal no suspeito mais próximo
do 1º Homem, que assim o faça.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, não conferir a documentação do(s)
abordado(s) e do veículo junto ao Centro de Operações/CIOSP;
2. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro policial;
3. Não sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado;
4. Não adotar a posição correta para o armamento;
5. Deixar de observar os princípios básicos da abordagem e posicionar incorretamente as
pessoa(s) a ser(em) abordada(s);
6. O policial apontar a arma de forma indevida e precipitadamente para a(s) pessoa(s) a ser
abordada e/ou violar regras de segurança (linha de tiro);
7. Os policiais militares confundirem suas atribuições durante a abordagem, agindo de forma
desordenada;
8. O policial militar utilizar os meios não letais de forma incorreta ou desproporcional;
9. O policial militar agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo-se emocionalmente na
ação;
10. Deixar de utilizar a verbalização descrita pelo padrão;
11. Deixar que transeuntes circulem no perímetro da abordagem.

ILUSTRAÇÕES

FOTO 01 FOTO 02

FOTO 03 FOTO 04

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FOTO 05 FOTO 06

FOTO 07 FOTO 08

FOTO 09

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