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PGR - MODELO Rev. 0

Este documento apresenta o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da empresa Luciane de Jesus Martins Braga, localizada em Itabirito (MG), com o objetivo de estabelecer diretrizes para a gestão de riscos ocupacionais e medidas de prevenção em segurança e saúde no trabalho. O PGR descreve a identificação da empresa e de seus funcionários, os riscos associados às atividades desenvolvidas e as responsabilidades para a implantação do programa.

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Jaqueline Braga
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PGR - MODELO Rev. 0

Este documento apresenta o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da empresa Luciane de Jesus Martins Braga, localizada em Itabirito (MG), com o objetivo de estabelecer diretrizes para a gestão de riscos ocupacionais e medidas de prevenção em segurança e saúde no trabalho. O PGR descreve a identificação da empresa e de seus funcionários, os riscos associados às atividades desenvolvidas e as responsabilidades para a implantação do programa.

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PGR

PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Luciane de Jesus Martins Braga


(Itabirito)
2023

Vigência: 10/01/2023 a 10/01/2025


PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

NR 01

Luciane de Jesus Martins Braga


(Itabirito)

2023

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: Luciane de Jesus Martins Braga
CNPJ: 44.326.503/0001-27

Nome Fantasia: NA IM/MG:

Endereço: AV. QUEIROZ JUNIOR, 1833, BAIRRO SANTO ANTÔNIO.


Telefone: 31 98831-2373
ITABIRITO - MG

CNAE: 47.23-7-00 Ramo de Atividade Principal: Casa de chás, sucos e afins

45.20-0-05 - Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores


47.12-1-00 - Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos
alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns
49.30-2-01 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças,
municipal.
CNAE
49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças,
SECUNDÁRIO: intermunicipal, interestadual e internacional
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
56.11-2-03 - Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio administrativo
82.20-2-00 - Atividades de teleatendimento
GRAU DE RISCO
01
(NR-04):

RESPONSÁVEL
Luciane de Jesus Matins Braga
PELA EMPRESA:

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA / ESTABELECIMENTO

NOME DA OBRA/ESTABELECIMENTO: Luciane de Jesus Martins Braga

AV. QUEIROZ JUNIOR, 1833, BAIRRO SANTO ANTÔNIO.


ENDEREÇO:
ITABIRITO - MG

FOTO

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

QUADRO DO EFETIVO DA EMPRESA

QUANTIDADE DE
CARGO / FUNÇÃO CBO SETOR DE TRABALHO GHE
EMPREGADOS

COZINHEIRA 01 4141-20 COZINHA 02

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS


FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO

+45 ANOS 1

Total de funcionários 01

REVISÃO MOTIVO DA REVISÃO DO DATA


PGR
00 EMISSÃO INICIAL 10/01/2023

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

1. DISPOSIÇÃO GERAL

1.1 INTRODUÇÃO

O Documento Base do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) se insere no contexto da Política


de Gestão da LUCIENE DE JESUS MARTINS BRAGA buscando a melhoria contínua do ambiente de
trabalho e a preservação da saúde dos seus colaboradores e contratados. Está estruturado conforme
disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, com redação atualizada pela Portaria 6.730 de
12 de março de 2020.

1.2 OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – visa “estabelecer as disposições gerais, o campo


de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à
segurança e saúde no trabalho”.
Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as “diretrizes para o Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho – SST”.

1.3 TERMOS E DEFINIÇÕES

 Risco Ambiental ou ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à


saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade
de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
 Agentes físicos: Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza,
intensidade e exposição, são capazes de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes.
 Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado
natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua
natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno,
névoas de ácido sulfúrico.
 Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em
função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T
humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
 Limite de Tolerância – LT (NR-15 / Brasil): A concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.
 Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit Value /
Time Weighted Average - ACGIH-EUA): A concentração média ponderada pelo tempo para
uma jornada normal de 8h diárias e 40h semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode
estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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 Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short Term


Exposure ACGIH-EUA): A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos
continuamente por um período curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular
crônica ou irreversível, narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes,
impedir auto salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho, desde que não
sejam permitidas mais de 4 exposições diárias, com pelo menos 60 minutos de intervalo entre
os períodos de exposição e também que não seja excedido o TLV-TWA.
 Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15/Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value – Ceiling -
ACGIH-EUA): Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de
exposição na jornada.
 IDLH: Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o
trabalhador poderá escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos
irreversíveis para a saúde (NIOSH/OSHA/EUA).
 Mobilidade: Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de
trabalho, em relação ao número de horas trabalhada.
 Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento
periódico, informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes
químicos corresponde à metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos
coletivos) e para o ruído a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo
1, item 6.
 Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam exposição
semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer membro do grupo
seja representativo do grupo como um todo.
 NR-15: Norma Regulamentadora no 15 - Portaria 3214.
 ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.

 NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.


 AIHA: American Industrial Hygiene Association.
 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 OSHA: Occupational Safety and Health Administration.

1.4 RESPONSABILIDADES

A LUCIENE DE JESUS MARTINS BRAGA, cumpridora de requisitos legais, vem através de este
Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a
Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n. º 6730 de 12 de março de 2020 que traz a
redação da Norma Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se
fizerem necessárias, de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como seu
monitoramento contínuo.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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A LUCIENE DE JESUS MARTINS BRAGA promoverá uma análise global deste PGR, anualmente ou
sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para reavaliação de seu
desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.

Empregador:

 Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na
NR-01;
 Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.

 Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento do PGR conforme preconiza a


legislação.

Coordenador Geral do PGR

 Coordenar a implantação e desenvolvimento do PGR;


 Rever informações sobre o controle do programa;
 Delegar responsabilidade e autoridade;
 Elaborar os orçamentos anuais do Programa, alocando recursos financeiros necessários à execução
do Relatório Anual de Atividades.

Supervisores e Líderes

 Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho estão


sendo observados;
 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;
 Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;
 Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;
 Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando necessário;
 Manter a área de Segurança Industrial informada das questões de segurança e saúde do seu
setor/área;
 Colaborar com a CIPA na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas
preventivas.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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Segurança do Trabalho

 Assessorar a empresa no desenvolvimento e implantação do PGR;


 Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a CIPA com seus membros a
reavaliação do PGR;
 Manter registros de toda documentação relativa ao programa;
 Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário de
riscos;
 Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se refere à
manutenção, calibração e guarda;
 Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste programa,
seja por recursos próprios ou de terceiros;
 Divulgar os dados e resultados relativos ao programa.

Empregados

 Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente


vigilância as Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;
 Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e mental;
 Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras encontradas, que
possam implicar riscos à saúde;
 Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;
 Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e quando julgar
necessário;
 Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;
 Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle
através do diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene e membros da CIPA;
 Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do Mapa de
Riscos, elaborado pela CIPA;
 Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante os
treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações periódicas
do PGR.

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 Acompanhar e avaliar o desempenho deste programa;


 Zelar pelo cumprimento das medidas preventivas e corretivas;
 Manter uma cópia atualizada do Relatório Anual de Atividades no livro Ata;
 Estar ciente das informações contidas no PGR para desenvolver o Mapa de Risco da Empresa e
demais atividades prevencionistas que a legislação (NR – 5) determina.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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1.5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

 Inventário de Riscos do PGR


 Matriz de Riscos do PGR
 Plano de Ação no Gerenciamento de Riscos

1.6 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa foi elaborado com base na ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO e AVALIAÇÃO


dos RISCOS AMBIENTAIS existentes nas atividades dos empregados da Empresa, levando em
consideração os diversos locais de trabalho. Esses dados foram realizados por profissionais do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT e inseridos no
INVENTÁRIO DE RISCOS deste PGR.

O CONTROLE desses RISCOS AMBIENTAIS foi inserido para GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.

Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foram consideradas as constatações
provenientes do exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas instalações / áreas / setores da
FERNANDES E PAULINO COMERCIO E DISTRIBUICAO DE BEBIDAS LTDA, informações prestadas
pelos profissionais da empresa e representante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA.

A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:

 Reconhecimento dos Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho executado e a condição


de exposição dos funcionários;
 Avaliação quantitativa – Com base na NR-09.4.2, sempre que se constate a possibilidade de o
trabalhador estar submetido à exposição ao agente de risco, cujo limite de tolerância possa estar
superior ao previsto na legislação;
 Interpretação dos resultados - avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de
controle;
 A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram
estabelecidos os parâmetros mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.
 Com base na NR-09.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos ou
quando necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American Conference of
Governamental Hygienist (ACGIH) tomando como base os limites de tolerância (TLV – TWA, TLV –
STEL e TLV – C) adotados por essa Associação.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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2. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS


AMBIENTAIS.

2.1 Antecipação

A antecipação visa identificar riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas para a
elaboração ou revisão do PGR são originadas de:

 Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de
Segurança do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os
riscos ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e
controle já na fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das
exposições. Estes riscos deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do
projeto.
 Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos
ambientais se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão
ser incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
 Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na
FISPQ do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a
manipulação e armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.

2.2 Reconhecimento dos Riscos Ambientais

O reconhecimento dos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas diversas
áreas / locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando em
consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem como
tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física do
trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como um
todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local de
trabalho.

2.3 Avaliação dos Riscos Ambientais

A avaliação dos riscos ambientais é realizada após a Antecipação e Reconhecimento do agente, da


fonte geradora, do Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição, da função e atividade desses, das
medidas de controle existentes e das medidas de controle propostas. Somente os resultados das
avaliações devem ser inseridos no Inventário de Riscos deste PGR conforme NR-09.4.3.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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A antecipação, o reconhecimento e a avaliação dos Riscos Ambientais estão registrados Inventário de


Riscos presentes nesse PGR.

2.4 Matriz de Risco do PGR

A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a
consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações
anteriormente obtidas pela interação da Classificação do Efeito x Frequência, conforme a Matriz de
Risco apresentada na abaixo:

MATRIZ DE RISCOS

A Matriz de Risco é uma ferramenta para a administração de riscos ocupacionais. É entendida também como
Matriz de Probabilidade, pois têm o objetivo de exibir as chances de riscos acontecerem, traçando de certa
maneira uma probabilidade em cada risco. Ela será utilizada para determinar o risco em acidentes de
trabalho.

Na Planilha 5W2H, método utilizado para o Plano de Ações do presente PGR, será tratada o risco e/ou
perigo de cada função, afim de ser assertiva no que tange e que acerca às atividades laborais.

Vale ressaltar que Risco é basicamente a exposição ao perigo (probabilidade X severidade). Perigo é uma
situação com probabilidade de causar dano.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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Através da Matriz de Risco é possível identificar a magnitude do risco e dimensionar as devidas ações para
controle do mesmo. De maneira gráfica, como geralmente é feita, facilita o trabalho de acompanhar
processos e desenvolver projetos de segurança, priorizando e mapeando tarefas e ações que merecem
destaque.

MATRIZ AIHA 5 X 5

A matriz de risco do PGR que será utilizada é do modelo AIHA ((Associação Americana de Higiene
Ocupacional) conhecida como Matriz de Riscos 5x5, apresenta 5 níveis de probabilidade e 5 níveis de
severidade.

Na Planilha 5W2H, o gráfico será representado pelas multiplicações nos cruzamentos de dados da Matriz de
Risco 5x5 de acordo com a tabela a seguir:

I M P A C T O X P R OB A B I L I D A D E = N Í V E L D O R I S C O

Catastrófico 5 5 10 15 20 25

Maior 4 4 8 12 16 20
IMPACTO

3 3 6 9 12 15
Moderado

2 2 4 6 8 10
Menor

1 1 2 3 4 5
Insignificante

1 2 3 4 5
MATRIZ DE RISCOS
AIHA 5 X 5
(American Industrial Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto
Hygiene Association)
PROBABILIDADE

RISCO Interromper a atividade: ação corretiva e preventiva imediata é


13 a 25
INTOLERÁVEL requerida antes do trabalho ser recomeçado.

Primeira prioridade. São necessárias ações corretivas imediatas para


09 a 12
RISCO PURO

RISCO ALTO
reduzir o risco e um nível TOLERÁVEL ou BAIXO

05 e 08 RISCO TOLERÁVEL Correção e/ou ações corretivas necessárias para reduzir o nível de risco
para BAIXO

01 e 04 Aceitável com os controles existentes, mas deve reduzir ainda mais o


RISCO BAIXO
nível de risco se razoavelmente praticável

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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IMPACTO

CATASTRÓFICO Inaptidão permanente ou fatalidade

Lesão com perdas múltiplas e de tempo. Tratamento intensivo ou equivalente. Efeitos crônicos
MAIOR
a longo prazo.

MODERADO Lesão com perda única de tempo.

MENOR Tratamento médico ou restrição da atividade

INSIGNIFICANTE Tratamento com primeiros socorros

PROBABILIDADE

MUITO BAIXO Não se espera que o evento ocorra, exceto em condições excepcionais (5 anos)

BAIXO O evento pode ocorrer em alguns casos ou já aconteceu em algum lugar (3 anos)

MÉDIO O evento provavelmente irá ocorrer ou tem ocorrido sob algumas condições(anual)

ALTO O evento é esperado ou se tem notícia de ocorrer em certas circunstâncias (mensal)

MUITO ALTO O evento é de ocorrência comum ou frequente (diária)

IMPACTO

O impacto (eixo vertical) se refere às consequências do risco caso ele vier a ocorrer, ou seja, quais serão os
prejuízos ou danos causados caso o risco incida de fato. O impacto pode ser negativo por exemplo, prejuízo
financeiro, perda de clientes, dano à equipamento, etc; ou ainda, positivo, como novas oportunidades de
negócio, utilização de uma nova tecnologia, redução de taxas ou impostos, etc. O impacto também é medido
em níveis, por exemplo: muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto.

PROBABILIDADE

A probabilidade (eixo horizontal) consiste na medição de o quão provável é a ocorrência do risco. Em outras
palavras, na probabilidade deve-se analisar o quão fácil ou difícil é que determinado risco aconteça, por
exemplo, medir o quão provável é que chova hoje? A probabilidade deve ser medida em níveis, por exemplo:
muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto. Essas probabilidades também podem ser convertidas em
números (porcentagens) para facilitar o entendimento, sendo:

muito baixo = 1 a 10%;


baixo = 11% a 30%;
moderado = 31% a 50%;
alto = 51% a 70%;
muito alto = 71% a 90%.

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I M P A CT O X ( P R OB A B I L ID AD E X F A TO R D E P R O TE ÇÃ O)
=
R I S CO R E S I DU AL
HIERARQUIA DO
FATOR DE PROTEÇÃO MULTIPLICADOR
CONTROLE

Perigos são eliminados no projeto inicial Eliminação 0,1

Substituir o material ou processo por um de menor perigo Substituição 0,3

Modificar o equipamento para reduzir ou mover os perigos Modificações 0,4

Isolar o perigo colocando proteção ou delimitando o


equipamento Isolamento 0,6

Ajustar o tempo ou condições de exposição. Administração 0,7

Treinar, capacitar e selecionar pessoas com habilidades


Treinamento 0,8
adequadas.

Utilizar Procedimentos Operacionais e EPI PO e EPI 0,9

3. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

3.1 Objetivos e Critérios

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e


subsidiar o equacionamento das medidas de controle. Estas avaliações devem ser planejadas conforme
cronograma e critérios estabelecidos do PGR, segundo os critérios:

 Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser
consideradas as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não
existência destes graus implica na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito
Baixo, com o objetivo de obter dados estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
 Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes
que estão presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.

A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:

 Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
 A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e
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reconhecidas.

3.1.1 Critérios para amostragem dos Agentes Químicos

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que
possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.

3.2 Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e
medidor de pressão sonora, adotando-se:

 Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;


 As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.

O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua
rotina de trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.

Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o


tempo de exposição dos trabalhadores.

3.3 Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)

Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e
aos equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.)
envolvidos nas condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de
observações de campo, necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a
caracterização da exposição dos trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de
transdutores (incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão
posicionados nos pontos de medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que não
há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a
utilização dos limites da ACGIH.

3.4 Interpretação dos Resultados

NOTAS:
 Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso os
resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação quantitativa,
com maior número de amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de “Média
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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Ponderada”. O resultado do tratamento estatístico será considerado como “representativo” do risco


de exposição para o respectivo GSE.
 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz de
Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de
Avaliação Qualitativa do presente documento.
 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na matriz
de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos
Monitoramentos Ambientais realizados (resultado real).
 Os resultados das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR

3.5 Medidas de Controle

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos
ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

 Identificação, na fase de antecipação, de um risco potencial à saúde;


 Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na norma de referência;
 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados na
saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelas
áreas de engenharia, segurança e serviço médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.
Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de
controle devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

3.6 Níveis de Ação

 Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA,
ou acordos coletivos).
 Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5
m/s². O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor
de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
 Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de
instrução, disciplina ou vontade do colaborador.

3.7 Priorização das Medidas de Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a
seguinte hierarquia:
 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
16
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

Seguem exemplos de algumas medidas de controle:


 Substituição do agente agressivo;
 Mudança ou alteração do processo ou operação;
 Enclausuramento da fonte;
 Segregação do processo ou operação;
 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual.

Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou
financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de
contingenciamento devem ser estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual
pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador
está exposta e a atividade exercida.

3.8 Treinamentos sobre as Medidas de Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações
preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.

3.9 Eficácia das Medidas de Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser estabelecidos
podendo contemplar:
 Auditorias nos processos;
 Inspeções da CIPA;
 Inspeções SEGURANÇA;
 Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
 Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
 As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR
representado pela planilha de gerenciamento de ações.

3.10 Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR

3.11.1 Revisões do desenvolvimento do PGR

O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da unidade
ou dentro da periodicidade máxima de 2 (dois) anos, cabendo ao setor de Setor de Segurança do

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
10/01/2023

Trabalho realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.

3.11.2 Registro

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

3.13 Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de


cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e
interessados, que tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:

 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;
 Reuniões de CIPA;
 Boletins e jornais internos;
 Programa de integração de novos empregados;
 Palestras avulsas.

NOTA1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para


consulta nos arquivos de Segurança do Trabalho.

NOTA2: Abaixo temos o Inventário de Riscos e o Plano de Ação do PGR:

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INVENTÁRIO DE RISCOS- PGR
RAZÃO
DOCUMENTO: PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS SOCIAL: LUCIENE DE JESUS MARTINS BRAGA CNPJ:
OBRA /
VENDA NOVA/MG ENDEREÇO: AV. VILARINHO, Nº 3197 BAIRRO: CANDELÁRIA - BELO HORIZONTE / MG
ESTABELECIMENTO:
N.º Paredes em alvenaria, piso em cerâmica, pé direito de
Descrição aproximadamente 3 metros, ventilação natural e iluminação natural e
Cargo / Função: COZINHEIRA CBO: 5211-40 empregados 01 Jornada: 44h/s
do local: artificial.
expostos:
Atendimento receptivo aos clientes; Receber pedidos dos aplicativos; Registrar os pedidos no sistema; encaminhar
Descrição
GRUPO DE os pedidos aos motoristas; Conhecer a localização da rota de cada motorista; emitir nota fiscal; controlar estoque
das
EXPOSIÇÃO SIMILAR 1 Setor: Obra de brindes; Reguladores, utensílios e ferramentas de trabalho dos motoristas; Conferir e receber caixa dos
atividades /
(GES): motoristas; Responder cordialmente whatsapp; lidar com reclamações dos clientes; Zelar pelo ambiente de
processo:
trabalho.
Levantamento Ambiental Identificação do Risco Tratativa do Risco Plano de Ação
Medida
Limite Risco Risco
Risco Possíveis Técnica Intensidade e Probab Risco Risco de Medida Controle
Cód. E-Social Fonte Geradora Trajetória Perigo Tolerân Impacto Residu Residu
Ambiental Danos Utilizada Concentração
cia
ilidade Puro Inerente Contro
al al Proposta
le
NA Acidente Piso e escadas NA Piso irregular, Quedas em Qualitativo NA NA 2 2 4 Baixo 0,9 4 Baixo Manter o piso limpos
escorregadio, mesmo nível, e sem buracos. Usar
degraus com risco de fita antiderrapante
traumatismo nos degraus.
e fraturas. Sinalizar os pisos
durante a limpeza
com placa de piso
escorregadio.
NA Ergonômico Postura sentada NA Trabalho Comprometim Qualitativo NA NA 2 2 4 Baixo 0,9 4 Baixo TreinamentRealizar
por longos sentado ento análise ergonômica
períodos neuromuscul do posto de trabalho,
visando adaptar as
ar e/ou
condições de
ósteoarticular
trabalho às
e/ou
características
circulatório
profissiográficas do
trabalhador,
conforme
estabelecido na NR-
17,
NA Biológico Contato com Cutânea/ Via Micro- Tosse, febre, Qualitativo NA NA 1 1 1 Baixo 0,9 1 Baixo Uso diário de
Aérea máscara de
pessoas ou organismos, dificuldade
superfícies vírus e de respirar, proteção,
contaminadas pelo bactérias falta de ar, Higienização das
COVID-19 dor de mãos com álcool
cabeça, dor 70%.
de garganta, Manter
coriza, perda distanciamento
de olfato, social; Treinamentos
perda de Limpeza e
paladar desinfecção de
superfícies com
álcool 70% ou
hipoclorito de sódio
4. PLANO DE AÇÃO DO PGR

PLANO DE AÇÕES
(F)Avaliação de eficácia da ação
(A)Item / Providência (B)Data prevista (C)Data realizada (D) Como fazer (E) Responsável
implantada
Realizar conforme previsto na nova
Julho e Agosto redação da NR-01 a apresentação/
Divulgação do PGR EMILIANE
2022 divulgação do Programa de Gerenciamento
de Risco (PGR) para todos os empregados.
Revisar e apresentar nova ordem de serviço
Aplicação de Ordem de Julho e Agosto
conforme preconize Art. 1.4.1 alínea C da EMILIANE
serviço 2022
NR-01.
Realizar no momento da admissão e
quando exigido em contratos de prestação
de serviço, o Treinamento sobre uso,
Treinamento conforme Julho e Agosto
conservação e hgienização dos TST
NR-01 e NR-06. 2022
Equipamentos de Proteção individual
conforme preconiza a NR-06, para os
empregados que fazem o uso destes EPI´s.
Medição quantitativa
Realizar medição quantitativa dos agentes
dos agentes Ruído e Setembro 2022 TST
Ruído e Poeira Mineral
Vibração
Palestra / Treinamento Setembro 2022 Realizar treinamento para todos os TST
sobre prevenção a LER / empregados sobre os riscos ergonômicos
DORT conforme NR-17 (posturais) no ambiente de trabalho e as
medidas de prevenção conforme preconiza
NR-17.
Designar e aplicar Treinamento de
Treinamento para Julho e Agosto Segurança para designado de cipa
TST
Designado da CIPA 2022 conforme conteúdo programático previsto
na Norma regulamentadora NR-05.

Realizar a revisão do PRG e plano de ação


avaliado a eficácia das medidas de
prevenção adotadas e o controle dos riscos
Revisao do PGR e plano
Junho 2023 ocupacionais conforme o GRO, visando a TST
de ação
melhoria continua e aprimoramento da
gestão dos riscos ocupacionais conforme
preconica NR-01.
Realizar a aplicaçao de Treinamento
Treinamento
introdutório / admissional para novas
Admissional sobre
** contratações sobre Segurança, saúde e TST
Segurança, saúde e
meio ambiente, conforme prevê NR-01.
Meio ambiente.
Item 1.7.
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir no mínimo os
seguintes objetivos:
 Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados, avaliando e
diferenciando entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas de controle quando
exposições inaceitáveis são identificadas.
 Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando assim definido um
ponto de partida que servirá como guia para cada nova avaliação de exposição, permitindo verificar sua
tendência ao longo do tempo. Estes registros são também de vital importância para estudos futuros de
epidemiologia.
 Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou outros mais
restritivos.
No sentido de alcançar estes objetivos, a FERNANDES E PAULINO COMERCIO E DISTRIBUICAO DE
BEBIDAS LTDA deve prosseguir com seus programas de controle das exposições, introduzindo melhorias
através das seguintes diretrizes:

Medidas de Controle de Engenharia (Coletivos)

O EPC - Equipamento de Proteção Coletiva, trata-se de todo dispositivo, sistema ou produto de uso coletivo,
destinado à proteção da integridade física do empregado, o EPC protege todos ao mesmo tempo, pois todos o
observam, usam ou são beneficiados. São exemplos de equipamentos de proteção coletiva: Enclausuramento
acústico de fontes de ruído; Ventilação dos locais de trabalho; Proteção de partes móveis de máquinas;
Exaustores para gases evapores; Ar-condicionado; Placas sinalizadoras de área restrita; Sensores de
máquinas; Corrimão; Fitas antiderrapantes de degrau de escada; Piso antiderrapante; Barreiras de proteção
contra luminosidade e radiação; Guarda-corpos; Cabines para pintura; Chuveiro e lava olhos de emergência. 

6.1 Procedimentos de Trabalho e Controles Administrativos

Estas recomendações referem-se ao controle de exposição baseado em ações específicas do empregador e


empregado, relativo à execução dos trabalhos, não incluindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).

 Assegurar e incentivar os funcionários a adotarem as seguintes posturas de trabalho, para reduzir as


exposições:
 Observar, informar e corrigir imediatamente vazamentos visíveis de agentes químicos.
 Evitar a permanência de recipientes abertos (baldes de drenagem de pontos de amostragem, etc), com
produtos nas áreas industriais.
 Quando trabalhando próximo a fontes conhecidas de emissão posicionar-se, sempre que possível, a
montante da fonte, de costas para a origem do vento.
 Minimizar o tempo de execução ou permanência junto de atividades com alto potencial de risco de
exposição (agentes químicos e físicos).

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Revisão: 00
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 Maximizar a distância, quando estiver observando atividades com alto potencial de risco de exposição
(agentes químicos e físicos).
 Movimentar-se por ruas ou passagens onde as exposições a agentes químicos ou físicos sejam de menor
concentração ou intensidade.
 Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-1.5, para avaliação do seu
desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
 Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança das Matérias Primas e outros produtos
manipulados dentro das instalações, contendo a composição, propriedades físico-químicas, efeitos à saúde,
limites de tolerância, primeiros socorros, etc. e divulgar estas informações aos empregados.
 O erguimento e transporte de pesos será permitido apenas quando houver participação de mais de um
trabalhador, conforme dimensionamento da carga e observando-se as técnicas ergonômicas para cada caso;
 Estimular comportamento para ingestão de água entre as refeições e redução do sódio nas refeições;
 Elaborar os procedimentos previstos neste Plano de Segurança e realizar os treinamentos;
 Designar para as atividades apenas trabalhadores dotados por aptidões, capacitações e autorizações
exigidas pelas normas;
 Paralisar de imediato as atividades em caso de risco grave e iminente ou ocorrência de chuvas,
relâmpagos, ventos fortes ou percepção, necessidade ou mesmo adentramento de materiais, equipamentos,
corpo ou partes de corpo de trabalhadores na Zona de Risco prevista na NR-10;
 Providenciar habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores que se fizerem
necessárias;
 Realizar as atividades sempre sob a observação do encarregado;
 Proibir a execução das atividades sem a observâncias dos procedimentos constantes deste Plano de
Segurança, APR e PT;
 Proibir uso de adornos pessoais durante a execução dos serviços.

6.2 Treinamentos
 Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:
 Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos; Resultados das Avaliações
Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos toxicológicos dos agentes, efeitos à saúde,
primeiros socorros;
 Segurança em visitas em campo: utilização de EPIs, Ficha de Segurança dos Produtos, melhores
práticas de trabalho.
 Segurança nos contratos de prestação de serviço: sempre orientar os empregados sobre as políticas /
diretrizes e plano de segurança exigidos nos contratos para prestação de serviços.

6.3 Monitoramento
Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos GSEs aos
agentes de risco, a FERNANDES E PAULINO COMERCIO E DISTRIBUICAO DE BEBIDAS LTDA deverá
continuar com sua estratégia de avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme
Programa de Monitoramento e Controle Ambiental de Agentes Químicos e Ruído.

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6.4 Equipamentos de Proteção Individual


Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a exposição a níveis
aceitáveis, a FERNANDES E PAULINO COMERCIO E DISTRIBUICAO DE BEBIDAS LTDA deve adotar
como último recurso a utilização de Equipamentos de Proteção Individual.
 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes químicos reavaliar o
Programa de Proteção Respiratória.
 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição ao ruído reavaliar Programa de
Conservação Auditiva.
 Em frentes de trabalho onde exigir o uso de equipamentos de proteção individual para coleta de
informações em campo para a elaboração de projetos. (Conforme estabelecido em plano de segurança)

6. RESPONSABILIDADES

7.1 Responsáveis pela elaboração/revisão do PGR:

NOME:

ASSINATURA: DATA:
13/06/2022

7.2 Responsáveis pela da Empresa pela Execução do PGR

NOME:

ASSINATURA: DATA:
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