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Lei Nº 21-B.92

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OSVALDO KULANDA
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Sexta-feira, 28 de Agosto de 1992 } DIARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA POPULAR DE ANGOLA Série —N.234 Prego deste ndimero — NKz 4,690.00 “Tocaa corerpander da, quer oficial, quer relative aanunooe asnntares do aD de wb, deve ser dipala a mprensa || As tds sércs jonal— UE. em Laanda, | aa rem Postal 190 — Enaraca Telegstieo: mona. a3 “ASSIA TURAS ‘G" ieego de cad abe publeada vos Dubion de Repiblen (17 ¢ 2 acres de Nis Go.000.0 | Ecco ao caneaiva mata, do re tke -000.05 | scpendenda a puthcdo de" se ics 21.00.09 f Sopin eo lecherous Bs wie 12.0006) f frarnga Nosonal == UES. SUPLEMENTO SUMARIO Assembleia do Pavo eased Steins Neciora! de Formac Profil. ~ Re: ‘ga tds a tegilapao que coaurarte © sponta. preenie ls, romenaacrente © Detrep n° 23/80, det de Jako. el nt 20: ‘Bebraes do Sinkcms Nesional de Saisie — Revoga tod 2 ge Tacio gus conear=o epoata ua preseate ey raxaetderatee ahaa "9/73, as #3 de Dersmeto, 0 bests 8” #775, 4021 fe Pevero, o Deceto m,* 29/77. de ce Margo, ea line Shido Argo eda berm” 19/88, 30 (6d Julho, 0 Que. ve 2 2ey da ence Conselho de Ministros Dezreta ac AMIE ‘Sobre o Fado de Financier Decree a s./9M Aprors ¢ Exaleto Org de Lost Nasional do Cae de “Angola, — Revoga eda a tga gus cantare @ cso Bo preteue deers, nomesdarceste 9 Deseta n” <3/83, 3 Bde lube. Decree at 30-702: Aprova 9 Butsute Orginico da Socrctaria de Eade do Cate Rewga tls « legotapo que sontrarie@ diponto mo pre 3B/43, os See ante decrelg, nomsataanpate 0 Decree a Scaumane a Duserto Nar ‘fo PrctenSoal Go Mass te Eiceagbe: Revoge eas ‘Sno coniednas ao dispoet na preseme desta Comissio Permanente do Conselho de Ministros Decrto a AR/=2 “Aprove o Bstzuto da Order os Cngeahees de Angols Decreto n.* 39-F/92 Sobre a sratece oa materidade, — Hevoga tote slegitecdo ue cnc dient ma eens pir, degen Se ages 5,30, 7%, 82050 Deereian = APBD, de IS de abet Ministérios das Pescas e das Finangas Desrete exeeulve canjamlo n." SAL: atermina que todos ox armadores ou ropreiiesdecombarear (ede pra deveto, a 30. Deer 'o de 1981, juecedet “Xo fceartarment das reapecttak onbercapoes.—— evogs to dea evapao gue concrane © prseate dion Tope eee eee eee ASSEMBLEIA DO POVO Lol a.* 21-4/92 de 28 de Agosto Considerande que a fermagéo de trabathadores quali- feados constitui factor -determinante pasa o desenvolvimento econémico e social, assumindo uma iapartincia estratégica face as condigbes actunis que © pais atravessa; Considerando que se tora necessiio a criagto de nm Sistema Nacional de Formasio Profissional que cenquadre ¢ regulamente as diferentes actividades a desen- ‘volver nesse campos [estes lermas, ao abrigo do disposto na alinca f) do artigo 51." ¢ no artigo 61.° da Lei Coustitucional © 10 ‘uso da faculdade que me ¢ conferida pela alinea a do artigo 47.° da mesma Lei, a Comistie Permanente da Assembleia do Povo aprova ¢ eu assina ¢ far publicar 2 seguinte: 392 (2) DIARIO DA REPUBLICA LET DE BASES DO SISTEMA NACIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAT. CAPITULO 1 ‘DISPOSIPOES GERAIS ARTICO 1° Cambie) 1. O Sistema Nacional de Formaslo Profissional, absino designado por SNFP, ebrunge toda a forage inisial e continua, quaisquer que sejam 9 sestor de acti- vidade, a modalidade ou ¢¢ patticipantes, desde que vise a preparagéo para 0 acesso a0 emprego, incluindo © traballio por conta prépria. 2, O SNFP engloba todos os agentes, meias ¢ activi dades de formacéo, suaé relapses internas earticulagGes com outras realidades, designadamente o sistema de ensino ¢ as actividades econémicas e sociais. 3._ A uctividade da SNEP eocuacra-se nas oriemtzedes sgerais da O1T-Organizagio Internacional éo Trabalho ‘em matéria de formagdo profissional, nameadamente no ‘que respeita & sua Convengo 150. ARTIDO 2° ‘ogte de Foragio Profesions) 4. Entendo-se por formagio profissional, para efeitos deste diploma, 0 processo através do qual jovens & ‘adultos adquirem e desenvolvein conhesimentas gerais ctéericos, aliudes e praticas relacionadas directamsente com. o exeretcio duma profissio. 2. A formato profissional complement a formacio escolar, no quadro da educagio permanente, visa a melhor integrasio do individuo na vida activa, podendo ‘coniemplar virios niveis e desenvolver-se por diferentes modalidades. ARTIOO ‘atdede) 1. A formacdo protissional tem como sua finalidade principal: 8) contibuir decisvamente para o desehvovimente econémico, social ¢ cultural da sociedace, tornando-s mals Justai 1) inser equitibradements o Homem na profissia ¢ ha sociedade, permitindo-thes a sua promocio social, etondmica © profissional; ©) promover e desenvolver a sus critividade, dina- nismo © espitito de iniciative, com vista a aumentar a eficdoia do trabalho; <) proteger os trabalhadores contra o desemprego © oferecer a cada um © maior némero de ‘opeties possiveis, na perspective Formacao- -empreso, com o objectivo dle que possa escolher entre as mais adequadas as suas caracteristicas pessoaisy ©) dinamizar progressivamente a adequasio da forea de trabalho as novas tecaologias para ‘a melhoria de protiugio ¢ rendimento do trabalho; 2D contribuir para a correesto de assimetrias sicio- -ceonémicas, quer regionals quer sectors, e assegurar a plena participagio de todas o& ‘grupos da sociedade no processo de desen- volvimento. ARTIC 4° ‘Wrieipost 1. A formagtio profissional deve respeltar os seguintes principios: 44) assegurar a todos os individuos igualdade de acesso a orientas%o ¢ formasdo profissional; ) estabelecer ume eooperacto estreita ¢ perma nemte dos servigos ¢ entidades intevessadas, designadamente das orgénieaches represen- tativas de empregadores ¢ trabalhadores; ©) estabelacer uma cooperacé ¢ uma coordenerfo ‘estceitas entre a orientacte profissional, formacae profissional « 0 emprego. ARTICO 5° (Objectives) 1, Constitui objecto Central do SNFP assegurar a formasdo profissional dos trabalhadores angolanos, de ambos sexos, que tequerem os programas de deseavol- vimento x nivel nacional, sectorial e reglonal. 2. Em particular, constituem objectivos especificos do SNF: 4) a Formaso Profissional iniial para jovens ¢ adultos semi-cvalificados ou nio-qualifica- dos de todos 03 sectares econdmicas do pais, ineluindo © chamado sector «informaly; 2)-a formato de aperfeigoamento, recoaversio ou feciclagem da forga de trebalno jd em exerci 6) a formasio profissional dos desmobilizados de guerra ¢, em geral, dos angalanot que soncluei 0 servigo militar obrigalério; ) 1 formas de seabilitago profissional para ot sutilados de guerra, em gel, para os dil- ientes; ©) « formagto éechefias, nomeadamente de chefies ‘ntermédias 1 a formario de insteutores, I SERIE — N.t 34 — DE 28 DE AGOSTO DE 1992 392 (3) CAPITULO 1 ENTIDADES RESPONSAYEIS ARTICO 6° ‘Responssbiace Global 1, Eq termas gerais responsivels pela garantia da formagdo prefissional: 0 Estado, as empresas, os parcestos sociais, as organrzagdes cmpresariais ¢ profis- sionais em getal, bem como outras entidades publicas, privadas ou cooperatwas que se dediquem & formacao profissional. 2, Ao Bastada incumibe nomeadamente: 4) definir a politica de Formasio Profissional: 5) promower & ienplantagio, desenvolvimento ¢ eoordenacao do SNFP. «) ennceer os apoios ¢ incentives que os recursns ‘écnicos e financeiros permitirem a realizar a ascesséria inspeegao; 4) assegurar em particular a formasdo inicia! dos Jovens de trabaliradores sem emprego para letos de ingresso no exereicio das activi dades profissionais; ¢) contribuir para a optimimeio prestagto de servicos. 4, A aprendizagem compreende, assion: 4) uma formaglo especifica, de pratica do ofici ministrada na empresa, em centros inter- empresas, ou em centtos de formacio profissional reconhecidos pelo INAFOP; ©) uma formagdo geral complementar ministrada em estabeleciznento adequado pertenceate. empresa ou outra entidade, dengnacamente centros de formacio profissional reconhe- Fidos pelo INAFOP, I SERIE — N.t 34 — DE 28 DE AGOSTO DE 1992 392 (5) 5. Aaprendizagem pecert assur diversos nivels © formas de organrzacdo, tenda em con's as exigEncias de ada profissZo ou Tarnilia de profissOese 0 nivel escolar dos jovens abrangidos, 6. Fim termos gerais, podem ser candidatos a apron: iaagem todos os jovens com icade comproend:da enice 05 de 22 anos, com Habuitagdo minima de 4.* classe. 7. A inscrigdo nos recursos de aprendizagem far-s medante normas aprovadas pelo INAFOP apés provas de selecedo e onentacio protissional dos jovens candi- datos. As inscrigdes podem ser solicitadast 4a) Girectamente pelos jovens, 8} atravésde processos de oriensacdo a definit com ‘© Ministério da Edncagao. 8. Os cursos terdo uma duragao talnima de 2 anos © maxima de 3 anos. 9. hos aprendizes aprovados sera passada pelo INAFOP (em arciculagiio com 0 Ministéria do Trabalho, Administragko Publica ¢ Seguranca Social) um Ceruf cado de Aptiddo Profissional, que levard para efeitos de emsséo de carteita profissiona}.. 10. Para cada caso, serdo estudadgs com Ministério da Educasao, os termes © condicSes em que sto as Cursos de aprendizagem sera conferida da equivalncia fo sistema escolcr 11. Cabera ao INAFOP elaborar toda a regulamen- tacto relevante para a aprendizagem, nomeadamente: 4) as profissGes, ou Familias de profissoes priori ‘arias a serem slva de formago em regime de aprendiaagem; 4) 08 pré-xequisitos de ingresso ¢ os contetides program#ticos das dreas de formagia espe- cilica e de formagio gersls ©) a duragto efective da aprendizagem em fencto da especificidade da profisso ou familia de pprofissbes e respectivo niimero de hora digzia fe semanal; 4) 08 sistemas de avatiagdo, certificagao © segui- mento dos jovens formados; ©) (ods a regulamentagdo referente & participacdo das empresas no processo de aprendizagem. antigo 2 (Da Férata¢fo Continua) 1, A Formagio Profissional Continua, engloba todos ‘es ptocessos formativas organizados subsequentes & formagdo profissional iniclal com vista a permidir uma adaplagdo is transformagdes tecnologicas « técnicas, favorecer 2 promogaio social dos individuos, bera coma permitir & sua conttibuisto para o desenvolvimento cultural, econémiea e social. 2A Formasio Profissional Contfaun inclui nomea- damente os seguintes tipos de acca: 4) aperfeigoamenta profissianal; 5) reconversio profissional; ©) reciclagem profissional. 3. Aperfeicoamento Profissional 6 formayao que se segue formed profissional inicial e que visa comple- mentar ¢ melhor conhecimentos, capacidades praticas, atitudes ¢ formas de eomportamento, no Amalie da profissio exercida. 4, Recanversio Profissional éa formagto que visa der uma qualifleacso diferente da jé passaida, para exercer uma nova actividade profissional. 5. Reciclayem & 2 formacio que visa actualizar ou adguirir novos conbecimenios, capacidades praticas, ‘avitudes e formas de compoctamento dentro da mesma profissic devido, nameadamente, aos progressos cien- Luficos € tecroldgivos. 6. AFormago Continua, pela sua natureza, édocada de grande flexibilidade e abrange um leque muito variado de aczbes. 7. As ages de Formagie Continua so da eompe- tncia das empresas, parccisos sociais, Organismes do aparelho Central e Local do Estado ov qualquer outra cenirdade vocacionada para 0 eftito, 8. A cemtifieagiio da Formsgo Continua sera estu- dada ¢as0 a caso. 9.0 Flaznciamento da Formegio Continua serd suportado assencialmente pelas empresas, entidades © ‘organismos que a renlizem. 10, Ao INAFOP, através de um servigo préprio a corfar, taber4 nomesddamente apolar as empresas: 2) na identificagio de uecessidades de forma; 15) na organizagiio de acsies de formas em insti- tulgbes de Formacso ou de empresas; ©) no apoio ay lanzamenio © funcionamento de Centros de Empresa; ) na promogio da colaborardo entre insttuigbes. CAPITULO IV DISPOSICORS FINAIS. ARTIGO 13. ‘Locals de Formacio) 1. Em que termos gerais, a formasao profissional pode realizar-se em qusisquer lugares adequados, tais como 0 posto de trabatho, o sectar de formagdo ra 392 (6) DIARIO DA REPUBLICA empresa, unidade moveis, centros inter-empresas, ceniros de associagtes empresariais ou sindcals, orga- nnismos de formagio ¢ ceniro do INAFOP ou por ele reconhecidos. 2. No quadro do Sistema Nacional de Formagio Profissional estabetever-se-d uma lista que incluiré os Centros de Formasdo Pro‘issional do pats que assim 0 desciam ¢ relinam as condigdes requeridas pelo SNFP para exerecra formacio nes devidas condigSes docentes © assegurar a uecessicia qualidade. 3. Os cursos de Formacia Inicial para adultos, © 05 ‘cursos de aprendizagem, com as caractertsticas atr8s refe- ridas, poder ser realizados: ®) ern centros fixos tocais ou provineiais: — tuielados pelo INAFOP; — de tutela mista entre o INAFOP e qualquer ‘outro Ministéeio ou entidade (Centros proto- colares); — de outras ministérios, encidades, organismas ou empresas, desde que reconhecidos pelo SNAFOP ¢ incluidos na lista referida no artigo anterior. 1B) em centros méveis do INAFOP. 4. Os cursos do Sistema realizar-se-4 sob quaisquer das seguintes modaljéades: 4) directamente pelo INAFOP, com cs seus meios #9 inserutores; 1) pelo INAFOP, com os seus insirutores e com 08 seus manuais de formagdo, utlzando as {nstulagBes decentes ¢ os equipamentos de priticas de outros Centros de Formac; ©) por uma Empresa ou Centro de Formacéo com ‘oa seus préprios melos, equipamentos © Inatrutorea, sempre que esles usem a meto- dologia e os programas do SNFP e aceitem © controlo © 0 assessoramente téenieo- ~docent® por parte do Sistema. 5, Os Centros inscritos na lista referida no artigo 50. ‘edo reconhecimento oficial e podertio emitir eovtorgar, através do SNFP, os certificados profissionais a que se referem os artigos 25.° € 3! 6. Para ocfeitn, oINAFOP claborardlegislagio pert- nente, cespeiLanie 408 pré-requisitos, funciopamento, sestio, administracto e supervisio das referidas instl- tulgee. 7. © INAFOP possuicé uma rede de Centros de Formacio Profissional sob sua dependéncia directa © ‘poderd estabelever protocolos de cooperacdo comr outros ‘centros existentes ov a criar. ARTIGO 14 astrvores) 1. Sob proposta do INAFOP, seré definido ‘0 estatuto do insirulor; no qual se consigne, designa- damente: #) 08 pré-requisitos da Fungo & o respectivo perfil ‘ocupacional, em especial ns que se refere is tatetas téenicas © pedagésicas: b) 0 quadro de direitos, deveres © de desenvolvi- ‘mento profissional, nomendamente através de um Estatuio de Carreira, 2, © INAFOP, através do Centro Nacional de Fermagto de Formsdores a criar sob sua dependéncia, 2 entidade responsivel pela formagio inicial eo aper- feigoamento dos instrvtores para © SNFP, podenda igualmente spoiar outros ocganismos € empresas ARTICO 15." ‘rmantaesenoy 1. 0 financiamento do Sistema Nacional de Formacio Profissional ¢ assegurado pelo Estado, plas empresas i ainda através de receltas provenfentesde outeas ent- dades, quer nacionais ou estrangeiras. 2. O Estado financia a formagdo ministrada por ele préprio ¢ apoia a ministrada por outra entidade, quer através das respectivas dotagdes orgamenlais’ para Centros de Formagao tutelados por arganismos do Aparelho Central e Local do Estado quer através do ‘Orcemento do INAFOP, 3. Todas as empresas estatais, mistas, privedas ‘on cooperatives deverio contribuir com uma percen- tagem sobre valor do seu fundo aalarial, criando ‘9 Fundo de Financiamenta da Formacfo Profissional ‘que seré gerido pelo segundo o regulamento por diploma Tegal proprio ¢ de acordo com as orientagies do Mis téria das Finangas. 4, OTNAFOP éa entidade reitora e coordenadora dos ‘inanciamentos e doagdes externas na area da Formayao Profissional, tenham eles ovigem em Organismos Multi- laterais, Cooperacdo Bilateral cu Organizacbes ‘Néo-Governamentais. 5. As empresas ¢ outras entidades financiam directa ence a formasde que realizem por si préptios ¢ era sooperaydo enite si, podendo também bencficiar dos apoios tecnicos e fiuanceiros do INAFOP. 6. As herancas, 08 legados, a dongs, assim como as eontribuigses voluntérias que se recevem da inici tiva privada, instituigGes aacionais, interuacionais ou governos estrangeiros e favor do SNFP estarKo isentas de impostos. I SERIE — N.t 34 — DE 28 DE AGOSTO DE 1992 ARTIGO 152 E revogada toda a lesislardo que contrarie 0 disposto na presente lei, nomeadamente o Decreto n.° 28/89, de 1 de Julho, do Conselho de Ministros. aRTICO 17 Esta lei entra imediatamente em vigor. Vista ¢ aprovada pela Comissdo Permanente da Assembteia do Povo, Publique-se. Luanda, aos 21 de Fevereito de 1992. (© Presidente da Repithlica, Jos? EDUARDO 50S Santos. ° -B/92 de 28 de Agosto Ocreseimente populacional, motivade pelo afluxo de populagdes em larga escala fs cidades, Ievou a sobre carga crescente das estryturas de assisténcia médico-sanitéria, O desajustamento entre as recursos humenos ¢ mate rials disponivels¢ a preset desse erescimento populacio- nal xradwado pela enorme progura dos servigos, levou 8 dcteriorixagdo da vede sanitéria perifériea e consesquen- temente dos servigos de tltima linka, funcionando estes, ralicameale come 05 tnicos existenies. Por outro lado, paralelamente a esta situagZo, no existitam os invest ‘mentos adequados, quer humanos quer ziateriais, para methoria do nivel de astisténcia médico-sanitéria, A Poltica Nacionat de Saide defisida pela Lei 10.09/75, dé 13 de Dezembro, visou na sua esséncia elhoria €6 estado sanitario do pais, tendo sido adop- tada coma sistema de cuidados de snide, © de tipe Secvigo Nacional de Saiide totalmente socializado. Fmbora a tendéncia universal seje mde cumentar progressivamente a comparticiparao do Estado nos BaSt08 Com a materializaco desse mnagno prinefpio, Urge assim redefiis a Politica Nacional de Satie ands se tenha em conta num novo sistema de financiamento conde se reorganize a Servigo Nacional de Saide de forma que se possamn adequar os recursos exsteates © onde se preconize a existéncia do sector privado. ‘Ao proporcionar-e a associacdo de interesses pablicos « privados n0 esforco colectivo na melharia destas condi- Ges, procuracse favorecer a abertura de instituicdes de assielEncia raédico-sanitéria privadas, que dém amples possibilidedes a quem queira invastir neste sector, de 392 (7) Departmoeie de levesigapio ¢ Experimentasio} 1, Ao Depattamente de Investigasio ¢ Experimen- tagto, compete em especial: 3) promover, em colaborssio com outros orem nismor de investigagdo nacionais ¢ catrangeios, o trahalho de pesquisa agrond= mics indispensivel a meltioris da ‘rodiutividade dos cafezais da qualidade de café, assim como de outras espécies de inte- esse pare as rides deinfludacia do Seer; 2} produrie © distribuie sementes methoradas € ‘material vegetal obtido a partic de clonss selocionados; 392 (18) DIARIO DA REPUBLICA ©) colaborar na formaglo técnico-profiasional de modo a servir 0 Sector a todos as niveis, procedenda a ligngio entre a investigacio oensino. 2. O Departamento de Investigasto ¢ Experimentagio € dirjgido por um Chefe de Departamento com eategoria de Chefe de Departamento Nacional, nomeado por despacho do Sccretario de Hstado do Café sob propesta do Diteetor do INCA. ARTIGO 10,2 (De Departamento de Deseavotsimento Rural 1. Ac Departamerio de Desenvolvimenta Rural compete em especial: 4) tas zonas de influbicia de INCA, promover, de acordo com os principios deffnicos superior- mente, a integragio mubtisectorial dos projectos de intervencdo tia meio rural dos ‘virios Sectores dns esferas Produtiva, Econd- mica e Social, procedende & sua adequacdo; by a nivel das zonas essencialmente cafcicalas, osentar, apolar e ueompunhar as estratura locas de apoio 8 poptlagdes rurais, na recolha das suss necessidades, através da sensibilizagdo dos eamponeses para e andlise ‘discuseBo dos seus problemas e formulayio das respectivas solugées; ©) responder as necessidades de asdsténcia téenica, ‘nos varios dominios de explorasto cafeleols: d) estabelecer a8 normas ¢ directivas conducentes: 8 uma maior racionalizarto da actividade cafeloola; ©) colaborar com os organismas competentes do “Ministério da Agscultora ¢ Deseavolviment Rural, na selecpfo € homologagto dos produtos fito-farmactoticos, udubos

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