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Projeto de Fundação Com Estacas Metálicas - Parte 2 - Curso G2Base - Alexandre Gusmão - 13-03-2023

Este documento resume um projeto de fundação para um edifício com estacas metálicas. Ele discute as características das estacas e do terreno, os desafios de projeto como dimensionar as estacas e determinar o número necessário, e métodos para calcular a carga nas estacas considerando a contenção do solo.

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Dina Daltro
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Projeto de Fundação Com Estacas Metálicas - Parte 2 - Curso G2Base - Alexandre Gusmão - 13-03-2023

Este documento resume um projeto de fundação para um edifício com estacas metálicas. Ele discute as características das estacas e do terreno, os desafios de projeto como dimensionar as estacas e determinar o número necessário, e métodos para calcular a carga nas estacas considerando a contenção do solo.

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Projeto de fundação de edifícios

com estacas metálicas

Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc.


UPE e IFPE
Gusmão Engenheiros Associados
Apresentação – 1º dia
 Características do edifício
 Características das estacas metálicas
 Perfil laminado
 Carregamento axial – elemento estrutural
 Desafio 1: definir a seção e comprimento das
estacas
 Carregamento axial – terreno
Apresentação – 2º dia
 Desafio 2: calcular a capacidade de carga e
definir a carga admissível das estacas
 Cálculo do estaqueamento
 Desafio 3: determinar o número de estacas do
bloco P1
Apresentação – 3º dia
 Carregamento horizontal
 Desafio 4: verificar o carregamento horizontal do
bloco P1
 Dimensionamento do bloco de coroamento
 Desafio 5: dimensionar o bloco de coroamento P1
 Equipamentos de cravação
 Desafio 6: dimensionar o martelo de impacto para
a obra
Desafio 2: calcular a capacidade de carga
e definir a carga admissível das estacas
HP-310x79
 Dados
– d = 299 mm e bf = 306 mm
– U = 177 cm
– AP = 29,9 . 30,6 = 915 cm2
– VELEM = 1.200 kN
Capacidade de carga

PLANILHA B
HP-310x79
 Resultados
COTA DO COTA
SONDAGEM Z60 (m) VRUP (kN)
FURO PONTA

SP-01 0,11 42,0 -41,89 4.201

SP-02 0,04 42,0 -41,96 3.809

SP-03 -0,02 42,0 -42,02 3.929

0,80 . VRUP,med = 3.184 kN


VRUP,med = 3.980 kN
1,20 . VRUP,med = 4.776 kN
HP-310x79
 Terreno homogêneo: todos os valores
estão dentro da faixa
PLANTA Vrup,med
F1

Vrup = Vrup,med = 3.980 kN


Vrup,med
F2 F3

Vrup,med
HP-310x79
 Estacas metálicas

TERRENO

ELEMENTO
ESTRUTURAL

VADM = 1.200 kN
W-310x107
 Dados
– d = 311 mm e bf = 306 mm
– U = 180 cm
– AP = 31,1 . 30,6 = 952 cm2
– VELEM = 1.800 kN
W-310x107
 Resultados
COTA DO COTA
SONDAGEM Z60 (m) VRUP (kN)
FURO PONTA

SP-01 0,11 42,0 -41,89 4.311

SP-02 0,04 42,0 -41,96 3.909

SP-03 -0,02 42,0 -42,02 4.029

0,80 . VRUP,med = 3.266 kN


VRUP,med = 4.083 kN
1,20 . VRUP,med = 4.900 kN
W-310x107
 Terreno homogêneo: todos os valores
estão dentro da faixa
PLANTA Vrup,med
F1

Vrup = Vrup,med = 4.083 kN


Vrup,med
F2 F3

Vrup,med
W-310x107
 Estacas metálicas

TERRENO

ELEMENTO
ESTRUTURAL

VADM = 1.800 kN
Resumo

– Cota do subsolo: -2,58


– Cota do freático: -2,00
– Cota de cravação das estacas: -1,50
– Cota de ponta: -42,00
– Comprimento de cravação: 40,5 m

COTA DE CARGA ADMISSÍVEL (kN)


PERFIL
PONTA PERMANENTE TOTAL (+15%)
HP-310x79 -42,00 1.200 1.380
W-310x107 -42,00 1.800 2.070
Cálculo do estaqueamento
Carga nas estacas
 Convenção de sinais: eixo global

USAR REGRA DA MÃO


DIREITA PARA Mx e My
Carga nas estacas

SITUAÇÃO SEM CONTENÇÃO LATERAL COM CONTENÇÃO LATERAL


REAL MÉTODO DE SCHIEL MÉTODO DE MATLOCK-REESE
Método de Schiel
 Hipóteses
– Bloco rígido
– Desprezada a contenção lateral do terreno
– Estacas rotuladas (“bloco não a resiste a
forças horizontais”)
– Apenas estacas verticais (estaqueamento
paralelo) com mesmas dimensões e
propriedades
Método de Schiel
 Carregamento no plano de arrasamento
Método de Schiel

 Carga axial na estaca

Onde:
NEST = carga axial na estaca (“+” compressão / “-” tração)
n = número de estacas no bloco
Xi / Yi = coordenadas da estaca (eixo global)
Método de Schiel

 Carga horizontal na estaca


Desafio 3: determinar o número
de estacas do bloco P1
Pilar P1
 Dados
– Dimensões 91,5 x 52 cm
– Carregamento permanente

Mxo Myo
CENÁRIO Vo (kN) Fxo (kN) Fyo (kN)
(kN.m) (kN.m)
PERMANENTE 2.930 0 0 0 0
Pilar P1
 Dados
– Acréscimo de carregamento devido à ação
do vento
DVo DFxo DFyo DMxo DMyo
CENÁRIO
(kN) (kN) (kN) (kN.m) (kN.m)
VENTO X+ -82,00 54,00 0,00 0,00 256,00
VENTO X- 82,00 -54,00 0,00 0,00 -256,00
VENTO Y+ 321,00 0,00 33,00 -108,00 0,00
VENTO Y- -321,00 0,00 -33,00 108,00 0,00
Pilar P1
 1ª tentativa: HP-310x79
– Carga admissível (permanente): 1.200 kN
– Carga admissível (total +15%): 1.380 kN
– Altura do bloco até o arrasamento: 1,50 m
– Espaçamento entre estacas: ex = 78 cm /
ey = 90 cm

BLOCO COM 03 ESTACAS


Pilar P1
HP-310x79
 1ª tentativa
ex = 78 cm / ey = 90 cm

Triângulo equilátero
Pilar P1

PLANILHA C
Pilar P1
VADM,PER = 1.200 kN

 1ª tentativa: W-310x79 VADM,TOT = 1.380 kN

CENÁRIO ESTACA Nmax (kN) Fx,max (kN) Fy,max (kN)

PER E1=E2=E3 1.025,50 0 0

X+ E2 1.430,22 18,00 0

X- E1=E2 1.268,86 18,00 0

Y+ E1 1.307,50 0 11,00

Y- E3 1.093,50 0 11,00
REPROVADA
Pilar P1
 2ª tentativa: HP-310x79
– Carga admissível (permanente): 1.200 kN
– Carga admissível (total +15%): 1.380 kN
– Altura do bloco até o arrasamento: 1,50 m
– Espaçamento entre estacas: ex = 90 cm /
ey = 90 cm

BLOCO COM 03 ESTACAS


Pilar P1
HP-310x79
 2ª tentativa ex = 90 cm / ey = 90 cm
Pilar P1

PLANILHA C
Pilar P1
VADM,PER = 1.200 kN

 2ª tentativa: W-310x79 VADM,TOT = 1.380 kN

CENÁRIO ESTACA Nmax (kN) Fx,max (kN) Fy,max (kN)

PER E1=E2=E3 1.025,50 0 0

X+ E2 1.372,61 18,00 0

X- E1=E2 1.240,06 18,00 0

Y+ E1 1.307,50 0 11,00

Y- E3 1.093,50 0 11,00
APROVADA
Pilar P1
 3ª tentativa: W-310x107
– Carga admissível (permanente): 1.800 kN
– Carga admissível (total +15%): 2.070 kN
– Altura do bloco até o arrasamento: 1,50 m
– Espaçamento entre estacas: ex = 78 cm /
ey = 90 cm

BLOCO COM 03 ESTACAS. EVITAR


02 ESTACAS NA LÂMINA
Pilar P1 W-310x107

 2ª tentativa ex = 78 cm / ey = 90 cm

Triângulo equilátero
Pilar P1

PLANILHA C
Pilar P1
VADM,PER = 1.800 kN

 3ª tentativa: W-310x107 VADM,TOT = 2.070 kN

CENÁRIO ESTACA Nmax (kN) Fx,max (kN) Fy,max (kN)

PER E1=E2=E3 1.025,50 0 0

X+ E2 1.430,22 18,00 0

X- E1=E2 1.268,86 18,00 0

Y+ E1 1.307,50 0 11,00

Y- E3 1.093,50 0 11,00
APROVADA
Carregamento horizontal das estacas
Carregamento horizontal
AÇÃO DO VENTO
Carregamento horizontal
AÇÃO DO VENTO

REDUÇÃO AUMENTO
DE CARGA DE CARGA
VENTO X+ VERTICAL VERTICAL
Carregamento horizontal
AÇÃO DO VENTO

AUMENTO DE
CARGA
VERTICAL

REDUÇÃO DE
CARGA
VERTICAL

VENTO Y+
Curva carga-deslocamento
Curva carga-deslocamento

RETROANÁLISE
nH = 1,7 MN / m3

PONTE 06 DE MARÇO – RECIFE/PE


Carregamento horizontal

TERRENO
ESTADO
LIMITE
ÚLTIMO
ELEMENTO
ESTRUTURAL

ESTADO
LIMITE DE DESEMPENHO
SERVIÇO
Elemento estrutural
 Modelo de Winkler: solo é substituído
por molas

REAL MODELO

VELLOSO E
LOPES (2011)
Elemento estrutural
 Módulo de reação horizontal:

[KH = F / L2]
Elemento estrutural
 Efeito da profundidade:
Elemento estrutural
 Valores típicos: Kh = cte

ARGILA K (MPa)
CONSISTÊNCIA Su (kPa) FAIXA SUGERIDO

Média 10 a 20 0,7 a 4,0 0,8


Rija 50 a 100 3,0 a 6,5 5,0
Muito Rija 100 a 200 6,5 a 13,0 10,0
Dura > 200 > 13,0 19,5

ARGILAS PRÉ-ADENSADAS
Elemento estrutural
 Valores típicos: Kh = nh . z
nh (MN/m3)
SOLO SECA SUBMERSA
Areia fofa 2,6 1,5
Areia medianamente
8,0 5,0
compacta
Areia compacta 20,0 12,5
Silte muito fofo --- 0,1 a 0,3
Argila muito mole --- 0,55
AREIAS E ARGILAS NORMALMENTE ADENSADAS
Elemento estrutural
 Convenção de sinais: eixo local
Elemento estrutural
 Método de Matlock-Reese (1960):
– Estaca longa (L > 4.T)
– Topo livre
– K = nh . z
– Carga horizontal aplicada
no topo da estaca (Ho)
Elemento estrutural
 Método de Matlock-Reese (1960):
– Deflexão

– Momento fletor

– Cortante
Elemento estrutural
 Método de Matlock-Reese (1960):
– Pressão

– Rotação
Elemento estrutural
Esforços de flexão
 Força horizontal 1 (F1,est):
– Usar a rigidez I22 e calcular T1
– Calcular o diagrama de fletor por Matlock-
Reese e achar o máximo valor (Mfl2)

 Força horizontal 2 (F2,est):


– Usar a rigidez I11 e calcular T2
– Calcular o diagrama de fletor por Matlock-
Reese e achar o máximo valor (Mfl1)
DIMENSÕES DA
SEÇÃO REDUZIDA
Flexo-compressão
 Esforço normal (Nest)

DIMENSÕES DA
SEÇÃO REDUZIDA
Flexo-compressão
 Força horizontal 1 (F1,est)
´

1 ´

DIMENSÕES DA
SEÇÃO REDUZIDA
Flexo-compressão
 Força horizontal 2 (F2,est):
´

2 ´

DIMENSÕES DA
SEÇÃO REDUZIDA
Flexo-compressão
 Tensão máxima no aço

Obs.: Essa fórmula na condição elástica é a favor da segurança em


relação à verificação na condição plástica proposta na NBR-8800
FIM

Muito obrigado pela atenção ...


[email protected]

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