100% acharam este documento útil (1 voto)
49 visualizações24 páginas

Alterações Culturais: Entre 1974 e 2019

Após a Revolução de 1974, o teatro, a música e o cinema portugueses passaram por transformações significativas. As artes foram libertadas da censura e usadas para educar e informar o público. Novos estilos e gêneros musicais como o rock ganharam popularidade. O cinema enfatizou documentários e filmes políticos para refletir as mudanças no país.

Enviado por

valeria
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato ODP, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
49 visualizações24 páginas

Alterações Culturais: Entre 1974 e 2019

Após a Revolução de 1974, o teatro, a música e o cinema portugueses passaram por transformações significativas. As artes foram libertadas da censura e usadas para educar e informar o público. Novos estilos e gêneros musicais como o rock ganharam popularidade. O cinema enfatizou documentários e filmes políticos para refletir as mudanças no país.

Enviado por

valeria
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato ODP, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 24

ALTERAÇÕES

CULTURAIS
Entre 1974 e 2019
Valéria n28, Isabela n13,
Diogo n7, Yulia n30 e
Vitória n21
O Teatro

■ Após o 25 de abril de 1974, uma nova era para o teatro português começou.
■ Depois de quase 50 anos de obscurismo e Censura no teatro português, vão tentar
recuperar todos aqueles anos perdidos e abrir-se ao mundo de uma forma imediata
procurando atualizar as linguagens estéticas e divulgar as dramaturgias até então
proibidas.

Teatro Lethes, no Faro


O Teatro: Após a Revolução

■ Depois do 25 de abril, vai tornar-se, entre nós, um teatro à procura do diálogo, do tempo
e circunstância, ligado ao coletivo e propaganda, e mais importante, um teatro que
visa ter uma nova geografia estrutural e maior impacto a nível nacional.
■ O teatro tinha a função de descobrir, dar a palavra, educar, formar e informar.
■ Entre 1974 e 1976, foi essencialmente uma festa coletiva que não chegou a produzir
nem esteticamente nem dramaturgicamente
grandes diferenças principalmente em termos de
mentalidade.

Centro Cultural de Belém


■ A década de 1974 a 1984 foi uma época bastante ativa onde alguns artistas procuravam
potenciar as suas experiências e contactos com criadores estrangeiros para atuar na
tal geografia teatral que procuravam, através nomeadamente do aparecimento do
teatro independente.
■ A partir de 1990 o teatro português vai então aumentar o seu grupo de criadores.
■ Em conclusão, o teatro após o 25 de abril, o teatro português que nós temos atualmente,
fez partes de vários períodos de organização e de evolução.
■ Passou por todos os tipos de defesa e conquista de indentidade (género, sexualidade,
igualdade entre sexos, etc.) e acima de tudo pela liberdade de poder e expressão.

Coliseu Micaelense, Açores


O Vestuário após a Revolução

■ Com a revolução de Abril, introduziu-se o período hippy, com as mini saias, os cabelos
compridos, as calças à boca-de-sino e uma uma palette de cores e padrões que
opunham o padrão de beleza casta e clássica que o regime impora.
■ Nos anos 80, foram os tempos dos brilhos e chumaços começando a aparecer as lojas
com roupa alternativa, que eram importadas das grandes capitais europeias pelas
mãos de Ana Salazar e Fátima Lopes.

Fátima Lopes
Ana Salazar
■ Ao longo do tempo, ambas mulheres começaram a desenhar e criar os seus próprios
modelos que vendiam juntamente com as peças estrangeiras.
■ Os finais de 80 a e princípios de 90 chega o reconhecimento dos estilistas nacionais
surgindo nomes como a  Abbondanza e Matos Ribeiro, José Carlos, António
Tenente,  Luís Buchinho com a Jotex, Anabela Baldaque e os Maneis.
■ Em 1991, a convite do pelouro da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, tem lugar a
primeira edição do ModaLisboa e numa rubrica que é denominada sangue novo, são
lançados ao longo dos seguintes anos nomes como Maria Gambina, Paulo Cravo e
Nuno Baltazar, Katy Xiomara, etc.
■ Com o final do século a aproximar-se houve uma evolução na forma de vestir das
portuguesas, a terminologia também acompanha os tempos,  e das várias instituições
que sempre associaram o seu nome a melhor produção têxtil nacional com uma
grande tradição no país.

Katy Xiomara
A Gastronomia após a Revolução

■ Antes do 25 de Abril o que mais comiam, especialmente os marinheiros era sopa e


bacalhau, depois do 25 de Abril eram máquinas a meter comida a bordo.
■ Foi, também, a partir da revolução de 1974 que terminou a existência de “comida de
primeira e comida de segunda”.
■ Na linguagem de bordo, era a comida da proa e a comida de ré”, acrescenta, a propósito
da diferença que existia entre oficiais e pescadores.
■ Entre os pratos mais cozinhados a bordo estão a famosa chora: sopa feita com a cabeça
do bacalhau, feijoada de chispe, bacalhau, pastéis de bacalhau e pataniscas.
■ Quando regressavam, as suas esposas iam, depois, vendê-los ao mercado.
■ O mesmo acontecia com o óleo de fígado de bacalhau. Para o capitão e para as pessoas
das máquinas, que depois do 25 de Abril, quando o óleo passou a ser distribuído por
todos os elementos da tripulação, já as farmácias deixaram de o querer.

Pataniscas de Bacalhau
A Música após a Revolução

■ O fado foi uma das tipologias musicais que se viram mais promovidas em Portugal no
século XX, tendo sido alguns dos nomes mais reconhecidos o marquês de Castelo
Melhor e o conde da Anadia, Alfredo Marceneiro, Berta Cardoso, Maria Teresa de
Noronha, Hermínia, entre outros.
■ Atualmente, Amália Rodrigues ficou conhecida como o grande nome do fado.
■ Outros nomes a referir no fado moderno são Carlos do Carmo, Teresa Tarouca, Maria da
Fé, João Braga, etc.

Amália Rodrigues Alfredo


■ De Coimbra, um outro tipo de fado nasceu no século XX, relacionando-se à
Universidade e às suas tradições académicas, recordando nomes como Augusto
Hilário, António Menano, Luís Góis e até Zeca Afonso, este que teve grande
impulso nas década de 60 e 70, na reta final da Ditadura em Portugal ou nos alvores
da Democracia pós-25 de abril de 1974.
■ Deste estilo, cumpre recordar Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Sérgio
Godinho, Carlos Paredes na sua guitarra portuguesa, além de António Vitorino
d'Almeida, na música contestatária ao regime de Salazar.
■ Dentre nomes que marcaram a decada de 70 a 80, Tozé Brito, José Cid, o Quarteto 1111,
António Calvário, Paulo de Carvalho e Carlos Paião, são outros, entre muitos nomes
da música pop.

O Quarteto 1111 Zeca Afonso


■ Herman José, Marco Paulo, Roberto Leal e Tony Carreira são cantores da música
popular portuguesa com importância a nível nacional e êxitos de vendas
extraordinárias.
■ Michel Giacometti foi um dos grandes recoletores de música popular portuguesa, uma
recolha iniciada nos anos 60 e completada na década seguinte, que constitui um dos
maiores repertórios da cultura nacional.
■ Na música moderna portuguesa, os anos 80 registaram o início do rock em Portugal, já
que a opressão política do estado Novo restringiu a criação e divulgação deste tipo
de sonoridades.
■ Lena d'Água, Xutos e Pontapés, Delfins, Pedro Abrunhosa, Madredeus, Heróis do Mar,
Ena Pá 2000, António Variações, Jorge Palma e Trovante são referências da
renovação da música portuguesa na parte final do século XX.

Xutos e Pontapés Tony Carreira


■ Em sonoridades mais sincréticas e assimiladoras de tendências internacionais e dentro
de um espírito mais multi-étnico, de World Music portuguesa, surgem nomes como
Da Weasel, Mind Da Gap, Dealema, entre tantos outros que pululam nos meios
urbanos portugueses.
■ De referir ainda que aumentaram as entidades promotoras de espetáculos, das autarquias
aos poderes regionais e locais vários, com inúmeros festivais de música um pouco
por todo o País.
■ A Fundação Gulbenkian é, a título de exemplo, uma das maiores no apoio à música
portuguesa.
O cinema após a Revolução

■ Por inspiração de Leitão de Barros e de Manoel de Oliveira, no trilho já aberto pelas


obras de Robert Flaherty ou de Jean Rouch, alguns realizadores criam obras
cinematográficas associadas ao conceito de antropologia visual como António
Campos (Falamos de Rio de Onor - 1974) e António Reis (Trás-os-Montes - 1976).
■ O filme etnográfico, nesta época, é usado em Portugal como prática adequada para o
traçado de retratos humanos com uma espessura mais reveladora que a de simples
registos etnográficos.
■ O filme político, o cinema militante, o filme etnográfico, a docuficção e a etnoficção são
géneros que contaminam o cinema que se faz em Portugal nesta década e que nela
se reinventam.
■ A Revolução seria decisiva para o futuro do cinema português, quer pelas liberdades
que introduziria nas práticas sociais e culturais quer pelo papel que a RTP viria a
desempenhar na produção e difusão de obras cinematográficas nacionais, em
particular na área do documentário.
■ Como consequência da revolução são criadas no IPC as Unidades de Produção, que,
usando os meios técnicos de produção e pós-produção disponibilizados pelo IPC
têm como objectivo garantir a actividade dos profissionais de cinema, ilustrar as
transformações com que o país se confronta, educar e agitar politicamente as
consciências.
■ Um dos exemplos representativos do movimento é o filme colectivo As Armas e o
Povo, produção do Sindicato de Trabalhadores do Cinema e Televisão.
■ Na prática do cinema militante empenham-se António de Macedo e Luís Galvão Teles.
■ Rui Simões, um dos independentes mais activos, filma Deus, Pátria, Autoridade (1975),
um dos marcos do filme político da época. Todos filmes de intervenção num mesmo
sentido: intervir viabilizando o cumprimento de um desejo que ninguém tinha por
utopia.

■ Paralelamente às apostas antropológicas do cinema português, militam as unidades de
produção do Instituto Português de Cinema, as cooperativas e certos cineastas que
arriscam uma visão pessoal das coisas.
■ O documentário é o género preferido mas a ficção não se abstem. E nela surge algo de
contraditório: confrontando-se com o real, a ficção militante cultiva narrativas
irreais, exprime-se em alegorias, esboça caricaturas.
■ Além do papel que tiveram na renovação formal do cinema em Portugal, muito
contribuíriam as cooperativas e alguns produtores independentes para a formação de
técnicos de cinema, que, com qualidade, iriam depois servir outros patrões.
■ Os anos oitenta são na história do cinema português uma década reveladora. Anos de
ouro, pelo volume de produções, pela novidade e diversidade, mas também por
essas produções prefigurarem consequências das transformações ocorridas, como
resultado da Revolução dos Cravos.
■ A ficção, sujeita logo em 1980 a provas intensas, revela novos autores e novas
tendências.
■ Os anos seguintes da década caracterizam-se pelo prosseguimento de tendências como
estas, pela intervenção de cineastas mais jovens.
■ Em 1981, Oliveira faz-se notar com Francisca e João César Monteiro com Silvestre, que
é seleccionado para o Festival de Veneza e que obtém dois prémios noutros festivais
internacionais.
■ Todo um conjunto significativo de autores de várias tendências, tanto na ficção como no
documentário, terão presença relevante durante esta década : Antóno Reis, Paulo
Rocha, António de Macedo, Fernando Lopes, José Fonseca e Costa, Lauro
António, Luís Filipe Rocha, Jorge Silva Melo, Ricardo Costa, este bastante activo
no documentário.
■ O outro, António de Macedo, instala-se nela com um irrealismo radical. Explora
labirintos. Representam as suas figuras esotéricas algum mistério por explicar. Ao
contário de Oliveira, Macedo, menos poeta, mais seco na transgressão,
mais hermético, mais empenhado no enigma, não interpreta: dá a interpretar. O
agora avô terrível do cinema novo, seria o outsider, o enfant terrible que sempre foi.

Manoel de
Oliveira
■ A década de oitenta assiste a sucessos de bilheteira. Um dos grandes é O Lugar do
Morto (1984) de António Pedro Vasconcelos. A obra de José Fonseca e Costa será
marcante por essa mesma razão e por ilustrar a opinião de certos cineastas que
defendem a necessidade em Portugal de um cinema de grande público.
■ Em termos de reconhecimento internacional, são no entanto as obras de António Reis,
de Manoel de Oliveira, de João César Monteiro, de José Álvaro Morais ou mesmo
de João Botelho que mais se farão notar.
■ Em 1985, é atribuído no Festival de Veneza um "Leão de Ouro" ex-aequo a Federico
Fellini, a John Huston e a Manoel de Oliveira, com a exibição do seu longo filme O
Sapato de Cetim.
■ Em 1989 é a vez de João César Monteiro receber no mesmo festival o "Leão de Prata".
■ O modo de fazer cinema tornar-se-ia objecto de polémica cerrada proveniente de antigas
querelas e da cisão.
■ O problema, que prevalece, centra-se nos critérios de apoio financeiro à produção de
filmes nacionais, particularmente dependentes dos apoios do Estado.
■ O produtor Paulo Branco tem um papel determinante na divulgação em França de autores
e filmes portugueses.
■ Num enquadramento político, em particular no enquadramento das
políticas audiovisuais, os meados da década revelam mudanças significativas.
■ No cinema, dois factos ressaltam, o início do fim das cooperativas e de alguns produtores
independentes por quebra de laços com a RTP e, a comparticipação financeira das
televisões em projectos de filmes portugueses.
■ Forçado a fazer cinema militante, Flora Gomes mete como protagonista o africano, pela
primeira vez (Os Olhos Azuis de Yonta).
■ A partir da década de noventa, o aparecimento de uma nova geração de cineastas, o
cinema portugues renova-se e sofre novo impulso: Pedro Costa, Teresa
Villaverde, João Canijo, Manuela Viegas, Manuel Mozos, Fernando
Vendrell, Joaquim Sapinho, Margarida Cardoso.
■ No ano de 1995 inicia-se uma alternância entre a presença de autores afectos a uma e
outra das tendências, acompanhados por alguns de visibilidade mais rara. 
■ Mantendo o seu público e o seu mérito, o cinema português continua a viajar muito
pouco lá por fora.
■ No ano de 1998, Joaquim Leitão faz a sua viagem a um lugar a que chama Inferno
(filme).
■ Glória (1999), primeira obra de Manuela Viegas, é o primeiro filme português a
competir no Festival de Berlim.
■ Com frequentes toques de melodrama, como nos velhos tempos, na ficção domina a
tendência realista, marcada pelas influências da Nouvelle Vague.
■ Além de certas incursões em meios rurais, sobretudo do norte de Portugal, abundam
nela retratos de sectores marginais da cidade de Lisboa.

Joaquim Leitão
■ A primeira década do século é caracterizada por uma primeira fase (2000 a 2005) em
que predominam filmes de autor, se acentuam tendências experimentais, se aposta
em motivos ousados, em que se desvela injustiças sociais, filmes que revelam
alguma inquietação pelo evoluir da situação que afecta o país e as mentalidades.
■ Nesses primeiros cinco anos, alguns desses filmes transpõem fronteiras, marcam
presença em festivais importantes, são exibidos comercialmente nalgumas salas
independentes.
■ Apartir de 2005, a situação altera-se com o aparecimento de filmes comerciais.
■ Em suma: a televisão invade o cinema, investe em produções em que figuram vedetas
do pequeno ecrã e outras que enchem o grande com os seus dotes físicos.
■ Esta mudança explica-se em grande parte pela alteração do tecido produtivo e
distributivo nacional provocada pela implosão financeira de Paulo Branco.
■ João Pedro Rodrigues, exibe O Fantasma - 2000, provocando ao abordar
a obsessão na homossexualidade masculina.
■ Cláudia Tomaz explora o tema da marginalidade e da toxicodependência.
■ O grande público é agora mais escasso para o cinema português, não é o mesmo de há
vinte anos.
■ O sonho de distribuir filmes no Brasil esvai-se mal se percebe que por lá não seriam
melhor as coisas. 
■ Misturam-se géneros e linguagens, o vídeo e a televisão rivalizam-se. A meio de uma
década com o país em crise vê-se o cinema português numa encruzilhada.
■ Na segunda fase da década que se apresenta em estilo de telenovela bem temperada,
versão cinematográfica de uma série da SIC.
■ Sucede algo de parecido com o Filme da Treta (2006), de José Sacramento, no humor
rasteiro de Luís de Carvalho e Castro, montagem de sketches de uma série de
televisão adaptada a cinema.
■ Ambos os filmes atingem recordes de bilheteira, o primeiro quase alcança os
quatrocentos mil espectadores e o segundo fica perto dos trezentos mil.
■ Os últimos anos da década dão todavia sinais de uma possível inversão da tendência
comercial que no cinema português se faz notar.
■ O ano de 2006 caracteriza-se, além do sucesso dos filmes de grande público, por
convergências entre colegas de escola.
■ A meio da década vive-se ainda numa época de consagração de eleitos feita por
aplicados fazedores de opinião com poderes institucionais, com voz na imprensa,
com capacidade de moverem influências em importantes meios cinéfilos, em
certames internacionais.
■ Nos últimos anos de 2010, consumados os desígnios, Pedro Costa torna-se presença
regular em fiéis colunas da imprensa.
■ Um ciclo itinerante de filmes seus é programado em museus, no Museu de Arte
Contemporânea (Fundação de Serralves), depois na galeria londrina Tate Modern,
em meios universitários canadianos e norte-americanos, em certames e cinematecas.
■ 1ª Vez, 16 mm (2008) de Rui Goulart, será o terceiro filme na história do cinema
português a ter distribuição comercial nos EUA.
■ Paralelamente à descoberta fora de portas dos mais recentes produtos de uma genuína
tradição portuguesa, o sucesso nacional dos dois primeiros filmes produzidos ao
abrigo da nova filosofia de apoios financeiros, o Fundo de Investimento para o
Cinema e o Audiovisual (FICA), que envolve o Ministério da Cultura com as
televisões privadas e com o comércio da banda larga.
■ Quarenta mil espectadores é agora um número pouco interessante para quem vende
filmes americanos que lhes podem trazer muito mais e há muito que isso é uma
banalidade para críticos e jornalistas que se habituaram a desprezar, filmes
portugueses em que nada de marcante divisam.
■ É-lhes indiferente poder ser coisa perversa, mesmo sabendo que, sem a sua voz,
dificilmente haverá filme nacional que se veja.
■ O jornalismo e a crítica de cinema passam agora, muitas vezes, por cima da análise
crítica, privilegiando o mediático, tomando ruidosamente partido, em literatura
verbosa e oca, opinando com gosto duvidoso, engrandecendo ou diminuindo.
Webgrafia

■ https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cinema_de_Portugal
■ https://www.infopedia.pt/$musica-em-portugal-no-seculo-xx
■ https://www.revistayvi.com/pt/moda/viajando-pela-moda-portuguesa.html
■ https://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/3378

Você também pode gostar