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Slide 5a - Psicod-1

O documento fornece um resumo sobre psicodiagnóstico ao longo do ciclo vital, abordando a avaliação da inteligência em diferentes faixas etárias, desde bebês até idosos. Em 3 frases: O texto discute as especificidades e instrumentos utilizados na avaliação da inteligência em cada fase do desenvolvimento, desde testes para recém-nascidos até aqueles destinados a avaliar memória e atenção em idosos, considerando aspectos como idade, escolaridade e demandas específicas.

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Débora Souza
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O documento fornece um resumo sobre psicodiagnóstico ao longo do ciclo vital, abordando a avaliação da inteligência em diferentes faixas etárias, desde bebês até idosos. Em 3 frases: O texto discute as especificidades e instrumentos utilizados na avaliação da inteligência em cada fase do desenvolvimento, desde testes para recém-nascidos até aqueles destinados a avaliar memória e atenção em idosos, considerando aspectos como idade, escolaridade e demandas específicas.

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PSICODIAGNÓSTICO Profa. Dra.

Natália Costa Simões


[email protected]
PÚBLICO-ALVO – *ESPECIFICIDADES
MACRO*

Sexo biológico e
Desenvolvimento
Gênero

Idade
PÚBLICO-ALVO – ESPECIFICIDADES
*MICRO*

Nível de
Estrutura
escolaridade
familiar
específico

Dificuldades
e demandas
específicas
Contextualizando...
Avaliação no Ciclo Vital

▪ Mudanças que ocorrem ao


longo do ciclo vital de uma
pessoa ou de um grupo.
▪ Influências físicas, sociais,
afetivas, genéticas, sociais e
culturais.
AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA NO
CICLO VITAL
Necessária em qualquer uma das etapas de desenvolvimento por diversos motivos.
Dificilmente as pessoas buscam voluntariamente um profissional para esse tipo de avaliação
Em crianças e adolescentes => frequentemente ligada ao contexto educacional
Todos somos inteligências => diferenciamos por níveis
Extremamente baixa
Limítrofe
Média Inferior
Média
Superior
Muito Superior
AVALIAÇÃO EM BEBÊS DE 0 A 2
ANOS
▪ Já foi considerada impossível
▪ “Sinais de inteligência” aparecem desde muito cedo
▪ Piaget => inteligência prática – Bebê e toalhinha
AVALIAÇÃO EM BEBÊS DE 0 A 2
ANOS

1 ano 1 e meio 2 anos


1 ano
Primeiras Combinação Controle de
D. motor de subs e
palavras esfíncteres
verbo
AVALIAÇÃO EM BEBÊS DE 0 A 2
ANOS
▪ Escalas de desenvolvimento estão disponíveis para avaliação de Bebês.
▪ TESTE DE DENVER – “de risco” ou “normal”.
▪O DENVER II é usado para identificar a criança cujo desenvolvimento parece estar
atrasado em comparação com o desenvolvimento de outras crianças, ou seja, é um
teste de triagem do desenvolvimento. Pode ser também usado para identificar
mudanças no escore ou padrões ao decorrer do tempo, sendo primeiro interpretados
os itens individuais e depois o teste inteiro.
▪A triagem é realizada considerando quatro áreas primordiais do desenvolvimento:
pessoal social, motor-fino adaptativo, linguagem e motor grosso. O instrumento é
destinado para crianças desde o nascimento até os 6 anos de idade.
▪BAYLEY III – escalas: cognitiva, motora e de linguagem
AVALIAÇÃO EM BEBÊS DE 0 A 2
ANOS
▪BAYLEY III – escalas: cognitiva, motora e de linguagem
▪Ano de publicação: 2018
▪Sobre: Muito aguardada e considerada padrão de referência mundial, as Escalas Bayley de
desenvolvimento do bebê e da criança pequena, terceira edição - Bayley-III são amplamente usadas
para identificar possíveis problemas de desenvolvimento infantil. A avaliação possibilita a identificação
de déficits no desenvolvimento, assim como o planejamento de intervenções em cinco domínios:
•Cognitivo; Linguístico; Motor; Socioemocional;Comportamento adaptativo.
▪População-alvo: Bebês e crianças pequenas, de 1 a 42 meses de idade.
▪Contexto de aplicação: Instrumento não restrito à psicólogos, as escalas são indicadas para
especialistas em intervenção precoce, da primeira infância ou desenvolvimento infantil, profissional
interdisciplinar, psicólogo escolar e especialistas em avaliação
AVALIAÇÃO EM CRIANÇAS
PRÉ-ESCOLARES-2 A 6 ANOS
▪ 2 a 5 => BUM! de desenvolvimento
▪ 2 anos – aprendizado de muitas palavras com velocidade
▪ 3 anos – Tagarelas e combinações linguísticas
▪ 4 anos – “Teoria da Mente” – elaboração cognitiva
▪ 4 a 5 – comunicação plena

* Vocábulo se expande por todo o ciclo vital


AVALIAÇÃO EM CRIANÇAS
PRÉ-ESCOLARES-2 A 6 ANOS
▪ CMMS

▪SON-R – instrumento não verbal de avaliação da inteligência


▪Crianças de 2 anos e meio a 7 anos e 11 meses
▪ Habilidade espacial e raciocínio abstrato e concreto
AVALIAÇÃO EM CRIANÇAS
PRÉ-ESCOLARES-2 A 6 ANOS
É um instrumento não verbal de avaliação da inteligência geral. Pode ser aplicado em crianças típicas
ou com transtornos físicos de 2 anos e meio a 7 anos e 11 meses – como surdos – ou de
desenvolvimento (autistas, síndrome de down, outros). Objetivo - Avaliação geral do desenvolvimento
e das habilidades cognitivas, através de quatro subtestes, que avaliam habilidades espaciais e
viso-motoras e raciocínio abstrato e concreto.
Descrição - Instrumento ideal para o contexto educacional, clínico, neuropsicológico e demais áreas, onde
o propósito é fazer uma avaliação da cognição.
 Difere de outros testes não-verbais para crianças, na sua combinação de:
Abordagem amigável - no estilo de administração e na atratividade dos materiais;
Pessoal - aplicado de acordo com a particularidade de cada criança
Variedade das habilidades medidas e na possibilidade de testar a inteligência independentemente do
nível de habilidade verbal.
 Os subtestes podem ser agrupados em dois tipos: Testes de raciocínio (Categorias e Situações) e testes de
AVALIAÇÃO EM CRIANÇAS ESCOLARES–6
A 12 ANOS
❖Maior demanda! – Ligada ao desenvolvimento no contexto escolar.
❖ Conhecimento e interesses específicos
❖ WISC – IV
❖ DFH IV – 5 a 12 anos
AVALIAÇÃO EM ADOLESCENTES – 12 A
18 ANOS
❖Além da preocupação com desenvolvimento cognitivo
❖Padrões específicos de comportamento
❖ WISC –IV
❖WAIS - III
❖WASI
❖BPA
AVALIAÇÃO ADULTOS DE 18 A 60
ANOS
▪ Surgem na maioria das vezes por alterações em padrões
anteriores
▪ Concurso Público
▪ Adulto Jovem (ápice do desenvolvimento, 18 - 35 ) -> Adulto
Maduro (início do declínio, 40 +)
ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL =>
DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DA
CAPACIDADE FUNCIONAL (OMS,2015)
DEMANDA SOCIAL

▪ Diminuição da taxa de natalidade e o avanço de recursos médicos e de


saúde
▪ => Aumento da expectativa de vida

▪1970 – 3,1% brasileiros acima dos 65 anos


▪2050 – 19% brasileiros acima dos 65 anos

▪Impulsiona o aumento de doenças crônicas e degenerativas relacionadas a


velhice.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
IDOSO (API)
Dificuldades Depressão
Memória e
cognitivas e e/ou
Atenção
emocionais Ansiedade

Problemas
Investigação
sensoriais e
completa
motores
AVALIAÇÃO IDOSOS – A PARTIR
DOS 60 ANOS
❖ Demanda -> perda ou disfunção cognitiva
❖Exemplos mais recorrentes: perda de memória, dificuldade de organização
de rotina e necessidade de acompanhamento.

❖Memória – Teste Pictórico de Memória (TEPIC), Teste Memória Visual de Rostos


(MVR) e Figuras de Rey
❖Atenção – Teste das Trilhas Coloridas e o BPA
❖Geral – WAIS-III, WASI e Raven
❖Equipe multidisciplinar!
ENTREVISTA DE
ANAMNESE
Principal objetivo: busca de uma possível conexão entre os aspectos
da vida do avaliando e o problema apresentado (Cunha, 2000).
Caráter Investigativo
Proporcionar organização cronológica
Explicar o procedimento e seu objetivo
Registro de Informações
Enfoque depende da DEMANDA
Preferencialmente duas fontes de informação
Leitura sobre aspectos do DESENVOLVIMENTO da referida faixa
etária
*Cuidados!
Na anamnese é preciso ter em mente um roteiro, mas este
não pode perturbar a espontaneidade da entrevista.
Os itens da anamnese psiquiátrica são:
Identificação: é composta pelos seguintes itens: nome, data
de nascimento, sexo, estado civil, naturalidade, nível de
instrução, profissão, etnia, religião, residência, procedência,
filiação.
Queixa principal: constitui o foco da história da doença
atual.
Motivo do atendimento: necessário quando não há
consciência de morbidade por parte do paciente. O seu
conteúdo é fornecido por outra pessoa.
História da doença atual: consta de um relato sobre a época e modo de
início da doença, a presença de fatores desencadeantes, tratamentos
efetuados e o modo de evolução, o impacto sobre a vida do paciente,
intercorrência de outros sintomas e as queixas atuais. A redação deve
seguir uma ordem cronológica, mesmo que a narrativa, por parte do
paciente ou dos informantes, não tenha sido assim.
História patológica pregressa: refere-se a estados mórbidos passados, em
geral não psiquiátricos, que não mostrem possuir relação direta ou indireta
de causa e efeito com a moléstia atual. Se existir essa relação, eles são
incluídos na HDA. Incluem-se todas as doenças importantes relatadas.
História fisiológica: São investigados os seguintes elementos relativos à
história fisiológica: gestação (da mãe), nascimento, aleitamento,
desenvolvimento psicomotor (andar, falar, controle esfincteriano), menarca,
atividade sexual, gestações, partos, abortamentos, menopausa, padrões de
sono e de alimentação.
História pessoal: pesquisam-se as seguintes informações:
Infância (personalidade, socialização, jogos e brincadeiras,
aproveitamento escolar, ansiedade de separação),
Adolescência(desempenho escolar, uso de álcool e drogas,
delinquência, relacionamentos interpessoais), Sexualidade
(iniciação, preferência, orientação, número de parceiros,
frequência), Vida profissional ( vocações; estabilidade nos
empregos; relacionamento com chefes, subordinados e colegas;
desempenho), Personalidade pré-mórbida (relacionamentos
sociais, interesses, hábitos de lazer e culturais, padrão de
humor, agressividade, introversão/extroversão,
egoísmo/altruísmo, independência/dependência,
atividade/passividade, valores, adaptação ao ambiente).
História social: Fazem parte da história social informações relativas à
moradia – condições sanitárias, pessoas com quem convive, número de
cômodos, privacidade, características sociodemográficas da região –;
situação socioeconômica; características socioculturais; atividade
ocupacional atual; situação previdenciária; vínculo com o sistema de saúde;
atividades religiosas e políticas; antecedentes criminais.
História familiar: abrange dados relacionados a: doenças psiquiátricas e
não psiquiátricas; ter sido a gravidez desejada ou não pelos pais do
paciente, separação dos pais, quem criou o paciente; ordem de nascimento
entre os irmãos, diferenças de idade; características de personalidade dos
familiares, o relacionamento entre estes e destes com o paciente; atitude da
família diante da doença do paciente; relacionamento com o cônjuge e
filhos.
REFERÊNCIAS
Hutz, C.S., BANDEIRA, D.R., TRENTINI, C.M. & KRUG, J.S. (2016) Psicodiagnótico. Porto Alegre: Artmed.
HUTZ, C.S; BANDEIRA, D.R. & TRENTINI, C.M. (2018). Avaliação Psicológica da Inteligência e da
Personalidade. Porto Alegre: Artmed.
LINS, M.R.C. & BORSA, J.C. (2017). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos. Petrópolis, RJ:
Editora Vozes.

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