PESQUISA DE BAAR
HANSENÍASE
TIPOS DE ESPÉCIMES CLÍNICOS
TUBERCULOSE HANSENÍASE
Escarro Linfa do lóbulo da orelha
Lavado brônquico Linfa da lesão
Aspirado de medula óssea Linfa do cotovelo
etc
BAAR
(BACILOS ÁLCOOL ÁCIDO RESISTENTE)
COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR
é incomum, por isso utiliza-se técnica
especial de coloração para evidenciá-los
COLETA E PREPARO DO ESFREGAÇO
PROCEDIMENTO DE COLETA
a) Acomodar o paciente confortavelmente.
b) Explicar o procedimento que será realizado. No caso de criança explicar também
para a pessoa responsável.
c) Observar indicações dos sítios de coleta na solicitação médica.
d) Manusear a lâmina pelas bordas evitando colocar os dedos no local onde a amostra
será distribuída.
e) Identificar a lâmina com as iniciais do nome do paciente, o número de registro da
unidade e data da coleta.
f) No momento de cada coleta fazer antissepsia com álcool a 70ºGL ou 70%, dos sítios
indicados na solicitação médica.
g)Com o auxílio da pinça Kelly, fazer uma prega no sítio de coleta, pressionando a pele
o suficiente para obter a isquemia, evitando o sangramento. Manter a pressão até o
final da coleta tomando o cuidado de não travar a pinça (figura 3)
h) Fazer um corte na pele de aproximadamente 5mm de extensão por 3mm de
profundidade. Colocar o lado não cortante da lâmina do bisturi em ângulo reto em relação
ao corte e realizar o raspado intradérmico das bordas e do fundo da incisão, retirando
quantidade suficiente e visível do material. Se fluir sangue no momento do procedimento (o
que não deverá acontecer se a compressão da pele estiver adequada) enxugar com algodão.
i) Desfazer a pressão e distribuir o material coletado na lâmina, fazendo movimentos
circulares do centro para a borda numa área aproximadamente de 5 – 7mm de diâmetro,
mantendo uma camada fina e uniforme.
j) O primeiro esfregaço deverá ser colocado na extremidade mais próxima da identificação
do paciente (parte fosca), e o segundo próximo ao primeiro observando uma distância, de
pelo menos 0,5cm entre cada amostra e assim sucessivamente. Os esfregaços devem estar
no mesmo lado da parte fosca da lâmina.
k) Entre um sítio e outro de coleta, limpar a lâmina do bisturi e a pinça utilizada com
algodão ou gaze embebido em álcool 70°GL ou 70%, para que não ocorra a contaminação
entre eles.
l) Fazer curativo compressivo e nunca liberar o paciente se estiver sangrando.
TÉCNICA DE ZIEHL - NEELSEN
TÉCNICA DE ZIEHL NEELSEN – coloração
especial
a) Cobrir o esfregaço com o corante fucsina de Ziehl;
b) Realizar o aquecimento da lâmina até a emissão de vapores, por 3 a 5 minutos, para
facilitar a penetração da fucsina. Não deixar o corante secar;
c) Escorrer o corante e lavar a lâmina em água corrente;
d) Descorar o esfregaço com álcool-ácido (descorante) Em seguida, lavar a lâmina em água
corrente. Apenas os BAAR presentes no esfregaço reterão a fucsina;
e) Cobrir o esfregaço com azul de metileno e deixar agir por um minuto;
f) Escorrer o corante e lavar a lâmina em água corrente;
g) Secar a preparação com papel filtro apertando-o cuidadosamente sobre a lâmina, sem
esfregar, para não remover a preparação. Deixar a lâmina secar ao ar completamente;
h) Colocar uma gota de óleo de imersão sobre a preparação e examiná-la ao microscópio
com objetiva de imersão (100X);
i) Interpretar os resultados.
RESULTADO PESQUISA DE BAAR ESCARRO
* CRITÉRIOS DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO PARA O MÉTODO DE
ZIEHL-NEELSEN (BACILOSCOPIA-amostra de escarro) PADRONIZADO
PELA OMS:
• Nenhum BAAR em 100 campos = negativo
• 1 a 9 BARR em 100 campos = relata-se apenas a quantidade encontrada
• 10 a 99 BAAR em 100 campos = positivo +
• Média de 1 a 10 BAAR por campo, nos primeiros 50 campos = positivo ++
• Média mais de 10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos = positivo +++
O resultado do exame é semi-
quantitativo indicando
o n° de bacilos por campos
microscópicos examinados
(BACILOSCOPIA)
: nenhum BAAR em 100 campos,
Contagem exata: 1-9 BAAR em 100 campos;
neste caso menciona-se o número de bacilos
observados,
• : 10 a 99 BAAR em 100 campos,
(ou seja, menos de um bacilo por campo
microscópico)
• Positivo ++: 1 a 10 BAAR por campo,
• Positivo +++: mais de 10 BAAR por campo,
RESULTADO BACILOSCOPIA - HANSENÍASE
0) : Ausência de bacilos, em 100 campos examinados.
(
(1+): Presença de 1 a 10 bacilos, em 100 campos examinados.
(2+): Presença de 1 a 10 bacilos, em cada 10 campos examinados.
(3+): Presença de 1 a 10 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(4+): Presença de 10 a 100 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(5+): Presença de 100 a 1.000 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(6+): Presença de mais de 1.000 bacilos, em média, em cada campo examinado.
* Padronização de acordo com a escala logaritmica de Ridley.
TAXONOMIA
Família – Mycobacteriaceae
Gênero - Mycobacterium
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CLASSIFICAÇÃO
M. tuberculosis
M. bovis
M. leprae
Micobactérias atípicas
Obrigada pela atenção!!
TESTE CUTÂNEO DE MANTOUX - PPD
PPD ou TESTE TUBERCULÍNICO
(Tem por objetivo testar a imunidade do paciente)
PPD – derivado protêico purificado (obtido
de culturas de micobactérias) fração
proteica da PC da M.bovis.
BCG – bacilo de Calmette-Guérin,
produzido de uma cepa atenuada do M.
De 0 a 5 mm – REAÇÃO NEGATIVA – pessoa
bovis .
sem imunidade
Como a BCG ativa macrófagos, também
De 5 a 9 mm – REAÇÃO INTERMEDIÁRIA
tem sido usada experimentalmente para
Acima de 10 mm – REAÇÃO POSITIVA estimular as funções celulares no
tratamento de algumas neoplasias, como o
câncer de bexiga.
A vacina é 80% protetora contra formas
grave de TB.
PPD