Modulo V
Evangelismo e Crescimento da Igreja
Índice
1. Explicação do Modulo V
2. Base Bíblica
3. Por Quê Ganhar Almas Para O Reino de Deus?
4. Oito Sinais Vitais De Uma Igreja Saudável
5. Classificação Das Taxas De Crescimento Anual Média
6. Evangelização e Crescimento Da Igreja
Definições
i. Evangelização
ii. Crescimento da igreja
7. Modos pelos quais os novos membros entram em uma igreja:
(1) Crescimento biológico
(2) Crescimento por transferência
(3) Crescimento por conversão
8. Classificação Quanto ao Crescimento Da Igreja:
i. Crescimento interno
ii. Crescimento por expansão
iii. Crescimento por extensão
iv. Crescimento por pontes
9. Tipos De Evangelismo Pessoal:.
i. Evangelização de presença
ii. Evangelização de proclamação
iii. Evangelização de persuasão
10. Métodos De Evangelização:
i. Evangelismo de cruzadas
ii. Evangelismo de acompanhamento
iii. Evangelismo de integração
11. O Que Deus Deseja Da Sua Igreja Local?
12. O Plano de Deus Para a Sua Igreja.
13. O Método de Deus: Usar Pessoas Como Você e Eu.
a. O perfil dos crentes atuais. Vamos mudar este quadro?
b. Diferentes tipos do pessoas que Deus usa
14. Doenças Que Podem Obstruir O Crescimento Da Igreja:
15. A importância Da Integração Do Novo Convertido (círculos de exclusão)
16. O Processo Das Decisões Espirituais
17. Princípios Para Um Evangelismo Bem Sucedido
18. Como Apresentar O Evangelho
19. O Homem Que Deus Usa
20. Problemas Em Evangelismo
21. O Exemplo Evangelístico de Paulo
1
Proposta: O Módulo V é uma proposta para cada membro das Igrejas Cristãs
trabalhar na evangelização e no amadurecimento espiritual de uma
outra pessoa (de preferência do mesmo sexo), uma de cada vez, ao
invés de tentar ganhar um grupo grande de pessoas ao mesmo tempo.
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Mt 4:19;
Mc. 16:15-18
1 Cor 3:12 - 15
Mt 21:28-31
Rm 10:14
Ez 3:16-21
Uma igreja viva e dinâmica é aquela que cresce e que ganha almas. Os membros da
Igreja que desejam ganahar almas, e assim cumprirem o IDE de Jesus, devem aprender e
vivenciar os seguintes conceitos:
a. Adoção
Escolher uma pessoa para ganhar para Cristo (do mesmo sexo)
Visitar; entrar em contato com a pessoa;
b. Acompanhamento
Estimular a frequentar os cultos através de de telefonemas e convites
c. Apadrinhamento
Convidar para o batismo (Classe de batismo)
Batismo
Estimular a freqüentar a classe de novos crentes
d. Companheirismo
Procurar ser um(a) bom(boa) companheiro(a)
e. Integração
Apoiar na integração na comunidade
f. Auxilio Espiritual
Apoiar e orar pel conversão genuína daquela pessoa
2
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a. A glória de Deus é a principal finalidade dos seres humanos. 1 Cor. 10:31
b. Correspondencia ao Amor de Deus:
• Deus provou-nos Seu amor, enviando-nos o Seu Filho ( Jo 3:16; 1 Pe 1:19;
Rm 5:8; Ap 5:9).
• Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33:11; 2 Pe 3:9; 1 Tm 2:3)
c. Jesus Cristo é o Senhor do Universo, e nós somos suas testemunhas ( Filipenses
2:9-11; Isaias 43:8-13)
d. Jesus Cristo nos deu a ordem que temos ir e evangelizar. É uma ordem—
Imperativo, não temos escolha:
• Proclamar o Evangelho (Mc 16:15-18)
• Fazer discípulos (Mt 28:19-20)
• Testemunhar (Lc 24:44-48; At 1:8)
• Tornar-se Pescador (Mc 1:17)
• Frutificar (Jo 15:16)
• Cooperar (1 Co 3:9)
e. A Bíblia é a única autoridade infalível para os crentes, e ela nos afirma que longe
de Jesus não há possibilide de salvação—Reconhecimento da Necessidade do ser
humano.
• Os Pecadores estão perdidos (Sl 5:5; Rm 2:12; 5:12; 3:10-12, 23; At 4:11-12;
Lc 19:10)
• O Ser Humano Precisa de Cristo para salvar-se
• Só há um Salvador (At 4:10-12)
• Só há um Caminho (Jo 14:6; 1 Jo 5:11-12)
• Só há um Mediador (1 Tm 2:5-6)
f. O pecado, a salvação e a morte eterna são realidades das quais ninguém pode
fugir (Rom. 3:23; 6:23)
g. Urgência. A explosão da população mundial—a cada ano mais de 50 milhões de
pessoas entram neste mundo. A população do mundo por volta do ano 2,000 AD
subirá a seis bilhões – Ap 19:11 (Jo 9:4; Sl 90:10-12; Ec 12:1; Ef 5:16)
h. Deus nos deu o poder do Espírito Santo para que pudéssemos cumprir nossa
missão (At 1:8)
i. A Valorização da Alma Humana:
• Jesus pagou o preço com a Sua vida (Ap 5:9)
• Uma alma vale mais que o mundo inteiro (Mc 8:36-37)
j. Responsabilidade e Privilégio:
• Como crerão (Rm 10:14)
• Avisar do perigo—Atalaia (Ez 3:16-21)
• Somos devedores (Ez 3:18; At 20:6; Rm 1:14-15)
• Homens/mulheres ganham homens/mulheres (At 8:27, 10)
• Anjos queriam evangelizar (1 Pe 1:12; Hb 1:14)
• Compartilhar (Jo 7:38; Ef 5:1; 1 Co 1:30; Rm 4:25; Fl 2:5)
• Servir à própria geração (At 13:36)
k. Demonstração de Sabedoria (Pv 11:30; Ef 5:17; Rm 10:15)
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/ + 0 - 1 0 2 3&
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a. Um pastor que pensa em termos de possibilidades, e que usa sua dinâmica
lideranca para mobilizar toda a igreja para o seu crescimento. Uma pesquisa mais
profunda tem apresentado provas cada vez maiores de que o pastor é de fato um
sinal importante de uma igreja saudável.
b. Um grupo de leigos bem mobilizado, que tem descoberto, desenvolvido e está
pondo em prática seus dons espirituais para que haja crescimento. O Pastor que
faz sua igreja crescer é essencialmente um equipador, isto é, um líder que
estabelece alvos para a igreja de acordo com a vontade de Deus e que motiva e
mobiliza os leigos a participarem dos vários ministérios para que se cumpram os
alvos. A chave do papel do leigo é o ministério através dos dons espirituais dados
por Deus.
c. Uma igreja que provê a gama de servicos que vá ao encontro das
necessidades e expectativas de seus membros: Não existe um tamanho ideal
para uma igreja. Dependendo da filosofia de ministério que ela tenha, o tamanho
adequado pode ser quase qualquer um. Apesar disso, a regra geral é que quanto
maior a igreja, melhor ela será capaz de, com seus serviços mais especialiazados,
atender as necessidades já existentes, ou em potencial, de seus membros, e de sua
comunidade.
d. Comunhão entre seus membros. O equilíbrio adequado do relacionamento
dinâmico entre celebração congregacional e reunião em “celulas”. Uma das
necessidades mais comuns sentida entre os cristãos é a comunhao ou koinonia. A
forma como ela é administrada pode fazer uma diferenca marcante em se a igreja
continua sendo uma única entidade com menos de 200 membros, ou se consegue
vencer a barreira dos 200. Comunhão é também uma das razoes pelas quais uma
igreja cresce.
e. Unidade. Um grupo de membros deve ser composto principalmente de uma só
unidade homogenea: Nenhuma igreja pode atender as necessidades de todos, por
isso é que muitas vezes é bom que a igreja se concentre em um único segmento
da sociedade. Assim é possível desenvolver um ministério voltado para as
necessidades particulares daquele grupo. No entanto, isso nao deve de modo
algum ser usado para o racismo ou discriminação.
f. Uma Igreja que usa métodos evangelísticos que se mostraram eficazes. Não
existe um método perfeito, ou ideal. Cada Igreja necessita descobrir qual é o
método que é apropriado para a sua realidade cultural, geográfica, econômica, e
espiritual. Todo e qualquer método pode ser eficaz se aplicado adequadamente.
4
g. Prioridades ajustadas conforme a ordem bíblica: "Ir e fazer disciplulos",
sendo que tudo o mais é auxiliar a isto.
5 6 - 7 - *
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Taxas de crescimento anual média Categoria
0-2.25 % Crescimento marginal
2.25-4% Crescimento regular
4-7% Crescimento bom
7-12% Crescimento excelente
12-15% Crescimento impressionante
15-20% Crescimento incrível
9 -
Definições :
a. Evangelização: "A natureza do evangelismo é comunicação das Boas
Novas. O propósito do evangelismo é oferecer às pessoas uma
oportunidade válida de aceitar a Jesus Cristo. O Alvo do evangelismo é
persuadir homens e mulheres a aceitarem Jesus Cristo como Senhor e
Salvador, servindo-O dentro da comunhão de Sua igreja."
b. Crescimento da igreja: O crescimento da igreja diz respeito a tudo
que está envolvido com trazer homens e mulheres que não possuem um
relacionamento pessoal com Jesus Cristo à comunhão com Ele e à uma
participação responsável como membro em uma igreja local.. Esta é uma
das definições operacionais básicas do crescimento da igreja que tem se
tornado bastante popular. No entanto, ela não explica muito bem em que
o crescimento da igreja difere da evangelização. A definição formal mais
amplamente aceita é a que esta escrita na constituição da sociedade
Americana para o crescimento da igreja:
"Crescimento da Igreja é aquela disciplina que investiga a natureza,
expansão, implantação, multiplicação e funcionamento e saúde das igrejas
cristãs em seu relacionamento com a implementação efetiva da ordem
divina de "fazer discípulos de todas as nações” (Mat. 28.18-20). 0s
5
estudantes de crescimento da igreja lutam para integrar os princípios
teológicos eternos da Palavra de Deus relativos à expansão da igreja com
as mais importantes revelações das ciências sociais e comportamentais
contemporâneas, empregando como estrutura inicial de referência o
trabalho de base feito por Donald McGavran."
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1
a. Crescimento Biológico: pessoas que vem de famílias cristãs, que crescem e
passam pelo sistema criado pela igreja de se trazer Jovens à Cristo, e se tornarem
membros. A maior parte do crescimento da igreja no mundo ocorre através de
crescimento biológico.
b. Crescimento por transferência: Acontece crentes saem de uma igreja e filiam-se à
uma outra.
c. Crescimento por conversão: Decorre de compartilhar o evangelho com pessoas
que não pertencem a nenhuma igreja, trazendo-as à Cristo e à filiação a igreja..
< 6 &
a. Crescimento interno: Refere-se à uma melhoria da qualidade de vida espiritual de
uma igreja. 0s cristãos crescem em sua adoração a Deus, no estudo da Palavra de
Deus, no cuidado pelo próximo, no fruto do Espirito, na vida de oração, e de
muitas outras maneiras.
b. Crescimento por expansão: Inclui o ato de alcançar novas pessoas, de for a [do
mundo] para a comunhão da igreja [o Reino de Deus], quer por conversão, quer
por reconciliação com Deus e Sua igreja.
c. Crescimento por extensão: Este é um sinônimo da implantação de novas igrejas.
Os novos convertidos são reunidos em novas igrejas.
d. Crescimento por pontes: Este crescimento também diz respeito à implantação de
novas igrejas, mas neste caso, as igrejas são em outras culturas. Evangelismo
Transcultural.
6
= 7
a. Evangelização de Presença: Sustenta que nosso principal relacionamento
com os/as que não são da fé, deveria ser o de fazer boas obras e ajudá-los(as) com
quaisquer necessidades que eles(elas) possam ter. “Dar um copo de água fria” é o
objetivo. O problema é que algumas vezes ele é dado em nome de Jesus, mas as
vezes não.
Muitos dos que, sustentam o evangelismo por presença argumentam que
nossa tarefa não é converter nem fazer proselitismo de não cristãos; mas ao
contrário, devemos aprender com eles/elas e com isso enriquecer nossa própria
experiência de fé. A questão de quantos dos que são alvo de nosso ministério
tornam-se discípulos de Jesus Cristo não é a questão mais importante, dizem eles.
b. Evangelização de Proclamação: Evangelização de proclamação vai além da
mera presença. Tal posição concorda com o fato de que para se evangelizar
com eficiência, deve-se estabelecer um presença cristã. Não existe discordância
quanto à necessidade de se fazer boas obras. Boas obras autenticam o evangelho.
Mas, com tudo isso boas obras em si não deveriam ser chamados de
evangelização. A evangelização de proclamação afirma que evangelização é mas
do que isso. Um ingrediente essencial para evangelização é a verbalização da
mensagem do evangelho de Jesus Cristo. É tornar conhecidas as boas novas de
Jesus Cristo de tal forma que o povo venha a ouvi-las e compreendê-las. Uma vez
que isto é feito, i. e., que as pessoas incrédulos tenham ouvido e compreendido o
evangelho, elas são considerados como evangelizadas.
c. Evangelização de persuasão: Vai além da presença e da proclamação. Está de
acordo com a proclamação ao afirmar que a evangelização não ocorre até que a
mensagem do evangelho seja feita conhecida as pessoas incrédulas de modo
significativo. Contudo, discorda de que uma pessoa possa ser considerada
evangelizada simplesmente por ter ouvido e entendido a mensagem do
evangelho. A evangelização por persuasão afirma que ninguém deve ser visto(a)
como evangelizado(a) antes que ele ou ela se torne um discípulo de Jesus Cristo,
ou seja, se torne um membro responsável da igreja local.
Este é uma definição que melhor se encaixa com a compreensão da Grande
Comissão: O único imperativo dos quatro verbos de ação em Mat. 28: l9-20
é "fazei Discípulos" e "ide"; enquanto que "batizando" e "ensinando" são todos
particípios no original grego. Quando se trata de medir resultados, o que
realmente importa é quantos discípulos foram feitos como resultado do trabalho, e
não apenas quantas pessoas ouviram o evangelho.
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> 8
a. Evangelismo de Cruzadas: O método mais comum de se realizar uma cruzada é
assim: um certo número de igrejas de uma determinada área metropolitana se
une, e convida um evangelista famoso. São organizadas comissões sob a
supervisão geral da organização à que pertence o evangelista. Formam-se grupos
de oração, organiza-se um coral, treinam-se conselheiros para o evangelismo
pessoal, utilizam-se os meios de comunicação em todos os níveis, procuram-se
igrejas que possam cooperar, levantam-se fundos, e aluga-se um local público
para aquela ocasião.
No final de cada sermão é feito um apelo para que o povo aceite Jesus Cristo
como Salvador. Após a cruzada, em alguns casos depois de cada noite, os cartões
de decisão são distribuídos de modo igual entre as igrejas participantes. Mas é
muito raro uma associação evangelística ajudar as igrejas participantes a
crescerem.
b. Evangelismo de acompanhamento: Kenneth Strachan era uma homem incansável,
tendo um intelecto perscrutador. Ele começou a perceber que embora grandes
multidões viessem as cruzadas, e embora um grande número de pessoas se
decidissem ao lado de Cristo, quando ele voltava às cidades um ano ou dois
depois, um número relativamente pequeno dos decididos havia se tornado em um
membro responsável de uma igreja local. Ele concluiu que o defeito básico do
evangelismo de cruzada era a falta de ênfase suficiente na mobilização dos crentes
para a evangelização permanente nas igrejas.
Strachan criou um projeto de evangelismo chamado Evangelismo em
Profundidade. Sua inovação principal foi a tentativa de levar cada membro das
igrejas locais a se tornar um propagador ativo e permanente da fe. Quase sempre
os participantes de um movimento de Evangelismo em Profundidade tem
sentimentos muito positivos com respeito ao trabalho realizado. Apesar disso, o
intervalo de acompanhamento que Kenneth Strachan tentou extinguir,
permaneceu aberto por conseqüência de sua morte prematura.
c. Evangelismo do Integração: Indica o tipo de evangelismo que insiste em trazer
não crentes à fe em Cristo e ao Seu Corpo como parte do próprio processo
evangelístico. Uma das desvantagens do evangelismo de integração é que ele não
pode ser medido rapidamente.
Embora seja verdade que algumas tentativas de evangelismo de integração
tenham fracassado, o consenso geral dos que estiveram envolvidos através dos
anos é suficientemente positivo para sugerir que ele leva vantagem sôbre os
modelos mais tradicionais de evangelismo de cruzada e de saturação. Os
princípios de evangelismo de corpo vivo podem facilmente ser integrados aos
programas de cruzadas ou evangelismo de saturação.
8
+& - - - 0 ? .
Proposição: Deus deseja que a igreja cresça equilibradamente
Definições de Crescimento:
i. Crescimento quantitativo :
É pessoal e social, porque só envolve um aumento no número de
participantes no grupo, família, e nação.
ii. Crescimento Orgânico
(1) É Coletivo e envolve o relacionamento horizontal entre nações,
igrejas, e famílias.
(2) Você sente um espirito de unidade sem barreiras sem fofocas, sem
grupos fechados, etc.
(3) Cresce a porcentagem dos membros que tem descoberto seus
talentos, dons espirituais, e que estão usando-os na igreja.
(4) Cresce a porcentagem dos membros arrolados que estão
freqüentando a igreja.
(5) Cresce o número de pessoas envolvidas em algum tipo de grupo
pequeno de estudo bíblico, oração, cada semana.
(6) Cresce o número de pessoas interessada em participar ativamente
das atividades da igreja tais como: louvor, instrumental, etc.
iii. Crescimento Qualitativo:
(1) É pessoal, íntimo e vertical, porque envolve o relacionamento
entre a pessoa e Deus.
(2) Você sente um espírito de gozo e entusiasmo espiritual em sua
igreja.
(3) Cresce o número das pessoas que possuem uma resposta especifica
de oração.
(4) Os lares passam a cultivar algum tipo de devoção espiritual durante
a semana.
(5) Os cultos de oração e de estudo bíblico durante a semana passam a
ser bem freqüentados.
(6) O número de crentes dízimistas fiéis aumenta.
(7) Cresce consideravelmente o amor por missões.
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! + - 0
Proposição: Deus deseja que a Igreja Cresca
i. Veja as seguintes parabolas:
(1) como um grão de mostarda - Mateus 13:31-1
(2) como fermento - Mateus 13:33
(3) como rede cheia e peixes - Mateus 13:47- 50,
(4) como uma colheita num campo - Mateus 13:24-30
ii. Veja os encorajamentos:
(1) EU EDlFlCAREI A MINHA IGREJA - Mateus 16:18.
(2) LEMBRAR-SE-ÃO DO SENHOR E À ELE SE CONVERTERÃ0
OS CONFINS DA TERRA – Salmo 22:27
(3) DEUS DESEJA QUE TODOS OS HOMENS SEJAM SALVOS E
CHEGUEM AO PLENO CONHECIMENTO DA VERDADE –
1 Timóteo 2:4
(4) DEUS ENVIOU SEU FILHO AO MUNDO... PARA QUE O
MUNDO FOSSE SALVO POR ELE – João 3:17
(5) ELE É A PROPICIAÇÃO PELOS NOSSOS PECADOS, NÃO
SOMENTE PELOS NOSSOS MAS PELOS PECADOS DO
MUNDO INTEIRO - 1 João 2:2
% + 8 - @ 1 '
i. Perfil dos crentes atuais:
20% não oram
25% não lêem a Bíblia
30% não vão a igreja
40% não contribuem para nenhum fim
50% não vão a escola dominical
60% não vão aos cultos na meia da semana
70% não fazem ofertas para missões
80% não vão para as reuniões de Oração
90% não fazem culto domestico
95% não levam uma alma a Jesus
99% não acompanham o desenvolvimento das pessoas que elas
conseguem levar a uma decisão por Cristo.
Vamos mudar este quadro?
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ii. Diferentes talentos
Na igreja, como em todos os lugares, há pessoas que são diferentes e têm talentos
diferentes. Assim como no corpo humano ha órgãos desempenhando funções
diferentes, também, no Corpo de Cristo, nós membros, temos capacidades
diferentes, dadas por Deus, para que edificarmos nossos irmãos.
Vejamos o seguinte quadro:
CAPACIDADES UTILIDADE PARA O CORPO DE CRSITO
Alguns gostam de fazer Cuidam dos detalhes nos cultos e acampamentos
Outros ouvem São capazes de ouvir um desabafo
Outros observam Percebem claramente, antes dos demais, quando as coisas estão
erradas, ou não vão bem
Outros falam Fazem contatos, novas amizades na igreja, e fora dela
Outros encorajam Têm sempre uma palavra de estimulo
Outros pensam Analisam objetivamente uma situação e dão respostas
Outros oram São capazes de se lembrar das sua necessidades e, das dos irmãos e
intercedem por estes
Outros dirigem Lideram as diversas áreas de ministério na igreja
Outros amparam Estão sempre por perto quando alguém está chateado e choram com
ele/ela
/ - & +$
i. Síndrome de São João: Comodismo: Esse nome procede de quem escreveu sôbre
esta doença na Bíblia, ou seja, João descreveu-a nos capítulos 2 e 3 do livro de
Apocalipse, quando escreva as Cartas às Sete Igrejas da Ásia. Trata-se das
doenças das igrejas de segunda e terceira geração de crentes (filhos e netos de
crentes) que perderam o compromisso e amor para com Deus, característicos da
primeira geração.
ii.. Doença cultural: É produzida por uma comunidade em processo de mudança
cultural, normalmente em área urbana. Esta é uma das duas doenças fatais, sendo
de longe a maior destruidora de igrejas nos Estados Unidos.
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iii. Doença da Cidade Fantasma: Anteriormente chamada "velhice", a doença da
cidade fantasma é causada por uma comunidade em desintegração, normalmente
em áreas rurais. Esta é uma doença fatal.
iv. Cegueira Cultural: A cegueira cultural é o mal que impede que os lideres de uma
igreja vejam as diferenças culturais significativas que dividem as pessoas em
grupos, diferenças que tendem a obstruir a comunicação da mensagem do
evangelho. A falta de sensibilidade cultural pode trazer prejuízos para o
crescimento, especialmente em uma sociedade pluralista.
v. Hiper-cooperativismo: Uma idéia falsa diz que quanto mais as igrejas
cooperarem entre si em seus esforços evangelisticos, mais evangelização será
feita. Quase nunca isto tem acontecido, embora bons esforços estejam sendo
feitos para evitar alguns erros do passado e melhorar o efeito da evangelização de
grandes áreas geográficas para que haja crescimento das igrejas participantes.
vi. Koinonia: O Conceito bíblico de Koinonia (comunhão) é algo muito bom,
mas se feito em excesso pode impedir o crescimento da igreja.
"Inflamação da comunhão" ocorre quando as pessoas de uma igreja
tornam-se tão preocupadas umas com as outras, com o seu bem estar, que
perdem a visão dos que estão fora.
"Saturação de comunhão" tem a ver estritamente com o número de
pessoas que fazem parte de cada grupo de comunhão. Existem regras
práticas conhecidas que precisam ser aplicadas caso seja este o problema.
vii. Estrangulamento sociológico: Esta é a única doença especifica das igrejas que
estão em crescimento. Ocorre quando a quantidade de pessoas que entram para a
igreja excede a capacidade prática de se lidar com elas.
viii. Desenvolvimento social retardado. Quando os membros da igreja deixam de
crescer espiritualmente, é natural que o crescimento da igreja sofra. A vitalidade
religiosa não pode ser mantida entre grupos de pessoas que estejam em baixos
níveis de fé. conhecimento bíblico, convicção doutrinária, oração e ética. A
renovação da igreja é um dos modos de se assegurar a ininterrupção do
desenvolvimento espiritual. É nesse ponto que se encontram o movimento de
renovação e o Movimento de crescimento da igreja.
12
5 #
i. É mais fácil ser membro do que ser aceito ou se sentir aceito.
ii. Identifique as avenidas de entrada das pessoas na igreja:
(1) Pelo pastor 15 - 20%
(2) Espontâneamente 5 - 10%
(3) Parentesco ou amizade 80%
iii. Observações:
(1) Lembre-se que prédios não alcançam novos membros.
(2) Busque oportunidades de fazer amizades com novas pessoas na
comunidade.
(3) São necessárias no mínimo sete amizades para alguém considerar a
possibilidade de se unir à igreja.
(4) As pessoas devem ser convidadas a virem.
(5) Nao desista com o primeiro "nao"
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9 + - A
Texto Básico: Mateus 28:18 - 20
O PAPEL DE DEUS O PAPEL DO COMUNICADOR A RESPOSTA/REAÇÃO DO HOMEM
Revelação Universal Exposição Bíblica -8 Reconhece a existência de um Ser Supremo, mas
nenhum conhecimento eficaz do Evangelho
-7 Reconhecimento Inicial do Evangelho
Convicção Proclamação -6 Reconhece os elementos fundamentais do
Evangelho
Convicção Proclamação -5 Entende as implicações do Evangelho
Convicção Proclamação -4 Uma atitude positiva para com o Evangelho
Convicção Proclamação -3 Reconhece seu problema pessoal
Convicção Persuasão -2 Decisão para Agir
Convicção Persuasão -1 Arrependimento e Fé em Cristo
Regeneração Batismo 0 Nova Criatura
Santificação Alimentar +1 Avaliação Após a Decisão
Santificação Alimentar +2 Integrado na igreja local
Santificação Equipar +3 Crescimento Conceptual e em Procedimento
Santificação Equipar +4 Comunhão com Deus
Enchimento com Poder Equipar +5 Mordomia de Vida
Enchimento com Poder Equipar +6 Reprodução
Interna – Dons, Oração, etc.
Externa – Testemunho Pessoal
Ação Social, et.
14
: # 1 " 0
1. Fale com Deus sôbre as pessoas, antes de falar com as pessoas sôbre Deus.
2. Entenda as pessoas e seus mundos. "O incrédulo não é nosso inimigo, mas
sim vítima do Inimigo (Satanás)” .
Procure saber idade, família, interesses, problemaas, desejos, sonhos, cultura,
nível social, gostos, crenças das pessoas, etc)
3. Ouça com amor - (Provérbios 18:2, 13; Tiago 1:19)
4. Deus é quem realmente fez o trabalho (Joao 16:8-11)
5. Desenvolva intrepidez
• Conhecendo a mensagem
• Tendo a motivacao correta
• Tendo vida de oração
6. Voce e eu somos a única Bíblia que a maioria das pessoas irá ler.
“Ser o que prega"
7. Como voce diz é, às vezes, mais importante daquilo que voce diz
i. Fale com amor e interesse (Col. 4:6). Seja positivo
ii. Comeca onde a pessoa está (1 Cor. 9:20-23; Joao 4:5-30).
iii. Use ilustrações e fatos do dia-a-dia
iii. Nunca discuta. (2 Tim. 2:24)
8. Fazendo amigos para Cristo - o alicerce da nossa ação – “Valorize a pessoa"
i. Persuasão = mensagem + amizade (confronto X relacionamento)
ii. O conceito de alvos especficos - "de 250 pessoas convertidas, 150
foram por intermédio da amizade".
iii. Insista em "pontos de contato" - "pessoas são pessoas, nao projetos"
iv. Cinco princípios de ação:
(1) Contate pessoas socialmente (nao há impacto sem contato)
(2) Desperte interesse
(3) Diálogo, ao inves de confronto
(4) Não condene, mas dialogue em amor
(5) Nao deixe o relacionamento fugir da questao central.
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v. Responda às perguntas. O coração não pode conceber o que a mente
rejeita.
As perguntas mais comuns e básicas sao estas:
(1) E os que nunca ouviram, serão condenados? R: Não sei.
(2) Cristo é o único caminho para Deus? E as outras religiões? R: A
Bíblia nos fala que Cristo é o único caminho. Quanto às outras
religiões, isto pertence a Deus.
(3) Porque os inocentes sofrem? R: Dt 29:29 – O sofrimento é parte
da experiências humanas. Até Jesus sofreu (Hebreus 5:7-8).
(4) Os milagres realmente são possiveis? R: Sim. Se possível conte
um testemunho seu, ou de outra pessoa que você e a pessoa
conheçam.
(5) A Bíblia não tem erros? R: Não, ela não tem erros, mas foi escrita
com o conhecimento científico de pelo menos 3,000 anos atrás.
(6) A experiencia cristã não é apenas psicológica? R: Não, porque a
Psicologia não liberta, nem salva ninguém.
(6) Boas obras não me salvarão? R: Não, elas te ajudam, mas Jesus te
salva.
Nota: Muitas vezes atrás das perguntas há questões e problemas morais
nas pessoas! Fique atento!
vi. "Espere resultados, mas deixe-os com Deus”. (I Cor. 3:6)
vii. Jesus deu o exemplo. Ele era o amigo dos pecadores
(1) A extensão da amizade era amor sacrificial (dar, não receber).
(2) O efeito da amizade era mudança (transformação).
(3) A motivação de Cristo era levar a pessoa a atingir todo o seu
potencial como seres humanos.
(4) A atitude do Senhor era de aceitação das pessoas.
viii. Como destruir um relacionamento
(1) Não seja leal.
(2) Não assuma compromissos (seja indiferente).
(3) Seja egoísta, “leve vantagens”.
(4) Seja possessivo.
(5) Cultive a inveja.
(6) Exploda! Dê lugar à ira e à irritação.
(7) Armazene ressentimentos. Não esqueça erros do passado.
(8) Seja fofoqueiro(a).
(9) Defenda seus direitos.
(10) Desista no primeiro (ou primeiros) erros. Não persevere nem seja
paciente.
ix. No contexto da amizade, proclame a mensagem do Evangelho.
"Estilo de vida é básico, mas evangelismo sem proclamação
deixará o trabalho incompleto"
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< * )
1. Começe com uma pergunta que tem a ver com salvação
2. Apresente o evangelho (usando as Escrituras)
3. Conclua com uma pergunta e convite para ir à igreja.
Algumas observações para você:
1. Seja amigo e cortês. Mostre interesse na pessoa.
2. Não canse a pessoa.
3. Cuidado com discussão e fuga do assunto.
4. Esteja ouvindo (antes, durante e depois da conversa)
Algumas observações sobre seu ouvinte (diferentes tipos de pessoas):
1. Os depravados
2. Os intelectuais
3. Os ansiosos
4. Os amarrados
5. Os indiferentes
6. Os "sem solução"
= +B & - 1
1. É salvo e tem certeza
2. É homem de oração
3. Conheçe a Palavra de Deus
4. Conheçe o mundo e as pessoas
5. É comprometido com o senhorio de Cristo
6. Tem paixão pelas almas. É genuinamente interessado nas pessoas
7. Tem diplomacia (tato) com as pessoas
8. Promove a Cristo e não a si mesmo (modéstia)
9. Ama a Jesus Cristo profundamente. Seu entusiasmo por Cristo é contagiante.
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1. Problema do Medo
1.1 Tipos de Medo que as pessoas enfrentam:
1) de rejeição
2) do fracasso
3) de estragar amizades
4) de ser mal entendido(a)
5) de não saber responder às perguntas
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1.2 Como vencer o medo?
1) Sabendo quem somos em Cristo nos traz segurança.
2) Conhecendo bem a mensagem e as promessas de Deus.
3) Não se preocupe com o que vão pensar de você (nem com o
que você mesmo pensa sôbre si) mas somente o que Cristo pensa.
4) Entender que o Evangelismo pode ser um processo e não apenas
um programa.
5) Salmo 56:3-2; 2 Timóteo 1:7 e 2 Timóteo 2:15.
2. Problema do Isolamento
Isto porque não entendemos a mensagem de João 17:15
3. Problemas de Legalismo
Atacamos sintomas (cigarro, imoralidade, bebida, etc.) ao invés do
problema basico do ser humano—o pecado.
4. Problema da Perda de Urgência e Prioridades em nossa vida
“Não temos tempo para evangelizar” (Urgente x Importante)
5. Problema de Falta de Oração
Não oramos para ter corações evangelísticos e nem oramos pelos perdidos.
Falta paixão pelas almas (Ver Colossenses 4:2-4)
Será que percebemos a seriedade do inferno e o valor de uma vida?
6. Problema de Separarmos o Espiritual do Secular
Embora façamos esta separação, ao olhos de Deus ela não existe.
7. Problema de Vida Dupla
Não vivemos o que pregamos.
8. Problema de Vergonha
Temos “vergonha” de Jesus.
9. Problema de Falta de Apoio e Encorajamento
Não nos apoiamos uns nos outros para o evangelismo.
10. Problema de Falta de Comunhão e Fraternidade
Recebemos dose dupla de comunhão às custas do evangelismo.
Ilustração do Mar Morto( onde não sai nada) e do Mar da Galiléia (cujas
águas estão sempre em fluxo).
“Não tente fazer evangelismo na vida dos outros se não é real na sua”
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! + #
i. A Extensão do Trabalho de Paulo
• Estabeleceu igrejas em 4 (quatro) províncias do Imperio: Galácia, Macedônia,
Acaia e Ásia, em pouco mais de 10 (dez) anos.
ii. Motivos do seu sucesso:
1. Considerava a pregacão e o estabelecimento de Igrejas uma prioridade. Feito isso,
missão cumprida.
2. Não focalizava a parte social como prioridade - As novas Igrejas é que ajudaram a
velha (fluxo inverso).
iii. A tarefa missionária deve se inspirar na Bíblia.
1. Paulo é o mais bíblico - foi plantador de igrejas por excelência.
2.. A Estratégia e a Metodologia paulina nos são claros, porque o ênfoque desde Atos e
o resto do N.T. está em Paulo.
3. Mas Paulo tinha uma estratégia?
Michael Green - "Não fariam nada planejado, mas pela orientação do Espirito ".
Donald Mc Graven - "Paulo elaborou uma estratégia ainda em Antioquia".
Deve haver um meio termo - Paulo não tinha muitas estrategias exatas, mas tinha
um plano (At 16:ó-lO). Mas, e nós? Com 2.000 anos de história, devemos ter um
plano de ação deliberado, bem formulado e devidamente executado baseado na
observação e na experiência - tudo na dependência do Esptrito.
4. A Estratégia de Paulo é aplicável hoje? Sim. O século I tem semelhanças
notáveis com o século XX. Não é todavia. a situação de Paulo, como missionário
estrangeiro, bem diferente da nossa hoje?
• Ele era cidadão em qualquer lugar
• Uma língua só
• Auditório mais ou menos preparado para a mensagem
• Semelhanças e diferenças: I Co 3:10 --Não devemos fazer ''construções
idênticas" mas observá-las.
5. Até que ponto a Metodologia de Paulo é Normativa?
a. A mensagem é normativa- Gl 1:8
b. O homem Paulo é um exemplo normativo (1 Co 11:la) - menos normativo que
o primeiro tópico, mas a ordem biblica é:
1. Ir para onde as pessoas estão
2. Pregar o evangelho
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3. Ganhar convertidos(as)
4. Reuní-los(as) nas igrejas
5. Instruí-los(as) na fé
6. Escolher líderes
7. Recomendar os crentes à Graça de Deus
6. O Ciclo Paulino: Passos
a. Os elementos lógicos no Plano de Paulo
b. Possíveis objeções
1. São óbvios os passos - Conhecimento eficiente da tarefa é igual a passos óbvios
2. "Muito forçado e aliterativo" - muito arumadinho- mesmo que não seja isto
sempre, será semelhante, e nada importa tanto quanto identificar esses passos
3. Esse ciclo não é realmente paulino – Paulo fez isso, mas não todas as vezes.
a. Paulo não estabeleceu uma Igreja em cada lugar que esteve (At 17:34)
b. Fazia o trabalho em equipe e não pessoalmente (Tt 1:5)
c. Mais completo o relato bíblico, mais completos são os passos:
Em Éfeso:
• O auditório contactado - At 18:19; 19:1, 8 e 9
• O Evangelho Comunicado – At 19:4, 9, 10
• Os ouvintes Convertidos – At 19:5, 18
• Os Crentes congregados - At19:9, 10
• A Fé Confirmada – At 20:20, 27
• Os Líderes Consagrados – At 20:17, 28; 1 Tm 1:3, 4; 2:2.
• Os Crentes Recomendados – At 20:1, 25, 32
4. Considerando a natureza difícil da tarefa, esses passos são mais práticos e
necessários para se levar a tarefa a bom termo.
5. Quatro Aspectos Importantes do Ciclo paulino:
1. Tem um começo e um fim – mostra como começa e como termina.
2. Se repete em ciclos.
3. Deve ser olhado sincronicamente e diacronicamente, ou seja, sempre se está
fazendo todas as partes ao mesmo tempo.
4. Pode ser aplicado em qualquer trabalho de uma igreja local, e não apenas em
áreas pioneiras.