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Interpretação Atividades!

Os dois textos descrevem a chegada de viajantes às localidades, construindo seus imaginários através da descrição de suas características físicas e vestimentas.

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Guilherme David
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EXERCICIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Professora Martha

Questão 01 – (Barro Branco)

Texto I

O Juiz Valério alegrava-se com a aproximação da comissão. Acreditava em justiça, em lei,


achava que o governo fosse dotado de uma clarividência que o comum dos homens não
possuía, de uma reta intenção de punir o mal e premiar o bem. Daquele recanto tão afastado,
Governo era assim algo de sobre-humano e inatacável. Antes porém que a Comissão chegasse
ao [Vila do] Duro, aportaram ali notícias do que era ela. Era como o vento que precede a chuva
braba. Quem vinha chefiando a comissão era um juiz togado, com assento em Porto Nacional,
formado pela Faculdade do Recife, com militança no Foro de Salvador e Belém do Pará,
homem de estudo, homem de preparo, homem sabido e corrido.

Fonte: ÉLIS, Bernardo. O tronco.

Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p.15. (fragmento). (adaptado).

Texto II

Sucedeu então vir o grande sujeito entrando no lugar, capiau de muito longínquo: tirado à
arreata o cavalo raposo, que mancara, apontava de noroeste, pisando o arenoso. Seus bigodes
ou a rustiquez – roupa parda, botinões de couro de anta, chapéu toda a aba – causavam riso e
susto. Tomou fôlego, feito burro entesa orelhas, no avistar um fiapo de povo mas a rua,
imponente invenção humana. Tinha vergonha de frente e de perfil, todo o mundo viu, devia
também de alentar internas desordens no espírito.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Tutaméia (Terceiras estórias).

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 58. (fragmento).

Os fragmentos das obras de Bernardo Élis e de João Guimarães Rosa narram, respectivamente,
a notícia da chegada de um viajante e a chegada de outro viajante. É CORRETO afirmar que os
narradores:

a) descrevem a valentia desses viajantes.

b) constroem imaginários desses viajantes.

c) delineiam as características físicas desses viajantes.

d) explicam as relações entre esses viajantes e o governo.


Questão 02 – (FUVEST)

Amora

A palavra amora

Seria talvez menos doce

E um pouco menos vermelha

Se não trouxesse em seu corpo

(como um velado esplendor)

A memória da palavra amor

A palavra amargo

Seria talvez mais doce

E um pouco menos acerba

Se não trouxesse em seu corpo

(como uma sombra a espreitar)

A memória da palavra amar

Marco Catalão, Sob a face neutra.

É CORRETO afirmar que o poema:

a) aborda o tema da memória, considerada uma faculdade que torna o ser humano menos
amargo e sombrio.

b) enfoca a hesitação do eu lírico diante das palavras, o que vem expresso pela repetição da
palavra “talvez”.

c) apresenta natureza romântica, sendo as palavras “amora” e “amargo” metáforas do


sentimento amoroso.

d) possui reiterações sonoras que resultam em uma tensão inusitada entre os termos “amor” e
“amar”.

e) ressalta os significados das palavras tal como se verificam no seu uso mais corrente.

Questão 04 – (AFA)

É necessário que a mulher se coloque em um espaço mínimo de resistência, denunciando


ameaças – quando há tempo para isso –, mas, ainda que ela denuncie, não evitará o crime se o
Estado não se mobilizar para protegê-la. O que evita o feminicídio é a resposta estatal à
violência.

COSTA, Waleska. No aniversário da Lei

Maria da Penha, 5 feminicídios nas últi-

Mas 48h. Disponível em:. Acesso em 07 de agosto de 2018.

O apelo central da fala da Waleska Costa é:

a) A falta de tempo para as mulheres vitimadas denunciarem.

b) O Estado não protege as mulheres.

c) Alertar o Estado para a busca de ações com celeridade para proteção de mulheres vítimas
de violência.

d) As mulheres não denunciam a violência doméstica.

e) Os motivos que levam as mulheres vitimadas a não denunciarem.

Questão 07 – (BACEN)

Texto I

Peixinho sem água, floresta sem mata

É o planeta assim sem você

Rios poluídos, indústria do inimigo

É o planeta assim sem você

http://mataatlantica-pangea.blogspot.com. Br/2009/10/parodia-meio-ambiente_02.html

Texto II

Avião sem asa

Fogueira sem brasa

Sou eu assim, sem você

Futebol sem bola

Piu-Piu sem Frajola

Sou eu assim, sem você


(Claudinho e Buchecha)

Os textos I e II apresentam intertextualidade, que, para Julia Kristeva, é um conjunto de


enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma, pode-se
dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é:

a) epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto.

b) citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto I.

c) paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a
uma reflexão crítica.

d) paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é
confirmada pelo novo texto.

e) alusão, porque faz referência, de modo implícito, ao texto II para servir de termo de
comparação.

Questão 09 – (UNIRIO RJ)

LUZ DO SOL

Luz do sol,

Que a folha traga e traduz

Em verde novo, em folha, em graça,

Em vida, em força e em luz

Céu azul,

Que vem até aonde os pés tocam a terra

E a terra expira e exala seus azuis.

Reza, reza o rio,

Córrego pro rio,

O rio pro mar.

Reza a correnteza,

Roça a beira,

Doura a areia.

Marcha o homem sobre o chão,


Leva no coração uma ferida acesa.

Dono do sim e do não

Diante da visão da infinita beleza

Finda por ferir com a mão essa delicadeza,

A coisa mais querida:

A glória da vida.

(Caetano Veloso)

No verso “Que a folha traga e traduz”, os vocábulos sublinhados correspondem,


semanticamente, a:

a) absorve e transforma

b) interage e insere

c) engloba e exala

d) dissipa e reflete

e) dizima e capta

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