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A Cruz de Cristo

1) O documento discute a importância central da cruz de Cristo para o cristianismo, notando que Jesus morreu na cruz para pagar pelos pecados da humanidade. 2) Quatro pontos principais são apresentados sobre o significado da cruz: a) na cruz, nossas dívidas com Deus foram pagas; b) a morte de Cristo libertou-nos do poder de Satanás; c) a cruz mostra nossa condição de pecadores, mas também nossa nova vida; d) a morte de Cristo foi suficiente para nossa salvação.

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A Cruz de Cristo

1) O documento discute a importância central da cruz de Cristo para o cristianismo, notando que Jesus morreu na cruz para pagar pelos pecados da humanidade. 2) Quatro pontos principais são apresentados sobre o significado da cruz: a) na cruz, nossas dívidas com Deus foram pagas; b) a morte de Cristo libertou-nos do poder de Satanás; c) a cruz mostra nossa condição de pecadores, mas também nossa nova vida; d) a morte de Cristo foi suficiente para nossa salvação.

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A cruz de Cristo deu vida ao homem morto pelo pecado

(Jo 19:17-18).

17 - Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o
nome desse lugar é “Gólgota”.) 18 - Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram
também outros dois homens, um de cada lado dele.

Hoje é sexta feira (25.03.2016) (chamada por muitos de Sexta Feira Santa) milhares e
milhares de pessoas em todo o mundo estão a lembrar da morte do Nosso Senhor Jesus
Cristo na Cruz do calvário. A Bíblia nos diz que Cristo carregando a sua própria cruz saiu
para o lugar chamado Gólgota, onde foi morto crucificado.

A Cruz é mensagem central da nossa pregação. A morte do Cordeiro que tira o pecado do
mundo deve ser a nossa proclamação. O sangue justo derramado na cruz a favor dos
eleitos deve ser a nossa ênfase principal. A cruz é o centro da história do mundo (antes e
depois de Cristo). A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro
ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos. No entanto, parte das
igrejas evangélicas brasileiras tem pregado um evangelho muito diferente do evangelho da
Bíblia. Em dias tenebrosos como os nossos, muito se tem falado sobre vitória, bênçãos e
prosperidade, contudo, quase não ouvimos mais pregações sobre a centralidade da Cruz.

John Stott certa vez afirmou que um dos mais graves equívocos da igreja evangélica é
querer um cristianismo sem cruz.

Isto posto, gostaria de elencar alguns pressupostos bíblicos e teológicos extremamente


importantes sobre a  cruz de Cristo:

1- Na Cruz todas nossas dívidas para com Deus foram pagas.

Colossenses 2:13-14 diz que: 13 - Antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus
pecados e porque eram não judeus e não tinham a lei. Mas agora Deus os ressuscitou junto com Cristo.
Deus perdoou todos os nossos pecados. 14 - e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos
que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz.

Desse modo, Paulo não está dizendo que a Lei de Deus foi abolida e sim que o pecado  – que
era contra nós – foi cravado na cruz. Esse relato é simbolizado por uma nota promissória que
Jesus pagou, de modo que não mais estamos em débito para com Deus e Sua santa Lei. E,
assim, não estamos mais destinados à morte eterna – demanda legal para todo o pecador
(Romanos 6:23).
O Dr. George Knight, em uma nota no livro  Questões Sobre Doutrina de 2009 – p. 124. Apresentou
uma interessante tradução de Colossenses 2:14, com base no significado da palavra descrita
como dívida:
“... corretamente ao observar que ‘Deus [nos] tornou vivos juntamente com Ele, tendo nos perdoado todas as
nossas ofensas ao cancelar o relato de débito que se colocava contra nós com suas demandas legais’”  

Em outras palavras não existe nenhuma maldição que possa prevalecer, amedrontrar ou
escravizar aqueles que tiveram um encontro com Cristo. A morte do Senhor Jesus foi
suficiente para quebrar todo tipo de maldição – de morte. Paulo afirma que o Senhor nos
libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor. Se
não bastasse isso, as Escrituras são claras em afirmar que se o Filho nos libertasse
verdadeiramente seríamos livres.

2-A morte de Cristo na Cruz foi suficiente para nos libertar garras de satanás.

Satanás tinha as chaves da morte e do Hades; tinha e exercia um direito para condenar,
reinava nas mansões da morte, exercendo um direito de matar e destruir a todo pecador,
pois o próprio Deus, de acordo com o seu direito divino, tinha decretado: «Cada qual
morrerá por sua própria maldade» (Jer. 31:30).

Jesus despojou a Satanás dos seus direitos, tirou-lhe o poder legal que tinha para condenar.
Agora o diabo não tem nenhum poder para acusar os escolhidos de Deus, nem para processá-
los, nem ao menos para ditar sentença, porque agora as chaves da morte e do Hades tem nas
mãos de Cristo. Deus o levantou das ânsias da morte, e o exaltou a sua mão direita e o coroou
de honra e de glória, e o declarou Senhor e Cristo. O diabo foi envergonhado publicamente nos
céus. A sua derrota foi exibida em toda a corte celestial. Agora sabe que Cristo o venceu e é
por esta razão que foge no nome de Jesus.

A morte sujeita ou retém somente os pecadores; já Cristo não teve pecado porque é o
Segundo Homem, que é do céu. Cristo não herdou o estigma pecaminoso da raça de Adão,
porque ele foi concebido pela obra e a graça do Espírito Santo no ventre de Maria. E embora
em tudo fosse tentado, e teve a possibilidade de fazer a sua própria vontade, negou-se a si
mesmo para agradar ao Pai que lhe tinha enviado para desfazer as obras do diabo, para
executar juízo contra a criatura rebelde e destruir por meio da morte o diabo, no próprio
terreno do seu império: «E despojando os principados e potestades, exibiu-os publicamente,
triunfando sobre eles na cruz» (Col. 2:15).

Precisamos sentir que ao lidar com pecadores a cruz é suficiente. Enquanto lidamos
com os santos, a cruz também é suficiente. Precisamos estar contentes ao lidar com a
mensagem da cruz até a nossa morte.
3- A morte de Cristo na Cruz aponta para o quanto somos miseráveis, porém
nascidos de novo.

(Is 59:02) diz que : “o pecado faz separação entre os homens e Deus”.
(Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte”
(1 João 3:04), que quem peca, “transgride a lei”

 A cruz é o atestado divino que somos pecadores! O preço foi caro.

Romanos 7:24 diz: “Miserável homem que eu sou!

Mas irmãos a Cruz de Cristo muda todo esse cenário. De miseráveis declarados,
passamos à Nascidos de Novo. Nós não somos mais “miseráveis homens”. Nós
ÉRAMOS miseráveis homens anteriormente quando nós estávamos mortos em ofensas
e pecados (Efésios 2:1). Mas agora, nós não estamos mortos mais! Deus nos deu vida
juntamente em Cristo, por graça, apenas na base da nossa fé (Efésios 2:5)! Agora, nós
somos “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1
Pedro 2:9). Essa é a verdade da Palavra de Deus.??????????

4-  A morte de Cristo na Cruz e seu sangue derramado foi suficiente para a nossa
salvação. A cruz nos remete ao fato inexorável de que nada do que façamos pode atenuar
a nossa dívida para com Deus. Portanto qualquer sacrificio ou oferta que apresentemos ao
Senhor afronta de forma efetiva o nome do Eterno.  "Esta consumado".  Essa é a
mensagem da cruz! Portanto, não precisamos mais de nenhum sacrifício , a sua Graça
nos basta. Aleluia!!

Louvado seja o Senhor pela morte de Cristo na cruz!

Como bem afirmou John Stott qualquer pessoa que investigue o cristianismo pela primeira
vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores de Cristo dão a
sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a morte deles é
lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem importância em si
mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo deles. Com Jesus, no
entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade, incomparáveis; mas,
desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além disso, quando os
evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quantidade de espaço
desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso de Lucas, um
quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a metade.

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