Bioestatística I - Dalmo Machado -
Aula_04_b_Sensibilidade_Especificidade
Sensibilidade, especificidade e curvas
ROC
Aula_05_b_Sensibilidade_Especificidade
Dalmo Machado
RN, MSN, PhD
Professor Adjunto
[email protected]
[email protected]
(21) 99595-0849
Universidade Federal Fluminense - UFF
O cliente submetido a exames/ procedimentos diagnósticos:
Aspectos Éticos e Legais
Princípios Básicos da Assistência Consciente:
Apoiar os pacientes
Comunicar-se efetivamente
Utilizar abordagem interdependente
Seguir modelos padronizados
Avaliar resultados
Intervir apropriadamente
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Probabilidade
Abase para inferência estatística é a TEORIA
DA PROBABILIDADE
EVENTO: é o elemento básico para o qual a
probabilidade pode ser aplicada. São
representados por letras maiúsculas:A, B,C
Operações entre eventos:
A B = intersecção de dois eventos = tanto A quanto B
Ex.: A = evento de uma mulher de 30 anos estar viva em seu 70º
aniversário e B = evento de seu marido de 30 anos TAMBÉM
estar vivo em seu 70º aniversário. A B = P (mulher E marido
estarem vivos até aos 70 anos
Probabilidade
A B = união de dois eventos = evento A ou
B ou ambos
Ex.: A B = P (mulher de 30 anos E/OU seu marido
de 30 anos viverem até 70 anos
Ac ou A- = complemento de um evento A =
evento não A
Ex.: A- = P (mulher de 30 anos morra antes de
complementar 70 anos
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Diagrama de Venn
A
A B A -
AB
A B AB
A-
Probabilidade
A probabilidade de um evento A é a sua freqüência
relativa de ocorrência
O valor numérico da probabilidade está entre 0 e 1.
Ex.: Qual a probabilidade de RN esteja vivo em seu primeiro
aniversário, tendo como base a tábua da vida entre 100.000 indivíduos
nascidos que apresenta o número 99.149?
P (RN completar o primeiro ano) = 99.149 = 0.99149
100.000
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Probabilidade
Ex.: Qual a probabilidade de RN esteja morto antes de
completar seu primeiro aniversário, tendo como base a tábua
da vida entre 100.000 indivíduos nascidos que apresenta o
número 99.149?
P (RN morto no primeiro ano) = A- = 1 - 99.149 =
100.000
= 1 - 0.99149 = 0.00851
Probabilidade
Doiseventos A e B são mutuamente exclusivos
são aqueles que não podem ocorrer
simultaneamente
Ex.: Uma criança não pode estar em dois grupos de peso ao
mesmo tempo. A B = ø e P (A B) = 0
Em dois eventos mutuamente exclusivos, a
probabilidade de que um evento ocorra é a
soma das probabilidades dos eventos:
P (A B) = P (A) + P(B)
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Probabilidade Condicional
A notação P (B /A) = é a probabilidade de
ocorrência do evento B, dado que o evento A já
tenha ocorrido
A regra multiplicativa de probabilidade estabelece
que a probabilidade de que dois eventos A e B
ocorram é igual a probabilidade de A multiplicada
pela probabilidade de B, dado que A já tenha
ocorrido
P (B / A) = P (A B) / P (A)
Se A é o evento que um indivíduo esteja vivo aos 60 anos
e B é o evento que sobreviva até aos 65 anos, então A
B é o evento que a pessoa esteja viva aos 60 anos e
também aos 65 anos.
Probabilidade Condicional
Se uma pessoa está viva aos 65 anos, estava também aos
60 anos, portanto, A B é simplesmente o evento que o
indivíduo sobreviva ao seu 65º aniversário.
De acordo com a tábua da vida: P (A) = P (probabilidade
de um indivíduo atingir os 650 anos) = 85.993 / 100.000 =
0.85993
Logo :P (A B) = 80.145 / 100.000 = 0.80145
Assim: P (B / A) = P (indivíduo viva até aos 65 / que
esteja vivo aos 60)
= P (A B) / P(A) = 0.80145 / 0.85993 = 0.9320
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Probabilidade Condicional
Quando estamos interessados em dois eventos, tais
quais o resultado de um não tenha efeito na
ocorrência ou não-ocorrência do outro, diz-se que
são eventos independentes
P (A / B) = P (A)
P (A B) = P (A) . P(B)
Diagnósticos
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo Verdadeiro positivo a Falso positivo b
Negativo Falso negativo c Verdadeiro negativo d
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Prevalência
Também denominada taxa de prevalência
É a fração, proporção ou percentual de
um grupo de pessoas que possui uma
condição ou desfecho clínico em um dado
ponto do tempo
Prevalência
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Prevalência Prevalência
a+c a+c 34 + 1 35
P= P= = 0,07
a+b+c+d a + b + c + d 34 + 168 + 1 + 282 485
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Chances e probabilidades
Sensibilidade
Proporção de pessoas com a doença que
têm um teste positivo
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Sensibilidade
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Sensibilidade Sensibilidade
a a 34 34
S= S= = 0,97
a+c a+c 34 + 1 35
Falso negativo
É o conjunto complementar da
sensibilidade
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Falso negativo
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Falso negativo Falso negativo
c c 1 1
FN = FN = = 0,03
a+c a+c 34 + 1 35
Especificidade
Proporção de indivíduos sem a doença
que têm um teste negativo
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Especificidade
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Especificidade Especificidade
d d 282 282
E= E= = 0,63
b+d b+d 168 + 282 450
Falso positivo
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Falso positivo Falso positivo
b b 168 168
FP = FP = = 0,37
b+d b+d 168 + 282 450
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Sensibilidade e Especificidade
Sensibilidade é a probabilidade de um
resultado positivo de teste, dado que o
indivíduo testado realmente tenha a
doença:
S = P (T+ / D+)
O complementar da sensibilidade é o falso
negativo
FN = 1 – S P (T- / D+)
Sensibilidade e Especificidade
Especificidade é a probabilidade de um
resultado negativo de teste, dado que o
indivíduo testado não tenha a doença:
E = P (T- / D-)
O complementar da especificidade é o falso
positivo
FP = 1 – E P (T+ / D-)
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Sensibilidade e Especificidade
Ex.: O câncer do colo de útero é uma doença cuja chance de
refreamento é alta, desde que detectado no início. O papanicolau é
um procedimento de triagem amplamente aceito que pode detectar
um câncer que seja ainda assintomático; tem sido creditado como o
primeiro responsável pelo decréscimo da taxa de mortalidade por
câncer de colo de colo de útero nos anos recentes. Em estudos
anteriores detectou-se a existência de 16.25% de resultados FN.
Qual a sensibilidade do teste?
S = P (T+ / D+)
O complementar da sensibilidade é o falso negativo
FN = 1 – S
S = 1- FN
S = 1 – 0.1625
S = 0.8375
Sensibilidade e Especificidade
Ex.: Continuando com o exemplo anterior, nem
todas as mulheres realmente testdas sofriam de
câncer do colo de útero. De fato, 18.64% de
resultados FP. Qual a especificidade do teste?
E = P (T- / D-)
O complementar da especificidade é o falso positivo
FP = 1 – E
E = 1- FP
E = 1 – 0.1864
E = 0.8136
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Curvas ROC
Receiver Operator Characteristic Curve
Em linhas gerais, a sensibilidade e especificidade
variam indiretamente proporcionais.
Portanto, na prática clínica, torna-se rara a
existência de um teste que seja altamente sensível
E específico.
Uma curva ROC é um gráfico de linha que plota a
probabilidde de um resultado positivo verdadeiro
– ou a sensibilidade do teste – versus a
probalidade de um resultado falso positivo para
uma série de diferentes pontos de coorte.
Creatinina S FP E
1,2 0,939 0,877
1,3 0,939 0,797
1,4 0,909 0,719
1,5 0,818 0,62
1,6 0,758 0,539
1,7 0,727 0,465
1,8 0,636 0,351
1,9 0,636 0,289
Curvas ROC –
Sensibildade e 2,0 0,545 0,234
especificidade do 2,1 0,485 0,227
nível sérico de 2,2 0,485 0,197
creatinina para
2,3 0,394 0,189
predizer a rejeição do
transplante 2,4 0,394 0,157
2,5 0,364 0,130
2,6 0,333 0,109
2,7 0,333 0,106
2,8 0,333 0,104
2,9 0,303 0,091
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Curvas ROC – Sensibildade e especificidade do nível sérico de
creatinina para predizer a rejeição do transplante
1-especificidade
1,000 0,900 0,800 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
sensibilidade
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
Curvas ROC – Sensibildade e especificidade do nível sérico de
creatinina para predizer a rejeição do transplante
1-especificidade
1,000 0,900 0,800 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
sensibilidade
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
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Curvas ROC – Sensibildade e especificidade do nível sérico de
creatinina para predizer a rejeição do transplante
1-especificidade
1,000 0,900 0,800 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
sensibilidade
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
Creatinina S FP E
Curvas ROC – 1,2 0,939 0,877
Sensibildade e 1,3 0,939 0,797
especificidade do 1,4 0,909 0,719
nível sérico de 1,5 0,818 0,62
creatinina para 1,6 0,758 0,539
predizer a rejeição
1,7 0,727 0,465
do transplante
1,8 0,636 0,351
1,9 0,636 0,289
Qual a 2,0 0,545 0,234
concentração de 2,1 0,485 0,227
creatinina sérica 2,2 0,485 0,197
corresponde a 2,3 0,394 0,189
oitava obervação na 2,4 0,394 0,157
curva ROC? 2,5 0,364 0,130
2,6 0,333 0,109
2,7 0,333 0,106
2,8 0,333 0,104
2,9 0,303 0,091
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Valor preditivo
Probabilidade de doença, dado os
resultados de um teste
Também denominado probabilidade
posterior (pós-teste), isto é, a
probabilidade de ter a doença APÓS o
resultado do teste conhecido
Valor preditivo positivo
É a probabilidade de doença em um
paciente com um resultado positivo
(anormal) do teste
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Valor preditivo positivo
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Valor preditivo positivo Valor preditivo positivo
a a 34 34
VPP = VPP = = 0,17
a+b a+b 34 + 168 202
Valor preditivo negativo
É a probabilidade de NÃO ter a doença
quando o resultado do teste for negativo
(normal)
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Valor preditivo negativo
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Valor preditivo negativo Valor preditivo negativo
d VPN d 282 282
VPN = = 0,99
c+d = c+d 1 + 282 283
Razão de verossimilhança
Refere-se ao RESULTADO DO TESTE
É a probabilidade do resultado em pessoas acometidas
dividido pela probabilidade do resultado em pessoas
não acometidas
Forma alternativa de expressar o desempenho do teste
Expressam quantas vezes mais (ou menos) provável é
encontrar um resultado em pessoas acometidas em
comparação com as não acometidas
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Razão de verossimilhança positiva
É a razão entre proporção de pessoas doentes com um
resultado positivo (sensibilidade) e a proporção de
pessoas não doentes com um resultado positivo (1-
especificidade = falso positivo)
Razão de verossimilhança positiva
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Razão de verossimilhança + Razão de verossimilhança +
S S a
RV+ = RV+ =
FP FP a+c 0,97
= 2,6
b 0,37
b+d
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Razão de verossimilhança negativa
Calculada quando o resultado do teste é negativo
É a proporção de pessoas doentes com um
resultado negativo (1-sensibilidade = falso
negativo) dividida pela proporção de pessoas não
doentes com um resultado negativo
(especificidade)
Razão de verossimilhança negativa
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
SIDA
Presente Ausente TOTAL
ELISA Positivo 34 168 202
Negativo 1 282 283
TOTAL 35 450 485
Razão de verossimilhança - Razão de verossimilhança -
FN FN c
RV- = RV- =
E E a+c 0,03
= 0,05
d 0,63
b+d
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Risco Relativo
É a chance de um membro de um grupo, ao receber alguma
exposição, tem de desenvolver a doença relativamente à chance
que um membro de um grupo não-exposto terá desenvolvê-la.
RR = P (doença/exposto)
P(doença/não-exposto)
Utilizado em estudos de coorte.
Ca+ Ca- D+ D-
> 25 31 1597 1628 Exp a b a+b
< 25 65 4475 4540 NExp c d c+d
96 6072 6168 a+c b+d abcd
Risco Relativo
É a chance de um membro de um grupo, ao receber alguma
exposição, tem de desenvolver a doença relativamente à
chance que um membro de um grupo não-exposto terá
desenvolvê-la.
RR = a / ab
c / cd
Utilizado em estudos de coorte.
Ca+ Ca-
> 25 31 1597 1628
< 25 65 4475 4540
96 6072 6168
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Risco Relativo
RR = 31 / 1628 = 1,33
65 / 4540
Odds Ratio
Se um evento se realiza com probabilidade P, a chance em favor
do evento é P/(1-p) para 1.
RR =P (exposição/doentes) / [1 – P (exposição / doentes)]
P(exposição/não-doentes) / [1-P (exposição / não-
doentes)]
Utilizado em estudos de caso-controle.
Ca+ Ca- D+ D-
Ac+ 273 2641 2914 Exp a b a+b
Ac- 716 7260 7976 NExp c d c+d
989 9901 10890 a+c b+d abcd
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Odds Ratio
Se um evento se realiza com probabilidade P, a chance em favor do
evento é P/(1-p) para 1.
OR = aXd
cXb
Utilizado em estudos de coorte.
Ca+ Ca-
Ac+ 273 2641 2914
Ac- 716 7260 7976
989 9901 10890
Odds Ratio
OR = 273 x 7260 = 1,048
716 x 2641
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Exercício 1
DOENÇA
Presente Ausente
TESTE Positivo a b
Negativo c d
Sífilis
Presente Ausente TOTAL
VDRL Positivo 375 112
Negativo 277 891
TOTAL
Calcular
S= VPP =
FN = VPN =
E= RVP =
FP = RVN =
Exercício 2
H1N1
Presente Ausente
VACINA Positivo a b
Negativo c d
H1N1
Presente Ausente TOTAL
VACINA Positivo 273 2641
Negativo 716 1820
TOTAL
Calcular
RR = OR =
25