UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
A relação entre os factores abióticos e bióticos
Eca Álves Júnior (708205923) turma D
Curso: Licenciatura em ensino de Geografia
Disciplina: Estudos Ambientais I
Ano de frequência: 4° ano
Nampula, Abril de 2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
I° Trabalho de campo da disciplina de Estudos Ambientais I
O trabalho da disciplina de Estudos
Ambientais I é de caracter avaliativo a
ser entre entregue no centro de recursos
de Nampula em Abril de 2023.
Tutor: Nataniel Atumane.
Nampula, Abril de 2023
ii
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Estrutura Aspectos Discussão 0.5
organizacion Conclusão 0.5
ais
Bibliografia 0.5
Contextualização 2.0
(indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do trabalho
Articulação e 3.0
domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
Análise e /coesão textual)
discussão Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração de 2.5
dados
Conclusão Contributos 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
Aspectos Formação parágrafo,
gerais espaçamento entre
linhas
Normas Rigor e coerência 2.0
APA 6 ͣ das
Referências edição em citações/referências
bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendação de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução……………………………………………………………………….…….....1
Revisão de literatura…………………………………………………………….…..........2
Ecologia………………………………………………………………………………….2
Definição de factores bióticos………………………………………………………..…..3
Definição de factores abióticos……………………………………………………...…...4
Relação entre os factores bióticos e abióticos…………………………………………...5
Conclusão………………………………………………………………………............10
Referências bibliográficas………………………………………………………...…....11
v
Introdução
O presente trabalho de campo da disciplina de Estudos ambientais I tem como tema: A
relação entre os factores abióticos e bióticos.
Elementos físicos e químicos do ambiente (factores abióticos) determinam, em larga
escala, a estrutura e o funcionamento das comunidades vivas (factores bióticos). Dessa
forma, factores abióticos são os elementos não vivos do ambiente que afectam os
organismos vivos da biota. Os factores bióticos e abióticos representam as relações
existentes que permitem o equilíbrio do ecossistema.
Para o sucesso deste trabalho usar-se-á a pesquisa bibliográfica pois segundo Lakatos &
Marconi (2001) refere que em suma, todo trabalho científico, toda pesquisa, deve ter o
apoio e o embasamento na pesquisa bibliográfica, para que não se desperdice tempo com
um problema que já foi solucionado e possa chegar a conclusões inovadoras.
O trabalho estará estruturado em introdução, revisão da literatura, conclusão e referências
bibliográficas.
Objectivos
Geral:
Compreender a relação entre os factores abióticos e bióticos.
Específicos:
Definir os factores abióticos e bióticos;
Avaliar a relação entre os factores abióticos e bióticos.
1
Revisão da literatura
Você já deve ter lido e visto em diversos jornais, revistas, telejornais e diversos outros
meios de comunicação sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e o
desenvolvimento económico. Como lidar com o crescimento populacional e a crescente
demanda de bens e serviços sem interferir no meio ambiente? Essa pergunta, e muitas
outras surgem em um processo de mudança de paradigma, na qual toda a sociedade deve
estar empenhada.
Porém, é necessário conhecer a interacção e a complexidade envolvidas entre os diversos
ecossistemas para que possamos, de forma mais equilibrada, minimizar os impactos e
tomar decisões adequadas. Prepare-se para entender e compreender as dinâmicas e
estruturas dos diversos ecossistemas e entender como ocorre o fluxo de energia e matéria
dentro destes. Assim, você estará mais preparado para analisar os diferentes dilemas
ambientais e enfrentar questões sobre o funcionamento da organização e complexidade
dos ecossistemas, trazendo para a sociedade um entendimento sobre a consequência
humana nos diversos ecossistemas.
Ecologia
Actualmente a palavra ecologia é um assunto sobre o qual todos têm prestado atenção,
mesmo sem muitas vezes entender correctamente o significado do seu termo. Lendo os
jornais, ouvindo notícias, discutindo com os amigos, elaborando trabalhos... Mas o que
seria ecologia?
Cavalcanti (2014, p. 4) refere que palavra ecologia tem origem no grego “oikos” que
significa casa e “logos” que significa estudo. Ou seja, é o estudo da nossa casa, ou o lugar
onde vivemos (nossa circunvizinhança).
Ela foi utilizada, pela primeira vez, pelo médico alemão Ernst Haeckel para definir o
estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
Para Charles Darwin, naturalista que explicou a selecção natural, a ecologia é o estudo
das complexas inter-relações chamadas por Darwin de “condições de luta pela vida”. Já
Eugene Odum, um dos grandes ecólogos de ecossistemas contemporâneos, define a
ecologia como o estudo da “estrutura e função da natureza”, considerando que a
humanidade é uma parte dela (Cavalcanti 2014, p. 4).
Assim, a ecologia é a ciência que estuda a relação e a interacção entre os diversos seres
vivos (plantas, animais, microorganismos, fungos e outros) e desses com o ambiente. A
ecologia confronta-se com a singularidade de diversos indivíduos diferentes, com bilhões
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de genes diferentes vivendo e interagindo entre eles em um mundo variado e em
constantes mudanças naturais e antro- picas (mudanças causadas pelos seres humanos).
É essa complexidade de interacções que define a abundância e a distribuição dos
organismos ao longo de todo nosso planeta.
Nosso mundo possui uma hierarquia biológica que vai desde os átomos, passando pelas
células que formarão os organismos, até estruturas mais complexas. A ecologia começa,
fundamentalmente, no nível de organismo (indivíduos) indo até a estrutura dos
ecossistemas.
No nível de organismos, a ecologia procura entender como os indivíduos são afectados
pelo ambiente e como eles afectam esse ambiente. Um conjunto de diversos organismos
da mesma espécie forma uma população. Na ecologia de populações estuda-se a presença
ou ausência de determinadas espécies, de sua abundância ou raridade e das flutuações de
seus números. Já essas populações se interagem formando comunidades em uma
determinada área. A composição e a dinâmica dessas comunidades são tratadas na
ecologia de comunidades.
Você percebeu que até agora só conversamos sobre as interacções entre os diversos seres
vivos, seres biológicos, também chamados de factores bióticos (do grego bios = vida) ou
de biocenose. Denominamos factores bióticos, ou biocenose (termo mais antigo que não
é muito utilizado hoje em dia) todos os efeitos causados por um organismo no
ecossistema. Por exemplo, a relação de competição, quando organismos disputam uma
alimentação ou competem por um abrigo.
Cavalcante (2014, p. 9) refere que:
Factores bióticos em ecologia: chamam-se factores bióticos a todos os efeitos
causados pelos organismos em um ecossistema, que condicionam as populações
que o formam. Por exemplo, a existência de uma espécie em número suficiente
para assegurar a alimentação de outra condiciona a existência e a saúde desta
última.
Os factores bióticos correspondem às comunidades vivas de um ecossistema, que pode
ser tanto uma floresta quanto um pequeno aquário. São exemplos: plantas, animais,
fungos e bactérias (Odum, 1985. P.46).
Vamos pensar: existe algo, além disso, no ambiente? Se tirássemos os seres vivos, o que
mais restaria?
Existe e são de extrema importância para os seres vivos. São os factores abióticos (a =
partícula de negação; bios = vida), ou factores não biológicos que são aqueles factores
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percebidos pelos organismos (seres vivos), como temperatura, umidade, oxigénio e a luz
por exemplo. São esses factores abióticos que muitas vezes irão determinar a abundância
e a distribuição de determinadas espécies numa área específica.
Lepsch (2002) refere que Os factores abióticos são os elementos físicos, químicos ou
geológicos do ambiente, responsáveis por determinar, em larga escala, a estrutura e
funcionamento dessas comunidades. São exemplos: água, solo, ar e calor (p. 67).
Continuando em nossa escala hierárquica, teríamos um conjunto de comunidades
formado por populações compostas por diferentes indivíduos. Essas comunidades sofrem
acções dos diversos factores abióticos. Essa união entre os factores bióticos e factores
abióticos em uma determinada região interferindo nessa comunidade é o ecossistema. A
palavra ecossistema deriva do grego (eco = oikos, casa + sistema = sistema, sistema onde
se vive). Ou seja, os ecossistemas são formados pela parte biótica (viva), representada
pelas comunidades e pela parte abiótica (não viva), representada pelos factores químicos
e físicos.
Para Cavalcanti (4014) Ecossistema: designa o conjunto formado por todas as
comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos factores abióticos
que actuam sobre essas comunidades.
O conceito de ecossistema é importantíssimo quando estudamos ecologia. A área de
Ecologia de ecossistemas é núcleo de todas as diversas áreas da Ecologia. Ela inclui todas
as interacções entre os organismos de uma comunidade, assim como as interacções entre
esses organismos e seu ambiente físico e químico.
Um ecologista do ecossistema pode, por exemplo, estudar a relação entre a temperatura
em uma determinada floresta e a distribuição das espécies adaptadas para essa floresta
com essa temperatura. Assim, a floresta será considerada como sendo um ecossistema.
Segundo Thompson (2016, p. 88) refere que:
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Mas em relação a lago... Poderíamos pensar em factores bióticos, seres vivos, como as
plantas aquáticas nas margens e no fundo de lago. Muitos desses recursos hídricos
possuem uma quantidade de algas, animais como peixes, crustáceos, moluscos, insectos,
rãs e outros, além de pequenos microorganismos, de importância muito grande para os
ecossistemas, como fungos e bactérias. O conjunto de populações existentes –
fitoplânctons, zooplânctons, algas, peixes, crustáceos, moluscos, insectos, rãs, bactérias
e comunidades – representam a comunidade do recurso hídrico (lagoa ou rio, dependendo
do caso). E os factores abióticos? São a água, sua temperatura, seu pH; são também o
oxigénio, o gás carbónico, os sais minerais nela dissolvidos e a cor da água. São ainda os
materiais em suspensão, como terra, folhas caídas das árvores ao redor, madeira, efluentes
lançados das cidades que não possuem tratamento de esgotos (alterando também outras
propriedades da água) e outros. Esses materiais interferem na passagem da luz, o que
torna a água mais transparente ou mais turva. Há também as rochas do fundo e a lama.
Relação entre os factores bióticos e abióticos
Os factores bióticos são o resultado da interacção entre os seres vivos em uma
determinada região. Juntos, eles formam a biota, ou seja, a comunidade biológica que
influencia o ecossistema do qual fazem parte.
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Por exemplo, em um manguezal todas as espécies animais e vegetais compõem a biota
daquele ambiente, como os caranguejos, os guarás, as lontras, o mangue preto e o mangue
vermelho são os factores bióticos do ecossistema.
A influência que os factores bióticos exercem no ecossistema é baseada principalmente a
partir das relações ecológicas e das cadeias alimentares. As relações ecológicas são as
interacções que ocorrem entre os seres vivos, sendo classificadas das seguintes formas:
Nível de interdependência=Intra-específicas (ou Homotípicas): relação entre
seres da mesma espécie; Interespecíficas (ou Heterotípicas): relação entre seres
de espécies diferentes. E benefícios ou prejuízos que apresentam Harmónicas:
quando o resultado da associação entre as espécies é positiva, podendo somente
uma ou as duas espécies serem beneficiados sem o prejuízo de nenhum deles.
Desarmónicas: quando o resultado desta relação for negativo, ou seja, se houver
prejuízos para uma ou ambas as espécies envolvidas (Plata, 2013 p. 65).
Os diferentes tipos de relações ecológicas representam a contribuição dos seres vivos para
o ecossistema em que vivem. O ecossistema aquático é um exemplo de como os factores
bióticos exercem sua influência para o equilíbrio do meio. O manguezal também reflecte
a importância das relações ecológicas, onde a biota forma um ciclo. Este é um ambiente
considerado o berçário de muitas espécies marinhas, especialmente para muitos peixes e
crustáceos que utilizam essa região para se reproduzir. Segundo Thompson (2016, p. 90)
refere que:
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As cadeias alimentares são as relações entre os organismos autótrofos (que produzem o
próprio alimento) e os heterótrofos (que precisam ingerir outros organismos para se
alimentar). Thompson (2016, p. 90) refere que:
Produtores: são os seres autótrofos, ou seja, aqueles que fabricam o seu próprio
alimento através da fotossíntese.
Consumidores: são os seres heterótrofos, ou seja, aqueles não produzem o seu
próprio alimento e por isso necessitam buscar em outros seres a energia para
sobreviver.
Decompositores: são aqueles que se alimentam da matéria orgânica em
decomposição para obter nutrientes e energia, contribuindo assim com a
reciclagem de matérias orgânicas.
Plata (2013, p. 66) refere que:
Os factores abióticos são os elementos não vivos do ambiente, porém que afectam
os organismos vivos da biota. Esses elementos podem ser físicos ou químicos.
Os factores físicos são aquele que constituem o clima do ecossistema,
determinado principalmente pela radiação solar que chega à Terra. As radiações,
além de proporcionarem a luz, fundamental para que ocorra fotossíntese
(produção de alimento pelos organismos autótrofos), também influenciam na
temperatura, que é uma condição ecológica decisiva para a vida na superfície
terrestre. A temperatura influencia outros factores climáticos tais como ventos,
umidade relativa do ar e pluviosidade. Factores químicos são representados pelos
nutrientes existentes. Destacam-se os sais minerais, nutrientes importantes e
essenciais para garantir a sobrevivência dos organismos. Outro exemplo são os
fosfatos, que desempenham um importante papel para a formação dos ácidos
nucleicos, além do magnésio que participa da clorofila.
Os ciclos biogeoquímicos, do nitrogénio, do oxigénio e do carbono contribuem com a
ciclagem dos nutrientes e o fluxo de energia para a manutenção do equilíbrio dos
ecossistemas.
Segundo Roberts (2000) Os factores abióticos são componentes não vivos que
influenciam a vida dos seres vivos presentes no ecossistema. Através dos factores
abióticos os seres vivos fazem adaptações para seu desenvolvimento. Esses factores
variam de valor de local para local, o que determina uma grande variedade de ambientes.
Os factores abióticos podem ser: temperatura, luz, água, salinidade, Humidade, vento e
solo (p. 55). Enquanto isso Cavalcante (2014, p. 11) refere
A temperatura é um factor abiótico de grande importância para os seres vivos e
influencia seus períodos da sua actividade, suas características morfológicas e
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seus comportamentos. Para sobreviver, cada organismo tem de ser capaz de
resistir às variações de temperatura que ocorrem no seu habitat. Para isso, os
animais podem migrar, estivar, hibernar e adaptar-se morfologicamente.
Lepsch (2002) acrescenta dizendo que:
Sem a luz do sol não seria possível a vida na terra. A luz ao atravessar o ar e a
água altera o funcionamento dos seres vivos, seja ao longo de um dia, seja ao
longo de um ano. A luz é um factor muito importante nas plantas pois, constitui
a fonte de energia utilizada para produzirem o seu próprio alimento, isto é, a
matéria orgânica, bem como o oxigénio necessário para os animais, através do
processo da fotossíntese. A luz altera a actividade e comportamento de plantas e
de animais, influenciando o seu período de actividade, comportamento e
distribuição geográfica.
Dando continuidade Cavalcante (2014, p. 11) refere que:
A água serve de habitat para muitos seres e é um dos principais constituintes dos
organismos, sendo indispensável a todas as suas funções vitais. Por isso, os
organismos terrestres têm de ser capazes de resolver dois problemas: a sua
obtenção (através dos alimentos, bebidos directamente, sumos) e a diminuição de
possíveis perdas (através da respiração, transpiração e excreção). Todos os seres
vivos necessitam de água para viver, no homem cerca de 75% a 90% do
organismo é água e cerca de 90 % dos seres vivos desenvolvem-se na água.
Todas as plantas necessitam de luz para o seu crescimento. Dependem dela para
realizarem a fotossíntese. No entanto, a quantidade de luz necessária varia de espécie para
espécie; Influencia a época de germinação das sementes, a floração, o crescimento e
maturação dos frutos, a distribuição geográfica e influência e direcciona o sentido de
crescimento das plantas – fototropismo (movimento que as plantas efectuam em direcção
a uma fonte de luz, ou no sentido contrário).
A luz influencia o comportamento, actividade e reprodução dos animais; Provoca
mudanças de pelagem-alguns animais mudam de pelagem consoante for as estações do
ano, a pelagem do Inverno é mais clara que a pelagem do Verão. Ex: Lebre-do-árctico
tem pelagem castanha no Verão e branca no Inverno, lebre-dos-Alpes ou a raposa-do-
Árctico têm pelagem cinzenta ou acastanhada no Verão mas, no Inverno, são brancos.
A água é indispensável à realização da fotossíntese, influencia a germinação da semente,
o tipo de folhas, caule e raízes, a formação e amadurecimento dos frutos.
As plantas características das regiões secas apresentam diversas adaptações para captarem
água e para diminuírem a sua perda. Além dos factores abióticos já referidos, muito outros
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condicionam a vida dos seres vivos. Como, o vento, as características do solo, a salinidade
da água, a pressão, as correntes marítimas.
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Conclusão
A ecologia de ecossistemas é o núcleo da ecologia, é a parte da ecologia que estuda as
interacções entre os organismos de uma comunidade, assim como as interacções entre
esses organismos e seu ambiente físico e químico.
São os factores abióticos (a = partícula de negação; bios = vida) ou factores não
biológicos, aqueles percebidos pelos organismos (seres vivos), como temperatura,
humidade, oxigénio e a luz por exemplo. São esses factores abióticos que muitas vezes
irão determinar a abundância e a distribuição de determinadas espécies numa determinada
área. Já os factores bióticos ou biocenose são todos os efeitos causados por um organismo
no ecossistema. Por exemplo, a relação de competição quando organismos disputam uma
alimentação ou competem por um abrigo. O conceito de ecossistema é importantíssimo
quando estudamos ecologia. A área de Ecologia de ecossistemas é núcleo de todas as
diversas áreas da Ecologia. Ela inclui todas as interacções entre os organismos de uma
comunidade, assim como as interacções entre esses organismos e seu ambiente físico e
químico. Um ecologista do ecossistema pode, por exemplo, estudar a relação entre a
temperatura em uma determinada floresta e a distribuição das espécies adaptadas para
essa floresta com essa temperatura. Assim, a floresta será considerada como sendo um
ecossistema.
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Referências bibliográficas
Both, C. (2011). Sementes-ciência, tecnologia e produção. (4.ed.). Jaboticabal, Brasil:
FUNEP.
Cavalcante, F. A. (2014). Ecologia dos ecossistemas. Brasília, Brasil: NT Editora e
Figuramundo.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2001). Fundamentos metodologia científica. (4.ed.). São
Paulo, Brasil: Atlas.
Lepsch, I. F. (2022). Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos.
Odum, E. (1985). Ecologia. Rio de Janeiro, Brasil: Ed. Interamericana.
Patla, D. A. 2013. Principais doenças do feijoeiro comum e seu controle. Brasília, Brasil:
Embrapa-SPI
Roberts, J. M. (2000). O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro e São Paulo,
Brasil: Ediouro.
Thompson, M. (2016). Observatório de Ciências, 6°ano. Editora Moderna.
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