PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
UBS
CNPJ
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
PGRSS
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1. Dados Gerais
Razão Social Unidade de Atenção Primária a Saúde da Família
Nome Fantasia
Tipo de estabelecimento Serviço de saúde – Atenção Primária
CNPJ
Endereço
Bairro
Município
Fone
E-mail
Horários de funcionamento
Consulta com serviços ambulatoriais - curativos, retirada de
Atividade Específica pontos, atendimento odontológico, vacinação, administração
de medicamentos
1.2. Responsável Legal pela Unidade
Nome
Profissão
Conselho Regional
1.3. Estrutura física e funcional
Nº de funcionários
Em atividade ( )
Condição de funcionamento
Em reforma/ampliação ( )
Limpeza ( )
Alimentação ( )
Serviços terceirizados Laboratório clínico ( )
Outros ( ) ______________________
Outros ( ) ______________________
2
Nº de funcionários terceirizados
Área total construída
Tipo de construção: Alvenaria
Estrutura Física
Número pavimentos:
1.4. Aspectos ambientais (água e efluentes)
Abastecimento de água
1.5. Relação das atividades e serviços
Atendimentos/dia Profissionais
Atividades
(nº) (nº)
Consultório Médico
Consultório de Enfermagem
Sala de Vacina
Sala de Curativo
Sala de inalação
Sala de reunião
Consultório Odontológico
Sala do Serviço Social/Psicologia
3
1.6. Equipe de elaboração e implantação do PGRSS
Nome dos Técnicos Cargo
1.7. Responsável Técnico pelo PGRSS
Nome
Profissão
4
2. MANEJO DOS RESÍDUOS
2.1. Tipo de resíduos gerados
Tipos de resíduos
Ambiente Descrição dos resíduos Identificação Acondicionamento
A1 A2 A3 B D E R
Consultório
Médico
Consultório de
Enfermagem
Sala de Vacina
5
Tipos de resíduos
Ambiente Descrição dos resíduos Identificação Acondicionamento
A1 A2 A3 B D E R
Sala de
Curativo
Sala de
inalação
Sala de reunião
Consultório
Odontológico
6
Tipos de resíduos
Ambiente Descrição dos resíduos Identificação Acondicionamento
A1 A2 A3 B D E R
Sala do Serviço
Social/Psicologi
a
7
3. ARMAZENAMENTO EXTERNO
Armazenamento
EPI
Resíduos Freqüência Horários Responsável temporário
utilizados
(local)
A1
A3
A4
Recicláve
is
4. TIPO DE TRATAMENTO INTERNO E EXTERNO
Tipos de Tratamento
Grupos de Resíduos Interno Externo
Sim (especificar) Não Sim (especificar) Não
A1
A3
A4
8
5. ARMAZENAMENTO
Resíduos Local Condições
A, B e E
Recicláveis
6. COLETA EXTERNA
Resíduos Empresa Horário (s) Freqüência
LIMP TUDO serviços de
A, B e E limpeza e conservação
LTDA
D EMLURB
Recicláveis EMLURB
7. RECICLAGEM
Resíduos D SIM NÃO DESTINAÇÃO
Papéis
Plásticos
Vidros
Metais
Outros
8. CAPACITAÇÕES
9
8.1. Interna
RELAÇÃO DE TEMAS A SEREM ABORDADOS COM O(A)S TÉCNICO(A)S DE
ENFERMAGEM
No. Tema Responsável Data
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.2. Serviços terceirizados (comprovantes de treinamento)
CONTEÚDO TREINAMENTO DE HIGIENIZAÇÃO
Data Pauta Responsável
8.3. Programa de Saúde ocupacional
10
Data Pauta Responsável
9. MONITORAMENTO MENSAL
Mês (resíduos gerados em Kg) Total
Resíduos Gerado
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 (Kg)
A, B e E
Recicláveis
Recicláveis
10. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
10.1. Referência em acidentes ocupacionais
11. CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PGRSS
Quando Onde Quem Procedimento
11
12. VALIDAÇÃO
Data
Assinaturas (Resp. legal e Resp. Técnico pelo PGRSS)
12
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
I - GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar
risco de infecção.
GERA ALGODÃO E GASES
a) A1
1. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos
ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação
genética;
2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou
certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos
com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido;
3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta;
4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
b) A2
1. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos,
bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem
portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou
confirmação diagnóstica;
c) A3
1. peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou
idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e
não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares;
d) A4
1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos
de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica
e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se
torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação
diagnóstica;
7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos,
bem como suas forrações; e
8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
e) A5
1. órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e
demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação com príons.
GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco
à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
NÃO GERA
a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por
estes;
c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e
e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da
ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e
para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
NÃO GERA
a) enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de
pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de
medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade
superior aos limites de eliminação.
GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico
à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
GERA
a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e
hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como
A1;
b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) resto alimentar de refeitório;
d) resíduos provenientes das áreas administrativas;
e) resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e
f) resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes
GERA
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas
de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e
todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta
sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
SIMBOLOGIA DOS RESÍDUOS
De acordo com ABNT , NBR 7500 – Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte
e Armazenamento de Materiais:
GRUPO A – Resíduos com risco biológico: VERMELHA
GRUPO B – Resíduos com risco químico: VERDE
GRUPO C – Plástico reciclável: PRETA
GRUPO D – Resíduo comum: AMARELA
GRUPO E – Resíduos pérfuro cortantes: VERMELHA
REFERÊNCIAS
LEI ESTADUAL N. 13.103/01 - Dispõe sobra a política estadual de resíduos sólidos e dá
outras providências correlatas.
LEI MUNICIPAL N. 8.408/99 - Estabelece normas de responsabilidade sobre de Fortaleza.
manipulação de resíduos produzidos em grande quantidade ou de neturaza específicas.
LEI MUNICIPAL N. 5.530/81 - Código de obras e posturas do município
NORMAS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas
NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992.
NBR 12.810 – Coleta de resíduos de serviços de saúde, de janeiro de 1993.
NBR 13853 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes os cortantes –
Requisitos e métodos de ensaio, de maio de 1997.
NBR 7.500 – Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de
Material, de março de 2000.
NBR 9191 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e métodos de
ensaio, de julho de 2000.
NBR 12808 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação, de janeiro de 1993.
NBR 12807 - Resíduos de Serviços de Saúde – Terminologia, de janeiro de 1993.
NBR 12809 – Resíduos de Serviços de Saúde – Manuseio, de fevereiro de 1993.
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
Planejamento, Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC nº 305, de 14 de novembro de 2002 – Ficam proibidos, em todo território nacional,
enquanto persistirem as condições que configurem risco à saúde, o ingresso e a
comercialização de matéria-prima e produtos acabados, emielaborados ou a granel para o
uso em serem humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de tecido/fluido de
animais ruminantes, relacionados às classes de medicamentos, cosméticos e produtos
para saúde, conforme discriminado.
RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
Resolução nº 6, de 19 de setembro de 1991 - “Dispõe sobre a incineração de resíduos
sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos.”
Resolução nº 237, de 22 de dezembro de 1997 – “Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente”.
Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001 – “Estabelece código de cores para diferentes
tipos de resíduos na coleta seletiva.”
Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005 – “Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos de serviços de saúde e dá providências.”
Disponível em: www.anvisa.gov.br