HORMÔNIOS
Melatonina: A melatonina é um hormônio produzido pelo nosso organismo, mais
precisamente na glândula pineal, que fica no nosso cérebro. Ela é liberada no início
da noite, quando cai a iluminação natural, porém tem um pico de produção maior
algumas horas após o anoitecer e ajuda a promover o início do sono. O hormônio
pode ser sintetizado ou extraído de animais – e assim ser administrado a pessoas.
Essas formulações têm sido bastante utilizadas na prática médica, mas
principalmente sem orientação médica.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): Estimula a liberação de hormônios pelo
córtex das suprarrenais; – O hormônio adrenocorticotrófico, ou corticotrofina
(ACTH), um peptídeo de 39 aminoácidos produzido pela hipófise anterior, é o
principal responsável pelo controle da produção de esteróides pelo córtex adrenal.
A produção de ACTH pela hipófise está sujeita a uma série de fatores que
agem por via hipotalâmica ou diretamente na hipófise. O hipotálamo atua, sobretudo
na via de produção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), cuja secreção
está sujeita a uma série de estímulos, tais como estresse (físico ou emocional), ritmo
circadiano e hipoglicemia.
A atuação do ACTH no córtex adrenal ocorre de uma maneira abrangente,
de modo que todas as três camadas sejam estimuladas, aumentando a geração de
aldosterona, de cortisol e de andrógenos adrenais. No entanto, o principal
controlador da produção de ACTH, na forma de um feedback negativo, é o cortisol.
Dessa maneira, em condições normais, um excesso de cortisol ou de um
glicocorticóide sintético causa supressão na produção do ACTH endógeno. O ACTH
apresenta um ritmo de secreção circadiano, com valores mais elevados no início da
manhã e mais baixos à tarde, sendo responsável pelo ritmo de secreção
característico do cortisol.
Hormônio do crescimento (GH) - Promove o desenvolvimento de ossos e
cartilagens, acelerando o crescimento do organismo, A somatotrofina, ou hormônio
do crescimento (GH: iniciais do inglês growth hormone), é um hormônio secretado
pela adeno-hipófise e sua ação ocorre principalmente no fígado. Esse órgão libera
sustâncias semelhantes à insulina para estimular o crescimento de tecidos,
como ossos e cartilagens.
A ação desse hormônio contribui para o aumento da estatura dos jovens
durante a puberdade. A sua ausência, ou mesmo baixa secreção (hipossecreção),
retarda o crescimento, chegando até mesmo a impedir
o desenvolvimento do esqueleto dos indivíduos.
Hormônio Folículo Estimulante (FSH):Promove a espermatogênese no homem
e, na mulher, estimula o crescimento dos folículos ovarianos; O FSH, conhecido por
hormônio folículo-estimulante, é produzido pela hipófise e tem como função regular
a produção de espermatozoides e a maturação dos óvulos durante a idade fértil.
Dessa forma, o FSH é um hormônio ligado à fertilidade e a sua
concentração no sangue ajuda a identificar se os testículos e os ovários estão
funcionando corretamente.
Hormônio luteinizante (LH) :No homem, estimula a produção de testosterona e na
mulher, atua na maturação do folículo ovariano e na ovulação; LH, é um hormônio
produzido pela hipófise e que, nas mulheres, é responsável pelo amadurecimento
dos folículos, ovulação e produção de progesterona, possuindo papel fundamental
na capacidade reprodutiva da mulher. Nos homens, o LH também está diretamente
relacionado à fertilidade, atuando diretamente nos testículos e influenciando a
produção de espermatozoides.
No ciclo menstrual, o LH se encontra em maiores concentrações durante a fase
ovulatória, no entanto está presente em toda a vida da mulher, possuindo diversas
concentrações de acordo com a fase do ciclo menstrual.
Hormônio Tireoestimulante (TSH): O TSH é um hormônio produzido pela glândula
hipófise, que fica localizada na base do cérebro. Sua secreção é pulsátil e ocorre
das 22 às 4 horas.
O TSH regula a quantidade de triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), hormônios
produzidos pela glândula tireoide (situada na base do pescoço) que atuam no
metabolismo. Sua função é garantir que esses hormônios não sejam insuficientes
nem excessivos. Na prática, o TSH não deixa o metabolismo corporal desacelerar.
Assim, a dosagem de TSH (feita a partir da análise de uma amostra sangue)
ajuda a diagnosticar problemas na tireoide. Junto à dosagem de tiroxina livre (T4L),
ela serve para avaliar como está o funcionamento da glândula.
Prolactina: A prolactina é um dos hormônios que atuam no organismo da mulher
nas etapas do ciclo menstrual. Ela tem importante função de preparar o corpo para
a gestação, pois mudanças hormonais podem dificultar a fertilização. Além de ter
importante papel associado à lactação, a prolactina tem também muitas funções no
corpo da mulher. Na gestação, por exemplo, ajuda na produção de leite materno e
inibe a liberação de outros hormônios, pois sinaliza ao corpo que há um processo
de amamentação. Isso faz com que atue na contracepção e regule a menstruação
depois do parto também. Outra função da prolactina é a de contribuir na produção
de células do sangue e vasos sanguíneos. Vale lembrar que ela atua também no
sistema imunológico em casos de inflamação.
Ocitocina: ocitocina é um hormônio produzido no cérebro que age facilitando parto
e a amamentação e regula as interações sociais, expressão das emoções e a libido,
aumentando o prazer no contato íntimo. Além disso, no homem, a ocitocina é capaz
de diminuir a agressividade, favorecer a ejaculação e regular o crescimento da
próstata. Este hormônio também pode ser encontrado em alguns medicamentos
utilizados em hospitais ou vendidos em farmácias, geralmente na forma de spray
nasal como o syntocinon, devendo ser utilizado apenas com orientação médica.
Vasopressina: A vasopressina é o nome convencionalmente dado ao hormônio
antidiurético (ADH), que é um hormônio nonapeptídico secretado pela neuro-
hipófise em resposta a um aumento da osmolalidade plasmática ou à presença de
hipovolemia grave.
É importante por sua ação antidiurética sobre o rim, mas também é um
vasoconstritor potente na pele e em alguns outros leitos vasculares. Análogos da
vasopressina são utilizados para tratamento de choque vasodilatador e em
condições em que os mecanismos antidiuréticos estão
Tiroxina (T4) - Altera a intensidade do metabolismo basal; produz vasodilatação e
aumento da frequência cardíaca; aumenta a atividade do sistema nervoso e a
motilidade do tubo digestivo.
Triiodotironina (T3): É formada em menor quantidade e exerce quase os mesmos
efeitos que a tiroxina, porém sua ação é várias vezes mais rápida
Calcitonina: Ela reduz os níveis de cálcio no sangue ao reduzir a velocidade de
decomposição dos ossos, mas apenas ligeiramente.
Paratormônio:O paratormônio, mais conhecido como PTH, é um hormônio
produzido pelas glândulas paratireóides, localizadas junto à glândula tiroide na
região anterior do pescoço. O PTH é um dos principais hormônios que controlam os
níveis sanguíneos do cálcio e e fósforo no organismo.
Timosina: é um hormônio polipeptídico do timo que influi na maturação
dos linfócitos T destinados a desempenhar uma função ativa na imunidade por
mediação celular. A timosina pode servir como imunotransmissor, modulando os
eixos hipotalâmicos hipofisário-suprarrenal e das gônadas. Também colabora para
a neutralização dos efeitos danosos do cortisol. Ademais, a timosina inibe a
proliferação da actina (filamentos de actina do citoesqueleto) ao se ligar à seus
monômeros, ao realizar tal papel, pode diminuir o balanço entre monômero-
polímero e determinar a polimerização/despolimerização do filamento de actina é
favorável ou não em determinado momento.
Epinefrina: A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido e liberado pela
medula da glândula adrenal quando o sistema nervoso simpático é estimulado. A
adrenalina participa de diferentes ações no organismo, garantindo, por exemplo, o
aumento da glicose plasmática em momentos de estresse.
Sua secreção ocorre rapidamente, e uma ação completa pode ser observada em
poucos minutos. A adrenalina apresenta grande aplicação na medicina, sendo
usada, por exemplo, em casos de reanimação cardíaca, anafilaxia e asma
brônquica.
Noraepinefrina: A noradrenalina é um composto químico da família das
catecolaminas, que apresentam como precursor o aminoácido tirosina. A
noradrenalina atua como neurotransmissor e como hormônio e é um precursor
endógeno da adrenalina. A noradrenalina é também chamada de norepinefrina e foi
identificada em meados dos anos 60.
Cortisol: O cortisol é um hormônio vital produzido pelas glândulas suprarrenais
(adrenais), que estão localizadas acima dos rins. É conhecido como "hormônio do
estresse", pois possui diversas ações na resposta a situações estressantes, mas
também tem outras funções importantes como regular o metabolismo, reduzir a
inflamação e contribuir para o funcionamento do sistema imune.
Aldosterona: A aldosterona é um hormônio esteróide segregado pelo córtex supra-
renal. A função da aldosterona no metabolismo é controlar o sódio e o potássio,
regulando o volume de fluidos. A aldosterona atua para diminuir a excreção de sódio
e aumentar a excreção de potássio no rim, glândulas sudoríparas e glândulas
salivares. A aldosterona também conserva o sódio no cólon. Em cada um destes
tecidos, a aldosterona atua ligando-se aos receptores mineralocorticóides e,
principalmente, aos ductos colectores corticais do rim. A regulação do equilíbrio de
sódio e potássio é conseguida através de um conjunto complexo de hormônios que
atuam em vários ciclos de realimentação.
Glicocorticoides: Os glicocorticóides (GC) são hormônios esteroides, eles
apresentam ampla e diversa farmacologia, contudo, seu mecanismo de ação e
principais efeitos podem ser resumidas de maneira simples. Estes hormônios são
sintetizados no córtex da glândula adrenal e apresentam como estrutura básica o
ciclopentanoperidrofenantreno. Eles podem alterar o metabolismo dos carboidratos
e diminuir a resposta inflamatória.
Mineralocorticoides: O principal mineralocorticóide endógeno é a aldosterona,
embora outras hormonas endógenas (incluindo a progesterona) também tenham
algum efeito mineralocorticóide.
A aldosterona actua nos rins aumentando a reabsorção de sódio e
consequentemente de água, que acompanha a gradiente osmótico que se forma. A
reabsorção de sódio é feita graças à excreção de potássio nas células dos túbulo
colector, e secreção activa de protões através de uma ATPase na
membrana luminal. Destes mecanismos resulta um aumento da pressão e do
volume sanguíneo.
A aldosterona é produzida no córtex da glândula supra-renal (zona glomerulosa), e
a sua secreção é mediada sobretudo pela angiotensina II, mas também
pela hormona adrenocorticotrófica (ACTH), e níveis locais de potássio.
Insulina: A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que é responsável por
transportar a glicose do sangue para o interior das células, para que seja usada
como fonte de energia. A insulina é produzida principalmente após as refeições,
quando a quantidade de açúcar no sangue aumenta.
Glucagón: O Glucagon é um hormônio produzido pelo corpo (pelas células alfa do
pâncreas) que tem um efeito oposto ao da insulina (produzido pelas células beta do
pâncreas), ou seja, aumenta o açúcar no sangue.
Testosterona: é o principal hormônio sexual masculino, porém também é
encontrado na mulher. O hormônio é produzido principalmente nas células de
Leydig no interior dos testículos, porém uma pequena quantidade é produzida nas
suprarrenais. Nas mulheres, a produção também é encontrada nos ovários. Vale
destacar que em mulheres a quantidade de testosterona é muito inferior que a dos
homens.Esse hormônio está diretamente ligado às características sexuais
masculinas, como o desenvolvimento dos órgãos sexuais, a produção de
espermatozoides, o engrossamento da voz, o aparecimento da barba e o
desenvolvimento dos músculos. Ainda na fase embrionária, ele é responsável pela
diferenciação sexual, levando à formação da genitália masculina.
Progesterona: Progesterona é um dos hormônios que comandam as funções do
aparelho reprodutivo, principalmente das mulheres. O hormônio também é
encontrado no corpo masculino, mas em níveis bem menores. No organismo
feminino, essa substância é responsável por diversas ações e tem participação
fundamental no ciclo menstrual e na manutenção da gestação.
Nas mulheres, a progesterona é produzida pelo corpo-lúteo — conjunto de células
que se desenvolve no ovário, a partir do folículo, após a ovulação. Portanto,
a concentração do hormônio é maior durante a segunda metade do ciclo
menstrual, uma vez que sua função, nesse período, é preparar o endométrio
(camada interna do útero) para receber o óvulo.