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Cirurgia Ortognática

A cirurgia ortognática envolve técnicas cirúrgicas para corrigir discrepâncias faciais através de osteotomias nos ossos maxilares e mandíbula. O procedimento busca corrigir problemas de mordida, fala e estética, envolvendo um longo tratamento multidisciplinar pré e pós-operatório.

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Cirurgia Ortognática

A cirurgia ortognática envolve técnicas cirúrgicas para corrigir discrepâncias faciais através de osteotomias nos ossos maxilares e mandíbula. O procedimento busca corrigir problemas de mordida, fala e estética, envolvendo um longo tratamento multidisciplinar pré e pós-operatório.

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Cirurgia Ortognática

Prof. Felipe Bernardo


Fisioterapeuta
Esp. Osteopatia
Cirurgia Ortognática
• Procedimento cirúrgico indicado para correção das alterações
faciais.
Constitui-se de técnicas de osteotomias
realizadas no sistema mastigatório com o
objetivo de corrigir as discrepâncias
relacionais maxilares e, por conseguinte,
estabelecer o equilíbrio entre a face e o
crânio.
A relação maxilo-mandibular corrigida
pela cirurgia ortognática favorecerá a
função mastigatória, a fonética, a
respiração e a estética facial.
Portanto, muitas implicações estão
envolvidas neste tratamento cirúrgico,
pois as mudanças faciais repercutem na
vida pessoal e social do indivíduo.
Indicações
• Pessoas com alterações de crescimento ósseo dos maxilares e/ou
mandíbula, que causam deformidade na face e alterações na oclusão.
Essa deformidade pode ou não provocar dores na musculatura ou nas articulações.

• O crescimento maxilomandibular, sendo um processo lento e gradual,


pode em alguns momentos se desenvolverem em diferentes níveis.
• O resultado podem ser problemas que afetam a função mastigatória, a
fala, a saúde bucal e a aparência.
Indicações
• Dificuldade de mastigação • Injurias faciais ou defeitos
congênitos
• Problemas de fala
• Mandíbula protuída
• Dor maxilomandibular crônica
• Mento retraído
• Apinhamentos dentários
excessivos • Dificuldade de manter os lábios
em contato sem esforço
• Dificuldade de abertura bucal
• Respiração bucal crônica com
• Mordida aberta xerostomia
• Falta de balanceamento da • Apneia do sono
aparência facial
Indicações
• Vale lembrar que problemas graves de mal oclusão que requerem
tratamento combinado de ortodontia e cirurgia podem provir de
causas adquiridas como traumas ou influencia externa que altere a
morfologia facial, ou podem ser provenientes de alterações do
desenvolvimento, como um crescimento anormal das estruturas
faciais.
• Para determinar se um indivíduo é candidato a cirurgia ortognática
é necessária a avaliação de um cirurgião bucomaxilofacial,
ortodontista e clínico geral.
• Uma vez que ao se mover os ossos da maxila e mandíbula movem-se
também os dentes, a atuação do ortodontista é fundamental.
• Sendo assim, no diagnóstico da necessidade de uma cirurgia
ortognática o cirurgião bucomaxilofacial e o ortodontista irão
trabalhar juntos.
• O paciente deve estar preparado para um tratamento longo.
• Em alguns casos um conselho psicológico pode ser uma parte
importante do processo.
• Após uma consulta inicial, um exame minucioso com mensurações
faciais, fotografias, radiografias e modelos em gesso são executados.
• Dependendo da extensão do problema, o tratamento ortodôntico
isolado poderá ser suficiente, ou a cirurgia ortognática poderá ser
indicada, podendo esta variar de um movimento menor de uma
única parte ou o reposicionamento tanta da maxila quanto da
mandíbula.
Fases do tratamento
• A ortodontia pré-cirúrgica – 6 a 18 meses
Pode parecer que o tratamento ortodôntico esteja piorando o
posicionamento dos dentes?
• Após o tratamento ortodôntico, haverá novas radiografias e modelos de
gesso como simulação da fase pós-cirúrgica.
• Após a cirurgia, um movimento ortodôntico final é usualmente necessário
para refinar a oclusão dentária.
Riscos e Complicações
• Edema – regressão total entre a 3ª e 4ª semana;
• Náuseas e vômitos – anestesia geral;
• Dor;
• Sangramentos menores, sangramento nasal;
• Perda ou alteração de sensibilidade na face,
dentes ou língua - 6 meses;
• Infecção;
• Injurias aos dentes ou raízes;
• Limitações de movimentação bucal ou
dificuldades de mastigação.
• A cirurgia ortognática é um tratamento que não se resume apenas ao
ato cirúrgico e sim a um trabalho prévio de preparação de 18 a 24
meses, onde estará incluído o tratamento ortodôntico, fonoaudiológico e
psicológico.
• Realizada a cirurgia, segue o tratamento ortodôntico por mais 8 a 12
meses para os ajustes finais e o acompanhamento dos outros
profissionais por tempo indeterminado.
• Portanto, a complexidade do tratamento exige uma interação, entre os
profissionais e o paciente, de confiança e cumplicidade para se chegar
ao objetivo final de satisfação do paciente com relação à função e à
estética
Tipos de cirúrgias

Mandibular Maxilar Combinada Mento


Características da cirurgia
• Média de 3 horas
• Exige planejamento intenso – modelos de gesso, articulador,
radiografias, traçados predicativos e cirurgias modelos
• Tempo de recuperação do paciente – 7 dias
Fonoaudiologia
• O trabalho fonoaudiológico proporcionará adequação da musculatura perioral,
propriocepção, sensibilidade, mastigação, deglutição, respiração e da articulação da
fala.
• Em todos os pacientes submetidos à cirurgia na região maxilomandibular ocorre uma
mudança em graus variados na posição dos tecidos moles. Em muitos casos, após a
correção cirúrgica e o correto posicionamento dentário, os tecidos moles se
reestruturam de forma adequada com boa resposta funcional. Entretanto, observa-se
que alguns padrões adaptativos utilizados anteriormente podem permanecer forçando
as estruturas operadas e prejudicando os tratamentos cirúrgicos ortodônticos.
• Em um segundo momento, o tratamento fonoaudiológico, tem como objetivos:
reintroduzir gradativamente a alimentação sólida, adequar as funções
estomatognáticas, adequar o tônus muscular e mobilidade, automatizar posturas de
lábios e língua, bem como trabalhar as sequelas sensitivas.
Fisioterapia
• A conduta fisioterapêutica, na fase de pós-operatório, iniciará sua
abordagem nas condições clínicas de dor, edema, parestesia temporária
ou permanente, espasmos musculares, aderências miofasciais, mialgias,
encurtamentos da musculatura crânio-cérvico-facial e redução da ADM.
Redução do edema
• Para controle e redução do edema utiliza-se a
técnica de drenagem linfática manual,
visando aumentar a capacidade de condução da
linfa pelos vasos linfáticos, favorecendo a
distribuição de líquidos intracelulares e
proporcionando a regeneração e a defesa dos
tecidos, aumentando ainda, a diurese e a
eliminação de toxinas.
• Com isso, há um aumento do fluxo sanguíneo o
qual ocasiona a vascularização e oxigenização da
área tratada, desobstruindo-se os linfonodos,
trazendo aos pacientes um alívio imediato da dor
e proporcionando uma rápida recuperação.
• Bandagem
Crioterapia
Sensibilidade
Mobilização dos tecidos moles
• Liberação miofascial.
• Outra técnica utilizada pela fisioterapia para prevenção e/ou
resolução de aderências da fáscia e possíveis fibroses, assim
como, melhoria nas possíveis mialgias
• Alongamentos.
• Plasticidade.
Terapia Manual
• Inibição de pontos dolorosos
• Alongamento da musculatura
orofacial, cervical e da cintura
escapular,
: trapézio fibras superiores,
esternocleidomastóideo, subocciptais,
masseteres, elevador da escápula,
escalenos, dentre outros.

• Mobilidade articular
Laserterapia
Cinesioterapia
• Na fase subaguda, após a liberação do bloqueio,
poderão ser inseridos, no protocolo de tratamento,
exercícios isométricos, exercícios ativo-livres,
treinos funcionais com Hiperbolóides e
mobilizações da ATM.

• Exercícios de mímica facial


• Fortalecimento – exercícios resistidos
Postura
• Numa fase mais tardia do tratamento poderá ser iniciado o trabalho
postural, caso o fisioterapeuta perceba em sua avaliação que houve
alteração da postura do paciente, ou se esta já se apresentava
alterada antes da cirurgia, posto que, devido ao novo posicionamento
maxilo-mandibular, podem surgir desequilíbrios posturais da
mandíbula em relação ao restante do sistema esquelético.

• RPG
• PILATES
• Isostretching

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