E-BOOK
Educação Física
Inclusiva
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Ponto de partida...
Linguagem: fluidez e dinamismo
Reflete diretamente a visão e os valores de
um determinado período
Tabus, estereótipos e afastamento
Educação física como agente social
Como NÃO me reportar a esse aluno?
Termos pejorativos (“defeituoso”, “inválido”,
“incapacitado”, “deficiente”, “aleijado”...)
Tentar atenuar ou minimizar a deficiência: uso do
diminutivo (“mudinho”, “ceguinho”, “surdinho”...)
Tentar supervalorizar o indivíduo (“pessoa especial”)
Por que não?
Foca na deficiência e
não na pessoa
Década de 80: termo proposto pela
OMS – pessoa com deficiência
valoriza a pessoa e
não a sua
condição!
Porém no ...
Constituição Federal de 1988: “portador de necessidades
especiais” –
um termo bastante inadequado por muitos motivos...
“Portador de necessidades especiais”
1) Ninguém “porta” uma deficiência, a pessoa
simplesmente a possui!
2) “Necessidades especiais”: afastamento,
estranheza.
qual é a melhor forma?
Resgate do termo proposto pela ONU com a
Declaração de Salamanca (1994): “pessoa com
deficiência” (PcD).
Em um primeiro momento pode ser que o termo cause
estranheza ou possa soar rude, mas é importante termos
a clareza de que “deficiência” não é sinônimo de doença
ou incapacidade!
“E a pessoa normal?” pessoa sem deficiência
Devemos estar atentos quanto cidadãos e profissionais às
demandas dessa população e estarmos abertos para o
diálogo, a compreensão e a inclusão de modo que sejam
ouvidos e tenham acesso a diretos fundamentais e uma
vida mais igualitária socialmente.
Abordagem
Naturalidade
Informação
Evitar fala infantilizada
Fazer contato visual ao falar (mesmo alunos com
comprometimento na linguem)
Incluir ou integrar?
América pré-colonização
Chiricoas (Colômbia): idosos, enfermos e pessoas com
deficiências eram deixadas para trás.
Grécia Antiga
Valorização da beleza e da força
Bebês com deficiência eram arremessados do monte Taygetos
tentativa de agradar aos deuses
Roma Antiga
Preservação dos ideias gregos
Retorno dos feridos em batalhas
Surgimento do Cristianismo: primeiros
hospitais dedicados às pessoas com deficiência
Idade Média: idade das trevas
Culpa, vergonha e punição divina: exclusão
MAS NÃO
PARA
OS NOBRES!
Idade Moderna
Lançou-se luz sobre a Ciência e as artes.
Fenômenos e doenças já não eram mais justificados como
castigos de Deus ou possessões.
Deficiências passam a ser reconhecidas como questões
médicas e não mais como questões de fé ou moral.
Aprimoramento de técnicas cirúrgicas de amputação.
Hospitais e asilos precários sem o menor tipo de
tratamento adequado passam a dar lugar às instituições
de assistência especializada.
Ocorre a primeira Revolução Industrial: necessidade de
mão de obra trabalhadora.
Apesar de atuarem nas fábricas, socialmente essa
população continuou a ser segregada, pois eram tidas
como “menos capazes” ou ainda “menos eficientes”.
É neste contexto que surgem as primeiras reivindicações
e leis trabalhistas, dadas as condições precárias de
trabalho: cargas horárias extenuantes e muitos feridos e
sequelados por conta de acidentes em fábricas.
Idade Contemporânea
Envolveu diversos países europeus.
Saldo: aproximadamente 17 milhões de soldados e civis
mortos.
Inúmeros gravemente feridos. Somente na França
retornaram 300.000 homens classificados como
“inválidos” e 80.000 na Alemanha.
É mediante essa necessidade que o conceito da
reabilitação passa a surgir.
A economia dos países envolvidos no conflito estava
arruinada, não sendo possível reparar financeiramente
esses soldados agora com deficiências. Restava a eles
serem integrados de alguma forma na reconstrução de
seus países de origem. Isso foi permitido graças ao
desenvolvimento de próteses, inclusive faciais.
Fim da guerra: assinatura do tratado de Versalhes.
Famílias em situação de pobreza extrema e
vulnerabilidade
“Aktion T4”: embrião dos campos de concentração
Morte de 300 mil pessoas com deficiênciaoverdose de
medicamentos, abandono, asfixia e inanição
Pessoas “indignas de viver”
"A morte por fome nos persegue, e ninguém sabe quem será
o próximo (...) Antes, as pessoas aqui eram mortas mais
rapidamente, e os corpos eram levados para serem
queimados durante a madrugada. Mas eles enfrentavam
resistência dos moradores locais. Então, agora,
simplesmente nos deixam morrer de fome."
Ernst Putzki
Mundo em crise
Surgimento da ONU
Alto contingente de mutilados na guerra: OMS
O início do esporte e da atividade física como
instrumentos de inclusão
O início de tudo...
Dr. Ludwig Guttmann: refugio na Inglaterra
Criação do 1° hospital especializado em
tratamento de soldados com amputações e
paralisias: dia D
As ideias de um homem visionário...
Inclusão do esporte e da atividade física na rotina dos
pacientes do Hospital de Stoke Mandeville.
À época a conduta médica para pessoas com paraplegia ou
tetraplegia se resumia à sedação ou permanência em leitos
hospitalares.
Ganhos físicos: fortalecimento da musculatura,
melhora da coordenação motora, aumento da
velocidade e resistência.
Ganhos psicológicos: enfrentamento de traumas e
problemas com a autoestima.
Reintegração social: autodisciplina, competitividade
e companheirismo.
Do pátio do hospital para o mundo...
1948: 1º evento esportivo exclusivo para pacientes
(arqueiros paraplégicos e um jogo de basquete em
cadeira de rodas).
1952: o evento se torna internacional
1960: 1ª edição das Paralimpíadas em Roma
1988: Era moderna dos Jogos Paralímpicos de
Seul: união com o COI.
E a atividade física inclusiva no Brasil?
Robson Sampaio de Almeida sofre um acidente de
carro durante uma viagem e Sérgio Seraphim Del
Grande sofre uma lesão durante uma partida de
futebol na escola: ambos buscam por tratamento e
reabilitação nos EUA.
Ao retornarem ao Brasil, ambos difundem a prática
do esporte adaptado (1958).
Início de pequenas competições pelo país.
O Brasil nos Jogos Paralímpicos
1ª partição do Brasil nas Paralimpíadas: Alemanha
(1972)
1995: criação do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB).
Leis de incentivo ao esporte paralímpico
nacional.
Brasil sede dos Jogos Paralímpicos de 2016.
Os principais tipos de deficiência
Contextualização
• Cerca de 15% da população mundial vive com algum
tipo de deficiência, dos quais 2-4% enfrentam
dificuldades funcionais significativas, segundo a OMS
(2011).
• Nosso ponto de partida para conhecer cada tipo de
deficiência será a classificação prevista na legislação
brasileira, Decreto nº 5.296/2004 (Brasil, 2004).
Os tipos de deficiência segundo a lei brasileira
Os tipos de deficiência segundo a lei brasileira
• Com exceção dos transtornos mentais, a lei categoriza as
deficiências
como:
1. Física
2. Auditiva
3. Visual
4. Mental
5. Múltipla
Atenção!
“Transtorno mental” e “deficiência intelectual”
NÃO são sinônimos.
• Transtorno mental: questões de ordem psiquiátrica, que
englobam uma série de alterações que modificam o humor e o
comportamento da pessoa, podendo afetar seu desempenho.
• Deficiência intelectual: representa um atraso no
desenvolvimento, o que gera dificuldades de aprendizagem e
na realização de atividades cotidianas.
Conceitos importantes para entendermos os
diferentes tipos de deficiência
Etiologia
• Trata-se da origem da deficiência. Ela pode ser:
Congênita: o indivíduo nasce com ela e ocorre por causas
multifatoriais como alterações genéticas, patologias
associadas e complicações na gestação.
Adquirida: traumas em decorrência de acidentes
automobilísticos, disparos por armas de fogo, doenças
adquiridas ao longo da vida, acidentes de trabalho, etc...
Duração
• Diferente do que normalmente pensamos, nem toda
deficiência irá acompanhar o indivíduo por toda a sua vida.
Ela pode ser:
Permanente: amputações, cegueira, deficiências severas, etc.
Temporária: alguns casos de lesão medular parcial.
Progressão
• Algumas formas de deficiência podem variar ou não
quanto o seu curso ao longo do tempo. Ela pode ser:
Progressiva: alguns tipos de cegueira, surdez e
deficiências motoras oriundas de doenças
neurodegenerativas.
Não progressiva: não apresentam alterações com o
tempo, como por exemplo as amputações.
Grau de funcionalidade
Alguns tipos de deficiência são estratificados conforme
o grau do acometimento, e o quão o funcional o
indivíduo é.
A deficiência pode ser leve, moderada ou grave.
Principais tipos de deficiências
Deficiência física
• A deficiência física pode variar quanto ao seu
desenvolvimento.
• Ela pode se manifestar por conta de problemas ósseos e
musculares ou ainda por problemas de ordem
neurológica, em virtude de lesões no sistema nervoso.
• As deficiências físicas mais comuns: amputação, lesão
medular e paralisia cerebral.
Amputações
• Pode também se tratar de uma amputação, que é quando
ocorre a remoção de um seguimento da continuidade
óssea ou uma desarticulação, que é a remoção total do
membro a partir da articulação.
• No caso da amputação o membro pode ser seccionado
em 3 terços: proximal, médio ou distal. Após o processo
cirúrgico a parte preservada do membro recebe o nome de
coto residual.
• Passado: poucos critérios, maior dispêndio energético
que resultavam em deformidades articulares.
• Atualmente: maior preservação possível com melhor
distribuição de força no coto (funcionalidade)
Ausência de membros congênita
• Causas genéticas (ex: hereditariedade, mutação
espontânea)
• Uso de medicamentos: quimioterápicos e talidomida
• Presença de bridas constritivas congênitas (bandas
amnióticas)
Ausência de membros em decorrência de eventos
ao longo da vida
Crianças Adultos
Acidente de trânsito
Infecções
Violência
Trauma
Problemas
Câncer
vasculares
Paralisia cerebral (encefalopatia crônica da
infância)
• Distúrbio não-progressivo da motricidade que afeta a
movimentação e postura.
• Causa: lesão ou comprometimento cerebral que ocorre
antesdos 3 anos.
• Paralisia cerebral encefalopatia crônica da
infância
Classificação
• Fisiológica (ou quanto ao tônus muscular): 7 variações
(hipertonia, hipotonia, tônus flutuante...)
• Topográfica: membros acometidos
• Grau do acometimento: leve, moderado, grave
• Neuroanatômica: piramidal, extra-piramidal ou
cerebelar
Lesão medular
Relembrando...
Função: conduzir impulsos nervosos, coordenar
atividades
musculares e reflexos.
• Interrupção parcial ou total do sinal neurológico
Consequências:
1. Paralisia e ausência de sensibilidade do nível da
lesão para baixo.
2. Alterações nos sistemas: urinário, intestinal,
vascular, respiratório e autônomo.
Fatores que determinam o grau de limitação
de cada indivíduo
1. A altura da lesão: quanto mais alta, maior o
comprometimento.
MMSS, tronco e MMI (tetraplegia)
Tronco e MMII (tetraparesia)
MMII (paraplegia)
MMII leve (paraparesia)
2. A extensão da lesão:
Causas
•Adquirida (traumática) - forma mais frequente: disparo de
arma de fogo, quedas, acidentes de trânsito.
•Congênita (não-traumática): Infecções (poliomielite,
meningite, sífilis...), escoliose, cifose congênita e
hiperlordose, tumores vertebrais, má formação do tubo
neural.
Deficiência visual
• É definida pela perda total ou parcial da visão de modo
permanente e irreversível, isto é, mesmo que o indivíduo
faça cirurgias ou o uso de lentes, a sua função visual não
mudará.
• Pode ter origem congênita, ou a pessoa pode desenvolvê-la
ao longo da vida, por patologias como tumores, glaucoma,
catarata, a retinopatia diabética, dentre outras.
Deficiência visual
• É definida pela perda total ou parcial da visão de modo
permanente e irreversível, isto é, mesmo que o indivíduo
faça cirurgias ou o uso de
lentes, a sua função visual não mudará.
• Pode ter origem congênita, ou a pessoa pode desenvolvê-
la ao longo da vida, por patologias como tumores,
glaucoma, catarata, a retinopatia diabética, dentre outras.
Deficiência intelectual
• Vale lembrar: a deficiência intelectual não é sinônimo
de transtorno mental!
• É caracterizada pela pela redução do coeficiente de
inteligência, sendo essa abaixo da média combinada com
limitações como problemas de comunicação, habilidades
sociais, segurança pessoal e autoproteção.
• De modo geral, estão relacionadas às síndromes genéticas
ou às doenças metabólicas graves na infância. A forma mais
comum deste tipo de deficiência, é a síndrome de Down.
Síndrome de Down
Deficiência auditiva
• Surdo X deficiente auditivo: não são sinônimos! Do ponto
de vista clínico, a deficiência auditiva provoca perda leve ou
moderada da audição, ao contrário da surdez que
impossibilita por completo o indivíduo a ouvir sons.
• Origem congênita ou adquirida.
Deficiência múltipla
• Uma única pessoa pode apresentar mais de uma
deficiência. Nesse caso, possuir duas ou mais delas,
caracteriza a chamada deficiência múltipla. Não existem
dados que indiquem qual sejam as mais prevalentes.
Avaliação do aluno
• Realizada por equipe multidisciplinar
• Avaliação antropométrica
•Avaliação de grande abrangência: força, amplitude de
movimento, coordenação, deambulação, trato
gastrointestinal, genito-urinário, nutrição, sono,
emocional, saúde em geral...
Objetivos
• Desenvolvimento de parâmetros gerais: força,
capacidade aeróbia, resistência, flexibilidade...
• Movimentos específicos da modalidade.
Considerações para a prescrição de exercícios
1) Atentar-se para possíveis defasagens motoras
Cognição, linguagem, desenvolvimento motor, autocuidados e
socialização
Criança cega que recebeu estimulação constante e
especializada
Criança cega que recebeu apenas estimulação assistemática
Crianças videntes
Resultado
• Criança cega que recebeu estimulação constante e
especializada obteve desenvolvimento esperado para sua
faixa-etária semelhante à criança vidente.
• Criança cega que recebeu apenas estimulação
assistemática, apresentou acentuados atrasos de
desenvolvimento em todas as áreas observadas.
Recomendação
• Prescrever exercícios voltados às habilidades motoras básicas.
1. Locomotoras : correr e saltar
2. Estabilizadoras: equilibrar e rolar
3. Manipuladoras: arremessar,
receber, chutar,
rebater e quicar
2) Alterações posturais
Resultado
Recomendação
• Prescrever exercícios para correção de alterações posturais.
Musculação
Pilates
Posturas da yoga
Alongamentos
3) Alterações no equilíbrio
Aparelho
vestibular
Sistema
somatossensitivo
Sistema
visual
• n= 3 (cegueira total ou baixa visão)
• Programa de treinamento funcional
• 12 semanas com duas sessões semanais.
• O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma
de força, em
condição bipodal e olhos vendados.
• RESULTADO: o treinamento funcional influenciou
positivamente no equilíbrio e na propriocepção.
• Prescrever exercícios para melhora do equilíbrio.
Uso de materiais alternativos
Disco de equilíbrio
Exercícios no solo
Treinamento funcional
4) Segurança do atleta
• Organização da área de treinamento
• Chame apenas pelo nome
• Comandos previamente combinados
• Avisar com antecedência sobre contato físico
• Fornecer informações claras e precisas
• Preferencialmente intercalar cegos e baixa visão
• Trabalhar em círculo ou fileiras
• Utilizar dispositivos táteis ou sonoros
• Comandos previamente combinados
Deficiência intelectual
• Estabelecer uma rotina facilita o processo de
assimilação do que será realizado.
•Incluir exercícios aeróbios possuem maior risco de
desenvolvimento de determinadas doenças crônicas,
como cardiopatias (50% dos indivíduos) e problemas
vasculares.
AUMENTO DA
EXPECTATIVA DE
VIDA!
• Incluir exercícios de força corrigir e atenuar
desequilíbrios musculares.
• Prescrever alongamentos melhora da amplitude de
movimento das articulações, redução de queixas de dores
musculares e espasticidade, além de promover o ganho de
flexibilidade.
Deficiência auditiva
•A prática da atividade física ou da modalidade esportiva
escolhida pela pessoa com deficiência auditiva ou surdez
é bastante similar à de um ouvinte.
• Principal adaptação priorizar a sinalização visual.
• Foco na comunicação: fale sempre devagar, com
naturalidade de frente para o aluno.
• Utilize sinais visuais ou táteis, porém cuidado com
toques físicos.
• Alguns surdos são oralizados e podem se expressar por
meio da fala e da leitura labial, enquanto outros como os
surdos sinalizados, dependem de recursos adicionais
como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
• Curiosidade: não participam nem dos Jogos Olímpicos e
nem dos Jogos
Paralímpicos. Surdoliampíadas, antes chamado de Jogos
do Silêncio.
Amputação
O que levar em conta na prescrição...
Incluir exercícios para coto residual:
•Alongamento
•Fortalecimento localizado
•Adaptação das cargas e da mecânica do movimento.
Objetivos:
•Evitar atrofia e perda de funcionalidade.
•Criar melhores condições para o uso de próteses.
•Atenuar desequilíbrios musculares (amputações
unilaterais)
• Amputação de MMII: ênfase no fortalecimento dos
extensores e abdutores do quadril e dos extensores do
joelho importantes para a de ambulação com prótese
• Exercícios de deambulação, sentar e levantar, saltar
com e sem a prótese.
O uso de próteses
Encefalopatia crônica da infância
Cuidados especiais
• Quadros de convulsão
• Distúrbios auditivos
• Distúrbios visuais
• Problemas com a comunicação verbal
• Problemas com a deglutição
• Alterações comportamentais: déficit de atenção e
hiperatividade, inteligência acima da média
1) Incluir exercícios visando o equilíbrio
2) Exercícios com deslocamento
3) Exercícios de força (adaptação)
4) Coordenação motora
5) Utilização de materiais (estímulo sensório-motor)
Lesão medular
• Incluir exercícios aeróbios que visem a melhora da
capacidade cardiorrespiratória e controle do peso.
•Treinamento: moderado, 4x/semana
durante 4 semanas, home-based, arm-
cranck.
• N= 21:
1. Intervention (INT) N= 13
2. Control (CON) N=8
Resultados:
1. Parâmetros cardiorrespiratórios
VO2 máximo:
Carga máxima de trabalho:
2. Parâmetros metabólicos:
• Prescrever exercícios resistidos para MMSS e tronco:
1. Propulsão de cadeira
2. Mudanças de postura (escaras)
3. Transferência do corpo para diferentes assentos
4. Controle postural (postura hipercifótica)
5. Correção de desequilíbrios musculares (dor
crônica)
Tetraplegia dificuldade em preensão
manual adaptação
• Prescrever exercícios que envolvam manobras de
deslocamentos com a cadeira: de costas, giros,
frenagens, mudança de direção...
• Incluir exercícios de flexibilidade: movimentos passivos,
passivos-ativos ou ativos.
• Atenção com exercícios isométricos: retorno venoso.
• Cuidado com escaras
1. Estágios de 1-4
2. Risco de infecções
3. Avaliação clínica e nutricional
• Cuidado com distúrbios termorregulatórios:
1. Calor: baixa sudorese e vasodilatação.
2. Frio: dificuldade em responder com
tremores e vasoconstrição.
Verificar a hidratação do
atleta e o tipo de vestimenta.
• Cuidado com quedas: comum fratura em
MMII osteoporose.
• Incontinência urinária e distúrbios esfincterianos:
Orientar o atleta a esvaziar a bexiga antes do
treinamento.
Ideal que o mesmo tenha uma rotina em relação à
evacuação.
OBRIGADA
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professora Ana
Roberta Almeida
para o curso de "Educação Física Inclusiva ".