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AS LUZES DA LOJA - Revista Universo Maçonico

O documento descreve as três luzes da oficina maçônica - o Venerável Mestre, o 1o Vigilante e o 2o Vigilante - e suas respectivas jóias e papéis. Também explica as três luzes emblemáticas da maçonaria - a Régua e Esquadro, o Compasso e a Luz da Loja.

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AS LUZES DA LOJA - Revista Universo Maçonico

O documento descreve as três luzes da oficina maçônica - o Venerável Mestre, o 1o Vigilante e o 2o Vigilante - e suas respectivas jóias e papéis. Também explica as três luzes emblemáticas da maçonaria - a Régua e Esquadro, o Compasso e a Luz da Loja.

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AS LUZES DA LOJA”

 Revista Universo Maçônico


 
 9 de junho de 2010
https://www.revistauniversomaconico.com.br/vivencia-maconica/as-luzes-da-loja/
 
 Vivência Maçônica

“O poder de iluminar seus obreiros, conseguido e mantido

pelas luzes da loja, estas chamas vivas que incansavelmente


deverão erguer-se do Oriente para iluminar com saber os obreiros
indicando-lhes os caminhos a serem seguidos até o Ocidente.
Desta iluminação abundante e profusa é que se fundamenta a loja,
que é a célula viva do grande corpo chamado Maçonaria.”

As luzes da loja estão divididas em dois “grupos”, que são eles. As


três luzes da oficina e as três luzes emblemáticas da maçonaria,
que passam a ser descritas.

As três luzes do templo

São respectivamente o V.’.M.’., o 1º Vig.’. e o 2º Vig.’., sendo nesta


ordem as maiores autoridades na direção dos trabalhos. Cada um
com suas atribuições, formando um todo harmônico. No que tange
a hierarquia, um precede o outro, cada qual possui sua simbologia,
suas jóias e responsabilidades.

V.’.M.’.
A jóia do V.’.M.’. é o Esq.’., símbolo da sabedoria e de suas ações,
pautadas na justiça. O mesmo tem um ramo mais curto que o
outro, na razão de três para quatro, justamente a razão dos catetos
no triângulo de Pitágoras. O ramo mais longo, deverá estar voltado
para o lado direito no peito do V.’.M.’., para salientar a
preponderância do ativo (direito), sobre o passivo (esquerdo). Ele
também tem o significado de eqüidade, equilíbrio e justiça. O
esquadro transmite a idéia da imparcialidade e da plenitude de
caráter.

O V.’.M.’. é o guia, o referencial, o primeiro oficial em loja, é a


primeira luz. Suas ações e características influenciarão, certamente,
na aprendizagem e na vida maçônica daqueles que estão nos
primeiros degraus de sua ascendência em loja.

1º Vig.’.

Associado ao planeta Marte, que era o senhor da guerra, simboliza


a força. Em ordem hierárquica, ele precede o V.’.M.’., podendo em
alguns ritos o substituir em seus impedimentos. Em regra, o 1º
Vig.’. senta-se ao Ocidente da loja, ao norte, e tem a seu cargo a
inspeção e vigilância dos companheiros, além de seus deveres
fundamentais, que são dois: verificar se o templo está coberto e se
todos os presentes são maçons.

Sua jóia, o Nív.’., representa a igualdade. Como instrumento,


ferramenta do construtor, do pedreiro medieval, sempre foi de
fundamental importância. O nível maçônico é diferente do nível de
pedreiro. Ele tem a forma de um triângulo, saindo uma
perpendicular do ápice, ficando solta no espaço, com um pequeno
cilindro de chumbo na ponta, dividindo o triângulo em dois
esquadros.

O 1º Vig.’. é a segunda luz em loja, é constantemente solicitado pelo


V.’.M.’., esclarecendo muitos mistérios, orientando e ensinando os
demais irmãos.

2º Vig.’.

Associado ao planeta Vênus, feminilizado na mitologia babilônica e


que, sendo a deusa mágica da fertilidade e do amor, simboliza a
beleza. Ele também simboliza a concórdia.

Em loja, está sentado no Ocidente, ao sul. Sua função é observar o


sol no meridiano e chamar os obreiros ao trabalho, além de cuidar
dos aprendizes. É ele que responde ao V.’.M.’. quais os três pilares
básicos de apoio da loja, que são: Sabedoria, Força e Beleza, que
correspondem as três luzes do templo, tão necessárias a
iluminação do caminho que nos torna maçons na concepção maior
do espírito, V.’.M.’., 1ºVig.’. e 2º Vig.’..

As três luzes emblemáticas da maçonaria

São elas: o L.’. da L.’., o Esq.’. e o Comp.’.. Eles devem estar sempre
sobre o A.’. dos Jur.’. em loja aberta. O Comp.’.(espírito) encontre-se
coberto pelo Esq.’.(matéria), que significa, no grau de aprendiz
(matéria bruta), que o espírito ainda não conseguiu libertar-se do
domínio da matéria.

O L.’. da L.’.

Representa o código moral e ética que cada um de nós respeita e


segue. A filosofia de vida que cada um adota e a fé que nos
governa.
O Comp.’.

Significa a justa medida de nossos atos e a justiça exigida nas ações


que praticamos. É um instrumento de dois ramos de madeira ou
metal, unidos por uma de suas extremidades de maneira a poder
afastar-se ou aproximar-se uma da outra para medir ângulos,
traçar círculos de dimensões diferentes. Estes diversos círculos nos
dão a idéia do pensamento nos vários círculos de raciocínio que
podem atingir, ora largas e abundantes posições, ora raras e
estreitas conclusões, mas todas elas sempre claras e positivas. O
Compasso da Justiça é a própria razão que determina, não só a
origem, mas ainda a legitimidade do direito.

O Esq.’.

O Esq.’. é o símbolo da justiça e da sabedoria. Seu ângulo reto


simboliza a conduta irrepreensível que o maçom sempre deverá
manter perante a sociedade, pautando todos os seus atos e
decisões dentro da mais absoluta retidão e eqüidade no trato de
seus semelhantes. Em conjunto com o Comp.’. representa o
“Escudo Maçônico”, signo mais conhecido da maçonaria. É
composto de dois ramos de comprimento igual e provém da
metade de um quadrado que é o símbolo da terra onde se
desencadeiam as paixões humanas e, o verdadeiro maçom
encontrando-se entre o Esq.’. e o Comp.’., está entre o céu e a terra,
ou ainda, entre a matéria e o espírito.

Sendo o Esq.’. o instrumento que se destina a dar forma regular a


todo material, serve simbolicamente, para indicar ao maçom que
sob o ponto de vista moral, deve ser empregado para corrigir as
falhas e as desigualdades do caráter humano.

Considerações Finais

Quando da iniciação em loja, ouviu-se a seguinte frase: “No


princípio do mundo, disse o G.’.A.’.D.’.U.’., faça-se a luz … e a luz foi
feita.” E foi concebido ver a luz, mas não aquela que rodeia os
irmãos em loja e que ilumina os trabalhos, mas sim aquela
emanada da suprema e eterna fonte que deve orientá-lo para a
verdade e a retidão.

Bibliografia

1. CAMINO, Rizzardo da. simbolismo do 1º grau / ritualística maçônica.


2. CASTELLANI, Jose. Liturgia  e ritualística do grau de A.’.M.’..
3. CASTELLANI,José. Dicionário Etimológico Maçônico. Ed. A Trolha.
4. “A TROLHA” Revista Maçônica.
5. Dicionário Maçônico.
6. Sites: www.geosites.com/profano/html

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