Abrir o menu de navegação
Fechar sugestões
Pesquisar
Pesquisar
pt
Change Language
Mudar o idioma
Carregar
Fazer login
Fazer login
Baixe e use grátis por dias
0 notas
0% acharam este documento útil (0 voto)
224 visualizações
110 páginas
Matematica05 - Funções
Enviado por
Priscila
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu,
reivindique-o aqui
.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Baixar
Salvar
Salvar Matematica05 - Funções para ler mais tarde
Compartilhar
0%
0% acharam este documento útil, undefined
0%
, undefined
Imprimir
Incorporar
Relatório
0 notas
0% acharam este documento útil (0 voto)
224 visualizações
110 páginas
Matematica05 - Funções
Enviado por
Priscila
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu,
reivindique-o aqui
.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Ir para itens anteriores
Ir para os próximos itens
Baixar
Salvar
Salvar Matematica05 - Funções para ler mais tarde
Compartilhar
0%
0% acharam este documento útil, undefined
0%
, undefined
Imprimir
Incorporar
Relatório
Baixar
Salvar Matematica05 - Funções para ler mais tarde
Você está na página 1
/ 110
Pesquisar
Tela inteira
———?> |SISTEMA COC DE ENSINO Diregéo-Geral: Sandro Bonds Diregdo Pedagégica: Zelci C. de Oliveira Direcdo Editorial: Roger Trimer Geréncia Pedagégica: Juliano de Melo Costa Geréncia Editorial: Osvaldo Govone Geréncia de Relacionamento: Giovanna Tofano ‘Ouvidoria: Regina Gimenes Conselho Editor Juliano de Melo Costa, Osvaldo Govone, ‘Sandro Bonds e Zelci C. de Oliveira PRODUGAO EDITORIAL ‘Autoria: Clayton Furukawa Editoria: José F. Rufato, Marina A. Barreto e Paulo S. Adami Assistente Editorial: Luzia H. Favero F. Lopez Assistente administrativo: George R. Baldim Projeto grafico e direcao de arte: Matheus C. Sisdeli Preparacao de originals: Marisa A. dos Santos e Silva e Sebastigo S. Rodrigues Neto Iconografia e licenciamento de texto: Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro € Paula de Oliveira Quirino. Diagramagao: BFS bureau digital lustragao: BFS bureau digital Revisio: Flavia P. Cruz, Flavio R. Santos, José S. Lara, Leda G. de Almeida e Maria Cecilia R. D. B. Ribeiro Capa: LABCOM comunicagio total Fechamento: Edgar M. de Oliveira ania Pode Kody, 286 Tas 1esztesot0 ci 4086230, Lapa: ti eto -5P SistemadeEnsinoario A Sum CAPITULO 01 * FUNCOES 1, Introdugo: no¢gao de fun¢do Definicao Funcao real Raiz (ou zero) da func3o Fungo crescente, decrescente e constante vaen CAPITULO 02 ¢ FUNCAO AFIM E FUNCAO QUADRATICA Introdugao Fungo afim ou funcSo polinomial do 1° grau Fungiio constante Fungo quadratica ou funco polinomial do 22 grau Funciio do 22 grau — pontos extremos Fungdo do 2° grau — aplicacdes oo een CAPITULO 03 * INEQUAGOES DO 12 E DO 22 GRAU 1. Introdugao 2. Propriedades 3. Inequagao do 1° grau 4, Inequacao do 22 grau 5. Inequacées produto e quociente 6. Inequagao produto 7. Inequagao quociente 8. Poténcias com expoentes inteiros 9. Um método pratico CAPITULO 04 * TIPOS DE FUNCOES Funcao composta Classificagao Fungo inversa Funcao modular Funcao modular Equacdes modulares e inequagées modulares Equacdes modulares inequac3o modular EXERCICIOS PROPOSTOS Capitulo 01 Capitulo 02 Capitulo 03 Capitulo 04 GABARITO SN ona ene ~ 13 14 14 16 16 18 20 24 27 30 30 30 30 31 33 34 34 35 35 39 39 40 42 46 47 49 50 50 53 54 62 78 83 103Funcées Matemética CAPITULO 01 + FUNCOES 1. Introducao: nogio de fungdo Vamos imaginar uma correspondéncia espe- cial entre dois conjuntos, A e B, nessa ordem, que possui as seguintes caracteristicas: a. todo elemento do conjunto A possui um elemento correspondente no con- junto B; b. qualquer que seja o elemento de A em estudo, verifica-se que sé existe um nico correspondente em B. Uma correspondéncia que satisfaz a e b é denominada fung3o entre A e B. Vamos. imaginar que um pesquisador esta estudando uma cultura de bactérias e que, a cada minuto, a partir de um momento que podemos denominar de tempo 0, anote a quantidade de bactérias em estudo. Podemos dizer que hd uma correspondéncia entre o conjunto A, no caso, © tempo, o conjunto B, no caso, quantidade de bactérias, e que, a cada minuto observado, hd uma e somente uma unica quantidade especifica de bactérias; tal correspondéncia pode ser denominada funcdo entre o tempo, em minutos, e a quantidade de bactérias. Vamos imaginar agora que, a partir do nascimento de uma crianga, todo més, 0 pediatra anote, numa tabela, a idade e a altura dessa crianga. Omédico estar promovendo o relacionamento entre os elementos de dois conjuntos: o conjunto das idades e 0 conjunto das alturas. Temos também af uma fungo, ou seja, a altura em fungdo da idade. Como esses, muitos outros exemplos de funcdo podem ser selecionados no nosso cotidiano; porém, estudaremos fungdo apenas com enfoque matematico, com a certeza de que os alunos que compreenderem a ideia de funcao no aspecto matematico estardo preparados para utilizé-la de maneira correta em qualquer ramo de atividade. 2. Definigao Dados dois conjuntos, A e B, nao vazios, de- nomina-se fungdo uma correspondéncia espe- cial, formalmente chamada de relagdo binéria, entre os conjuntos A e B, nessa ordem, de tal maneira que todo elemento x « Atem em cor- respondéncia um nico elemento y € 8, que 6 denominado imagem de x. As seguintes denominaces sao importantes: 01. 0 conjunto A é chamado de dominio da fungao; 02. 0 conjunto B é chamado de contrado- minio da funcao; 03. 0 subconjunto do contradominio for- mado por todas as imagens dos ele- mentos do dominio é denominado conjunto imagen. Observagdo — O conjunto imagem (Im) é sub- conjunto do contradominio (CD). ‘A fungao pode ser representada de varias for- mas. As mais importantes sdo as que seguem. 01. Tabela: em geral, representa-se uma tabela com duas colunas; na primeira, coloca-se o dominio e, na segunda, co- locam-se as respectivas imagens. 02. Pares ordenados: a correspondéncia se dé na forma (x, y) em que o primeiro elemento indica 0 dominio e o segun- do, a sua imagem. 03. Diagramas de flechas: séo usados dois diagramas; 0 primeiro é o dominio e 0 segundo é 0 contradominio, no mesmo esquema da tabela, e a correspondén- cia ser indicada por setas, como se vé na ilustragao anterior. 04. Graficos: so os pontos que represen- tam uma fun¢o em um plano cartesia- no. Nesse plano, indica-se 0 dominio no eixo horizontal, eixo das abscissas, e © contradominio no eixo vertical, eixo das ordenadas. 05. Lei de correspondéncia: 6 uma sentenca matematica que permite que, apés esco- Ihermos os elementos, tenhamos como determinar a imagem desses elementos por meio de uma férmula matematica.Matematica A. Entendendo o simbolo f(x) E comum no estudo das fungdes aparecerem simbolos do tipo f(x), g(x), h(x) etc. Serd mui- to util entendermos o significado dessas sim- bologias. Para facilitar, vamos considerar que no simbolo f(x) a letra f representa o nome da funcao. Desse modo, quando aparecer, em fi- sica, $(t), o aluno pode automaticamente con- siderar S como sendo o nome da fungo, que é apenas a primeira letra da palavra espaco na lingua inglesa No simbolo f(x), devemos interpretar o seguinte: 01. leitura: “f de x” 02. nome da fungo: f 03. x: um elemento qualquer do dominio da fungdo (letra que aparece entre pa- rénteses) 04, f(x): simboliza a imagem de x. Observacao — A letra x representa uma varidvel. Quando aparecer em nossos estudos, por exemplo, a notacao f: A — B, com f(x) = 2x, devemos entender que A é 0 dominio da fun- io, B 0 contradominio, f o nome da funcao e que a formula que aparece apés a igualdade de f(x), no nosso exemplo 2x, é a formula, lei ou sentenca matemética que sera usada para calcular as imagens. Exemplo Considere uma funcao de dominio e contrado- minio real, definida por f(x) = x + 1. Determine (2013), Nesse exemplo, 0 dominio é 0 conjunto dos reais; o contradominio também é o conjunto dos reais; 0 nome da funcdo é f; a letra x representa um elemento qualquer do domi- nio; f(x) é 0 simbolo da imagem de x; “x +1” é a formula, lei ou sentenca matematica da imagem, e é com essa formula que iremos calcular’a imagem de um elemento particu- lar do dominio. A notagao f(2013) indica que devemos encontrar a imagem de um elemento particular do dominio, nesse caso 2013. Precisamos, entéo, substituir, na formula dada, o elemento genérico do dominio, a letra x, pelo elemento particular 2013. (2013) = 2013 + 1 (2013) = 2014 Resposta (2013) = 2014 Funcées B. Representando um ponto do grafico da fungaio Vamos supor que em uma determinada fun- 30 f tenhamos f(8) = 10. Podemos represen- tar essas informagdes por um par ordenado (8; 10) e, em seguida, coloca-lo em um ponto do plano cartesiano, Convengao 01. 0 primeiro elemento do par ordenado, que é um elemento do dominio da fun- ao, é representado no eixo horizontal (eixo das abscissas); 02. 0 segundo elemento do par, que é a respectiva imagem, é representado no eixo vertical (eixo das ordenadas). O par ordenado (8; 10) fica assim representado: 10 (8; 10) © ponto anterior representa um ponto do gré- fico da funcao f. C. Grafico de uma funcdo E a unido de todos os pontos, no plano car- tesiano, (x; y), em que x é um elemento do dominio da funcdo e y, a respectiva imagem. © numero de pontos do grafico depende da quantidade de elementos do dominio da fungao. Exemplo Na figura seguinte, temos o grafico de uma fungo de dominio D={xeRa
B. 4 fx) Obter 0 dominio e 0 conjunto imagem da funcdo. Resolugdo 4 fle) Observe que a projegio de todos os pontos do grafico sobre 0 eixo x é 0 intervalo (1; 3], ea projec3o no eixo y é 0 intervalo [0; 2]. Desse modo, o dominio da fungo é D = [1; 3], 0 con- junto imagem é Im = (0; 2)Funcées 03. Fuvest-SP Se fw), quanto vale (47)? Resolugao 04, FEI-SP se Ale » 2 3 2a Resolugdo fv2)= Resposta 8 3, Funcdo real Matemética 05. UFBA Sobre os precos dos ingressos para certo es- petculo, foi estabelecido que, na compra de * até um maximo de 20 ingressos, o pre- ¢0 unitdrio de venda seria R$ 18,00; * mais de 20 unidades, cada ingresso que excedesse 0s 20 seria vendido por R$ 15,00. Nessas condigdes, a expressdo que permite calcular, em reais, 0 gasto de uma pessoa que comprar x ingressos, x > 20, é: a. 15x b. 15x +60 ¢. 15x+90 d. 18x-60 e. 18x-90 Resolugao O gasto para comprar mais de 20 ingressos é: 20-18 + 15 (x— 20) = 360 + 15 (x20) 360 + 15x — 300 = 60 + 15x Resposta 8 Ea fungdo em que o dominio e o contradominio so subconjuntos nao vazios dos nuimeros reais. A. Fungo real eo seu dominio Se 0 dominio ndo aparece na apresentaco da fungio, entende-se que o dominio ser o mais amplo subconjunto real para 0 qual so possiveis todas as operacdes indicadas na sentenca Para encontrarmos o dominio de uma funcdo real, devemos estar atentos as possibilidades das ope- rages matematicas. Por enquanto, ficaremos atentos aos seguintes problemas que podem surgir: 1 nao podera ser zero. cando no poderd ser negativo. Exemplo. a. O dominio da fungao real definida por f(x Se houver variével no denominador de uma fragio, devemos recordar que o denominador Se houver varidvel no radicando de uma raiz de indice par, devemos recordar que 0 radi- € D={xeR|x #0}, pois, na operacao x de divisdo, ndo podemos efetuar a divisdo por zero. b. O dominio da funco real definida por f(x)= vx @ D={xeR|x20}, pois, na operacdo de radiciagao, ndo podemos efetuar a raiz quadrada de numero negativo. 1BMatematica Fungées 4. Raiz (ou zero) da fungao Il, Fungao decrescente: a funcao f(x), num determinado intervalo, ¢ decrescente se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, com x, < x, tivermos bq) > fbx). Quando um elemento x do dominio tem ima- gem igual a zero, dizemos que esse elemento 6 raiz ou zero da funcao. Exemplo O numero real 2 é raiz, ou zero, da funcao real definida por f(x)=2—x, pois f(2)=2-2=0. 5. Funcdo crescente, decrescente e constante |. Fungdo crescente: a funcdo f(x), num determinado intervalo, é crescente se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, com x, < x,, tivermos flx,) < fx). <> fla) > fle) IIL Fungdo constante: a funcao f(x), num determinado intervalo, é constante se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, tivermos f(x,) = (%,). 7 6, fa) <4) in) 2 EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. 02. Encontre o dominio da funcao real definida —_Encontre as raizes da funcio real definida por 1 =x— por f(x)=—. fo) =~ 10 x-1 Resolugao Resolugao x= 10x=0 Ha divisdo => 0 denominador nao pode ser x - (x-10)=0 I igual a zero. x=00ux-10-0 O denominador da fragio éx-1=> x-140 x=Qoux=10 x41 Re ta Resposta lespost D={xeR |x#1} As raizes séo 0e 10. eoe “03, Fungées O grafico representa uma funcao f. Pede-se: a. 0 dominio da funcao; b. a imagem da funcao; ¢. as raizes da funcao; d. 0 ponto maximo de f; e. 0 valor minimo de f; £. ointervalo onde a fungio é decrescente. Resolucao Dominio € 0 conjunto dos x, para os quais, existe imagem; logo, D = [-2, 2] b. Imagem é 0 conjunto dos y, que sao ima- gem de algum x; logo, Im = [-3, 3] x= 2;x=Oex=2 ‘Le y=3 =P (-1, 3) Matemdtica 04. UFV-MG Dos conjuntos seguintes, aquele que esta con- vert -x a.feeR|-1
Loux<-1} ce. fxeR|x#-Lex#1} dee R|x>1} eke R|x>-1) Resolugdo x+120 x2-1 > 1-x #0 x#lex#-1 Dom.= (xe R|x>-1ex#1} tido no dominio F(x) = Assim, 0 conjunto que esta contido no dominio odoitem d. Resposta Do 05. UFCE modificado © dominio da funcao real g(x) = vx=2 vx=7 a. ke R|x>7} b. {xe R| x<2} eke R|2sx<7} d. {xe R| 2
0;x>7 M. x-220;x22 () omen rhnnnnnnnn, (u!) z t (1). 0 (I), ——~§rmrcmrarnetee 7 D={xe R|x>7} Resposta A ISMatematica >» Funcées CAPITULO 02 + FUNCAO AFIM E FUNCAO QUADRATICA > | 1. Introdugao Ha dois grupos de fungdes que tém incidén- cia diferenciada na matematica: fungao afim e fungao quadratica. 2. Fungo afim ou fungdo polinomial do 12 grau Chama-se func afim ou fungo polinomial do 12 grau & funco real que pode ser escrita na forma: f(x) = ax +b, coma 40. D{f) =, COlf) = Re Im (f)=R A. Grafico O grafico da funcao afim é uma reta com “in- clinagao para a direita” quando a é positivo e “inclinago para a esquerda” quando a é negativo. Para esbocar 0 gréfico, é importante destacar- mos dois pontos distintos. Devemos dar pre- férencia aos pontos que interceptam o eixo x eoeixoy. Exemplo Esbosar o gréfico da funcao real definida por ffx) = 2x6. A funcdo sera crescente sea >0, e decrescente sea<0. Raiz aro Grescente x Raiz aco decrescente * Exemplo para a > 0. Consideremos f(x) = 2x - 1 x f(x) 1 33 Oo -1 toa 2 3 Exemplo para a <0 Consideremos f(x) =-x +1 x fb) " -1 2 oO 1 1 0 2-1 B. Raiz b ani — que éa nica a f(x) =0 = ax+b=0> x= raiz da funcdo. C. Coeficientes Na lei matemiética f(x) = ax + b, a é denomina- do coeficiente angular e b é chamado de coe- ficiente linear. D. Intersecgao com Oy A interseccdo com 0 eixo vertical ocorre quan- do x = 0; desse modo, teremos: x=0=f(0)=a-0+b= f(0)= Isso quer dizer que o grafico intercepta 0 eixo y no ponto (0, b). 16Funcées E. Resumo f(x) = ax+b;a#0 a>0 a
o a
x) => f(x) >0 x>x, => fx) <0 X=X > fK)=0 x= x, => fix) =0 x
0 Matemética Exemplo Considere 0 grafico a seguir da fungao afim f(x) = 2x- 1, x oy o -1 1 z 0 Temos: 1 f(x) & negativo quando x é menor que =; 1 f(x) € igual a zero quando x é igual a — (raiz da funco); 2 4 4 1 f(x) 6 positive quando x é maior que >. Exemplo Considere o grafico seguinte, da funcao afim f(x) =2- x oy ¥ 2 0 2 2 0 2 * Temos: f(x) é positive quando x é menor que 2; f(x) é igual 2 zero quando x é igual a 2 (raiz da fungao); f(x) é negativo quando x é maior que 2. G. Fungo linear E um caso particular da fungao afim e ocorre quando b = 0, isto 6, a fungao real definida por f(x) = ax 6 chamada de fungi linear. Quando uma fungao ¢ linear, os valores do do- minio e as respectivas imagens sao diretamen- te proporcionais No caso geral da fungdo afim isso nao ocorre, mas as variacdes de x e de y sdo diretamente proporcionais e a constante de proporcionali- dade éa Considere uma fungao afim definida por f(x) = ax +bMatematica >» Fungées Temos: bx,) = ax, +b f(x,) = ax, +b 0) — ff) = ax, + b (ax, +b) fe) — fc) = ax, + b — ax, —b foe) ~ fl) = ax, — ax, (x) ~ lx) = abe —%,) H. Fungo identidade Ha um caso particular de funcao linear deno- minada fungdo identidade. ~ Sentenga: f(x) = x, em que cada elemento tem como imagem ele mesmo. D=R,CD=Reim=R - Grafico 3. Fungdo constante Ea funcdo real definida por f(x) = k, em que k 6 uma constante. Observe que a funcdo tem x f(x) =x imagem k para qualquer valor de x. “4 4 O grafico ser uma reta paralela ao eixo x, pas- sando na ordenada k. 0 0 Exemplo Estudar a fungao f(x) = 3. 1 1 Grafico 2 2 D=R =k Im = {3} y 3 Conclusao — 0 grafico de uma fungi identida- de é uma reta bissetriz dos quadrantes impa- x res do plano cartesiano, passando pela origem do sistema. coe 1BFungées EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. UFMG Sendo a<0e b> 0, a nica representacao gré- fica correta para a fungo f(x) = ax + b é: a oy >) y x x a y a vy x e) y x Resoludo Como a < 0, a funcao deve ser decrescente. Como b >0, a reta intercepta o eixo y na parte positiva (acima do eixo x). Resposta A 02. Esbogar o grafico, determinar 0 dominio, o con- tradominio, 0 conjunto imagem e classificar quanto ao crescimento as seguintes funcdes: ay=5-x by=4 Resolugdo Matemdtica Dominio: D = R Contradominio: CD = R Conjunto imagem: Im = Crescimento: decrescente b. a Dominio: D = R Contradominio: CD = R Conjunto imagem: Im = {4} Crescimento: constante 03. UERGS-RS Observe o grafico seguinte. y 3 A fungio representada nesse grafico é: 3x43 2 7 eoeMatematica Resolug3o f(x) =ax+b (2,0) {2a+b=0 = (0,3) b=3 2a+3=0 a 3 -Sx+3 wo Resposta A 04. UFPI A funcdo real de varidvel real, definida por f(x) = (3 — 2a)x + 2, 6 crescente quando: a.a>0 ea=3 b acs a. a> 2 2 Resolugao Para f(x) ser crescente, devemos ter 3 ~ 2a > 0. Logo: -2a >-3 - (-1) 2a<3sa<3 2 Resposta B 4, Fungo quadratica ou fungdo polinomial do 2° grau Definimos fungiio quadrética ou funcao polino- mial do 22 grau uma funcdo real que pode ser expressa por f(x)=a- x? +b-x+c,coma#0. A. Concavidade do grafico O grafico de uma fungdo quadratica ¢ denomi- nado de parabola. Sua concavidade pode estar voltada para cima (a > 0) ou para baixo (a < 0). 20 Funcées 0S. Fefisa-SP O grafico mostra como o dinheiro gasto (y) por uma empresa de cosméticos na produgdo de perfume varia com a quantidade de perfume produzida (x). Assim, podemos afirmar que: x (litros) a. quando a empresa nao produz, ndo gasta. b. para produzir trés litros de perfume, a empresa gasta RS 76,00. . para produzir dois litros de perfume, a empresa gasta RS 54,00. d. se a empresa gastar R$ 170,00, entdo ela produzira cinco litros de perfume. e. para fabricar o terceiro litro de perfu- me, a empresa gasta menos do que para fabricar 0 quinto litro. Resolucao f(x) = ax +b b = 20, pois o grafico que corta Oy em (0,20) {(5) = 105 => 105 = Sa +20 => 5a=85—>a=17 f(x) = 17x +20 A inica alternativa correta é a C, pois, f(2)= 17-2420 => (2) =54 Resposta c x a> 0: concavidade para cima x <0: concavidade para baixoFuncées B. Raizes Para encontramos as raizes ou zeros da funcao quadratica, fazemos a- x? + b-x+c=0, 0 que nos leva a uma equacio do 2° grau. Aresolucao de uma equagio do 2° grau ¢ feita com 0 auxilio da chamada “formula resolutiva de Bhaskara’’ tva em que A=b? —4-a-c Conforme o valor do discriminante A=b?-4-a-c,a interseccdo do grafico com 0 eixo x pode ocorrer em apenas um ponto, em dois pontos ou nao ocorrer. A> 0 <> pardbola encontra 0 eixo x em dois pontos distintos; A= 0.¢>a parabola encontra o eixo x em ape- nas um ponto; A<0
o Observagdo — Se, para determinarmos as ralzes da fungao, ou seja, os pontos onde o grafico intercepta 0 eixo x, fazemos a ima- gem y = 0, para determinarmos o ponto de intersecco do grafico da fungao com 0 eixo vertical, fazemos x = 0. Assim, no caso da funcao quadratica, temos: x=0=>{(0)=a-02+b-0+ c=>{(0) = Portanto © ponto de intersec¢do da parabola com 0 eixo vertical é 0 ponto dado pelas co- ordenadas (0; c), que possui como ordenada o termo independente de x na sentenca Matemética D. A forma fatorada de f(x)=a-e+b-xte Como foi visto anteriormente, 0 trindmio a-x2+b-x+c pode ser fatorado quando so co- nhecidas as ralzes da equagoa-x?+b-x+c=0 Na ocasido, vimos que: ax? + bx += a+ (x—x,) + (x—x,), em que x, & x, Sdo as raizes. Em muitos exercicios, seré util utilizarmos fix) =a» (x) «(k= %4) em vez de: fix) = ax? + bx + Exemplo Escreva a lei de formac3o de uma fun¢ao do 22 grau cujo coeficiente de x? é igual a 1e que possui raizes 1 e -3. Resolugao f(x) = a (=x) - (Kx) f(x) = 1- (x= 1) (x-(-3)) ffx) = 1+ (x= 1) (x+ 3) f(x) = 1- (x? + 2x-3) fix) =x? + 2x3 E. Vértice da parabola Chamamos de vértice da pardbola o ponto do grafico, sobre 0 eixo de simetria, onde a paré- bola inverte o seu sentido de crescimento, isto 6, de decrescente para crescente, ou vice-versa O vertice corresponde a um ponto especial do gréfico, pois, dependendo da concavidade da parabola, o vértice pode indicar 0 ponto mais “alto” do gréfico (concavidade para baixo) ou 0 onto mais “baixo” (concavidade para cima). No rimeiro caso, dizemos que a funcdo possui um valor maximo e no segundo um valor minimo. v v Exo de Eixo de simetria simetria Para determinarmos a abscissa do vértice (x,), usamos 0 fato de que, sendo o grafico simétri- co em relaco a esta reta vertical, os valores (x, +k) e (x, -k) apresentam a mesma imagem, ‘ou seja, f(x, + k) = f(x, — k). 2Matematica Sendo f(x} f(x, +k) = alx, +k)? + b(x, +k) +e=y, f(x, —k) = alx,—k)? + b(x,-k) += y, Considerando que y, = y,, temos: ax? + bx +c, temos: > que é 0 valor da abscissa do verti- 2a ce (x). Observagdo — 0 x, é a média aritmética das abscissas de quaisquer dois pontos simétricos na pardbola. Sendo assim, podemos escrever +x x, também que x, = as raizes da funcao. Para determinarmos a ordenada do vértice {y,), usamos 0 fato de que o vértice é um pon- to pertencente a parabola e que, portanto, a imagem de x, é y,, ou seja, y, = f(x,)- em que x, € x, So Resumo grafico a>o aco Funcées Assim, temos: y, =alx,P +biXx,)+o=> yy que é 0 valor da ordenanda do vértice (y,) A 4a E importante também ficar atento ao detalhe de que y, é uma imagem da funcdo, e utilizar ¥, = f(x,) pode nos poupar tempo em alguns casos; além disso, ndo ser necessario lembrar as férmulas. Wy Representando o vértice por V (x,; y,) e saben- do que y, = f(x,), temos que: Pe me’ es 4a €, portanto, conhecendo y,, obteremos o con- junto imagem Aco vA Im={yeR|y
0->Im=(yeR| yey) 22 im a>0=Im={yeRlysy)Fungées EXERCICIOS RESOLVIDOS 1. Esboce o grafico e determine o conjunto imagem da fungo real definida por f(x) = x? - 2x +3, Resolugao Concavidade para cima: a = 1, (a > 0) x2-2x+3=0 A=(-2p-4-1-3 A=-8 Raizes A fungao nao tem raizes reais, portanto nao intercepta o eixo x. Vértice: (2) _ a 21 ye = fly) = fla) = 12 -2-143=2 V (1; 2) Grafico: Observe que o ponto (2; 3) foi encontrado por simetria, £ importante mencionar mais um ponto além. do vértice e da intersec¢do com 0 eixo y quan- do a fungao nao tem raizes. Conjunto imagem: projetando a parébola so- bre 0 eixo y, obtemos o intervalo [2, + o°f. Resposta Im={yeR|y22} 02. Determine, em fungdo de p, o vértice da pard- bola definida por y = x? 2px. Matematica Resolugéo Wy = flx,)= flb) = p? —2-p-p=—p? Resposta V(p; -P*) 03. PUCCamp-SP Seja a funcdo f, de R em R, definida por f(x) = 9? - 3x + 4, Num sistema de coordenadas ortogonais, o vértice da parabola que repre- senta f localiza-se: a. no primeiro quadrante. b. no segundo quadrante. ¢. no terceiro quadrante. 4d. sobre 0 eixo das ordenadas. e. sobre 0 eixo das abscissas. Resolugao —b_-(-3)_3 2a 21 2 Xy Wea 41 4 Resposta A 04, UFMG O trindmio y = ax? + bx +c esté representado na figura. Y A afirmativa correta 6: a,a>0,b>0ec<0 b.a<0,b<0ec<0 c.a<0,b>0ec<0 d.a<0,b>0ec>0 e.a<0,b>0ec>0Matematica Resolugao * <0, pois a concavidade se encontra vol- tada para baixo; * c<0; pois é a ordenada do ponto onde o grafico corta o eixo y (termo independente); as duas raizes sdo negativas e, portanto, a soma delas é negativa. b -2cos2s0 a a Assim, como a < 0, para que o quociente b = > 0,0 sinal de b deve ser negativo. a a<0,b
a+b+c=4 + Asoma dos coeficiente gat b+c=4 Resposta B As coordenadas do vértice so: b x t% =o ou x, em que x, € x, S30 2a as raizes da funcao. A W=fo)= 4a B. Valores extremos valor maximo (minimo) de uma funcao qual- quer 6 0 maior (menor) valor de imagem que a funco possui. No caso da funcao quadratica, o valor maximo (minimo) é 0 y,,, pois 0 vértice 6 um extremo da funcao quando 0 dominio é © conjunto dos reais. Quando a funcao do 22 grau tem concavidade para cima, ocorre um valor minimo e, quando a concavidade ocorre para baixo, temos um valor maximo.Fungées Matemética a>0 a
16-4a?=0 a@=4sa=42 Como a funcao tem um valor maximo, temos a
concavidade voltada para baixo Raizes —F+ate10 oO 2et, = ad = Via; 18) y, =f (4) Intersec¢do com 0 eixo y: (0; 10) f(t) (temperatura) t (tempo) Logo, a temperatura maxima é de 18 graus Resposta D 02. Uespi © lucro mensal de uma fabrica é dado por Lp) = 7 + 60x - 10, em que x é a quantidade mensal de unidades fabricadas e vendidas de um certo bem produzido por esta empresa e L é ex- presso em reais (obs.: real 6 unidade monetéria). maior lucro mensal possivel que a empresa poderé ter é dado por: a, R$ 890,00 d. RS 1.080,00 b. R$ 910,00 e, RS 1.180,00 c. RS 980,00 27Matematica >» Fungées Resolucdo Ux) =»? + 60x ~ 10 Resposta c (3.600 ~40) 4 04, ITA-SP Laas = R$ 890,00 Os dados experimentais da tabela a seguir cor- respondem &s concentragdes de uma substncia quimica medidas em intervalos de 1 segundo. A Assumindo que a linha que passa pelos trés pon- 03. tos experimentais é uma parabola, tem-se que a concentrago (em mols) apés 2,5 segundos é: Ww Resposta Dispde-se de uma folha de papel retangular me- dindo 20 cm de largura por 24 cm de compri- Tempo (s) Concentracdo (mols) mento. Deseja-se recortar em cada quina da fo- tha quatro quadrados iguais (veja figura). Quanto 4 3,00 deve medir 0 lado de cada quadrado para que a 2 5,00 rea da regio sombreada seja maxima? ° x x 3 1,00 x x a. 3,60 4. 3,75 b. 3,65 e. 3,80 «3,70 Resolucdo F(x)=ax? ++bx+e *L x ctb+a=3 ctb+a=3 ct+b+a=3 a.4,5cm ¢5,5cm e.6,5cm ct2b+da=5 = b+3a=2 =) b+3a=2 b.Scm d.6cm c+3b+9a=1 2b+8a=—2 2a=-6 Resolugao a=-3; b-9=2=>b=11 Area do retangulo horizontal c+11-3=3c=-5 (24-2s) -x f(e)=— 3x? +11x-5 Area do retangulo vertical: 2 £(2,5)=-3-(2,5) +11-2,5-5 (20 -2x) - x Indicando por S(x) a area da regio sombrea-_f(25)= ~18,75+27,5-5 da, temos: £(2,5)=3,75 Sx) = 2 x (24 — 2x) +2 +x (20- 2x) Resposta S(x) = 48x — 4x? + 40 x— 4x? D TEXTO COMPLEMENTA\ Algebra do voo a Lua Muita gente manifesta o temor de que seja extremamente dificil acertar exatamente num alvo sideral tio diminuto, ja que o didmetro da Lua é percebido por nds sob um Angulo de ap. nas meio grau. No entanto, examinando-se o problema com mais vagar, verifica-se que 0 obje- tivo proposto sera sem divvida aleangado, se se conseguir que o foguete ultrapasse 0 ponto em eoe 28quea forga de atragdo da Terra e da Lua so equivalentes. Uma vez conseguido isso, a nave césmica avangara inexoravelmente na diregdo da Lua, impulsionada pela forga de atracdo desta. Busquemos esse ponto de atragdo equivalente, De acordo com a lei de Newton, a forga de atragio reciproca de dois corpos 6 diretamente proporcional ao produto das massas que se atraem ¢ inversamente pro- porcional ao quadrado da distancia que as M-m ron) Se denotarmos por Mamassa da Terra, m’ a massa da espaco- nave e por x a distincia entre ela ¢ 0 fogue- te, a forga com que a Terra atrai cada grama de massa da espagonave se exprimira por ‘A forga com que a Lua atrai cada grama do foguete nese mesmo ponto sera mG/(d— x}, em que m é a massa da Lua eda distancia que a separa da Terra, na pressuposigo de achar-se o foguete sobre a reta que une os centros da Lua e da Ter- ra, O problema exige que MG __m6 x (d-xpP" isto é, M x ms @ 20x? A relagio Mim, segundo a Astrono- mia, equivale, aproximadamente, a 81,5 Aplicando-a, teremos —* _-815 @ 20x? Dai, 80,5 x2 — 163,0 dx + 81,5 2=0 Equagao essa que, resolvida, forece as raizes Assim, chega-se 4 conclusio de que, sobre a reta que une os centros da Lua e da Terra, existem dois pontos onde a atragio de ambos os planetas atua sobre o foguete com intensidade idéntica: um a 0,9 de distancia Funcées 13.000 km 29 Matemética que separa os dois planetas, partindo-se do centro da Terra; 0 outro, a 1,12 dessa mesma distncia, Ora, a distincia d entre os centros da Terra e da Lua & aproximadamente igual 2 384,000 km; portanto, um dos pontos pro- curados se encontra a 346,000 km da Terra, 0 outro, a 430.000 km, E possivel demonstrar que o lugar geométrico dos pontos que satisfazem as exigéncias do problema é uma circunfe- réncia que passa pelos dois pontos acha- dos, tomados estes como extremidades de um diametro daquela. Se fizermos gi rar essa circunferéneia em torno do eixo constituido pela reta que une os centros da Terra ¢ da Lua, a cireunferéncia gera- rd uma esfera cujos pontos satisfazem as exigéncias do problema, O didmetro dessa esfera serd igual a 1,12 d—0,9 d= 0,22 84,000 km No momento em que o foguete se achar dentro dessa esfera, ele deverd for- gosamente cair sobre a superficie lunar, porque, nessa zona, a forga de atragdo da Lua supera a da Terra 384,000 km Terra Figura 1 © objetivo visado pelo foguete ¢ muito maior do que se suspeitava. Tal objetivo ndo ocupa meio grau no espa- 0, mas, sim, 12 graus, conforme de- monstra um simples célculo geométrico, Isso facilita grandemente a tarefa dos cosmonautas. Por acaso pensaram os leitores, a0 procurarem resolver a equaco, que a forga de gravitago da Terra era maior que a da Lua, no s6 na sua frente, mas inclusive por detris dela? A andlise algébrica, inespera- damente, revelou-nos tal fato, permitindo- nos delimitar, com exatidio, a esfera de influéncia de ambos esses corpos celestes. ‘Adaptado do livro Aprenda élgebra brincando I, Perelman. Editora Hemus.Matematica CAPITULO 03 + INE AGOES 1. Introdugao As propriedades a seguir poderao nos auxiliar nas resolugées de problemas envolvendo de- sigualdades. 2. Propriedades Vamos enunciar as propriedades tomando como referéncia um dos sentidos da desigualdade (<), considerando que as propriedades também sdo verdadeiras para o outro sentido (>). 1. transitiva: a
atx
a-x
Oca-c
0e> 2-2 coe a
b-c (atencio redobrada nesta quarta propriedade) b c 4, ac
0,a40 a-x+b40,a70 Aplicando as propriedades enunciadas ante- riormente, podemos isolar o x em qualquer uma delas como, por exemplo, tomando a pri- meira: axt+bhs0 xS— se a>0 ax+b-bs0-b «9 @ a-xs—b sea<0 ={xeR|x<— se a>0} a Solugao: S={xeR|x2— se a<0} a Resolugdo Numero de usuarios: x Todos os usuarios pagardo a 1? hora de uso; dessa maneira, das 80 horas de estacionamen- to, x horas serdo consideradas como as horas gastas na 1? hora de uso, ficando, dessa forma, (80 - x) horas para as horas adicionais. Receita: R(x) = x- 6 + (80—x) -3 R(x) = 6 -x + 240-3-x R(x) = 3x + 240 Lucro = receita — despesaFuncées Lucro: U(x) = 3x + 240-320 Ux) =3-x-80 Para haver lucro, L(x) tem que ser maior que zero. 3+x-80>0=>3-x>80 80 x> x> 26,666 Como a quantidade de usudrios é inteira, de- vemos ter pelo menos 27 usuarios. Resposta c 4. Inequagao do 2° grau Denominamos inequago do 22 grau toda de- sigualdade que pode ser escrita em uma das formas a seguir, em que x é variével e a, bec so constantes reais. a-xtb-x4+c<0,a20 a-xttb-x4+c20,a20 a-xt+b-x+c<0,a20 a-xt+b-x+c>0,a20 a-xttb-x+e40,a70 Para resolver uma inequacao do 22 grau pode- mos recorrer ao estudo do sinal de uma fun- 40 quadratica, f(x) =a-x2+b-x +e. a>o a o ad 1, OU X> x)= fla) > | OU x =X, => f(x) 1 €X<% fla) <0 A=0 x= x => f(x) =0 x#x,= fx) >0 aco f(x) > O para VxeR 31 Matemética 02. UFPE Indique 0 comprimento do intervalo das solu- Ges da desigualdade 0 < 2-x-7<70. Resolugao 0<2-x-7570 O+752-x-74+75 7047 7S2-xS77 Dividindo todos os termos por 2, temos: 3,5
38,5-3,5=35 Resposta O comprimento do intervalo é 35. Para o estudo da variagéo de sinal da funcéo do 22 grau, adotaremos algumas simplificagdes para a construcao do grafico: ndo é necessario que tenhamos a posigao exata do vértice, bas- ta que ele esteja do lado certo do eixo x; ndo é preciso estabelecer 0 ponto de interseccdo do grafico da funcdo com o eixo y; e, considerando que as imagens acima do eixo x sao positivas ¢ as abaixo do eixo x sao negativas, podemos dis- pensar a colocacao do eixo y. Em resumo, para estabelecermos a variagao de sinal de uma fun- so do 2° grau, basta conhecermos a posicao da concavidade da parabola, voltada para cima ou para baixo, ea existéncia e quantidade de rafzes que ela apresenta, Consideremos a fungao f(x) = ax? + bx +c, com az0. aco XX, OUX> x, = Mlk) <0 ( OUX=X, => flx) = 0 X, <<, = fx) >0 XX x= x, = fx)=0 xx, = fx) <0 f(x) <0 paraVxeRMatematica Finalmente, tomamos como soluggo para a inequacdo as regides do eixo x que atenderam as exigéncias da desigualdade. Exemplo Estudar o sinal da funcdo f(x) = x? - 3 -x- 10. Raizes: x¢-3-x-10=0 S=3 EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. PUC-RS A solusio, em R, da inequagdo x? < 8 é: a. {-2V2,2V2} b. (-2V2; 2v2] c. (-2N2; 2V2) d. (=; 2V2) e. (=; 2V2) Resolugao
¥-8<0 Fungo auxiliar: f(x) = x°-8 Raizes: x?-8=0>x?=8 x=dV8 > x= 42/2 -2VT 2vz S={x ER |-2-V2
5 & f{x)>0 x=-2 ou x=5 © f{x)=0 =2
0, uti- lizamos 0 estudo do sinal da funcao que leva a imagem de f(x) = x°- 3-x~ 10 a valores maio- res que zero, isto é, no exemplo anterior os va- lores de x sdo tais que x <— 2 oux>5. Se, por outro lado, queremos resolver a inequacdo x¢-3-x-10 <0, teremos como solugdo os valores de x tais que -2
(x + 1) -(5-x) é verdadeira para: a.x=-1 b, todo x real ¢. todo x © R-{1} Resolucao. 3+ (2x+2)>(x+1)-(5—x) 6-x+6>5-x-#+5-x W246 -x+6-5-x+x-5>0 + 2-K+190 d. todo x « R-{-1} e. todo x <-1 Fungo auxiliar: f(x) =»? +2-x+1 Rafzes: x? +2+x+1=0 =i As imagens de f(x) sdo positivas para todo x real, exceto para x =~ 1, em que f(x) = 0; dessa forma, x2 +2-x+1>0 6 verdadeira para todo x real diferente de ~1. Resposta DFungées 03, UEL-PR modificado Seja S 0 conjunto solucao do sistema: 3x4+2<7—2x 48 +x <3x+10 11-2 (x-3)>1-3(x-5) Dessa forma, So conjunto de todos os nume- ros reais x, tais que: a.-1
SK
x<1 2 48x < 3+ 10 45x< 10-9 x< 5 11-2(x-3) >1-3{x-5) > x>-1 s=freria
P=16 |x,=8 2
3x-2 6x +850 a0 b.1 2 4.3 e4 Resolugao Qx+1>3x-2=-x>-3-9x<3 $= {x © R | 2
0 f(x) - g(x) #0 Observagdo - A quantidade de fatores que se apresentam do lado esquerdo das desigualda- des pode variar dependendo do problema. Nas situagdes anteriores, indicamos apenas dois fa- tores: f(x) e g(x) Um modo de resolver uma inequa¢do produto consiste em estudar os sinais de cada um dos fatores e em seguida analisar o produto dos sinais. Por exemplo, resolver a inequacao: (x=1)-(2-x)20 Denominaremos x~1 de f(x) e 2—x de g(x). Assim, 0 problema se resume em analisar F(x) - B(x) 2 0. Vamos estudar 0 sinal de f(x) e g(x) f(x) = x— 1 => raiz: x= 1 grdfico: etx) = Agora que temos os sinais de f(x) e de g(x), vamos estudar o sinal do produto f(x): g(x). Paraisso, sera Util utilizar uma tabela do tipo que se segue. 0) als) fx) - 260) 34 Funcées Observe que pela tabela temos: 1. f(x) é negativa para x< 1, é nula parax=1. e é positiva para x > 1; I. g(x) € positiva para x <2, é nula para x =2 e € negativa para x > 2; IL f(x) » g(x) é negativa para x< 1 oux > 2, é nula para x = 1 ou x= 2 é positiva para l
0, 0 intervalo que nos interessa é: 1
1; I. g(x) é positiva para x< 2, é nula para x=2 e é negativa para x>2; fe) - ‘ M6 negativa para x <1 oux>2,é B(x) nula para x= 1, é positiva para 1
0. atx) Portanto: S={x¢R|1
O=>ar>0 a=0=a1=0 35 Matemética a
am
am20(neN) Exemplo Resolver a inequagao: (2x- 6) - (x +2)°20 Fazemos y, = (2x— 6)’ ¢ y, = (x + 2)* Deve-se lembrar que a poténcia de expoente impar e base real tem o sinal da base, entao 0 sinal de (2x — 6)? é igual ao sinal de 2x - 6. ps A poténcia de base real e expoente par é um ntimero nao negativo. Ento, (x + 2)* é nulo se -2 e positivo se x #2. 2 yo _{~ _@_, ° 0 Fazendo o quadro de sinais: S={xeR|x=-2 ou x23} 9. Um método pratico Hé.um método pratico, baseado em propriedades dos sinais das funcdes nas proximidades das rai- es, que pode economizar tempo na resolugao de exercicios de inequacdes produto ou quociente. © método consiste em representar as raizes em uma reta real. Entre duas raizes consecuti- vas, escolhe-se um valor arbitrério e avalia-se se o sinal da imagem da sentenca matematica a qual esté, em geral, a esquerda da desigual- dade e do zero; sobre a reta real, coloca-se 0 sinal do valor encontrado na regido entre as raizes estudadas. Procede-se de modo seme- Ihante nas demais raizes, e que nas extremida- des haverd estudo entre raiz e “+ 90” @ entre raiz e "~ 00”, Destacamos da reta real a regio que indica a solugo procurada Observagao — Quando uma raiz tem multiplicida- de par, isto é, quando ela aparece uma quantidadeMatematica par de vezes, o sinal da sentenca matematica ndo muda na vizinhanga da raiz, ou seja, do lado es- querdo e do lado direito da raizo sinal é o mesmo Lembrando que essa propriedade é valida para a regido “bem” préxima da raiz. No caso de raiz de multiplicidade impar, a raiz aparece uma quanti- dade impar de vezes, ¢ 0 sinal deve ser trocado. Exemplo Resolver em R a inequacao: (x=1)- (-3)2 <0 Resolugao Raizes da sentenga matematica: (x= 1): («= 3)7=0 (x=1) =O 0u (x-3=0 (x1) =O0u(x-3) (x3) =0 x—1=O0ux-3=Oo0ux-3=0 x=loux=3 oux=3 A raiz 1 aparece uma ver: 1 € raiz de multipli- cidade impar. A raiz 3 aparece duas vezes: 3 é raiz de multi- plicidade par. Representando as raizes na reta real 1 3 x Vamos escolher x = 0; x= 2 ex=4 para analisar © sinal da sentenga matematica em cada uma das regides “separadas” por raizes. EXERCICIOS RESOLVIDOS 243K, c 24 1-x Resolugao a. (k#41)-(x2-3x+2)20 x#1=0 2-3x+2=0 36 Fungées Denominaremos a sentenca (x ~ 1) - (x — 3)? por f(x). fl) = (x= 1) -(x- 37 f(0) = (0-1) (0-3 > f(0) <0 f(2) = (2-1) - (2-3) > f{2)>0 f(a) = (4-1) - (4-37 > 114)>0 Agora, em cada regio anterior da reta real, va- mos indicar os sinais das imagens encontradas. o i 2 3 4% Observamos que, na vizinhanga da raiz 1, 0 si- nal foi trocado, pois a raiz tem multiplicidade impar, mas, na vizinhanga da raiz 3, o sinal nao. mudou, pois a raiz tem multiplicidade par. Resolver a inequagao (x - 1) - (x-3)'<0é0 mesmo que resolver f(x) <0. Assim, a inequacao esté resolvida para x < 1 oux=3. S=( eR] x<1oux=3} 01. Resolver, em R, as inequagdes a seguir: a. (K+ 1): (x@-3x42)20 x+1 <0 x 3x42 —— apf - T 2 a1 2 Resposta S=(xeR|-1sxs1oux22} x+1 x2 =3K42Fungées Aproveitando 0 quadro de sinais do item (a), temos: Resposta S={xeR|x<-1oul
i b.a>teav3 eicac3 d.asloua>3 -loua>3 se: <0. ea Resolucso 3 cy x? Ax +3 —x+3=raiz: g(x) = x? - 4x + 3 => raizes: x= 1oux=3 <€ Matemdtica a7 S={xeR |x>1ex#3} Se apertence aS, entioa>1ea3. Observe que neste exercicio houve uma raiz de multiplicidade par, raiz 3, e o sinal na vizi- nhanga da raiz ndo mudou. Resposta B 03. UFRGS-RS © dominio da fungao real de varidvel real de- finida por P(x)=/(1-x)(3+x) é 0 intervalo: a. (2°, ~3] d. [3,4] b. [-3,-1) e. [1, +29) c. (-3, 0) Resolugdo P(x) = (1-x)(3+x) (1-x)-(+x)20 Q @ ceb- -3sxs1 Resposta DMatematica Fungées 04, UEPB 05. UFC-CE O conjunto de todos os valores reais de x que O dominio da funcao real g(x) 206 a. (xe R | x>7} x4 b. (ke R|x<2} c. (xe R|2
7) e. eR | x<2oux27} Resolugéo satisfazem a desigualdade — a. {x eR |x>2} b. {x eR | x<=20ux>2 ce R | x#2) d. ee R |-2
gor (x) = 4x? + 28x +48 Aproveitando as mesmas duas fungées e ain- da servindo como exemplo de determinacao da sentenga que representa a composicdo de fungdes, vamos determinar a sentenca fog(x). Assim: fog(x) = f [g(x)] = 2g(x) +7 = 2(x¢-1) +7 = =2-2+7> => fog(x) = 2x? +5 £ bom comparar esses dois exemplos de composicéo de funcdes para notar que a composicéo no admite a propriedade comutativa, ou seja, em geral fog * got. Resolucéo Calculos auxiliares: gl) =2-(-Ap=2 f{-1)=3-(-1)+1=-2 flg(-2)] = £12) alfl-1)] = gl-2] = 2: (-2P=8 Logo: fig(-1)] - glf(-1)] = 7-8 = Resposta AMatematica >» 02. EESC-SP Se f(x) = x? e g(x) = x3, ent&o f[g(2)] &: a. 16 d. 64 b. 128 2.32 12 Resolugéo Fle (2)] = (23) = f(8) = 8 = 64 Resposta D 03. FGV-SP Considere as funcées f(x) = 2x + Le g(x)=x?— 1. Entdo, as raizes das equacio f[g(x)] = 0 sao: a. inteiras. ). negativas. . racionais nao inteiras. |. inversas uma da outra. e. opostas. Resolugao flg(x)]= 0 fhe -1]=0 2-(x? -1)+1=0=5 2x? -2+1=0 aos 1 2x =15 x =i x= 2 2. Classificagio A. Injetora Uma fungao ¢ chamada injetora quando ele- mentos distintos do dominio apresentarem imagens também distintas no contradominio. x, 2x, => fla) # fla) Reconhecemos, graficamente, uma fungio in- jetora quando uma reta horizontal, qualquer que seja, interceptar 0 grafico da fun¢o uma Ainica vez. Funcées Logo, as raizes so opostas. Resposta E 04. Considerando que f(x) = x + 2 e f[g(x)] = 2x-3, entdo g(x) é igual a: a.5-Xx dex b. 4x-2 e. 2-4x © 2x-5, Resolugao Fle(x)] = etx) + 2 2x—3 = g{x) +2 => glx) = 2x-5 Resposta c 0s. Sendo g(x) = x-7 e fle(x)] = a fungao f(x). x— 1, determinar Resolucao glx) =x-7 => x=g(x) +7 fle(x)] = 3x 1 = fle(x)] = 3[e(x) + 7] -1 flg(x)] = 3g(x) + 20 => f(x) = 3x + 20 Fox) f(x) ¢ injetora. g(x) nao ¢ injetora. Interceptou o grafico mais de uma vez. 40Funcées B. Sobrejetora Uma fungo é chamada sobrejetora quando to- dos 05 elementos do contradominio forem ima- gens de pelo menos um elemento do dominio, <> Reconhecemos, graficamente, uma funcdo sobrejetora quando, qualquer que seja a reta horizontal que interceptar o eixo no contrado- minio, interceptar, também, pelo menos uma vez 0 grafico da fungio. fx) f(x) € sobrejetora. Interceptou o grafico. y B(x) (x) nao € sobrejetora. Nao interceptou o grafico. EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Matemética C. Bijetora Uma fungao 6 chamada bijetora quando apre- sentar as caracteristicas de fun¢ao injetora e a0, mesmo tempo, de sobrejetora, ou seja, elementos distintos tm sempre imagens dis- tintas e todos os elementos do contradominio sdo imagens de pelo menos um elemento do dominio, Observagdo ~ Uma fungdo bijetora apresen- ta o que chamamos de relacéo biunivoca para cada elemento, hd uma Unica imagem e vice-versa D. Complemento Devemos lembrar que existem fungées que no so injetoras nem sobrejetoras. Elas ndo recebem uma classificacao especial; sao ditas, apenas, nem injetora ou nem sobrejetora. Os graficos a seguir representam fungdes de IR em R. Verifique se elas so ou nao sobrejetoras, injetoras ou bijetoras. Justifique. 41Matemética Funcées Resolugdo 02. a D(f)=R Determinar 0 conjunto B de modo que a sen- Im(f) = (3 tenga f(x) = x2 defina uma fungao sobrejetora Nao 6 sobrejetora, pois Im(f) # CD(f) = B. Nao 6 injetora, pois todos os elementos do dominio tém como imagem o elemento 3. Nao é bijetora D(f)=R im(f cDif)=R E sobrejetora, pois Im(f) = CD(f). E injetora, pois todos os elementos distin- tos x do dominio tém imagens y distintas do contradominio. Logo, é bijetora c Di)=R Im(f) = {rerive- co(fy=R Nao é sobrejetora, pois Im(f) # CD(f) Nao é injetora, pois existem elementos de Im(f) que sao imagens de dois valores distintos dex. Nao é bijetora 3. Fungo inversa A. Conceito deA={xeR |-3
, com x42 9) =, com x a + 02. Cesesp e y Seja f: R > Ra fungo dada pelo grafico se- guinte. y | x a * Resolugdo O gréfico de uma funcao e o da sua inversa so simétricos em relago a reta y = x. Assinale a alternativa que corresponde ao gra- fico da fungo inversa de f. a. v Resposta c coe “Fungées 03. FM Jundiai-SP Sejam as funcées f e g de R em R, definidas por f(x) = 2x1 e g(x) = kx +t. A fungdo g sera inversa de f se, e somente se: Resolugdo f(x) =2x-1 2x=yt1 y+1 2” Logo: f(x) = g(x) Mas g(x)=kx +t Logo, k= Resposta E 04. UPF-RS Seja f: R + R bijetora, definida por f(x) =x? + 1. Seja g:R— R bijetora, definida por g(x) = “++, Entdo, f1oea[e(2)] vale: « 23 6 11 6 33 2 9 8 22 3 Resolugao <€ Matemética Céleulos auxiliares = Calculo da inversa: f(x)=x2 +1 y=e+1ox=y+loy=x-1 y=ik-1 Logo: f(y] £(9)= 9-1 (2). 2 93 Ae 9) ‘ett ptt Fou POIs 3 3003 ~«6 1 11_ 23 Portanto, f verre (2) + ts5. 6 6 Resposta A 05. A fungao f, definida em R — {2} por f(x) = ae é invertivel. O seu contradominio é R - {a}. Calcule a. Resolugao Da teoria, sabemos que o contradominio de uma funco é igual ao dominio de sua inversa. Entéo: 12 passo: Determinacéo da inversa: +x =< 2y-xy= 2-x x-+xy=2y-2 x(L+y)=2y-2>9x Finalmente: £-1(x) = —2 x+1 2° passo: DF =cD(f) Df :x+1#0=>x#-1 DF = {xeR|x#-1}. Logo cD(f)=R-{-1} e -. 1Matematica 06. Dada a fungdo f: R -> B com f{x) = x2 - 4x + 3, resolver as questdes a segull a. Determinar 0 conjunto B para que a fungi f seja sobrejetora. bb, Considerando o conjunto B nas condicées do item a, como definir um novo dominio de f para que a fungao seja bijetora? ¢. Tomando f nas condigées dos itens a e b, ou seja, como fungio bijetora, de- terminar a sentenca que representa a wersa f+. Resolucdo ay Para que f seja sobrejetora, devemos ter CD = Im, ou seja, B={y € R | y>-1). 4. Funcdo modular A. Introduc&o Em diversos problemas mateméticos, precisa- ‘mos avaliar apenas a distncia entre dois pon- tos, nuimeros, lugares etc. Nesses casos, 0 uso de valor absoluto é muito util. A ideia de dis- tancia aparece em diversas situagdes, inclusi- ve na prépria matemdtica como, por exemplo, em geometria analitica. B. Modulo de um numero real O médulo de um numero real é igual 8 distan- cia do ponto que o representa até o ponto que representa zero, considerando-o na reta real orientada. Denota-se 0 médulo de x por |x|. -5-4-3-2-1012 345 FoR 46 Fungées zi Respeitadas as condigdes do item a, para que f seja bijetora, basta que também seja injetora Para isso, basta escolher a regio crescente oua regio decrescente, ou seja, A= {x eR | x22} ouA={xe R | x<2). © fix) 4x43 y=? 4x43 x2-4x+3-y=0 Exemplos Calcule: a. [85] b. |-85] Resolucéo . 185 |= 85, pois a distdncia de "85" até o "zero" é igual a 85. b. |-85]=85, pois a distancia de "-85" até "zero" é igual a 85. A distancia de um ntimero real nao negativo até 0 zero é dado pelo proprio ntimero,e a distancia de um numero real negativo até o zero é dado pelo oposto do nimero. Assim, pode-se definir: Ix] =xsex20 -xsex<0<€ Matemética Fungées Exemplos fRIOR Calcule: x fod = Ix! a. |1- V8 b. |V8-1| Grafico: Resolugao 0 a. [1-8] x<0 V8 =2-V2 32-V2>11-V8<0 J1-V8|=-(1- V8)=-1+ V8 b. |V8-1] V8 =2-V2 32-V2>15 V8-1>0 [v8 -a}=v8-1 C. Uma propriedade importante vx? = |x], para qualquer valor real de x, Exemplos: 01. V-8) = Vea =8 =|-8] 02. Va? = 64 =8 =|8| 5. Fungdo modular Em matemiatica, hé diversas fungdes que en- volvem os médulos. Podemos definir a fungao médulo da seguinte forma: EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Cesgranrio-RJ Seja f a fungo definida no interval aberto x (+1, 1) por f(x)= z —1x] 1 Entao, f| —= | é: 2 BIB NIE Ix] =-x f(x) =-x f(-1)=-(-4)=1 f(0)= 0 O grafico é constituido de uma semirreta de origem em (0, 0), passando pelo ponto (-1, 1), para x < 0, e outra semirreta de origem em (0, 0) passando pelo ponto (1, 1), quando x > 0. Resolugao x f(x) = =F ot 2.2 pit 2 2 Resposta D 02. Fuvest modificado Reescreva a expresso y= | x—2| + | 2x +1], sem 0 uso das barras de médulos, quando x é 4 1 um ntimero real do intervalo ->
|x-2| =-(x-2)=-x+2= Ix-3] Ix-3] “2x («=2)-(«-3) Para x >3 => y=————_— > y= x-2. |x-2| =2-x y (3) v \2x+1] (x=2)-6 Para x<3=y=
0=> [2x41] =2x+1 [2x44] =2x+1 De “a” eb”, temos: y= | x-2| + | 2x+1]= =2-x+2x+1 Resposta yex+3 03. UEL-PR modificado Construa 0 grafico da fun¢ao real definida por f(x) = [x=]. Resolugao 0S. UFC-CE Seja f uma fungao real de varidvel real cujo gréfico esté representado a seguir. F(j=0 Para x < 1, temos uma semirreta que passa pe- los pontos (1, 0) e (0, 1). Para x 2 1, temos uma semirreta que passa pe- los pontos (1, 0) e (2, 1). Se g(x) = 2f{x) ~ 1, assinale a alternativa cujo grafico melhor apresenta |a(x)|. Resposta 04. UFLT-MG Faca um esboco, no plano cartesiano, da curva x2 5x46 Ix-3] coe ry definida pela equaco: y=Funcées 6. Equagdes modulares e inequacées modulares Recordando — Interpretaco geométrica: médulo de um nui- mero real é a “distancia” do ponto que repre- senta 0 ntimero no elxo real 8 origem desse eixo xsex20 —Definigao: |x| —x se xs0 A. Propriedades de médulos de numero real P,, |x|20 para qualquer x real e |x| =0<>x=0 P,. |x|=a=>x=a oux=-a,coma>0 Py. |xl=ly| > x=youx=-y P,. |x|>a=>x>a oux<-a,coma>0 Matemética Y |2ftx)- 21 = | e)l Resposta E P,, [xl
-a
|x| =x=>x=a x<0=> [x Como é possivel observar pelos resultados ob- tidos anteriormente, a equacao do tipo |x| =a X=>-K=a=>x tem como solucao x = a ou x= ~a Exemplo Resolver em Ra equacao |x| = 78. Resolugdo x= 78 0ux=-78 S={-78; 78} Observagéo - 0 método anterior pode ser usa- do toda vez que em uma equacio for possivel estabelecer a igualdade entre um simbolo de médulo contendo a varidvel e um nimero real. Exemplo Resolver em R a equaco |x—30| = 100. Resolugdo x-30 =-100 ou x~ 30= 100 x=-70 oux=130 S={-70; 130} Caso o valor de a seja negativo, a equagio |x| =a no tem solucao, uma vez que do lado esquerdo da igualdade temos um valor no negativo e do lado direito, um valor negativo. Exemplo Resolver em R a equago |x| =-78. EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Resolver a equacao: |3x + 1| Resolugao Como |3x+1| 20, para Vx, x eR, temos 50 Funcées Resolucdo Nao existe x que verifique a igualdade, portan- toa solugao € 0 conjunto vazio. s=@ 8. Inequacdo modular Uma inequacao modular é uma desigualdade em que existe incégnita entre as barras que denotam 0 simbolo do médulo. Os tipos mais simples de inequacdes modulares so: |x| >a, Ix]
ae |x|
x
-x
x2>-a (II) Analisando (|) e (II), concluimos que a solucdo de inequagées do tipo |x| a é:-a
|x] =x=>x2a ll) X<0=9|x| =-x=>-x2a => x<-a (IV) Analisando (It!) e (IV), temos que a solugéo de inequacdes do tipo |x| 2a é:x<-aoux2a. Exemplo Resolver em Ra inequacao |x| 270. Resolugo xS-70 0ux270 S={xeR|x<-700ux270} 02. 1 Resolver a equagio: “4h 7, Resolucso x21 POM a7Fungées x-142x=14x=5 —x=1) xS1 +K=7 2 X+1+2x=14 = x=13 (no serve) V={5} 03. Resolver a equagio |x+5| = |2x-7I. Resolugdo x+5=2x-7>-x 12 = x=12 ou x45= (Qx-T)mox+5= 24+ 7-9-2 “fe 04, UFG-GO Sejam f(x) =x e g(x) =x -|x| —2-x +1 fungdes defi- nidas para todo numero real. O nimero de pontos de intersecao, entre os graficos de f(x) e glx), é: a. zer0. d. tres. bum. e. quatro. c. dois. Resolucao Para encontrar os pontos comuns aos graficos, vamos analisar a situacao em que as imagens tém mesmo valor, isto é, g(x) = f(x) x.[x]-2-x4+1=x x.[x]-3-x+1=0 X20 |x| =x x-x-3-x4+1=0 x? —3-x+1-0 A=5 Para cada valor dexencontrado anteriormente, teremos dois pontos distintos (x; f(x)) comuns. aos graficos de f{x) e g(x). x<0= |x|=—x=>x-(-x)-3-x4+1=0 x? -3-x+1=0 243-x-150 A=13 3+V13 3- VB TS ou x5 Matemdtica Ha apenas um ponto comum aos gréficos de 34V13 f(x) e g(x), pois x nao serve. 2 Como os trés valores de x encontrados sao dis- tintos, os trés pontos também sio distintos. Assim, hd 3 pontos na intersecco dos graficos de f(x) e a(x). Resposta D 05. Resolver a inequagao: |x-1| > 2. Resoluggo x-1<-2 ou x-1>2 2x <1 ou x>3 S=(xeR|x<-Loux>3} 06. Resolver a inequaco: |x~1| <~2. Resoluggo Como |x-1] 2-0, para Vx, x 07. FGV-SP Multiplicando os valores inteiros de x que sa- tisfazem simultaneamente as desigualdades Ix-2| <3e |3x—2] > 5, obtemos: a.12 b. 60 c.-12 d.-60 20 Resolucao R, temos $= © |x-2|S3e>-3Sx-2S3e-1Sxs5 |3x-2|>5e>3x-2<5 ou 3x-2>5 7 9 3x<-3 OU K>7e9x<-1 OU x>> 7 e eotexss 3 7 x<-1ou x>= 3 freziZexss}= 04 5}Matemédtica >» Funcées produto dos valores inteiros de x que satis- | x<0= |x| = {orem simultaneamente a5 desigualdades € 2,39 24-<0—= x-<0 a desgualdade é 645 = 60. verdadeira para x <0). Resposta S={xeR|x
x. Resolugao x20= |x| =x=>x> x= 0>0 (a desigualda- de ¢ falsa). K=>-K>K=D coe 2Matematica >» Fungées CAPITULO 01 > | 01. Considere os conjuntos A= {0, 1, 2}¢ B= {- as correspondéncias f:A—> A, tal que f(x) eg: BB, tal que [g(x)|” =. Faca o que se pede. a. Calcule: f(0), (1), f(2), e(-2); 8(2) b. Represente as correspondéncias f e g em diagramas de flechas. ¢. A correspondéncia f é uma fungao de A em A? Justifique. d. A correspondéncia g é uma fungio de B em B? Justifique. 02. UFU-MG Quais dos seguintes diagramas definem uma fungao de X em Y, com X = {a, b,c, de Y= {x, y, z, w}? y y [ \ a. ll, lllelV d.lelv b. IVev e.1,VeV ci,llev 03. Observe os gréficos, de R em R, apresentados a seguir. Identifique os que representam funcao e, para eles, determine o conjunto imagem.Fungées d. y 3h. 7 e. ty 0 x f y ——+4 oy, =2 0] 5) x | 4 04, UFPE Considere os conjuntos: A={a,b, ¢, d}e B= {1, 2, 3, 4, 5} Assinale a nica alternativa que define uma fungio de A em B. a. {(a, 1), (b, 3), (c, 2)} b. {(a, 3), (b, 1), (c, 5), (a, 1} ¢ {(a, 1), (b, 1), (c, 1), (4, D) d. {(a, 1), (a, 2), (a, 3), (a, 4), (a, 5)} e. {(1, a), (2, b), (3, ¢), (4, d), (5, a)} 05. UFRN © triatlo € uma modalidade de competico que envolve trés etapas. Na primeira etapa, os competidores enfrentam 1,5 km de natag3o em mar aberto; na segunda etapa, eles percor- rem 40 km de corrida ciclistica; e, na terceira etapa, participam de uma meia maratona de 10 km. © grafico que melhor representa, aproxima- damente, a disténcia percorrida, em quiléme- 55 Matemética tros, por um atleta que completa a prova du- rante as duas horas da competicao é: as. a Tempo b. 8 Tq Tempo © Distancia Distancia TempoMatemética 06. Considere 0 grafico seguinte, de uma funcao de dominio [-1; 3] Determine: a. f(t) b. (1) c. f(2) 4. £(3) e. as raizes da fungio. 08. Insper-SP Funcées 07. UFMG Uma fébrica vende determinado produto so- mente por encomenda de, no minimo, 500 unidades e de, no maximo, 3.000 unidades. © preco P, em reais, de cada unidade desse produto é fixado, de acordo com o numero x de unidades encomendadas, por meio da se- guinte equacao: pny = {20 8 $0051.00 (x) = 100-0,01 x, se 1.000< x < 3.000 custo C, em reais, relativo a produgdo de x unidades desse produto, é calculado pela equacao C = 60 x + 10.000. Olucro L, apurado com a venda de x unidades desse produto, corresponde a diferenca entre a receita apurada com a venda dessa quanti dade e 0 custo relativo a sua producao. Considerando essas informagGes, escreva a ex- pressdo do lucro L correspondente & venda de xunidades desse produto para 500
B. y= pix) a. Determine o dominio da fungao. b. Determine o conjunto imagem da funcdo. 26. Dé o dominio das seguintes funcées reais: a. f(x) = 3x-11 Bx x41 4. = XS 4-x 2x+10 {2x-1 e. f(x)= 59Matemética 27. UFV-MG Para avaliar a taxa do nivel de aprendizagem de certos animais, estudantes de psicologia desenvolveram a seguinte experiéncia: fizeram uma cobaia percorrer um labirinto repetidas vezes. Observaram que, na enésima tentativa, 0 tempo gasto, em minutos, para atravessar esse labirinto obedeceu a lei f dada por: 12 f(n)=3 n a. Para quais valores de n, 0 contexto da experiéncia f tem significado? b. Quanto tempo a cobaia gastou para percorrer o labirinto na 22 tentativa? . A partir de qual tentativa, o animal gas- tou um tempo menor ou igual a 4 mi- nutos para percorrer 0 labirinto? d. A cobaia pode fazer 0 percurso todo em menos que 3 minutos? (Justifique a sua resposta.) 28. Determine o dominio das fungées reais defini- ~ (e679) das por f(x) = 4/ 29, ESPM-SP Qual o dominio de validade da funcado v1 £0) = 22% rear K+3 30. Determine o dominio das funcées reais defini- das por f(x) = <4. x42 31. Mackenzie-SP Se os ntimeros reais a e b so tais que a fung3o 0) = See tem dominio R—{-2}e f(1) =2, ax- entdo a - b é igual a: z ain ain vie 60 Funcées 1 1 ——+— + Vx=2, de- x-1 x°-9 termine 0 seu dominio, na forma de sentenca matematica, e represente-o no eixo real. Dada a funcao f(x) 33. Mackenzie-SP ent&o, 0 conjunto de todos os niimeros reais x, para os quais y é real, é: a. (KER| x
| 41. Esbosar 0 gréfico, determinar 0 dominio, o contradominio, o conjunto imagem e classificar quanto ao crescimento as seguintes funcée: a. f(x) = 2+ 3x b. f(x) =-2 42. PUC-RS Instrugdo: responder 4 questo com base na tabela a seguir, que apresenta dados sobre as fungées g, h, k, m, f t ett) htt) kit) mit) tt) 1 2B 1 22. -1 40 20m 0 2 1 45 3 26 29 2,8 5,5 42 7 31 2. 65 5 3m 34 15 6 3% 0 37 3 85 A fungao cujo grafico esté sobre uma mesma reta 6: ag beh ck dim ef 43, UFSM-RS Os dados da tabela indicam a temperatura mé- dia global nos ultimos anos. Revista Veja, 11 de abril de 2007. p. 85. Adaptado. Suponha que a temperatura média global (em °C) seja expressa por f(x) = 0,01x + 14,6, sendo x em anos, x = 0 correspondente a 2000, x = 1 correspondente a 2001 e assim por diante. 62 De acordo com esse modelo, a temperatura média global prevista para 2150 é igual a a. 14,7°C b. 15,6°C ©. 161°C d. 16,6 °C e.17°C 44. UEL-PR Sobre um polinémio p(x) de grau 1, sabe-se que: + sua raiz é igual a 2; * p(-2) é igual ao dobro de sua raiz. Nessas condigGes, ¢ correto afirmar: a. pix) =-x+2 b. p(x) = 2x-4 ¢. p(x) =x-2 p(x) =x2@-x-2 e. pix) =-x2+x+2 45. PUC-RS Um ponto, ao se deslocar sobre uma reta, realiza um deslocamento "d" (medido em metros) proporcional ao tempo "t" (medido em segundos). Uma expresso que representa esta situacao é dada por: ad=t+1 bd=t ed=2te1 d.d=2t e.d=2t-1 46. FGV-SP No final do ano 2000, o nimero de vefculos licenciados em uma cidade era 400 e, no final de 2008, esse nlimero passou para 560 vel culos, Admitindo que o gréfico do numero de vefculos em fungao do tempo seja formado por pontos situados em uma mesma reta, po- demos afirmar que, no final de 2010, o ntimero de vefculos serd igual a: a. 580 b. 590 c. 600 d. 610 e. 620Fungées 47. PUC-SP Um grupo de amigos “criou” uma nova uni- dade de medida para temperaturas: o grau Patota. Estabeleceram, entdo, uma correspon- déncia entre as medidas de temperaturas em graus Celsius (°C), ja conhecida, e em graus Pa- tota (°P), mostrada na tabela seguinte: *c 2 20 40 60 48 Lembrando que a agua ferve a 100 °C, entdo, na unidade Patota ela ferverd a a. 96" d. 64° b. 88° e. 56° «. 78° 48. UFSM-RS. O grafico a seguir mostra a evolugdo das notas em matemitica de dois grupos de estudantes, denominados grupo | e grupo Il 0] 2007 2008 2009 2010 Ano Analisando o gréfico e considerando o perfodo de 2007 a 2010, é possivel afirmar: a. Os dois grupos melhoraram as notas. b. Anota do grupo I, em 2008, foi 80 ¢. Anota do grupo | aumentou de 2008 a 2009 e diminuiu de 2009 a 2010. d. Anota do grupo Il nao sofreu alteracao. e. Anota do grupo | aumentou, enquanto a nota do grupo Il diminuiu: 49. FGV-SP Sejaa funco f, de Rem R, dada por f(x)=kx+t, em que k e t so constantes reais. Se os pontos (1, 3) e (0, -1) pertencem ao grafico de f, entdo: Matemética a. f écrescente, VxeR. b. ; 6 raiz da equacao f(x) = 0. ¢. 0 ponto (10; 41) pertence ao grafico det. 4. f(x)
a 50. Mackenzie-SP Considere as sentengas a seguir, relativas 1 2 fungao y = f(x) , definida no intervalo [- 3 e representada, graficamente, na figura. 1. Sex <0, entdo f(x) <0 Wt. (2) + £(3) = (4) Ill. A imagem de f é 0 intervalo [- 4, 3]. E correto afirmar que: a. apenas III é verdadeira b. apenas |e Il sao verdadeiras. c. apenas | e Ill sdo verdadeiras. d. apenas I! e III sao verdadeiras. e. todas as sentencas sao verdadeiras. 51, ENEM As frutas que antes se compravam por duzias, hoje em dia, podem ser compradas por qui- logramas, existindo também a variago dos precos de acordo com a época de producao. Considere que, independentemente da épo- ca ou da variacao de preco, certa fruta custa R$ 1,75 0 quilograma. 63Matemética Fungées Dos gréficos a seguir, o que representa o preco m m pago em reais pela compra de n quilogra- mas desse produto é: m4 1,75| 1,75) 52. Unicamp-SP 1 n custo de uma corrida de taxi é constituido por um valor inicial fixo, Q,, mais um valor que varia proporcionalmente a distancia D percor- rida nessa corrida. Sabe-se que, em uma corri- da na qual foram percorridos 3,6 km, a quantia cobrada foi de R$ 8,25, e que em outra corrida, de 2,8 km, a quantia cobrada foi de R$ 7,25. a. Calcule o valor inicial Q, b. Se, em um dia de trabalho, um taxista 1,75 arrecadou R$ 75,00 em 10 corridas, quantos quilémetros seu carro percor- reu naquele dia? 53. ENEM mb Uma industria fabrica um Unico tipo de produto e sempre vende tudo o que produz. © custo total para fabricar uma quantidade @ de produtos é dado por uma funcdo, « simbolizada por CT, enquanto o faturamento que a empresa obtém com a venda da quantidade q também é uma funcdo, 1,75) simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido pela venda da quantidade q de produtos é dado pela expresso LT(q) = FT(q) — CT(q). Considerando-se as fungées FT(q) = Sq e m CT(q) = 2q + 12 como faturamento e custo, qual a quantidade minima de produtos que a industria teré de fabricar para no ter pre- juizo? 4. a0 ba 63 44 1 n e5 1,75 coe “4Fungées 54, Sistema COC Com a crescente concentraco de veiculos nas regides centrais das grandes cidades, 6 cada vez mais comum a utilizacao de estacionamen- tos privados. Entao, se um deles cobra R$ 5,00 pela primeira hora e R$ 0,05 para cada minu- to excedente, o grafico que pode descrever 0 prego a ser pago é: Bh a fo 7 60‘ t(min) Bh bs _/ 3060 t(min) © 5 7 60 90 t(min) da 5 60 _t (min) 65 Matemética e 5 60 _t (fin) 55. UEL-PR Os produtos farmacéuticos devem especifi car as dosagens recomendadas para uso de adultos e de criancas. As formulas a seguir so utilizadas para modificar a dosagem de uso dos adultos para a dosagem de uso por criangas (y) 1 Formula A: y= —-(t+1)-a 24 ( ) . 1 Formula B: y= —-t-a 21 em que a denota a dosagem de adulto em mi- ligramas et, a idade da crianga em anos. Assinale a alternativa que apresenta a idade da crianga na qual as duas formulas especifi- cam a mesma dosagem a. 2anos b. 6 anos ©. 7 anos 4. 8 anos e. 10 anos 56. Macken: SP y y=R(x) y= C(x) = 2.400 +5,5.x o 360 Namero de CDs A figura mostra os gréficos das fungées custo total C(x) e receita total R(x) de uma empresa produtora de CDs. Se, produzindo e comercia- lizando 960 CDs, 0 custo e a receita do iguais, © lucro pela venda de 2.000 CDs é:Matematica Funcées a. 1.400 a imagem do intervalo fechado [-1, 3], isto é, b. 2.500 Im((-1, 3]), é dada por: c. 3.000 a. {(1}U fyeP:3
B uma fungiio e D um subconjunto de A. A imagem de D pela funcao f é 0 con- junto definido e denotado por Im(D) = {y
1 f(x) =41 1sxs1 “x41 se x<- se 66 Uma fungao fsatisfaz a identidade f(a x) =a -f(x) para todos os nimeros reais a e x. Além disso, sabe-se que f(4) = 2. Considere ainda a funcao g(x) = f(x 1) + 1 para todo 0 nimero real x. a. Calcule g(3). b. Determine f(x), para todo x real Resolva a equacdo g(x) = 8. 61. Esbocar 0 gréfico, apresentar seu dominio e determinar o conjunto imagem da funcio real definida por f(x) = x? - 10x + 25. 62. Encontre os valores de a, b e ¢ da funcao flx) = ax? + bx +c, representada a seguir. y 63. Determine 0 conjunto imagem da funcao do 22 grau representada pelo grafico a seguir.Fungées 64, Qual das fungGes reais definidas a seguir tem como gréfico a parabola representada na figu- ra seguinte? a y=x?+7x+10 b. y=x?-7x+10 Cys tx dy=x+x e.y=x2-2-x 65. Cefet-sP Um avigo sobrevoou um campo onde havia um alvo desenhado. Quando estava exatamente 25 m acima do alvo, soltou uma bomba que caiu em queda livre formando uma trajetéria parabilica. Se a bomba caiu 5 m distante do alvo, qual a fungao que descreve a trajetéria da bomba? o a.y=-x+25 b.y=x-25 y= x? 10x +25 d. y=—x2 + 10x-25 e. y=~ 10x? + 50x-60 66. Mackenzie-SP Na figura, temos 0 grafico de y= x? 2px, de vértice A. A area do triangulo OAB é 67 Matemética a2 4. $ b.2 el 2 a4 67. FURB-SC © grafico seguinte representa uma funcdo quadratica: y= ax? + bx +c. Os valores dea, be c, repectivamente, sao: a.-1,-2e-1 d.-1,2e-1 b.1,-2e1 e12e1 c-1,2e1 68. ESPM-SP O grafico seguinte representa a funcdo real flx) = 2 + kx + p, com k e p reais. O valor de p-ké: v 4 12 Tay x a.-12 d.-18 b.15 e3 ¢.18Matemética 69. Insper-SP O grafico da funcao dada pela lei y= ax? + bx +c, com a #0, 6a pardbola esbocada a seguir, que tem vértice no ponto V. A partir do esboco, pode-se concluir que: Vv a.a>0,b>0ec>0 b.a>0,b>0ec<0 c.a>0,b<0ec>0 d.a>0,b<0ec<0 e.a<0,b<0ec<0 70. FGV-SP O grafico de uma funcao quadratica f(x) tem as seguintes caracteristicas: * ovértice é 0 ponto (4; ~1); * intercepta 0 eixo das abscissas no pon- to (5; 0). © ponto de interseccao do grafico com o eixo das ordenadas a. (0; 14) b, (0; 15) . (0; 16) d. (0; 17) e. (0; 18) 71. Mackenzie-SP "t Funcées Na figura, temos os esbogos dos gréficos das fungées f(x) = 4 — x? e g(x) = x? 4x + m, que se interceptam em um Ginico ponto de abscissa k. Ovalor de k + mé: a8 b.65 65,5 4.7 26 72. UEL-PR Considere a funcao real definida por f(x) = ax? + bx +c, cujo grafico é o seguinte: Com base na situa¢ao exposta e nos conheci- mentos sobre o tema, considere as seguintes afirmativas: I. A=b?—4ac>0 Mab +¢)>0 Mm, ( 22) _(==%) 2a 2a I. ava >0 Assinale a alternativa que contém todas as afirmagées corretas. a.lelll b. Ile lV ce. 1, le lll d. |, llelV e. Il, llelv 73. UFF-RI Se um cabo suporta um peso homogéneo mui- to maior que 0 seu préprio peso, ele toma a forma de uma parabola. ‘As torres AD e BC de uma ponte pénsil medem 200 m e so perpendiculares & pista de rola-
Você também pode gostar
Aulas 13 A 15
PDF
Ainda não há avaliações
Aulas 13 A 15
5 páginas
Equação Exponencial
PDF
100% (1)
Equação Exponencial
2 páginas
Provas Matemáticas EsSA 1975-2006
PDF
Ainda não há avaliações
Provas Matemáticas EsSA 1975-2006
67 páginas
Soluções do Exame de Acesso PROFMAT 2016
PDF
Ainda não há avaliações
Soluções do Exame de Acesso PROFMAT 2016
25 páginas
Mat CN
PDF
Ainda não há avaliações
Mat CN
377 páginas
Simulado Profmat 2
PDF
Ainda não há avaliações
Simulado Profmat 2
8 páginas
Áreas de Figuras Planas: Polígonos (Triângulos)
PDF
100% (3)
Áreas de Figuras Planas: Polígonos (Triângulos)
8 páginas
Cad c5 Curso B Prof Exercicios Matematica
PDF
100% (2)
Cad c5 Curso B Prof Exercicios Matematica
40 páginas
Teoria dos Conjuntos Avançada
PDF
100% (2)
Teoria dos Conjuntos Avançada
3 páginas
Teste de Funções Inversas e Compostas
PDF
Ainda não há avaliações
Teste de Funções Inversas e Compostas
2 páginas
Matematica FB
PDF
100% (1)
Matematica FB
3 páginas
CEFET - 2021 2AEL Logaritmos Aula - 1
PDF
Ainda não há avaliações
CEFET - 2021 2AEL Logaritmos Aula - 1
2 páginas
Função Logarítmica
PDF
Ainda não há avaliações
Função Logarítmica
3 páginas
Lista Matemática 4
PDF
Ainda não há avaliações
Lista Matemática 4
6 páginas
05 - Triângulo Retângulo e Razões Trigonométricas
PDF
Ainda não há avaliações
05 - Triângulo Retângulo e Razões Trigonométricas
2 páginas
Exercícios Conjuntos
PDF
Ainda não há avaliações
Exercícios Conjuntos
22 páginas
Slides Funcao Modular - Completo
PDF
Ainda não há avaliações
Slides Funcao Modular - Completo
31 páginas
Geometria Plana
PDF
100% (1)
Geometria Plana
154 páginas
Função de 1º Grau
PDF
Ainda não há avaliações
Função de 1º Grau
3 páginas
1a Serie Apostila Matematica Vol 4 PDF
PDF
Ainda não há avaliações
1a Serie Apostila Matematica Vol 4 PDF
40 páginas
Efomm Parte 04 Função Afim Quadrática e Modular
PDF
100% (1)
Efomm Parte 04 Função Afim Quadrática e Modular
38 páginas
Trigonometria FTD Parte 2
PDF
100% (1)
Trigonometria FTD Parte 2
47 páginas
140 Questões de Vestibular Matematica
PDF
Ainda não há avaliações
140 Questões de Vestibular Matematica
46 páginas
Apost 6 Sequencia e Progressoes
PDF
100% (1)
Apost 6 Sequencia e Progressoes
65 páginas
Binomio de Newton
PDF
Ainda não há avaliações
Binomio de Newton
5 páginas
Conceito de Função na Matemática e Aplicações Práticas
PDF
Ainda não há avaliações
Conceito de Função na Matemática e Aplicações Práticas
5 páginas
Matematica Janeiro de 2020-2
PDF
0% (1)
Matematica Janeiro de 2020-2
206 páginas
Ma11 Profmat 2025 Lista 5
PDF
Ainda não há avaliações
Ma11 Profmat 2025 Lista 5
1 página
Matematica PDF
PDF
Ainda não há avaliações
Matematica PDF
108 páginas
Revisao Unicamp-Objetiva Matemática
PDF
Ainda não há avaliações
Revisao Unicamp-Objetiva Matemática
15 páginas
Função Afim: Conceitos e Exemplos
PDF
Ainda não há avaliações
Função Afim: Conceitos e Exemplos
1 página
P.A. - P.G. (Aprofundamento de Estudo)
PDF
Ainda não há avaliações
P.A. - P.G. (Aprofundamento de Estudo)
4 páginas
Lista Matemática 3
PDF
Ainda não há avaliações
Lista Matemática 3
7 páginas
00.afa - Conjuntos
PDF
Ainda não há avaliações
00.afa - Conjuntos
7 páginas
Apostila de Matemática 1° Ano - SPAECE
PDF
Ainda não há avaliações
Apostila de Matemática 1° Ano - SPAECE
15 páginas
Resolucao Espm Matematica 2007 Sem1
PDF
Ainda não há avaliações
Resolucao Espm Matematica 2007 Sem1
6 páginas
Fuvest 2004
PDF
Ainda não há avaliações
Fuvest 2004
6 páginas
Material Dos Vídeos
PDF
Ainda não há avaliações
Material Dos Vídeos
45 páginas
Caderno ITA Zero (2020) PDF
PDF
Ainda não há avaliações
Caderno ITA Zero (2020) PDF
96 páginas
MATRIZES - Matemática 6 - Bernoulli - Coleção Estudo
PDF
100% (1)
MATRIZES - Matemática 6 - Bernoulli - Coleção Estudo
8 páginas
Lista 02
PDF
Ainda não há avaliações
Lista 02
9 páginas
Exercícios de Função Quadrática 9º Ano
PDF
Ainda não há avaliações
Exercícios de Função Quadrática 9º Ano
8 páginas
Funções Quadráticas e Exponenciais
PDF
Ainda não há avaliações
Funções Quadráticas e Exponenciais
9 páginas
Desafios Matemáticos para IME ITA
PDF
Ainda não há avaliações
Desafios Matemáticos para IME ITA
84 páginas
011-Matemática-1-Razão e Proporção e Regra de Três PDF
PDF
Ainda não há avaliações
011-Matemática-1-Razão e Proporção e Regra de Três PDF
8 páginas
Eear Algebra 1 PDF
PDF
100% (1)
Eear Algebra 1 PDF
72 páginas
Matemática para Pré-Coluni 2021
PDF
100% (1)
Matemática para Pré-Coluni 2021
138 páginas
AP Matemática - Aula 6 Logaritmo - Versao 4 - Ja Com Gabarito Ao Final para Site
PDF
Ainda não há avaliações
AP Matemática - Aula 6 Logaritmo - Versao 4 - Ja Com Gabarito Ao Final para Site
21 páginas
Exercícios de Matrizes para Vestibulares
PDF
100% (2)
Exercícios de Matrizes para Vestibulares
13 páginas
Análise Combinatoria
PDF
Ainda não há avaliações
Análise Combinatoria
53 páginas
Função Exponencial
PDF
100% (1)
Função Exponencial
3 páginas
Inequações e Funções Quadráticas
PDF
Ainda não há avaliações
Inequações e Funções Quadráticas
157 páginas
Pré-Cálculo Cecierj - Cederj 2018.2 - Gabarito
PDF
100% (1)
Pré-Cálculo Cecierj - Cederj 2018.2 - Gabarito
218 páginas
Cursinho - Progressões - Soluções
PDF
Ainda não há avaliações
Cursinho - Progressões - Soluções
4 páginas
Elon Lages 2023 Prova Aluno
PDF
Ainda não há avaliações
Elon Lages 2023 Prova Aluno
10 páginas
FUNÇÕES - Domínio e Contradomínio
PDF
Ainda não há avaliações
FUNÇÕES - Domínio e Contradomínio
6 páginas
Matematica 1 - Exatas
PDF
Ainda não há avaliações
Matematica 1 - Exatas
22 páginas
Nocoes Basicas Sobre Funcoes
PDF
Ainda não há avaliações
Nocoes Basicas Sobre Funcoes
19 páginas
Fund - Matematica - Cap I e II
PDF
Ainda não há avaliações
Fund - Matematica - Cap I e II
35 páginas
Apostila Revisão de Funções
PDF
Ainda não há avaliações
Apostila Revisão de Funções
15 páginas
Geografia04 - Aspectos Naturais e Fontes de Energia
PDF
Ainda não há avaliações
Geografia04 - Aspectos Naturais e Fontes de Energia
90 páginas
Matematica08 - Trigonometria
PDF
100% (2)
Matematica08 - Trigonometria
144 páginas
Matematica02 - Geometria Plana
PDF
Ainda não há avaliações
Matematica02 - Geometria Plana
219 páginas
Matematica04 - Geometria Analítica
PDF
Ainda não há avaliações
Matematica04 - Geometria Analítica
108 páginas