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Matematica05 - Funções

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———?> | SISTEMA COC DE ENSINO Diregéo-Geral: Sandro Bonds Diregdo Pedagégica: Zelci C. de Oliveira Direcdo Editorial: Roger Trimer Geréncia Pedagégica: Juliano de Melo Costa Geréncia Editorial: Osvaldo Govone Geréncia de Relacionamento: Giovanna Tofano ‘Ouvidoria: Regina Gimenes Conselho Editor Juliano de Melo Costa, Osvaldo Govone, ‘Sandro Bonds e Zelci C. de Oliveira PRODUGAO EDITORIAL ‘Autoria: Clayton Furukawa Editoria: José F. Rufato, Marina A. Barreto e Paulo S. Adami Assistente Editorial: Luzia H. Favero F. Lopez Assistente administrativo: George R. Baldim Projeto grafico e direcao de arte: Matheus C. Sisdeli Preparacao de originals: Marisa A. dos Santos e Silva e Sebastigo S. Rodrigues Neto Iconografia e licenciamento de texto: Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro € Paula de Oliveira Quirino. Diagramagao: BFS bureau digital lustragao: BFS bureau digital Revisio: Flavia P. Cruz, Flavio R. Santos, José S. Lara, Leda G. de Almeida e Maria Cecilia R. D. B. Ribeiro Capa: LABCOM comunicagio total Fechamento: Edgar M. de Oliveira ania Pode Kody, 286 Tas 1esztesot0 ci 4086230, Lapa: ti eto -5P SistemadeEnsino ario A Sum CAPITULO 01 * FUNCOES 1, Introdugo: no¢gao de fun¢do Definicao Funcao real Raiz (ou zero) da func3o Fungo crescente, decrescente e constante vaen CAPITULO 02 ¢ FUNCAO AFIM E FUNCAO QUADRATICA Introdugao Fungo afim ou funcSo polinomial do 1° grau Fungiio constante Fungo quadratica ou funco polinomial do 22 grau Funciio do 22 grau — pontos extremos Fungdo do 2° grau — aplicacdes oo een CAPITULO 03 * INEQUAGOES DO 12 E DO 22 GRAU 1. Introdugao 2. Propriedades 3. Inequagao do 1° grau 4, Inequacao do 22 grau 5. Inequacées produto e quociente 6. Inequagao produto 7. Inequagao quociente 8. Poténcias com expoentes inteiros 9. Um método pratico CAPITULO 04 * TIPOS DE FUNCOES Funcao composta Classificagao Fungo inversa Funcao modular Funcao modular Equacdes modulares e inequagées modulares Equacdes modulares inequac3o modular EXERCICIOS PROPOSTOS Capitulo 01 Capitulo 02 Capitulo 03 Capitulo 04 GABARITO SN ona ene ~ 13 14 14 16 16 18 20 24 27 30 30 30 30 31 33 34 34 35 35 39 39 40 42 46 47 49 50 50 53 54 62 78 83 103 Funcées Matemética CAPITULO 01 + FUNCOES 1. Introducao: nogio de fungdo Vamos imaginar uma correspondéncia espe- cial entre dois conjuntos, A e B, nessa ordem, que possui as seguintes caracteristicas: a. todo elemento do conjunto A possui um elemento correspondente no con- junto B; b. qualquer que seja o elemento de A em estudo, verifica-se que sé existe um nico correspondente em B. Uma correspondéncia que satisfaz a e b é denominada fung3o entre A e B. Vamos. imaginar que um pesquisador esta estudando uma cultura de bactérias e que, a cada minuto, a partir de um momento que podemos denominar de tempo 0, anote a quantidade de bactérias em estudo. Podemos dizer que hd uma correspondéncia entre o conjunto A, no caso, © tempo, o conjunto B, no caso, quantidade de bactérias, e que, a cada minuto observado, hd uma e somente uma unica quantidade especifica de bactérias; tal correspondéncia pode ser denominada funcdo entre o tempo, em minutos, e a quantidade de bactérias. Vamos imaginar agora que, a partir do nascimento de uma crianga, todo més, 0 pediatra anote, numa tabela, a idade e a altura dessa crianga. Omédico estar promovendo o relacionamento entre os elementos de dois conjuntos: o conjunto das idades e 0 conjunto das alturas. Temos também af uma fungo, ou seja, a altura em fungdo da idade. Como esses, muitos outros exemplos de funcdo podem ser selecionados no nosso cotidiano; porém, estudaremos fungdo apenas com enfoque matematico, com a certeza de que os alunos que compreenderem a ideia de funcao no aspecto matematico estardo preparados para utilizé-la de maneira correta em qualquer ramo de atividade. 2. Definigao Dados dois conjuntos, A e B, nao vazios, de- nomina-se fungdo uma correspondéncia espe- cial, formalmente chamada de relagdo binéria, entre os conjuntos A e B, nessa ordem, de tal maneira que todo elemento x « Atem em cor- respondéncia um nico elemento y € 8, que 6 denominado imagem de x. As seguintes denominaces sao importantes: 01. 0 conjunto A é chamado de dominio da fungao; 02. 0 conjunto B é chamado de contrado- minio da funcao; 03. 0 subconjunto do contradominio for- mado por todas as imagens dos ele- mentos do dominio é denominado conjunto imagen. Observagdo — O conjunto imagem (Im) é sub- conjunto do contradominio (CD). ‘A fungao pode ser representada de varias for- mas. As mais importantes sdo as que seguem. 01. Tabela: em geral, representa-se uma tabela com duas colunas; na primeira, coloca-se o dominio e, na segunda, co- locam-se as respectivas imagens. 02. Pares ordenados: a correspondéncia se dé na forma (x, y) em que o primeiro elemento indica 0 dominio e o segun- do, a sua imagem. 03. Diagramas de flechas: séo usados dois diagramas; 0 primeiro é o dominio e 0 segundo é 0 contradominio, no mesmo esquema da tabela, e a correspondén- cia ser indicada por setas, como se vé na ilustragao anterior. 04. Graficos: so os pontos que represen- tam uma fun¢o em um plano cartesia- no. Nesse plano, indica-se 0 dominio no eixo horizontal, eixo das abscissas, e © contradominio no eixo vertical, eixo das ordenadas. 05. Lei de correspondéncia: 6 uma sentenca matematica que permite que, apés esco- Ihermos os elementos, tenhamos como determinar a imagem desses elementos por meio de uma férmula matematica. Matematica A. Entendendo o simbolo f(x) E comum no estudo das fungdes aparecerem simbolos do tipo f(x), g(x), h(x) etc. Serd mui- to util entendermos o significado dessas sim- bologias. Para facilitar, vamos considerar que no simbolo f(x) a letra f representa o nome da funcao. Desse modo, quando aparecer, em fi- sica, $(t), o aluno pode automaticamente con- siderar S como sendo o nome da fungo, que é apenas a primeira letra da palavra espaco na lingua inglesa No simbolo f(x), devemos interpretar o seguinte: 01. leitura: “f de x” 02. nome da fungo: f 03. x: um elemento qualquer do dominio da fungdo (letra que aparece entre pa- rénteses) 04, f(x): simboliza a imagem de x. Observacao — A letra x representa uma varidvel. Quando aparecer em nossos estudos, por exemplo, a notacao f: A — B, com f(x) = 2x, devemos entender que A é 0 dominio da fun- io, B 0 contradominio, f o nome da funcao e que a formula que aparece apés a igualdade de f(x), no nosso exemplo 2x, é a formula, lei ou sentenca matemética que sera usada para calcular as imagens. Exemplo Considere uma funcao de dominio e contrado- minio real, definida por f(x) = x + 1. Determine (2013), Nesse exemplo, 0 dominio é 0 conjunto dos reais; o contradominio também é o conjunto dos reais; 0 nome da funcdo é f; a letra x representa um elemento qualquer do domi- nio; f(x) é 0 simbolo da imagem de x; “x +1” é a formula, lei ou sentenca matematica da imagem, e é com essa formula que iremos calcular’a imagem de um elemento particu- lar do dominio. A notagao f(2013) indica que devemos encontrar a imagem de um elemento particular do dominio, nesse caso 2013. Precisamos, entéo, substituir, na formula dada, o elemento genérico do dominio, a letra x, pelo elemento particular 2013. (2013) = 2013 + 1 (2013) = 2014 Resposta (2013) = 2014 Funcées B. Representando um ponto do grafico da fungaio Vamos supor que em uma determinada fun- 30 f tenhamos f(8) = 10. Podemos represen- tar essas informagdes por um par ordenado (8; 10) e, em seguida, coloca-lo em um ponto do plano cartesiano, Convengao 01. 0 primeiro elemento do par ordenado, que é um elemento do dominio da fun- ao, é representado no eixo horizontal (eixo das abscissas); 02. 0 segundo elemento do par, que é a respectiva imagem, é representado no eixo vertical (eixo das ordenadas). O par ordenado (8; 10) fica assim representado: 10 (8; 10) © ponto anterior representa um ponto do gré- fico da funcao f. C. Grafico de uma funcdo E a unido de todos os pontos, no plano car- tesiano, (x; y), em que x é um elemento do dominio da funcdo e y, a respectiva imagem. © numero de pontos do grafico depende da quantidade de elementos do dominio da fungao. Exemplo Na figura seguinte, temos o grafico de uma fungo de dominio D={xeRa B. 4 fx) Obter 0 dominio e 0 conjunto imagem da funcdo. Resolugdo 4 fle) Observe que a projegio de todos os pontos do grafico sobre 0 eixo x é 0 intervalo (1; 3], ea projec3o no eixo y é 0 intervalo [0; 2]. Desse modo, o dominio da fungo é D = [1; 3], 0 con- junto imagem é Im = (0; 2) Funcées 03. Fuvest-SP Se fw), quanto vale (47)? Resolugao 04, FEI-SP se Ale » 2 3 2a Resolugdo fv2)= Resposta 8 3, Funcdo real Matemética 05. UFBA Sobre os precos dos ingressos para certo es- petculo, foi estabelecido que, na compra de * até um maximo de 20 ingressos, o pre- ¢0 unitdrio de venda seria R$ 18,00; * mais de 20 unidades, cada ingresso que excedesse 0s 20 seria vendido por R$ 15,00. Nessas condigdes, a expressdo que permite calcular, em reais, 0 gasto de uma pessoa que comprar x ingressos, x > 20, é: a. 15x b. 15x +60 ¢. 15x+90 d. 18x-60 e. 18x-90 Resolugao O gasto para comprar mais de 20 ingressos é: 20-18 + 15 (x— 20) = 360 + 15 (x20) 360 + 15x — 300 = 60 + 15x Resposta 8 Ea fungdo em que o dominio e o contradominio so subconjuntos nao vazios dos nuimeros reais. A. Fungo real eo seu dominio Se 0 dominio ndo aparece na apresentaco da fungio, entende-se que o dominio ser o mais amplo subconjunto real para 0 qual so possiveis todas as operacdes indicadas na sentenca Para encontrarmos o dominio de uma funcdo real, devemos estar atentos as possibilidades das ope- rages matematicas. Por enquanto, ficaremos atentos aos seguintes problemas que podem surgir: 1 nao podera ser zero. cando no poderd ser negativo. Exemplo. a. O dominio da fungao real definida por f(x Se houver variével no denominador de uma fragio, devemos recordar que o denominador Se houver varidvel no radicando de uma raiz de indice par, devemos recordar que 0 radi- € D={xeR|x #0}, pois, na operacao x de divisdo, ndo podemos efetuar a divisdo por zero. b. O dominio da funco real definida por f(x)= vx @ D={xeR|x20}, pois, na operacdo de radiciagao, ndo podemos efetuar a raiz quadrada de numero negativo. 1B Matematica Fungées 4. Raiz (ou zero) da fungao Il, Fungao decrescente: a funcao f(x), num determinado intervalo, ¢ decrescente se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, com x, < x, tivermos bq) > fbx). Quando um elemento x do dominio tem ima- gem igual a zero, dizemos que esse elemento 6 raiz ou zero da funcao. Exemplo O numero real 2 é raiz, ou zero, da funcao real definida por f(x)=2—x, pois f(2)=2-2=0. 5. Funcdo crescente, decrescente e constante |. Fungdo crescente: a funcdo f(x), num determinado intervalo, é crescente se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, com x, < x,, tivermos flx,) < fx). <> fla) > fle) IIL Fungdo constante: a funcao f(x), num determinado intervalo, é constante se, para quaisquer x, e x, pertencentes a esse intervalo, tivermos f(x,) = (%,). 7 6, fa) <4) in) 2 EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. 02. Encontre o dominio da funcao real definida —_Encontre as raizes da funcio real definida por 1 =x— por f(x)=—. fo) =~ 10 x-1 Resolugao Resolugao x= 10x=0 Ha divisdo => 0 denominador nao pode ser x - (x-10)=0 I igual a zero. x=00ux-10-0 O denominador da fragio éx-1=> x-140 x=Qoux=10 x41 Re ta Resposta lespost D={xeR |x#1} As raizes séo 0e 10. eoe “ 03, Fungées O grafico representa uma funcao f. Pede-se: a. 0 dominio da funcao; b. a imagem da funcao; ¢. as raizes da funcao; d. 0 ponto maximo de f; e. 0 valor minimo de f; £. ointervalo onde a fungio é decrescente. Resolucao Dominio € 0 conjunto dos x, para os quais, existe imagem; logo, D = [-2, 2] b. Imagem é 0 conjunto dos y, que sao ima- gem de algum x; logo, Im = [-3, 3] x= 2;x=Oex=2 ‘Le y=3 =P (-1, 3) Matemdtica 04. UFV-MG Dos conjuntos seguintes, aquele que esta con- vert -x a.feeR|-1Loux<-1} ce. fxeR|x#-Lex#1} dee R|x>1} eke R|x>-1) Resolugdo x+120 x2-1 > 1-x #0 x#lex#-1 Dom.= (xe R|x>-1ex#1} tido no dominio F(x) = Assim, 0 conjunto que esta contido no dominio odoitem d. Resposta Do 05. UFCE modificado © dominio da funcao real g(x) = vx=2 vx=7 a. ke R|x>7} b. {xe R| x<2} eke R|2sx<7} d. {xe R| 20;x>7 M. x-220;x22 () omen rhnnnnnnnn, (u!) z t (1). 0 (I), ——~§rmrcmrarnetee 7 D={xe R|x>7} Resposta A IS Matematica >» Funcées CAPITULO 02 + FUNCAO AFIM E FUNCAO QUADRATICA > | 1. Introdugao Ha dois grupos de fungdes que tém incidén- cia diferenciada na matematica: fungao afim e fungao quadratica. 2. Fungo afim ou fungdo polinomial do 12 grau Chama-se func afim ou fungo polinomial do 12 grau & funco real que pode ser escrita na forma: f(x) = ax +b, coma 40. D{f) =, COlf) = Re Im (f)=R A. Grafico O grafico da funcao afim é uma reta com “in- clinagao para a direita” quando a é positivo e “inclinago para a esquerda” quando a é negativo. Para esbocar 0 gréfico, é importante destacar- mos dois pontos distintos. Devemos dar pre- férencia aos pontos que interceptam o eixo x eoeixoy. Exemplo Esbosar o gréfico da funcao real definida por ffx) = 2x6. A funcdo sera crescente sea >0, e decrescente sea<0. Raiz aro Grescente x Raiz aco decrescente * Exemplo para a > 0. Consideremos f(x) = 2x - 1 x f(x) 1 33 Oo -1 toa 2 3 Exemplo para a <0 Consideremos f(x) =-x +1 x fb) " -1 2 oO 1 1 0 2-1 B. Raiz b ani — que éa nica a f(x) =0 = ax+b=0> x= raiz da funcdo. C. Coeficientes Na lei matemiética f(x) = ax + b, a é denomina- do coeficiente angular e b é chamado de coe- ficiente linear. D. Intersecgao com Oy A interseccdo com 0 eixo vertical ocorre quan- do x = 0; desse modo, teremos: x=0=f(0)=a-0+b= f(0)= Isso quer dizer que o grafico intercepta 0 eixo y no ponto (0, b). 16 Funcées E. Resumo f(x) = ax+b;a#0 a>0 ao a x) => f(x) >0 x>x, => fx) <0 X=X > fK)=0 x= x, => fix) =0 x0 Matemética Exemplo Considere 0 grafico a seguir da fungao afim f(x) = 2x- 1, x oy o -1 1 z 0 Temos: 1 f(x) & negativo quando x é menor que =; 1 f(x) € igual a zero quando x é igual a — (raiz da funco); 2 4 4 1 f(x) 6 positive quando x é maior que >. Exemplo Considere o grafico seguinte, da funcao afim f(x) =2- x oy ¥ 2 0 2 2 0 2 * Temos: f(x) é positive quando x é menor que 2; f(x) é igual 2 zero quando x é igual a 2 (raiz da fungao); f(x) é negativo quando x é maior que 2. G. Fungo linear E um caso particular da fungao afim e ocorre quando b = 0, isto 6, a fungao real definida por f(x) = ax 6 chamada de fungi linear. Quando uma fungao ¢ linear, os valores do do- minio e as respectivas imagens sao diretamen- te proporcionais No caso geral da fungdo afim isso nao ocorre, mas as variacdes de x e de y sdo diretamente proporcionais e a constante de proporcionali- dade éa Considere uma fungao afim definida por f(x) = ax +b Matematica >» Fungées Temos: bx,) = ax, +b f(x,) = ax, +b 0) — ff) = ax, + b (ax, +b) fe) — fc) = ax, + b — ax, —b foe) ~ fl) = ax, — ax, (x) ~ lx) = abe —%,) H. Fungo identidade Ha um caso particular de funcao linear deno- minada fungdo identidade. ~ Sentenga: f(x) = x, em que cada elemento tem como imagem ele mesmo. D=R,CD=Reim=R - Grafico 3. Fungdo constante Ea funcdo real definida por f(x) = k, em que k 6 uma constante. Observe que a funcdo tem x f(x) =x imagem k para qualquer valor de x. “4 4 O grafico ser uma reta paralela ao eixo x, pas- sando na ordenada k. 0 0 Exemplo Estudar a fungao f(x) = 3. 1 1 Grafico 2 2 D=R =k Im = {3} y 3 Conclusao — 0 grafico de uma fungi identida- de é uma reta bissetriz dos quadrantes impa- x res do plano cartesiano, passando pela origem do sistema. coe 1B Fungées EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. UFMG Sendo a<0e b> 0, a nica representacao gré- fica correta para a fungo f(x) = ax + b é: a oy >) y x x a y a vy x e) y x Resoludo Como a < 0, a funcao deve ser decrescente. Como b >0, a reta intercepta o eixo y na parte positiva (acima do eixo x). Resposta A 02. Esbogar o grafico, determinar 0 dominio, o con- tradominio, 0 conjunto imagem e classificar quanto ao crescimento as seguintes funcdes: ay=5-x by=4 Resolugdo Matemdtica Dominio: D = R Contradominio: CD = R Conjunto imagem: Im = Crescimento: decrescente b. a Dominio: D = R Contradominio: CD = R Conjunto imagem: Im = {4} Crescimento: constante 03. UERGS-RS Observe o grafico seguinte. y 3 A fungio representada nesse grafico é: 3x43 2 7 eoe Matematica Resolug3o f(x) =ax+b (2,0) {2a+b=0 = (0,3) b=3 2a+3=0 a 3 -Sx+3 wo Resposta A 04. UFPI A funcdo real de varidvel real, definida por f(x) = (3 — 2a)x + 2, 6 crescente quando: a.a>0 ea=3 b acs a. a> 2 2 Resolugao Para f(x) ser crescente, devemos ter 3 ~ 2a > 0. Logo: -2a >-3 - (-1) 2a<3sa<3 2 Resposta B 4, Fungo quadratica ou fungdo polinomial do 2° grau Definimos fungiio quadrética ou funcao polino- mial do 22 grau uma funcdo real que pode ser expressa por f(x)=a- x? +b-x+c,coma#0. A. Concavidade do grafico O grafico de uma fungdo quadratica ¢ denomi- nado de parabola. Sua concavidade pode estar voltada para cima (a > 0) ou para baixo (a < 0). 20 Funcées 0S. Fefisa-SP O grafico mostra como o dinheiro gasto (y) por uma empresa de cosméticos na produgdo de perfume varia com a quantidade de perfume produzida (x). Assim, podemos afirmar que: x (litros) a. quando a empresa nao produz, ndo gasta. b. para produzir trés litros de perfume, a empresa gasta RS 76,00. . para produzir dois litros de perfume, a empresa gasta RS 54,00. d. se a empresa gastar R$ 170,00, entdo ela produzira cinco litros de perfume. e. para fabricar o terceiro litro de perfu- me, a empresa gasta menos do que para fabricar 0 quinto litro. Resolucao f(x) = ax +b b = 20, pois o grafico que corta Oy em (0,20) {(5) = 105 => 105 = Sa +20 => 5a=85—>a=17 f(x) = 17x +20 A inica alternativa correta é a C, pois, f(2)= 17-2420 => (2) =54 Resposta c x a> 0: concavidade para cima x <0: concavidade para baixo Funcées B. Raizes Para encontramos as raizes ou zeros da funcao quadratica, fazemos a- x? + b-x+c=0, 0 que nos leva a uma equacio do 2° grau. Aresolucao de uma equagio do 2° grau ¢ feita com 0 auxilio da chamada “formula resolutiva de Bhaskara’’ tva em que A=b? —4-a-c Conforme o valor do discriminante A=b?-4-a-c,a interseccdo do grafico com 0 eixo x pode ocorrer em apenas um ponto, em dois pontos ou nao ocorrer. A> 0 <> pardbola encontra 0 eixo x em dois pontos distintos; A= 0.¢>a parabola encontra o eixo x em ape- nas um ponto; A<0 o Observagdo — Se, para determinarmos as ralzes da fungao, ou seja, os pontos onde o grafico intercepta 0 eixo x, fazemos a ima- gem y = 0, para determinarmos o ponto de intersecco do grafico da fungao com 0 eixo vertical, fazemos x = 0. Assim, no caso da funcao quadratica, temos: x=0=>{(0)=a-02+b-0+ c=>{(0) = Portanto © ponto de intersec¢do da parabola com 0 eixo vertical é 0 ponto dado pelas co- ordenadas (0; c), que possui como ordenada o termo independente de x na sentenca Matemética D. A forma fatorada de f(x)=a-e+b-xte Como foi visto anteriormente, 0 trindmio a-x2+b-x+c pode ser fatorado quando so co- nhecidas as ralzes da equagoa-x?+b-x+c=0 Na ocasido, vimos que: ax? + bx += a+ (x—x,) + (x—x,), em que x, & x, Sdo as raizes. Em muitos exercicios, seré util utilizarmos fix) =a» (x) «(k= %4) em vez de: fix) = ax? + bx + Exemplo Escreva a lei de formac3o de uma fun¢ao do 22 grau cujo coeficiente de x? é igual a 1e que possui raizes 1 e -3. Resolugao f(x) = a (=x) - (Kx) f(x) = 1- (x= 1) (x-(-3)) ffx) = 1+ (x= 1) (x+ 3) f(x) = 1- (x? + 2x-3) fix) =x? + 2x3 E. Vértice da parabola Chamamos de vértice da pardbola o ponto do grafico, sobre 0 eixo de simetria, onde a paré- bola inverte o seu sentido de crescimento, isto 6, de decrescente para crescente, ou vice-versa O vertice corresponde a um ponto especial do gréfico, pois, dependendo da concavidade da parabola, o vértice pode indicar 0 ponto mais “alto” do gréfico (concavidade para baixo) ou 0 onto mais “baixo” (concavidade para cima). No rimeiro caso, dizemos que a funcdo possui um valor maximo e no segundo um valor minimo. v v Exo de Eixo de simetria simetria Para determinarmos a abscissa do vértice (x,), usamos 0 fato de que, sendo o grafico simétri- co em relaco a esta reta vertical, os valores (x, +k) e (x, -k) apresentam a mesma imagem, ‘ou seja, f(x, + k) = f(x, — k). 2 Matematica Sendo f(x} f(x, +k) = alx, +k)? + b(x, +k) +e=y, f(x, —k) = alx,—k)? + b(x,-k) += y, Considerando que y, = y,, temos: ax? + bx +c, temos: > que é 0 valor da abscissa do verti- 2a ce (x). Observagdo — 0 x, é a média aritmética das abscissas de quaisquer dois pontos simétricos na pardbola. Sendo assim, podemos escrever +x x, também que x, = as raizes da funcao. Para determinarmos a ordenada do vértice {y,), usamos 0 fato de que o vértice é um pon- to pertencente a parabola e que, portanto, a imagem de x, é y,, ou seja, y, = f(x,)- em que x, € x, So Resumo grafico a>o aco Funcées Assim, temos: y, =alx,P +biXx,)+o=> yy que é 0 valor da ordenanda do vértice (y,) A 4a E importante também ficar atento ao detalhe de que y, é uma imagem da funcdo, e utilizar ¥, = f(x,) pode nos poupar tempo em alguns casos; além disso, ndo ser necessario lembrar as férmulas. Wy Representando o vértice por V (x,; y,) e saben- do que y, = f(x,), temos que: Pe me’ es 4a €, portanto, conhecendo y,, obteremos o con- junto imagem Aco vA Im={yeR|y0->Im=(yeR| yey) 22 im a>0=Im={yeRlysy) Fungées EXERCICIOS RESOLVIDOS 1. Esboce o grafico e determine o conjunto imagem da fungo real definida por f(x) = x? - 2x +3, Resolugao Concavidade para cima: a = 1, (a > 0) x2-2x+3=0 A=(-2p-4-1-3 A=-8 Raizes A fungao nao tem raizes reais, portanto nao intercepta o eixo x. Vértice: (2) _ a 21 ye = fly) = fla) = 12 -2-143=2 V (1; 2) Grafico: Observe que o ponto (2; 3) foi encontrado por simetria, £ importante mencionar mais um ponto além. do vértice e da intersec¢do com 0 eixo y quan- do a fungao nao tem raizes. Conjunto imagem: projetando a parébola so- bre 0 eixo y, obtemos o intervalo [2, + o°f. Resposta Im={yeR|y22} 02. Determine, em fungdo de p, o vértice da pard- bola definida por y = x? 2px. Matematica Resolugéo Wy = flx,)= flb) = p? —2-p-p=—p? Resposta V(p; -P*) 03. PUCCamp-SP Seja a funcdo f, de R em R, definida por f(x) = 9? - 3x + 4, Num sistema de coordenadas ortogonais, o vértice da parabola que repre- senta f localiza-se: a. no primeiro quadrante. b. no segundo quadrante. ¢. no terceiro quadrante. 4d. sobre 0 eixo das ordenadas. e. sobre 0 eixo das abscissas. Resolugao —b_-(-3)_3 2a 21 2 Xy Wea 41 4 Resposta A 04, UFMG O trindmio y = ax? + bx +c esté representado na figura. Y A afirmativa correta 6: a,a>0,b>0ec<0 b.a<0,b<0ec<0 c.a<0,b>0ec<0 d.a<0,b>0ec>0 e.a<0,b>0ec>0 Matematica Resolugao * <0, pois a concavidade se encontra vol- tada para baixo; * c<0; pois é a ordenada do ponto onde o grafico corta o eixo y (termo independente); as duas raizes sdo negativas e, portanto, a soma delas é negativa. b -2cos2s0 a a Assim, como a < 0, para que o quociente b = > 0,0 sinal de b deve ser negativo. a a<0,ba+b+c=4 + Asoma dos coeficiente gat b+c=4 Resposta B As coordenadas do vértice so: b x t% =o ou x, em que x, € x, S30 2a as raizes da funcao. A W=fo)= 4a B. Valores extremos valor maximo (minimo) de uma funcao qual- quer 6 0 maior (menor) valor de imagem que a funco possui. No caso da funcao quadratica, o valor maximo (minimo) é 0 y,,, pois 0 vértice 6 um extremo da funcao quando 0 dominio é © conjunto dos reais. Quando a funcao do 22 grau tem concavidade para cima, ocorre um valor minimo e, quando a concavidade ocorre para baixo, temos um valor maximo. Fungées Matemética a>0 a 16-4a?=0 a@=4sa=42 Como a funcao tem um valor maximo, temos a concavidade voltada para baixo Raizes —F+ate10 oO 2et, = ad = Via; 18) y, =f (4) Intersec¢do com 0 eixo y: (0; 10) f(t) (temperatura) t (tempo) Logo, a temperatura maxima é de 18 graus Resposta D 02. Uespi © lucro mensal de uma fabrica é dado por Lp) = 7 + 60x - 10, em que x é a quantidade mensal de unidades fabricadas e vendidas de um certo bem produzido por esta empresa e L é ex- presso em reais (obs.: real 6 unidade monetéria). maior lucro mensal possivel que a empresa poderé ter é dado por: a, R$ 890,00 d. RS 1.080,00 b. R$ 910,00 e, RS 1.180,00 c. RS 980,00 27 Matematica >» Fungées Resolucdo Ux) =»? + 60x ~ 10 Resposta c (3.600 ~40) 4 04, ITA-SP Laas = R$ 890,00 Os dados experimentais da tabela a seguir cor- respondem &s concentragdes de uma substncia quimica medidas em intervalos de 1 segundo. A Assumindo que a linha que passa pelos trés pon- 03. tos experimentais é uma parabola, tem-se que a concentrago (em mols) apés 2,5 segundos é: Ww Resposta Dispde-se de uma folha de papel retangular me- dindo 20 cm de largura por 24 cm de compri- Tempo (s) Concentracdo (mols) mento. Deseja-se recortar em cada quina da fo- tha quatro quadrados iguais (veja figura). Quanto 4 3,00 deve medir 0 lado de cada quadrado para que a 2 5,00 rea da regio sombreada seja maxima? ° x x 3 1,00 x x a. 3,60 4. 3,75 b. 3,65 e. 3,80 «3,70 Resolucdo F(x)=ax? ++bx+e *L x ctb+a=3 ctb+a=3 ct+b+a=3 a.4,5cm ¢5,5cm e.6,5cm ct2b+da=5 = b+3a=2 =) b+3a=2 b.Scm d.6cm c+3b+9a=1 2b+8a=—2 2a=-6 Resolugao a=-3; b-9=2=>b=11 Area do retangulo horizontal c+11-3=3c=-5 (24-2s) -x f(e)=— 3x? +11x-5 Area do retangulo vertical: 2 £(2,5)=-3-(2,5) +11-2,5-5 (20 -2x) - x Indicando por S(x) a area da regio sombrea-_f(25)= ~18,75+27,5-5 da, temos: £(2,5)=3,75 Sx) = 2 x (24 — 2x) +2 +x (20- 2x) Resposta S(x) = 48x — 4x? + 40 x— 4x? D TEXTO COMPLEMENTA\ Algebra do voo a Lua Muita gente manifesta o temor de que seja extremamente dificil acertar exatamente num alvo sideral tio diminuto, ja que o didmetro da Lua é percebido por nds sob um Angulo de ap. nas meio grau. No entanto, examinando-se o problema com mais vagar, verifica-se que 0 obje- tivo proposto sera sem divvida aleangado, se se conseguir que o foguete ultrapasse 0 ponto em eoe 28 quea forga de atragdo da Terra e da Lua so equivalentes. Uma vez conseguido isso, a nave césmica avangara inexoravelmente na diregdo da Lua, impulsionada pela forga de atracdo desta. Busquemos esse ponto de atragdo equivalente, De acordo com a lei de Newton, a forga de atragio reciproca de dois corpos 6 diretamente proporcional ao produto das massas que se atraem ¢ inversamente pro- porcional ao quadrado da distancia que as M-m ron) Se denotarmos por Mamassa da Terra, m’ a massa da espaco- nave e por x a distincia entre ela ¢ 0 fogue- te, a forga com que a Terra atrai cada grama de massa da espagonave se exprimira por ‘A forga com que a Lua atrai cada grama do foguete nese mesmo ponto sera mG/(d— x}, em que m é a massa da Lua eda distancia que a separa da Terra, na pressuposigo de achar-se o foguete sobre a reta que une os centros da Lua e da Ter- ra, O problema exige que MG __m6 x (d-xpP" isto é, M x ms @ 20x? A relagio Mim, segundo a Astrono- mia, equivale, aproximadamente, a 81,5 Aplicando-a, teremos —* _-815 @ 20x? Dai, 80,5 x2 — 163,0 dx + 81,5 2=0 Equagao essa que, resolvida, forece as raizes Assim, chega-se 4 conclusio de que, sobre a reta que une os centros da Lua e da Terra, existem dois pontos onde a atragio de ambos os planetas atua sobre o foguete com intensidade idéntica: um a 0,9 de distancia Funcées 13.000 km 29 Matemética que separa os dois planetas, partindo-se do centro da Terra; 0 outro, a 1,12 dessa mesma distncia, Ora, a distincia d entre os centros da Terra e da Lua & aproximadamente igual 2 384,000 km; portanto, um dos pontos pro- curados se encontra a 346,000 km da Terra, 0 outro, a 430.000 km, E possivel demonstrar que o lugar geométrico dos pontos que satisfazem as exigéncias do problema é uma circunfe- réncia que passa pelos dois pontos acha- dos, tomados estes como extremidades de um diametro daquela. Se fizermos gi rar essa circunferéneia em torno do eixo constituido pela reta que une os centros da Terra ¢ da Lua, a cireunferéncia gera- rd uma esfera cujos pontos satisfazem as exigéncias do problema, O didmetro dessa esfera serd igual a 1,12 d—0,9 d= 0,22 84,000 km No momento em que o foguete se achar dentro dessa esfera, ele deverd for- gosamente cair sobre a superficie lunar, porque, nessa zona, a forga de atragdo da Lua supera a da Terra 384,000 km Terra Figura 1 © objetivo visado pelo foguete ¢ muito maior do que se suspeitava. Tal objetivo ndo ocupa meio grau no espa- 0, mas, sim, 12 graus, conforme de- monstra um simples célculo geométrico, Isso facilita grandemente a tarefa dos cosmonautas. Por acaso pensaram os leitores, a0 procurarem resolver a equaco, que a forga de gravitago da Terra era maior que a da Lua, no s6 na sua frente, mas inclusive por detris dela? A andlise algébrica, inespera- damente, revelou-nos tal fato, permitindo- nos delimitar, com exatidio, a esfera de influéncia de ambos esses corpos celestes. ‘Adaptado do livro Aprenda élgebra brincando I, Perelman. Editora Hemus. Matematica CAPITULO 03 + INE AGOES 1. Introdugao As propriedades a seguir poderao nos auxiliar nas resolugées de problemas envolvendo de- sigualdades. 2. Propriedades Vamos enunciar as propriedades tomando como referéncia um dos sentidos da desigualdade (<), considerando que as propriedades também sdo verdadeiras para o outro sentido (>). 1. transitiva: aatxa-xOca-c0e> 2-2 coe ab-c (atencio redobrada nesta quarta propriedade) b c 4, ac0,a40 a-x+b40,a70 Aplicando as propriedades enunciadas ante- riormente, podemos isolar o x em qualquer uma delas como, por exemplo, tomando a pri- meira: axt+bhs0 xS— se a>0 ax+b-bs0-b «9 @ a-xs—b sea<0 ={xeR|x<— se a>0} a Solugao: S={xeR|x2— se a<0} a Resolugdo Numero de usuarios: x Todos os usuarios pagardo a 1? hora de uso; dessa maneira, das 80 horas de estacionamen- to, x horas serdo consideradas como as horas gastas na 1? hora de uso, ficando, dessa forma, (80 - x) horas para as horas adicionais. Receita: R(x) = x- 6 + (80—x) -3 R(x) = 6 -x + 240-3-x R(x) = 3x + 240 Lucro = receita — despesa Funcées Lucro: U(x) = 3x + 240-320 Ux) =3-x-80 Para haver lucro, L(x) tem que ser maior que zero. 3+x-80>0=>3-x>80 80 x> x> 26,666 Como a quantidade de usudrios é inteira, de- vemos ter pelo menos 27 usuarios. Resposta c 4. Inequagao do 2° grau Denominamos inequago do 22 grau toda de- sigualdade que pode ser escrita em uma das formas a seguir, em que x é variével e a, bec so constantes reais. a-xtb-x4+c<0,a20 a-xttb-x4+c20,a20 a-xt+b-x+c<0,a20 a-xt+b-x+c>0,a20 a-xttb-x+e40,a70 Para resolver uma inequacao do 22 grau pode- mos recorrer ao estudo do sinal de uma fun- 40 quadratica, f(x) =a-x2+b-x +e. a>o a o ad 1, OU X> x)= fla) > | OU x =X, => f(x) 1 €X<% fla) <0 A=0 x= x => f(x) =0 x#x,= fx) >0 aco f(x) > O para VxeR 31 Matemética 02. UFPE Indique 0 comprimento do intervalo das solu- Ges da desigualdade 0 < 2-x-7<70. Resolugao 0<2-x-7570 O+752-x-74+75 7047 7S2-xS77 Dividindo todos os termos por 2, temos: 3,5 38,5-3,5=35 Resposta O comprimento do intervalo é 35. Para o estudo da variagéo de sinal da funcéo do 22 grau, adotaremos algumas simplificagdes para a construcao do grafico: ndo é necessario que tenhamos a posigao exata do vértice, bas- ta que ele esteja do lado certo do eixo x; ndo é preciso estabelecer 0 ponto de interseccdo do grafico da funcdo com o eixo y; e, considerando que as imagens acima do eixo x sao positivas ¢ as abaixo do eixo x sao negativas, podemos dis- pensar a colocacao do eixo y. Em resumo, para estabelecermos a variagao de sinal de uma fun- so do 2° grau, basta conhecermos a posicao da concavidade da parabola, voltada para cima ou para baixo, ea existéncia e quantidade de rafzes que ela apresenta, Consideremos a fungao f(x) = ax? + bx +c, com az0. aco XX, OUX> x, = Mlk) <0 ( OUX=X, => flx) = 0 X, <<, = fx) >0 XX x= x, = fx)=0 xx, = fx) <0 f(x) <0 paraVxeR Matematica Finalmente, tomamos como soluggo para a inequacdo as regides do eixo x que atenderam as exigéncias da desigualdade. Exemplo Estudar o sinal da funcdo f(x) = x? - 3 -x- 10. Raizes: x¢-3-x-10=0 S=3 EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. PUC-RS A solusio, em R, da inequagdo x? < 8 é: a. {-2V2,2V2} b. (-2V2; 2v2] c. (-2N2; 2V2) d. (=; 2V2) e. (=; 2V2) Resolugao ¥-8<0 Fungo auxiliar: f(x) = x°-8 Raizes: x?-8=0>x?=8 x=dV8 > x= 42/2 -2VT 2vz S={x ER |-2-V2 5 & f{x)>0 x=-2 ou x=5 © f{x)=0 =2 0, uti- lizamos 0 estudo do sinal da funcao que leva a imagem de f(x) = x°- 3-x~ 10 a valores maio- res que zero, isto é, no exemplo anterior os va- lores de x sdo tais que x <— 2 oux>5. Se, por outro lado, queremos resolver a inequacdo x¢-3-x-10 <0, teremos como solugdo os valores de x tais que -2 (x + 1) -(5-x) é verdadeira para: a.x=-1 b, todo x real ¢. todo x © R-{1} Resolucao. 3+ (2x+2)>(x+1)-(5—x) 6-x+6>5-x-#+5-x W246 -x+6-5-x+x-5>0 + 2-K+190 d. todo x « R-{-1} e. todo x <-1 Fungo auxiliar: f(x) =»? +2-x+1 Rafzes: x? +2+x+1=0 =i As imagens de f(x) sdo positivas para todo x real, exceto para x =~ 1, em que f(x) = 0; dessa forma, x2 +2-x+1>0 6 verdadeira para todo x real diferente de ~1. Resposta D Fungées 03, UEL-PR modificado Seja S 0 conjunto solucao do sistema: 3x4+2<7—2x 48 +x <3x+10 11-2 (x-3)>1-3(x-5) Dessa forma, So conjunto de todos os nume- ros reais x, tais que: a.-1 SKx<1 2 48x < 3+ 10 45x< 10-9 x< 5 11-2(x-3) >1-3{x-5) > x>-1 s=freria P=16 |x,=8 23x-2 6x +850 a0 b.1 2 4.3 e4 Resolugao Qx+1>3x-2=-x>-3-9x<3 $= {x © R | 2 0 f(x) - g(x) #0 Observagdo - A quantidade de fatores que se apresentam do lado esquerdo das desigualda- des pode variar dependendo do problema. Nas situagdes anteriores, indicamos apenas dois fa- tores: f(x) e g(x) Um modo de resolver uma inequa¢do produto consiste em estudar os sinais de cada um dos fatores e em seguida analisar o produto dos sinais. Por exemplo, resolver a inequacao: (x=1)-(2-x)20 Denominaremos x~1 de f(x) e 2—x de g(x). Assim, 0 problema se resume em analisar F(x) - B(x) 2 0. Vamos estudar 0 sinal de f(x) e g(x) f(x) = x— 1 => raiz: x= 1 grdfico: etx) = Agora que temos os sinais de f(x) e de g(x), vamos estudar o sinal do produto f(x): g(x). Paraisso, sera Util utilizar uma tabela do tipo que se segue. 0) als) fx) - 260) 34 Funcées Observe que pela tabela temos: 1. f(x) é negativa para x< 1, é nula parax=1. e é positiva para x > 1; I. g(x) € positiva para x <2, é nula para x =2 e € negativa para x > 2; IL f(x) » g(x) é negativa para x< 1 oux > 2, é nula para x = 1 ou x= 2 é positiva para l 0, 0 intervalo que nos interessa é: 1 1; I. g(x) é positiva para x< 2, é nula para x=2 e é negativa para x>2; fe) - ‘ M6 negativa para x <1 oux>2,é B(x) nula para x= 1, é positiva para 10. atx) Portanto: S={x¢R|1O=>ar>0 a=0=a1=0 35 Matemética aamam20(neN) Exemplo Resolver a inequagao: (2x- 6) - (x +2)°20 Fazemos y, = (2x— 6)’ ¢ y, = (x + 2)* Deve-se lembrar que a poténcia de expoente impar e base real tem o sinal da base, entao 0 sinal de (2x — 6)? é igual ao sinal de 2x - 6. ps A poténcia de base real e expoente par é um ntimero nao negativo. Ento, (x + 2)* é nulo se -2 e positivo se x #2. 2 yo _{~ _@_, ° 0 Fazendo o quadro de sinais: S={xeR|x=-2 ou x23} 9. Um método pratico Hé.um método pratico, baseado em propriedades dos sinais das funcdes nas proximidades das rai- es, que pode economizar tempo na resolugao de exercicios de inequacdes produto ou quociente. © método consiste em representar as raizes em uma reta real. Entre duas raizes consecuti- vas, escolhe-se um valor arbitrério e avalia-se se o sinal da imagem da sentenca matematica a qual esté, em geral, a esquerda da desigual- dade e do zero; sobre a reta real, coloca-se 0 sinal do valor encontrado na regido entre as raizes estudadas. Procede-se de modo seme- Ihante nas demais raizes, e que nas extremida- des haverd estudo entre raiz e “+ 90” @ entre raiz e "~ 00”, Destacamos da reta real a regio que indica a solugo procurada Observagao — Quando uma raiz tem multiplicida- de par, isto é, quando ela aparece uma quantidade Matematica par de vezes, o sinal da sentenca matematica ndo muda na vizinhanga da raiz, ou seja, do lado es- querdo e do lado direito da raizo sinal é o mesmo Lembrando que essa propriedade é valida para a regido “bem” préxima da raiz. No caso de raiz de multiplicidade impar, a raiz aparece uma quanti- dade impar de vezes, ¢ 0 sinal deve ser trocado. Exemplo Resolver em R a inequacao: (x=1)- (-3)2 <0 Resolugao Raizes da sentenga matematica: (x= 1): («= 3)7=0 (x=1) =O 0u (x-3=0 (x1) =O0u(x-3) (x3) =0 x—1=O0ux-3=Oo0ux-3=0 x=loux=3 oux=3 A raiz 1 aparece uma ver: 1 € raiz de multipli- cidade impar. A raiz 3 aparece duas vezes: 3 é raiz de multi- plicidade par. Representando as raizes na reta real 1 3 x Vamos escolher x = 0; x= 2 ex=4 para analisar © sinal da sentenga matematica em cada uma das regides “separadas” por raizes. EXERCICIOS RESOLVIDOS 243K, c 24 1-x Resolugao a. (k#41)-(x2-3x+2)20 x#1=0 2-3x+2=0 36 Fungées Denominaremos a sentenca (x ~ 1) - (x — 3)? por f(x). fl) = (x= 1) -(x- 37 f(0) = (0-1) (0-3 > f(0) <0 f(2) = (2-1) - (2-3) > f{2)>0 f(a) = (4-1) - (4-37 > 114)>0 Agora, em cada regio anterior da reta real, va- mos indicar os sinais das imagens encontradas. o i 2 3 4% Observamos que, na vizinhanga da raiz 1, 0 si- nal foi trocado, pois a raiz tem multiplicidade impar, mas, na vizinhanga da raiz 3, o sinal nao. mudou, pois a raiz tem multiplicidade par. Resolver a inequagao (x - 1) - (x-3)'<0é0 mesmo que resolver f(x) <0. Assim, a inequacao esté resolvida para x < 1 oux=3. S=( eR] x<1oux=3} 01. Resolver, em R, as inequagdes a seguir: a. (K+ 1): (x@-3x42)20 x+1 <0 x 3x42 —— apf - T 2 a1 2 Resposta S=(xeR|-1sxs1oux22} x+1 x2 =3K42 Fungées Aproveitando 0 quadro de sinais do item (a), temos: Resposta S={xeR|x<-1ouli b.a>teav3 eicac3 d.asloua>3 -loua>3 se: <0. ea Resolucso 3 cy x? Ax +3 —x+3=raiz: g(x) = x? - 4x + 3 => raizes: x= 1oux=3 <€ Matemdtica a7 S={xeR |x>1ex#3} Se apertence aS, entioa>1ea3. Observe que neste exercicio houve uma raiz de multiplicidade par, raiz 3, e o sinal na vizi- nhanga da raiz ndo mudou. Resposta B 03. UFRGS-RS © dominio da fungao real de varidvel real de- finida por P(x)=/(1-x)(3+x) é 0 intervalo: a. (2°, ~3] d. [3,4] b. [-3,-1) e. [1, +29) c. (-3, 0) Resolugdo P(x) = (1-x)(3+x) (1-x)-(+x)20 Q @ ceb- -3sxs1 Resposta D Matematica Fungées 04, UEPB 05. UFC-CE O conjunto de todos os valores reais de x que O dominio da funcao real g(x) 206 a. (xe R | x>7} x4 b. (ke R|x<2} c. (xe R|27) e. eR | x<2oux27} Resolugéo satisfazem a desigualdade — a. {x eR |x>2} b. {x eR | x<=20ux>2 ce R | x#2) d. ee R |-2 gor (x) = 4x? + 28x +48 Aproveitando as mesmas duas fungées e ain- da servindo como exemplo de determinacao da sentenga que representa a composicdo de fungdes, vamos determinar a sentenca fog(x). Assim: fog(x) = f [g(x)] = 2g(x) +7 = 2(x¢-1) +7 = =2-2+7> => fog(x) = 2x? +5 £ bom comparar esses dois exemplos de composicéo de funcdes para notar que a composicéo no admite a propriedade comutativa, ou seja, em geral fog * got. Resolucéo Calculos auxiliares: gl) =2-(-Ap=2 f{-1)=3-(-1)+1=-2 flg(-2)] = £12) alfl-1)] = gl-2] = 2: (-2P=8 Logo: fig(-1)] - glf(-1)] = 7-8 = Resposta A Matematica >» 02. EESC-SP Se f(x) = x? e g(x) = x3, ent&o f[g(2)] &: a. 16 d. 64 b. 128 2.32 12 Resolugéo Fle (2)] = (23) = f(8) = 8 = 64 Resposta D 03. FGV-SP Considere as funcées f(x) = 2x + Le g(x)=x?— 1. Entdo, as raizes das equacio f[g(x)] = 0 sao: a. inteiras. ). negativas. . racionais nao inteiras. |. inversas uma da outra. e. opostas. Resolugao flg(x)]= 0 fhe -1]=0 2-(x? -1)+1=0=5 2x? -2+1=0 aos 1 2x =15 x =i x= 2 2. Classificagio A. Injetora Uma fungao ¢ chamada injetora quando ele- mentos distintos do dominio apresentarem imagens também distintas no contradominio. x, 2x, => fla) # fla) Reconhecemos, graficamente, uma fungio in- jetora quando uma reta horizontal, qualquer que seja, interceptar 0 grafico da fun¢o uma Ainica vez. Funcées Logo, as raizes so opostas. Resposta E 04. Considerando que f(x) = x + 2 e f[g(x)] = 2x-3, entdo g(x) é igual a: a.5-Xx dex b. 4x-2 e. 2-4x © 2x-5, Resolugao Fle(x)] = etx) + 2 2x—3 = g{x) +2 => glx) = 2x-5 Resposta c 0s. Sendo g(x) = x-7 e fle(x)] = a fungao f(x). x— 1, determinar Resolucao glx) =x-7 => x=g(x) +7 fle(x)] = 3x 1 = fle(x)] = 3[e(x) + 7] -1 flg(x)] = 3g(x) + 20 => f(x) = 3x + 20 Fox) f(x) ¢ injetora. g(x) nao ¢ injetora. Interceptou o grafico mais de uma vez. 40 Funcées B. Sobrejetora Uma fungo é chamada sobrejetora quando to- dos 05 elementos do contradominio forem ima- gens de pelo menos um elemento do dominio, <> Reconhecemos, graficamente, uma funcdo sobrejetora quando, qualquer que seja a reta horizontal que interceptar o eixo no contrado- minio, interceptar, também, pelo menos uma vez 0 grafico da fungio. fx) f(x) € sobrejetora. Interceptou o grafico. y B(x) (x) nao € sobrejetora. Nao interceptou o grafico. EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Matemética C. Bijetora Uma fungao 6 chamada bijetora quando apre- sentar as caracteristicas de fun¢ao injetora e a0, mesmo tempo, de sobrejetora, ou seja, elementos distintos tm sempre imagens dis- tintas e todos os elementos do contradominio sdo imagens de pelo menos um elemento do dominio, Observagdo ~ Uma fungdo bijetora apresen- ta o que chamamos de relacéo biunivoca para cada elemento, hd uma Unica imagem e vice-versa D. Complemento Devemos lembrar que existem fungées que no so injetoras nem sobrejetoras. Elas ndo recebem uma classificacao especial; sao ditas, apenas, nem injetora ou nem sobrejetora. Os graficos a seguir representam fungdes de IR em R. Verifique se elas so ou nao sobrejetoras, injetoras ou bijetoras. Justifique. 41 Matemética Funcées Resolugdo 02. a D(f)=R Determinar 0 conjunto B de modo que a sen- Im(f) = (3 tenga f(x) = x2 defina uma fungao sobrejetora Nao 6 sobrejetora, pois Im(f) # CD(f) = B. Nao 6 injetora, pois todos os elementos do dominio tém como imagem o elemento 3. Nao é bijetora D(f)=R im(f cDif)=R E sobrejetora, pois Im(f) = CD(f). E injetora, pois todos os elementos distin- tos x do dominio tém imagens y distintas do contradominio. Logo, é bijetora c Di)=R Im(f) = {rerive- co(fy=R Nao é sobrejetora, pois Im(f) # CD(f) Nao é injetora, pois existem elementos de Im(f) que sao imagens de dois valores distintos dex. Nao é bijetora 3. Fungo inversa A. Conceito deA={xeR |-311-V8<0 J1-V8|=-(1- V8)=-1+ V8 b. |V8-1] V8 =2-V2 32-V2>15 V8-1>0 [v8 -a}=v8-1 C. Uma propriedade importante vx? = |x], para qualquer valor real de x, Exemplos: 01. V-8) = Vea =8 =|-8] 02. Va? = 64 =8 =|8| 5. Fungdo modular Em matemiatica, hé diversas fungdes que en- volvem os médulos. Podemos definir a fungao médulo da seguinte forma: EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Cesgranrio-RJ Seja f a fungo definida no interval aberto x (+1, 1) por f(x)= z —1x] 1 Entao, f| —= | é: 2 BIB NIE Ix] =-x f(x) =-x f(-1)=-(-4)=1 f(0)= 0 O grafico é constituido de uma semirreta de origem em (0, 0), passando pelo ponto (-1, 1), para x < 0, e outra semirreta de origem em (0, 0) passando pelo ponto (1, 1), quando x > 0. Resolugao x f(x) = =F ot 2.2 pit 2 2 Resposta D 02. Fuvest modificado Reescreva a expresso y= | x—2| + | 2x +1], sem 0 uso das barras de médulos, quando x é 4 1 um ntimero real do intervalo -> |x-2| =-(x-2)=-x+2= Ix-3] Ix-3] “2x («=2)-(«-3) Para x >3 => y=————_— > y= x-2. |x-2| =2-x y (3) v \2x+1] (x=2)-6 Para x<3=y= 0=> [2x41] =2x+1 [2x44] =2x+1 De “a” eb”, temos: y= | x-2| + | 2x+1]= =2-x+2x+1 Resposta yex+3 03. UEL-PR modificado Construa 0 grafico da fun¢ao real definida por f(x) = [x=]. Resolugao 0S. UFC-CE Seja f uma fungao real de varidvel real cujo gréfico esté representado a seguir. F(j=0 Para x < 1, temos uma semirreta que passa pe- los pontos (1, 0) e (0, 1). Para x 2 1, temos uma semirreta que passa pe- los pontos (1, 0) e (2, 1). Se g(x) = 2f{x) ~ 1, assinale a alternativa cujo grafico melhor apresenta |a(x)|. Resposta 04. UFLT-MG Faca um esboco, no plano cartesiano, da curva x2 5x46 Ix-3] coe ry definida pela equaco: y= Funcées 6. Equagdes modulares e inequacées modulares Recordando — Interpretaco geométrica: médulo de um nui- mero real é a “distancia” do ponto que repre- senta 0 ntimero no elxo real 8 origem desse eixo xsex20 —Definigao: |x| —x se xs0 A. Propriedades de médulos de numero real P,, |x|20 para qualquer x real e |x| =0<>x=0 P,. |x|=a=>x=a oux=-a,coma>0 Py. |xl=ly| > x=youx=-y P,. |x|>a=>x>a oux<-a,coma>0 Matemética Y |2ftx)- 21 = | e)l Resposta E P,, [xl-a |x| =x=>x=a x<0=> [x Como é possivel observar pelos resultados ob- tidos anteriormente, a equacao do tipo |x| =a X=>-K=a=>x tem como solucao x = a ou x= ~a Exemplo Resolver em Ra equacao |x| = 78. Resolugdo x= 78 0ux=-78 S={-78; 78} Observagéo - 0 método anterior pode ser usa- do toda vez que em uma equacio for possivel estabelecer a igualdade entre um simbolo de médulo contendo a varidvel e um nimero real. Exemplo Resolver em R a equaco |x—30| = 100. Resolugdo x-30 =-100 ou x~ 30= 100 x=-70 oux=130 S={-70; 130} Caso o valor de a seja negativo, a equagio |x| =a no tem solucao, uma vez que do lado esquerdo da igualdade temos um valor no negativo e do lado direito, um valor negativo. Exemplo Resolver em R a equago |x| =-78. EXERCICIOS RESOLVIDOS 01. Resolver a equacao: |3x + 1| Resolugao Como |3x+1| 20, para Vx, x eR, temos 50 Funcées Resolucdo Nao existe x que verifique a igualdade, portan- toa solugao € 0 conjunto vazio. s=@ 8. Inequacdo modular Uma inequacao modular é uma desigualdade em que existe incégnita entre as barras que denotam 0 simbolo do médulo. Os tipos mais simples de inequacdes modulares so: |x| >a, Ix] ae |x| x-xx2>-a (II) Analisando (|) e (II), concluimos que a solucdo de inequagées do tipo |x| a é:-a|x] =x=>x2a ll) X<0=9|x| =-x=>-x2a => x<-a (IV) Analisando (It!) e (IV), temos que a solugéo de inequacdes do tipo |x| 2a é:x<-aoux2a. Exemplo Resolver em Ra inequacao |x| 270. Resolugo xS-70 0ux270 S={xeR|x<-700ux270} 02. 1 Resolver a equagio: “4h 7, Resolucso x21 POM a7 Fungées x-142x=14x=5 —x=1) xS1 +K=7 2 X+1+2x=14 = x=13 (no serve) V={5} 03. Resolver a equagio |x+5| = |2x-7I. Resolugdo x+5=2x-7>-x 12 = x=12 ou x45= (Qx-T)mox+5= 24+ 7-9-2 “fe 04, UFG-GO Sejam f(x) =x e g(x) =x -|x| —2-x +1 fungdes defi- nidas para todo numero real. O nimero de pontos de intersecao, entre os graficos de f(x) e glx), é: a. zer0. d. tres. bum. e. quatro. c. dois. Resolucao Para encontrar os pontos comuns aos graficos, vamos analisar a situacao em que as imagens tém mesmo valor, isto é, g(x) = f(x) x.[x]-2-x4+1=x x.[x]-3-x+1=0 X20 |x| =x x-x-3-x4+1=0 x? —3-x+1-0 A=5 Para cada valor dexencontrado anteriormente, teremos dois pontos distintos (x; f(x)) comuns. aos graficos de f{x) e g(x). x<0= |x|=—x=>x-(-x)-3-x4+1=0 x? -3-x+1=0 243-x-150 A=13 3+V13 3- VB TS ou x5 Matemdtica Ha apenas um ponto comum aos gréficos de 34V13 f(x) e g(x), pois x nao serve. 2 Como os trés valores de x encontrados sao dis- tintos, os trés pontos também sio distintos. Assim, hd 3 pontos na intersecco dos graficos de f(x) e a(x). Resposta D 05. Resolver a inequagao: |x-1| > 2. Resoluggo x-1<-2 ou x-1>2 2x <1 ou x>3 S=(xeR|x<-Loux>3} 06. Resolver a inequaco: |x~1| <~2. Resoluggo Como |x-1] 2-0, para Vx, x 07. FGV-SP Multiplicando os valores inteiros de x que sa- tisfazem simultaneamente as desigualdades Ix-2| <3e |3x—2] > 5, obtemos: a.12 b. 60 c.-12 d.-60 20 Resolucao R, temos $= © |x-2|S3e>-3Sx-2S3e-1Sxs5 |3x-2|>5e>3x-2<5 ou 3x-2>5 7 9 3x<-3 OU K>7e9x<-1 OU x>> 7 e eotexss 3 7 x<-1ou x>= 3 freziZexss}= 04 5} Matemédtica >» Funcées produto dos valores inteiros de x que satis- | x<0= |x| = {orem simultaneamente a5 desigualdades € 2,39 24-<0—= x-<0 a desgualdade é 645 = 60. verdadeira para x <0). Resposta S={xeR|x x. Resolugao x20= |x| =x=>x> x= 0>0 (a desigualda- de ¢ falsa). K=>-K>K=D coe 2 Matematica >» Fungées CAPITULO 01 > | 01. Considere os conjuntos A= {0, 1, 2}¢ B= {- as correspondéncias f:A—> A, tal que f(x) eg: BB, tal que [g(x)|” =. Faca o que se pede. a. Calcule: f(0), (1), f(2), e(-2); 8(2) b. Represente as correspondéncias f e g em diagramas de flechas. ¢. A correspondéncia f é uma fungao de A em A? Justifique. d. A correspondéncia g é uma fungio de B em B? Justifique. 02. UFU-MG Quais dos seguintes diagramas definem uma fungao de X em Y, com X = {a, b,c, de Y= {x, y, z, w}? y y [ \ a. ll, lllelV d.lelv b. IVev e.1,VeV ci,llev 03. Observe os gréficos, de R em R, apresentados a seguir. Identifique os que representam funcao e, para eles, determine o conjunto imagem. Fungées d. y 3h. 7 e. ty 0 x f y ——+4 oy, =2 0] 5) x | 4 04, UFPE Considere os conjuntos: A={a,b, ¢, d}e B= {1, 2, 3, 4, 5} Assinale a nica alternativa que define uma fungio de A em B. a. {(a, 1), (b, 3), (c, 2)} b. {(a, 3), (b, 1), (c, 5), (a, 1} ¢ {(a, 1), (b, 1), (c, 1), (4, D) d. {(a, 1), (a, 2), (a, 3), (a, 4), (a, 5)} e. {(1, a), (2, b), (3, ¢), (4, d), (5, a)} 05. UFRN © triatlo € uma modalidade de competico que envolve trés etapas. Na primeira etapa, os competidores enfrentam 1,5 km de natag3o em mar aberto; na segunda etapa, eles percor- rem 40 km de corrida ciclistica; e, na terceira etapa, participam de uma meia maratona de 10 km. © grafico que melhor representa, aproxima- damente, a disténcia percorrida, em quiléme- 55 Matemética tros, por um atleta que completa a prova du- rante as duas horas da competicao é: as. a Tempo b. 8 Tq Tempo © Distancia Distancia Tempo Matemética 06. Considere 0 grafico seguinte, de uma funcao de dominio [-1; 3] Determine: a. f(t) b. (1) c. f(2) 4. £(3) e. as raizes da fungio. 08. Insper-SP Funcées 07. UFMG Uma fébrica vende determinado produto so- mente por encomenda de, no minimo, 500 unidades e de, no maximo, 3.000 unidades. © preco P, em reais, de cada unidade desse produto é fixado, de acordo com o numero x de unidades encomendadas, por meio da se- guinte equacao: pny = {20 8 $0051.00 (x) = 100-0,01 x, se 1.000< x < 3.000 custo C, em reais, relativo a produgdo de x unidades desse produto, é calculado pela equacao C = 60 x + 10.000. Olucro L, apurado com a venda de x unidades desse produto, corresponde a diferenca entre a receita apurada com a venda dessa quanti dade e 0 custo relativo a sua producao. Considerando essas informagGes, escreva a ex- pressdo do lucro L correspondente & venda de xunidades desse produto para 500 B. y= pix) a. Determine o dominio da fungao. b. Determine o conjunto imagem da funcdo. 26. Dé o dominio das seguintes funcées reais: a. f(x) = 3x-11 Bx x41 4. = XS 4-x 2x+10 {2x-1 e. f(x)= 59 Matemética 27. UFV-MG Para avaliar a taxa do nivel de aprendizagem de certos animais, estudantes de psicologia desenvolveram a seguinte experiéncia: fizeram uma cobaia percorrer um labirinto repetidas vezes. Observaram que, na enésima tentativa, 0 tempo gasto, em minutos, para atravessar esse labirinto obedeceu a lei f dada por: 12 f(n)=3 n a. Para quais valores de n, 0 contexto da experiéncia f tem significado? b. Quanto tempo a cobaia gastou para percorrer o labirinto na 22 tentativa? . A partir de qual tentativa, o animal gas- tou um tempo menor ou igual a 4 mi- nutos para percorrer 0 labirinto? d. A cobaia pode fazer 0 percurso todo em menos que 3 minutos? (Justifique a sua resposta.) 28. Determine o dominio das fungées reais defini- ~ (e679) das por f(x) = 4/ 29, ESPM-SP Qual o dominio de validade da funcado v1 £0) = 22% rear K+3 30. Determine o dominio das funcées reais defini- das por f(x) = <4. x42 31. Mackenzie-SP Se os ntimeros reais a e b so tais que a fung3o 0) = See tem dominio R—{-2}e f(1) =2, ax- entdo a - b é igual a: z ain ain vie 60 Funcées 1 1 ——+— + Vx=2, de- x-1 x°-9 termine 0 seu dominio, na forma de sentenca matematica, e represente-o no eixo real. Dada a funcao f(x) 33. Mackenzie-SP ent&o, 0 conjunto de todos os niimeros reais x, para os quais y é real, é: a. (KER| x | 41. Esbosar 0 gréfico, determinar 0 dominio, o contradominio, o conjunto imagem e classificar quanto ao crescimento as seguintes funcée: a. f(x) = 2+ 3x b. f(x) =-2 42. PUC-RS Instrugdo: responder 4 questo com base na tabela a seguir, que apresenta dados sobre as fungées g, h, k, m, f t ett) htt) kit) mit) tt) 1 2B 1 22. -1 40 20m 0 2 1 45 3 26 29 2,8 5,5 42 7 31 2. 65 5 3m 34 15 6 3% 0 37 3 85 A fungao cujo grafico esté sobre uma mesma reta 6: ag beh ck dim ef 43, UFSM-RS Os dados da tabela indicam a temperatura mé- dia global nos ultimos anos. Revista Veja, 11 de abril de 2007. p. 85. Adaptado. Suponha que a temperatura média global (em °C) seja expressa por f(x) = 0,01x + 14,6, sendo x em anos, x = 0 correspondente a 2000, x = 1 correspondente a 2001 e assim por diante. 62 De acordo com esse modelo, a temperatura média global prevista para 2150 é igual a a. 14,7°C b. 15,6°C ©. 161°C d. 16,6 °C e.17°C 44. UEL-PR Sobre um polinémio p(x) de grau 1, sabe-se que: + sua raiz é igual a 2; * p(-2) é igual ao dobro de sua raiz. Nessas condigGes, ¢ correto afirmar: a. pix) =-x+2 b. p(x) = 2x-4 ¢. p(x) =x-2 p(x) =x2@-x-2 e. pix) =-x2+x+2 45. PUC-RS Um ponto, ao se deslocar sobre uma reta, realiza um deslocamento "d" (medido em metros) proporcional ao tempo "t" (medido em segundos). Uma expresso que representa esta situacao é dada por: ad=t+1 bd=t ed=2te1 d.d=2t e.d=2t-1 46. FGV-SP No final do ano 2000, o nimero de vefculos licenciados em uma cidade era 400 e, no final de 2008, esse nlimero passou para 560 vel culos, Admitindo que o gréfico do numero de vefculos em fungao do tempo seja formado por pontos situados em uma mesma reta, po- demos afirmar que, no final de 2010, o ntimero de vefculos serd igual a: a. 580 b. 590 c. 600 d. 610 e. 620 Fungées 47. PUC-SP Um grupo de amigos “criou” uma nova uni- dade de medida para temperaturas: o grau Patota. Estabeleceram, entdo, uma correspon- déncia entre as medidas de temperaturas em graus Celsius (°C), ja conhecida, e em graus Pa- tota (°P), mostrada na tabela seguinte: *c 2 20 40 60 48 Lembrando que a agua ferve a 100 °C, entdo, na unidade Patota ela ferverd a a. 96" d. 64° b. 88° e. 56° «. 78° 48. UFSM-RS. O grafico a seguir mostra a evolugdo das notas em matemitica de dois grupos de estudantes, denominados grupo | e grupo Il 0] 2007 2008 2009 2010 Ano Analisando o gréfico e considerando o perfodo de 2007 a 2010, é possivel afirmar: a. Os dois grupos melhoraram as notas. b. Anota do grupo I, em 2008, foi 80 ¢. Anota do grupo | aumentou de 2008 a 2009 e diminuiu de 2009 a 2010. d. Anota do grupo Il nao sofreu alteracao. e. Anota do grupo | aumentou, enquanto a nota do grupo Il diminuiu: 49. FGV-SP Sejaa funco f, de Rem R, dada por f(x)=kx+t, em que k e t so constantes reais. Se os pontos (1, 3) e (0, -1) pertencem ao grafico de f, entdo: Matemética a. f écrescente, VxeR. b. ; 6 raiz da equacao f(x) = 0. ¢. 0 ponto (10; 41) pertence ao grafico det. 4. f(x) a 50. Mackenzie-SP Considere as sentengas a seguir, relativas 1 2 fungao y = f(x) , definida no intervalo [- 3 e representada, graficamente, na figura. 1. Sex <0, entdo f(x) <0 Wt. (2) + £(3) = (4) Ill. A imagem de f é 0 intervalo [- 4, 3]. E correto afirmar que: a. apenas III é verdadeira b. apenas |e Il sao verdadeiras. c. apenas | e Ill sdo verdadeiras. d. apenas I! e III sao verdadeiras. e. todas as sentencas sao verdadeiras. 51, ENEM As frutas que antes se compravam por duzias, hoje em dia, podem ser compradas por qui- logramas, existindo também a variago dos precos de acordo com a época de producao. Considere que, independentemente da épo- ca ou da variacao de preco, certa fruta custa R$ 1,75 0 quilograma. 63 Matemética Fungées Dos gréficos a seguir, o que representa o preco m m pago em reais pela compra de n quilogra- mas desse produto é: m4 1,75| 1,75) 52. Unicamp-SP 1 n custo de uma corrida de taxi é constituido por um valor inicial fixo, Q,, mais um valor que varia proporcionalmente a distancia D percor- rida nessa corrida. Sabe-se que, em uma corri- da na qual foram percorridos 3,6 km, a quantia cobrada foi de R$ 8,25, e que em outra corrida, de 2,8 km, a quantia cobrada foi de R$ 7,25. a. Calcule o valor inicial Q, b. Se, em um dia de trabalho, um taxista 1,75 arrecadou R$ 75,00 em 10 corridas, quantos quilémetros seu carro percor- reu naquele dia? 53. ENEM mb Uma industria fabrica um Unico tipo de produto e sempre vende tudo o que produz. © custo total para fabricar uma quantidade @ de produtos é dado por uma funcdo, « simbolizada por CT, enquanto o faturamento que a empresa obtém com a venda da quantidade q também é uma funcdo, 1,75) simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido pela venda da quantidade q de produtos é dado pela expresso LT(q) = FT(q) — CT(q). Considerando-se as fungées FT(q) = Sq e m CT(q) = 2q + 12 como faturamento e custo, qual a quantidade minima de produtos que a industria teré de fabricar para no ter pre- juizo? 4. a0 ba 63 44 1 n e5 1,75 coe “4 Fungées 54, Sistema COC Com a crescente concentraco de veiculos nas regides centrais das grandes cidades, 6 cada vez mais comum a utilizacao de estacionamen- tos privados. Entao, se um deles cobra R$ 5,00 pela primeira hora e R$ 0,05 para cada minu- to excedente, o grafico que pode descrever 0 prego a ser pago é: Bh a fo 7 60‘ t(min) Bh bs _/ 3060 t(min) © 5 7 60 90 t(min) da 5 60 _t (min) 65 Matemética e 5 60 _t (fin) 55. UEL-PR Os produtos farmacéuticos devem especifi car as dosagens recomendadas para uso de adultos e de criancas. As formulas a seguir so utilizadas para modificar a dosagem de uso dos adultos para a dosagem de uso por criangas (y) 1 Formula A: y= —-(t+1)-a 24 ( ) . 1 Formula B: y= —-t-a 21 em que a denota a dosagem de adulto em mi- ligramas et, a idade da crianga em anos. Assinale a alternativa que apresenta a idade da crianga na qual as duas formulas especifi- cam a mesma dosagem a. 2anos b. 6 anos ©. 7 anos 4. 8 anos e. 10 anos 56. Macken: SP y y=R(x) y= C(x) = 2.400 +5,5.x o 360 Namero de CDs A figura mostra os gréficos das fungées custo total C(x) e receita total R(x) de uma empresa produtora de CDs. Se, produzindo e comercia- lizando 960 CDs, 0 custo e a receita do iguais, © lucro pela venda de 2.000 CDs é: Matematica Funcées a. 1.400 a imagem do intervalo fechado [-1, 3], isto é, b. 2.500 Im((-1, 3]), é dada por: c. 3.000 a. {(1}U fyeP:3 B uma fungiio e D um subconjunto de A. A imagem de D pela funcao f é 0 con- junto definido e denotado por Im(D) = {y 1 f(x) =41 1sxs1 “x41 se x<- se 66 Uma fungao fsatisfaz a identidade f(a x) =a -f(x) para todos os nimeros reais a e x. Além disso, sabe-se que f(4) = 2. Considere ainda a funcao g(x) = f(x 1) + 1 para todo 0 nimero real x. a. Calcule g(3). b. Determine f(x), para todo x real Resolva a equacdo g(x) = 8. 61. Esbocar 0 gréfico, apresentar seu dominio e determinar o conjunto imagem da funcio real definida por f(x) = x? - 10x + 25. 62. Encontre os valores de a, b e ¢ da funcao flx) = ax? + bx +c, representada a seguir. y 63. Determine 0 conjunto imagem da funcao do 22 grau representada pelo grafico a seguir. Fungées 64, Qual das fungGes reais definidas a seguir tem como gréfico a parabola representada na figu- ra seguinte? a y=x?+7x+10 b. y=x?-7x+10 Cys tx dy=x+x e.y=x2-2-x 65. Cefet-sP Um avigo sobrevoou um campo onde havia um alvo desenhado. Quando estava exatamente 25 m acima do alvo, soltou uma bomba que caiu em queda livre formando uma trajetéria parabilica. Se a bomba caiu 5 m distante do alvo, qual a fungao que descreve a trajetéria da bomba? o a.y=-x+25 b.y=x-25 y= x? 10x +25 d. y=—x2 + 10x-25 e. y=~ 10x? + 50x-60 66. Mackenzie-SP Na figura, temos 0 grafico de y= x? 2px, de vértice A. A area do triangulo OAB é 67 Matemética a2 4. $ b.2 el 2 a4 67. FURB-SC © grafico seguinte representa uma funcdo quadratica: y= ax? + bx +c. Os valores dea, be c, repectivamente, sao: a.-1,-2e-1 d.-1,2e-1 b.1,-2e1 e12e1 c-1,2e1 68. ESPM-SP O grafico seguinte representa a funcdo real flx) = 2 + kx + p, com k e p reais. O valor de p-ké: v 4 12 Tay x a.-12 d.-18 b.15 e3 ¢.18 Matemética 69. Insper-SP O grafico da funcao dada pela lei y= ax? + bx +c, com a #0, 6a pardbola esbocada a seguir, que tem vértice no ponto V. A partir do esboco, pode-se concluir que: Vv a.a>0,b>0ec>0 b.a>0,b>0ec<0 c.a>0,b<0ec>0 d.a>0,b<0ec<0 e.a<0,b<0ec<0 70. FGV-SP O grafico de uma funcao quadratica f(x) tem as seguintes caracteristicas: * ovértice é 0 ponto (4; ~1); * intercepta 0 eixo das abscissas no pon- to (5; 0). © ponto de interseccao do grafico com o eixo das ordenadas a. (0; 14) b, (0; 15) . (0; 16) d. (0; 17) e. (0; 18) 71. Mackenzie-SP "t Funcées Na figura, temos os esbogos dos gréficos das fungées f(x) = 4 — x? e g(x) = x? 4x + m, que se interceptam em um Ginico ponto de abscissa k. Ovalor de k + mé: a8 b.65 65,5 4.7 26 72. UEL-PR Considere a funcao real definida por f(x) = ax? + bx +c, cujo grafico é o seguinte: Com base na situa¢ao exposta e nos conheci- mentos sobre o tema, considere as seguintes afirmativas: I. A=b?—4ac>0 Mab +¢)>0 Mm, ( 22) _(==%) 2a 2a I. ava >0 Assinale a alternativa que contém todas as afirmagées corretas. a.lelll b. Ile lV ce. 1, le lll d. |, llelV e. Il, llelv 73. UFF-RI Se um cabo suporta um peso homogéneo mui- to maior que 0 seu préprio peso, ele toma a forma de uma parabola. ‘As torres AD e BC de uma ponte pénsil medem 200 m e so perpendiculares & pista de rola-

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