0 notas0% acharam este documento útil (0 voto) 114 visualizações28 páginasSilverthorn Cap17
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FISIOLOGIA HUMANA
we hina ABORDAGEM INTEGRADA
les Cue wi o e¢Raio-X colorido dos
sr)
ea
Pres
Mecanica da
Respiragao
Sistema respiratério
570. Os ossos e os misculos do torax
((eeseae Voges
Y— sucor.pore
(tq. plural possul un volere muto menor
do que o sugordo por esa usa,
(© FIGURA 17-3. Relacio entre 0 aco
pleural e 0 pulmao.
Os alvéolos sao 0s locais onde ocorrem
as trocas gasosas
0s alvéolos, agrupados nas extremidades dos bronquiotos
‘terminals, constituem a maior parte do tecido pulmonar
(Fig. 17-24, g). Sua fungao primaria € a troca gasosa entre eles
co sangue.
Cada diminuto alvéolo é composto de uma tinica cama-
dda de epiteio Fig. 17-2g). Dols tipos de células epitelias sio
‘encontrados nos alvéolos. A célula alveolar tipo Il, menor
‘e mais espessa, sintetiza e secreta uma substancia quimica
‘conhecida como surfactante. O surfactante se mistura com
«0 liquido fino que reveste o alvéolo para ajudar os pulmoes
‘quando eles se expandem durante a respiracio, como voce
‘veré posteriormente neste capitulo. As culas tipo Il também
4ajudam a minimizar a quantidade de liquido presente nos al-
‘¥éolos ransportan solutos e égua para fora do espago aéreo
alveolar.
As células alveolares tipo I maiores ocupam cerca de
(9596 da 4rea de superficie alveolar e sao muito finas, de modo
{que os gases possam difundir-se rapldamente através delas
(Pig, 17-2h). Na maior parte da dea de troca, uma camada
a
Se ea
= 1 28
=| eco 2
Beas a ¢
‘Sistema a
eondutor 4 110
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- prnaioon| 1228 | 05-1 ‘ 1
suerte ew | ow
eres ‘Alvéolos: 26 03 36x10 21x10
f@ FIGURA 17-4 Ramificagio das vias atreas(Os clos movem o muco pare afringe
a Li
Tr
arcu inaladas
‘Acamad sana
agus permite ave
Fisiologia Humana S75.
Paria do ps
Acamada ce
prison
‘silos ompurem
‘omuco para fanige
Epitlo citado da traquela
© FIGURA 17-5. Epitélio respiratério cllado. Os cilios mover a camada de
‘muco em diresde & faringe, removendo patégenos e mate
aprisionados.
‘de membrana basal funde o epitélio alveolar ao endotéllo do
‘capilar. Na rea restante, somente uma pequena quantidade
‘de iquido intesticial esta presente.
‘As patedes finas do alvéolo ndo contém mésculo porque
4s fibras musculares poderiam bloqueat a ripida troca gaso-
sa, Consequentemente, 0 proprio tecido pulmonar nio pode
se contrair. Contudo, 0 tecido conectivo localizado entze as
‘cElulas epitelias alveolares contém muitas fibras de elastina
‘ede coldgeno que geram retragdo eldstica quando o tecido
pulmonar €estirado,
‘Aassociagdo intima dos alvéolos com uma extensa rede
de capilares demonstea a estreta ligago entre of sistemas
‘irculat6rio e respiratério. Os vasos sanguineos preenchem
£80 a 90% do espago entre os alvéolos, formando wma “ca-
‘mada” quase continua de sangue que esté em contato fnti-
‘mo com os alvéolos cheios de az. A proximidade do sangue
‘apilar com o ar alveolar ¢ essencial para a rpida troca de
gases.
A circulacéo pulmonar é um sistema de baixa
pressao e alta taxa de fluxo
‘A.dreulagdo pulmonar inicia com o tronco pulmonar, o qual
recebe sangue com pouco oxigénio do ventriculo direito.
‘0 troneo pulmonar divide-se em duasartérias pulmonares,
uma para cada pulmao [Fig. 14-1, © p. 470]. O sangue oxk
‘genado dos pulmoes retorna ao Strio esquerdo pelas veias
pulmonares.
particulada
[Em qualquer momento dado, a circulacdo pulmonar con-
tém cerca de 0,5 litro de sangue, ou 10% do volume total de
sangue. Cerca de 75 mL desta quantidade sio encontrados
‘nos capilares, onde ocorrem as trocas gasosas, eo restante nas
artérias e veias pulmonares. A taxa do fluxo sanguinco atra-
vés dos pulmées é bem mais alta do que em outros tecidos
[S p. 471] porque os pulmoes recebem 0 débito cardiaco to-
tal do ventriculo direto: § L/min. Iso significa que flu tanto
sangue através dos pulmées em tum minuto quanto ful ara-
‘vés de todo 0 resto do corpo no mesmo periodo de tempo!
‘Apesar da alta taxa de fluxo, a pressio sanguinea pulmo-
nar € baixa. A pressdo arterial pulmonar média 6 de 25/8
‘mm Hg, muito mais baixa do que a pressio sistémica média
de 120/80 mm Hg. O ventriculo direito nao tem de bom-
bear tio vigorosamente para gerar 0 fluxo sanguinco através
dos pulmdes porque a resisténcla da cliculagao pulmonar
€ balxa, Esta resisténcia baixa pode ser atrbuida ao menor
comprimento total dos vasos senguineos pulmonares ea dis-
tensibllidade e grande rea de seccao transversal total das
arteriolas pulmonares.
Normalmente, a pressio hidrostitica resultante que
filtra 0 liquido de um capilar pulmonar pare 0 espaco in-
terstcial € baixa porque a pressdo sanguinea média 6 baixa
[& p. 528}. O sistema linfético remove eficientemente os I=
uidos filtrados, eo volume do liquido intersticial pulmonar
geralmente minimo, Consequentemente, a distincia entre
‘0 espaco aéreo alveolar e 0 endotélio capilar € pequena, © 08
gases se difundem rapidamente entre eles.576 Dee Unglaub Siverthorn
INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA.
(Quando um problema pulmonar no é um problema pul
monar? A resposta: quando ele na verdade 6 um proble-
ma cardiaco. A insuficincia cadiaca congestva (ICC) &
Lm exemplo excelente da inteelacao ente os sistemas
{20 corpo e demonstra como disfuncdes em um sistema
podem ter um efeito domind nos outas. Os sntomas pri-
‘érios da insufciéncia catdiaca sto “encurtamenta” da
respiracdo (dispnea), ofegar durante a espraco,e algu-
‘mas vezes tose produtiva cuja secrecdo (muco) pode ser
sea devdo a presenca de sangue. AICC surge quando 0
lado dieito do worayao bombeia 0 sangue de melo mais
ceficiente do que 0 lado esquerdo (ver Capitulo 14, Revi=
-sando conceit, questo 30, p. 500). Quando o sangue
‘se acumula na ciculago pulmonar, o volume aumentado
‘aumenta a pressdo sanguinea pulmonar e a pres hi-
rostétca capilar. A fitracBo capilar excede a capacidade
do sistema linfatico de drenar 0 liquide interstcia,resu-
‘tando em edema pulmonar. O tratamento da ICC incl
‘aumentar 0 débito urindrio,o que envolve também outros.
{679805 e sistemas corpora, Atvalmente,estima-se que 5
milhoes de norte-americanos sofrem de ICC, Para apren-
‘der mais sobre esta condicdo clinica, visite o website da
American Heart Assocation (wwavamercanheart org) ou
veja 2 Medline Pls, pubicado pelo National institutes of
Heath (amuznin.ni.govlmedtineplustheartfature htm).
ISANDO CONCEITOS
8, O fluxo de sangue no tronco pulmonar é maior, menor ou
igual a0 fuxo de sanque na aorta?
9, Uma pessos tem insufciéncia ventricular esquerda, mas
‘presenta a funcao ventricular deta narmal. Consequen-
temente, o sangue se acumula na crulagio pulmonar e
dupliea presto hirosttica dos caplarespulmonares. O
‘que ocore com o flux resultante de liquide avavés das
paredes dos caplares pulmonares?
10, Calcule a pressdo arterial média de uma pessoa cua
‘ressioarterial pulmonar é de 258 mm. [© p. 5171
aspostas p 596
LEIS DOS GASES
(© fluxo resplratérlo de ar é multo semelhante em varios as-
;pectos ao fluxo do sangue no sistema clculatérlo, embora 0
sangue seja um liquido nao compressivel e o ar seja uma mis-
‘ura de gases compressvel. Neste lio, a pressfo do sangue e
4 pressio do ar ambiente (press atmosférica) slo expressas
em milimetros de mercirio (mmHg). Os fisiologistas respira
‘trios algumas vezes expressam as pressOes gasosas em unida-
des de centimetros de égua: 1 mmiig ~ 1,36 cm H,0 ou em
uilo Pascals (kPa), onde 760mmiig = 101,325 kPa.
1. Apressto total de uma mistura de gases é a soma das
pressées dos gases individuas (lei de Dalton).
2. Os gases, solados ou em uma mistura, se movem de
“reas de maior pressio para reas de menor pressao,
3. Seo volume de um recipiente de gas muda, a pressdo
{60 gas iré muda de maneira inversa: ,V, ~ PV, (lei
de Boyle).
4. A press3o @ 0 volume de um recpiente de gas S30
(Capacidade 6 a soma de dois ou mais volumes.
(© FIGURA 17-8 Volumes e capacidades pulmonares. Os volumes pulmona-
res apresentados s30 de um homem de 70 kg ou de uma mulher de 50 kg,
normals, com 28 anos.
presente no sistema resplrat6rlo apés a expliagdo maxima
~ cerca de 1.200 mL ~ ¢ chamado de volume residual (VR).
[A maior parte deste volume residual existe porque os pul-
_mOes sto mantidos estirados aderidos pelo liquido pleural
as costes.
Capacidades pulmonares A soma de dois ou mais vo-
umes pulmonares é chamada de capacidade. A capacida-
de vital (CV) é a soma do volume de reserva inspirat6rio,
‘volume de reserva expiratério e volume corrente. A capaci-
dade vital representa a quantidade maxima de ar que pode
set Voluntarlamente movida para dentro ou pata fora do
sistema respiratorio a cada respiragio (ciclo ventilat6rio).
Para medit a capacidade vital, voc® instrulria a pessoa a
Insptar 0 maximo de ar possivel e depois soprar todo o ar
para fora. A capacidade vital diminui com a idade, quando
(0s misculos enfraquecem e os pulmGes se tornam menos
elastics.
‘A capacidade vital somada ao volume residual & @ ca-
pacidade pulmonar total (CPT), Outras capacidades im-
portantes na medicina pulmonar (pneumologia) s2o 2 capa-
‘cidade inspiratéria (volume corzente + volume de reserva
inspiratério) ea capacidade residual funcional (volume de
reserva explratrlo + volume residual.
VISANDO CONCEITOS
13, Como os volumes pulmonares esto relacionados com as
‘apacidades pulmonares?
14, Qual volume pulmonar no pode ser medido dretamente?
15, Se acapacidade vital diminui com a dade, mas a capac
{ade pulmonar total nao muda, qual volume pulmonar
‘eve estar sendo mosificado? Em qual irec30?
16. A medida que 02 nalado &umificado passando pelas
vas aéreas, 0 que acontece com a Po, do ar?
Respostas p $96
Durante a ventilagao, 0 ar fui devido aos
gradientes de pre:
A respiracio é um processo ativo que requer contracao mus
cular Oar fa para dentro dos pulmoes devido ao gradien-
te de pressio criado por uma bomba, da mesma forma que
© sangue flut pela agZo de bombeamento do corago. No
sistema respiratério, os muisculos da caixa toricicae 0 dia
fragma funcionam como uma bomiba porque a maior parte
do tecido pulmonar é um fino epitélio de troca. Quando
estes misculos se contraem os pulmdes se expandem, uma
vez que estio presos a parede interna do térax pelo liquido
pleural
‘Os masculos primérios envolvides na respiragio espon-
tnea (respiracdo em repouso) so o diafragma, os intercos:
tais externos e os escalenos. Durante a respiragéo forsada,
outros miisculos do trax e do abdome podem ser requista-
dos a auxilar. Exemplos de situagOes fisioldgicas nas quais a
respiracao ¢ forgada inclu exercicos, tocar um instrumento
de sopro e soprar um balao.
‘Como mencionado, o fluxo de ar no trato respiratorio
bedece as mesmas regras do fluxo de sangue:
7580 Dee Unglaub Siverthorn
arn
Diatragma \
(21 Em ropouso,o iatagma eta rolxaco,
© FIGURA 17-9 Movimento do diafragma durante
Fluxo oc P/R
Esta equacio significa que (1) 0 fluxo de ar ocorre em
resposta a um gradiente de pressio (AP) e (2) 0 luxo diminul
4 medida que a resistencia (R) do sistema 20 fluxo aumenta,
“Antes de discutirmos a resistencia, consideraremos como 0
sistema respiratGrio gera um gradiente de pressio. As rela-
‘gbes pressdo-volume da let de Boyle so a base da ventilagao
pulmonar.
VISANDO CONCEITOS
17. Compare a diregio do movimento do ar durante um ciclo
respiratorio coma deco do flux sangulneo durante um
eco cadiaco,
18. Bxplique a relado entre os pulmbes, as membranas peu
ras, lquido pleural ea cava tracica, Ressostasp. 596
spiracdo ocorre quando a pressao alveolar
Para o ar mover-se para dentro dos alvéolos, a pressio dentro
dos pulmaes deve ser mais baixa do que a pressfo atmosfé-
rca. De acordo com a Iel de Boyle, um aumento no volume
{gera uma redugdo na pressio. Durante a inspitacao, 0 volu-
‘me toracico aumenta quando certos mésculos esqueléticos
dda caixa toricica e o diafragma se contraem.
ere EULER ery
'A.DPOC de Edna iniciou com uma bronquite cronicae uma tosse
matinl que expelia grande quantidade de muco. A fumaca do c-
‘arto paalsa os clios que varrem imaurezas e muco para fra das
vias atreas, ea iritagdo gerada pela fumace aumenta a producéo
de muco nas vias aéreas. Sem fos funcionais, muco e impurezas
‘se acumulam nas vias agreaslevando 8 tase crica. Finalmente,
(05 fumantes podem deserwatver enfisema além da sua bronquite.
Questo 2:
Por que as pessoas com bronquite crénica tém uma taxa
de infecgdes respiratérias maior que o normal?
f ssosae
(©) Quando 0 iatagma conta. o
‘olume trdtco aumenta,
iragao e a expiracao.
Quando o diafragma contrat, ele desce em direso ao ab-
dome. Na respiragio, o diafragma move-se cerca de 1,5 em,
aumentando o volume toracieo (Fig. 17-0 @). A cantragaa
do dlafragma causa de 60 a 75% da modificacao do volume
inspiratorio durante uma respiragdo espontanea normal.
(© movimento da caixa tordcica cria 0s 25 a 40% res-
tantes da modificacio do volume. Durante a inspiracio, os
riisculos intercostals externos ¢ os escalenos (ver Fig 17-26)
‘contraem e puxam as costelas para cima e para fora, O mov
‘mento das costelas durante a inspiragio tem sido comparado
{) O movimento similar ao da alavanca Ge urs bombs manual de
‘aqua aumontaa dmencaolntero-postrir a cava traces.
verwora
(©) Um movimento sir ao da alga de um balde aunenta a
‘émoneaoatral da cal toda,
(© FIGURA 17-10 As dimensdes da cavidade torécica au-
mentam durante a inspiracio. O movimento da alavanca
cde uma bomba manual € andlogo a elevacso das costelas e
o esterno. O movimento da alga de um balde para cima e
para fora é um bom modelo para 6 movimento lateral das
costelas durante a inspiracao,Fisiologia Humana S81
2
Traquea ”
0
Bronquis ,
Pulméo
«a
“
CCavidade plural =
‘rea
150
QUESTOES DO GRAFICO eae
“Em que ponto do ciclo a presto alveolar & maior? reas? -
manor E igual prssto aimostévea? >
‘+ Quando o volume dos pumées é minmo, a pressto
aiveosr 6 a contra dos mascuos
intrcosai externas 6 | 420
2) mana
mina a
©} std movendo-se do méxme para o mimo
1 ets movendo-se do minmo para 9 meno
ee eee eee
‘Tempo (segundos) ———»
(© FIGURA 17-11 Modificagées de press, durante a respiragso basal. Nor-
rmalmente, a expiragio dura 2 a 3 vezes mais do que a inspiragao (ndo mos-
trado na escala deste grafico idealizado).
‘alavanca de uma boma de égua manual se movendo para
‘cima e para longe da bomba (as costelas movem-se para cima
‘e para longe da coluna vertebral; Fig. 17-10a @) e a0 movi-
‘mento de uma alga de balde quando ela se ergue se afastan-
do da lateral do balde (as costelas movem-se para fore em
‘uma diego lateral; Fig. 17-108). A combinagdo destes dols
‘movimentos amplia @ calxa tordcica em todas as diregdes.
‘A medida que o volume toricico aumenta, a pressao dimi-
nul, €0 ar fll para dentro dos pulmoes,
Por multos anos, a resplracdo espontinea ou basal fol
atribufda somente a a¢do do diafragma e dos misculos in-
tercostais externas. Pensava-se que os masculos escalenos e
festemo-cleldomastoldeo eram ativos apenas durante a res-
plracio profunda. Entretanto, dados recentes tém mudado
nosso entendimento de como esses masculos acessérios con-
tribuem para a respiragdo basal, Se os escalenos de um ind-
{duo estdo paralisados, a inspiragio ocorre primariamente
pela contracio do diafragma. A observagio de pacientes com_
isfungdes neuromusculares revelou que embora a contra-
‘¢40 do diafragma aumente 0 volume toricico por mové-lo
‘em diregao & cavidade abdominal, ela também tende a pu-
xar as costelas inferiores para dentro, trabalhando contra @
Inspleagio, Em individuos normals, sabemos que as costelas|
Inferiores movem-se para cima e para fora durante a insplra-
‘lo, o invés de para dentro. O fato de nao haver movimen-
to para cima e para fora das costelas em pacientes com os
escalenos paralisados nos diz que normalmente os escalenos,
ddevem conteibule para a inspiragao levantando o esterno eas,
costelas superiores.
‘Novas evidéncias também parecem subestimar o papel
ddos misculos intercostals externos durante a respirasao em
repouso ou basal. Contudo, os intercostals externos desem-
penham um papel importante quando a atividade respira-
{6ria aumenta. Como a contribuigdo exata dos intercostals
externos e dos escalenos varia dependendo do tipo de res-
plracio, vamos agrupar estes mAsculos e chamé-los simples-
‘mente de misculs inspiratrios.
‘Agora velamos como a pressio alveolar (P,) muda
durante uma ‘nica inspicagao. Acompanhe nos graficos
da Figura 17-11 @ enquanto voce Ie sobre este processo.
Lembre-se de que a pressio atmosférica recebe o valor de
(O mmilg. Nameros negativos designam pressdes subatmos-
féricas e nimeros positivos denotam pressOes maiores que
a atmosférica.582 Dee Unglaub Siverthorn
‘Tempo 0. Na breve pausa entre as repiragbes, a pressio
alveolar 6 igual a pressio atmosérica (0 mm Hg no ponto
A). Quando as presses so iguais, no hi fuxo dea
‘Tempo 0 a2 segundos: Inspiragio. Quando a inspira-
{Ho inci, os miscuos inspiratrios contraem, € 0 vo-
lume toricico aumenta. Com 0 aumento no volume, a
presso alveolar diminu para cerca de 1 mmlig abaixo
{do valor da press atmosférica (~1 mm, ponto A);
‘© ar flu para dentro dos alvéolos (ponto C, 20 ponto
). Como o volume toricico muda mals rapido do que
‘03 pode fea pressio alveolar alcanga seu valor mals
baixo na metade da inspicegao(ponto A).
Como o ar continua 2 fluir para dentro dos alvéolos, a
pressio aumenta até a caixa tordcica parar de expandir-se,
JImediatamente antes do fim da inspirago. 0 movimento do
ar continua por uma frasdo de segundo a mals, atéa pressio
{interna dos pulmdes igualar-se com a pressio atmosférica
(onto A,). Ao término da inspirasao, o volume pulmonar
«std no seu valor méximo no ciclo respiratorio (ponto C,),€
4 pressio alveolar € igual a pressdo atmosférica,
Voct pode demonstrat este fendmeno realizando uma
Inspiragio profunda e parando 0 movimento do seu t6rax ao
final da inspiragao, (Nao prenda sua respiracio, pois assim
‘a abertura da faringe fecha e impede o fluxo de ar) Se voce
fizet \sso corretamente, vai notar que o fluxo de ar para apés
‘voce intetromper 0 movimento inspirat6rlo, Este exercicio
‘mostra que ao final da inspiracio a pressio alveolar € igual a
pressio atmostérice.
A expiracao ocorre quando a pressio
alveolar aumenta
‘Ao final da nspragio, os impulsos dos neurOnlos motores so-
_maticos para os masculos inspirat6rios cessam, e 0s masculos
relaxam. A retragdo elistica dos pulmdes ¢ da caixa torécica
leva o diafragma e as costelas para as suas posigdes originals
relaxadas, da mesma maneira que um elistcoesticado retorna
40 seu tamanho original quando € solto. Devido ao fato de a
‘expiragdo durante a respiragdo em repouso envolver a retracio
elistca passiva, a0 invés da contragdo muscular ativa, ela &
‘chamada de expiragao passiva.
Tempo 2 a 4 segundos: expiragio. A medida que 0 vo-
lume dos pulmdes e da caixa toricica diminuem durante
‘a expiragio, a pressio do ar nos pulmoes aument, alcan-
‘gando um maximo de cerca de 1 mmlig acima da pressio
atmosférica (Fg. 17-11, ponto A). A pressdo alveolar &
‘agora malor que a pressio atmosférlca, ce modo que o fu
xo de arse inverte eo arse move para fora dos pulmoes.
‘Tempo 4 segundos. Ao final da expiragdo, o movimento
do ar cessa quando a pressio alveolar é novamente igual,
a pressao atmosférica (ponto AJ. O volume pulmonar
alcanca seu valor minimo no cielo respirat6rio (ponto
G). Neste ponto, o ciclo respiratorio esta encerrado ter-
‘minow e est pronto para ser iniciado novamente com a
proxima respiragao,
As diferenas de pressio mostradas na Figura 17-11 apli-
‘cam-se& respiragdo em repouso (basal). Durante o exercicio ou,
a respiracio forcada, este volume se toma proporcionalmente
maior. A expiragdo ativa ocorre durante a exalacio volun-
tirla ¢ quando a ventilagéo excede 30 a 40 ciclos ventilat6-
Flos por minuto, (A taxa de ventilacio normal em repouso é
de 12.a 20 ciclos ventilat6rios por minuto para um adulto,)
A expiragdo ativa usa os mtisculos intercostais internos e 0s
‘miisculos abdominals (ver Fig. 17-2), 0s quais ndo so usa-
dos durante a inspiragdo, Estes mésculos sio coletivamente
‘chamados de misculosexpiratérios.
‘Os misculos intercostaisintemos revestem a superficie
Interna da caixa tordcica. Quando se contraem, eles puxam
as costelas para dentro, reduzindo o volume da cavidade to-
‘icica. Para sentir esta agio, cologue as maos em sua caixa
tordcica, Sopre vigorosamente o ar pata fora dos seus pul-
‘modes o méximo que puder e observe o movimento das suas
ios a medida que voc® faz isso.
(Os intercostals interns e os intercostals externos fun
‘lonam como grupos de misculos antagonistas (© p. 408]
para alterar a posicdo e o volume da caixa tordcica durante a
ventllaglo. O diafragma, entretanto, ndo possui mésculos an-
tagonistas. Ao invés disso, os mésculos abdominals contraem
durante a expirasao ativa para suplementar a atividade dos
{intercostals intemos. A contracio abdominal puxa as costelas
Inferiores para dentro e diminul o volume absiominal, agbes
{que deslocam o intestino e o figado para cima. As visceras
(@Mensinque o volume corente (VC), os volumes de reserva
‘ngpratlo expiratério (VRI e Vt}, o volume residual
(VR), capacidade vita (CV), a capacidade pulmonar total
«crn,
(©) Qual é 0 valor de cada um dos volumes e das eapactdades
{que voct identificou?
(© Qual éafrequéncia ventilatéra dessa pessoa?
NIVEL DOIS. REVISANDO CoNcErTOS
15, Compare difeencie os seguintes termos:
(@)_complactncia elasticidade(lastincia)
(©) Inspracio,expragaoe ventlagso
(©) pressio intapleral e press alveolar
{) entilacio pulmona total e ventiagso alveolar
(6) Ellas alveolaes tipo I tipo It
(©. erculagéo pulmonar e cireulacto sistémica
16, Listeas principals substindias pardernase 0s neurotransmisso
es que causam byoncoconsti¢ e broncodilatagSo. Por quais
receptores eles atuam? (muscarinic, nicotinic, «By, 8.)
17. Organize os segulnts termes em um mapa da vetlag. Use se
tas para cima, setas para balxo, simbolos de malor que (>) € me
‘or que (<} como modificadores. Voct pode adicionar termos
contrat ‘seul intercostais internas
diatragma %
tsealenos ara dentro, para fora, de, para
fuxo deat
‘msculs abdominals
mascuos expratérios
‘miscuos inspratrios respirago em repouso
‘masculos intercostals externos.respragsoforeada
18. Decia se cada parémetro id aumenta,diminuir, ou ndo muda
as stuages dads,
(@)_resisténcia das was areas na broncodilatagso
(©) preset intrapleural durante a inspiragio
(@) fhxode arna broncoconstigio
(@) didmetto bronquiola na aumenta de Peo,
(volume corente na complacéncia diminuida
) _pressi alveolarducante a expizagio
19, Defina os seguintes termos: pneumotérax,espirémetr, aus
cultagio, hipoventagio, broncoconstigso, volume-minuto,
presio parcial de um gis
120, O colote do desenho animadoestéenchendo um baldo em ou
tra tenatva de pegaro pape-léguas Primeio ele inspira todo 0
ar que ele consegue, depos sopra 0 maximo posivel para den-
tro do bal.
@) © volume de ar no bat € igual 20 ‘dos pale
mes do cote Este volume pode ser medido diretamente
pela medida do volume do haldo ou pela soma de quais
Yolumes eespliatcuos?
(©) Em 10anos, quando ocoiote ainda estivercacando 0 papa-
gua, cle sera capaz de colocara mesma quantidaée dear
‘no balio em uma tnia inspragio? Expigue.
21, Relacione as dscrgbes na direita com a) fas(s) apropriadls)
da vertigo:
(@) imepragso ‘pormalmente depend da re-
©) expiragio tragoelstica
(© Inspracioe to facta) quando a com-
cexpiragio placéncia dos pulmbes ciminat
(© nenhuma €/so determinadats)principal-
‘mente pela presetointapleual
positiva geada pea contac
muscular,
€ normalmente um proceso
tivo equerendo acontragdo do
‘masclo iso