PRAGAS DO FEIJOEIRO
ÉPOCAS DE PLANTIO DE FEIJÃO
NO ESTADO DE SÃO PAULO
PLANTIO DE PRIMEIRA SAFRA OU PLANTIO DAS ÁGUAS
Semeadura de setembro a novembro
Colheita de dezembro a fevereiro
PLANTIO DE SEGUNDA SAFRA OU PLANTIO DA SECA
Semeadura de janeiro a abril
Colheita de abril a julho
PLANTIO DE TERCEIRA SAFRA OU PLANTIO DE INVERNO
Semeadura de abril a junho
Colheita de julho a outubro
PRAGAS DA CULTURA
► Pragas de solo
► Pragas das folhas
► Pragas das vagens
MIP - FEIJÃO
PRAGAS X FENOLOGIA DA PLANTA
ETAPAS REALIZAÇÃO DO MIP
► Identificação dos danos e pragas
►Amostragem das pragas
► Verificação do nível de controle
► Tomada de decisão
MIP - FEIJÃO
Monitoramento das pragas
QUINTELA, E. D. Manejo integrado das pragas do
feijoeiro. Santo Antonio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão,
2001. 28p. (Circular Técnica 46)
Até 5 ha, 4 pontos de amostragem
Até 10 ha, 5 pontos
Até 30 ha, 6 pontos
Até 50 ha, 8 pontos
Até 100 ha, 10 pontos
Áreas maiores dividir em talhões
Ponto de amostragem:
2 metros lineares da emergência até o estágio de 3 a 4 folhas trifoliolares
1 metro linear após o estágio de 3 a 4 folhas trifoliolares
Folhas primárias de feijoeiro Folha verdadeira: trifoliolar
Placa branca
Lupa
Metro
Ficha de Campo
Pano batida
Prancheta
AMOSTRAGENS DE PRAGAS
MIP - FEIJÃO
Pragas de Solo
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Larva alfinete (Chrysomelidae)
Pragas das folhas
Cigarrinha verde Empoasca sp.
Vaquinhas (várias)
Mosca branca (Bemisia tabaci Biótipo B)
Lagartas (várias)
Tripes
Mosca minadora (Liriomyza
Pragas das vagens
Percevejos (vários)
Lagartas (várias)
PRAGAS DE SOLO
A técnica de PD, por dispensar o preparo do solo
- perturbando o mínimo possível a estrutura física
e biológica do solo, e mantendo praticamente
intacta a cobertura morta composta de resíduos
de colheitas anteriores, a palhada - favorece o
aparecimento de pragas subterrâneas, como as
lesmas, larva-das-sementes, lagarta-rosca,
gorgulho-do-solo, larva-alfinete, larva-arame e
corós.
PRAGAS DE SOLO
A ocorrência de populações subterrâneas em nível
de dano está relacionada à presença de plantas
hospedeiras, normalmente plantas daninhas,
pouco antes da semeadura.
Pode-se diminuir a incidência de pragas de solo
eliminando-se as plantas hospedeiras -
daninhas, soja, milho, etc. - no mínimo três
semanas antes da semeadura.
PRAGAS DE SOLO
► Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Adulto: micromariposa cinza
que mede de 15 mm a 23 mm
de envergadura
Hábito polífago
MIP - FEIJÃO
► Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Postura: planta, solo ou restos vegetais da área
A lagarta pode atingir 15 mm no máximo e se
caracteriza por formar um abrigo feito de seda,
detritos e partículas do solo.
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DE SOLO
► Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
CICLO BIOLÓGICO
• Duração média de 42 dias (ovo = 3 dias; lagarta =
20 dias; crisálida = 7 dias; adulto = 12 dias)
CONSIDERAÇÕES
• Início da infestação logo após a germinação,
podendo estender-se por 30 a 40 dias.
• A ocorrência da elasmo está condicionada a
períodos de estiagem no início de
desenvolvimento da cultura.
• Áreas de solo arenoso pode favorecer a praga
• Palhada pode favorecer a praga
MIP - FEIJÃO
DANOS
• Penetram nas plantas na altura do
colo
• Plantas atacadas murcham
• Plantas atacadas tombam facilmente
• Provoca falhas na lavoura
MIP - FEIJÃO
Experimento TS
ataque de Lagarta-elasmo
cyantraniliprole-625 FS
Dose 75 mL
testemunha
AMOSTRAGEM
► Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
• Amostrar o número de plantas murchas ou mortas
em 2 m lineares (da emergência até 3-4 trifólios)
MIP - FEIJÃO
CONTROLE
► Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
• NC: 2 plantas murchas ou mortas/2 m lineares
• Químico: tratamento de sementes
•Culturais: maior densidade de plantio, irrigação
MIP - FEIJÃO
Classe
Ingrediente Ativo(Grupo
Produto Titular de Registro Formulação Amb
Químico) Tóx.
.
Rotam do Brasil
tiodicarbe (metilcarbamato
Saddler 350 SC Agroquímica e Produtos SC - Suspensão Concentrada I II
de oxima)
Agrícolas Ltda.
tiodicarbe (metilcarbamato BAYER S.A. São Paulo/ FS - Suspensão Concentrada p/
Semevin 350 I III
de oxima) SP Trat. Sementes
fipronil (pirazol) +
piraclostrobina (estrobilurina)
FS - Suspensão Concentrada p/
Standak Top + tiofanato-metílico BASF S.A. – São Paulo II II
Trat. Sementes
(benzimidazol (precursor
de))
Rotam do Brasil
tiodicarbe (metilcarbamato
Tiodicarbe 350 SC Agroquímica e Produtos SC - Suspensão Concentrada I II
de oxima)
Agrícolas Ltda.
PRAGAS DE SOLO
► Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
MIP - FEIJÃO
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) – descrição
► Adulto – São mariposas com 35mm de
envergadura. A1 marrom com manchas pretas
e A2 semitransparentes
►Lagarta – De coloração pardo-acinzentada
escura – 45 mm
Lagarta Rosca - Biologia
Oviposição no solo, caule
e folhas do baixeiro das
plantas
Lagartas robustas,
período larval de 30 dias
Agrotis ipsilon (Hufnagel,
1766)
(Lepidoptera, Noctuidae)
Pupa no solo com
duração de 15 dias
Quando as lagartas são tocadas elas se
40 mm de
enrolam ficando com aspecto de rosca comprimento
Sintoma característico:
Secção da planta rente ao solo
Danos resultam na redução de plantas por metro linear
► Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
• Amostrar o número de plantas danificadas ou cortadas
em 2 m lineares (emergência até 3-4 trifólios)
MIP - FEIJÃO
NC: 2 plantas danificadas ou cortadas/2 m lineares
•Comportamental: iscas com inseticidas: iscas atrativas
preparadas pela mistura de 3 L de melaço ou 1 kg de
açúcar mais 25 kg de farelo de trigo ou soja e 1 kg de
triclorfon.
•Químico: granulados sistêmicos, tratamento de
sementes, pulverização com metamidofós, acefato ou
piretróides ????
MIP - FEIJÃO
Agrofit on line - MAPA
clorpirifós batata
beta-ciflutrina (piretroide) alface
acefato Feijão (outras pragas)
PRAGAS DAS FOLHAS
► Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
(HOMOPTERA: CICADELIDAE)
OCORRE NA MAIORIA DAS REGIÕES
PREFERE REGIÕES QUENTES E SECAS
MIP - FEIJÃO
► Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
► DESCRIÇÃO: SÃO INSETOS ÁGEIS
►ADULTO: coloração esverdeada
►NINFAS: amarelo-esverdeadas
►POSTURA ENDOFÍTICA
►FEIJÃODE SEGUNDA ÉPOCA É MAIS
ATACADO
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
MIP - FEIJÃO
Cigarrinha verde Empoasca sp.
Ninfas
Adulto
http://www.biodiversidadvirtual.org/insectariu
m/Empoasca-sp.-img275966.html
http://www.agrolink.com.br/culturas/soja/ciga
rrinha-verde_248.html
http://articles.extension.org/pages/31623/chic
harritas-de-la-vid-grape-leafhoppers
BIOLOGIA
OVO – NINFA – ADULTO
►Período de incubação: 8 a 24 dias
►Período ninfal, 11 a 18 dias
►Longevidade do adulto, 2 a 45 dias
MIP - FEIJÃO
SINTOMAS
Folíolos curvados para baixo
Plantas não se desenvolvem
normalmente (enfezamento das
plantas)
Danos causados ao feijoeiro devem-se
à ação toxicogênica
MIP - FEIJÃO
AMOSTRAGEM
►PERÍODO CRITICO: até a floração
• Amostrar os insetos das partes superior e inferior
das folhas em 2 m (da emergência até 3-4 trifólios)
• Amostrar os insetos com pano de batida (após
estágio de 3-4 trifólios até a floração)
MIP - FEIJÃO
CONTROLE
► Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
• NC: 40 ninfas/pano de batida ou em 2 m lineares
• Químico: organofosforados, carbamatos ou
neonicotinoides
• Biológico: Anagrus flaveolus, Aphelinoidea plutella
(parasitoides de ovos), Eriopis connexa (predador),
Hirsutella guyana, Entomophaga australiensis e
Zoophthora radicans (fungos)
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B)
►(HEMIPTERA: ALEYRODIDAE)
MIP - FEIJÃO
Descrição
►Adultos: 2 pares de asas (substancia
pulverulenta de cor branca)
►Tamanho varia de 1 a 2 mm
Adultos localizam-se preferencialmente na página
inferior da folha, onde ovipositam e injetam toxinas.
MIP - FEIJÃO
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B)
MIP - FEIJÃO
Biologia
28oC e umidade
Mosca-branca
de 70%: período
de ovo a adulto Bemisia tabaci
foi de 21,9 dias
Biótipo B
MIP - FEIJÃO
danos
Dano direto: adultos e ninfas sugam seiva,
excretando parte desta favorecendo a
presença de fumagina.
MIP - FEIJÃO
danos
dano indireto: ocorre pela transmissão
do vírus do mosaico dourado do feijoeiro
(VMDF)
perdas variando de 40% a 100% da
produção
efeito negativo sobre a qualidade de
grãos e sementes de feijão
MIP - FEIJÃO
Considerações
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-branca (Bemisia tabaci)
• Amostrar os insetos das partes superior e inferior
das folhas em 2 m (da emergência até florescimento)
MIP - FEIJÃO
Pelo fato de a mosca-branca ser
transmissora do VMDF, não existe nível
de controle estabelecido para essa
praga, e o seu manejo deve ser
realizado de acordo com a época de
plantio do feijoeiro.
Considerações feijão da seca
áreas com histórico de alta incidência do
mosaico dourado (feijão “da seca”):
controle deve ser feito do plantio até o
estágio de florescimento, com
tratamento de sementes e
complementado com pulverizações
semanais
MIP - FEIJÃO
Considerações
No plantio das “águas” (agosto a
dezembro) e de “inverno” (maio a
agosto), recomenda-se somente o
tratamento de sementes, não havendo
necessidade de pulverizações, pois a
incidência da mosca-branca e do VMDF
é menos intensa
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-branca (Bemisia tabaci)
• NC: Não determinado
• Químico: tratamento de sementes com neonicotinóides, pulverização
com neonicotinóides, fosforados
• Cultural: eliminação de restos de cultura, plantas com virose,
rotação de culturas
• Variedades Resistentes: IAPAR MD-806, MD-808, IPR Eldorado
• Biológico: Cycloneda sanguinea, Eriopis connexa, Chrysoperla sp.
(predadores), Encarsia sp., Eretmocerus sp. (parasitóide),
Paecilomyces fumosoroseus e Verticillium lecanii (fungos)
MIP - FEIJÃO
mosca-branca – controle químico
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Eretmocerus sp. Encarsia formosa Cycloneda sanguinea
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Paecilomyces fumosoroseus
Chrysoperla sp.
Geocoris punctipes
Orius insidiosus
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Vaquinhas (Diabrotica speciosa, Cerotoma
arcuata e Lagria villosa)
MIP - FEIJÃO
Brasileirinha – Diabrotica speciosa
► Vaquinha - Diabrotica speciosa
► São pequenos besouros pertencentes a
família Chrysomelidae
► Danos: destruição de área foliar e ataque às
raízes
MIP - FEIJÃO
VAQUINHA:
Diabrotica speciosa
Adultos comem folhas e
larvas comem raízes de
plantas de batata,
feijão, milho, soja,
solanaceas,
cucurbitaceas
Vaquinha – Cerotoma arcuata
► Adultos: São besouros pequenos, com
até 6 mm de comprimento
Larvas: larvas são esbranquiçadas,
possuem a cabeça escura, vivem no
solo e alimentam-se de raízes,
nódulos de fixação de nitrogênio,
sementes e plântulas
MIP - FEIJÃO
Diabrotica virgifera
https://extension.entm.purdue.edu/radicalbugs/default.php?page=pests/western_corn_rootw
orm
http://www.darkgovernment.com/news/n
ature-revolts-on-monsanto-franken-crops/
Brasileirinha – Diabrotica speciosa
► Vaquinha - Diabrotica speciosa
MIP - FEIJÃO
Vaquinha – Cerotoma arcuata
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Vaquinhas - Lagria villosa (Fam: Lagriidae)
►Nome popular: Idiamin
• Os adultos causam a destruição das folhas
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Vaquinhas (Diabrotica speciosa, Cerotoma
arcuata e Lagria villosa)
• Amostrar os insetos das partes superior e inferior
das folhas em 2 m (emergência até 3-4 trifólios)
• Amostrar os insetos com pano de batida (de 3-4
trifólios até formação de vagens)
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Vaquinhas (Diabrotica speciosa, Cerotoma
arcuata e Lagria villosa)
• NC: 20 insetos/pano ou em 2 m lineares
• Químico: pulverizações com betaciflutrina, imidacloprid,
metamidofós, acefato, fenitrotion, terbufós, esfenvalerato
• Comportamental: iscas com cucurbitáceas tratadas com
cartap ou carbaril (20 iscas/ha)
• Biológico: Celatoria bosqi (Tachinidae), Beauveria bassiana
e Metarhizium anisopliae
MIP - FEIJÃO
COMPLEXO DE LAGARTAS DAS
FOLHAS
►Complexo de Plusias - Pseudoplusia includens
►Lagarta das maçãs – Heliothis virescens (Fabricius)
►Complexo de Spodoptera (Lepidoptera: Noctuidae)
►Lagarta enroladeira – Hedylepta indicata
►Cabeça de fósforo – Urbanus proteus
MIP - FEIJÃO
Lagarta Falsa-medideira
Pseudoplusia includens, Trichoplusia ni,
Rachiplusia nu
LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE
• Tipicamente, apresentam apenas 2 pares
de falsas pernas na região abdominal
fazendo com que, no seu deslocamento,
ocorra intenso movimento do corpo,
parecendo medir palmos.
• Comum no Centro Oeste e PR
• Favorecida por estiagem
Lagarta mede palmo verdadeira
Espécie não identificada – foto retirada da Internet
Lagarta falsa-medideira
• Várias spp. podem ocorrer
• Apresentam 3 pares de pernas abdominais
• Mariposa com 35 mm de envergadura
• Ciclo de vida de 47 dias
• Cada fêmea oviposita 600 ovos em média
• alimentam-se das folhas e não destroem
as suas nervuras
• podem consumir de 80 cm2 a 200 cm2 de
folhas durante a fase larval
COMPLEXO SPODOPTERA
Spodoptera eridanea,
S. cosmiodes,
S. latifascia, S. frugiperda
LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE
- Atacam vagens e folhas
- Em alguns casos podem provocar
desfolha intensa
• São mariposas com alta capacidade reprodutiva
(2000 ovos/fêmea)
• Podem apresentar comportamento de lagarta
rosca, cortando plântulas recém emergidas
• Além de consumir folhas, atacam vagens.
• A sobrevivência na palhada dificulta o controle
desse grupo de pragas
S. cosmiodes
S. frugiperda
S. eridanea
S.
cosmiodes
S.
eridanea
S.
frugiperd
a
Lagarta das maçãs
Heliothis virescens, Helicoverpa zea,
Helicoverpa armigera
LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE
- Praga tipicamente de algodão e milho
- Atacam as folhas e vagens
- São mais tolerantes aos inseticidas
Adulto e larvas de
Helicoverpa armigera
Author: F. J. Celoto, 2013
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagarta-enroladeira - Omiodes indicata
►Mariposa com aproximadamente 2 cm de
envergadura e coloração amarela ou alaranjada
►Permanece com as asas abertas quando está em
repouso
►As lagartas podem atingir 2 cm de comprimento
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagarta-enroladeira - Omiodes indicata
►Coloração amarelada translúcida e, com o
passar do tempo, tornam-se verdes
►Vivem em abrigos formados por uma ou mais
folhas enroladas e coladas com teia
►Dano: consumo do parênquima foliar
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagartas-enroladeira - Omiodes indicata
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagartas-das-folhas - Urbanus proteus
►Ocorrem com baixa fequencia
►Normalmente são controladas pelas
aplicações direcionadas para outras pragas
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagartas-das-folhas - Urbanus proteus
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagartas-das-folhas
Amostrar visualmente o nível de desfolha
num raio de 5 m (emergência até formação
de vagens)
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Lagartas-das-folhas
►NC: desfolha de 50% (folhas primárias), 30% (antes
da floração) e 15% (após floração)
• Químico: pulverização com inseticidas
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Tripes (Thrips palmi, Caliothrips
brasiliensis, Thrips tabaci)
Thrips palmi
MIP - FEIJÃO
Tripes
Caliothrips brasiliensis
danos
Condições favoráveis: temperaturas
elevadas e baixa umidade.
Danos: são decorrentes da alimentação das
ninfas e adultos nas folhas e flores
Pode ocorrer também queda prematura dos
botões florais e vagens
MIP - FEIJÃO
danos
Atacam a face inferior dos folíolos e a brotação
nova, habitando também botões florais e
flores;
Provocam estrias esbranquiçadas e prateadas
nas flores;
Dobramento de bordos - folhas ficam
coriáceas e quebradiças.
MIP - FEIJÃO
Dano provocado por tripes
PRAGAS DAS FOLHAS
► Tripes
• Amostrar os insetos batendo as plantas em 1 m
linear em uma placa (emergência até florescimento)
• Amostragem 25 flores por 1 m linear
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Tripes
• NC: 100 tripes/1 m linear ou 3 tripes/flor
• Químico: pulverização com neonicotinóides,
imidacloprid, carbofuran, dimetoato, esfenvalerato,
acefato, fenitrotion, carbaril
MIP - FEIJÃO
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis)
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis)
- As larvas fazem galerias irregulares na face superior
das folhas;
- A destruição do parênquina foliar é considerado
dano direto da mosca minadora, resultando em
redução da capacidade fotossintética e,
consequentemente, queda na produtividade.
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis)
Nigel Cattlin
http://visualsunlimited.photoshelter.com/image/I0000DRHq02Yqe.Y
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis)
• Amostrar número de larvas em 10 folhas
trifolioladas/ponto, não considerando as folhas
primárias (emergência até florescimento)
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS FOLHAS
► Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis)
• NC: 1 ou 2 larvas/folha trifoliolada
• Químico: pulverização com triazofós, abamectina,
acefato, aldicarb, carbofuran
• Biológico: Opius sp. (parasitóide)
MIP - FEIJÃO
ÁCAROS
ÁCARO BRANCO
Polyphagotarsonemus latus (Banks)
ÁCARO RAJADO
Tetranychus urticae Koch
Polyphagotarsonemus latus – ácaro branc
fêmea
ovo
Fêmea
jovem
Ácaro branco
Polyphagotarsonemus latus
Larva
Falsa
Ovo Pupa
Ciclo de
ovo a
adulto em
3-4 dias
Fêmea Macho
http://elhocino-adra.blogspot.com/2010/09/aranas-blancas-y-moscas-
blancas.html
Feijoeiro: ondulação das folhas (sintoma inicial)
Superfície inferior com
ácaros
Bronzeamento inicial
Bronzeamento da superfície inferior
Bronzeamento de folhas e vagens
Tetranychus urticae – ácaro rajado
Raymond A. Cloyd - Kansas State University
Família Tetranychidae – ciclo biológico
LQ
PQ
Larva
Protoninfa
Ovo
DQ
Deutoninfa
Fêmea Macho
Roberto Lomba Nicastro
Tetranychus urticae
Formas
quiescentes
© Warwick HRI, University of Warwick.
Moraes; Flechtmann (2008)
Foto: Whitney Cranshaw; Colorado State University; USA
http://www.omafra.gov.on.ca/IPM/english/cucurbits/insects/tssm.html
Em cada ponto amostrado (2m de linha):
Verificar a presença de sintomas iniciais da
infestação.
Para o ácaro-branco, a presença de folhas novas
com ondulação das margens e
para o ácaro-rajado, pontuações claras
distribuídas pelo limbo, principalmente próximo às
nervuras.
Ácaro-branco
Ácaro-rajado
Essas folhas devem ser
vistoriadas com auxílio de uma
lupa de 10 aumentos ou mais.
Nível de controle:
Seis plantas com sintomas e
ácaros por ponto amostrado
(2m de linha).
PRAGAS DAS VAGENS
► Percevejos
Euschistus heros
Neomegalotomus parvus
Piezodorus guildinii,
Nezara viridula
*Possuem alta capacidade de causar danos e,
mesmo em baixas populações, causam danos
significativos às vagens, alimentando-se
diretamente dos grãos desde o início de
formação de vagens.
*Os grãos atacados ficam menores,
enrugados, chochos e mais escuros.
*Prejudicam também a qualidade das
sementes, reduzindo o poder germinativo e
transmitindo a mancha de levedura
provocada pelo fungo Nematospora corylli, o
que causa depreciação acentuada quanto à
classificação comercial do produto.
PRAGAS DAS VAGENS
► Percevejos (Nezara viridula, Piezodorus
guildinii, Euschistus heros e Neomegalotomus
parvus)
• Amostragem dos insetos com pano de batida
(formação de vagens)
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS VAGENS
► Percevejos (Nezara viridula, Piezodorus
guildinii, Euschistus heros e Neomegalotomus
parvus)
• NC: 2 percevejos grandes/pano de batida (1m
linear)
• Químico: pulverização foliar ???
• Cultural: rotação de culturas
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS VAGENS
► Lagartas-das-vagens (Etiella zinckenella,
Thecla jebus e Maruca testualis)
MIP - FEIJÃO
Não apresentam ataques frequentes
(consideradas pragas secundárias).
As lagartas alimentam-se das vagens e
dos grãos, destruindo os grãos em
formação.
As perfurações nas vagens favorece a
entrada de saprófitas e deprecia o produto
final pela presença de excrementos e grãos
danificados.
PRAGAS DAS VAGENS
► Lagartas-das-vagens (Etiella zinckenella,
Thecla jebus e Maruca testualis)
• Amostrar visualmente presença de lagartas nas
vagens
MIP - FEIJÃO
PRAGAS DAS VAGENS
► Lagartas-das-vagens (Etiella zinckenella,
Thecla jebus e Maruca testualis)
• NC: 20 vagens atacadas por metro linear
• Químico: pulverização com clorpirifós, carbaril
MIP - FEIJÃO
Praga de difícil
controle
Gorgulho possui aproximadamente 8 mm de
comprimento;
Cor preta e élitros com listras amarelas no dorso da
cabeça e nas asas;
Adulto agarra-se no caule da planta de soja com suas
pernas e dilacera os tecidos como as mandíbulas.
São causados tanto pelos adultos, que raspam o caule e
desfiam os tecidos, como pelas larvas, brocando e
provocando o surgimento de galha.
Bicudo-da-soja, Sternechus subsignatus
Tamanduá da soja (Sternechus subsignatus)
- Controle:
- rotação de culturas (soja – milho – soja) associado a plantas iscas e
controle químico na bordadura da lavoura.
- espécies não hospedeiras: milho, milheto, sorgo e girassol.
- espécie preferencial da praga: soja, feijão
*Aumenta a eficiência de controle circundar a
espécie não hospedeira com uma hospedeira
preferencial (soja, feijão ou lab-lab), que funcionará
como planta-isca, atraindo e mantendo os insetos
na bordadura da lavoura.
*Nesse caso, pulverizar com inseticida químico
apenas uma faixa de 25 m na face interna dessa
bordadura, nos meses de novembro e dezembro,
quando a maior parte dos adultos sai do solo, e
repetir o controle sempre que o inseto atingir os
níveis de dano, conforme a fase da cultura.
Outra forma de controle do inseto na bordadura de
plantas-iscas é o controle mecânico, roçando a soja
(ou feijão) e, consequentemente, matando as larvas
presentes nas plantas.
Essa operação deve ser feita aos 40-50 dias após a
detecção das primeiras hastes de soja (ou feijão)
raspadas pelos adultos, matando as larvas antes de
sua entrada no solo para hibernação.
Pulverizações noturnas são mais eficientes, pois
a maioria dos adultos, nesse período, encontra-se na
parte superior das plantas, em acasalamento.
Controle químico: pulverizações noturnas (entre
22:00 e 2:00 horas com (fipronil sem espalhante ou
metamidofós) associado ao tratamento de sementes
com fipronil (25 a 50 g i.a./100 kg de sementes)