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Lista de Exercicios-Camada Fisica

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Camanda Física

1. O objetivo básico da camada física é estabelecer a interface entre o meio físico de


transmissão e as camadas superiores do modelo OSI (Open Systems Interconnection). Essa
camada lida com a transmissão dos bits brutos através do meio de comunicação, garantindo
a correta transferência de dados entre os dispositivos de origem e destino.
2. As principais funções existentes na camada física são:
a) Codificação e decodificação de sinais: envolve a conversão dos dados em bits para uma
forma adequada de transmissão através do meio físico e a reconversão desses sinais em
dados no destino.
b) Sincronização: garante que os dispositivos de comunicação estejam em sintonia, usando
técnicas como a inserção de bits de sincronização para delimitar o início e o fim dos
quadros de dados.
c) Modulação: é o processo de modificar uma onda portadora para transportar os dados a
serem transmitidos. A modulação permite que os dados sejam transmitidos através do meio
físico de maneira eficiente e confiável.
d) Multiplexação: permite a transmissão simultânea de várias correntes de dados através de
um único canal de comunicação, dividindo a capacidade do canal em subcanais separados.
e) Controle de acesso ao meio: coordena o acesso concorrente dos dispositivos ao meio
físico de comunicação, evitando colisões e garantindo uma transmissão ordenada e justa dos
dados.
3. Os sinais de comunicação são as representações físicas dos dados transmitidos entre os
dispositivos. Eles podem ser analógicos, como sinais contínuos, ou digitais, representados
por uma sequência discreta de níveis de tensão.
4. Os sinais podem ser classificados de diversas maneiras:
a) Quanto à natureza: podem ser analógicos ou digitais.
b) Quanto à forma de onda: podem ser periódicos ou não periódicos.
c) Quanto ao número de bits transmitidos por vez: podem ser unipolares, bipolares ou
Manchester.
d) Quanto à direção da transmissão: podem ser unidirecionais (simplesx) ou bidirecionais
(duplex).
As combinações mais utilizadas na comunicação de dados são os sinais digitais unipolares e
bipolares.
5. As principais propriedades de um sinal são:
a) Ciclo: é uma repetição completa do sinal, desde o início até a próxima repetição.
b) Período: é o tempo necessário para um ciclo completo do sinal.
c) Frequência: é o número de ciclos que ocorrem em um segundo e é medida em Hertz
(Hz).
d) Fase: indica a posição relativa de um sinal em relação a um ponto de referência no
tempo.
e) Intervalo de sinalização: é o tempo necessário para transmitir um único bit.
f) Taxa de transferência: é a quantidade de dados que pode ser transmitida em um
determinado período de tempo e é medida em bits por segundo (bps).
6. A perda de sinal ocorre quando a qualidade do sinal é degradada durante a transmissão,
resultando em erros na recepção
7. A diferença entre banda passante e largura de banda está relacionada ao contexto em que
são utilizados. A banda passante refere-se à faixa de frequências dentro de um sinal em que
ocorre a transmissão de dados. É o intervalo de frequências em que um canal de
comunicação ou meio físico é capaz de transmitir informações de maneira eficiente. Por
exemplo, em um sistema de comunicação, a banda passante pode ser definida como a
diferença entre a frequência máxima e mínima em que um sinal pode ser transmitido sem
perdas significativas de qualidade ou atenuação. Já a largura de banda, em termos gerais, é a
capacidade máxima de transmissão de dados de um determinado meio, conexão ou rede em
um período de tempo específico. Ela determina a velocidade com que os dados podem ser
transmitidos e recebidos em uma conexão de rede. A largura de banda é expressa em bits
por segundo (bps) e está relacionada à quantidade de dados que podem ser transmitidos em
uma determinada quantidade de tempo.
8. A banda passante de um meio físico é a faixa de frequências que esse meio é capaz de
transmitir sem perdas significativas de qualidade. Em outras palavras, é o intervalo de
frequências dentro do qual o meio é capaz de suportar a transmissão de sinais de forma
eficiente. Cada meio físico possui uma banda passante específica, determinada pelas suas
características físicas, como a capacidade de propagação de sinais em diferentes
frequências. Por exemplo, em um cabo de fibra óptica, a banda passante pode abranger uma
ampla faixa de frequências, permitindo a transmissão de sinais de alta velocidade. Já em um
cabo de par trançado, a banda passante pode ser mais limitada, o que afeta a capacidade de
transmissão de dados em altas velocidades.
9. O processo de conversão digital-analógica consiste em transformar um sinal digital,
composto por bits (0s e 1s), em um sinal analógico, que representa uma forma contínua de
onda. Esse processo é necessário quando é preciso transmitir dados digitais por meio de um
canal de comunicação que suporta apenas a transmissão de sinais analógicos. Na conversão
digital-analógica, os bits são convertidos em sinais analógicos por meio de um processo
chamado modulação.
10.Uma portadora, também conhecida como sinal portador, é uma forma de onda contínua que
é modulada para carregar informações. Ela serve como uma base ou veículo para
transportar o sinal modulado, que contém os dados a serem transmitidos. A portadora é
geralmente uma onda senoidal de alta frequência. No processo de modulação, os dados são
combinados com a portadora de acordo com um esquema específico, como modulação em
amplitude (AM), modulação em frequência (FM) ou modulação de fase (PM).
11.Existem diferentes mecanismos pelos quais um modem pode funcionar, dependendo da
tecnologia utilizada e do tipo de conexão de Internet. Aqui estão alguns dos mecanismos comuns:

• Modulação e Demodulação (Modem Analógico): Nos modems analógicos, a modulação e


demodulação são os principais mecanismos utilizados. A modulação envolve a conversão
dos dados digitais em sinais analógicos que possam ser transmitidos através de uma linha
telefônica convencional. A demodulação, por sua vez, realiza a conversão inversa, ou seja,
converte os sinais analógicos recebidos de volta para dados digitais compreensíveis pelos
dispositivos.
• Modulação por Amplitude (AM) e Modulação por Frequência (FM): Essas são técnicas de
modulação utilizadas em modems de rádio frequência, como os utilizados em conexões sem
fio. Na modulação por amplitude, a informação digital é codificada na amplitude do sinal
de rádio, enquanto na modulação por frequência, a informação é codificada na frequência
do sinal.
• Modulação por Deslocamento de Fase (PSK) e Modulação por Amplitude e Deslocamento
de Fase (QAM): Essas técnicas de modulação são comumente usadas em modems de banda
larga, como aqueles utilizados em conexões de cabo e DSL. A modulação por deslocamento
de fase envolve a variação da fase do sinal para representar informações digitais, enquanto a
modulação por amplitude e deslocamento de fase combina variações de amplitude e fase
para codificar mais dados em um único sinal.

12.A multiplexação é o processo de combinar múltiplos sinais em um único canal de


comunicação compartilhado. O objetivo principal da multiplexação em um enlace de dados
é maximizar a eficiência do canal, permitindo que vários fluxos de dados sejam
transmitidos simultaneamente.

O grande benefício da multiplexação é a capacidade de utilizar o canal de comunicação de forma


mais eficiente, evitando o desperdício de recursos. Em vez de dedicar um canal exclusivo para cada
fluxo de dados, a multiplexação permite que vários fluxos sejam combinados e transmitidos por um
único canal compartilhado. Isso resulta em uma utilização mais eficiente da largura de banda
disponível e aumenta a capacidade de transmissão do sistema.

13.As principais técnicas de multiplexação são:

• Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM): Nessa técnica, os sinais são combinados
em diferentes faixas de frequência e transmitidos simultaneamente. Cada sinal é atribuído a
uma faixa de frequência específica, e essas faixas são sobrepostas para ocupar um único
canal de transmissão. Na extremidade de recebimento, os sinais são separados novamente
usando filtros passa-banda. O FDM é amplamente utilizado em sistemas de comunicação
analógicos, como transmissões de rádio e televisão.
• Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM): Nessa técnica, os sinais são transmitidos em
sequência durante intervalos de tempo bem definidos. Cada sinal possui um período de
tempo reservado, e os períodos são repetidos ciclicamente. O TDM é comumente usado em
sistemas digitais, onde os sinais são convertidos em formato digital antes da transmissão.
Essa técnica é eficiente para aproveitar a capacidade de transmissão em sistemas síncronos,
onde a taxa de transmissão é maior do que a taxa de dados dos sinais individuais.
• Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda (WDM): Essa técnica é utilizada em
sistemas ópticos de fibra para transmitir múltiplos sinais simultaneamente. Cada sinal é
atribuído a um comprimento de onda específico da luz, e esses comprimentos de onda são
combinados em uma única fibra óptica. Na extremidade de recebimento, os sinais são
separados usando filtros ópticos para direcionar cada comprimento de onda ao receptor
correto. O WDM é amplamente empregado em redes de fibra óptica para aumentar a
capacidade de transmissão.

14.As correlações entre meio de transmissão, comunicação de dados e energia são importantes
para entender a viabilidade e eficiência dos sistemas de comunicação. Aqui estão algumas
considerações sobre essas correlações:

• Meio de transmissão: O meio de transmissão utilizado afeta diretamente as características e


limitações da comunicação de dados. Por exemplo, em sistemas de comunicação por fibra
óptica, a transmissão de dados ocorre por meio de pulsos de luz que se propagam através
de cabos de fibra óptica. Esse meio de transmissão oferece alta velocidade, largura de
banda e imunidade a interferências eletromagnéticas. Em contraste, em sistemas de
comunicação sem fio, o meio de transmissão é o ar, que apresenta características diferentes,
como atenuação do sinal, interferências e limitações de alcance.
• Comunicação de dados: A comunicação de dados refere-se à troca de informações entre
dispositivos ou sistemas. A escolha do meio de transmissão pode afetar a velocidade, a
capacidade de transmissão e a confiabilidade da comunicação de dados. Por exemplo, em
redes de fibra óptica, a largura de banda e a capacidade de transmissão são
significativamente maiores em comparação com redes de comunicação sem fio.

15.Os meios de transmissão podem ser classificados basicamente em três categorias:

• Meios de transmissão guiados: São aqueles em que os sinais são conduzidos através de um
meio físico. Nesses meios, os sinais são propagados ao longo de um meio condutor, que
pode ser um fio de cobre, um cabo coaxial ou uma fibra óptica. Os meios de transmissão
guiados oferecem maior proteção contra interferências externas, pois os sinais são
confinados dentro do meio físico.
• Meios de transmissão não guiados: São aqueles em que os sinais são propagados pelo ar ou
espaço livre, sem a necessidade de um meio físico condutor. Esses meios incluem
comunicações sem fio, como redes Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho e comunicação via
satélite. Os meios de transmissão não guiados permitem maior mobilidade e flexibilidade,
mas estão mais suscetíveis a interferências e atenuação do sinal.
• Meios de transmissão mistos: São aqueles que combinam elementos de transmissão
guiados e não guiados. Por exemplo, em sistemas de comunicação móvel, os sinais são
transmitidos via satélite (meio não guiado) para alcançar uma ampla área de cobertura, mas
depois são transmitidos através de cabos terrestres (meio guiado) para se conectar às
estações base.

16.Sobre os meios físicos de transmissão guiados:


• Par trançado: É composto por dois fios de cobre entrelaçados em forma de hélice. Possui
uma capa de proteção externa. O par trançado é amplamente utilizado em redes de
comunicação de dados, oferecendo uma boa relação custo-benefício. É classificado em
várias categorias, como CAT5e, CAT6, CAT6a, cada uma com diferentes capacidades de
transmissão e taxas de transferência de dados.
• Coaxial: É constituído por um condutor central (núcleo) cercado por uma camada isolante,
uma malha metálica e uma capa externa. O cabo coaxial é usado em redes de televisão a
cabo e em algumas redes de computadores. Ele possui uma maior capacidade de
transmissão em comparação com o par trançado, além de oferecer melhor proteção contra
interferências e atenuação do sinal. Existem diferentes tipos de cabos coaxiais, como RG-6,
RG-58, cada um com características específicas.
• Fibra óptica: É composta por um núcleo de vidro ou plástico que guia a luz, uma camada de
revestimento que reflete a luz de volta ao núcleo e uma capa protetora externa. A
transmissão ocorre através de pulsos de luz que são transmitidos pelo núcleo da fibra
óptica. A fibra óptica oferece alta capacidade de transmissão, velocidades de dados muito
altas, imunidade a interferências eletromagnéticas e longas distâncias de transmissão. É
classificada em diferentes categorias, como monomodo (single-mode) e multimodo
(multimode), dependendo da forma como a luz é propagada no núcleo.

17.Os modos básicos de propagação dos meios não guiados são:

Propagação de Ondas de Rádio: As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas que se


propagam pelo espaço sem a necessidade de um meio físico específico. Elas são usadas para
transmitir sinais de rádio, televisão, comunicação sem fio e outras aplicações. As ondas de
rádio podem se propagar através do ar, vácuo ou outros meios não condutores. Elas têm
uma ampla gama de frequências e são classificadas em várias bandas, como FM, AM, VHF,
UHF, entre outras. A propagação das ondas de rádio pode ocorrer por reflexão, refração,
difração e dispersão.

• Propagação de Ondas Infravermelhas: As ondas infravermelhas são um tipo de radiação


eletromagnética que possui um comprimento de onda maior do que a luz visível. Essas
ondas são usadas em comunicações sem fio de curto alcance, como controle remoto,
comunicação entre dispositivos eletrônicos e transmissão de dados. As ondas
infravermelhas são absorvidas pela atmosfera terrestre e geralmente requerem uma linha de
visão direta entre o transmissor e o receptor para uma comunicação eficaz.
• Propagação de Ondas de Luz: A propagação de ondas de luz ocorre através de diferentes
meios, como o ar, a água e o vidro. A luz visível é uma forma de radiação eletromagnética
que é percebida pelos nossos olhos. Ela pode se propagar em linha reta ou sofrer reflexão,
refração e dispersão dependendo do meio em que está se propagando. As fibras ópticas são
utilizadas para transmitir informações através da propagação da luz, permitindo a
transmissão de dados em alta velocidade e com baixa perda de sinal.
• Propagação de Ondas Ultrassônicas: As ondas ultrassônicas são ondas sonoras com
frequências acima do limite superior da audição humana (geralmente acima de 20 kHz).
Essas ondas são usadas em aplicações como ultrassonografia médica, detecção de falhas em
materiais e medição de distâncias. As ondas ultrassônicas se propagam através de
meioscomo ar, água e sólidos, e sua propagação pode ser afetada por fenômenos de
absorção, dispersão e reflexão.

18.As antenas desempenham um papel fundamental na transmissão não guiada, pois são
responsáveis por transmitir e receber ondas eletromagnéticas. Elas atuam na conversão das
ondas elétricas em ondas eletromagnéticas, permitindo a propagação do sinal através do
espaço.

As antenas podem atuar de diferentes formas:

• Transmissão: Uma antena pode receber um sinal elétrico de um transmissor e convertê-lo


em uma onda eletromagnética que é transmitida pelo ar ou pelo espaço. Ela irradia o sinal
em uma direção específica, com um determinado padrão de radiação, que pode ser
direcional (concentrada em uma direção) ou omnidirecional (espalhada em todas as
direções).
• Recebimento: Quando uma onda eletromagnética atinge a antena, ela é captada e convertida
em um sinal elétrico. A antena, então, transmite esse sinal para um receptor, que pode
decodificá-lo e utilizá-lo para diversos fins, como comunicação, processamento de
informações, entre outros.
• Direcionalidade: Algumas antenas são projetadas para terem uma radiação direcional, o que
significa que elas concentram o sinal em uma direção específica. Isso é útil em aplicações
onde é necessário transmitir o sinal para um local específico ou receber o sinal de uma
direção desejada, aumentando a eficiência da comunicação.
• Ganho: O ganho de uma antena refere-se à sua capacidade de direcionar e concentrar o sinal
em uma direção específica. Antenas com maior ganho têm uma maior capacidade de
transmitir e receber sinais a longas distâncias ou em ambientes com interferências.
19.As bandas, no contexto das transmissões não guiadas, referem-se às diferentes faixas de
frequência utilizadas para a comunicação sem fio. Cada banda possui uma largura de banda
específica e características de propagação que a tornam adequada para certos tipos de
aplicações. As bandas são regulamentadas por órgãos governamentais e padronizadas
internacionalmente para garantir a compatibilidade e evitar interferências entre os
dispositivos de comunicação.
20.Quadro Comparativo das Ondas de Rádio, Microondas e Infravermelho:

Características Ondas de Rádio Microondas Infravermelho


Frequência mais alta que o
Baixa frequência, Frequência mais alta,
Faixa de rádio, mas mais baixa que a
geralmente abaixo de variando de 300 MHz a
frequência luz visível, variando de 300
300 GHz. 300 GHz.
GHz a 400 THz.
Comunicação Amplamente utilizado Utilizado em Usado em controle remoto,
para transmissões de comunicações de satélite, comunicação de curto alcance
rádio e televisão, sistemas de transmissão (ex: infravermelho em
comunicação móvel de dados de alta smartphones) e detecção de
(celulares) e redes Wi-Fi. velocidade e fornos de calor (câmeras térmicas).
Características Ondas de Rádio Microondas Infravermelho
microondas.
Boa capacidade de
Propagação direcional, Propagação direcional
propagação em longas
com alta atenuação em limitada, sendo absorvido por
Propagação distâncias, sofrendo
obstáculos e interferências materiais sólidos e opaco à
menos interferência de
atmosféricas. luz visível.
obstáculos.
Controle remoto,
Radiodifusão, Comunicação por satélite,
comunicação de curto
comunicação móvel, transmissão de dados em
Aplicações alcance, detecção de calor,
redes sem fio, RFID, alta velocidade, fornos de
sistemas de vigilância, entre
entre outros. microondas.
outros.
21.A placa de rede, também conhecida como placa de interface de rede ou NIC (Network
Interface Card), é um componente de hardware essencial em um computador ou dispositivo
conectado em rede. Sua principal finalidade é permitir a comunicação entre o dispositivo e
uma rede de computadores.

Algumas características das placas de rede incluem:

• Conexão: Elas podem suportar diferentes tipos de conexões físicas, como Ethernet (cabo de
rede), Wi-Fi (conexão sem fio) ou Bluetooth (comunicação de curto alcance).
• Velocidade de transferência: As placas de rede têm especificações de velocidade, como
10/100/1000 Mbps (Ethernet) ou padrões mais recentes, como 802.11ac (Wi-Fi), que
indicam a capacidade de transferência de dados.
• Protocolos suportados: Elas são compatíveis com vários protocolos de rede, como TCP/IP,
que são utilizados para a comunicação e troca de informações na rede.
• Drivers: Para que uma placa de rede funcione corretamente, é necessário instalar os drivers
adequados no sistema operacional do dispositivo.
• Configurações: As placas de rede podem ter configurações adicionais, como endereço IP,
máscara de sub-rede, gateway padrão, entre outros, que são utilizados para configurar a
conexão de rede.
23.Bridges (pontes) são dispositivos utilizados em redes de computadores para interligar dois
segmentos de rede local (LAN) e encaminhar o tráfego de dados entre eles. Elas operam na
camada 2 do modelo OSI (camada de enlace de dados) e são capazes de filtrar e direcionar
o tráfego com base nos endereços MAC dos dispositivos conectados.

As principais utilizações das bridges são:

• Expansão da rede: As bridges permitem a expansão da rede local ao interconectar diferentes


segmentos de LAN, possibilitando o aumento do número de dispositivos conectados.
• Divisão de domínios de colisão: Ao conectar segmentos de LAN separados por bridges, é
possível dividir a rede em domínios de colisão menores. Isso ajuda a reduzir o tráfego e
melhorar o desempenho da rede.
• Isolamento de tráfego: Bridges podem ser utilizadas para isolar o tráfego em diferentes
partes da rede, impedindo que o tráfego de uma parte da rede seja propagado para outra.
• Conexão de diferentes tipos de redes: Bridges também podem ser usadas para conectar
redes com diferentes tecnologias, como Ethernet e Wi-Fi, permitindo a comunicação entre
os dispositivos conectados a essas redes.

Atualmente, os termos "bridge" e "switch" são frequentemente usados de forma intercambiável. Os


switches são considerados uma evolução das bridges, oferecendo recursos adicionais, como portas
com capacidade de autonegociação e VLANs (redes locais virtuais), que permitem maior
flexibilidade e controle na configuração da rede.

24.Cabeamento estruturado é um conjunto de normas, especificações técnicas e práticas que


definem a instalação de sistemas de cabeamento em uma infraestrutura de rede. Essas
normas estabelecem padrões para a organização, projeto e implementação do cabeamento,
garantindo uma infraestrutura de comunicação confiável e escalável.

Sua importância reside nos seguintes aspectos:

• Padronização: O cabeamento estruturado estabelece padrões e diretrizes para a instalação do


cabeamento, permitindo que diferentes sistemas e equipamentos sejam interconectados de
maneira eficiente.
• Flexibilidade: Com um cabeamento estruturado adequado, é possível adaptar a rede às
mudanças e expansões futuras sem a necessidade de alterações significativas na
infraestrutura.
• Desempenho e confiabilidade: O cabeamento estruturado garante a qualidade do sinal,
minimizando interferências e atenuações que podem afetar o desempenho da rede. Isso
resulta em uma comunicação confiável e de alta velocidade.
• Facilidade de gerenciamento: Com uma estrutura organizada, é mais fácil identificar e
solucionar problemas de conectividade, além de facilitar a manutenção e o gerenciamento
da rede.
25.As normas de cabeamento estruturado servem para garantir a padronização, qualidade e
desempenho dos sistemas de cabeamento utilizados em infraestruturas de rede. Elas
estabelecem diretrizes técnicas e requisitos que devem ser seguidos durante a instalação,
manutenção e gerenciamento do cabeamento, proporcionando uma base confiável para a
transmissão de dados.

As principais normas de cabeamento estruturado são:

• ANSI/TIA-568-C: É uma norma amplamente adotada internacionalmente, definida pela


Associação de Indústrias de Telecomunicações (TIA, sigla em inglês). Ela estabelece os
requisitos técnicos para o cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais.
• ISO/IEC 11801: É uma norma internacional desenvolvida pela Organização Internacional
para Padronização (ISO) e pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC). Ela define os
requisitos para o cabeamento de telecomunicações genérico em edifícios comerciais.
• ANSI/TIA-568.2-D: É uma extensão da norma ANSI/TIA-568-C que especifica os
requisitos para cabeamento de fibras ópticas, incluindo a estrutura e as características do
cabo de fibra óptica.
• ANSI/TIA-606-B: Define as diretrizes para a administração da infraestrutura de
cabeamento, incluindo os padrões para identificação e rotulagem dos componentes e cabos
de cabeamento.
26.Os subsistemas básicos de um cabeamento estruturado são:
• Subsistema de Backbone: Também conhecido como cabeamento vertical ou tronco, é
responsável por interligar os diversos subsistemas horizontais e distribuir o tráfego de dados
entre eles. Geralmente, é composto por cabos de maior capacidade de transmissão, como
fibras ópticas ou cabos de par trançado de categoria superior.
• Subsistema Horizontal: É responsável por conectar as áreas de trabalho dos usuários aos
painéis de conexão do subsistema de backbone. Normalmente, utiliza cabos de par trançado
de categoria adequada, que conectam as tomadas de telecomunicação aos painéis de
conexão.
• Subsistema de Entrada: Também conhecido como subsistema de entrada de serviços, é o
ponto de entrada dos serviços de telecomunicações no edifício. Ele inclui os cabos externos
que conectam a infraestrutura externa à infraestrutura interna.
• Subsistema de Telecomunicações: Compreende os elementos que permitem a conexão física
entre os equipamentos de telecomunicações, como switches, roteadores e servidores, e os
cabos de interconexão.
• Subsistema de Gerenciamento: É responsável pelo gerenciamento e organização dos cabos e
componentes de cabeamento. Inclui racks, gabinetes, guias de cabos e dispositivos de
identificação e rotulagem.
27.Os racks são estruturas ou armários especialmente projetados para acomodar e organizar os
equipamentos de rede, servidores, switches, roteadores, painéis de conexão e outros
dispositivos relacionados. Eles são essenciais para a montagem e gerenciamento dos
componentes de uma infraestrutura de rede.

Principais características dos racks:

• Tamanho: Os racks estão disponíveis em diferentes tamanhos padrão, como 19 polegadas de


largura, que é o mais comum. A altura do rack é medida em unidades de rack (UR), sendo
uma unidade equivalente a 1,75 polegadas (44,45 mm) de altura. Os racks podem ter
diferentes alturas, como 42U, 36U, 24U, entre outros.
• Estrutura: Os racks são construídos com uma estrutura metálica robusta para suportar o peso
dos equipamentos e proporcionar estabilidade. Eles geralmente possuem laterais perfuradas
para permitir a ventilação e refrigeração adequada dos dispositivos.
• Montagem: Os racks possuem trilhos de montagem na parte frontal e, em alguns casos,
também na parte traseira, que permitem a fixação dos equipamentos de forma segura. Os
trilhos podem ser ajustáveis para acomodar diferentes tamanhos de equipamentos.
• Gerenciamento de cabos: Os racks possuem recursos para facilitar o gerenciamento dos
cabos, como guias de cabos, painéis para fixação de réguas de energia, organizadores de
cabos e passagens para direcionar os cabos de forma organizada.
• Acessórios: Os racks podem ser equipados com diferentes acessórios, como painéis de
ventilação, bandejas para acomodar equipamentos sem rack, gavetas para armazenamento
de acessórios, entre outros.

Dentro dos racks, é comum encontrar os seguintes dispositivos:

• Servidores: São computadores de alto desempenho dedicados a executar tarefas de


processamento, armazenamento e gerenciamento de dados em uma rede.
• Switches: São dispositivos que conectam e gerenciam o tráfego de rede entre diferentes
dispositivos em uma rede local (LAN).
• Roteadores: São responsáveis por encaminhar o tráfego entre redes diferentes, permitindo a
comunicação entre redes locais (LANs) e a Internet.
• Patch panels: São painéis de conexão que fornecem pontos de terminação para os cabos de
rede. Eles facilitam a organização e a administração dos cabos.
• Réguas de energia (PDUs): São dispositivos que fornecem energia aos equipamentos
conectados no rack. Eles distribuem a energia de forma controlada e protegem contra surtos
elétricos.
• Painéis de ventilação: São utilizados para melhorar a circulação de ar dentro do rack e
ajudar na dissipação de calor dos equipamentos.
28.As estruturas de passagem dos cabos são utilizadas para organizar e direcionar os cabos de
forma eficiente e segura dentro de uma infraestrutura de cabeamento. Algumas das
estruturas de passagem mais comuns são:
• Dutos: São tubulações fechadas que permitem a passagem de cabos por dentro. Eles podem
ser de metal ou plástico e são utilizados principalmente em instalações embutidas ou em
locais onde é necessário proteger os cabos contra danos físicos ou interferências
eletromagnéticas.
• Eletrocalhas: São estruturas em forma de bandeja ou suportes que são fixados nas paredes
ou no teto para acomodar e direcionar os cabos. Elas são amplamente utilizadas em
ambientes industriais ou comerciais e permitem uma fácil instalação e manutenção dos
cabos.
• Conduítes: São tubos flexíveis ou rígidos utilizados para passar e proteger os cabos. Os
conduítes podem ser de plástico ou metal e são adequados para instalações embutidas ou
aparentes.
• Canaletas: São estruturas em forma de canais que são fixadas nas paredes para acomodar os
cabos. Elas são particularmente úteis em ambientes onde a estética é importante, pois
permitem ocultar os cabos de forma discreta.
29.Três ferramentas comumente utilizadas na concepção do cabeamento estruturado são:
1.Software de projeto de cabeamento: Esses softwares auxiliam na criação e no
planejamento do cabeamento estruturado. Eles permitem a criação de diagramas de rede, a
definição da disposição dos cabos, a estimativa da quantidade de cabos necessários, a
criação de relatórios e outras funcionalidades que facilitam o projeto e a documentação do
cabeamento.
2.Ferramenta de certificação de cabos: Essa ferramenta é usada para testar e certificar a
qualidade e o desempenho dos cabos instalados. Ela verifica parâmetros como a taxa de
transferência, a atenuação do sinal, a diafonia, entre outros, garantindo que os cabos
atendam aos padrões de desempenho estabelecidos.
3.Ferramenta de gerenciamento de projetos: Essa ferramenta ajuda a organizar e gerenciar
todas as etapas do projeto de cabeamento estruturado, desde o planejamento até a
implementação. Ela permite a criação de cronogramas, o acompanhamento de tarefas, a
atribuição de recursos, o registro de informações e o monitoramento do progresso do
projeto.
1. RJ-45: É o conector mais utilizado em redes Ethernet. Ele possui oito pinos e é compatível
com cabos UTP (par trançado não blindado) e STP (par trançado blindado). O conector RJ-
45 segue as especificações do padrão TIA/EIA-568, que define a ordem correta de conexão
dos fios. A conectorização é realizada por meio de crimpagem, em que o conector é fixado
ao cabo usando uma ferramenta de crimpagem.
2. RJ-11: É um conector com quatro ou seis pinos, amplamente utilizado em cabos telefônicos.
É menor em tamanho em comparação com o RJ-45 e é compatível apenas com cabos de
telefone. A conectorização do RJ-11 também é feita por crimpagem.
3. Keystone Jack: É um tipo de conector modular que pode ser inserido em uma tomada
Keystone ou em um painel de conexão. O Keystone Jack permite a terminação rápida e fácil
de cabos par trançado e é amplamente utilizado em ambientes de cabeamento estruturado. A
conectorização é realizada por meio de um processo de punch down, no qual os fios são
inseridos em blocos de conexão usando uma ferramenta específica.

30.As características da conectorização de cabos par trançado incluem:

• Polaridade: Alguns padrões de conectorização, como o TIA/EIA-568, especificam uma


polaridade específica para a conexão dos fios. Isso garante que os cabos estejam conectados
corretamente e que haja correspondência nos dois lados da conexão.
• Terminação: Existem diferentes técnicas de terminação, como a crimpagem, na qual o
conector é fixado ao cabo por meio de uma ferramenta de crimpagem, e a terminação por
punch down, na qual os fios são inseridos em blocos de conexão usando uma ferramenta
específica.
• Blindagem: Para cabos STP, a conectorização envolve a conexão adequada dos fios de
blindagem para garantir a proteção contra interferências eletromagnéticas.
• Categoria: Os conectores são projetados para suportar diferentes categorias de cabos, como
Cat5e, Cat6, Cat6a, entre outros. Cada categoria tem especificações de desempenho
diferentes, como taxa de transferência de dados e frequência de operação, e os conectores
devem ser compatíveis com a categoria do cabo utilizado.
A conectorização adequada dos cabos par trançado é fundamental para garantir uma conexão
confiável e de alta qualidade em redes de comunicação.

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