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com
 Filipenses Quatro Oito

Todos os direitos reservados.

Dezembro de 2020.

Capa e diagramação: Mariana Ferreira

Revisão ortográfica: Jorge Alves de Lima

Este pequeno e-book é um material elaborado para distribui-

ção gratuita, sendo vedada a sua comercialização. A reprodução deste
conteúdo, total ou parcial, por meio impresso, áudio ou digital, é per-
mitida somente mediante expressa autorização da autora, salvo em
breves citações, com indicação da fonte.

Lei 9.610, de 19/02/1998.

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 Apresentação

Em março de 2020, a pandemia chegou pegando a gente no sus-

to. Ficamos com medo – e foi por causa desse medo que a série de lives
devocionais, chamada “Deus Incomparável”, começou. A princípio,
essas lives foram só no canal do Instagram (@filipensesquatrooito).

Conhecer quem Deus é, por meio de seus atributos, seria im-

prescindível para que alinhássemos a nossa perspectiva, acerca de
tudo o que estava acontecendo, à perspectiva divina.

Vimos que Deus é fiel, gracioso, amoroso, misericordioso, so-

berano, eterno, autossuficiente, autoexistente, imutável, justo, bon-
doso, verdadeiro, infinito, sábio, paciente, onipresente, onipotente,
onisciente, incompreensível e... santo, santo, santo!

Depois disso, entramos em outras séries, abordando outros as-

suntos: contentamento, pecados intocáveis, administração do tem-
po e uso do celular. Todas as séries nos apontaram diretamente para
a cruz e para esse Deus incomparável – sem o qual nada podemos
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 fazer. Todas essas séries estão disponíveis, na íntegra, no IGTV, no
Spotify e no YouTube do Filipenses Quatro Oito.

Mas, desde a finalização da primeira série, eu tinha esta aqui

guardada no meu coração: eu queria continuar estudando sobre
Deus, sobre quem Ele é, sobre seu caráter e sobre de que forma as
verdades a respeito Dele transformam, moldam, confortam e con-
frontam a minha vida.

Por isso, duas pequenas séries de textos no Instagram aborda-

ram alguns dos nomes de Deus e, na sequência, quatro formas através
das quais Jesus se descreveu quando esteve entre nós. Juntei todas
elas e resolvi dar esse compilado de presente para você.

Não poderia deixar de agradecer ao meu pai, Ivantídio Mendes,

que me passou grande parte do material usado na idealização e cons-
trução deste conteúdo: Obrigada, pai!

A minha oração é que a nossa adoração por Ele – Elohim,

El Elyon, Jeovah, Adonai (e tantos outros nomes!) – cresça exponen-
cialmente à medida que O conhecermos mais e mais. E que possamos
buscá-Lo ainda mais no novo ano!

Em Cristo e para Ele,

Naná Castillo

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 ELOHIM:
DEUS SUPREMO

Vamos iniciar a série sobre os nomes de Deus com os seus três

nomes principais: Elohim, Jeovah e Adonai.

Elohim significa Deus Supremo, Soberano Criador.

Este nome aparece mais de 2.500 vezes na Bíblia, traduzido pu-

ramente como Deus, incluindo Gênesis 1.1 – No princípio criou Deus
(Elohim) os céus e a terra. Elohim é a origem de tudo.

Elohim (Eloim) é o plural de EL, que tem o sentido de força,

majestade e poder absoluto. Revela a grandeza de Deus como sobera-
no, poderoso e criador de tudo, mas mostra também que não está só;
é plural: pai, filho e espírito santo (veja, por exemplo, Gênesis 1.2-3
e 26-27 e Colossenses 1.16 que remetem à criação e à supremacia e
presença de Cristo na criação).

Reconhecê-lo como supremo e absoluto, que governa sobre

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 tudo, é essencial. Elohim é o ponto de partida para conhecê-lo me-
lhor, porque é assim que Ele se apresenta!

JEOVAH:
EU SOU

Esse é um nome bem conhecido! Nas Escrituras, Jeovah vem

traduzido como SENHOR (com todas as letras maiúsculas). É usado
mais de sete mil vezes na Bíblia. Escreve-se YHWH e não tem pro-
núncia; por isso, e também por respeito ao nome de Deus (Êxodo
20.7), os judeus não liam esta palavra no texto, mas faziam uma pau-
sa silenciosa ou diziam Adonai, cujo significado veremos a seguir.

O nome JEOVAH ou JAVÉ significa, literalmente, “EU SOU”.

Aqui o Senhor está mostrando que ELOHIM é eterno e que existe
para sempre (é autoexistente). Deus também está se revelando, se
apresentando a nós quando diz: “EU SOU”. É assim que nos apre-
sentamos aos outros, não? Eu sou a Naná, eu sou fulano, etc. Só que
JEOVAH dispensa complementos. EU SOU.

Mesmo sendo a expressão plena de toda a divindade, os judeus

usavam Jeovah de forma composta (veremos muitas dessas composi-
ções neste material). O povo orava ao EU SOU, JEOVAH, afirmando
que ‘ELE É’ a solução de todo problema. Assim, eles usavam JEO-
VAH (Eu Sou) e acrescentavam, em seguida, o pedido que tinham,
por exemplo: JEOVÁ SHALOM (O Senhor é a nossa paz).

Deus se revelou a Moisés, na sarça ardente, como nuvem e co-

luna de fogo. Moisés conheceu a Deus! Quando ele perguntou a Deus
qual o Seu nome, o Senhor respondeu: “EU SOU”. Deus declara que
Seu nome expressa o que Ele é, dizendo: ‘Eu sou eterno e sou tudo o
que você precisa’. EU SOU.

Que o EU SOU seja sempre tudo aquilo que precisamos!

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 ADONAI:
SENHOR, DONO DE TODAS AS COISAS

ADONAI significa Senhor, com o sentido de dono, possuidor e,

também, Senhor dos senhores.

Quando Jesus foi proclamado pelos anjos, foi chamado de ADO-

NAI: “Eis que vos trago boa nova de grande alegria, é que hoje vos
nasceu na cidade de Davi, o Salvador que é Cristo, o Senhor (Adonai)”
(Lucas 2.11). O Salvador que viria seria também o dono e o Senhor de
todas as coisas.

Este nome nos ensina a reconhecer que Deus é o nosso dono e

nos invoca, então, a temê-lo como Senhor.

Provérbios 9.10 diz que “o temor do Senhor (Adonai) é o princí-

pio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento”.

Conhecer a quem pertencemos é o princípio de uma vida sábia!

EL SHADDAI:
DEUS TODO PODEROSO, ONIPOTENTE

EL SHADDAI é o Deus onipotente, aquele que realiza o impos-

sível. É quem nos satisfaz e é suficiente para nós.

O nome EL SHADDAI está ligado a EL (ELOIM) com relação ao

poder, mas EL SHADDAI é mais abrangente no sentido de que Deus
tem tudo o que precisamos e não há impossíveis para Ele.

A palavra SHADDAI se relaciona a ‘campo’, que fala de abun-

dância e sustento, mas também pode ser traduzida por ‘seio’, expres-
sando como a mãe cuida e protege o filho. A mãe é tudo o que o filho
tem e precisa, quando está em seus braços. Assim é Deus para conos-
co.
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 EL SHADDAI mostra que, quando estamos com Deus, temos
tudo e que, sem Deus, não temos nada (Salmo 91.1).

EL ELYON:
DEUS ALTÍSSIMO

EL ELYON é o Deus que é maior que tudo, que está acima de

tudo. O Deus que se assenta acima de todos os outros como rei do
universo.

Um dos lugares em que vemos El Elyon é no livro de Daniel. O

profeta Daniel viveu no maior império que o mundo já conheceu, o
Babilônico. O rei Nabucodonosor se achava o mais glorioso rei, então
construiu para adoração de sua pessoa o maior ídolo da história (30m
X 3m). Daniel, ao se dirigir ao rei, que se julgava o maior, falava de
seu Deus e dizia: “Deus, o Altíssimo” (Daniel 4.2 e 5.18), diferen-
ciando EL ELYON dos outros deuses e colocando-O acima dos ídolos,
acima de todos!

Deus Altíssimo. Maior do que todos nós. É um conforto co-

nhecer o significado deste nome, saber da nossa pequenez e sermos
lembrados, mais uma vez, que mesmo diante de grandes problemas,
temos EL ELYON – um Deus que é muito, muito maior!

EL GIBBON:
DEUS FORTE

Deus é consistentemente descrito como um Deus Forte. Aqui,

em El Gibbon, sua força é descrita em função de ele ser o Deus que
tudo pode. O termo foi usado quando Isaías descreveu a imagem pro-
fética que conhecemos e lemos com frequência no natal: “Porque um
menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre
os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, DEUS
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 PODEROSO (El Gibbon), Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá
o seu domínio, e haverá paz sem fim...” (Isaías 9.6-7).

Com este nome, El Gibbon, termino de abordar os três nomes

compostos que escolhi, que se iniciam com o prefixo “el”, que, como
dito anteriormente, vem de Elohim.

Quando se fazia menção a Deus como EL... Elohim, a grandeza

e a soberania de Deus eram exaltadas, o poderoso e criador de tudo,
que veio em forma humana para manifestar toda a sua glória e todo
o seu poder em seu mais simples e humilde nascimento. O Deus ab-
soluto, perfeito, incrível, incomparável e que tudo pode... encarnou.
Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. Aleluia!

Os próximos nomes que veremos agora terão todos a palavra

Jeová em sua composição.

JEOVAH JIREH:
O SENHOR PROVERÁ

JEOVÁ é o EU SOU, que se revela a nós, e JIREH significa pro-

visão e previsão. Provisão porque Ele nos ajuda e socorre em todo o
tempo. Previsão porque Deus sabe tudo o que precisamos (Mateus
6.8). Então, JEOVAH JIREH é o Deus que se revela nosso ajudador
em tempos de angústia e necessidade.

Quando Abraão foi ao monte sacrificar seu filho Isaque, ele creu
que Deus providenciaria uma solução e disse pela fé que Deus daria
um cordeiro para o holocausto. O Senhor lhe providenciou o cordei-
ro. Gênesis 22.8 mostra a fé inabalável de Abraão, quando ele declara
a Isaque, “Deus mesmo há de prover (JEOVAH JIREH) o cordeiro
para o holocausto, meu filho”.

O povo de Deus no deserto também recebeu inúmeros livra-

mentos da parte de Deus. Suas roupas e seus calçados não se gasta-
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 ram, não adoeceram, recebiam o alimento (maná e codornizes) todo
dia, água fluiu da rocha e Deus lhes defendeu das feras e dos inimigos.

Jesus também se mostrou como JEOVAH JIREH quando trans-

formou a água em vinho, na pesca maravilhosa, na multiplicação dos
pães e peixes, nas curas que realizava... Além de ser, Ele mesmo, a
maior provisão (o Cordeiro) para a salvação do mundo.

O Senhor proverá. Que segurança!

JEOVAH SHALOM:
O SENHOR É A NOSSA PAZ

A palavra SHALOM significa paz – e num sentido inteiro, com-

pleto, que traz plena satisfação. Sabemos que essa palavra, inclusive,
era uma forma de saudação do povo hebreu, que sempre enfrentou
guerras e batalhas de toda espécie. Até hoje, o povo hebreu anseia
justamente por isso: paz.

JEOVAH SHALOM se manifestou a Gideão quando lhe deu vi-

tória e paz em meio a tantos pecados do povo e dos inimigos que cer-
cavam Israel. O povo estava sem paz porque estava sem Deus. Gideão
buscou a Deus e teve paz.

“Disse-lhe, porém, o SENHOR: Paz seja com você (Shalom)!

Não tenha medo. Você não morrerá. Gideão construiu ali um altar em
honra ao SENHOR (Jeovah) e lhe deu este nome: JEOVAH SHALOM
(O Senhor é paz)” (Juízes 6.23-24).

Em tempos de turbulências e lutas como os nossos, é reconfor-

tante lembrar que JEOVAH nos dá a paz que excede todo entendi-
mento, paz que não é pautada em circunstâncias favoráveis, mas na
inabalável certeza de quem JEOVAH é. Ele é a nossa paz!

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 JEOVAH SHAMMAH:
O SENHOR ESTÁ PRESENTE

Durante sua peregrinação pelo deserto, os judeus tiveram sem-

pre uma certeza: “O Senhor está conosco”. JEOVAH SHAMMAH os
guiava com Sua presença, de dia e de noite, e nunca os deixou.

O nome SAMÁ indica a presença divina do Senhor Onipresente,

que tudo vê. Quando precisarmos de alguém, quando estivermos sós,
podemos chamar a JEOVAH SHAMMAH para ser nosso Companhei-
ro.

João Wesley dizia: ‘O melhor de tudo é que Deus está conosco’.

A presença do Senhor foi completa quando veio e viveu entre

nós e Ele disse que estaria conosco “todos os dias até a consumação
dos séculos” (Mateus 28:20). Como é bom reconhecer essa verdade!
Deus Conosco – e sempre presente!

JEOVAH M’KADDESH:
O SENHOR QUE SANTIFICA

Este nome nos relembra de um dos atributos de Deus: Ele é

Santo. Ou melhor: Santo, Santo, Santo! Não apenas Ele é Santo, como
também quer que sejamos.

JEOVÁ-M’KADDESH se revela a nós para nos santificar.

Isaías, quando teve seu encontro com Deus, ouviu os anjos can-
tarem: “Santo, Santo, Santo é o Senhor...” (Isaías 6.3). Os anjos decla-
ravam que Deus é KADOSH = Santo.

Josué, quando conduziu os judeus para conquistar Canaã, os

advertiu: “Santificai-vos, pois amanhã o Senhor (JEOVÁ-M’KAD-
DESH) fará maravilhas no meio de vós” (Josué 3.5).
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 A santificação é a nossa opção em querer espelhar esse atributo
divino. Deus é totalmente santo – e o processo que nos tornará santo
como Ele há de se completar na glória! Que busquemos avidamente
a santidade!

JEOVAH ROPHEIA:
O SENHOR QUE TE SARA

JEOVAH ROPHEIA, OU JEOVAH RAFÁ, está relacionado à

força física, à saúde. Esse nome nos ensina que Deus é quem nos dá a
vida e a força para viver. Não há bênção material maior do que a saú-
de! O Senhor tem poder para curar todo tipo de enfermidades, como
vemos no Salmo 103.3: ‘É ele que perdoa todos os seus pecados e cura
todas as suas doenças”. E ele tem poder para sarar nossas feridas físi-
cas, mentais e espirituais (Mateus 11.28-30).

Jesus, ao trazer salvação integral aos homens, curou toda sorte

de doenças e enfermidades (Mateus 4.23). Ele é o nosso JEOVAH
RAFÁ: “Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de do-
res e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os ho-
mens escondem o rosto, foi desprezado e nós não o tínhamos em es-
tima. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre
si levou as nossas doenças” (Isaías 53.3-4).

JEOVAH NISSI:
O SENHOR É A NOSSA BANDEIRA

O povo de Israel, no Antigo Testamento, viveu em meio a mui-

tas lutas e guerras. Nesses momentos, as pessoas clamavam a JEO-
VAH NISSI. Ao vencerem uma batalha, era costume erguerem uma
bandeira ou um bastão como símbolo de vitória; então, quando cha-
mavam o Senhor de sua bandeira, (NISSI) queriam dizer que o Se-

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 nhor é sempre vitorioso – e é quem concede a vitória.

JEOVAH NISSI significa que Deus luta conosco, nos protege

e nos dá a vitória certa. É a segurança de que, com a força de Deus,
sempre vencemos.

Jesus foi erguido na cruz e este é o nosso símbolo de vitória,

nossa bandeira: Jesus venceu a cruz. Por isso, nós também podemos
afirmar que, como soldados do exército de Deus (Efésios 6:10), somos
mais que vitoriosos em Cristo Jesus (I Coríntios 15:57 e II Coríntios
2:14).

JEOVAH TSIDKENU:
SENHOR, JUSTIÇA NOSSA

JEOVÁ TSIDKENU nos diz que Deus é juiz e julga com justiça,
salvando os que são injustiçados e punindo os injustos com as con-
sequências de suas injustiças. O termo ‘TSIDEK’ significa ‘ser firme
ou reto’ e isso faz alusão à justiça e à perfeição divinas.

No período dos reis, o povo judeu viveu em tempos de grande

apostasia e idolatria. Quando o Senhor levantou o profeta Jeremias,
Ele lhe revelou o nome JEOVÁ TSIDKENU, prometendo justificar o
seu povo:

“Dias virão, declara o SENHOR, em que levantarei para Davi

um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é
justo e certo na terra. Em seus dias, Judá será salva, Israel viverá em
segurança, e este é o nome pelo qual será chamado: O SENHOR É A
NOSSA JUSTIÇA” (JEOVAH TSIDKENU) (Jeremias 23.5-6).

TSIDKENU nos lembra do perdão de Deus, que transforma pe-

cadores em justos porque Deus é justo e justificador.

Em Jesus, temos a justiça de Deus, pois somos perdoados e re-

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 cebemos justificação por intermédio de seu sangue (I João 1.9; II Co-
ríntios 5.17,18 e 21). Ele é a nossa justiça. Está pago!

JEOVÁ MAKKE:
O SENHOR NOS CORRIGE

O significado literal da palavra MAKKE é ferir ou moldar. JEO-

VÁ MAKKE tem o sentido de correção ou disciplina. Deus nos corrige
e nos molda, mesmo por meio de tribulações.

O Senhor se revelou como JEOVÁ MAKKE através do profe-

ta Ezequiel. As pessoas de sua época estavam entregues à idolatria e
o Senhor permitiu recair sobre elas as consequências de suas obras
com o objetivo de corrigi-las.

Davi também teve essa experiência, foi disciplinado por Deus e

se arrependeu dizendo: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito
quebrantado e o coração compungido” (Salmo 51.17). O objetivo de
JEOVÁ MAKKE para nós é o arrependimento dos pecados.

JEOVÁ MAKKE nos ensina que Jesus foi ferido por causa das
nossas transgressões (Isaías 53.4) e que o Senhor disciplina a quem
ama (Hebreus 12.6). Por isso, Jesus, ao curar alguém, sempre dizia
que “estão perdoados os teus pecados” (Marcos 2.5). Ele nos corrige
e sua repreensão visa o arrependimento!

EMANUEL:
DEUS CONOSCO

Depois de todos esses nomes atribuídos a Deus, de crer de tan-

tas maneiras, de saber tanto sobre Ele, o povo de Israel ainda espera-
va a maior manifestação do Senhor, que viria através do cumprimen-
to da promessa divina: Deus viria até nós. E Ele veio!
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 O que estava profetizado por Isaías (7.14), tornou-se realidade
em Mateus 1.23: “a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe
chamarão Emanuel, que significa DEUS CONOSCO”. EMANUEL é
Jesus Cristo, o Messias (Yeshuaramashia). Ele reuniu todas as quali-
dades de Deus em uma só pessoa e em um só nome: Jesus!

Nosso Deus Supremo, dono de todas as coisas, Todo Podero-

so, o Altíssimo, Deus Forte, nosso Provedor maior, nossa paz, nosso
santificador, sempre presente, que nos cura, que nos dá a vitória, nos
corrige e tem o poder de nos justificar: Emanuel, Deus conosco. Ele
veio!

Não é possível olharmos para a manjedoura da mesma forma

depois de revisar ou aprender alguns dos nomes principais do nosso
Deus. Só nos cabe adorá-lo, de todo o nosso coração. Jesus nasceu!
Ele veio. Ele vive! E ele voltará. ALELUIA!

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 SEU NOME É JESUS

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 Jesus é Emanuel e, enquanto esteve entre nós, Ele se apresen-
tou de várias formas diferentes. Vamos ver quatro delas neste mate-
rial.

JESUS É O PÃO DA VIDA

“Então Jesus declarou: eu sou o pão da vida. Aquele que vem a

mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede”.
(João 6.35)

O pão é talvez um dos alimentos mais antigos que existe. Quase

todos nós usamos a palavra ‘pão’ quando queremos nos referir tam-
bém a um alimento básico, simples, porém essencial para manter
vivo o nosso corpo. Assim como os nossos corpos sentem fome de
alimento, o homem tem uma fome que não pode ser saciada por nada
além do pão da vida. Só Jesus pode satisfazer a fome da nossa alma.

Mas, um belo e saboroso pão sobre uma mesa não traz nenhum
benefício ao seu corpo se você tão somente contemplá-lo. Da mesma
forma, Jesus só saciará a nossa alma quando nós o recebermos como
quem Ele é: Salvador dos nossos pecados. Ele diz: “aquele que vem a
mim nunca terá fome” (João 6.35). Crer no sacrifício de Jesus Cristo,
por nós na cruz, é o que precisamos fazer para receber o pão da vida.
E Ele irá nos satisfazer eternamente.

Sim, foi por isso que Ele veio: para que a nossa alma não pade-
cesse mais de fome!

JESUS É A LUZ DO MUNDO

“Jesus disse: eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca

andará em trevas, mas terá a luz da vida”. (João 8.12)

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 Jesus diz que Ele é a luz do mundo. Normalmente, quando as
palavras ‘trevas’ e ‘escuridão’ são usadas, elas fazem alusão simbólica
ao pecado, ao desconhecimento ou ao mal. Jesus não é uma dentre
muitas luzes. Ele é ‘A’ luz. Só Ele dissipa a escuridão. Mas, você pode
se perguntar: os cristãos não são chamados também de luz do mun-
do?

Eu li uma explicação acerca desse conceito que achei bem inte-

ressante.

Jesus é como o sol, que brilha sobre todos no mundo inteiro.

Para se entrar na “luz”, é preciso segui-lo, ou seja, reconhecer que
vive na escuridão e receber Jesus Cristo, pela fé como Salvador.

A luz expõe o nosso pecado e também nos ajuda a saber o cami-

nho a trilhar.

Os cristãos, por outro lado, também são chamados de luz do

mundo (Mateus 5.14), mas são luzes diferentes. Como a lua reflete a
luz do sol, nós refletimos a verdade e a pureza do Senhor Jesus, quan-
do andamos com Ele.

Devemos sim fazer a nossa luz brilhar, porque a nossa luz refle-
te a luz do mundo: Jesus!

JESUS É A PORTA

“(Então Jesus afirmou:) Eu sou a porta; quem entra por

mim será salvo”. (João 10.9)

Jesus fez esta afirmação no mesmo contexto em que disse que,

além de ser a porta, Ele era também o Bom Pastor.

Muitas das pessoas com as quais Jesus conviveu trabalhavam

como pastores de ovelhas. À noite, as ovelhas eram mantidas em um
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 cercado com uma única passagem. Não havia porta nessa entrada.
Para impedir que elas escapassem, e também para protegê-las dos
inimigos, o pastor ficava deitado nessa passagem: ele era a porta.
Desse modo, ninguém podia entrar ou sair do cercado sem passar
por ele. Além disso, as ovelhas estariam a salvo desde que o pastor
estivesse na entrada.

Sim, Jesus é a porta. Jesus é o único que pode garantir a entrada

no Reino dos Céus. E, uma vez que estivermos dentro, também pode-
mos descansar em segurança, sabendo que Jesus é o nosso protetor.

Dois sentidos para uma única palavra: Ele é a porta e temos

segurança e proteção nele, quando cremos no seu sacrifício por nós
na cruz!

JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

“Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. (João 14.6)

Jesus chama a Si mesmo de o caminho porque só ao aceitá-lo

como Salvador é que podemos chegar ao céu.

Ele diz ser a verdade porque, enquanto a Bíblia é a Palavra

escrita da verdade (João 17.17), ele é a palavra viva da verdade (João
1.1). Jesus é descrito como sendo a expressão visível de Deus – Deus
em forma humana. Jesus é o único ser humano que compreendeu,
viveu e falou perfeitamente a verdade. E é ele mesmo quem nos diz
que “a verdade”; ou seja, Ele mesmo nos libertará (João 8.32,36).

Jesus diz ser a vida porque é Deus Filho, que tem vida em si
mesmo (João 5.26). Quando o reconhecemos como Salvador e Se-
nhor, ele traz vida aos nossos espíritos, antes mortos em nossos de-
litos e pecados. Por vivermos a sua nova vida, temos acesso ao céu,
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 nosso lar precioso e eterno.

JESUS:
PÃO, LUZ, PORTA, CAMINHO, VERDADE E
VIDA. JESUS É O ESSENCIAL.

Acessível e essencial. Pela fé no bebê da manjedoura, nascido

sem luxo nenhum, somos declarados justos. Ele veio. É Natal! Co-
memore com a sua família o verdadeiro motivo de essa data ser tão
especial para o cristianismo e para a história.

Deus conosco! O Rei dos Reis, nascido numa estrebaria, veio

para ser o pão, a luz, a porta, o caminho, a verdade e a vida.

Ele é tudo de que necessitamos em 2020 – e tudo o que neces-

sitaremos para 2021. Lembre-se sempre: haja o que houver, Deus lá
estará! E isso é tudo o que precisamos saber.

FELIZ NATAL!

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