1 - A construção da linguagem.
A maior dificuldade humana é a compreensão da linguagem das pessoas
ao seu redor. Existe uma dicotomia entre aquilo que pensamos e aquilo
que expressamos em linguagem, pois temos a intenção que entendam a
ideia expressada em essência, algo que muitas vezes o receptor da
informação distorce a ideia vinda do emissor por puro filtro de linguagem.
Isso acontece porque as palavras têm significados diferentes entre as
pessoas e isso em nada tem haver com a semântica da língua
portuguesa, e sim porque em nosso filtro interno damos significados
diferentes para determinadas palavras variando pela questão cultural,
regional ou até mesmo própria.
Este livro a seguir tem como principal objetivo construir uma ideia em
conjunto ao leitor e para isso ser possível, criaremos nosso próprio filtro
de linguagem, com a explicação do significado de cada palavra
importante, algo que será vital para a construção da ideia a ser
trabalhada.
Nossa mente decodifica informações utilizando o filtro de linguagem
construído durante a vida, processa essa informação com a base de
registro ou repertório mental que temos em relação ao tema absorvido.
Quando ouvimos uma informação, resgatamos dentro da mente aquilo
que temos como referência sobre aquilo e conectamos com o que
estamos ouvindo\lendo\visualizando, para definirmos se aceitamos
aquela informação ou rejeitamos e mandamos para lixeira da mente.
Classificar informações para manifestar a leitura da realidade é a forma
como nossa mente inconsciente trabalha, classificando tudo por
analogias e definindo nosso critério de escolhas em um conjunto binário
de interpretação. Esse conjunto de ações promovidas por nossa mente
subconsciente cria repetições, que podem também ser chamadas de
comportamento.
Portanto será importante criarmos nossa própria linguagem para
direcionar melhor o entendimento sobre a ideia aplicada. Criaremos
passo a passo a formatação da linguagem, citando especificamente o
que gostaria que fosse compreendido dentro do significado das palavras.
A análise simplificada automática que a mente utiliza é por analogia de
matrizes mentais que construímos em nossa vida, logo concentramos a
ideia pelo ângulo que compreendemos sobre o assunto e partimos
daquilo já conhecido, para em seguida decodificar a informação nova.
Então o que acontece muitas vezes é que as pessoas não discordam das
ideias e sim da análise simbólica da palavra expressada. Por isso quanto
maior nosso vocabulário, melhor será nossa expressão aproximando da
ideia original.
Nosso filtro de razão é utilizado para decodificar a informação transmitida
pelo emissor, e se a rejeitamos será enviada direto para a lixeira mental
como conteúdo irrelevante, com isso perde-se o acesso a muitas
informações úteis do dia-a-dia, pois estamos rejeitando muitas
informações por não compreender a ideia do emissor, ativando assim o
recurso automático do subconsciente, e não ativamos a leitura
interpretativa do consciente.
Para seguir a questão abordada acima dividiremos o estudo da mente em
dois aspectos:
Mente Inconsciente (passado e futuro)
A mente inconsciente apenas segue o padrão de resgatar informações
através da memória (passado) e cria um panorama dentro do já
conhecido projetando como será o futuro, criando assim um looping do
inconsciente, e decodifica essa informação sempre de forma binária:
certo ou errado, bem ou mal, sim ou não, 0 ou 1, algo muito próximo
de um computador, em um padrão de repetição.
Observação: Importante frisar que existe um papel importante dentro da
realidade em exercer essa forma de raciocínio simplificada, e o objetivo
do autor não é que o leitor deixe de exercê-la.
Mente Consciente (presente)
A mente consciente analisa a informação a partir do momento presente,
observando sem identificação com tudo ao redor, tornando-se apenas
receptor da informação completa para após o fim decodificar e
interpretar, pois se encontra em estado relaxado e não em está em
alerta, conectado ao presente e a realidade ao redor, ativando a
percepção da mente consciente para a visão do todo, criando um estado
de conexão com o tempo presente e não somente a visão parcial através
do critério de luta ou fuga da mente inconsciente, por isso a consciência
não julga a inconsciência, somente a observa e aprende com seus
padrões. Enquanto a inconsciência julga o tempo todo, pois é a sua razão
de existir, para a construção de uma leitura dualista da realidade.
A comunicação entre indivíduos ocorre por sinapses cerebrais que
correspondem a uma construção de estímulos conscientes e
subconscientes, que derivam de matriz mental prévia que tinha entre o
receptor e o emissor da informação, e com isso essa fonte é repassada
ao destinatário que irá receber esse banco de dados e decodificar
confirme sua própria fonte de dados registrados anteriormente.
De nada adianta acessar conhecimentos sem estar preparados para
interpretar as informações, e o mesmo ocorre com diálogos entre
pessoas, pois na maioria das vezes deturpamos aquilo que ouvimos por
um complexo sistema de filtros anexados em nosso subconsciente, para
não nos sentirmos expostos a informações que desconhecemos, e assim
as poluirmos com emoções derivadas dos mais variados contextos
psicoemocionais.
Cabe salientar que bloqueamos a maior parte das informações que
recebemos, sem ao menos decodificar o seu real conteúdo, já que um
dos filtros utilizados para bloquear informações segue o padrão
inconsciente de autodefesa de crenças e paradigmas, e isso são reflexos
que não ativamos quando estamos conectados a mente consciente, já
que a partir dessa captamos sem filtros de linguagem aquilo que
recebemos do canal emissor, para em seguida utilizarmos diferentes
áreas do cérebro para criar uma reflexão profunda sobre o tema
recebido. enquanto no sistema de filtros da mente inconsciente a
informação bate em um paredão impenetrável e se perde, porém através
da mente consciente além desse filtro decodificamos de maneira perfeita
essa mesma informação e ainda completamos com aquilo que temos de
base prévia.
Quando temos a experiência de conversar e ambos estão conectados via
mente consciente, a construção da linguagem ocorre por diversas vias,
não somente pela palavra falada, sendo possível o receptor ter acesso ao
real conteúdo expressado pelo emissor, criando assim uma comunicação
limpa e sem deturpações causadas pela diferente análise simbólica da
interpretação das palavras utilizadas na linguagem de cada um.
2 – As Mazelas do Subconsciente
Seguindo a lógica do capítulo anterior, definindo o que o autor
compreende por mazela nesse caso seria como um desvio de
comportamento habitual, fora da naturalidade do indivíduo, de modo que
está afetado por alguma chaga ou doença. Já no caso de uma mazela do
subconsciente seria um bloqueio mental negativo fruto de algum trauma
que a pessoa tenha criado no decorrer de sua vida.
Nossa mente é um computador superpotente, e possui seu mecanismo
de piloto automático, e esta quando não gerenciada conscientemente
ficamos expostos a um padrão de respostas automáticas geradas pelo
subconsciente, ligando um sinal de alerta que o ser está vivendo uma
situação similar a um trauma criado em outro momento da vida.
Para o seguimento da experiência do leitor gostaria de conceituar o que o
autor compreende sobre a palavra medo:
”O medo é um padrão inconsciente negativo, criado no momento em que
o indivíduo vivenciou um grande stress ou trauma, em que
automaticamente aflorou seu estado instintivo de defesa, produzindo
determinadas emoções (raiva, culpa, tristeza, etc...), que serão repetidas
todas as vezes que a mente inconsciente encontrar um grau de analogia
com situações a serem vividas no futuro.”
Podemos também chamar o medo de cadeado mental, pois ele prende a
atenção do indivíduo a necessidade de proteção e defesa, mesmo
quando desnecessário. Os critérios utilizados pelo subconsciente para a
ativação do medo induz a um parâmetro de analogia baseado em resgate
de uma memória passada de dor, e ativa o alerta sobre a possibilidade
de viver algo similar no futuro, e automaticamente afloram as mesmas
emoções sentidas no momento que o cadeado mental foi criado.
As regras de interpretação do inconsciente atendem a um padrão binário
de classificação de informações. Sim ou não, certo ou errado, positivo ou
negativo, são atalhos que auxiliam a mente inferior a delimitar espaço,
acessando o banco de dados do inconsciente. Porém quando a
utilizamos para nos conecta-la ao tempo criamos uma camada de
sofrimento, pois o tempo não cabe dentro do espaço, e dessa forma
induz a mente a ingressar na fase piloto automático sendo projetada do
passado para o futuro de forma fixa, catalisando um fluxo de emoções
negativas que criará um oscilação em nosso campo vibracional, nos
conectando em a camadas de vibração muito densas, que nos ofuscam a
visão da realidade, nos condicionando aquilo que temos medo que
aconteça.
A mente superior (consciente) permite nos sintonizar ao tempo, ativando
através do lado direito do cérebro nossas capacidades extra-sensoriais
(capacidades psíquicas), porém a única conexão segura é com o
momento presente, pois o passado e o futuro são apenas pontos de
referencia do tempo, e a conexão com o presente permite que
observemos a realidade por um outro prisma, navegando
conscientemente através de informações do inconsciente em um estado
de vibração superior, observando de fora do ego pontos de vista antes
encobertos por emoções e pensamentos negativos.
O inconsciente (mente inferior) reproduz hiper respostas emocionais,
ativando o instinto de sobrevivência do ego e ativa gatilhos automáticos
de luta ou fuga em relação aos medos, que estes acompanhados com as
emoções criam um looping de comportamento, em que muitas vezes são
assumidas pelo ego como uma definição de quem somos, e logo
comprimimos essas informações nas camadas de defesa do ego, ou
seja, no mais profundo do nosso subconsciente.
Ao ultrapassar esses filtros de defesa, e observando de fora dos limites
do ego, nos possibilita uma interpretação mais clara de reações que
somente se repetiam e a observamos diferente, interrompendo assim o
ciclo de gatilhos emocionais automáticos, criando um novo prisma de
auto-observação.
Os critérios de linguagem do inconsciente necessitam ser estabelecidos
previamente para o início da investigação de nossa reações automáticas,
pois o instinto de sobrevivência deve ser ultrapassado sem que a
vibração acesse níveis muito densos do inconsciente e seja utilizado para
o mesmo padrão negativo de reação. Somente com ferramentas para um
controle da mente, mesmo que de maneira parcial, inibindo os efeitos de
dor interna e capacitando o indivíduo a se autoconhecer e navegar por
seus maiores traumas de forma consciente e segura.
A definição dos critérios que iremos utilizar para a experiência ser
realizada no seguimento do livro serão passadas no início do próximo
capítulo.
3- A mente e os Medos
Produzimos alterações na percepção da realidade através de
mecanismos de hiper-respostas do subconsciente em situações que se
referem a algum trauma já experienciado pelo indivíduo, causando
distúrbios na razão, fixando o foco da mente em um sistema de
autodefesa, produzindo a falsa sensação de estar criando uma zona
segura afastada de todos os medos (padrões inconscientes negativos).
Ativado o sistema de defesa da mente suprimimos a realidade somente
observando o necessário para nos sentirmos protegidos frente ao medo e
as emoções que o acompanham. Compreenderemos emoções como
estímulos do subconsciente que servem como filtros para decodificarmos
a realidade em nossas vidas.
Aplicando o padrão emocional já reconhecido pela mente, com reações e
respostas automáticas, criadas no momento em que o trauma foi
desenvolvido, condicionamos a repetição (comportamento) como maneira
de agir, ativando assim o sistema de defesa do ego para suportar a
pressão interna causada no momento em que o cadeado mental (medo)
foi encontrado, fixando a percepção da realidade nas emoções e
pensamentos relacionados ao trauma em questão, atraindo a percepção
para constituir uma inicial varredura e posterior análise da mente em
todos os pontos negativos que podem se manifestar oriundos do medo
ativado.
O sistema de hiper-resposta mental amplifica a ameaça e condiciona o
ser a focar somente naquilo em que se protege, construindo zonas de
escape da realidade em pensamentos compulsivos, excessivos e muitas
vezes desconexos com o que a pessoa está vivendo de fato. Nesse caso
cabe um exemplo: Um homem está participando de uma reunião familiar,
onde haverão diálogos com vários integrantes da família, porém essa
pessoa possui medo de ser julgado (está condicionado a visão que os
outros possuem sobre sua própria vida), e chega ao encontro já na
defensiva, sendo que na presença de pessoas próximas são
compartilhadas experiências pessoais de cada um, até que recebe uma
pergunta de porque está gerindo sua vida dessa maneira. Ao se deparar
com esse questionamento sente-se inseguro, culpado e com raiva (três
emoções que são reflexos do medo do julgamento), e desencadeia um
comportamento defensivo, e interrompe o diálogo aos berros afirmando
que ninguém tem o direito de opinar sobre a sua vida.
No caso acima houve um distúrbio da percepção da realidade, pois a
pergunta foi fruto de interesse da outra pessoa, porém foi compreendido
como uma crítica em sua maneira de viver a vida, e a reação tem o
objetivo de afastar o risco do julgamento dos demais, mesmo que perante
aquela situação o julgamento não ocorreu, sendo assim a mente estava
afastando uma realidade de risco, mesmo que ela não existisse, pois o
padrão inconsciente desenvolvido condicionou a reação no momento que
o pensamento ativou o medo e liberou esse estímulo ao subconsciente,
que reage produzindo as mesmas emoções que foram sentidas no
momento que o medo foi criado.
Os gatilhos do inconsciente provocam reações (comportamentos) em que
o indivíduo passa a aceitar como algo inerente a sua personalidade, e
limita-se a compreender como esse padrão de respostas mentais fosse
algo inalterável e permanente, o que não corresponde com a realidade, já
que da mesma maneira com que a mente cria o medo, pode reprogramar
sua matriz mental e romper com a antiga programação negativa.
A seguir passarei uma lista de emoções, com seus significados, e vamos
reduzir a linguagem somente em relação as emoções demonstradas para
em seguida realizarmos nosso primeiro exercício prático.
Emoções:
Ansiedade: fixação da mente no momento futuro, causando aumento do
ritmo de pensamentos negativos sobre probabilidades sobre a realidade
futura.
Raiva: impulso agressivo baseada na necessidade de defesa do ego.
Insegurança: dificuldade de ação relacionada à tomada de decisões.
Tristeza: Letargia emocional, vitimização sobre a realidade condicionando
o indivíduo ao sofrimento.
Frustração: Apego a padrões construídos previamente, expectativas.
Vergonha: Rejeição da realidade por não aceitação da ação necessária.
Culpa: Rejeição da ação condicionando a mente ao passado.
Apego: Fator condicionante da realidade em apenas aquele aspecto,
necessidade de controle da realidade, ilusão da posse.
Pena: Sensação de pesar sobre a realidade própria ou de outro,
causando vínculo energético na vibração alvo da emoção.
Inveja: Necessidade de viver a realidade do outro, envolvendo-se
energeticamente.
Preguiça: Falta de energia de ação, derivada da ilusão da necessidade
de preservação energética para a realidade futura.
Paixão: Obsessão a uma pessoa, ideia ou ilusão, condicionando a mente
que somente a aquela realidade, ativando as defesas do ego
relacionadas ao instinto de sobrevivência.
Nesse momento da experiência realize o seguinte exercício:
Utilizando a emoções acima escreva seus pensamentos mais recorrentes
e quais das emoções acima são ativadas.
Pensamentos: Emoção
4- As 7 camadas do subconsciente
Nossa mente trabalha por conexões e frequências cerebrais, e estas
estão diretamente ligadas aos pensamentos, sendo que quanto maior a
ritmo de pensamentos mais baixa são as camadas acessadas que os
originam, ou seja, os pensamentos que acessamos dependem de qual
camada do subconsciente nossa mente está conectada.
Em qual camada nos conectaremos depende da vibração (conjunto entre
o emocional, energia, físico, mental e espiritual), que é uma esfera
eletromagnética que constitui um raio ao corpo físico, e está sujeito a
interferências de pensamentos de todas as pessoas ao nosso redor, e
também do ciclo de emoções manifestadas, que projetam pensamentos
sempre conectadas aos nossos medos, caso estivermos sujeitos as
camadas de vibração mais densa.
Se nosso campo eletromagnético está caótico acessamos os níveis mais
profundos de subconsciente e ativamos os principais medos
desenvolvidos em nossas vidas, e assim através de um campo de
vibração denso, acelerando cada vez mais o ritmo de pensamentos
negativos, criamos um estado de intenso sofrimento.
O objetivo do autor não é estruturar o nome a cada camada, como
também não é partir para uma explicação complexa sobre cada uma
individualmente, e sim criar uma experiência de autoconhecimento para a
compreensão de seu caso prático.
Abaixo as estações de rádio da mente inconsciente:
Camadas:
1- Limbo vibracional:
Falta de conexão com a racionalidade, pois submete a razão aos desejos
para justificar nos outros seus erros.
2- Compulsividade:
Escravo dos desejos, por isso faz uso compulsivo de recursos.
3- Fortalecimento do Ego:
O indivíduo apresenta agressividade e necessidade de isolamento,
demostrando egoísmo, constituindo máscaras omitindo quem é de fato,
como instinto de sobrevivência, desenvolvendo má intensão através de
pensamentos obsessivos.
4- Negação de si mesmo:
O ser promove o orgulho, se protegendo contra a inveja de forma
compulsiva (mania de perseguição) e desperta em si a violência contra
outras pessoas, contra si mesmo, contra a natureza e sua forma de
expressão.
5- Labirinto da Ilusão:
Produz mentiras, induzindo as pessoas ao redor ao erro, e passa a
enganar conscientemente, e através de fofoca produz magia negra contra
os outros.
6- Obsessão
O indivíduo é contaminado pelo ódio e passa a sugar energia, por ser
vítima no astral de canibalismo energético, e ingressa na depressão.
Este também a sede da traição, alternando o indivíduo aos mais diversos
níveis, como trair familiares, círculo de confiança, quem está ajudando, e
o mais baixo de todos que é a traição espiritual.
7- Possessão:
Esta é a frequência de vibração mais negativa e densa, condicionando o
ser a transmitir a desinformação consciente, e está inserido no mais
profundo MEDO, em completa ausência de empatia, fazendo com que
internamente o ódio sobreponha o amor e o instinto de sobrevivência
prevaleça sobre a consciência, mergulhando o ser na ignorância e
produzindo a luta contra o conhecimento.
No seu nível mais profundo pode ocorrer possessão demoníaca.
Gráfico
A última camada representa depressão profunda, distúrbios mentais e
emocionais extremamente fortes, e um nível de sofrimento em que a
pessoa tem dificuldade de compreensão da realidade e da ilusão
provocada pelos medos.
Quanto menor o ritmo de pensamentos derivado do medo, melhor será
nossa vibração, pois produziremos menor número de emoções e assim
poderemos sintonizar com as 7 camadas da mente consciente, que são
diretamente conectadas aos sentimentos, e estes possuem frequências
de vibração elevada, ampliando de maneira profunda a qualidade de vida
do ser.
Na condição citada acima organizamos rapidamente a estrutura
energética e emocional, relaxamos o corpo físico, alinhamos o
corpo/mente/espírito, e nos sintonizando a paz interior, que é o estado
natural do ser humano.
Abaixo relacionaremos os sentimentos (criar a visão deles como
frequências de vibração):
SENTIMENTOS
AMOR
FELICIDADE
PLENITUDE
AMIZADE
GRATIDÃO
LIBERDADE
PAZ INTERIOR
PERDÃO
COMPAIXÃO
FRATERNIDADE
PROSPERIDADE
Os sentimentos são conexões energéticas e vibracionais que
transcendem a mente, e por isso são difíceis de serem explicadas para a
mente racional, diferente das emoções que são forma de interpretação da
realidade que a mente cria.
Abaixo estará o gráfico das 7 cada da mente consciente:
Gráfico
5 – Os Filtros do Subconsciente
Grande parte das informações que passam por nossa mente é
descartada antes mesmo de haver uma análise profunda, caindo às
informações em filtros de linguagem do inconsciente, que ocorre de
maneira binária, sempre polarizada: sim ou não, certo ou errado, bem ou
mal, 0 ou 1.
Nessa mesma lógica matemática funciona um computador, pois esse
apenas repete uma programação através de filtro de linguagem prévio.
Assim é a estrutura de nossa mente inferior (inconsciente), funciona de
forma muito similar a um computador, trabalhando sempre de forma
mecânica, como por melhor exemplo o avião, que pode traçar um destino
prévio, porém com imprevisto deve ser acionada a pericia do piloto, e
este representa o consciente (mente superior). Ao não ativarmos o piloto
somos regidos apenas por programações mentais prévias, fazendo a
mente fica oscilando entre o passado e o futuro, constituindo um looping
mental.
Na dinâmica citada acima a mente apenas observa o já vivido e projeta
possibilidades de futuro com base na matriz mental do passado, fazendo
com situações do presente que em nada tem ligação com o passado seja
criada uma analogia, produzindo reações da mente sempre iguais, e
após esse processo passamos a nos identificar com essas reações como
se fizessem parte de nossa personalidade, e aqui chegamos ao EGO.
O ego é uma ideia que temos sobre quem somos, e passa a ser utilizado
os filtros do subconsciente para tomada de decisões, emitindo opiniões,
definindo ações, e em todas às vezes sendo impulsionada pelas
emoções e os medos.
Na realidade 90% da mente é regida pelo inconsciente, e este constitui
um grande mistério para o próprio individuo, pois encontra-se sempre no
instinto de luta ou fuga da realidade inconsciente, desconhecendo-se por
completo e estando sempre vulnerável a oscilações de humor.
Vejamos abaixo um desenho explicativo sobre como a mente
inconsciente funciona:
Desenho do inconsciente automático
Os filtros de linguagem do subconsciente atuam como impeditivo, e faz
com que determinados níveis de informação sejam bloqueados antes
mesmo de serem analisados pela mente consciente. Esses dados ficam
retidos naquilo que chamamos de crenças limitantes, que foram
informações já descartadas desde a origem dos pensamentos, pois
ingressaram no sistema luta ou fuga do subconsciente.
Esses filtros foram programações básicas construídas como defesa da
mente, justamente quando estamos acessando em termos de vibração
alguma das 7 camadas do subconsciente, fazendo com que o ritmo
mental esteja conectado ao inconsciente coletivo e a seu ritmo de
pensamentos.
É no estágio citado acima que ficamos vulneráveis a influência externa,
seja ela qual for, e por hora nos desconectamos da consciência
ingressando no looping mental (passado/futuro).
A seguir complete a tabela listando suas crenças limitantes:
Exemplo: O mundo é cruel; Estou sozinho na vida; Tenho que sofrer; Não
sou merecedor. Sou vítima da realidade.
CRENÇAS LIMITANTES
6 – O céu e o Inferno estão em Nós
A partir da relação que a mente inferior (subconsciente) exerce em
nossas realidades, é vital ressaltar que o fato da mesma ser positiva ou
negativa depende da vibração em que se encontra o ser no momento
presente.
Podemos construir a realidade dependendo da frequência em que
estivermos vibrando, seja o medo ou o amor. Na primeira opção
ingressamos na fase instintiva (instinto de sobrevivência do ego) e
ativamos o piloto automático mental, iniciando o processo de buscar no
passado informações para se proteger do futuro, sendo que nosso ritmo
de pensamentos acelera, assim como a produção de emoções,
densificando o padrão vibratório do indivíduo, atraindo o foco da mente
ao fator negativo, e provocando o ingresso em camadas cada vez mais
profundas do subconsciente.
Por outro lado ativando o amor próprio passamos a acessar um estado
de vibração elevada, purificando as frequências mentais negativas em
que estamos expostos, reduzindo a conexão neural com os medos e
também diminuindo o ritmo de pensamentos e de batimentos cardíacos.
Com isso o corpo físico passa a trabalhar de maneira relaxada
transformando a mente em uma ferramenta de observação, guiada pela
mente superior (consciência), que não mais observa a realidade como
um personagem (ego) e passa a dirigir e peça da vida como roteirista,
criando sua própria realidade fora do medo.
Se observarmos a descrição da Divina Comédia de Dante, focados
principalmente em sua descrição para o inferno, compreendemos que se
trata de estados de diferentes níveis de vibração cada camada do
inferno, e o que podemos nos conectar com cada um deles, se não
trabalharmos esse aspecto do ser, criando o inferno em nossas
realidades estando imersos nos medos mais profundos.
O sofrimento é uma alteração do estado natural do ser humano, porém
pela habitualidade de senti-lo concluímos ser algo comum. Para
experenciar a respeito do tema faremos um exercício:
“Pense em um bebê de mais ou menos um ano de idade. Observe qual é
seu estado de momento. Perceba se é ou não regido pelos pensamentos.
Veja o que tira de seu estado natural de harmonia. Qual é seu ritmo
mental mais frequente?”
Podemos concluir que suas necessidades básicas e o meio externo o
influenciam e retiram o estado natural de harmonia, pois ativamos o
estado de defesa do ego, que nada mais é que um mecanismo de defesa
da mente (instinto de sobrevivência) importante para a preservação do
ser e da espécie humana, ou seja, tem uma razão de existir.
Apesar do explicado acima, se o sistema de defesa estiver ativado a todo
o momento gastamos energia desnecessária e trabalhamos em um ritmo
mental e cardíaco mais acelerado, causando inclusive envelhecimento
precoce.
Dinamizando a vibração e desativando o estado de defesa da mente
abrimos conexão com o lado direito do cérebro e para nossas
capacidades extrassensoriais. Através desse estado de conexão interior,
podemos visualizar nossa vida em terceira pessoa e atuar como o
roteirista perante a realidade, eliminando a ilusão do elemento externo
como responsável por tudo aquilo que vivemos.
A crença que no outro está a salvação para nossos problemas vem do
estímulo dado pelo estado de sobrevivência, pois sempre visamos
solucionar essa equação para nos sentir protegidos de todas as ameaças
da vida, e estas são criadas pelo nível de vibração que o ser se encontra
no momento (momento presente).
A dinâmica acima citada demonstra como criamos a realidade em que
vivemos, e quanto mais denso for à vibração, mais próxima do animal
está o homem, pois começa a ser dominado por seus Medos mais
profundos, e para tentar sobreviver em relação a eles, perde a conexão
com a realidade e apenas executa reações de defesa programadas
previamente, no momento em que os traumas foram criados.
Para lidar com a realidade negativa criada pelo subconsciente ativamos
desculpas internas para não realizar aquilo que devemos realizar em
nossas vidas, para alcançar os sonhos, metas e objetivos que nos
conectariam a um estado de profunda realização. Esse processo da
criação de desculpas chamamos de AUTO SABOTAGEM.
A auto sabotagem é importante para o ego porque vai justificar a
existência de diversos personagens criados ao longo da vida, que não
tem conexão com quem somos de fatos, e sim com qual frequência
vibracional estávamos conectados em relação a nossa mente, no
momento que algum medo foi originado.
Para compreender esse tema de forma prática, relacione abaixo as
desculpas mais frequentes que dá a sim mesmo, junto com o motivo:
Exemplo:
Desculpa: não faço exercício físico por falta de tempo.
Motivo real: preguiça
DESCULPAS: MOTIVO REAL:
Percebe-se que para acessar esse nível de informação é necessário
retirar a identificação que temos com o ego, e assumir a responsabilidade
em nossas vidas.
Existe uma parcela da mente capaz de observar e identificar as
desculpas que damos a nós mesmos, então podemos entender que
existe uma camada da mente capaz de observar o ego, a qual
chamaremos de CONSCIÊNCIA.
Os 7 níveis de consciência é o que atribui-se em diversas religiões, aos 7
céus do paraíso. Expressamos nossa consciência em 7 dimensões,
porém isso será tema de um livro.
O nível mais alto de consciência foi atingido por grandes mestres da
humanidade como Jesus e Buda, que em suas práticas de meditação
que duraram 40 dias antes de ambos atingirem o estado de iluminação,
ou seja, a vibração de ambos elevou-se de tal maneira transcenderam o
ego, tornando-se um com tudo.
7- Os Sete níveis de Consciência
Os sete níveis de consciência referem-se a elevadas frequências de
vibração disponíveis a todos os seres humanos da Terra, e cada um
pode encontrar da sua forma, através de práticas e ações que elevem o
quantum vibratório do indivíduo a partir da conexão ao nível dos 7
paraísos de consciência.
O amor incondicional é o sétimo nível, o mais elevado e cria a
possibilidade de conexão direta com o universo espiritual, pois ama a si
mesmo e todos os outros de forma plena e está consciente que é uma
parte do uno que está em tudo no universo, e vibra dessa maneira,
conectando-se diretamente a luz divina.
Através de outros sentimentos elevamos a vibração alcançando os
demais níveis vibratórios como demonstraremos através do quadro
abaixo.
Imagem 7 niveis de consciência e os sentimentos
Ao sincronizarmos a mente, como uma estação de radio, e sintonizamos
a níveis de pura luz, manifestamos essa realidade em nossas vidas, e
tornamos a felicidade algo possível, pois passamos a eliminar camadas
do ego (auto defesa) e nos sincronizar a verdadeira essência,
conectando a verdadeira história de nosso eu mais profundo, um grande
acervo de vidas passadas, e passa a se conhecer além dessa existência.
Possuímos corpos em cada uma das dimensões de consciência, também
chamados de corpos sutis, que nos conecta ao todo (divino), e
acessando essa realidade interior ultrapassamos todos os obstáculos do
ego e manifestamos quem somos de fato, e com isso todo universo abra-
se a seu favor, pois estamos sincronizando a missão originária que nos
trouxe até esse planeta. (assistir o vídeo do canal do youtube vivendo
sem medo sobre missão de alma).
Desprendendo das camadas de sofrimento, que programamos em
nossas realidades, e assim se desconectando do sistema de defesa
ativado através de programações mentais negativas elevamos cada vez
mais a vibração, alterando o ser para conectar com a consciência,
acessando o lado direito do cérebro, para abrir a percepção extra-
sensorial inerente a cada pessoa desse planeta.
Houve uma era antiga em nosso mundo onde isso foi possível, mas
sobre esse tema abordaremos em outro livro.
Cabe ao indivíduo compreender o que preparou para si ao escolher
encarnar nesse planeta, isso refere-se as 3 perguntas que devemos fazer
a nós mesmos desde o momento quando estamos conscientes:
1) Quem sou eu
2) De onde vim
3) Para onde vou após a morte
Percebendo que a vida corresponde mais do que suprir as necessidades
básicas, algo similar aos animais em razão dos instintos de proteção,
alimentação, procriação, e abrigo. Obviamente todo ser humano tem
direito a ter essas necessidades preenchidas para que tenha
possibilidade de se desenvolver espiritualmente e conhecer seu
verdadeiro eu. Porém a verdadeira felicidade deve ser encontrada além
das necessidades básicas e tem conexão com quem realmente somos
fora do ego.
Capacitando o controle parcial da mente através da meditação,
respiração consciente, entre outras atividades, podemos encontrar o
estado de equilíbrio emocional para trabalhar a mente a nosso favor,
assumindo assim o comando sobre a construção da realidade positiva,
conectada a nossos sonhos, e não mais condicionadas a nossos medos.
8- Construção da Realidade
Através da compreensão sobre como operar a linguagem simbólica do
subconsciente aprenderemos muito sobre nós. Interpretando a relação do
inconsciente com determinados padrões mentais, destravamos processos
internos repetidores de reações pré-programadas, que passam a integrar
a lógica interpretativa do consciente, ou seja, aquilo que aprendemos
sobre nós mesmos são informações analisadas de forma racional, onde
não mais serão acionados gatilhos emocionais automáticos.
A lógica da interpretação consciente se faz valer do intelecto para analisar
informações antes restritas a repetições de padrões de pensamentos
compulsivos, e com eles acionando o sistema de defesa do
subconsciente, ativando os medos e suas emoções pré-programadas.
A zona de conforto mental cria a ilusão de proteção e isola o indivíduo em
uma área do inconsciente que busca eliminar todos os riscos que ativem
as linguagem dos medos, alterando a percepção da realidade e inserindo
o ser em uma avalanche de pensamentos, fruto da ilusão em que está
inserido.
A permanência nessa zona acima citada deturpa a vibração fazendo com
que o indivíduo se conecte com as frequências mentais das camadas
mais densas do subconsciente, ativando profundas ondas de sofrimento e
catarses emocionais, que na maioria das vezes não está conectada a
realidade de fato.
Importante entender que ao navegar em aguas profundas do inconsciente
o ser está restrito as conexões de pensamentos e energias do mesmo
padrão vibratório, criando assim situações em sua vida interligadas a esse
tipo de frequência vibracional.
Segundo o livro Cabalion, atribuído ao sábio da Grécia Antiga chamado
Hermes Trimegistro (ou também chamado de deus Toth no Antigo Egito),
estabelece um parâmetro entre a construção da realidade e a vibração,
sendo esta uma das 7 leis universais, ou seja, conectando a frequência
vibracional do ser a manifestação e construção da realidade em que está
inserido no plano mental, atraímos aquilo em que estamos vibrando em
frequência ressonante.
Se estivermos conectados aos nossos medos, ou a consciência,
viveremos nossos pesadelos ou sonhos, pois o quantum de vibração do
ser será o fator determinante da realidade em que criaremos em nossas
vidas, porém na maior parte das vezes colocamos nas mãos das outras
pessoas a responsabilidade sobre a realidade que atraímos a nós.
O amor é a frequência de vibração mais alta que existe no universo, e se
vivemos rodeados de amor em nossas vidas, atrairemos elementos
positivos e prósperos a nossa realidade, o inverso disso ocorre com o
medo, pois este constrói realidades que não gostaríamos e sempre atrai
situações negativas de forma constante, invariavelmente conectada aos
medos.
Não atraímos aquilo que pensamos e sim atraímos aquilo que vibramos,
sendo os pensamentos em si um fator determinante na construção da
realidade. Se estes ocorrerem de maneira compulsiva, acionarão os
medos e as emoções oriundas dos mesmos, conectando-nos a
frequências vibracionais baixas e consequentemente atraindo realidades
de sofrimento.
O segredo encontra-se em fazer de nossas mentes uma ferramenta a
nosso favor, utilizando do consciente para avaliar e compreender o
subconsciente e suas respostas automáticas, tornando-se um ser menos
reativo para observar as reações antes mesmo de acontecerem, tomando
o comando da própria vida. Enquanto o subconsciente, através do ego,
nos torna o personagem principal da peça da vida, o consciente deve ser
o roteirista que utiliza situações negativas para compreensão e análise
afim de não repetir padrões emocionais programados no momento que os
traumas foram criados.
Despertando o observador que existe em seu interior avaliamos as
informações em terceira pessoa, compreendendo melhor a si mesmo
além das camadas do ego e dos medos.
O critério absoluto para criação da realidade consiste em aprender a
exercer controle sobre as emoções, e desbastar os pensamentos que por
vezes atraímos do inconsciente coletivo por ressonância vibracional,
permitindo assim a criação de um campo harmônico em seu próprio
interior, ativando a capacidade de emanar e receber sentimentos, que
serão canais de elevação de vibração, e que permitirá a criação do
paraíso em nossas vidas.
O corpo físico responde a estímulos mentais conectados com o quantum
vibracional, e é esse o ultimo estágio da criação da realidade, ou seja, a
matéria é criada a partir do plano mental, sendo muitas vezes o corpo o
destinatário final da vibração em que estamos conectados, o que pode
representar saúde ou doenças, dependendo de que frequência estaremos
vibrando.
A física quântica obteve resultados surpreendentes a partir da
compreensão da teoria da não localidade, analisando o comportamento
da partícula e da onda, que podem converter-se dependendo do foco do
observador, materializando ou desmaterializando realidades dependendo
da conexão com a observação consciente, tornando a nós mesmo
criadores do caos ou da harmonia em nossas vidas.
Poderíamos citar o experimento acima de maneira detalhada, porém
fugiria do foco do autor em relação ao livro, que deseja trazer ao leitor
exercício prático para comprovar o que foi citado acima.
Para realizar esse experimento utilizaremos um estudo interno:
1) Observe como está sua vibração e seus pensamentos.
2) Analise se está se sentindo positivo ou negativo nesse instante.
3) Perceba se está na defensiva em relação à vida.
4) Reflita como está conectado as pessoas, pelo medo ou pelo amor.
5) Faça um estudo sobre o que está atraindo a si nesse período de vida.
Após essa análise realize a meditação de limpeza vibracional no canal do
Youtube Vivendo sem Medo, e perceba a mudança da realidade
provocada pela conexão com vibrações mais sutis e descreva abaixo:
9- CARÊNCIAS EMOCIONAIS
Podemos conceituar carências emocionais como perturbações
originadas de traumas que construirmos durante a vida, e seus
reflexos passam a impulsionar reações do ego.
Como exemplo de carência emocional ou afetiva podemos citar o
complexo de inferioridade, que no momento em que foi originado a
mente constrói pensamentos relacionados a sentir-se menor ou
inferior que outras pessoas, e se o mesmo não foi desconstruído
passará a vida tentando provar para si mesmo ser maior ou
superior que as demais pessoas.
Este reflexo corresponde à ilusão criada pelo subconsciente
impulsionado pela necessidade de autoafirmação de maneira
competitiva em qualquer área da vida, supervalorizando suas
realizações para suprir a necessidade de reconhecimento projetada
em outras pessoas.
É um ponto sensível construído pelo ser humano, pois seus
padrões de pensamentos enviarão respostas automáticas e
estímulos inconscientes com objetivo de se proteger dessa
ameaça, uma vez que o subconsciente realiza a percepção
subjetiva de derrota em cada ação das pessoas das quais está
competindo, e isso gera a necessidade de se demonstrar ao menos
do mesmo nível dos demais, e através das reações desse
complexo projetamos nos outros as emoções oriundas desse
processo.
Poluímos relações importantes em nossa vida pelo reflexo de
nossas carências emocionais, e essas são construídas na maior
parte das vezes entre a infância e a adolescência, nos momentos
que nos diminuímos frente aos demais, no caso do complexo de
inferioridade, ou nos projetamos acima dos demais no caso do
complexo de superioridade, sendo que este deriva de uma ideia
aceita como real por seu ego e cria uma forma de pensar de que é
superior e mais capacitado que as outras pessoas, impondo sobre
os outros seu ego quando se sente confrontado.
A mente inconsciente trabalha de maneira dual, criando formas de
raciocínio mais simples e primitivos, algo similar ao 0 ou 1
interpretado por computadores, e separa as informações de forma
polarizada, classificando como certo ou errado, positivo ou
negativo, 8 ou 80, frio ou quente, etc...
A formatação dos pensamentos citado acima ocorre como uma
maneira do subconsciente interpretar a realidade no momento em
que os medos estão ativos e a vibração do indivíduo está poluída,
perdendo conexão com a mente consciente e a real capacidade de
interpretação, e assim constituímos os julgamentos condicionando
aos pensamentos sempre a interpretação dualista do
subconsciente.
O ato de julgar a si mesmo e outras pessoas são apenas formas de
interpretar a realidade, sendo que o grande problema nessa
questão é quando estamos condicionados através de uma carência
emocional aceitamos aquela informação sem questioná-la, e para
avançar a compreensão cabe um exemplo:
Uma pessoa inicia uma caminhada espiritual, lendo diversos livros
e inicia a prática de meditação e yoga, e em uma reunião de
amigos é perguntado sobre yoga, recebendo uma explicação
genérica sobre o assunto, e o indivíduo que fez a pergunta busca
em seu banco de dados da mente alguma referência sobre o tema
e se recorda que já viu alguém em um parque fazendo exercícios
similares sob a perspectiva do alongamento, criando a ideia que
essa prática se restringe ao alongamento e desenvolve a certeza
sobre o conhecimento do que se trata. Ao ouvir a explicação do
praticante abordando sobre o aspecto energético, histórico e
espiritual do yoga, passa a rejeitar essas informações, pois não
estabelece conexão com a ideia já criada mentalmente sobre o que
é aquilo de fato, e na reunião de amigos cria uma reação negativa
e de desaprovação sobre o tema, com base em uma ideia com
ausência de aprofundamento e conhecimento, criando uma
camada no ego de uma certeza baseada em uma perspectiva
simplista e limitada.
Nesse exemplo cabe ressaltar que muitas vezes em nossas vidas
percebemos nossa ignorância sobre diversos temas onde ao
compreender, em relação a qualquer tema, percebemos se tratar
de algo muito mais complexo e fundamentado em relação a ideia
que inicialmente criamos, e quando não aprofundamos ficamos
sujeitos a interpretações simplistas e rasas sobre qualquer área de
nossa realidade.
Por esse motivo é tão importante analisar a partir da mente
consciente, pois esta é nosso melhor filtro de interpretação, porém
não é ativada quando estamos conectados as nossas carências
emocionais, que é o momento em que estaremos imersos no
subconsciente e ao estado de defesa em relação à vida.
Observe ao seu redor e veja quando se sente mais ou menos que
alguém, e perceba o motivo, e a partir dessa auto observação
preencha a tabela abaixo:
Relacione suas carências emocionais, atribuindo o complexo de
superioridade ou inferioridade e seu motivo.
COMPLEXO: MOTIVO:
10- Tempo e a Realidade
O tempo compreendido como um marca passo dificulta ao
caminhante da espiritualidade uma real conexão consigo mesmo
em escala interior, pois a rigidez criada pelo subconsciente
interfere em se conectar com o presente, causando o controle da
mente inconsciente na criação de pensamentos e ideias utilizando
o tempo criado mentalmente para a prospecção da realidade,
gerando expectativas, que atuam apenas como padrões de
referências, mas quando enrijecemos a necessidade do
cumprimento das expectativas, invariavelmente, criaremos
sofrimento em nossa realidade.
O tempo é uma constante então no momento que reduzimos ele a
um espaço criamos uma contradição interna, pois a mente
inconsciente analisa dados reduzindo informações em espaços,
caixas.
Enquanto a mente consciente é uma ferramenta de sincronização
com o presente, único tempo que realmente existe. Por isso limitar
o tempo e reduzi-lo em um espaço terá consequentemente
sofrimento, já que colocamos o subconsciente em conflito com o
consciente.
Práticas como meditação, yoga, tai chi, entre outras, revertem o
conflito citado acima, retirando da mente a fixação por
determinados pontos de referências temporais, e cria a observação
sob o prisma da consciência, permitindo a avaliação do quadro
completo (Big Picture), solucionando problemas de interpretação
da realidade em nossas vidas.
Através da fixação da mente no tempo surge como consequência a
procrastinação, situação em que projetamos para o futuro
realizações criando emoções, poluindo a vibração e com isso é
gerada uma oscilação em relação a mente inconsciente e a mente
consciente, pois a primeira projeta realizações para o futuro, e a
segunda procura sintonizar a realização com o presente,
dificultando a utilização da lógica, imergindo o ser nas emoções
pré-programadas.
Abaixo relacione as procrastinações em sua vida:
PROCRASTINAÇÕES: MOTIVO:
A seguir realizaremos uma meditação de conexão com o momento
presente zerando o conflito mental ocasionado pela observação
das procrastinações e perceba de fato como funciona sua mente
conectada ao presente.
QRCODE (meditação presente consciente)
Após a meditação traduza em palavras a sensação em relação ao
novo estado de consciência:
11- Vícios de Linguagem
Manifestamos em nossa realidade, através de carências
emocionais vícios de linguagem, onde condicionamos em uma
memória temporal um comportamento programado pelo
subconsciente que nos conecta com a nossa idade mental do
momento em que o trauma foi constituído, ou seja, se o fato
ocorreu na infância criamos um comportamento infantil repetindo o
padrão do momento que a construção mental negativa se originou.
Da maneira citada acima podemos compreender que os padrões
de comportamento são repetições de reações pré-programadas
criadas pelos mecanismos de defesa do inconsciente, para auxiliar
em situações de stress emocional, das quais repetimos no decorrer
da vida sob a ótica da idade que tínhamos quando criamos o
cadeado mental (trauma), repetindo assim essa carência emocional
no decorrer da vida onde se repete períodos da infância ou
adolescência no decorrer da vida adulta.
Os reflexos dos vícios de linguagem em nossa vida são inúmeros,
pois quando achamos que estamos falando com a pessoa, não nos
damos conta que foi acionada à criança de 11 anos ferida e
acuada, poluída por emoções e projetando no outro seus medos e
frustrações. O inverso também tende a ser constante, onde
projetamos nas pessoas próximas emoções voltando à idade
mental em que sofremos o trauma e repetimos o comportamento.
A linguagem exerce um papel além da expressão, também pode
ser entendido como os padrões comportamentais que
desenvolvemos ao longo da vida. E esses vícios decorrente desses
padrões podem ser compreendidos como medo. É de suma
importância que o leitor compreenda o que o autor entende medo,
que é a construção de padrões mentais negativos, e não o pânico,
sendo que o segundo é um reflexo do primeiro.
O papel da mente inconsciente de acionar os mecanismos de
defesa do ego para preservação e integridade física é acionado
pelos medos (cadeados mentais), utilizando das mesmas emoções
criadas no momento que o trauma se originou, ou seja, um padrão
de repetição.
Podemos citar como exemplo o Medo do Julgamento (cenário
hipotético), que no momento que o pensamento ativa esse
cadeado mental manifesta as seguintes emoções: insegurança,
culpa, raiva e frustração.
Observando o exemplo acima podemos compreender que no
momento que o medo foi criado as emoções apenas repetem uma
configuração mental pré-programada, sendo variável de pessoa
para pessoa, pois as emoções podem ser diferentes inclusive para
cadeados mentais iguais ou similares.
Através dos medos e emoções criamos comportamentos e reações
do inconsciente, através de estímulos atraídos pelos pensamentos,
em sua constante projeção do passado ao futuro, ativando o
looping mental o qual produz uma carga emocional que afeta
diretamente a vibração do ser.
Para compreender melhor seu subconsciente faremos um exercício
passo a passo:
1) Utilize da tabela medo/emoções da próxima pagina;
2) Preencha na tabela as emoções mais frequentes;
3) Em seguida utilize da memória para acessar um momento em
que a emoção foi intensa na sua vida;
4) Após recorde quais outras emoções estavam presentes naquele
momento;
5) Observe dentro de você qual medo foi ativado e crie um nome
para esse cadeado mental;
6) Por último de um grau de intensidade para cada medo de 1 a 3,
sendo o nível 3 o mais intenso.
Relação das emoções a serem utilizadas:
Culpa
Frustração
Preguiça
Raiva
Ansiedade
Vergonha
Tristeza
Insegurança
Impaciência
Pena
Paixão
Inveja
Apego
Para uma explicação mais detalhada acesse através do QR
Code abaixo o link do vídeo do canal Vivendo Sem Medo que
ensina como identificar os medos em nosso subconsciente.
MEDO: EMOÇÕES:
12 – Chakras e a Energia
Os chakras são engrenagens e motores de energia que estão vinculados a
vários pontos no corpo, e realizam um trabalho conjunto com o objetivo de
abastecer energeticamente todas as camadas de nosso ser.
Existem sete chakras principais e vários chakras secundários, também
chamados de subchakras.
Nosso ponto de estudo será a analise e observação dos sete principais,
porém antes de aprofundarmos em relação a cada um é necessário
compreender como trabalham em conjunto.
Pense nos chakras como sete engrenagens que compõem um motor
principal, a partir do trabalho somado abastecem de energia o grande motor,
produzindo todas as energias necessárias para o desenvolvimento físico,
psíquico, emocional e espiritual.
Recebemos todos os dias energias de dois polos diferentes, a energia que
deriva do sol e cosmos, ou seja, energia masculina, como também a energia
que recebemos do planeta Terra, energia feminina. Além dos chakras
atuarem como canalizadores de energia, também tem a função de
condutores da energia dos chakras entre si, para alinhar todas essas
engrenagens, fator fundamental para uma vida equilibrada, saudável e
consciente.
É necessário compreender que recebemos dois vórtices de energia, e
também criamos energia em nosso interior através dos sentimentos,
emoções e pensamentos. Por isso devemos interpretar como está nossa
energia interna em comunhão com a externa, sendo o estudo e análise sobre
os chakras essencial nesse processo.
Figura sobre energia ceu e terra e os chakras
O conjunto das energias manifestadas pelos chakras criam nossa aura ou
corpo vibracional, e este está sujeito a interferência das energias externas
(cósmica e planetária) em que estamos expostos diariamente.
É necessário salientar que o estudo dos chakras é algo que provem da India
Antiga, sendo estudado profundamente pelas mais variadas escolas
orientais, sendo um tema que poderia ser alvo de inúmeros livros. A intenção
do autor é trazer uma abordagem dinâmica relacionando os chakras a
criação de bloqueio de energia, ou energia estática, em cada um desses
pontos relacionando os medos e emoções como obstáculos no equilíbrio e
bem estar, pois geram condicionamentos criados a partir do subconsciente
que interrompem o fluxo perfeito de energia.
Vamos elaborar um estudo em conjunto para que possa trabalhar melhor os
chakras e perceberá na prática como isso pode trazer benefícios para sua
vida na prática.
PRIMEIRO PASSO
Vamos compreender juntos, o papel de cada chakra e ao final avaliar com a
nota de 1 a 10 como está a energia em cada um.
PRIMEIRO: CHAKRA RAIZ
COR VERMELHA
Como o próprio nome já diz, esse chakra tem como principal característica o
enraizamento. Podemos criar raízes na relação com as pessoas, natureza,
animais, cidade onde vivemos, local de trabalho, país, planeta, etc.
Quando não estamos enraizados nos desconectamos da realidade em
diferentes esferas da vida, criando a tendência ao isolamento, pois esse
ponto de energia está localizado na região do cóccix e é o principal condutor
da energia feminina do planeta, assim como o ponto da relação com nossos
instintos e o lado “animal” do ser humano.
Ao estar desconectado em relação aos instintos perdemos o contato com a
realidade, e nos tornamos agressivos ou introspectivos em excesso,
oscilando a mente entre essas duas polaridades.
O desequilíbrio da conexão desse chakra com os demais tem como
consequência o ser ficar somente conectado aos instintos de sobrevivência
do ego, ativando sua defesa interna afastando o individuo do contato com a
realidade ao seu redor.
Os medos são o fator preponderante no bloqueio do fluxo de energia do
chakra raiz, e conduz a imersão nos instintos desconectando com a mente
consciente. Vale ressaltar que com a dificuldade no fluxo de energia do
primeiro motor de energia somente reagimos a vida através de padrões de
defesa e comportamento alternados em padrão de luta ou fuga.
Como principal característica desse primeiro motor vale citar que se trata do
ponto de partida da criação da energia vital, comumente nomeada pelos
orientais de chi ou ki, justamente em parceria com o segundo chakra, energia
esta diretamente conectada com o sistema imunológico do indivíduo.
( ) Nota
DESENHO PRIMEIRO CHAKRA
SEGUNDO: CHAKRA SEXUAL
COR LARANJA
Como o nome já diz o segundo chakra tem relação com o sexo em si, com a
sexualidade, desejos e principalmente com equilíbrio e está situado na região
a dois dedos abaixo do umbigo.
O chakra sexual está conectado ao equilíbrio entre as polaridades, pois esse
motor se alimenta do equilíbrio das energias masculinas e femininas, e
também da energia que recebemos tanto do cosmos como do planeta, sendo
um vórtice de energia cujo centro equilibra todas essas energias somadas.
A baixa produção de energia desse ponto dificulta uma vida equilibrada em
relação ao sexo oposto e consigo mesmo, sendo o fator preponderante de
bloqueio de energia é a CULPA, e ela representa uma energia de conexão
negativa para si ou uma ponte negativa entre duas pessoas. Quando
culpamos alguém nos conectamos energeticamente com o alvo daquela
culpa, e quanto mais ampliada essa emoção mais afetado será o campo
energético dos dois ou mais indivíduos.
Lembrando que culpa não possui nenhuma relação com responsabilidade,
sendo a primeira apenas uma emoção de autoflagelo, e segunda é uma
necessidade constante em nossas vidas, por isso devemos nos
responsabilizar por tudo em nossa realidade e não nos culpar por nada.
Este chakra em especial tem uma relação profunda com o ato sexual, pois é
a sede dos desejos, e muito dos quais são originados a partir de primeiro
chakra pelos instintos. Quando reprimimos nos desejos fruto dos instintos
colocamos em conflito as energias de primeiro e segundo chakra, questão
que afeta profundamente a energia vital, porém isso não é uma desculpa
para ser escravo dos desejos, por isso a necessidade de trancende-los afim
de não criarmos energia estática perante o chakra em questão.
O equilíbrio é o ponto chave desse motor energético, então quando estamos
desequilibrados emocionalmente e mentalmente é um grande sinal para
equilibrar esse ponto de energia.
( ) Nota
Figura segundo chakra
TERCEIRO: PLEXO SOLAR
COR AMARELA OU DOURADA
Desenho terceiro chakra
Esse motor de energia é responsável pela capacidade de realização do
indivíduo, seja de projetos, sonhos, metas ou objetivos. Produz a energia
necessária para realizar na matéria tudo aquilo que foi idealizado no plano
das ideias. A manifestação de energia necessária também ocorre quando nos
empoderamos das virtudes pessoais para construir e consolidar qualquer
realização em nossas realidades.
A principal emoção que inibe e estanca a energia de terceiro chakra é a
insegurança, e cria uma estática na ação afetando diretamente essa
engrenagem energética que está localizada na região da próxima a “boca” do
estomago e sentimos fisicamente o desiquilíbrio desse ponto em questões
como dificuldade de digestão, refluxo ou o famoso frio na barriga.
Todos os reflexos da baixa energia dos chakras em si ou entre eles são
possíveis serem percebidas no corpo físico.
O terceiro chakra é a sede das emoções em relação à vibração do ser, pois é
ali que são emanadas as cargas emocionais e também é nesse ponto onde
são absorvidas, por isso é necessária uma constante proteção e renovação
da energia desse importante motor. Muitas vezes absorvemos emoções que
não são nossas, que contaminam de forma profunda o equilíbrio da mente e
da vibração.
Outro aspecto importante do plexo solar é ser a sede das ações na matéria, e
quando estamos procrastinando realizações obstruímos a energia dessa
engrenagem energética e comprometendo todo circuito, sendo assim a
preguiça é um sintoma de baixa energia circulante em terceiro chakra, e não
deve ser relacionada como falha moral ou de conduta, sendo ela um distúrbio
em relação à capacidade de ação de um indivíduo.
Importante compreender como funcionam coletivamente os três primeiros
chakras: “Criamos raízes para obter sustentação (primeiro), tendo condições
então de atingir o equilíbrio (segundo), para ter a capacidade de realizar
(terceiro).”
Construindo uma escada que se completa, onde todas as engrenagens de
energia são vitais entre si.
QUARTO: CHAKRA CARDÍACO
COR VERDE
Esse é o chakra responsável pela capacidade de emanar e receber
sentimentos no campo vibracional e também é o ponto nevrálgico tendo em
vista o conjunto energético do ser humano, pois todas as energias passam
por ele, tanto as externas quanto internas.
A obstrução do fluxo de energia dessa fundamental engrenagem trás
imensos prejuízos ao indivíduo tendo em vista se tratar do ponto de conexão
dos chakras inferiores (materiais) com os chakras superiores (espirituais),
importando então no desiquilíbrio em condicionar a pessoa a uma das
polaridades da vida, interrompendo assim a conexão entre o espírito e a
matéria.
A principal causa de interrupção desse fluxo de energia é a magoa e o
ressentimento que alimentamos no decorrer da vida, podendo ser tanto em
relação a nós mesmos ou direcionados a outras pessoas, pois criamos
camadas de energia estática atrapalhando a capacidade de emanar e
receber sentimentos que purificam nossa vibração.
O interrupção completa da energia desse chakra trás como consequência
física o infarto, já que está diretamente conectado ao órgão do coração e em
doses menores leva a taquicardia e dores no peito, por isso quando não
perdoamos uma pessoa ou a nós mesmos comprometemos nossa condição
física, energética, emocional, mental e espiritual, sendo o perdão a forma de
desbloqueio dessa agua parada que estanca o livre fluxo de energia.
O perdão não deve ocorrer por merecimento do outro, e sim porque
necessitamos de um fluxo perfeito da energia para que possamos estar
diretamente conectados a intuição.
A purificação desse vórtice de energia deve ser constante e nos dará
capacidade de elevar a vibração alterando diretamente a qualidade de vida
em nossa realidade.
Desenho quarto chakra
QUINTO: CHAKRA LARÍNGICO
COR AZUL CELESTE
Quando manifestamos a capacidade de expressão, seja em qualquer aspecto
do ser, equilibramos o fluxo de energia desse chakra, já que se expressar
corresponde a capacidade de traduzir e interpretar pensamentos para
verbalizar de forma correta, e também como trabalhamos com aquilo que
ouvimos, sendo a relação entre ambos o maior empecilho na relação entre as
pessoas.
Como vimos no primeiro capítulo às palavras podem ter significados
diferentes de interpretação entre as pessoas, por seus vícios de linguagem, e
a capacidade de criar um equilíbrio entre o que ouvimos e o que falamos dita
o fluxo de energia de quinto chakra.
A sensação de “engolir sapo”, devido à dificuldade de expressar-se com
clareza por esbarrar em carências emocionais, leva a criação de cargas de
energia estática obstruindo o fluxo perfeito de energia e leva o indivíduo a
internalizar cargas e memórias de dor causando efeitos físicos/emocionais
comprometendo significativamente a vibração, levando ao sofrimento.
A expressão é a sede da criatividade e da capacidade de comunicação
consigo mesmo e com as pessoas ao redor, e sua dificuldade leva a pessoa
ao isolamento, dando atenção excessiva aos pensamentos, que em média
95% são puro lixo emocional.
Internalizar cargas emocionais vindas de outras pessoas e não conseguir
expressar de alguma forma leva a dores de garganta e desiquilíbrio da
glândula suprarrenal, alterando a composição e a distribuição dos hormônios
através da corrente sanguínea alterando o humor de forma significativa.
Verdades internas não expressadas corrompem a distribuição de energia
entre a mente e o corpo físico, isolando o indivíduo em um comportamento
mais mental, criando dificuldades pra se conectar ao mundo exterior,
condicionando às pessoas a criação de personagens do ego para se
relacionarem com o mundo externo, mesmo que em padrões de mentiras
subconscientes.
A mentira é outro importante componente para estancar a energia de quinto
chakra, pois cria um conflito da mente consciente e a inconsciente, tendo em
vista que a principal pessoa em que mentimos na vida é a nós mesmos,
criando condicionamentos de interpretação da realidade, motivo pelo qual
ficamos reféns e sujeitos a leitura da realidade das outras pessoas, dando
mais importância que sua própria mirada da realidade, estabelecendo assim
o medo do julgamento.
Avalie em sua vida quando está refém a avaliação dos outros e não permite
expressar livremente quem é de fato, ao liberar-se desses limitantes ampliará
a capacidade de se comunicar com os demais, não mais ficando reféns da
necessidade de ser compreendido pelos outros, porque não entende a si
mesmo.
O ato de falar a verdade é crucial para o equilíbrio completo nessa
engrenagem energética, principalmente ser verdadeiro consigo mesmo.
Desenho quinto chakra
SEXTO: CHAKRA DO TERCEIRO OLHO
COR AZUL INDIGO
A capacidade de foco e concentração são as características marcantes desse
chakra, assim como a habilidade de olharmos para dentro de nós mesmo, de
auto-observação, constituindo em um importante fator para observar a
realidade interna e externa.
Nesse ponto de energia temos capacidade de conectar-se com a realidade
física, astral e espiritual, por isso é fundamental ao caminhante da
espiritualidade atingir o equilíbrio nesse chakra, como critério fundamental
para o avanço no autodescobrimento.
O desiquilíbrio desse motor de energia leva a construções de filtros do
subconsciente que impedem a profunda observação da realidade,
condicionando o ser às ilusões do subconsciente, provocando a necessidade
de fugas da realidade, por desconhecer meios para transpor os desafios da
vida.
O ritmo mental é fator fundamental para o equilíbrio dessa engrenagem, pois
produz nesse ponto a chamada energia psíquica, fundamental no
desenvolvimento de capacidades extra-sensoriais, e constantemente
representado na cultura oriental como um ponto de vigilância na realidade
interna do ser.
No mesmo ritmo dos pensamentos é o ritmo da respiração e dos batimentos
cardíacos, sendo fundamental a observância que possuímos um ritmo interno
próprio, e nesse ritmo conseguimos realizar absolutamente tudo perante a
nossa realidade, constituindo assim um estado de harmonia. A oscilação
necessária para atingir o perfeito ritmo é possível ser alcançada através da
meditação, em que alternamos diferentes ritmos respiratórios para acessar
aquele que está diretamente conectado a consciência superior e obtemos
respostas fundamentais para a construção da realidade.
Ao estarmos condicionados ao piloto automático da mente inconsciente
aceleramos o ritmo da mente, do coração e da respiração conectando o
indivíduo somente com o futuro e a necessidade de defesa, aprisionando-se
no ego e perdendo contato com a mente consciente (mental superior), sendo
essa uma camada somente conectada a partir da conexão com o presente,
papel fundamental da mente consciente. Ao condicionarmos o tempo em um
espaço criamos um conflito entre a mente consciente e a inconsciente pela
incompatibilidade da conexão de ambas para a realização de seus papeis
fundamentais, sendo da primeira a comprimir informações no espaço e da
segunda conexão com a realidade através do momento presente.
E o foco e concentração em relação ao momento presente é a base para a
construção da fluidez energética nesse chakra, sendo importante salientar
que muitas vezes acessamos através desse ponto pensamentos que não são
nossos, mas ficam orbitando no campo através do inconsciente coletivo e
acessamos por ressonância de vibração, sendo a limpeza desse ponto
importante para aperfeiçoar a visão da realidade interna conectada a externa.
A necessidade de fuga da realidade constitui um vício que pode levar a
criação da dependência de comportamento que acaba simbolizado com o
álcool, drogas, consumo excessivo, fome excessiva ou qualquer necessidade
material exacerbada.
A meditação, yoga e tai chi são importantes ferramentas para trabalhar a
engrenagem desse motor, pois em conjunto com o sétimo chakra criam a
energia espiritual, capaz de acessar níveis muito elevados de consciência
através da ativação da glândula pinel, que é uma antena de conexão e
acesso a outras dimensões de consciência, através de um nível muito
elevado de vibração.
( ) Nota
Desenho sexto chakra
SÉTIMO: CHAKRA DA COROA
COR VIOLETA
É a partir desse ponto de energia que ativamos uma conexão com a
espiritualidade em si, pois é nesse aspecto que o ser conecta-se a energia
cósmica, do universo, ou também chamada de energia divina, e ativa a luz
interior, criando um fluxo de energia perfeita que poderá levar a conexão de
consciência de sétima dimensão, a energia crística, sendo esse o mais
elevado nível de consciência, fato que levou a iluminação de grandes
mestres no passado, onde transcenderam a matéria em seu nível de
manifestação.
A fé é o fator fundamental para a conexão energética com a energia
universal, que tem capacidade de transmutar a realidade física, não sendo
ela conectada ao sistema de crenças e sim a sintonização a um estado
vibracional superior.
Nos retratos históricos arcanjos e mestres como Jesus, Buda, entre outros
são simbolizados com uma aureola ou círculos sobre a cabeça,
demonstrando a conexão desses seres com o universo espiritual.
A falta de fé em si mesmo é uma representação microcósmica do
desequilíbrio de sétimo chakra, dificultando em muito o recebimento dessa
importante energia dentro do ser humano, e o apego à matéria é o principal
obstáculo para o fluxo saudável do motor em questão.
Quando ascendemos nossa energia de sétimo chakra rompemos com a
ilusão da separatividade em que estamos sujeitos quando a matéria é o único
ponto da realidade que observamos, desconectando-se completamente de
sua essência espiritual, levando em consideração que somos seres
espirituais habitando corpos físicos e não o oposto.
( ) Nota
Desenho sétimo chakra
13 – VIVENDO SEM MEDO
Observando todos os pontos explanados nos capítulos anteriores
compreendemos que são múltiplos fatores que interferem na capacidade do
ser humano viver de forma plena e sem sofrimento, e no capítulo a seguir vou
demonstrar como isso é possível a partir da compreensão de como ao
reequilibrarmos a balança através de um choque de vibração conseguimos
reprogramar nosso subconsciente e deixa-lo a serviço da consciência.
A consciência do ser humano possui a capacidade de analisar e interpretar
os pensamentos, e escolher aqueles que participarão do estado consciente
de criação de ideias sintonizadas com critérios profundos de interpretação do
eu interior conectadas aos sentimentos, sendo este muito mais profundo e útil
que nosso ego ou subconsciente, pois está diretamente ligado a intuição e a
conexão espiritual.
Somente 5% dos pensamentos são conectadas com nossa fonte interna, e
acolhemos através do campo de vibração 95% de pensamentos ligados ao
inconsciente coletivo, crenças limitantes e medos.
Acolhemos sem filtros muitas ideias e pensamentos de outras pessoas, e
percorremos labirintos emocionais difíceis de sair, pois condiciona o ser a
preocupação com os pensamentos de outras pessoas já que estão
condicionadas ao mesmo campo de vibração.
É crucial em nossa realidade permitir que através da mente consciente
ativada, conectada no momento presente, possamos silenciar a mente ao
ponto de compreender o sentir, e sintonizar as verdadeiras repostas de nosso
ser espiritual de quarta dimensão, para que nos oriente dentro de nosso
sistema de crenças e pensamentos automáticos, algo que experenciaremos
na prática a seguir através da meditação de reconexão com mente superior.
Qrcode meditação de reconexão com o eu interior
A partir desse estado de consciência torne-se receptível ao sentir através da
intuição, já que essa energia criará um fluxo de energia em relação aos
chakras e terá sede no chakra cardíaco.
No ponto de vista físico criará sinapses especificas em nosso cérebro
conduzindo a informação através de outras partes, retirando da mente
instintiva a observação de informações, transportando a mente consciente
para analise e observação fora do âmbito das emoções.
Sendo a mente consciente a responsável por tomadas de decisões, com o
subconsciente trabalhando a seu favor, deixando as emoções de lado assim
como 95% dos pensamentos, por isso o sentir é mais importante que pensar,
pois ativa capacidades mais evoluídas, que todos os seres humanos
possuem, capazes de serem despertadas.
A compreensão dentro do oceano de informações que percorrem nossa
mente é o papel principal do treinamento compreendido em todo livro, e a
ideia chave proposta pelo autor, pois grande parte de nossos conflitos
surgem do ego de outras pessoas que nos implantam ideia que assumimos
como nossas sem perceber, ou recebemos do inconsciente coletivo, que
pode comprometer a vibração do ser e sua qualidade de vida.
O foco e concentração em relação a realidade ajudarão a observar o
momento presente de maneira suave e relaxada, permitindo que possamos
construir a própria realidade harmônica conectadas aos sonhos, caso
contrário criaremos condicionados aos medos e ao estado de defesa.
Elevando a vibração através dos sentimentos diretamente opostos aos
medos conectamos a mente consciente para observação e análise sobre
todas as condutas e reações que temos durante a vida e assim compreender
algum comportamento que será alterado pela observação consciente para a
repetição da mudança de conduta sucessivas vezes até a mente
compreender essa nova configuração mental para diminuir a incidência até
que não exista mais.
A seguir através da lista de sentimentos propostos escolha através de sua
intuição (sentir) preenchendo a tabela a seguir (utilizando os medos já
encontrados da tabela medo-emoções):
AMOR
PAZ INTERIOR
COMPAIXÃO
PERDÃO
AMIZADE
GRATIDÃO
LIBERDADE
PLENITUDE
FRATERNIDADE
PROPERIDADE
FELICIDADE
Na tabela a seguir escolha os sentimentos pelo sentir e não pelos
pensamentos. DEVERÁ SER DIRETAMENTE O OPOSTO QUE SENTIMOS
QUANDO O MEDO ESTÁ ATIVADO, CONSTITUINDO EM :SEU
ANTIDOTO.
MEDOS: SENTIMENTO:
Observe que quando estamos inseridos em nossos medos bloqueamos
aquele determinado sentimento em nossas vidas, e atuamos através de filtros
de defesa do subconsciente, porém ao serem substituídos pelos sentimentos
elevamos a vibração e criamos conscientemente nossa realidade.
A liberdade vivida a partir da reprogramação mental que realizamos dará
condições de viver sem sofrimento e conectados ao real propósito da
existência, que será diferente para cada um, pois somos seres únicos e
necessitamos atender os desígnios da alma para alcanças a felicidade.
Navegar em aguas profundas de seu próprio ser requer coragem e doação,
para não cair na zona de conforto mental, área esta diretamente ligada a
mente inconsciente e instinto de defesa. E ao ficar escrava dessa camada da
mente reduzimos aos poucos a vibração gerando energia estática causadora
da letargia do subconsciente e criadora de procrastinação.
Todas as vezes que estiver condicionado a algum medo encontre o
sentimento oposto a ele e através da respiração inspire e canalize a energia
do sentimento para enfraquecer o medo em questão até o momento que se
livre da sensação negativa. Se realizar esse processo durante 21 dias
consecutivos sua mente compreenderá que é necessário formatar essa
informação anterior e reprograma o sistema subconsciente, criando assim um
diferente comportamento, e esse diretamente conectado a mente consciente.
Quando condicionamos nossa mente através dos medos automaticamente
conectamos a mente a idade mental que tínhamos na época que o medo foi
criado, e ao reprogramar atingimos um estado de maturidade, conectando a
mente naquele aspecto da vida a idade mental do presente.
Utilize a mente consciente para comandar a inconsciente e tenha uma vida
mais plena sempre conectada ao presente, e lembre-se A CONSCIENCIA
NÃO JULGA A INCOSNCIENCIA! E assim aprende com ela para evoluir e
se aperfeiçoar.