0% acharam este documento útil (0 voto)
134 visualizações17 páginas

Material Eu Escritor Encontro 18 de Maio

O documento apresenta uma oficina de poesia ministrada por uma professora. A oficina inclui exercícios de relaxamento, leitura e análise de poemas, desafios de escrita criativa e discussões sobre as características e diferenças entre poesia e poema.

Enviado por

Viih 9398
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
134 visualizações17 páginas

Material Eu Escritor Encontro 18 de Maio

O documento apresenta uma oficina de poesia ministrada por uma professora. A oficina inclui exercícios de relaxamento, leitura e análise de poemas, desafios de escrita criativa e discussões sobre as características e diferenças entre poesia e poema.

Enviado por

Viih 9398
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 17

OFICINA EU ESCRITOR

POESIA

Professora Edivânia Barros

18/05/202

II ciclo 2023
Olá!!! Seja muito bem-vindo/a Oficina Eu Escritor Poesia. É muito bom te
encontrar por aqui :) Hoje não estou com vocês presencialmente, mas
estou com o meu coração e este material serve para que a gente se
conecte e para que você tenha mais um espaço para soltar a mão por meio
da sua imaginação. Nesta semana vou te incentivar a descobrir o mundo
mágico que a palavra nos propicia. Espero que você embarque nessa viagem cheia de
palavras. ❕ Afinal, todo mundo pode ser um(a) escritor(a). Até você :)

No encontro de hoje você vai:

● Relaxar a partir de um exercício de respiração


● Realizar desafios da escrita
● Conhecer o gênero poema
● Estudar características de um poema
● Ler poemas
● Escrever poemas

Buscando o equilíbrio

Começo te convidando a a fazer um breve exercício de relaxamento a


partir da sua respiração, você topa?! Tente nesse instante esvaziar seus
pensamentos e buscar seu próprio equilíbrio. Faça isso a partir da sua
respiração: Inspire (puxe o ar bem devagar pelo nariz) e depois expire
(solte o ar bem devagar pela boca). Repita esse movimento várias vezes
se imaginando neste lugar da imagem. Se desejar feche um pouco os
olhos e continue se imaginando no lugar. E antes de abrir os olhos
pense em palavras positivas, como: PAZ, AMOR, ESPERANÃ, VITÓRIA,
FORÇA.

____________________________________________________________________________________________

Hoje você vai vivenciar e descobrir um pouco mais de um gênero muito querido dos
leitores: o poema. E não dá para falar em poema sem falar em poesia, concorda?! Então
responde aí no seu Diário da Palavra o que é POESIA para você?!

Depois de ter trazido sua opinião sobre o que é poesia, te convido a entrar no universo da
poesia lendo alguns poemas. Vamos lá!
Espero que tenha gostado dessa seleção inicial de poemas que fiz para você.
Mas...responde aí no seu Diário da Palavra:

→ de qual dos poemas você mais gostou? Ou, com qual dos poemas você mais se
identificou?

→Você já conhecia algum desses poemas ou conhecia seus autores?

→Você costuma ler poemas no seu dia a dia. Se respondeu sim, quais seus autores
preferidos? O que te chama atenção na escrita deles?

Poesia e poema são termos que muitas vezes se assemelham e se confundem. Vamos
definir a partir de agora esses dois termos. Começo te convidando a ler o poema
“convite” do poeta josé Paulo Paes. Mesmo sendo um texto muito presente no universo
infanto-juvenil (sim, pois José Paulo Paes escreveu muito para crianças), ele nos dá
muitas pistas sobre o que é poesia:

Convite

Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
como a água do rio
que é água sempre nova.
como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?

(José Paulo Paes)


_________________________________________________________________________________________________________________________________________

E... se poesia... é brincar... Agora te convido a


brincar com as palavras nesse desafio! Abaixo você
verá uma lista de expressões. O desafio é escrever
um poema aproveitando as palavras de forma
aleatória. Copie-as centralizadas e nessa mesma
ordem em uma folha em branco. Em seguida
brinque de preencher os espaços vazios (da
esquerda e da direita) com outras palavras e frases.
Use sua sensibilidade e liberdade para criar versos
e compor um poema para chamar de seu, pois aqui
você é o(a) poeta (poetisa)
PALAVRA
ESTRADA
SUOR
NUVEM
NOITE
EU
SOL
DIA
PENSAMENTO
MUROS
PEDRA
MÃOS
TEMPO
CHÃO
TINTA
LUZ
PALAVRA

Tenho certeza de que seu poema está incrível. Mas vamos avançar conversando sobre
poesia

_________________________________________________________________________________________________________________________________________

Poesia & Poema


“Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados
de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta
em forma de palavras.

No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta
sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e bela.

Existem determinados elementos formais que caracterizam um texto poético - como por
exemplo, o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a métrica de uma poesia.

A métrica de um poema consiste na utilização de recursos literários específicos que


distinguem o estilo de um poeta.
Os versos livres não seguem nenhuma métrica. O autor tem liberdade para definir o seu
próprio ritmo e criar as suas próprias normas. Esse tipo de poesia é também designada
por poesia moderna, na qual se destacam elementos do modernismo.

A poesia em prosa também dá autonomia ao autor para compor um texto poético não
constituído por versos (desde que haja harmonia, ritmo e a componente emotiva
inspirada pela poesia).

Ao longo dos séculos, a poesia tem sido usada como forma de expressar os mais
variados sentimentos, como o amor, amizade, tristeza, saudade, etc. Alguns dos poetas
mais famosos da língua portuguesa são: Fernando Pessoa, Carlos Drummond de
Andrade, Luís de Camões, Vinicius de Moraes, etc”.

Fonte: https://www.significados.com.br/poesia/

Agora vamos conversar sobre o poema a partir de um artigo publicado no site:


https://mundoeducacao.uol.com.br

“O poema é um gênero textual que pode ser escrito conforme normas — os poemas de
forma fixa — ou em versos livres, nos quais mais valem as imagens do que a métrica.

O poema, enquanto gênero textual, apresenta características que possibilitam identificá-


lo entre os demais gêneros. Afinal, o que é o poema? A poesia, como expressão da arte,
pode ser definida?

O poema é um gênero textual relacionado com os gêneros literários. É impossível


dissociar o poema da literatura, arte que tem a palavra como matéria-prima. Na
literatura não há compromisso com a objetividade, tampouco com a sintaxe ou com a
semântica. A palavra pode ser lapidada, dissecada, subvertida de acordo com as
vontades de quem escreve o poema para assim atingir seu principal fim: impressionar o
leitor e nele despertar diferentes sensações.

Embora seja difícil conceituar a poesia, elemento da subjetividade presente nas mais
variadas manifestações artísticas, é possível estabelecer parâmetros que nos ajudem a
compreender o poema como gênero textual e suas características formais e estilísticas.
Como gênero, o poema apresenta algumas peculiaridades que o diferem dos demais
gêneros, peculiaridades essas que facilitam sua identificação. Mas se engana quem
acredita que todo poema é composto por versos e estrofes: há poemas em prosa, bem
como poemas que aliam elementos visuais à linguagem verbal, contrariando assim a
ideia de que o poema deve prender-se a regras como métrica ou rimas.

Chão de outono

Ao longo das pedras irregulares do calçamento passam ventando umas pobres folhas
amarelas em pânico, perseguidas de perto por um convite-de-enterro, sinistro,
tatalando, aos pulos, cada vez mais perto, as duas asas tarjadas de negro!

(Prosa poética de Mario Quintana, do livro “Sapato florido”)

Normal, do livro Palavra desordem, de Arnaldo Antunes. Arnaldo é um dos principais representantes da poesia concreta brasileira

amar é um elo
entre o azul
e o amarelo

(Haicai de Paulo Leminski)

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada


E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...

E paramos de súbito na estrada


Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje, segues de novo... Na partida


Nem o pranto os teus olhos umedecem,
Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,


Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.

(Soneto de Olavo Bilac)


A palavra poema deriva do verbo grego poein, que significa “fazer, criar, compor”. É
inquestionável a importância da literatura grega, bem como sua influência nas
composições literárias posteriores. Na Grécia Antiga, os gêneros literários – gêneros
épico, lírico e dramático – eram todos considerados poemas. Entre esses textos
inaugurais estão os poemas de Homero nas obras Odisseia e Ilíada, os primeiros grandes
textos épicos da cultura ocidental. Na literatura contemporânea, os poemas de formas
fixas, como o soneto e a sextina, cederam espaço para formas menos convencionais ou
nada convencionais (vide os poemas concretos), que abandonaram a métrica e
adotaram o verso livre, nos quais a palavra e seus significados são o substrato do poema.

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.


E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

(Carlos Drummond de Andrade)

O poema é, portanto, um gênero textual que apresenta delimitações, tal qual os demais
gêneros do universo literário, como o conto e a crônica. Mas para a poesia (que pode
estar contida ou não no poema, haja vista que nem todo poema é dotado de lirismo e
beleza) não existem limites, por isso, faz-se importante salientar as diferenças entre o
poema e a poesia. Em não raras situações um texto poético esbarra na compreensão
de seu leitor, que pode subaproveitar suas imagens, sua musicalidade e suas metáforas.
Por isso, a poesia depende da percepção de quem lê um poema, de quem observa uma
pintura, de quem ouve uma música ou assiste a uma peça de teatro ou a um filme.
Diferente do poema, que existe enquanto gênero textual, a poesia só existe se percebida
– e sentida – pelo receptor.

O que dizer de uma frase assim: a poesia existe para


satisfazer a necessidade de poesia dos poetas? Escândalo,
loucura e anátema! […] Poeta não é só quem faz poesia. É
também quem tem sensibilidade para entender e curtir
poesia. Mesmo que nunca tenha arriscado um verso. Quem
não tem senso de humor, nunca vai entender a piada. E
concluo: – Tem que ter tanta poesia no receptor quanto no
emissor. […] Saúde a vocês que fazem, saúde a vocês que
curtem, polos magnéticos por onde passa a faísca da poesia.

Paulo Leminski
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm

__________________________________________________________________________________________

Você sabia que os poemas estão muito presentes no universo da internet. Há um grande
número de poetas publicando em blogs e redes sociais. Um dos que tem feito muito
sucesso é o escritor cearense Bráulio Bessa. Trouxe um poema dele para você?
Fonte: https://www.instagram.com/p/CPrV4TNBrMN/

Há muitas possibilidades de escrever e se expressar através de poemas. Uma música, por


exemplo, é um poema, um soneto também. Um cordel e um haicai são poemas, assim
como existem sonoros e visuais. Se pensarmos nesse gênero de uma forma mais ampla,
podemos dizer que basicamente há 3 grandes categorias (tipos) de poemas: lírico, épico
e dramático. Vamos conhecer um pouco de cada um deles.

Tipos de poema
Poema Lírico – É um tipo de poema que declara emoções, desejos, visão de mundo. O
principal sujeito é o eu lírico, a linguagem é carregada de emoção. A poesia lírica está
relacionada aos elementos mais íntimos do autor, como sentimentos, sensações, anseios
etc e é representada a partir da sensibilidade que o próprio poema apresenta ao leitor.
Abaixo você pode ler “Lisbon Revisited”, um poema lírico de Álvaro de Campos, um dos
heterônimos de Frenando Pessoa, um dos mais expressivos escritores
portugueses.

Não: não quero nada


Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.

Fonte: www.guiaestudo.com.br/eu-lirico

Poema Épico ou Narrativo – É um tipo de poema em que o tema central é o herói, o


personagem e o enredo. O poema épico – epopeia – conta uma história, narra um feito
heroico ou grandioso, contado principalmente as ações de civilizações
antigas europeias. “A poesia épica promove um resgate das culturas ancestrais, aquelas
advindas da oralidade, sendo comum abordar os rituais religiosos, as festividades
populares, as lendas, as teorias filosóficas, os indivíduos considerados mais sublimes
como os deuses, os semideuses e até alguns dos cidadãos comuns, que são corajosos o
suficiente para mudar a sua realidade e entram para o clã dos seres de nível elevado.
Assim, a poesia épica é uma espécie de canalizadora e difusora
dos valores e crenças de uma comunidade”.Veja abaixo um trecho
da epopeia “Épico de Gilgamesh”, obra de autoria anônima e
escrita provavelmente entre os séculos XX a.C.- X a.C. e
considerada uma das primeiras obras da literatura mundial

“Gilgamesh correu o mundo, mas, até chegar a Uruk, não encontrou quem pudesse
opor-se à força de seus braços. Entretanto, os homens de Uruk murmuravam em suas
casas: "Gilgamesh toca o sinal de alarme para se divertir; sua arrogância, de dia ou de
noite, não conhece limites. Não há pai a quem tenha sobrado um filho, pois Gilgamesh
os leva todos, até mesmo as crianças; e, no entanto, um rei deveria ser um pastor para
seu povo. Sua luxúria não poupa uma só virgem para seu amado; nem a filha do
guerreiro nem a mulher do nobre; no entanto, é este o pastor da cidade, sábio, belo e
resoluto."

Fontes:
https://www.infoescola.com/literatura/poesia-epica/
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/epopeia.htm
Poema Dramático – É o poema elaborado para ser dramatizado, representado em uma
peça de teatro, acompanhado e instruções. “Esse tipo de poema possui um duplo
caráter: com características de subjetividade e objetividade, predominando aspectos do
gênero épico e lírico. Apesar de manter a narrativa épica, transfigura os narradores em
personagens das ações, de modo que retrata seus estados emotivos, conferindo assim
um caráter lírico”. Veja abaixo um exemplo de poema dramático, a I Cena da obra Auto
da Compadecida do escritor pernambucano Ariano Suassuna:

I CENA

O EMPREGO

(FRENTE A PADARIA)
CHICÓ: (Grita) ô de casa!
PADEIRO: ô de fora! Quem é?
CHICÓ: Sou eu, é sou eu mesmo. Ouvi dizer que o senhor tá precisando de ajudante.
PADEIRO: Por quê? Que me ajudar é?Chico: Sim.
PADEIRO: Pois pode ajudar. Ajuda e Dinheiro são duas coisas que não se enjeitam.
(Entrega um balaio de pão para Chicó)
CHICÓ: Quanto você paga?PADEIRO: Eu já tô deixando você me ajudar, você que mais
o quê? (Segue caminhando e Chicó acompanha).
JOÃO GRILO: Eu não disse que você tinha a cara de besta Chicó!
DORA: (Toda interessada e oferecida olha para Chicó) Você tá parado é?
CHICÓ: Parado, esfomeado e aperriado.
JOÃO GRILO: E doido pra ajudar.’
DORA: Pois o emprego é seu.’
PADEIRO: Tudo bem o emprego é seu.
JOÃO GRILO: E o salário?DORA: O salário é pouco.
PADEIRO: mas em compensação o serviço é muito!
JOÃO GRILO: Serviço muito precisa de dois ajudantes.
PADEIRO: Eu pago os dois pelo preço de um.
JOÃO GRILO: E quanto é o preço de um?
DORA: Cinco tostões.
JOÃO GRILO: (grita) Cinco tostões tá bom pra tu Chicó?
CHICÓ: Pra mim tá.
JOÃO GRILO: Vamos fazer essa conta, Chicó trabalha por dois ganha cinco tostões
pelo preço de um, eu trabalho por mais doise recebo pelo preço de um.
CHICÓ: Eu vou fazer tudo sozinho é?
JOÃO GRILO: Claro que não, né Chicó, mas da metade você dá conta.
CHICÓ: Mas da metade vá lá!
JOÃO GRILO: (Fazendo os gestos com as mãos) Chicó trabalha por dois e ganha o
preço de um e dá conta da metade do serviçoe eu trabalho por dois, ganho preço de
um e dou conta da outra metade do serviço.
PADEIRO: Nada disso, eu falei dois pelo preço de um.
JOÃO GRILO: Mas o senhor tá ganhando quatro pelo preço de dois, Patrão, o que ia dá
no mesmo.
PADEIRO: E é?
DORA: É... Não sabe fazer conta não é?
PADEIRO: Então tá fechado. (Finaliza a Cena)

Fonte: https://pt.scribd.com/document/427231801/anexo-78-Roteiro-teatral-O-Auto-da-Compadecida-
pdf

E então?! Você se identificou mais com qual dos três tipos de poema?!
__________________________________________________________________________________________

Seja qual for sua preferência lembre que no gênero


poético é possível escrever com toda a liberdade que
só a poesia no oferece. Que tal escrever um poema
agora?! Observe o espaço onde você se encontra nesse
momento. Com seus olhos “fotografe” as imagens que
vê. Objetos, cores e texturas. Se puder passe a mão
pelos objetos que estão ao seu redor. Sinta o cheiro
desse local. Observe os sons presentes e até as pessoas
se existirem. Você é agora um/a observador/a de sensações. Junte todas elas e seja o/a
escritor/a agora escrevendo um poema ou até mesmo mais de um. Se desejar use seu
Diário da Palavra ou uma folha em branco.
__________________________________________________________________________________________

Um poema para você!!!!!!!!!!!

É verdade que os poemas estão nos livros, afinal, escritores publicam livros, mas há uma
infinidade de formas de se expressar através dos textos poéticos. Vou te falar agora algo
sobre mim, ok

Lembro que quando eu tinha mais ou menos 12 anos comecei a escrever poemas.
Inicialmente eu escrevia nas folhas dos meus cadernos da escola. Escrevia geralmente
na última página. Depois tive vontade de escrever nas capas desses mesmos cadernos.
Então pedi a minha mãe para comprar um caderno bem bonito. Foi nele que passei a
escrever meus poemas. Ele era mais ou menos como um Diário de Escrita, sabe, e nele
eu só escrevia textos em verso...
Sobre o que eu escrevia? Sobre o que dava vontade. Às vezes fazia um desenho escrevia
um poema ao lado; às vezes pensava em alguém e escrevia sobre essa pessoa; se vivia
uma situação inusitada queria representá-la por meio da poesia. Alguns desses poemas
ganharam melodias, pois eu tocava (e ainda toco violão). O que eu tentava fazer era
apenas dar liberdade às palavras. Tive muitos cadernos de poesia, mas também escrevia
poema em guardanapo, camiseta, papel de pão e até na areia da praia. Uma vez escrevi
no muro. Mas calma, foi no muro da minha casa, afinal eu não podia riscar muro alheio.

E se você me perguntar se eu ainda escrevo hoje em dia eu vou responder: SIM. Escrevo
em novos cadernos, eles continuam me acompanhando. Mas escrevo também na tela.
Celular computador. Rede social, às vezes...

Passei a escrever prosa também, mas sou apaixonada mesmo é pelos poemas pois acho
que neles temos muita liberdade. Eu sempre acho que a poesia liberta.

E olha que interessante: enquanto te escrevo agora, enquanto preparo este material
para você tenho vontade de escrever um poema para ti, que agora me lê. E se neste
encontro te desafiei, quero terminar este momento me desafiando: vou escrever um
poema agora para você. Espero que goste

Esse poema é pra você

Ei, psiu!
Ei você!
Não olhe pro lado,
É você mesmo...
Você que me lê,
Mas que nunca me vê...
Esse texto é para você!
Te ofereço nele um monte de coisas boas

-Amor para todas as horas


-Café pra acordar
-Esperança pra acreditar em dias solares,
em noites de festas,
em riso sincero,
pra acreditar que a vida reluz
que as noites se vão
e que a alegria será a sua melhor recompensa
Te ofereço...
-Paz pros dias agitados
-Chocolate para os que forem amargos
-Amigos pra quando precisar de ombro
Te ofereço...
- Paciência pra você não pirar com as provas
- Memória para quando te faltar o pensamento
Te ofereço cinema, pipoca, banco na praça e até
Aquele show do cantor que cê gosta
Te ofereço andança na rua, perto da liberdade
Te ofereço concentração pra fazer o que preciso for
Rizada de amigo pra quando você tiver triste
Te ofereço isso, aquilo e aquilo outro...
Mas te ofereço principalmente tudo o que for bom:
Pra ser feliz, aprendiz da vida
Te ofereço força para enfrentar qualquer dificuldade ...
...e dizer pra si mesmo:
eu quero, eu posso, eu vou
vencer!
Ei, psiu!
Ei você!
Não olhe pro lado,
É você mesmo...
Vem SER!

Um abraço enorme Professora EdiVânia Barros.


Até o próximo poema, ops. Até o próximo encontro!!

Você também pode gostar