Hurian Machado — Odontologia UNIG
Cinwrgiay Bucal |
Aula 1
Atos Crnirgioey Basiooy
Todo procedimento cirtirgico constitui-se em
uma combinagdo de procedimentos técnicos
executados de forma precisa e com
instrumentos operatérios.
0s atos cinirgicos basicos sao:
© Diérese
© Exérese
© Hemostasia
© Sintese
> Principios atv dturgia
a) Boa visdo do campo cirtirgico;
© Auxiliar treinado;
© Bom afastamento dos tecidos;
¢ lluminagao adequada;
Campo cirirgico livre de fluidos.
b) Instrumental adequado;
c) Biosseguranca.
1. Diéveso
Ato de separar os tecidos com fins operatérios.
Dé acesso ao local a ser operado.
‘* Incisio
- Eo corte do tecido.
~ Deve-se evitar estruturas
anatémicas nobres como
vasos e nervos;
- Sempre utilizar lamina nova e afiada;
- Aincisdo deve ser firme e continua.
© Divulséo
Separacdo/ descolamento do tecido sem corte.
- Para tecidos moles: tesoura. \
- Para periésteo: descoladores.
Z Exévese
Ato de remover parte ou todo érgio ou tecido.
© Extragdes: alavanca ou forceps.
* Patologias: cureta de Lucas; pinga de Allis.
Ostectomia/Osteotomia: alta e baixa rotac3o;
brocas; pinga goiva; cinzel e martela; lima para
oss0.
3, Hemestagin
Ato de controlar o sangramento. Existem
diversos métodos, como:
© Compressao: feito com gaze; pressionar S a
10min.
© Termocoagulacao.
© Ligadura.
© Substdncias hemostaticas: so substncias
que ultrapassam as fases do codgulo. Ex
hemospon.
4, Simtege
Repor os tecidos lesionados ou incisados ao seu
local anatémico-fisiolégico.
1. Sutura: tecido moleHurian Machado — Odontologia UNIG
2. Odontossintese: reimplante de elementos
dentarios.
3. Osteossintese: realocar fraturas Osseas. Ex:
fio de ago e mini-placas,
* Tipos de sutura
1. Ponto simples
"5
2. Continuo simples
3. Continuo entrelagado
4.EmU
5.EmX
Aula2
News Trigémes
- £0 V par de nervo craniano.
= € um nervo misto, ou seja, possui funcso
motora e sensitva
Possui 3 raizes:
1. Nervo Oftélmico (v1): sensitivo;
2. Nervo Maxilar (v2): sensitivo;
3. Nervo Mandibular (v3): sensitivo e motor.
© Origem aparente no encéfalo: ponte.
*Origem aparente no crdnio: fissura orbital
superior (v1), forame redondo (v2) e forame
‘oval (v3).
1. News Oftalanice (V1)
Faz a inervaco sensitiva do globo ocular,
palpebra superior, dorso do nariz e regio
frontal
Ramos principais:
# Nervo Nasociliar;
© Nervo Frontal;
© Nervo Lacrimal,Hurian Machado —
2. Newe Mavilavy (V2)
Ramos principais.
a) Nervo Alveolar Superior Posterior
Sai do forame redondo e penetra nas foraminas
do tuber da maxila
E responsdvel pela inervagio da polpa e
periodonto dos dentes molares superiores
exceto a raiz mésio-vestibular do 1° molar
superior.
Inerva ainda a gengiva vestibular da regio.
b)_Nervo Infraorbital
Sai do forame redondo — entra na orbita pela
fissura orbital inferior —> passa pelo sulco
infra-orbital —> canal infra-orbital > emite
dois ramos (ramo alveolar superior médio e
alveolar superior anterior) > sai do oss0 €
langa mais um ramo
‘* Ramo Alveolar Superior Médio
E responsdvel pela inervacio da polpa e
periodonto dos dentes pré-molares e da raiz
mésio-vestibular do 1° molar superior e a
gengiva vestibular.
Odontologia UNIG
‘© Ramo Alveolar Superior Anterior: inerva
a polpa e 0 periodonto dos dentes
anteriores (incisivos e canino) e a
gengiva vestibular
forme _ Tec ole
See
© Regido —Extradssea:——inerva
sensitivamente a regiéo entre a
palpebra inferior, a asa do nariz eo labio
superior.
©) Nervo Ptérigopalatino
Emite os seguintes ramos:
‘© Nervo Palatino Maior
E responsdvel pela inervagio da mucosa do
palato duro e gengiva palatina da regio dos
pré-molares e molares até o limite com o
palato mole.
© Nervo Palatino Menor
Inerva 0 palato mole.Hurian Machado — Odontologia UNIG
‘© Nervo Nasopalatino
Percorre 0 septo nasal e atravessa o forame
incisivo levando a inervacao para a mucosa €
gengiva palatina da regio dos dentes
anteriores.
* Nervo Zigométtico
Tem como funcéo principal a inervacio
sensitiva da regio zigomatica e parte da regiao
temporal.
Emite os sequintes ramos:
a) Ramo Zigomaticofacial;
b) Ramo Zigomaticotemporal.
3, Newe Mandibular (V3)
£0 ramo misto. Inerva também os musculos da
mastigagao.
- Ramos motores.
Temporal;
Massetérico;
Pterigdideo Medial;
Pterigdideo Lateral;
Milo-Hidideo
- Ramos sensitivos:
© Nervo Bucal
Inervagdo sensitiva da gengiva vestibular dos
molares inferiores, mucosa e pele da bachecha
© Nervo Lingual
Inervacdo sensitiva dos 2/3 anteriores da lingua
e gengiva lingual de todos os dentes inferiores.
© Nervo Alveolar inferior
Inervagdo sensitiva de todos os dentes
inferiores e através do ramo mentoniano
inerva 0 labio inferior, a pele do mento e a
gengiva vestibular do incisivo central até 0 2°
pré-molar.
Obs: o nervo mentoniano é um ramo do nervo
alveolar inferior. Ele s6 anestesia tecido mole,
como 0 labio inferior, pele do mento e gengiva
vestibular do incisivo central até o 2° pré-molar
inferior
© Nervo Auriculotemporal
Responsdvel pela inervagao da ATM.Hurian Machado — Odontologia UNIG
Aula 3
Biosgeguianen exw Odontologia
Definictio: prevenir e reduzir riscos e danos a
satide e ao meio ambiente no exercicio da
odontologia
Termninolegiag Wilizaday Evy
Biosgequranca
© Antissepsia
Procedimento que tem como objetivo o
controle do ntimero de microrganismos, €
consequentemente da infeccdo, a partir do uso
de substncias bactericidas ou bacteriostaticas
em tecidos vivos, como por exemplo, pele e
mucosa.
- Clorexidina 2% - extra-oral;
+ Clorexidina 0,12% - intra-oral.
© Assepsia
Conjunto de medidas utilizadas para promover
a destruic3o completa de microrganismos
presentes nos instrumentais e materiais.
* Artigos criticos
Instrumentos que podem servir como veiculo
de contaminagao.
a) Artigos criticos
So aqueles que rompem barreiras naturais
através da penetracao na pele ou em mucosas
(ex. agulhas, laminas de bisturi). S80
instrumentos que obrigatoriamente devem
estar estéreis ou serem de uso tnico
(descartéveis).
b) Artigos descartdveis
So aqueles que perdem suas caracteristicas
originais e devem ser descartados.
¢) Artigas semicriticos
Sao aqueles que entram em contato com
™mucosas integras e exigem, pelo menos, severa
desinfeccdo (espatulas, afastadores, etc)
d) Borreiras
Meio fisico utilizado como forma de impedir ou
dificultar a contaminago de um individuo a
outro. Ex: pano de campo, EPI, vacinas.
‘* Equipamentos de protecdo individual (EPI)
Os EPI’s séo medidas fisicas que visam a
protecdo da equipe odontolégica e do
paciente. Esses equipamentos incluem: luvas,
méscaras, gorros, dculos, jalecos, capotes
cirurgicos e sapatilhas (propés).
1. Luvas
Constituem uma das barreiras mais
importantes na protecao do profissional e da
equipe auxiliar. Elas impedem o contato direto
das mos desnudas com a saliva, sangue ou
membranas mucosas, evitando a reten¢3o
dessas substancias e também a contaminag3o
por microrganismos.
2. Méscaras
© uso de médscaras é uma barreira para
protecdo das vias aéreas superiores evitando 0
contato com pequenas particulas no ar e
acessorios.
3. Gorros
£ uma medida de protecSo individual tanto do
profissional quanto do paciente. Os cabelos so
grandes fontes de contaminacéo, pois nesteHurian Machado — Odontologia UNIG
podemos encontrar microrganismos como o S.
Aureus além de macrorganismos com os
piolhos. Iré proteger da contaminac3o dos
cabelos pelos aerossois e pelas particulas,
impedindo também que os fios caiam no
campo operatério,
4. Sapatilhas
€ para o controle de transmissio de
microrganismos entre diferentes ambientes.
5. Oculos de protecéo
Os olhos séo porta de entrada de varios
microrganismos e possuem uma vascularizacao
relativamente |imitada que facilita a sua
infecc80, Os éculos de protecio so 0 melhor
meio de proteger 0 globo ocular contra
particulas que porventura possam lesé-lo ou
causar algum tipo de infeccdo. Devem ser
usados por todos os membros da equipe,
inclusive pelo paciente.
6. Jaleco
De preferéncia deve ter gola tipo padre, com
mangas longas, punhos com eldsticos €
comprimento cobrindo os joelhos. Pode ser
confeccionado em pano tipo algodio ou
polipropileno (descartdvel).
= Técnica de degermac3o
1. Primeiramente retirar todos os adornos
(anéis, pulseiras e rel6gios);
2. Posicionar-se perto da pia, de forma
confortavel;
3, Nao tocar na pia com o corpo, pois esta
apresenta-se contaminada e poderé
molhar a roupa, facilitando a
contaminagao;
4, Abrir a torneira com a mao dominante,
com 0 cotovelo ou em caso de circuito
elétrico, aciond-la com 0 pé;
5, Umedecer as mos e os antebracos em.
gua mora e corrente (facilita
remogo das impurezas, pois abre os
poros);
6. Colocar quantidade suficiente de
solucdo detergente na palma da mao e
espalhé-la pelas maos e antebragos.
* Descontaminagio
Proceso que tem por objetivo a reduco, sem
a eliminagao completa, dos microrganismos
que se encontram sobre o instrumental ou
superficies com presenca de matéria organica,
tornando-os mais seguros para serem
manipulados.Hurian Machado — Odontologia UNIG
Aula 4
Medicamentoy nav
Clinica Odentolégica
No Pevicde Pré-Operaterie
«Para evitar edema:
inflamatérios hormonai
corticoides/anti-
© Para evitar infeccdes: antibidtico;
Para controle da ansiedade: ansiolitico.
Ne Pericde Teangoperatéric
@ Anestésicos locais.
No Pevicde Piy-Oporatorie
‘Para evitar dor: analgésico;
‘¢ Para evitar infecgao: antibidtico;
‘* Para diminui edema: corticoide (pode ser
associado com compressas de gelo).
Torna de Receitay
PARA (nome do paciente)
ESPECIFICAR O USO (interno, externo_ou
t0pico)
NUMERAR OS MEDICAMENTOS (1,2,3..
RECEITAR USO
RISCAR A FOLHA //
ASSINATURA (aluno ou professor)
Pessoas acima de 40 kg ~receitar como adulto
Pessoas abaixo de 40 kg — receitar como
crianga
1 Analgésices
Uso interno:
1. Dipirona 500 mg
comprimidos
‘Tomar 1 comprimido de 6/6h por no maximo 2
dias;
Indicagao: casos de dor.
Uso interno:
2. Paracetamol 750 mg -
comprimidos)
-- 1 caixa (8
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no maximo 2
dias;
Indicag30: casos de dor.
Uso interno:
3, Tylex (paracetamol + cadeina) 30 mg
6 comp.
Tomar 1 comprimido de 8/8h por no maximo 2
dias;
Indicag&o: casos de dor.
Uso interno ~ sublingual:
4, Toragesic 10 mg ~~
& comprimidos
1 comprimido sublingual de 6/6h por no
maximo 2 dias;
Indicagéo: casos de dor em pacientes
impossibilitados de engolir.Hurian Machado —
Uso interno:
5. Dorflex
Dipirona 300 mg
Cafeina 50 mg DORFLEX
Citrato de ofenadrina 35 mg
‘Tomar 1 comprimido de 6/6h por no maximo 2
dias;
Indicagao: casos de dor.
Uso interno,
6. Neosaldina
Dipirona 300 mg
Cafeina 50 mg NEOSALDINA
Isometepteno 35 mg
‘Tomar 1 comprimido de 6/6h por no maximo 2
dias;
Uso interno:
7. Acido mefetamico 500 mg
comprimidos
‘Tomar 1 comprimido de 6/6h por no maximo 2
dias;
Indicacdo: enxaqueca e desminorréia,
2 Ausiolilices
Uso interno:
1. Alprazolam (Apraz, Frontal)
~ 2,0 mg (cirurgia maior - 1 comp. 2h antes do
procedimento)
Indicagao: ansiedade e sindrome do panico.
Odontologia UNIG
Uso interno:
2. Bromazepam
-3me
6 comprimidos
Tomar 1 comprimido de 8/8h por 2 dias;
omg
2h antes do procedimento
indicagéo: ansiedade.
Uso interno:
3. Rivotril 2. mg 2h antes do
procedimento
Indicagao: ansidade.
3, Auti-lnplanatiriey Estereidag/
Corticéidey
Uso interno:
1, Dexametasona (Decadron) 4 mg
comprimidos
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 3 dias;
Indicagdo: evitar crises alérgicas e edema;
Uso interno:
2, Betametasona 2 mg ------ 2h antes do
procedimento
Uso externo:
3. Diprospan 2 ampolas------- 1 a0 dia
Uso externo: injetavel intramuscular;
Para injetaveis: dividir 0 local em 4 quadrantes
e sempre aplicar no quadrante superior direto.Hurian Machado
4, Auti-Inflamatirioy Nao-Estereidaiy
= Inflamaco: resposta do organismo a algum
agente agressor.
inais cardinais: dor, calor, rubor e edema
= Os anti-inflamatérias irdo minimizar os efeitos
do processo inflamatério e dar3o analgesia
(aliviar a dor).
Uso interno:
1, Diclofenaco de Potéssio (Cataflan)
= 50 mg: 8/8h por 3 dias;
- 7 mg: 12/12h por 3 dias;
Indicago: inflamaco dos tecidos moles.
Contraindicago: _gastrite, _hipertensdo
descontrolada.
Uso interno:
2. Diclofenaco de Sodio
- 50 mg: 8/8h por 3 dias;
+ 75 mg: 12/12h por 3 dias;
Indicagao: traumas musculares;
Contraindicacdo: —_gastrite,-_hipertensdo
descontrolada.
Uso interno:
3, Nimensulida 100 mg ~
dias
12/12h por 3
Indicagao: dores, inflamac3o e febre. Pode ser
usado em casos de gastrite ou hipertenséo
descontrolada.
Contraindicagbes: —gestantes, —_lactantes
diabéticos.
— Odontologia UNIG
Uso interno:
4. Arcoxia 90 mg 12/12h por 3 dias
Indicagio: dor pés-operatéria; para pacientes
com gastrite e hipertensos; usado quando se
quer um efeito mais potente (para grandes
cirurgias)
Uso interno:
5. Aceclofenaco (Proflan) 100mg -
12/12h
Uso interno:
6. |buprofeno 300mg,
--8/8h
-6/6h ou 600mg
5, Autibistices
Uso interno:
1. Amoxicilina 500mg a1
comprimidos
Tomar 1. comp. de 8/8h por 7 dias,
Indicagdes: infecgdes leves a moderdas.
Efeito colateral mais comum: cdlicas e diarreia.
Efeito colateral_ menos comum: choque
anafilatico.
Uso interno:
2. Cefalexina (Veflex) 500mg
comp.
Tomar 1 comprimido de 6/6h por 7 dias.
IndicagSes: infeccdes leves a moderdas.Hurian Machado
Uso interno:
3. Amoxicilina + clavulanato 875mg —- 20
comp.
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 10 dias.
Indicagdes: infeccBes mais severas.
Efeito colateral mais comum: célicas e diarreia
Efeito colateral menos comum: choque
anafilatico.
Uso interno:
4, Clindamicina 600mg 8/8h por 7 a 10
dias ou 300mg ---~ 8/8h por 7 a 10 dias.
Indicagdes: infecges no severas em pacientes
alérgicos & classe das penici
Uso interno:
5, Azitromicina S0Omg
‘Tomar 1 comprimido de 24/24h de 3 a 5 dias.
‘Uso interno:
6. Eriromicina 500mg
Tomar 1 comprimido de 6/6h por 7 dias.
Uso interno:
7. Cefaclor 500mg -—- 8h/8h por 7
250mg --~ 8/8h por 7 dias.
— Odontologia UNIG
Aula
Anestesiologia
Material Necessavie
* Seringa carpule (com refluxo)
Figura 6-2. Componentes da agulhs odoataigca para anes
‘eso oa Agua longs (na aguas ler).
© Calibre: 27 G e 30 G (a 30 G é mais fina, pois
é inversamente proporcional).
‘© Comprimento: longa (32 mm); curta (20mm).
27 G € longa, enquanto que a 30G é
Figura 6-8. , Agulhsodontoligica longa: comprimento de
‘proximadamente 32 mm. B, Agulha odontologca cama: com-
Pleat de apronznadancge 29 mn.
10
‘Staion CanerHurian Machado — Odontologia UNIG
Tipey de lnjegae
a) Infiltraggo
Injegdo em pequenas terminagdes nervosas na
rea do tratamento.
b)_ Bloqueio do campo, infiltrativa terminal
ou supraperiéstea
Injego em ramos terminais maiores.
¢) Troncular ou bloqueio regional
Injegdo préxima ao tronco nervoso principal,
distante da drea de tratamento.
Peo dod
a
Téemions Anegtegiony da Manila,
'* Anestésicos tépico
Seu efeito anestésico ndo é muito eficaz. 0
anestésico tépico é indicado para que o
Paciente no sinta a dor causada pela
introdugo da agulha.
« Infiltrativa terminal (bloqueio de campo
ou supraperiéstea)
- Indicada de pré-molar a pré-molar na maxila.
- Deve-se introduzir a agulha no fundo de
vestibulo, em direcio ao pice do dente a ser
anestesiado.
- Deve-se introduzir menos de Smm (pode-se
usar agulha curta).
do é indicada para molares pois a
Figura 1555. scrngs deveser mania paride o dolong do
dee imran parca da pe mucosa sobre o eneHurian Machado — Odontologia UNIG
« Infiltrago local no palato
- Deve-se manter distancia de Smm da borda
gengival.
- Deve-se introduzir menos de Smm (pode-se
usar agulha curta)
- Valida para qualquer dente.
* Tuberosidade alta
- Deve-se introduzir a agulha na altura da prega
muco-vestibular sobre 0 2° molar superior,
avanca-la para cima, para dentro e para tris a
452
- Profundidade de penetracao de 30 mm (usar
agulha longa).
Pressionar com algum instrumental rombo
para minimizar a dor (pois causa uma
isquemia no local) e injetar 0 anestésico.
Durante a execugio dessa técnica, pode-se
atingir 0 plexo venoso pterigoideo, formando
um aumento de volume no local.
*Tuberosidade baixa (bloqueio do nervo
alveolar superior posterior - ASP)
- Essa técnica deve ser feita com a boca
entreaberta.
- Deve-se introduzir a agulha na altura da prega
muco-vestibular sobre 0 2° molar superior,
avanga-la para cima, para dentro e para tras a
452.
- 0 ponto de referéncia caso nda haja o 2°
molar superior é a crista zigomatico alveolar.
- Profundidade de penetracao de 16mm (pode
usar agulha curta).
12
* Infra-orbitério (bloqueio do nervo aleveolar
Superior anterior e médio)
- Indicada para dentes inclusos no palato.
- A agulha deve estar paralela a0 eixo
longitudinal sobre 0 12 pré-molar superior.
- Profundidade de penetragao de 16mm (pode-
se usar agulha curta}.
- Deve-se fazer uma pressao digital na area para
que 0 anestésico penetre no forame infra-
orbitario.
# Palatino maior (bloqueio do nervo palatine
maior)
= Deve-se manter uma disténcia de Icm da
borda da gengiva
- Identificar 0 forame palatino maior.Hurian Machado — Odontologia UNIG
- O ponto de referéncia ¢ na altura da distal do
22 molar superior.
~ Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se
usar agulha curta),
‘* Nasopalatino
- Angulo de 452 com a papila incisiva.
= Deve-se introduzir menos de Smm (pode-se
usar agulha curta)
- Pode-se minimizar a dor pressionando o local
ou anestesiar 0 freio, na papila e por fim no
nasopalatino (técnica das 3 pungées).
VOLUME DE ANESTESICO PARA
‘AS TECNICAS MAXILARES.
TECNICA ‘VOLUME (ml)
Supraperidstea 06 ml
Alveolar Superior Posterior ~tuberosidade 0,9 1,8 ml
baixa
Infaorbitirio(ASA.e M) 09 a12 mi
Palatino maior 0.45 20.6 ml
Nasopalatino 0.45 (max)
Infitragdo n0 palato 02003 mi
Blogueio do nervo maxilar (V2) ~ 18mi
tuberosidade alta
Aula 6
Técmicay Anestesiony
day Mandibular
Reumroy Sengitivey de Newe
Mandiloular, (V3)
* Nervo Lingual;
*# Nervo Bucal;
* Nervo Alveolar Inferior (langa os ramos para
‘© Nervo Mentoniano e Nervo Incisivo).
Técnicas
© Supraperiéstea
= Deve-se introduzir a agulha no fundo de
vestibulo, em direc3o ao dpice do dente a ser
anestesiado.
- Nao éa técnica de escolha para a mandibula.
13Hurian Machado — Odontologia UNIG
* Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior
(BNAl)
- Possui como pontos de referéncia: altura a1
cm acima da oclusal dos dentes; a agulha deve
estar posicionada nos pré-molares do lado
oposto; deve-se introduzir a agulha
imediatamente a frente da rafe
pterigomandibular
Profundidade de penetragdo de 20mm (deve-
se usar agulha longa).
O nervo lingual também é anestesiado nessa
técnica devido a proximidade.
'* Bloqueio do Nervo Bucal
- Deve-se introduzir a agulha na borda anterior
do ramo da mandibula ou fundo de vestibulo
dos molares inferiores.
- Deve-se introduzir menos de Smm (pode-se
usar agulha curta)
'* Bloqueio do nervo mentoniano
~ Técnica indicada para bidpsia no labio, na
gengiva, etc.
- Referéncia para introdugdo da agulha: pré-
molares inferiores.
~ Deve-se introduzir a agulha no fundo de
vestibulo dos pré-molares.
- Deve-se introduzir menos de Smm (pode-se
usar agulha curta)..
Mitel
'* Bloqueio do nervo incisivo/mentoniano
- Indicada para exadontia de dentes anteriores.
- Referéncia para introdugo da agulha: forame
mentoniano.
= 0 forame mentoniano sera localizado através
da radiografia, a partir dai, deve-se introduzir a
agulha ao longo eixo do dente buscando o
forame mentoniano.
~ Deve-se pressionar/massagear o local para
que o anestésico penetre no forame
mentoniano.
14Hurian Machado — Odontologia UNIG
Aula 7
Anestésiosy Lecaiy
tw Pration Ciuingicn
Higtorice
Nos tltimos 200 anos um grande nimero de
drogas foi utilizado em anestesiologia, como
éter, cloroférmio, ciclopropano, etc, sendo as
substéncias gradualmente substituidas por
outras, de melhor performance.
Em 1884, Carl Koller usou cocaina como
anestésico local.
A palavra anestesia significa an = sem e
aisthetos = sensacao e foi criada por Oliver W.
Holmes (1846).
Todos os anestésicos locais a excecdo da
cocaina, séo sintéticos.
Definicae
Perda de sensibilidade em uma rea
circunscrita do corpo causada pela depressao
da excitagio das terminac&es nervosas ou pela
inibig3o do processo de conducao dos nervos
periféricos (Stanley Malamed).
Ja anestesia geral 6 um estado reversivel de
inconsciéncia produzido por —_ agentes
anestésicos com abolicio da sensibilidade
dolorosa em todo 0 corpo.
Vaniageny da anestesia Local ty
‘velagio wv anestesia geral
* Opaciente pode permanecer em alerta
durante o efeito do anestésico.
Pouca alteracdo da fisiologia normal.
Baixa incidéncia de morbidade.
* 0 paciente pode ter alta apés o
procedimento operatorio clinico ou
cirtrgico.
Facil execucdo.
Pequeno indice de insucesso.
© Nao necessério jejum.
Baixo custo.
Nao hd necessidade de internagdo
hospitalar.
Deguaniageny dav anestesia local ony
‘velacie wv anestesia geral
‘© Omedo pode levar o paciente a refutar
a sua aplicacao;
'* A iinjecdo no local a ser administrado a
anestesia dificulta ou até impede o
procedimento,
‘© Dependendo da localizacéo do ato
operatério, no € possivel obter
bloqueio do impulso nervoso.
* Dependendo da regiéo ou da
etiopatogenia da leso, pode nao dar
seguranca.
'* Nao produz inconsciéncia.
+ Nao obtém imobilidade.
* AS condicées psicossomaticas do
paciente podem contra-indicar a
anestesia local.
Caracteristiony de wv anestésice
local, ideal
Deve ser transitério e reversivel.
Nao deve irritar 0s tecidos vivos.
Deve ter toxicidade —_sistémica
insignificante.
© Tem de ser eficaz em qualquer local da
sua aplicagao.
Deve ter pequeno periodo de laténcia.
Nao deve ser capaz de produzir alergias.
© Deve ser estéril.
* Nao deve sofrer
répida no organismo.
biotransformacao
15Hurian Machado — Odontologia UNIG
Founay ativay dos anestésives leoaiy
Os anestésicos locais injetdveis so do
grupamento farmacolégico aminas. Sua
estrutura quimica é formada por uma
extremidade lipofflica, responsdvel pela sua
capacidade de penetrar na bainha de mielina
{estrutura rica em lipideos), e outra
extremidade hidrofilica, responsavel por sua
capacidade de se difundir pelos tecidos, jd que
60% do corpo humano possui dgua em sua
composicao,
Os anestésicos locais que ndo possuem a
por¢éo hidrofilica ndo séo adequados para
injecdo, pois nao se difundem pelos tecidos. E
a caso da benzocaina que s6 tem sua aplicacdo
para uso tépico.
So clasificados como ésteres ou amidas, de
acordo com suas ligaces quimicas.
Classiticage doy anestésicey Locnis
a) Esteres
© Esteres do dcido benzoico
~ Butacaina;
- Cocaina;
~ Benzocaina;
- Hexilicaina;
- Piperocaina;
~ Tetracaina.
© Esteres do dcido paraminobenzdico
- Cloroprocaina;
+ Procaina;
- Propoxicaina.
b) Amidas
+ Articaina;
~ Bupivacaina;
- Dibucaina;
16
~ Etidocaina;
+ Lidocaina;
~ Mepivacaina;
= Prilocaina.
Fatorey que inpluenciaty we efeite
de anestésice local
Concentragao no local de a¢ao;
Velocidade de absor¢ao e distribuicgo
nos tecidos;
© Capacidade de excresao;
© Via de administracio;
Vascularizacao do tecido infiltrado;
pH tecidual
Criterieg para selegie de
“yal anvestésice” ideal
'* Duragdo esperada para o controle da
dor maior que o tempo do
procedimento;
© Aceitacdo, por parte do paciente, do
desconforto pés-anestesia;
Possibilidade de automutilacso;
Satide do paciente.
Faumracecinttion doy anestisioey lecaty
Os anestésicos locais, exceto a cocaina, quando
injetados nos tecidos vivos _produzem
vasodilataco. Por isso, geralmente se associa
ao sal anestésico uma outra droga
vasoconstritora para se contrapor
vasodilatacao.
A associago de um sal anestésico a um
vasoconstritor tem os seguintes objetivos
principais:
* Aumentar a duragdo do efeito
anestésico, uma vez que 0
vasoconstritor diminui a velocidade de
absorcao do sal;Hurian Machado — Odontologia UNIG
‘© Como o vasoconstritor diminui o calibre
dos vasos_—sanguineos_—nos
procedimentos cirdrgicos, obter-se-d
um campo operatério com menor
sangramento.
Critérios para sele¢ao do vasoconstritor:
‘© Necessidade de se obter tempo maior
ou menor de anestesia;
© Quando a hemostasia é necessaria;
'* Escolhe-se também o vasoconstritor de
acordo com as condicdes sistémicas do
paciente.
Contertde dag solucdey anestésiony
Solugdes _prontas
{tubetes com 1,8 ml),
para comercializagao
‘© Salanestésico
- Lidocaina;
- Mepivacaina;
- Prilocaina;
- Articaina;
+ Etidocaina.
'* Vasoconstritor
- Adrenalina;
- Noradrenalina;
- Levonordefina;
- Fenilefrina;
- Felipressina ou octapressina.
‘© Preservativo ou vasoconstritor
Uma vez contendo vasoconstritor é necessério
adicionar estabilizador quimico, porque os
vasaconstritores sao instaveis quimicamente.
Os mais utilizados nos paises da América do
Norte eda Europa é o bisulfito de sédio, do qual
nao temos relatos de reagdes alérgicas
7
Outro preservativo é 0 metilparabeno, droga
que acreditamos ter um potencial maior de
produzir alergias.
* Cloreto de Sédio
Utilizado para manter a isotonia da soluggo
com relago 20s fluidos corporais.
© Agua destilada
Usada como veiculo de diluigao.
Gonparnente Ester
a) Procaina
= Usada como referéncia para o grupo de
toxicidade considerada = 1;
- De todos os sais anestésicos, é a que possui a
maior capacidade de vasodilatacao;
~ pH sem vasoconstritor: 5,0 a 6,5;
= pH com vasoconstritor: 3,5 a 5,5;
+ Inicio de ago: 6 a 10 minutos;
- Concentracdes ideias: 2% a 4%;
- Meia-vida do anestésico: 1 hora;
- Dose maxima: 6,6 mg/kg, com maximo de 400
me
b) Benzocaina
- Usada apenas topicamente;
= Pouca solubilidade em 4gua;
- Pequena absorcdo para o
cardiovascular;
- Inadequada para injecao;
- Inibe a ago antibacteriana das sulfas;
- Usada nas concentragées de 10% a 20%.
sistema
Gonpartrento Aurida
a) Lidocaina
+ Introduzida em 1948;
~ Poténcia: 2 (procaina: 1);
~ Toxicidade: 2 (procaina: 1);Hurian Machado — Odontologia UNIG
- Metabolismo: figado;
+ Excreggo: rins;
- Propriedades vasodilatadoras: maior do que a
da mepivacaina e da prilocaina;
~ pH sem vasoconstritor: 6,5;
- pH com vasoconstritor: 5,0 2 5,5;
+ Inicio de ago: 2. 3 minutos;
- Concentraco eficaz: 2%;
~ Meia-vida: 1,6 por hora;
- Dose maxima: 4,4 mg/kg, maximo 400 mg.
b) Mepivacaina
~ Poténcia: 2 (procaina: 1 e lidocaina: 2);
- Metabolismo: figado;
~ Excrego: rins;
- Propriedade vasodilatadora: muito pequena;
- pH sem vasoconstritor: 4,5;
- pH com vasoconstritor: 3,0 2 3,5;
= Inicio de aco: 1,5 a2 minutos;
~ Concentracao eficaz: 3% sem vasaconstritar e
2% com vasoconstritor;
- Meia-vida: 1,9 por hora;
- Dose maxima: 4,4 mg/kg, com maxima
300mg.
¢) Prilocaina
- Metabolismo: —hepdtico, _produzindo
metabélitos contendo ortotoluidina e N-
propilalanina, grandes doses de prilocaina
podem produzir metemoglobinemia;
+ Excrecdo: renal;
- Vasodilatag3o: produz menor vasodilatacdo
que a lidocaina, porém maior que a
mepivacaina;
- pH sem vasoconstritor: 4,5;
= pH com vasoconstritor: 3,0 2 4,0;
= Inicio de ago: 2 a 4 minutos;
- Meia vida: 1,6 horas;
= Dose méxima: 6,0 mg/kg, com maximo de
400mg
4d) Articaina
~ Poténciai 1,5 vez e 1,9 vez a da procaina;
- Toxicidade: semelhante & da lidocaina;
18
- Metabolismo: plasma e figado;
+ Excre¢ao: rins;
- Propriedade vasodilatadora:
lidocaina;
= pH com vasoconstritor: 4,6 a 5,4;
= Inicio de agdo: 1 a 3 minutos;
= Concentracao ideal: 4%;
- Meia vida: 1,25 por hora;
~ Dose maxima: 7 mg/kg, maximo de S00 mg e
5S mg/kg de peso em criangas de 4a 12 anos.
igual a da
e) Etidocaina
- Poténcia: 4x a da lidocaina;
- Toxicidade: 2x mais téxica do que a lidocaina;
- Metabolismo: figado;
+ Excregao: rins;
- Propriedade vasodilatadora: maior do que a
da lidocaina, prilocaina e mepivacaina;
- pH da solucao entre 3,02 4,5, dependentes se
tiver vasoconstritor ou no;
= Inicio de agdo: 1,5 a 3 minutos;
= Concentracao eficaz: 1,5
~ Meia-vida: 2,6 por hora,
Principaiy Vaseconstriteres
- Adrenalina;
- Noradrenalina;
- Levonordefina;
- Felipressina;
- Fenilefrina.
a) Adrenalina
- Aadrenalina é disponivel na forma sintética e
também é obtida da medula supra-renal dos
animais;
- Atua diretamente nos receptores alfa e beta-
adrenérgicos, estimulando-os;
- Pode promover aumento da frequéncia
cardiaca, do fluxo sanguineo coronariano e da
pressio arterial. Causa. também
vasoconstrigio;
= Promove, ainda, broncodilatagdo e pobre
estimulo ao sistema nervoso central;Hurian Machado — Odontologia UNIG
- Pacientes sauddveis podem receber 0,2 mgde
adrenalina por consulta, equivalente a 11
tubetes na concentragio de 1:100.000;
+ Pacientes com deficiéncia cardiovascular
podem receber até 0,04 mg de adrenalina por
consulta, na concentragéo de 1:100.000,
equivalente a 2,2 tubetes.
b) Noradrenalina
- Produzida nas supra-renais;
~ Miocardio (estimulo);
~ Artérias coronérias (aumento do fluxo
sanguineo — dilatago);
- Presséo arterial (aumento);
- Rede vascular (vasoconstrigo);
+ Sistema respiratorio (broncodilatacao);
+ Dose maxima: 0,34 mg por consulta para
paciente saudaveis;
- ASAI ou IV: 0,14 mg por consulta.
¢) Levonordefina
+ Sintético;
- Miocardio (estimulo);
- Artérias coronérias (aumento do
sanguineo);
+ Pressdo arterial (aumento);
- Sistema respiratério (broncodilatac30);
- Efeitos so mais brandos do que os da
adrenalina;
- Dose maxima para qualquer paciente: 1 mg
por consulta.
fluxo
4) Felipressina
= Sintético andlogo ao ADH
antidiurético vasopressina);
~ Miocardio (auséncia de efeitos};
- Artérias coronarias (redusao do fluxo);
+ Rede vascular (vasoconstri¢go pequena);
- Presséo arterial (praticamente
alteragdes);
Doses maximas em pacientes ASA Ill ou ASA
IV: 0,27 mg #/- 5 tubos 0,03 me;
- Pacientes saudéveis suportam grandes doses.
(horménio
sem
e) Fenilefrina
- Sintético;
~ Miocérdio (pequeno estimulo);
- Pressdo arterial (aumento);
- Rede vascular (potente vasoconstri¢ao);
Sistema respiratério —(pequena
broncodilatago);
+ Efeitos so mais brandos do que os da
adrenalina;
~ Dose maxima: paciente saudavel, 4 mg por
consulta;
- Paciente ASA Ill ou ASA IV, 1,6 mg por
consulta
Classificaco do estado fisico pela
Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA|
I. Individuo saudével normal;
Il. Paciente com doenga sistémica leve a moderada;
IIL Paciente com doenga sistémica grave, que limita
aatividade, mas ndo é incapacitante;
IV. Paciente com doenga sistémica grave, que limita
a atividade e é uma constante ameaga a vida;
V. Paciente moribundo, cuja sobrevivéncia nao
deve ultrapassar 24h, com ou sem uma cirurgia;
VI. Paciente com morte cerebral, doador de orgos.
19
Sedacie Consciente
0 tratamento odontoldgico, seja ele clinico ou
cirurgico, sempre despertou 0 medo e a
ansiedade a quem se submete. Isso ocorre em
virtude de que no passado o controle da dor e
da ansiedade eram —_—rudimentares,
estigmatizando o tratamento odontolégico.
Com a evolugao técnica da profisséo surgiram
anestésicos locais, que nos dias de hoje,
quando utilizados de forma adequada,
constituem um método seguro e eficiente de
Proporcionar 0 controle da dor seja durante
uma cirurgia dentoalveolar (extragdes de
dentes inclusos, cirurgia para implantes
dentérios, freios de lingua ou labio, pequenas
lesdes, implantes dentarios, etc] ou tratamento
odontolégico clinico.Hurian Machado — Odontologia UNIG
A. sedagio consciente foi definida pela
Associacdo Americana de Odontologia de 1997
como uma depresséo minima do nivel de
consciéncia do paciente que afeta sua
capacidade de respirar automética€
independente e de _responder
apropriadamente a estimulacao € ao comando
verbal, e que é produzida por método
farmacologico ou pela combinacdo deles.
As técnicas de anestesia local com sedacéo
consciente pela via venosa requerem uma
equipe multidisciplinar composta de médicos
anestesiologistas, cirurgiio bucomaxilofacial
(ou cirurgiio-dentista treinado) e auxiliares
treinados para tal procedimento, bem como 0
ambiente operatério deve estar equipado
adequadamente com aparelhagem propria,
como balas de oxigénio a 100%, oximetro
(aparelho que mede a concentracgo de
oxigénio no sangue), monitor cardiaco
(aparelho de eletrocardiograma) e material €
drogas emergenciais adequadas.
Satide, idade, tempo operatério e grau de
ansiedade so fatores avaliados para 0 sucesso
da técnica. Em geral, 0 medicamento mais
utilizado € 0 midazolam, que pode vir ou ndo
associado a analgésicos, anti-inflamatérios €
antibidticos, dependendo da indicacao.
Os exames em geral necessérios para avaliag3o
do paciente séo: de sangue (hemograma
completo), de urina (EAS), eletrocardiograma e
risco cardiolégico cirtirgico.
Os pacientes submetidos 8 anestesia local
codontologica com sedagao consciente venosa
podem se beneficiar com sonoléncia durante
05 procedimentos, porém seus reflexos e
consciéncia ndo séo removidos e se necessario
pode ser obtida amnésia do periodo
transoperatério (Dormonid).
A anestesia local odontolégica com sedacao
consciente venosa ou inalatoria jé vem sendo
20
utilizada hd muitos anos em paises como os
EUA, 0 Canadé e os paises da Europa.
© Obj
‘os da sedago consciente
- Diminuir a ansiedade e o medo sem provocar
sonoléncia excessiva;
- Amnésia do periodo transoperatério;
- Manter cooperacao ao paciente;
+ Reduzir reflexos indesejaveis;
- Potencializar 0 efeito anestésico,
Aula &
Puinctpiog dav Exodontia Sityples
A exodontia é um procedimento que combina
08 principios da cirurgia e os da fisica. Quando
esses dois principios_ séo_—_aplicados
corretamente, um dente pode ser remavido
sem sequelas ao paciente.
Principiog erty Crourgiav
- Boa visio do campo cirirgico;
- Instrumental adequado;
+ Biosseguranga
Indicagiey dav Exedentia
= Carle;
~ Doenca periodontal;
- Indicaco ortadéntica;
- Supranumerdrios;
- Dentes mal posicionados.
Contraindicnciey
* Fatores sistémicos:
- Transtornos cardiacos;
- Distirbios hemorragicos;
- Hipertens&o arterialHurian Machado — Odontologia UNIG
* Fatores locais:
- Trismo;
- Neoplasias malignas;
- Areas irradiadas.
Em paciente que fizeram radioterapia na regido
da cabeca e pescogo, nao fazer exodontia,
mesmo depois de muito tempo, pois pode causar
necrose dssea_ no local da _extragdo
(osteorddionecrose).
Avaliagie Pré-Operatéria
- Anamnese;
- Exame fisico;
- Exame radiografico.
Tecniow dav Exedontia Sityples
- Pré-operatério;
- Montagem da mesa cirtirgica;
- Preparo do paciente;
Anestesia;
- Técnica da exodontia;
- Sutura (pontos mais utilizados: simples, U e X);
- Orientacdes.
Prepare do Paciente
1, Posicionar o paciente;
2. Fazer a antissepsia intra-oral com
clorexidina a 0,12% (bochecho) e extra-
oral com clorexidina a 2% ou alcool
70%;
3. Colocar o campo cirtirgico.
Téeniow Evsdention
Técnica fechada (sem retalho e astectomia).
1. Sindesmotomia (deslocamento)
Deslocamento amplo da gengiva, expondo o
colo dentério e alvéolo, possibilitando de
maneira correta a aplicacao do forceps. £ feita
a divulsio.
* Instrumentos.
- Descolador de peridsteo do tipo Molt;
= Sindesmétomo;
- Descolador de Free.
2. Luxagéo/Avulséo
E conseguida através do rompimento das fibras
do ligamento periodontal e da dilataco das
paredes alveolares
© Instrumentos.
+ Forceps;
- Alavanca.
3. Curetagem
Fricgdo do alvéolo.
© Instrumental: Cureta de Lucas.
4, Verificaco de espiculas dsseas
* Instrumental: Pinca Goiva e lima para osso.
5. Inrigagdo
= Deve ser abundante, com liquido estéril na
ferida cirargica
~ O objetivo da irrigacao é evitar a infeccao.
6. Manobra de Chompret
Consiste em apertar 0 osso que expandiu
7. Curativo compressiveHurian Machado — Odontologia UNIG
Tipoy de Forceps
150: de pré-molar a pré-molar superior;
151: de pré-molar a pré-molar inferior;
18R: molares superiores direito;
18L: molares superiores esquerdo;
17: molares inferiores;
16 ou 23: para molares inferiores com
coroa destruida;
‘#69: raizes superiores e inferiores.
Mevimentey de Luxacie dey Dewtey
1. Apical
Movimento em direcdo ao dpice do dente.
|
2. Oscilatérios
Movimento vestibulo-lingual/palatina.
Uy
3. Rotatérios
Girar no préprio eixo. Esse movimento é feito
somente em dentes unirradiculares,
y
J
22
4. Avulso
\y
Anatomia dev Taloun Osgen
© Maxila
A tdbua dssea vestibular é mais fina em todos
os dentes da maxila,
© Mandibula
A tébua éssea vestibular é mais fina de pré-
molar a pré-molar e nos molares a tébua dssea
lingual € mais fina.
Alavaneay: Principiey do User
- Deve-se inserir a alavanca no espago do
ligamento periodontal;
- Evitar o dente vizinho como apoio.
‘* Movimentos feitos pelas alavancas:
1. Alavanca
2. Rodae eixo
TtHurian Machado — Odontologia UNIG
3. Cunha
Acidentey
So as intercorréncias que ocorrem durante 0
ato cirdirgico (trans-operatério),
Compolicacéey
So aquelas que ocorrem apés 0 ato cirtirgico
(p6s-operatorio).
Principaiy Cuidadey Preventwoy
1, Conhecer as complicagées;
2. Exames pré-operatorios;
3. Avaliar capacitagao técnica;
4, Planejamento cirtirgico;
5. Instrumentos adequados;
6. Respeitar cadeia asséptica
Principaiy Acidemtes
© Fratura de raiz
Fotores que focilitam a fraturo:
- Raiz fina e longa;
- Dilaceragao radicular (raiz curva);
+ Fora excessiva.
Tratamento de escolha:
Remover o fragmento utilizando 0 préprio
forceps (deve-se descolar 0 tecido +
osteotomia) ou limas endodénticas,
Situacdes onde pode-se deixar o fragmento:
- Fragmento radicular menor que Smm;
- © dente envolvido deve estar livre de
infeccao,
A fratura de raiz 6 0 acidente mais
comum durante as exodontias.
* Lesdes nos tecidos moles
Podem ocorrer na pele (extra-oral) e na
‘mucosa (intra-oral).
Causadores:
- Afastadores;
- Forceps;
~ Brocas;
- Alavancas,
Tratamento de escolha:
- Na pele: pomada antibistica (ex: Nebacetin);
+ Na boca: pomada a base de corticoide (ex:
Omcilon-A),
'* Fratura de instrumento
Nunca introduzir a agulha completamente
durante uma anestesia, pois existe o risco de
fratura. E se houver fratura do instrumental, 0
ideal é remover.
A técnica de bloqueio do nervo alveolar
inferior & a técnica mais susceptivel a fratura
da agulha.Hurian Machado — Odontologia UNIG
‘© Danoanervos
Nervos mais susceptiveis a serem lesados:
= N. Lingual;
- N. Alveolar inferior;
= N, Mentoniano,
1. Neuroproxia
Ocorre quando encosta no nervo. Retorna a
fungo normal em 3 meses.
2, Axonotmese
corre quando 0 nervo é puxado. Retorna a
fungdo normal em até 6 meses.
3. Neurotmese
Ocorre quando o nervo é rompido. &
irreversivel.
'* Deslocamento de dente ou raiz
© dente ou a raiz podem se deslocar para
dentro do seio maxilar.
Dentes que tém relacdo com 0 seio maxilar:
= Do 19 Pré-Molar Superior até 0 3° Molar
Superior.
OBS: 0 12 Molar Superior é © dente mais
préximo do seio maxilar; O 3 Molar Superior
incluso € © Unico dente no qual pode ser
alojado totalmente dentro do seio maxilar.
24
Tratamento de escolha:
© ideal & remover imediatamente apds o
acidente. Caso ndo seja possivel, deve-se
suturar, medicare encaminhar para fazer a
remogio. Para fazer a remogao, deve-se fazer
© acesso cirtirgico ao seio maxilar, chamado de
Acesso de Caldwell-Luc.
1, Anestesiar 0 nervo infraorbitario;
2. Incisdo reta na altura dos dpices dos
dentes, que se estende da distal do
canino até os molares;
3. Feita a inciséo, devese fazer o
descolamento e iniciar a osteotomia
acima do pice dos pré-molares;
4, Retirar a raiz/dente;
5, No final, deve-se reposicionar o tecido
e prescrever antibidticos.
‘ea avalate
forantrestomy
alr
ute
The Caldwell-Luc Operation
'* Comunicagao bucossinusal
- Ocorre quando o dente sai na extracSo,
porém juntamente com o dente, vem um
pedaco do osso, comunicando a boca com o
seio maxilar.
= Dente mais susceptivel: 12 Molar Superior.
a) Pequena comunicacéo (até 3mm)
- Limitada a regido apical;
- Deve-se suturar e receitar antibidtico;
- Acompanhar a cicatrizacao alveolar.Hurian Machado — Odontologia UNIG
b) Grande comunicagao (mais de 3mm)
- Deve-se fazer a coaptacgo (unir) das bordas
da ferida, através da Técnica de Retalho
Vestibular, que consiste em:
1, Fazer duas incisdes paralelas;
2. Coaptacéo;
3. Sutura.
- Receitar antibidtico,
Para realizar 0 diagnéstico de comunicacao
bucossinusal, deve-se realizar a Manobra de
Valsalva. Consiste em soprar 0 ar pelo nari.
© Fratura de mandibula
- Pode ocorrer durante a exodontia de dentes
posteriores na mandibula.
= O dente mais comum de causar fraturas de
mandibula é 0 3° Molar Inferior;
~ A fratura pode correr durante a utilizagdo da
alavanca.
Tratamento de escolha:
- Reduco incruenta (barra de Erick);
- Reduco cruenta.
Principaiy Complicaciey
'* Infecgées restritas ao alvéolo (alveolite)
- Dor latejante 3 a4 dias apés a exodontia;
= Odor fétido;
- Alvéolo vazio e seco.
Pacientes:
mandibul
alveolite.
fumantes + cirurgia. na
paciente mais susceptivel a ter
Tratamento:
- Irrigagao sob presso em grande quantidade,
utilizando soro fisiolégico + seringa com agulha.
- Receitar antibidtico,
Prevencio:
- Respeitar a cadeia asséptica;
~ Antissepsia no pré, trans € pés-operatério
com clorexidina.
* Hemorragias
Ocorre pois 0 codgulo no se formou
adequadamente,
Tratamento:
- Anestesia;
- Remover sutura;
- Remover codgulo com irrigacdo e curetagem;
- Suturar novamente.
Referénciay:
* Material de apoio cedido pelos professores
da disciplina;
Livro: Hupp JR. Cirurgia Oral e Maxilofacial
contempordnea. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008, 52 ed.
Livro: Malamed SF. Manual de Anestesia
Local. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, 6? ed.
Recade para vect que adquirin essa apestila.
Caso tenha alguma duvida, entre em contato
comigo ou tire essa duvida com algum
professor. Talvez possa ter coisas diferentes da
forma que vocé aprendeu, mas isso ndo quer
dizer necessariamente que eu ou vocé
estejamos errados. Professores e autores tém
diferentes pontos de vista as vezes.
Essa apostila no pode ser vendida por
terceiros € nem plagiada. Plagio € crime de
violag3o aos direitos autorais no Art. 184.
Obrigado e bons estudos! @
E-mail para contato:
[email protected]Hurian Machado
‘Ah, se por acaso vocé postar algum story no
Instagram estudando por essa apostila, me
marca para que eu reposte :)
# Instagram: @DOUTOR_SORRISO
— Odontologia UNIG
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