Porque não sou adventista:
1. Sobre a guarda do sábado:
1. O pecado é a transgressão da Lei.
2. Todos os seres humanos são pecadores (incluindo os adventistas)
3. Portanto, todos transgridem a Lei, “para que se cale toda boca, e todo o mundo seja
culpável perante Deus” (Rm 3.19).
Por isso, diz Paulo, todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição;
porque está escrito: Maldito todo aquele que não faz todas as coisas que a Lei ordena.
(Gl 3.10). Está evidente, portanto, que por obras da lei, ninguém será justificado (Gl
2.16). E está decretado por Paulo que “se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu
Cristo em vão” (Gl 2.21).
Portanto, no que diz respeito à salvação, não adianta ficar discutindo sobre o sábado
com os Adventistas. A guarda ou não deste dia não confere vida eterna a ninguém (isso
poderemos discutir em outra oportunidade). O que já está posto no Novo Testamento é
o seguinte: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa,
ou lua nova, ou sábados” (Cl 2.16).
Quando começou o costume de guardar o sábado?
A palavra “sábado” tem origem hebraica. Ela é derivada do verbo sha·váth, que
significa “descansar, cessar”. As primeiras ocorrências dessa palavra na Bíblia foram
em ordens que a antiga nação de Israel recebeu. (Êxodo 16:23) Por exemplo, o quarto
dos Dez Mandamentos diz: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias
trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado de Jeová teu Deus.
Nesse dia não farás obra alguma.” (Êxodo 20:8-10, Versão Brasileira) Para os israelitas,
o sábado começava no pôr do sol da sexta e terminava no pôr do sol do sábado. Durante
esse período, eles não podiam viajar, acender fogueiras, ajuntar lenha ou transportar
cargas. (Êxodo 16:29; 35:3; Números 15:32-36; Jeremias 17:21) A pessoa que violasse
a lei do sábado era punida com a morte. — Êxodo 31:15.
No calendário judaico, havia outros dias que eram chamados de sábados. Até mesmo o
sétimo ano e o 50.° ano eram considerados sábados. Nesses anos sabáticos, as terras não
podiam ser usadas para plantar e os israelitas não podiam ser obrigados a pagar dívidas.
— Levítico 16:29-31; 23:6, 7, 32; 25:4, 11-14; Deuteronômio 15:1-3.
Por que a lei de guardar o sábado não se aplica aos
cristãos?
Pr. Flávio Nunes
A lei de guardar o sábado era obrigatória apenas para as pessoas que estavam sujeitas a
todas as outras leis que Moisés transmitiu a elas. (Deuteronômio 5:2, 3; Ezequiel 20:10-
12) Deus nunca esperou que outras pessoas guardassem o sábado. Na realidade, depois
do sacrifício de Jesus, até mesmo os judeus foram libertos dos Dez Mandamentos e de
toda a Lei de Moisés. (Romanos 7:6, 7; 10:4; Gálatas 3:24, 25; Efésios 2:15) Hoje os
cristãos seguem, não a Lei de Moisés, mas uma lei superior: a lei do amor. — Romanos
13:9, 10; Hebreus 8:13.
Mitos sobre o sábado
Mito: Deus instituiu o sábado quando descansou no sétimo dia.
Fato: A Bíblia diz: “Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou
de toda a sua obra que criara e fizera.” (Gênesis 2:3, Almeida, Edição Contemporânea)
Esse versículo apenas menciona o que Deus fez no sétimo dia criativo; não contém
nenhuma lei para os humanos. E, antes de Moisés, a Bíblia não fala de ninguém
guardando o sábado.
Mito: Os israelitas já guardavam o sábado antes de receberem a Lei de Moisés.
Fato: Moisés disse aos israelitas: “Jeová, nosso Deus, concluiu conosco um pacto em
Horebe”, a região próxima ao monte Sinai. A lei de guardar o sábado fazia parte desse
pacto. (Deuteronômio 5:2, 12) A Bíblia mostra que o sábado foi algo novo para os
israelitas. Por exemplo, imagine que os israelitas já tivessem o costume de guardar o
sábado antes de serem libertos do Egito. Então, por que Deus disse que guardar o
sábado serviria para lembrá-los de sua libertação? (Deuteronômio 5:15) Ou por que ele
precisou dar aos israelitas a ordem de não pegar o maná no sétimo dia? (Êxodo 16:25-
30) E se os israelitas já guardassem o sábado antes da Lei de Moisés, por que eles não
souberam como lidar com a primeira pessoa que desobedeceu a lei de guardar o sábado?
— Números 15:32-36.
Mito: O sábado ainda é obrigatório porque é um pacto eterno.
Fato: Algumas traduções da Bíblia falam que guardar o sábado é um “pacto perpétuo”.
(Êxodo 31:16, Centro Bíblico Católico) Mas a palavra hebraica traduzida como
“perpétuo” pode significar também “que dura até um tempo indeterminado no futuro”
— não necessariamente para sempre. Por exemplo, a Bíblia usa a mesma palavra para
descrever o sacerdócio em Israel, e Deus encerrou esse sacerdócio uns 2 mil anos atrás.
— Êxodo 40:15; Hebreus 7:11, 12.
Mito: Os cristãos precisam guardar o sábado porque Jesus também guardava.
Fato: Jesus guardava o sábado porque ele era judeu e, por isso, era obrigado a obedecer
a Lei de Moisés desde o nascimento. (Gálatas 4:4) Mas depois que Jesus morreu, todo o
pacto da Lei, incluindo a lei de guardar o sábado, foi anulado. — Colossenses 2:13, 14.
Mito: O apóstolo Paulo guardava o sábado mesmo sendo cristão.
Fato: Paulo ia às sinagogas aos sábados, mas não para se juntar aos judeus em guardar
aquele dia. (Atos 13:14; 17:1-3; 18:4) Naquela época, oradores que estivessem visitando
Pr. Flávio Nunes
a sinagoga poderiam ser convidados a dar um discurso aos presentes. Assim, Paulo
aproveitava essa oportunidade para falar das boas novas às pessoas que estavam
reunidas na sinagoga para adorar a Deus. (Atos 13:15, 32) Além disso, a Bíblia fala que
Paulo pregava “cada dia”, e não apenas aos sábados. — Atos 17:17.
Mito: O dia que os cristãos devem guardar é o domingo.
Fato: A Bíblia não contém nenhuma ordem para os cristãos usarem o domingo
unicamente para descanso e adoração a Deus. Para os primeiros cristãos, o domingo era
o primeiro dia da semana e era um dia de trabalho normal como todos os outros. A
Enciclopédia Barsa diz que “somente a partir do séc[ulo] IV, é que o repouso no
domingo começou a se impor”. A Enciclopédia Delta Larousse acrescenta que “a partir
de Constantino [imperador romano pagão], multiplicaram as legislações determinando o
repouso dominical.” *
E aqueles textos da Bíblia que dão a entender que o domingo era um dia especial? Por
exemplo, a Bíblia fala que o apóstolo Paulo tomou uma refeição com outros irmãos na
fé “no primeiro dia da semana”. Mas isso é lógico, porque Paulo estava indo embora no
dia seguinte. (Atos 20:7) A Bíblia também diz que algumas congregações deveriam
reservar donativos para ajuda humanitária “todo primeiro dia da semana”. Mas essa foi
apenas uma sugestão de como cada pessoa poderia controlar seu orçamento. E os
doadores não levavam o dinheiro para um lugar de reunião, mas o guardavam em sua
própria casa. — 1 Coríntios 16:1, 2.
Mito: É errado reservar um dia toda semana para descanso e adoração a Deus.
Fato: A Bíblia deixa cada cristão decidir isso. — Romanos 14:5.
2. Heresias adventistas:
I. MILLER - 1844 - E A SEGUNDA VINDA
Tudo começou com um fazendeiro chamado Guilherme Miller. Embora Miller não seja
considerado de fato o fundador da Igreja adventista, tudo começou com ele.
Enquanto estudava sua Bíblia da versão King James, Miller passou a crer que
poderia calcular o tempo da segunda Vinda de Cristo com base na profecia bíblica.
Seus cálculos levaram-no a crer que Cristo retornaria visivelmente à terra em 1843.
Como ele chegou a essa conclusão?
Bem, Miller leu o capítulo 8 versículo 14 de Daniel que diz:
Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.
Segundo Miller os “dias” ou “tardes e manhãs” ai mencionados
significavam “anos”, ou seja, 2.300 anos. Ele só precisava agora saber a data exata de
quando havia começado a contagem desses anos. Lendo Daniel 9.25, entendeu que a
contagem regressiva dos 2.300 anos seria a partir da ordem dada para a reconstrução
de Jerusalém.
Pr. Flávio Nunes
A única coisa que faltava agora era saber ler Esdras 7.11-26 onde se diz que foi o Rei
Artaxerxes que permitiu que os utensílios retirados do templo fossem liberados para a
reconstrução e segundo ele isso se deu no ano de 457 a.C. Para simplificar vou colocar
em termos matemáticos.
Cálculo de Miller
2.300 - tardes e manhãs seriam 2.300 anos
-457 - a. C. ano da ordem de Artaxerxes para reconstruir Jerusalém.
Resultado: 1.843 - ano da volta visível de Cristo
“Jesus voltará para purificar a Terra em 1843”, foi a pregação de Miller. Incentivado por
alguns, Miller começou a pregar sua descoberta nos anos da década de 1830.
A pergunta que o leitor deveria fazer é: como Miller adquiriu tal ousadia? Afinal, não
foi o próprio Cristo quem disse: “ninguém sabe quando retornarei à Terra. Nem os
anjos no céu nem o Filho, senão o Pai” e, além disso,“não compete a vocês
conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva
autoridade”. Mc.13.32; At1.2.
No entanto, mesmo sabendo disso, Miller ousou marcar a data da segunda Vinda de
Cristo.
É necessário dizer também que o que Miller almejava não era uma vinda secreta ou uma
passagem do lugar santo para purificar o Santo dos Santos nos céus. Os seguidores de
Miller ensinavam e acreditavam que 1843 seria a data para a Segunda Vinda de Jesus
Cristo. Miller e seus seguidores, entre os quais estava Ellen G. White e outros
proeminentes Adventistas do Sétimo Dia, entendiam o “santuário” de Daniel 8.14 como
sendo a terra que seria purificada por Cristo no “grande e terrível Dia do Senhor”, que
interpretavam como a Segunda Vinda de Cristo.
As declarações de Miller impactaram o mundo de sua época. Os historiadores nos
contam que tão grande foi o impacto causado por esta nova luz, que muitos crentes, de
diferentes igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram seus afazeres, e se
prepararam para receber o SENHOR no dia 21 de Março daquele ano.
II. A GRANDE DECEPÇAO: JESUS NÃO VEIO
A grande decepção é que o dia assinalado chegou e nada aconteceu. Jesus não retornou
em 1843. Em decorrência disso, muitos dos seguidores de Miller deixaram o
movimento. Mas, não tardou para que Miller e seus associados afirmassem que um erro
havia sido feito nos cálculos da data. Após estudo adicional, estabeleceram que na
verdade Cristo retornaria no Dia da Expiação, ou seja, no dia 22 de outubro de
1844. Novamente passaram a apregoar tal mensagem.
O tal dia chegou. Eles ficaram ali e vigiaram o dia todo, cada minuto mais ansioso. No
entanto, uma terrível e grandiosa perplexidade solapou os seguidores de Miller. A
esperança tanto tempo acalentada desvanecia agora placidamente. O dia 22 de Outubro
de 1844 passou também, sem nada ocorrer. O grande movimento cambaleou. A
Pr. Flávio Nunes
decepção dos mileritas foi um golpe fatal nas esperanças acalentadas por longo tempo.
Isso porque, conforme diz Ellen White, “o tempo indicado passou e o senhor não
apareceu.”
Foi tudo uma decepção! Mas, minha pergunta é: Você que crê apenas na Escritura,
esperava ser diferente? Claro que não! É por esta razão que quando a mensagem da
volta de Cristo foi pregada nos primeiros anos da década de 1840, muitos pastores
protestantes, eruditos e comprometidos de fato somente com a Bíblia, imediatamente
reconheceram que a pregação de Miller era uma mensagem falsa por várias razões:
1. Primeiro lugar, porque contradizia a mensagem de Cristo. A advertência de Jesus
foi: "Vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir."
Mateus 25.13.
2. Segundo lugar, porque o estabelecimento de data é ensino Falso. Pastores e eruditos
protestantes estavam familiarizados com inúmeras pessoas que marcaram datas para o
retorno de Cristo. Isso vinha sendo feito por séculos. Eles não podiam deixar de
reconhecer que a marcação de data conduz a um falso reavivamento o que resulta na
destruição da fé dos envolvidos.
3. Terceiro, os pastores reconheceram que muitas profecias não haviam sido cumpridas
ainda, portanto, Jesus não poderia voltar naquela data. Por exemplo: “E este
evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho de todas as nações,
e então virá o fim”. Mateus 24.14.
III. MILLER, SINCERO, MAS ERRADO: “ELE ERROU POR AMOR...”
Antes de prosseguir, quero lembrar o leitor de que Guilherme Miller arrependeu-se do
que fez e retornou à sua Igreja. Foi ele mesmo quem declarou:
eu francamente reconheço meu desapontamento... Nós esperávamos a vinda pessoal de
Cristo para aquela época, e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é
desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros.
Ele continuou crendo que um dia Jesus voltaria à Terra e morreu crendo nesta Verdade.
Nisso ele estava correto. Jesus voltará, só não temos autorização de marcar a data.
Como crêem os Adventistas, Miller era um bom homem, de uma conduta ilibada e de
uma convicção sincera. Mas, ele foi um sincero, porém, ERRADO! Ou como disse
certo escritor Adventista: “ele errou por amor.”
Mas sinceridade apenas não constitui o fundamento da nossa fé. Paulo argumenta em
Romanos 10.1-4 que os Judeus eram extremamente sinceros, mas isso não tinha
validade alguma, pois estavam ERRADOS em suas convicções. Paulo diz:
Irmãos, o bom desejo do meu coração e a minha súplica a Deus por Israel é para sua
salvação. Porque garanto a vocês que eles têm zelo por Deus, mas não com
entendimento (ou seja, eram sinceros, mas estavam errados em sua sinceridade, pois
não tinham entendimento correto da Cruz de Cristo)” Romanos 10.1-4.
Pr. Flávio Nunes
IV. UMA NOVA LUZ?
Pois bem, tendo exposto as flagrantes falhas de Miller, agora é hora de questionar o
seguinte: se Jesus não veio, o que teria acontecido?
Se eu fosse responder a fim de encerrar conversa diria: simplesmente aconteceu o que já
era esperado: Miller estava equivocado, pois ninguém está autorizado a marcar a vinda
de Cristo. Essa é a única resposta realmente satisfatória se queremos de fato andar de
acordo com a Verdade do Evangelho. Por isso, todos os seus seguidores deveriam
reconhecer isso e voltar para suas igrejas de origens. No entanto, não foi isso que
aconteceu. Após a decepção de 1844, apareceu um grupo de seguidores com uma nova
interpretação ao erro de Miller.
Miller tinha muitos seguidores, cerca de 100.000 (cem mil). E algumas dessas pessoas
não estariam dispostas a aceitar o erro colossal de Miller. Envergonhados e frustrados
passaram a crer em algumas coisas estranhas.
Eu, sinceramente, penso que na manha seguinte ao dia marcado, a melhor coisa a fazer
era tomar a decisão resoluta de voltar as suas igrejas, pedir perdão e recomeçar a vida
cristã e... Nunca mais desrespeitar flagrantemente a autoridade da Escritura. Mas, não
foi o que fizeram.
Perto do raiar do outro dia, eles entenderam que poderia ter outra explicação para o erro
de Miller. Mas, a pergunta é: qual será a explicação? Essa explicação estará baseada
em que? É aqui que aparece a figura importantíssima na história Adventista de um
homem chamado Hiran Edson.
Édson, frustrado, foi tentar confortar os decepcionados. Dizem os Adventistas que
enquanto caminhava, teve uma visão do Terceiro céu. Ele viu Cristo entrar ‘para dentro
do véu’ no santuário celestial.
Estranho, não acha? Mas, com isso ele divulgou que em 1844 Jesus veio, não à terra,
mas ao Santuário Celestial. Crendo nessas visões de Hiram Edson, os decepcionados
ensinaram que em 1844, Cristo foi ao segundo compartimento do santuário no céu para
ali, examinar os casos daqueles julgados serem dignos da vida eterna. Essa fase do
ministério do nosso Senhor, os Adventistas do Sétimo Dia chamam o “juízo
investigativo.”
Dos milhares de seguidores, apenas umas 50 pessoas aceitaram esta “nova luz”, como
eles a chamam. Com o tempo este grupo aceitou a doutrina da mortalidade da alma, e
passou a guardar o Sábado que foi introduzido no movimento pela senhora Raquel
Preston, que veio da Igreja Batista do Sétimo Dia. Mais tarde Ellen G. White através de
suas supostas visões disse que o sábado era para ser guardado como no Antigo
Testamento.
V. VOCÊ NOTOU ALGO ESTRANHO NISSO TUDO?
As explicações para o erro de Miller estão baseadas não na Bíblia, mas em supostas
visões de pessoas sujeitas a falhas, Sr. Hiram Édson e Ellen White. Se os Adventistas
crêem mesmo apenas na Bíblia como revelação autorizada de Deus, porque
Pr. Flávio Nunes
fundamentam sua história nas visões de Hiram Édson e Ellen White? Inicia-se aqui
minha grande oposição ao movimento Adventista, pois não vi nenhum dos apóstolos
ensinando tal doutrina; e tudo o que vai além do que os apóstolos ensinaram que
seja “anátema”, mesmo que venha pintado de anjo de luz.
Para mim que creio apenas na Bíblia, a única coisa que fica evidente, é que a doutrina
da passagem do lugar santo para a purificação do santuário celestial, foi apenas um
engodo bem elaborado, baseado nas supostas visões de Edson.
Estaria alguém pronto a abraçar em definitivo um “sistema de doutrina” que está
fundamento no sensacionalismo de Édson e da Sra. white? Estaria alguém pronto a
abraçar em definitivo um “sistema de doutrina” que precisa de visões extra-bíblica para
se fundamentar?
VI. O SANTUÁRIO CELESTIAL: VERDADE BÍBLICA OU FRAUDE
HISTÓRICA?
A grande questão que quero levantar agora é: Qual o problema se Jesus veio ou não do
Lugar Santo para o Santuário celestial em 1844? A resposta para essa pergunta é obvia
pode ser dita de duas maneiras: primeiro, isso afeta o eixo do Evangelho, pois
compromete a doutrina da Expiação de Cristo na Cruz. Segundo, não é isso que a Bíblia
afirma sobre o lugar onde Jesus se encontra depois de sua ascensão.
De acordo com os Adventistas, desde de 1844, Cristo está fazendo um “juízo
investigativo”, ou seja, ele está examinando as atitudes das pessoas e mostrando ao Pai
Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se
não aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a
verdade está com eles.
Mas, a verdade não é essa. Ao contrário disso, a Bíblia afirma que a obra de Cristo foi
consumada na cruz e que 40 dias após a sua ressurreição Jesus foi elevado às alturas e
assentou a destra da majestade e lá permanecerá até o dia da sua segunda vinda. Todos
os autores do Novo Testamento ensinaram que o lugar para o qual Jesus foi e
permanece até o dia de hoje é a mão direita do Pai.
O autor de Hebreus nos ensina que depois que Jesus completou sua obra na terra Ele foi,
não para o lugar santo, mas para o santo dos santos celestial.
Vejamos alguns textos que comprovam isso. Primeiramente Hebreus 1.3:
Depois de ter feito a purificação dos pecados Jesus assentou-se à direita da Majestade,
nas alturas.
O que significa esse versículo?
Isso significa a mesma coisa que dizer que quando Jesus morreu na cruz ele ofereceu
para sempre, um único sacrifício pelos pecados e depois de ressuscitado assentou-se à
destra de Deus, e ficará lá aguardando, até que todos os seus inimigos sejam postos por
estrado dos seus pés. Ou seja, a obra dele foi completa e definitiva na Cruz.
Pr. Flávio Nunes
Veja Hebreus 10.12-13:
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados,
assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos
sejam postos por estrado dos seus pés.
Mas, a igreja Adventista afirma que Jesus entrou no lugar santo e ficou lá intercedendo
até o ano de 1844.
E que somente em 1844 é que Jesus passou para o santo dos Santos, para purificar o
Santuário. Contudo, Biblicamente falando, esse é um dos maiores embustes inventados
até hoje. Vamos ver isso mais detalhadamente.
Na carta aos Hebreus esse argumento é claro. Não sei como os adventistas não
percebem isso. O que está dito para sempre e que quebra em definitivo a doutrina do
santuário celestial Adventista é o que está em Hebreus 9.11-12:
Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e
mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por
meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no
Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
É interessante que o verbo “entrou” está no indicativo aoristo, o que dá idéia de uma
entrada definitiva no passado e não no futuro. Lembre-se que o autor de hebreus
escreveu no primeiro século e não em 1844.
Portanto, repito o que está dito: “Jesus entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas,
tendo obtido eterna redenção.” Diz o texto que “Jesus entrou no Santo dos Santos, uma
vez por todas, tendo obtido eterna redenção,” e isso não aconteceu em 1844, mas sim
na Cruz. É preciso que eu repita mais uma vez?
Como foi que isso aconteceu?
Diz o autor de Hebreus que Cristo não entrou em um santuário como o do Antigo
Testamento que foi feito por mãos humanas. Esse santuário do Antigo Testamento era
apenas uma figura do verdadeiro Tabernáculo, que nada mais é do que o Céu, ou seja, a
presença santíssima de Deus, onde hoje Jesus se apresentou por nós, diante de Deus.
Isso está em Hebreus 9.24:
Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no
mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus.
O autor de Hebreus diz mais veja Hebreus 9.24-26:
Cristo não precisou oferecer a si mesmo muitas vezes na Cruz, como o sumo sacerdote
fazia cada ano no Santo dos Santos com sangue alheio, pois se fosse assim seria
necessário que Jesus tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; mas,
agora quando se cumpriram os tempos, Jesus se manifestou uma vez por todas, para
aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.
Pr. Flávio Nunes
Além disso, o Livro de Mateus capítulo 27.51 afirma que quando o Senhor Jesus
morreu na cruz romana, “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo.”
Mateus 27.51.
O que Deus queria mostrar com esse ato? Afinal, que necessidade haveria do véu se
rasgar de alto a baixo? A resposta óbvia é que com sua morte na Cruz “Jesus entrou no
Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção para o seu povo,”
Hebreus 9.12. de tal maneira que agora, por causa do sangue que Jesus derramou no
Santos dos Santos, ou seja, na presença de Deus, não mais somente o Sumo Sacerdote,
mas você também, meu caro leitor, está autorizado a entrar sem medo no Santo dos
Santos, por um caminho novo aberto para nós no momento em que ele mesmo passou
para o Santo dos Santos, quando sua carne foi rasgada na cruz. E isso não foi em 1844,
mas sim na cruz. Veja o que a Bíblia diz:
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e
tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração,
em plena certeza de fé... (Hebreus 10.19-22).
Em outras palavras, já que Jesus entrou no Santo dos Santos e intercede por nós diante
de Deus, então, podemos entrar no Santo dos Santos, na presença de Deus, sem medo e
com sincero coração, em plena certeza de fé.
Não há outra explicação!
A Cruz foi definitiva e Jesus entrou no santo dos santos, não em 1844, mas por ocasião
de sua ascensão, no primeiro século.
Nesse caso, eu não posso aceitar a proposta de Hiram Édson como verdadeira. Jesus
entrou na santa e augusta presença de Deus no dia da sua ascensão e não em 22 de
outubro de 1844. Assim, as doutrinas do santuário celestial ser purificado e o juízo
investigativo carecem de bases sólidas para se manterem de pé.
VII. SANTUÁRIO CELESTIAL: GLÓRIA OU VERGONHA?
Sempre que falo essas coisas a um Adventista ele de imediato responde: “jogue Miller
na lata do lixo! não dependo dele para ser Adventista”. No entanto, não devemos
esquecer que a doutrina central dos Adventistas é o que conhecemos por “Santuário
Celestial”. Todo sistema Adventista cai ou fica de pé dependendo deste princípio. Em
uma das revistas ministeriais adventistas, é citado o seguinte: “a doutrina do Santuário é
o único ensino que identifica os Adventistas do sétimo Dia e os distinguem de todas as
denominações cristãs, no passado e no presente”.
Só que o que para eles é glória, para nós é motivo de vergonha, pois, como podemos
nos gloriar em uma fraude histórica? E mais: não é estranho que somente os Adventistas
defendam tal doutrina? Estariam todos os cristãos, desde o primeiro século equivocados
quanto a esse ponto? Porque Miller não concordou com as novas interpretações dadas
aos seus erros?
Pr. Flávio Nunes
Portanto, retire da história Adventista a doutrina do Santuário Celestial e nada restará
em tal sistema, uma vez que não haverá uma resposta satisfatória para o grande
desapontamento de 1844.
Os Adventistas são uma fraude exatamente por sustentarem como base fundamental de
sua fé a doutrina do Santuário Celestial. E esse ponto não tem o respaldo Bíblico que
eles afirmam ter.
3. Credo adventistas:
Creem que a Bíblia e os escritos de Ellen G. White são inspirados por Deus. Ambos são
luz e verdade inspiradas por Deus.
Creem que os profetas de Deus usaram outras fontes além da inspiração e da revelação
Divina. Não aceitam a inspiração verbal da Bíblia.
Creem que surgiram no tempo do fim, porque assim estava profetizado. Vieram
restaurar a Igreja, pois o Cristianismo havia se corrompido totalmente. Creem serem a
única Igreja verdadeira neste mundo e que as demais foram rejeitadas por Deus após o
ano de 1.844.
Creem que Jesus morreu em uma sexta feira ao por do sol e que ressuscitou no
amanhecer do primeiro dia da semana passando três dias incompletos na sepultura.
Creem que Daniel 8:14 refere-se a dias anos dando um total de 2.300 anos literais. Sem
base bíblica para tal afirmação. Eles pegam o ano de 457 antes de Cristo, que
supostamente foi o ano em que saiu a ordem para a reconstrução dos muros de
Jerusalém e adicionam os forçados 2300 anos de Daniel 8:14, que segundo Eles são
anos, para chegar ao ano de l.844. Ano em que surgiu a denominação. Só que na
realidade a denominação já existia bem antes, porém não com o nome de Adventistas do
sétimo dia. Pois bem depois de seu surgimento é que eles aprenderam a guardar o Santo
Sábado com os Batistas do Sétimo Dia. Absurdamente eles crêem que quando Jesus
ressuscitou dos mortos entrou apenas no lugar Santo e somente a partir de 1.844 é que
passou do Santo para o Santíssimo para então começar a fazer a expiação pelos pecados.
Ensinam que a verdadeira Igreja tem que possuir o espírito de profecia que segundo eles
são os livros escritos pela Sra. Ellen G. White. Uma das fundadoras da igreja adventista.
Ensinam que os livros escritos pela Sra. White são uma luz menor (óculos de aumento)
para guiar a luz maior (Bíblia). Esta ideia seria o mesmo que você acender uma vela em
pleno meio dia em um lugar onde já tem a luz do sol com todo o seu resplendor. A
Bíblia é a única luz que precisamos.
Ensinam que a obra redentora de Jesus Cristo na cruz foi INCOMPLETA, vindo a
completar-se somente no ano de 1.844.
Ensinam que Jesus Cristo não fez expiação na cruz pelos nossos pecados.
Pr. Flávio Nunes
Ensinam que Jesus após a sua ressurreição estava INSEGURO, pois ele não tinha a
certeza de que seu sacrifício havia sido perfeito.
Ensinam que Deus disse a profetiza Ellen G. White o dia e a hora da vinda de Jesus.
Vida e Ensinos pág. 58.
Ensinam que os 144.000 citados em Apocalipse 7:4 são eles. Vale a pena lembrar, que
os Adventistas em todo o mundo já são bem mais que 144.000. Vai se perder muita
Gente no meio Adventista.
Ensinam que todos os cristãos serão julgados e que Jesus está fazendo uma
INVESTIGAÇÃO, a Que eles chamam de juízo investigativo sobre os Cristãos.
Ensinam que a verdade havia caído por terra, e no ano de 1.844, nos Estados Unidos da
América, Deus chamou um povo para RESTAURAR A VERDADE, Sendo estes os
fundadores da organização Adventista.
Ensinam que as proibições do código mosaico, constantes de ordenanças contra o uso
de carnes imundas, aplicam-se ainda com o mesmo vigor, nos dias de hoje ao povo de
Deus. Levíticos.11. Além disso, eles creem que é mais certo e saudável abster-se do uso
de qualquer tipo de carne, bem como de chá e de café. Eles evitam a convivência com
os que usam fumo ou álcool.
Tentam afirmar que o véu que se rasgou de auto abaixo é o primeiro véu, ou seja o véu
de entrada do tabernáculo. Isto chama-se uma grande heresia. Infelizmente eles não
podem confessar que o véu que se rasgou é o segundo véu, o que separava o Santo do
Santíssimo, pois confessar esta verdade, significa para eles lançar por terra toda a
doutrina no tocante ao JUIZO INVESTIGATIVO, ensinados somente pelos donos da
verdade os adventistas do sétimo dia.
Afirmam que o Bode emissário de Levíticos 16:5-10 é satanás e que faria expiação
pelos seus pecados e dos outros. Este absurdo doutrinário é o mesmo que dizer que
satanás se arrependerá de seus pecados e uma vez feito a expiação, também vai se
salvar, contrariando assim as escrituras que afirma, que satanás será lançado no lago de
fogo juntamente com os homens ímpios. De todas as heresias ensinadas pelos
adventistas, esta me parece ser a mais absurda, pois concede a satanás uma promoção de
ajudante de Cristo na tarefa de salvação. Cristo sozinho não foi capaz de fazer uma obra
completa da redenção dos pecadores. Satanás passa a ser co-participante de Cristo na
obra de expiação dos pecados.
Alimentos Segundo a Bíblia
Infelizmente ainda existem, em nossos dias, igrejas que dizem ser evangélicas, pregando
a salvação vinculadas a alimentação. Ensinam que se porventura comerem carnes ou
tomarem café, entre outros alimentos, estão perdidos. Esquecem de pregar que a
salvação é somente pela fé em Jesus Cristo.
NO ANTIGO TESTAMENTO
ANIMAIS LIMPOS: os que têm unhas fendidas e que ruminam
Pr. Flávio Nunes
ANIMAIS IMUNDOS: os que só tem unhas fendidas ou os que só ruminam; os que
andam na planta dos pés. Quadrúpedes imundos: camelo, coelho, lebre, porco, rato,
doninha... Aquáticos imundos: os que não tem barbatanas nem escamas Voláteis,
imundo: todos os que andam sobre quatro pés exceto os insetos que além dos quatros
pés tem duas pernas traseiras mais compridas para saltar, como o gafanhoto, e o grilo.
Aves imunda: Águia, falcão, abutre, milhefre, corvo, avestruz,andorinha, gaivota,
gavião, mocho, coruja, íbis, cisne, pelicano,cegonha, garça, e morcego. Répteis imundo:
Todos os que se arrastam sobre a terra, quer sobre os seus ventres ou os que andam
sobre quatro ou mais pernas: lagartos, museranho, rã, tartaruga, lagartixa, camaleão... no
antigo testamento era abominável.
Era proibido comer da carne do animal imundo; tocar em seu cadáver. Aquele que o
tocasse ficaria imundo e tudo o que o imundo tocasse também ficaria imundo. Num.
19.22. Igualmente ficaria imundo até a tarde quem tocasse ou comesse do cadáver de
algum animal limpo que tivesse morrido. O antigo Testamento prescrevia ainda outras
circunstâncias pelas quais uma pessoa, era declarada imunda ou impura; estabelecendo
as cerimônias para a sua purificação: Levíticos 12 - Impureza da mulher que deu à luz.
Se tivesse um filho, seria imunda sete dias, e levaria 33 dias a purificar-se; se tivesse
uma filha seria imunda 14 dias e levaria 66 dias a purificar-se. Depois seria feito o
sacrifício expiatório. Levíticos 15 – impurezas do homem e da mulher. Números 19:11-
22 – Aquele que tocasse no cadáver de algum homem seria imundo sete dias; se não se
purificasse nesse tempo, seria eliminado da congregação. Incorreria na mesma
condenação aquele que tocasse em ossos humanos ou numa sepultura, ou que entrasse
numa tenda onde estivesse um cadáver humano. A condenação para quem transgredisse
esses preceitos era terminante, conforme encontramos em: Levíticos 11:44- 47- não vos
contamineis, as vossas almas por nenhum réptil que se arrasta sobre a terra; Levíticos
20: 25- Fareis, pois distinção entre os animais limpos e imundos, e entre aves limpas e
imundas; não vos façais abomináveis por causa dos animais, ou das aves, ou de tudo o
que se arrasta sobre a terra; as quais coisas apartei de vós, para tê-las por imunda. Lev.
20: 26 – Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou Santo, e separei-vos dos povos,
para serdes meus. Lev. 22:3 – Dize-lhes: todo homem, que entre as vossas gerações, de
toda a vossa descendência , se chegar as cousas sagradas que os filhos de Israel dedicam
ao Senhor, tendo sobre si a sua imundícia, aquela alma será eliminada de diante de mim;
Eu sou o Senhor. Num. 5:1-3 – Disse o Senhor a Moisés: ordena aos filhos de Israel que
lancem para fora do arraial todo o leproso, todo o que padece fluxo, e todo imundo por
ter tocado em algum morto, tanto homem como mulher... para que não contaminem, no
meio do qual eu habito. Isaias 66:17 – Os que se santificam e se purificam nos jardins
uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato, juntamente
serão consumidos, diz o Senhor. Ver ainda Isaias 2-4. Isaias: 52:1- Desperta, desperta,
reveste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te dos teus vestidos formosos, ó Jerusalém,
cidade santa; porque não mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. Notemos
que o imundo foi incluído na mesma condenação do incircunciso, sobre o qual Deus
ordena a Abraão. Gênesis 17:10, 14 – Eis o pacto que faço entre mim e vós, e teus
descendentes, e que tereis de guardar: todo o homem entre vós, será circuncidado. O
varão incircunciso, do qual não se tenha cortado a carne do prepúlcio, será exterminado
de seu povo, por ter violado minha aliança. Esses eram somente alguns dos numerosos
preceitos determinados por Deus na antiga dispensação, para serem observados
rigorosamente pelo seu povo. Até serem informados na nova dispensação, conforme
veremos a seguir. Embora tratassem de assuntos basicamente materiais: alimentação,
circuncisão, etc. Eles tinham também uma profunda significação espiritual, qual seja a
Pr. Flávio Nunes
separação que o povo de Deus devia manter dos demais povos, para não se contaminar
com os seus costumes pecaminosos. Lev. 20:22-26; 18:24-30; 10:10, etc. Felizmente
todos estes costumes foram abolidos juntamente com tudo o que era cerimonial.
NO NOVO TESTAMENTO Os Rituais e as Simbologias Foram Cravadas na Cruz Com
a vinda de Cristo, e, sua rejeição pelos israelitas, que eram o povo de Deus, a salvação
foi estendida a todos os demais povos "OS GENTIOS" em cumprimento da promessa
de Deus a Abrão:... Em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:3, e a
ordem de Cristo: Ide, portanto fazei discípulos de todas as nações... Mateus. 28:19, e a
sua profecia: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para
testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Mateus 24:14. Cristo desfez a parede de
separação que havia entre esses dois povos, judeu e o gentio: Efésios 2:11-22 – Porque
ele é a nossa paz, o qual de ambos “judeus e gentios” fez um; e, tendo derribado a
parede de separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos
mandamentos na forma de ordenanças... Mediante a obra redentora de Cristo, os gentios
foram admitidos à graça purificados dos seus pecados e aceitos na família de Deus. Em
conseqüência todos aqueles símbolos e ordenanças que os distinguiam; animais
imundos, incircuncisão, abominações, etc; perderam a razão de ser ou foram purificados
ou reformados, conforme as seguintes passagens: Marcos 7:14-23 – Convocando
ele(Jesus) de novo a multidão, disse-lhes: ouvi-me todos e entendei. Nada há fora do
homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que
contamina.... porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuro. E
assim considerou ele puros todos os alimentos. Falando sobre alimentação Jesus afirma
nessa passagem que NADA há fora do homem que entrando nele o possa contaminar.
Além de responder a interpelação dos fariseus sobre o comer sem lavar as mãos, a
afirmação de Jesus tem um sentido bem mais amplo, conforme declara o evangelista
Marcos na sua observação: “e assim considerou ele puro, todos os alimentos.”, ou
segundo outra versão: “isto disse, purificando todos os alimentos. É evidente portanto,
que Jesus estava alterando uma regra existente sobre alimentação, se ele estava
considerando puros todos os alimentos e porque havia alimentos até então que tinham
sido considerados impuros, e estes só podiam ser as carnes dos animais classificados
como imundos, na antiga dispensação, mas que agora foram purificados pela Sua
palavra. Na antiga dispensação, conforme já vimos, qualquer carne de animal imundo
ou simplesmente tocar em seu cadáver contaminava o homem. Jesus desfez esse
conceito. Podemos comprovar essa afirmativa através de inúmeras citações bíblicas.
Lucas 10:7, 8 - E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois
digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. E em qualquer cidade em
que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante de ti ou o que vos
oferecei. Entre as recomendações que Jesus fez aos setenta discípulos que enviou, dois a
dois, a percorrerem as cidades e lugares aonde eles haviam de ir, esta refere-se a
alimentação. Ele previa que nessas viagens, poderia surgir algum problema nesse
sentido. Assim Ele os advertiu que comessem de tudo que lhes fossem oferecidos, sem
restrição, confirmando os seus ensinos sobre o assunto, quando disse que “o que
contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca”. Mat. 15:11. A
Visão do Apóstolo Pedro Atos 10:9-16 - No dia seguinte, indo eles de caminho e
estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar.
Estando com fome, quis comer: mas, enquanto lhe preparavam a comida sobreveio-lhe
um êxtase; então viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande
lençol, o qual era baixado a terra, pelas quatro pontas, contendo toda sorte de
quadrúpedes, répteis da terra, e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele:
levanta-te, Pedro; mata e come. Mas Pedro replicou: de modo nenhum, Senhor, porque
Pr. Flávio Nunes
jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez a voz lhe falou: AO QUE
DEUS PURIFICOU NÃO CONSIDERES COMUM. Sucedeu isto por três vezes e logo
aquele objeto foi recolhido ao Céu. 19-20 – Enquanto meditava Pedro acerca da visão,
disse lhe o Espírito: Estão aí estão dois homens que te procuram; levanta-te, pois desce
e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei. 27-28 - Falando com ele
(Cornélio) Pedro entrou e encontrando muitos reunidos ali, a quem se dirigiu, dizendo:
Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém
de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou
imundo. 45 – E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se,
porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo. Analisando
atentamente esse relato bíblico em suas partes essenciais, verificamos e concluímos o
seguinte:
A) – Pedro estava com fome e queria comer;
B) - Teve então uma visão, na qual lhe foi apresentado toda sorte de animais da terra,
incluindo-se necessariamente, aqueles que eram classificados como animais imundos ou
impuros pelas leis de Moisés.
C) - O diálogo que se seguiu entre a voz divina e Pedro, ateve-se, direta e
exclusivamente, sobre o assunto comida: Levanta-te, Pedro; mata e come. De modo
nenhum, Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Ao que Deus
purificou não consideres comum. Ou segundo outra tradução: o que Deus purificou não
chames tu, de impuro. Ora! é óbvio que o objeto imediato dessa conversa eram os
“animais imundos” que estavam entre os demais. De outra sorte não haveria motivo
para a recusa de Pedro, nem para a réplica divina.
D) - Pedro não compreendeu de imediato o alcance mais significativo da revelação
divina e ficou meditando a respeito, pois contrariava as normas que até então observara
durante toda a sua vida. Somente após nova intervenção do Espírito Santo e o encontro
com Cornélio é que Pedro compreendeu o objetivo principal da visão. A purificação dos
“animais imundos” simbolizava a purificação dos gentios, que também eram
considerados comuns ou imundos pelos judeus; estes não podiam juntar-se ou mesmo
aproximar-se a alguém de outra raça, a fim de não se contaminarem com a sua idolatria
e costumes pagãos.
E) Pedro antes dessa revelação não comia coisa alguma considerada imunda ou impura
pelas leis de Moisés e evitava qualquer contato com pessoas de outras raças que não a
judia, as quais também eram consideradas imundas ou impuras pelos judeus. A sua
atitude, nesse particular, demonstrava que ainda não havia compreendido os
ensinamentos de Jesus, com quem convivera durante o seu ministério. Posteriormente,
porém mudou o seu comportamento quanto a alimentação e ao relacionamento com os
gentios. Atos 10:28 ; 11:3; Gálatas 2:11,12.
A revelação divina é clara e determinante: NÃO CONSIDERES IMPURO O QUE
DEUS PURIFICOU quer sejam os animais antigamente considerados como impuros ou
imundo nas leis mosaicas, quer sejam as pessoas pelo fato de pertencerem a qualquer
outra raça ou povo que não o judeu. Com a vinda de Jesus, uns e outros foram
purificados pela palavra de Deus. Duvidar dessa verdade ou nega-la, revela
incompreensão nos ensinos registrados na Bíblia ou debilidade de fé para crer na
palavra de Deus. Não Devemos Considerar Imundo o que Deus Purificou Romanos
14:14 – Eu sei e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda,
a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. 14:17 – Porque o reino
de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo. 14:1-3
– Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo
se pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze ao que não come;
Pr. Flávio Nunes
e o que não come não julgue o que come, porque Deus o escolheu. 14:5-7 – Um faz
diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem
definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o senhor o faz; e
quem come, para o senhor come, porque da graças a Deus; e quem não come. Para o
Senhor não come, e da graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si mesmo ou
morre para si. 14:20 – Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todas as
coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. 14:23
– Mas aquele que tem dúvidas, é condenado, se comer, porque o que faz não provém da
fé; e tudo o que não provem de fé é pecado. Neste capítulo, o apóstolo Paulo falando
sobre alimentação, reafirma o conceito antes expresso por Jesus, declarando que não há
mais nenhuma coisa imunda ou impura, salvo para aquele que assim a considera, por
fraqueza da sua fé. Para os que creem firmemente na palavra de Jesus não há mais
distinção entre animais limpos e animais imundos, pois NADA que entra pela boca do
homem o pode contaminar, inclusive a carne dos animais que antigamente eram
considerados imundos, mas que agora, pela sua palavra, foram considerados puros e
limpos. Portanto, pela fé na Palavra de Deus, agora é nos lícito comer carne de qualquer
animal, sem nenhuma consequência de ordem espiritual, isto é, sem contaminar as
nossas almas conforme poderia ocorrer antigamente. Atualmente Deus dotou-nos de
inteligência para selecionarmos os alimentos sadios, tanto de origem animal como
vegetal. Mas sobre nenhum deles pesam as condenações que existiam na antiga
dispensação. Aquele porém, que duvidar dessa purificação ou santificação de algum
alimento, abstenha-se do mesmo para não pecar, conforme ensina o apóstolo. Alguns
Pregam a Abstinência de Alimentos e Casamento I TIMÓTEO 4:1-5 – Ora, o Espírito
afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por
obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que
falam mentiras, e que tem cauterizado a própria consciência, que proíbem o casamento,
exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos com ações de
graça pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus
criou é bom, se recebido com ações de graça nada é recusável, porque pela palavra de
Deus, e pela oração é santificado. Col. 2:16-17 – Ninguém pois, vos critique por causa
de comida ou bebida, ou espécies de festas, ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto
não é mais que sobra do que devia vir. A realidade é Cristo. Os SÁBADOS aqui
mencionados são dias festivos para os judeus que para eles sempre era repouso absoluto
eles descansavam nestes dias. Col. 2:20-23 – Se em Cristo estais mortos aos princípios
deste mundo, por que ainda vos deixais impor proibições, como se vivêsseis no
mundo?” Não pegueis; Não proveis; Não toqueis”, proibições estas que se tornam
perniciosas pelo uso que delas se faz, e que não passam de normas e doutrinas humanas.
Elas podem, sem dúvida dar a impressão de sabedoria, enquanto exibem culto
voluntário de humildade e austeridade corporal. Mas, não tem nenhum valor real e só
servem para satisfazer a carne. O Espírito Santo já profetizara por intermédio do
apóstolo Paulo, que na época atual haveria de surgir um falso ascetismo sob a capa de
devoção, pregando a abstinência de alimentos que Deus oferece aos fiéis na presente
dispensação. Tudo o que Deus criou é bom se recebido com ações de graça, nada é
recusável, porque pela palavra de Deus e pela oração é santificado. Estai de sobreaviso,
para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sofismas baseados nas tradições
humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo. Col. 2:8. I
CORINTIOS 10: 23-24 – Tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é
permitido, mas nem tudo edifica. Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo.
10: 25-26 – comei de tudo o que se vende no açougue, sem indagar de coisa alguma por
motivo de consciência. Do Senhor é a terra e tudo que ela encerra. 10:27-30 – Se algum
Pr. Flávio Nunes
infiel vos convidar e quiserdes ir, comei de tudo o que vos puser diante sem indagar de
coisa alguma por motivo de consciência. Mas se alguém disser: “Isto foi sacrificado aos
ídolos”, não o comais, em atenção àquele que o advertiu, e por motivo de consciência.
Dizendo consciência, refiro-me não a tua, mas a do outro. Com efeito, por que razão
seria regulada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu com ações de graças ,
porque serei eu censurado por causa do alimento pelo qual rendo graças? 10:31-32 –
Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a
glória de Deus. Não vos torneis causa de escândalo, nem para os judeus, nem para os
gentios, nem para a Igreja de Deus. Rom. 14:21. É sabido que os infiéis, ou os gentios,
eram povos idólatras que adotavam o sistema de sacrifícios de animais em suas
cerimônias e o seu regime alimentar não obedecia, o estabelecido nas leis de Moisés.
Por conseguinte, devia haver em seus açougues muitas espécies de carnes que essas leis
condenavam. Ora, a epístola em apreço foi dirigida a igreja que estava em Corinto, uma
região localizada na Grécia pagã, em pleno território dos gentios. Isso anula o
argumento dos que dizem que a recomendação do apóstolo refere-se somente a
açougues dos judeus, que, naturalmente, não vendiam carnes de animais imundos.
Observa-se pelo contrário, que a recomendação não restringe a sua aplicação a
determinadas regiões, nem abre exceções para as chamadas “carnes imundas”. O seu
sentido amplo é confirmado na passagem seguinte, quando diz: Se algum infiel vos
convidar comei de tudo o que se vos puser diante. É evidente que esta expressão
abrange todos os cardápios da arte culinária dos gentios, incluindo-se as chamadas
CARNES IMUNDAS. A única exceção que faz é para com o que foi sacrificado aos
ídolos, quando se comer com os gentios, a fim de não escandalizar alguém que observa.
Ainda concernente a passagem em epígrafe, cabe notar a seguinte conclusão lógica:
aqueles que consideram vigentes as leis mosaicas sobre os animais imundos, para serem
coerentes com os preceitos nelas estabelecidos, não poderiam servir-se dos nossos
açougues ou mercados, sob pena de incorrerem em condenação, pois mesmo as carnes
que consideram LIMPAS já estão contaminadas, segundo aqueles preceitos, pelo
contato com as carnes imundas ou com os utensílios utilizados no seu manuseio ou
preparo. Também por uma questão de coerência, os que defendem essas leis deveriam
obedecer as demais disposições nelas contidas, que definam outros casos de imundícias
ou impurezas, como os previstos em Lev. 12 e 15, Num. 19:11-22; etc, bem como
realizar os ritos e cerimônias ali determinados para sua purificação. Se analisassem,
seriamente tudo o que essas leis exigem, certamente haveriam de reconhecer que o que
pretendem é um jugo insuportável. Se, pelo contrário, só as observam parcialmente
naquilo que lhes convém, tornam-se réus das suas sentenças e merecedores da
reprovação de Jesus e dos apóstolos. Mateus 23:24 – Guias cegos, que coais o mosquito
e engolis o camelo. Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os
ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Atos
15:10 – Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um
jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Gal. 5:1 – Para a liberdade foi
que Cristo nos libertou, permanecei, pois firmes e não vos submetais de novo a jugo de
escravidão.
Algumas Controvérsias Entre os Primeiros Convertidos
Quando a Igreja estava incipiente, surgiram as primeiras controvérsias quanto a
necessidade ou não dos gentios recém convertidos ao cristianismo submeterem-se a
circuncisão e a lei de Moisés. Convocada a Igreja para tratar da questão, reuniram-se em
Jerusalém os apóstolos, os presbíteros e toda a igreja local, que em assembléia geral e
Pr. Flávio Nunes
sob a assistência do Espírito Santo, tomaram importante deliberação, válida até os
nossos dias. Nessa resolução está definido o que devemos observar, única e
exclusivamente em matéria de alimentos; ATOS DOS APÓSTOLOS 15:1 – Alguns
indivíduos que desceram da Judéia, ensinavam aos irmãos: se vos não circuncidardes
segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. 15:5-6 – Insurgiram-se entretanto,
alguns da seita dos fariseus, que haviam crido, (os gentios) dizendo: é necessário
circuncida-los e determinar-lhes que observe a lei de Moisés. Então se reuniram os
apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. 15:10-11 – DISSE PEDRO: agora,
pois por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos em jugo que nem
nossos pais puderam suportar, nem nós?. Mas cremos que fomos salvos pela graça do
Senhor Jesus, como também aqueles o foram. 15:28, 29 - Pois pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós apóstolos, presbíteros e toda a comunidade, não vos impor maior encargo
além destas cousas essenciais: É de suma importância que se mencione que a única
dúvida existente naquela ocasião era a respeito das leis cerimoniais ou leis de Moisés,
principalmente, a respeito de alimentação e da circuncisão. Que são práticas das
ordenanças cravadas na cruz de Cristo. Em nenhum momento foi discutido sobre a lei
moral ou os dez mandamentos. Nenhum dos discípulos ou crente daquela época tinha
dúvidas sobre os dez mandamentos. Resultado da Reunião Entre os Discípulos e Toda a
Comunidade Cristã Atos dos Apóstolos Capítulo 15 “Que vos abstenhais das cousas
sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das
relações sexuais ilícitas; destas cousas fazeis bem se vos guardardes. Saúde.” Aí está a
única norma cristã realmente válida para a questão dos alimentos. Tudo mais que se
queira exigir do cristão em matéria de alimentação, não passam de idéias ou errôneas
interpretações humanas. Apesar da clareza e simplicidade dessa norma, infelizmente
ainda há em nossos dias, aqueles que erroneamente pretendem retornar as complicadas
leis de Moisés, colocando-se, de novo debaixo dum jugo pesado, sem compreenderem
que as mesmas foram reformadas com a vinda de Cristo e ignorando uma decisão
apostólica uni-ditada pelo Espírito Santo. HEBREUS 9:10 - E que não passam de
ordenanças da carne, baseadas somente em comidas bebidas e diversas abluções,
impostas até o tempo oportuno da reforma.. Ou como diz outra tradução: Heb. 9:10-12 -
Culto que consistia unicamente em comidas e bebidas e abluções diversas, ritos
materiais que só podiam ter valor enquanto não fossem instituídos outros mais perfeitos.
Porém já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um Tabernáculo
mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas, isto é deste mundo,
sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue,
entrou uma vez por todas no Santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. 9:15 – Por
isso Ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos
no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que
lhes foi prometida. Se porventura a igreja primitiva estivesse passando por algumas
outras divergências doutrinarias os discípulos de Jesus teriam convocado uma outra
reunião para discutir tais assuntos. Porém não esta registrado na Bíblia, que houve
alguma outra reunião para tratar de divergências doutrinária a não ser a mencionada em
Atos 15, onde foi tratado das carnes sufocada, sacrificadas ao ídolos, do sangue e das
relações sexuais ilícitas.
Vídeos recomendados:
Ellen Gould White e a questão do sábado https://youtu.be/eMQmbqou3Xk
Ellen Gould White e a salvação pelo sábado https://youtu.be/SbYKv9Eoe2Y
Pr. Flávio Nunes