Pontos de alça de Içamento em pilares - considerando ou não braços
Para o içamento de pilares sem braços, primeiramente se deve encontrar o centro de massa do
pilar, sendo esta a referência para colocação das alças.
Utilizando o pilar com seção transversal 40x40 cm a seguir como exemplo, deve se encontrar
centro de massa dele:
Figura 1 – Faces do pilar o qual receberá alça
Ao encontrar o centro de massa do pilar, ele deve ser locado na face em que irá receber as
alças:
Figura 2 – Face que receberá as alças de içamento
Escolhe-se então o lado em que se arbitrará qual é a distância entre o centro de uma das alças
até a face superior/inferior do pilar. Considerando aqui que a distância entre a face inferior do
pilar e o centro de uma das alças é igual um quinto do comprimento do pilar, tem-se que essa
distância é de
𝑙𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 747
𝑎= = ≈ 150𝑐𝑚
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Sabendo a posição da alça inferior, deve ser colocada a alça superior equidistante a distância
da alça inferior do centro de massa
Figura 3 – Posicionamento das alças de içamento
Como meio de facilitar a montagem de pilares, uma prática interessante é inserção de um furo
passante na direção transversal ao das alças. Como padrão passado pelo PCI, a distância entre
o topo do pilar e centro desse furo passante é um sexto do comprimento total do pilar, sendo
então:
𝑙𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 747
𝑐= = ≈ 125𝑐𝑚
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Figura 4 – Posicionamento do furo passante para içamento
Sabendo as posições em que o pilar será içado, é possível verificar quais são os esforços
solicitantes deste elemento no momento de produção e montagem.
Para a produção, a retirada do pilar da forma se dá pelas alças colocadas equidistantes do centro
de massa. Com isso os esforços presentes no pilar se devem ao seu peso próprio, que deve ser
multiplicado por um fator de sucção das formas (dependendo se são de madeira, metálicas entre
outras) mais um fator de ação dinâmica. Colocar o efeito do atrito/sucção da forma no texto
Figura 5 – Distribuição de ações características no pilar no momento do içamento na produção
e os esforços resultantes
Contudo, a situação mais desfavorável está no momento da retirada do pilar de seu meio de
transporte, verticalizando-o. Nesse momento um dos apoios do pilar é o furo passante e o outro
ponto de apoio é a parte inferior do pilar (ou alça para quando é feito o içamento com dois
guindastes ou por sistema de roldanas).
Considerando a situação em que o apoio é a parte inferior do pilar, tem-se que os esforços que
ocorrem no pilar são devido ao seu peso próprio, porém devem ser multiplicados por
coeficientes de ação dinâmica.
Figura 5 – Distribuição de ações características no pilar no momento do içamento para retirada
de seu meio de transporte e verticalização.