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Características Gerais Dos Animais E Filos Porifera E Cnidaria

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos

CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

LO

4
TU

CA

CARACTERÍSTICAS
GERAIS DOS ANIMAIS E
FILOS PORIFERA
E CNIDARIA

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

O reino Animalia
Reúne organismos eucarióticos, multicelulares, com nutrição heterotrófica e
que passam pelo estágio de blástula durante o desenvolvimento embrionário.

Principais filos animais


Os zoólogos agrupam atualmente Poríferos
Artrópodes
79,5% Moluscos
os animais em 35 filos. O gráfico 0,8% 8%
Outros filos
ao lado mostra a porcentagem de 0,56%

ADILSON SECCO
espécies dos nove filos que contêm
os organismos mais conhecidos.

Equinodermos
Cordados
0,56%
Nematódeos 4,9%
Cnidários 2%
0,88% Anelídeos Platelmintos
1,2% 1,6%

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Desenvolvimento embrionário dos animais


Poríferos (esponjas) são os únicos animais que não formam gástrula nem
folhetos germinativos.
Cnidários são diblásticos. Eles têm dois folhetos germinativos (ectoderma
e endoderma).
GÁSTRULA
Os animais de Blastocela Ectoderma
todos os outros filos Blastóporo

ADILSON SECCO
BLÁSTULA
são triblásticos. Arquêntero
Eles apresentam
um terceiro folheto Endoderma

germinativo, o
mesoderma. Endoderma
Ectoderma

Ectoderma

Mesoderma
Endoderma

MÓRULA GÁSTRULA GÁSTRULA


FECUNDAÇÃO DE ANIMAL DE ANIMAL
TRIBLÁSTICO DIBLÁSTICO
Gametas

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Cavidades corporais, simetria M


En

e metameria

ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA


Muitos grupos animais possuem ACELOMADO
Ec CD

cavidades corporais preenchidas por M En


líquido, que desempenham diversas
funções. Essas cavidades podem ser CD

de dois tipos:
PSEUDOCELOMADO
• Celoma: totalmente revestida por Ec Pseudoceloma

tecido de origem mesodérmica. En

• Pseudoceloma: revestida por M

mesoderma e endoderma.
CD
A metameria consiste em
apresentar, pelo menos na fase CELOMADO Ec Celoma

embrionária, o corpo organizado


Cortes transversais dos três tipos corporais básicos
em unidades semelhantes e que de animais triblásticos. CD 5 Cavidade digestiva;
se repetem, os metâmeros. Ec 5 Ectoderma; En 5 Endoderma; M 5 Mesoderma.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Origem e destino das aberturas do tubo digestivo


Poríferos não têm sistema digestivo; são animais filtradores que captam
partículas alimentares da água.
Todos os demais filos de animais estudados possuem sistema digestivo,
que pode ser de diferentes tipos.

Incompleto
(com apenas uma
abertura, a boca)
Sistema digestivo Protostômios
Completo (blastóporo origina a boca)
(com duas aberturas,
a boca e o ânus) Deuterostômios
(blastóporo origina o ânus)

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Simetria corporal
Um corpo apresenta simetria se, cortado A C

real ou imaginariamente por um plano que


passe por seu centro (plano de simetria),
origina duas metades equivalentes.

Simetria radial

ILUSTRAÇÕES: PAULO MANZI


Metades simétricas são obtidas por
B

diversos planos de corte longitudinais.


Ocorre em cnidários, alguns poríferos e
nos equinodermos adultos.

Simetria bilateral
Metades simétricas são obtidas por
Representação esquemática de
apenas um plano de corte. Ocorre em simetrias corporais.
todos os outros filos animais. A. Simetria radial.
B e C. Simetria bilateral.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Parentesco evolutivo entre os principais grupos animais


O registro fóssil mostra que, até o início do período Cambriano
(541 Ma-485 Ma), a fauna era constituída por organismos bem diferentes
dos atuais. Eram, em sua maioria, animais pequenos, de corpo mole e formas
estranhas.
Em um intervalo de tempo curto para os padrões do tempo geológico
surgem vestígios fósseis de animais grandes e complexos. A rápida
diversificação da fauna nesse período é conhecida como “explosão
cambriana”.
Todos os animais com simetria bilateral, inclusive a espécie humana, têm
um mesmo conjunto básico de genes, os chamados genes homeóticos, que
controlam o desenvolvimento do plano geral de organização corporal.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Sistemas corporais dos animais


Nos poríferos não há tecidos nem órgãos. Todos os outros animais
apresentam tecidos, e alguns apresentam órgãos e sistemas corporais.
Os quatro sistemas corporais encarregados das funções básicas no
organismo animal são:
a) o sistema digestório, responsável pela digestão de alimentos;
b) o sistema respiratório, responsável pela absorção de gás oxigênio e pela
eliminação de gás carbônico;
c) o sistema circulatório, que distribui pelo corpo as substâncias úteis e
recolhe as potencialmente tóxicas;
d) o sistema urinário ou excretor, responsável pelo equilíbrio de sais no
corpo (osmorregulação) e pela eliminação de substâncias tóxicas.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Filo Porifera
São animais aquáticos que se alimentam de partículas em suspensão na água.
A água penetra nas esponjas pelos poros da parede corporal e sai pelo ósculo.

Pinacócito
Reveste externamente o Coanócito
corpo da esponja. Célula flagelada responsável pela
movimentação da água, pela
fagocitose e por parte da digestão.

ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA


Porócito
Contém um poro pelo
qual a água penetra no
corpo da esponja.

Ósculo Espongiocela
Espíscula
Elemento de sustentação Parede corporal cortada
esquelética. mostrando poros
Poro
Broto
Amebócito
Completa a digestão, distribui Substrato Organização celular de
nutrientes e pode originar os submerso uma esponja mostrando os
diversos tipos celulares da esponja. principais tipos de célula.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Reprodução dos poríferos


Reproduzem-se assexuadamente por fragmentação ou por brotamento.
A maioria é monoica, e a reprodução sexuada ocorre com desenvolvimento
indireto.

Entrada do
espermatozoide
pelo poro Desenvolvimento
Fecundação
da anfiblástula no
Liberação de meso-hilo
espermatozoide Óvulo
Porífero

Interior do
porífero

Porífero Exterior do
porífero Liberação da
CECÍLIA IWASHITA

anfiblástula pelo
Ciclo de vida de um
CICLO DE VIDA
DE UM PORÍFERO
ósculo porífero com larva
Desenvolvimento Larva do tipo anfiblástula.
Células parenquímula No detalhe,
flageladas
representação
de outro tipo de
larva presente em
Fixação ao
Larva certos poríferos,
substrato
anfiblástula a parenquímula.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Filo Cnidaria
São animais aquáticos (maioria marinha), de corpo mole e gelatinoso.
Algumas espécies de corais mantêm relação de endossimbiose com algas
unicelulares fotossintetizantes.
Apresentam dois padrões básicos de organização corporal.
Tentáculo
• Pólipo: lembra um cilindro Epiderme
com a base fixada a um Boca

objeto submerso e o topo


livre, onde se situam a boca
e os tentáculos.
Boca
• Medusa: lembra um Tentáculo
Mesogleia
guarda-chuva com a boca
Gastroderme
situada na posição ventral e

CECÍLIA IWASHITA
pode apresentar tentáculos Cavidade
gastrovascular
ao redor da boca e nas
PÓLIPO MEDUSA
bordas do corpo. Representação esquemática da organização
corporal de cnidários.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Cnidoblastos
Contêm uma cápsula ovoide, o nematocisto, dentro do qual há um
filamento enovelado e substâncias tóxicas urticantes.
B
A
Descarga do
líquido tóxico

ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA


Filamento
urticante
recolhido
Citoplasma

Filamento urticante
Nematocisto descarregado

Núcleo C

A. Representação esquemática de um
cnidoblasto intacto. B. Representação
esquemática do mesmo cnidoblasto após
descarregar o filamento. C. Representação
esquemática de nematocistos
descarregados.

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BIOLOGIA I Características gerais dos animais e filos
CAPÍTULO 4
Porifera e Cnidaria
2o ano – 3o Bimestre

Reprodução dos cnidários


A reprodução assexuada ocorre por brotamento e estrobilização.
Na reprodução sexuada, diversas espécies apresentam alternância de
gerações assexuadas poliploides e sexuadas medusoides: metagênese.
As espécies podem ser monoicas ou dioicas; a fecundação, externa ou
interna; e o desenvolvimento, direto ou indireto.
Medusas
Liberação de Medusa adultas
medusas jovens
Fecundação
interna
Óvulo
Medusa
Espermatozoides
ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA

Espermatozoide Liberação da
Gonozoide liberados na água Cifístoma
larva plânula
Fecundação
Fixação ao
externa
CICLO DE VIDA DE CICLO DE VIDA DE substrato
Obelia sp. Aurelia sp.
Larva Desenvolvimento
Gastrozoides da éfira Divisão
plânula
transversal
(estrobilização)
Liberação
Parte de uma das éfiras Éfiras
colônia adulta Fixação ao (medusas
substrato imaturas)
Desenvolvimento de
colônia de pólipos

Representação dos ciclos de vida de dois cnidários.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

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PLATELMINTOS E
NEMATÓDEOS

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Filo Platyhelminthes
São triblásticos, acelomados, com sistema digestivo incompleto,
distribuídos em três grupos principais:

Turbelários Trematódeos Cestoides


São platelmintos parasitas, São platelmintos parasitas,
A maioria tem vida livre e
dotados de duas ventosas entre os quais se incluem
habita ambientes úmidos
para fixação ao corpo do as tênias, animais de corpo
de terra firme ou ambientes
hospedeiro. Um representante alongado e achatado como
aquáticos. Os representantes
da classe dos trematódeos é o uma fita, que vivem no
mais conhecidos dessa
Schistosoma mansoni, causador trato intestinal de certos
classe são as planárias.
da esquistossomose. animais vertebrados.

Podem se reproduzir assexuadamente Face dorsal

por fragmentação ou sexuadamente.

CECÍLIA IWASHITA
Face
Podem ser monoicos ou dioicos, ventral
Boca Poro
a fecundação é interna, e o Ocelo genital
Faringe
desenvolvimento pode ser direto
ou indireto. Organização corporal de uma planária.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Ciclo de vida do esquistossomo

Fígado Esquistossomos
adultos nas veias
do fígado

Cercárias
transformam-se
em
esquistossomos
jovens Eliminação
de fezes
contaminadas por
ovos

Penetração ativa
das cercárias
através
da pele

Cercárias
libertam-se Eclosão
do caramujo do ovo e
liberação do Representação
miracídio
esquemática
do ciclo de vida
do trematódeo
Miracídio invade
o caramujo Schistosoma
hospedeiro
mansoni.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Ciclo de vida da tênia


Cisticerco
(comprimento 7 1,2 cm)
Escólex Pessoa ingere carne
Larva oncosfera invertida malcozida contaminada
(comprimento 7 100 jm) por cisticercos

HOSPEDEIRO
DEFINITIVO
Cisticercos na (espécie humana)
musculatura
HOSPEDEIRO
INTERMEDIÁRIO
(porco)
Cisticerco expande-se
e inicia a formação
de uma tênia

Porco ingere
alimento
contaminado
por ovos
de tênia

Ovo liberado pela Intestino


proglótide humano Representação
(diâmetro do ovo 7 50 jm) Proglótide grávida
liberada com as fezes esquemática do
(comprimento da
proglótide 7 12 mm) ciclo de vida da
tênia (Taenia
solium).
Tênia adulta

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Filo Nematoda
Pseudocelomados, de corpo cilíndrico, alongado e afilado nas extremidades.
Podem ser parasitas ou de vida livre. Exemplo: Ascaris lumbricoides, parasita
de seres humanos.
A reprodução é sexuada, e a maioria das espécies é dioica e apresenta
dimorfismo sexual.
A B Boca C
Cordão Boca
nervoso dorsal
Musculatura Poro Faringe
excretor A. Corte transversal
ILUSTRAÇÕES: PAULO MANZI

Ovário Cutícula
Epiderme
da lombriga Ascaris
Intestino lumbricoides
Vagina
Canal mostrando a
excretor Útero
(renete) Útero organização interna.
com ovos B. Comparação
Pseudoceloma Cordão
externa de um
(blastoceloma) nervoso ventral casal de lombrigas.
Espículas
peniais C. Lombriga feminina
Ovários
Intestino dissecada mostrando
Cloaca o intestino e os
órgãos reprodutores.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Ciclo da vida da lombriga

Casca
Formas larvais de
lombriga migram do
Embrião pulmão para a traqueia
e são engolidas
(comprimento 7 3 mm)

Ingestão de água ou
alimentos contaminados Nematódeos adultos no
por ovos de lombriga intestino delgado
(comprimento 7 20 a 30 cm)

Eclosão dos ovos e


liberação das larvas
no intestino delgado
(comprimento 7 0,2 mm)

Eliminação dos Representação esquemática do


ovos de lombriga
com as fezes ciclo de vida do nematódeo
Ascaris lumbricoides.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 5 Platelmintos e nematódeos
2o ano – 3o Bimestre

Ciclo de vida do ancilóstomo

Nematódeos
adultos fixados
B no intestino

Penetração
ativa das
A. Representação
Não defecar
larvas através
da pele
A
Pelo ao ar livre. esquemática da
Cabeça do penetração de larvas
Pele C
Ancylostoma sp. do ancilóstomo
na pele humana.
“Dentes” B. Representação
Larvas Boca esquemática
de ancilóstomos fixados
Não andar à parede do intestino.
descalço.
C. Representação
esquemática da boca
do ancilóstomo.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

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MOLUSCOS E
ANELÍDEOS

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Filo Mollusca
Apresentam corpo mole, não segmentado, geralmente dotado de concha
calcária, secretada pelo próprio animal.
Tipicamente têm o corpo formado por cabeça, pé e massa visceral.
São classificados em diversos grupos, entre eles Bivalvia (mexilhões e
vieiras), Gastropoda (lesmas e caramujos) e Cephalopoda (polvos e lulas).
A nutrição é diversificada, com espécies carnívoras, herbívoras e filtradoras.
Muitos moluscos apresentam rádula, uma estrutura dotada de dentículos
quitinosos que raspam o Estômago Gônada Coração Celoma
Metanefrídio
alimento. Hepatopâncreas
Manto

Concha Cavidade
do manto
Boca
Ânus
CABEÇA
Brânquia
Rádula

JURANDIR RIBEIRO
Organização corporal Anel Cordão nervoso Intestino Cordão MASSA
de um molusco. nervoso visceral nervoso do pé VISCERAL PÉ

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Anatomia e fisiologia dos moluscos


Os moluscos têm simetria bilateral, são triblásticos e apresentam celoma,
cavidade corporal totalmente revestida por mesoderma.
Além de glândulas produtoras de muco, a maioria das espécies apresenta
glândulas responsáveis pela fabricação da concha, a estrutura resistente que
protege e dá sustentação esquelética ao animal. A concha da maioria dos
moluscos é constituída principalmente por carbonato de cálcio.
Certas espécies de ostra podem formar pérolas. A pérola origina-se de
algum objeto estranho, como um grão de areia, que se interpõe entre a
concha e o manto. A partícula estranha é envolvida pelo manto e cercada
por uma camada de células epidérmicas que secretam sobre ela inúmeras
camadas sobrepostas de nácar, originando a pérola.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Os moluscos têm sistema digestório completo com diversas especializações.


Há diversas glândulas anexas ao sistema digestório dos moluscos.
Com exceção dos bivalves, que filtram partículas de alimento diretamente da
água, todos os outros moluscos são dotados de uma “língua raladora”, a rádula.
Os cefalópodes apresentam sistema circulatório fechado. As demais classes
de moluscos apresentam sistema circulatório aberto.
A hemolinfa de cefalópodes e gastrópodes contém hemocianina, proteína
conjugada que contém cobre (Cu).
Intestino Concha
Representação Manto
Hepatopâncreas
esquemática de um Dentes Cavidade (glândula digestiva)
molusco gastrópode Boca do manto

em corte longitudinal Ânus


com ênfase no
sistema digestório. No Papo
Rádula Músculos Faringe
detalhe, representação
esquemática
Boca Pé
evidenciando a rádula.
Rádula Glândula Esôfago Estômago
salivar

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

A maioria dos moluscos tem respiração branquial, mas há espécies com


respiração pulmonar e outras que respiram exclusivamente pela superfície do
corpo (respiração cutânea).
A excreção nos moluscos é realizada por um par de metanefrídios, que
são tubos abertos nas duas extremidades, uma delas alargada como um
funil ciliado, o nefróstoma, e a outra formando um poro que se abre para o
exterior.
O sistema nervoso compõe-se de alguns pares de gânglios nervosos, que se
ligam entre si por cordões nervosos.
O sistema sensorial dos moluscos varia nos diferentes grupos.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Reprodução dos moluscos


Apresentam reprodução sexuada. Podem ser dioicos ou monoicos; a
fecundação pode ser interna ou externa; e o desenvolvimento pode ser direto
ou indireto, com uma ou mais fases larvais.

A B Intestino Concha

CECÍLIA IWASHITA
Futura
boca Estômago Pé

LARVA TROCÓFORA LARVA VÉLIGER

Representação esquemática das formas larvais


de moluscos: trocófora (A) e véliger (B).

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Filo Annelida
São animais de corpo alongado, cilíndrico e segmentado (metâmeros),
distribuídos em três grupos principais:

Poliquetos Oligoquetos Hirudíneos


São dotados de parápodes São caracterizados pela Não possuem cerdas nem
e grande número de cerdas. presença de relativamente parápodes. São ligeiramente
São animais bentônicos, poucas cerdas corporais. achatados dorsoventralmente.
isto é, relacionados com o As minhocas são exemplos As sanguessugas são exemplos
fundo marinho. bem conhecidos. bem conhecidos.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Anatomia e fisiologia dos anelídeos


Corpo revestido externamente por uma cutícula fina e transparente.
Podem apresentar clitelo, estrutura importante na produção de muco e na
formação do casulo, dentro do qual ocorre a fecundação dos óvulos.
Devido à contração e à distensão coordenadas dos músculos de cada
metâmero, os anelídeos podem rastejar e cavar túneis.
Têm sistema digestório completo.
Apresentam cecos intestinais e tiflossole. Acredita-se que a função dessas
estruturas seja semelhante: aumentar a área de contato intestinal com os
produtos da digestão e facilitar sua absorção.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Os anelídeos têm sistema circulatório fechado.


O sangue da minhoca tem cor vermelha devido à presença de moléculas de
hemoglobina, proteína que possui ferro (Fe) em sua composição.
As minhocas não têm sistema respiratório. A absorção de gás oxigênio
e a eliminação de gás carbônico são efetuadas pela superfície corporal,
caracterizando a respiração cutânea.
A excreção da minhoca e de outros anelídeos é realizada por metanefrídios,
em geral um par por segmento corporal.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

O sistema nervoso dos anelídeos é constituído por um par de gânglios


cerebrais e por dois cordões nervosos ventrais, com um par de gânglios por
metâmero.
O sistema sensorial das minhocas é pouco desenvolvido e consiste de
células epidérmicas especializadas na captação de estímulos mecânicos,
químicos e térmicos, concentradas principalmente na extremidade anterior do
corpo.
Nervos Gânglios cerebrais
sensoriais

Cordão
nervoso

Anel nervoso Gânglios Gânglios segmentares


perifaringiano subfaringianos

O sistema nervoso dos anelídeos é ganglionar, formado por


um cordão nervoso ventral constituído por uma cadeia de
gânglios, um par por metâmero.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Terminações Cordão nervoso


nervosas ganglionar ventral

Faringe Prostômio
Glânglios
Papo cerebrais
Receptáculo
seminal Anel
nervoso
Moela
ILUSTRAÇÕES: CECÍLIA IWASHITA

Vesícula Vaso sanguíneo Corações


seminal dorsal laterais

Ovário Clitelo
Vaso sanguíneo dorsal
Glândula Tiflossole
prostática Cutícula
Epiderme
Intestino Musculatura circular
Musculatura longitudinal
Ceco Cerdas
intestinal

Metanefrídio
Cavidade
intestinal Poro excretor

Celoma Vaso sanguíneo Organização


ventral corporal de uma
Cordão nervoso ventral minhoca.

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BIOLOGIA I CAPÍTULO 6 Moluscos e anelídeos
2o ano – 3o Bimestre

Reprodução dos anelídeos


A maioria dos poliquetos é dioica, com fecundação externa e
desenvolvimento indireto, com larva trocófora.
Oligoquetos e hirudíneos são monoicos e têm desenvolvimento
direto, sem estágio larval.
Receptáculo
seminal inseminado
Formação do casulo
Separação
mucoso e ovulação em
das parceiras
seu interior
INSEMINAÇÃO
CRUZADA

Representação Casulo Óvulo


Deslizamento do casulo e
mucoso liberação dos espermatozoides
esquemática acumulados nas vesículas
do ciclo CÓPULA
reprodutivo da
minhoca. Troca recíproca
de espermatozoides FECUNDAÇÃO Óvulos
Adesão Libertação do EXTERNA Espermatozoides
pelas papilas casulo com ovos
Casulo
copulatórias
Casulo
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO Ovos
Minhocas jovens

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