Jovens
BATALHA ESPIRITUAL
UMA GUERRA A SER VENCIDA DIARIAMENTECY Betel
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Bispo Primaz Mundial Manoel Ferreira
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Revista de Escola Biblica Dominical
3° Trimestre de 2023 - Ano 7- N° 24
Publicaco Trimestral » ISSN 2526-0723
NOVO CURRICULO DA REVISTA
Ano3 / 2022
1° Trimestre
Cartas Pastorais: principios para uma vida
bem-sucedida
29 Trimestre
Moldacos pelo cardter de Cristo
3°Trimestre
Espirito Santo presente em todo o tempo
4° Trimestre
Monarguia em Israel: 0s altos e baixos da
lideranca de um povo
Ano 4 / 2023
1° Trimestre
Jesus: Messias, Rei, Profeta e Sacerdote
2° Trimestre
Pentateuco: A Aliana de Deus com uma
Nagao Sacerdotal
3° Trimestre
Batalha Espiritual: Uma guerra a ser vencida
diariamente
4° Trimestre
Paulo: O Apéstolo de Cristo
Ano5 / 2024
1° Trimestre
Livros Histéricos
2° Trimestre
Cartas aos Hebreus: O triunfo daqueles que
confiam em Deus
3° Trimestre
Daniel: Um profeta além de seu tempo
4° Trimestre
Missées: O clamor da tiltima horaYA CARTA AO PROFESSOR
Aos professores da EBD, este trimestre nos debrugaremos sobre o seguinte
tema da Revista Conectar + Jovens: “Batalha Espiritual: Uma Guerra a ser
vencida diariamente”, Este assunto tem como propésito basico apresentar a0
aluno que estamos imersos em uma Batalha Espiritual e que, se nao estivermos
preparados para o combate, poderemos ficar pelo caminho.
tema em destaque ¢ extremamente importante e pertinente para os dias
atuais, tendo em vista que a Igreja ainda sofre muitas baixas por causa dos ata-
ques do adversério, Desde a apresentacio dos inimigos, as titicas de combate,
o poder da comunhao e unio, até o reconhecimento da Igreja como um grande
hospital e a seguranca no grande General, Jesus, so temas que vio permear
este trimestre. Cabe, portanto, ao professor entender que ele sera a ponte entre
o conteiido e 0 discente. Vale lembrar que, nesta guerra, a morte em combate é
‘uma sentenca 4 morte eterna.
A Batalha Espiritual é uma abordagem da Teologia Sistemética no que tange
& Angelologia, que é a doutrina de estudo dos Anjos, Satands e os deménios.
A Antropologia, que estuda o ser humano em sua condicao e particularidades,
sua alma, espitito, coragdo e mente; a Escatologia, que é o estudo das iltimas
coisas; ¢ também assuntos afins como pés-modernidade entre outros temas.
Saber que as abordagens tém as doutrinas biblicas como base, ajudarao no pla
nejamento das aulas e dos assuntos apresentados.
Os temas foram divididos de forma que 0 docente consiga desenvolver os
assuntos de forma cumulativa. Outro fator interessante que pode ser utiliza
do como ponto de debate ¢ de saneamento de diividas sao os “Subsidios” e 0
“Complementando’ Vale lembrar que uma boa aula nao é somente expositiva
ou um mondlogo, ou seja, aquela em que somente o professor fala, mas a que
todos participam e trocam informagdes. Os assuntos abordados sio extrema
‘mente priticos, logo, exemplos vividos sao interessantes a serem compartilha
dos, mas muita atengao na administragéo do tempo para nao se perder em
testemunhos longos e histérias sem fim, pois, mesmo que sejam edi
nada é mais importante que 0 testemunho biblico, a Palavra de Deus.
Que o professor consiga, no final do trimestre, através da acio do Espirito
Santo, que seus alunos compreendam que fazem parte de uma Batalha Espiri:
tual, que eles possuem responsabilidades ¢ aces neste tao grande combate, Por
fim, que vivam uma vida devotada & missio de Cristo perseverantes, inabalt
veis ¢ certos da vitéria.
Como intulto de oferecer subsic
Cee ea eee
Creek eee teers Rec
Sea
el preparou
Jovens Conectars Revista do ProfessorConheca sua revista
Para obter 0 maximo de sua revista, 0
professor precisa conhecé-la bem. Para
ajudé-lo, apresentaremos, detalhadamente,
cada seco, na ordem em que aparecem.
Texto de Referéncia - Consiste na
apresentagao de um texto biblico escolhi-
do mediante o tema da licao, para auxiliar
© professor a produzir sua aula de acordo
com os padrées das Escrituras.
Versiculo do Dia - £ um versiculo que
tem a fungao de centralizar a ideia princi-
pal da licdo, proporcionando ao leitor um
caminho para 0 trabalho pedagégico ¢ es-
piritual que se iniciara.
Verdade Aplicada - £ uma reflexio e
uma conscientiza¢ao sobre 0 tema aborda-
do em cada ligio, sendo assim, a verdade
aplicada.
Objetivos da LigSo - Tem a funcio de
estabelecer os propésitos da ligio; é a meta
a ser alcangada pelo professor diante de seus
alunos.
Momento de Oragao - E o momento
em que devemos apresentar as nossas peti-
‘ges ao Senhor, para que todos os que acom-
panham a licdo estejam no mesmo propési-
to espiritual diante do tema abordado.
Leitura Semanal - £ um auxilio bi-
blico que deve ser acompanhado todos os
dias da semana para auxiliar ¢ comple-
mentar a licdo a ser apresentada naquela
semana.
Introducao - £ 0 ponto de partida da
liggo a ser explanada, a sua tematica tem
a fungao de atrair o leitor ao interesse de
todo contetido da li¢ao, criando expecta-
tivas e, muitas vezes, intrigando o aluno,
fazendo com que a sua participagao seja
efetiva durante a aula.
Ponto-Chave - Expde um momento re-
levante da ligao, o qual o professor deve dar
significativa relevancia em seu contetido.
Refletindo - E uma frase de efeito que
levara a reflexao do tema proposto.
Subsidio para o educador ~ Sio ele-
mentos teolégicos que oportunizario ao
professor, ampliagao do conhecimento do
tema abordao.
Complementando - So complemen-
tos que tém como fun¢o principal instigar
© professor a se inteirar sobre determina-
dos assuntos e, assim, facilitar seu contato
pedagégico, histérico, cognitivo e compor-
tamental com 0 aluno.
Eu ensinei que ~ £ uma sintese com a
finalidade de fixar na mente e no coragio
dos jovens o ponto central que foi explana
do durante a aula.
Conversando com o Professor -
Visa apresentar teorias de estudiosos
com conhecimento pleno sobre deter-
minado assunto, indo além do senso
comum, afim de que o professor tenha
ferramentas eficazes para 0 processo de
ensinoaprendizagem.Jovens @
O tema desta edic¢ao é:
“BATALHA ESPIRITUAL: UMA GUERRA A SER VENCIDA DIARIAMENTE” :
Sumario
Li¢&o 1 Batalha espiritual, uma guerra real enn
Lig&o2 Sob ataque e ameacas didrias
Li¢g&03 0 inimigo no espelho
Lig&04 © engodo das riquezas do mundo
Li¢g&o 5 Satands, 0 inimigo derrotado que tenta nos abater ...
Li¢&o6 Deménios, soldados do maligno..
Li¢&07 0 campo de combate espiritual ...
Li¢&o08 Os niveis do combate espiritual ......
Lig&O 9 As armas do COMbALE o.rnmnenrnernne
Lig¢&o 10 Resgatando 0 soldado ferido ...
Lig&o 11 © poder da unido e comunhao no combate ...
Lig&o 12 0 suporte ao combate .
Lig&o 13 0 General esta no fronte....
gesae SR ERR
Conversando com 0 Professor ..my NUT
00110) |
TONS TV t3 1b
VERSICULO DO DIA
“Vigiai e orai, para que nao entreis ae
em tentacao; na verdade, 0 espirito Sepetcueion patallas) epagtlale
esta pronto, mas a carne é fraca”, sdo uma realidade que precisa-
Mt26.41. mos enfrenté-las diariamente, pois
Deus nos revelou em Sua Palavra
quem sao os nossos inimigos.
ayy Vee. ()
¥ Compreender que vivemios em
uma constante Batalha Espiritual; MOMENTO DEORACAO FESS
y Identificar que as batalhas do ‘Oremos para que Deus nos conce-
AT representavam as pelejas es- da discernimento para combater
pirituais de agora; as guerras espirituais com sobrie-
y Apresentar os principais ad- dade e fé.
versarios do ser humano.
Pe ee aUe RS Ere
Seg sz
Israel perdeu a guerra por causa da
desobediéncia de Acé,
es Inm3136
Balaao criou um estratagema para
que Israel pecasse
‘Sue 11sm1710
Golias afrontava o povo de Deus.
INTRODUGAO
Apesar de nao ser visivelmente percebido
© reino espiritual é uma realidade, pois |
sua ago exerce influéncia no mundo na- |
tural e somente aqueles que sao espirituais |
conseguem perceber, Sejam nas persegui-
Ges, tentacdes, inclinagées para o mal, ou
até mesmo possessGes demoniacas, a rea-
lidade espiritual ¢ uma guerra real.
é Ponto-chave
“Mesmo sem perceber nds estamos em
constante Batalha Espiritual.”
@AS BATALHAS DE ISRAEL
A nagao de Israel possui, em sua histéria,
intimeras guerras e batalhas, nas quais
enfrentou desde inimigos pequenos a |
grandes e poderosos. Quando Israel se |
encontrava em comunhéo com Deus,
sua vitoria era certa, no entanto, quan-
do quebrava a alianga, era presa facil nas
mios de seus opositores.
1.1. Um povo forjado na batalha
Desde a saida do povo do Egito (1.400 a.C)
até o seu retorno a Terra Prometida (430-425
a.C, aproximadamente ~ Stanley Ellisen), Is- |
rael mostrou que foi vocacionado para a ba-
Jovens Conectars Revista do Professor
OU) Lars 647
‘Somente com os olhos espirituais é que podemos
ver a batalha,
Sex 21544
O Espirito de Deus fortalecia Sansao contra
0s inimigos de Israel.
Sob tH 101
ALei eo AT apontavam para a revelacdo de
Jesus Cristo.
| talha. No deserto, em diregao a Canaa, lutou
contra os amalequitas (Bx 17.8-16) e Arade
(Nm 21.1-3). Na terra, lutou, por exemplo,
contra os povos cananeus (Js 6.12-21) e os
filisteus (Jz 3.31). E, na monarquia, enfren-
tou grandes poténcias mundiais como Siria
(2Rs 68-10), Assiria (2Rs 17.4-6), Egito (2Rs
23.25-30) e Babildnia (2Rs 25.1-7). Deus nos
ensina através da historia de Israel que, assim
como 0 Seu povo no AT; nés estamos em
constante ameaca e conflito. As batalhas es-
tao ocorrendo e a garantia da vitéria esté em
permanecer fiel a Cristo ea Sua Palavra.
1.2. O exemplo da vida belicosa de
Israel
Em Hebreus 10.1, o autor sagrado diz: “Por-
que, tendo a lei a sombra dos bens futuros e
nao a imagem exata das coisas nunca, pelos
mesmos sacrificios que continuamente se
| oferecem cada ano, pode aperfeicoar os que
| acles se chegam’, Essa afirmacdo nos instrui
| que tanto a Lei, quanto 0 AT apontavam
para o Cristo (Le 24.26-27). A Biblia, desde
| seus primérdios, apontava para o sacrificio
| de Jesus e para a nova vida em Cristo, por-
| tanto, a realidade belicosa da Antiga Alianca
retrata para a Igreja do Senhor que, assim
| como Israel, estamos em um combate real,
|com uma diferenca significativa, os nossos
inimigos nao sao 0 nosso proximo ou as na-
Ges impias, mas sim, os principados e po-
testades (Ef 6.12).
% Refletindo
“nds estamos envolvidos em
uma luta travada nos céus e aqui
na terra..”.
Bispo Abner de Cassio Ferreira
@0 MUNDO ESPIRITUAL
O mundo espiritual é uma realidade. Com
a queda de Satands, um tergo dos anjos foi
expulso do céu e se op6e a criagao divina,
em especial ao povo de Deus (Ap 12.4).
2.1. Seres espirituais
A Biblia relata a ado de anjos ¢ demé-
nios que permeiam a realidade humana
e interferem indiretamente no desenrolar
da histéria. As Escrituras nao afirmam
categoricamente quando Deus criou estes
seres angelicais todavia, possivelmente,
foram criados antes da criagao do mundo
(Ne 9.6; J6 38.4-7). Sabemos também que,
apesar de terem sido criados para o bem,
muitos se rebelaram contra Deus desejan-
do ter a honra da qual s6 o Senhor é digno
(Is 14.12,13). Sua natureza, apés a rebeliao,
foi corrompida e desde entdo tenta, com
todas as forcas, acabar com 0 povo de Deus
(Jo 10.10). Cabe a nés estarmos vigilantes e
s6brios, preparados para o combate.
2.2. Anjos e deménios
Como podemos observar na Biblia, tanto
os anjos como os deménios tém fungdes
especificas € séo organizados em classes. |
Sobre os anjos, essa palavra significa “men-
sageiro” (tanto no hebraico, “malak”; quan-
to no grego, “angelos”). Eles so espiritos
ministradores a servigo daqueles que vio
herdar a salvagdo (Hb 1.14), no entanto,
sio divididos por classes. Sao citados os
querubins (Gn 3.24; $1 99.1); 0s serafins (Is
6.2); € 0 arcanjo (Jd 9). Sobre os anjos, dois
sio nomeados, a saber, Miguel e Gabriel
(Ap 12.7; Lc 1.26). Os deménios, portanto,
se opdem ao projeto de Deus por isso bata-
Tham contra os anjos (Dn 10.13).
| @NOSSOS PRINCIPAIS ADVER-
SARIOS
Apesar da oposicao de Satands e seus demd-
nios, outros elementos que se contrapdem
a0 povo de Deus, com 0 intuito de nos para,
sio a carne e o mundo. O préprio Jesus nos
alertou da fragilidade da natureza humana
(Mt 26.41), bem como sobre o perigo do
mundo e das riquezas (Mt 6.19,20).
3.1. Satands e seus dem6nios
Nossa batalha é real, assim como nossos
inimigos, nao conseguimos enxergi-los
com os olhos naturais, mas pela f& é possi-
vel ver seu poder e capacidade de influen-
ciar as pessoas para agirem conforme sua
natureza corrompida e destruidora. No AT,
‘o nome Satanas aparece 15-vezes, enquanto
‘© nome diabo nao é citado. Isso se da pelo
processo de revelacao progressiva, pois no
NTT, o nome Satanés aparece 34, e diabo 33
vezes. Na Antiga Alianga, 0 povo de Israel
ainda nao estava pronto para entender a
realidade espiritual como a entendemos e
vivemos hoje. Também nao tinham ainda
as armas necessarias para o combate como
| a Igreja as possui.
8 LIcko13.2. Acarne eo mundo
Outros dois adversarios sao a carne e o mun-
do. Tanto a carne quanto o mundo buscam
‘em simesmoso sentido eo propésito da vida.
A realidade visivel nao deve guiar cegamente
‘0s nossos passos, pois © Apdstolo Paulo nos
ensina: “Por isso, nao desfalecemos; mas, ain-
da que o nosso homem exterior se corrompa,
interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porquea nossa levee momentinea tribulagio
produz para nés um peso eterno de gléria
mui excelente, nao atentando nés nas coisas
que se veem, mas nas que se nao veem; por-
que as que se veem sao temporais, e as que
se ndo veem sao eternas” (2Co 4.16-18). O
prdprio Cristo foi tentado pelo Diabo, que lhe
ofereceu o mundo ¢ suas riquezas (Mt 4.89).
REN saere
Nos tempos atuais, muitos canais de
divulgagdo de contetide apresentam
supostos mestres e ensinadores que, ou
negam a realidade incisiva do mundo
espiritual, ou hipervalorizam a atuacéo
demoniaca, seu poder e influéncia, Cer-
tamente que, assim como afirmado pela
Biblia, o mundo espiritual é uma realida-
de que transpassa a nossa, e somos di-
reta e indiretamente influenciados pela
aco espiritual. No entanto, devemos ter
cuidaclo com o que nos é apresentado
Nos “cardapios” da rede. E um engano
achar que Satands disputa com o mes-
mo nivel de poder contra Deus, pelo
contrario, ele esté dominado (Mc 327)
e seu tempo est chegando ao fim (Ap
1212), Da mesma forma é errado atri-
buir tudo a Deus ou ao diabo, pois nao
Jovens Conectar# Revista do Professor
vivernos em um determinismo divino,
‘onde tudo esta orquestrado por Deus.O
Senhor cumprird 0 Seu propésito e de-
signio, contudo, nao podemos esquecer
que Deus é Soberano, mas o homem é
responsavel por suas escolhas.
CONCLUSAO
Assim como Israel enfrentou diversos
inimigos que tentavam destrui-los, a
Igreja do Senhor encontra-se diaria-
mente contra os seus opositores.
®& Complementando
No AT, os livros que foram escritos antes
do cativeiro babilénico tendem a, como
caracteristica teoldgica, afirmar que
tanto 0 bem quanto o mal vinham de
Deus, por exemplo, o caso da contagem
do povo por Davi (25m 2411) eo espirito
enviado por Deus para atormentar
Saul (1Sm 16.23). Foi apés o cativeiro
babildnico que os judeus entenderam
que existia um ser espiritual que se
colocava antag6nico ao Senhor, como
na passagem relatada em | Crénicas 214,
quando o texto relata que foi Satanas
que tentou Davia contar 0 povo.
Entende-se portanto que, no periodo
de Jesus, os fariseus aceitavam essa
realidade espiritual.
7 Eu ensinei que:
Estamos incansavelmente em uma
Batalha Espiritual, mas em Deus so-
mos mais que vencedores. Deus néo_
esta batalhando contra o adversario,
Eleja venceua guerra!SR Tt:
aaah
NEAT
a \
LTS eum ey
“Mas cada um é tentado, quando
atrafdo e engodado pela sua pré-
pria concupiscéncia’, Tg 1.14.
(CME aT a
v Entender a realidade do peca-
do e da culpa;
v Explicar a diferenca entre ten-
tacdo e provacao;
vy Apresentar as consequéncias
como juizo e morte.
pk
Basa tate).
Devemos estar em constante vi-
gilancia e oracao, perseverantes e
inabalaveis em nossa fé em Deus.
MOMENTO DE ORACAO
Oremos para que Deus nos livre
das armadilhas do diabo e que se-
jamos sempre perseverantes.
bruyfeonectian,Seg 1Rm3.23
‘Todos pecaram e carecem da graca de Deus.
‘Ter 1tg114
Somos tentados por aquilo que nos
sentimos atraidos.
Qua iets
Opecado geraa morte.
INTRODUCAO
Sofremos diariamente ataques do ad-
versario de nossa alma. Além do diabo,
a nossa carne também nos incita para
mal. Portanto é imperativo permanecer
fiel e de pé para nao cairmos em combate.
| # Ponto-chave
“O pecado é apresentado todos os dias
diante de nds pelo adversario para tirar
anossa comunhao com Deus.”
@REALIDADE DO PECADO E
DACULPA
Adio foi expulso do Eden porque pecou
contra Deus. Ele recebeu uma ordem di-
reta do Senhor mas, mesmo assim, o de-
sobedeceu. O tentador o induziu ao erro,
fazendo-o transgredir a Lei do Senhor.
1.1. O que é o pecado?
A Biblia utiliza uma quantidade conside-
ravel de palavras para se referir ao pecado,
mas no NT, um termo é utilizado de forma
abrangente e expressa o cerne da questo, 0
vocabulo grego, “hamartia” que tem a co-
notacao de errar o alvo. Segundo a'Teologia
“Pecado” é qualquer falta de conformidade
com, ou transgressao de, qualquer Lei de
Jovens Conectars Revista do Professor
Oot usta
O pecado acarreta a punicao de Deus.
Sex [1¢0 1013
Nao somos tentados além de nossas forcas.
Sob inmsaz
‘A morte adentrou na realidade humana por causa
do pecado de Ado.
Deus, dada como regra a criatura racional,
(Jo 3.4; Gl 3.10,12; Tg 2.8-12). Outrossim,
nao podemos limitar 0 pecado somente
por aquilo que é realizado através do com-
portamento, pois Jesus nos alertou que, an-
tes mesmo de concretizar, j4 podemos ter
pecado em nosso coracao (Mt 5.27,28).
1.2. A culpa como resultado do
pecado
O pecado tem ligagao direta com a trans-
gressao da Lei devido a liberdade humana e,
como consequéncia, resulta na culpa. Com
isso, ao se referir a Lei, o Apdstolo Paulo as-
severa que éla é boa e espiritual (1'Tin 1.8),
pois expressa o elevado padriio da Santidade
de Deus, Através dela é que 0 povo de Isra-
el sabia quando cometia alguma falha (Rm
2.17,18). Para os gentios, entretanto, a propria
consciéncia trazia-lhes a culpa (Rm 2.14,15).
Podemos entio dizer que a culpa é uma con-
digéo posterior ao erro, ainda mais quando 0
conhecemos através de suas leis e ordenan-
gas (Gn 3.7), Muitas pessoas vivem com um
sentimento de culpa e inquietagio, que sio
resultados de uma atitude de rebelido contra
‘Deus, seja em atos ou até mesmo por meio de
pensamentos. Segundo Wayne Gruden: “Um.
cristo nunca deve dizer: esse pecado me der-rotou, eu desisto (...), pois dizer isso é deixar
© pecado reinar em nosso corpo. E admitir a
derrota e negar a verdade das Escrituras que
dizem: considerem-se mortos para o pecado,
mas vivos para Deus, Rm 6.11”.
+ Refletindo
“O pecado tem graves
consequéncias para as relacdes
entre o pecador e Deus. Estes
resultados incluem desaprovacao
divina, culpa, punicao e morte”.
Millard J. Erickson
@TENTACAO E PROVACAO
A tentagao tenta tirar o pior do homem, en-
quanto a provacio tende a nos aperfeigoar.
2.4. O que éatentacao?
E imprescindivel falar sobre tentagao para
que possamos entender que ser tentado é
diferente de pecar. Jesus também foi ten-
tado, mas nao pecou (Hb 4.15). O pecado
tem como protagonista Satands (Mt 4.1) ow
os proprios desejos carnais (Tg 1.14,15). A
tentagdo tem como finalidade levar 0 ho-
mem ao erro, desviando-o do seu propési-
to original estabelecido por Deus, visando
algum tipo de prazer ou delucro. A Palavra
nos afirma que ninguém é tentado acima
de suas préprias forcas (1Co 10.13), e que
Jesus, por ter sido tentado, pode nos socor-
rer em nossas fraquezas (Hb 2.18; 4.15).
Ante a tentagao, precisamos vigiar ¢ orar,
pois o espirito esta pronto, mas a carne é
fraca (Mc 14.38).
2.2. Caracteristicas da provacao
Existe uma linha muito ténue entre provacao
e tentagao, tendo em vista que, por vezes, nas
linguas originais, se usa a mesma palavra para
ambos, outrossim, enquanto a tentagao esta
relacionada ao prazer ow ao lucro, a provacao
tem como finalidade provar a fé. Podemos
observar a provagdo de Abraio (Hb 11.17),
J6 (J6 34.36), Daniel (Dn 6.16) e do proprio
fiel (1Pe 1.7). A provagao também pode ser
entendida como adversidade, tribulagdo, ou
mesmo prova. Diferentemente da tenta¢io,
que é uma inclinagao para o mal, a prova-
cdo tem como objetivo a aprovagio de Deus:
“Bem-aventurado 0 homem que suporta,
com perseveranga, a provacio (..)", Tg 1.12.
A melhor tradugio aqui é provagio e nao
tenta¢ao, pois Deus nao tenta e nio pode ser
tentado (Tg 1.13). Logo, a provacao serve
para nos fortalecer e nos refinar, assim como
0 fogo refina 0 ouro (Zc 13.9; 1Pe 1.7).
© juizo E MORTE
O ser humano foi criado com a capaci-
dade de escolha. Logo, em suas escolhas,
sejam atitudes corretas ou erradas, terao
sempre uma consequéncia (Gl 6.7).
3.1.0 juizo sobre o pecador
O juizo é a sentenga dada por Deus a todo
aquele que transgride Sua Lei. A propria Lei
de Deus reflete Sua Santidade; assim, todo
pecado é uma afronta ao cardter Santo de
Deus, por isso pecar é um ato de rebeldia e
inimizade contra Ele. As vezes, podemos
perguntar por que Deus é tao rigoroso em re-
lacdo a transgressao de Sua Lei e ao pecado?
Para responder a essa questo, devemos en-
| tender que, se Deus nao levasse a sério a Sua
Lei e nao punisse rigorosamente a transgres-
sao desta, Ele estaria afirmando que nao con-
sideraria Sua Lei algo sério, todavia, o que Ele
2 Licko2zfaz é completamente o contrdrio: leva muito
a sério a Sua Lei, pois Ele nao brinca de ser
Deus, nem com Sua Santidade. Terrivel ¢ cair
nas maos do Deus Vivo (Hb 10.31).
3.2. Amorte é o resultado do pecado:
‘A morte € 0 resultado do juizo de Deus
sobre 0 pecado humano (Rm 5.12). E uma
condigdo de separacdo, sendo que a morte
fisica ¢ 0 esfacelamento da estrutura hu-
mana, a separacao do corpo, da alma e do
espirito, da mesma forma que a morte espi-
ritual é a separagao do homem com Deus
(Ef2.5). A morte eterna, chamada também.
de segunda morte, é a separacgao eterna da
presenga de Deus (Ap 20.14), A morte re-
presenta a condicdo de desvio e depravagio
maxima, pois mostra o quanto o ser huma-
no se desviou do projeto original de Deus.
No entanto, damos gracas a Deus, pois Je-
sus morreu a nossa morte e pagou o prego
do nosso pecado (2Co 5.21), ¢, através de
Sua graca, voltamos a ter acesso a presenga
de Deus e viver a vida eterna.
No final da oragdo do Pai Nosso obser-
vamos a seguinte peticdo: “endo nos
deixes cair em tentago; mas livra-nos
do mal (.)”, Mt 613. Joachim Jeremias
(2006) nos elucida sobre a questéo
desta tentacdo que Jesus orienta a cla-
Mmarmos ao Pai para que sejamos livres.
O damor aqui é uma peticao para o li-
vramento da grande apostasia que vira
no fim dos tempos: “Como guardaste
a palavra da minha paciéncia, também
eu te guardarei da hora da tentagao que
ha de vir sobre todo o mundo, para ten-
Jovens Conectar+ Revista do Professor
tar os que habitam na terra’, Ap 310.0
Apéstolo Paulo também afirma sobre a
apostasia que precederia a vinda co an-
tictisto (21523) Portanto, que possamos
estar em constante vigitancia e em ora-
‘cdo para que Deus nos fortalega contra
asinvestidas do diabo e da indlinacao da
carne, e que 0 Senhor nos guarde e nos
livre da apostasia e do abandono da fé.
| CONCLUSAO
E Jesus quem nos sustenta na caminhada,
e mesmo que as forgas das trevas tentem
nos abater, ou que venhamos a tropegar e
até mesmo cair, é Ele quem nos levanta e
nos poe de pé, pois tem cuidado de nés.
Complementando
O pecado do primeiro casal foi
desobedecer a estrita ordem de Deus. Em
seu coracao eles sentiram-se seduzidos
pela seguinte proposicao: “(.),e sereis
como Deus, sabendo o bem eo mal”, Gn.
35. Ser como Deus (no hebraico “Elohim’),
significa que o primeiro casal escolheu
ser um “outro” deus, pois a palavra
“Elohim” é também um termo genérico
para divindade. Portanto, o cerne do
pecado deles foi escolher viver uma vida
independente de Deus.
7 Eu ensinei qu
Estamos sob ataques do inimigo, o
qual utiliza a tentaco para nos fazer
pecar contra o nosso Deus, e, conse-
‘quentemente, ficar debaixo do Seu
juizo. Portanto, é preciso vigiar!“Para que a justica da lei se cum-
prisse em nds, que ndo andamos
segundo a carne, mas segundo 0
O cristéo deve mortificar diaria-
mente a sua carne e viver no Espiri-
es to,afim de quea cada dia seja mais
Fee parecido com Cristo.
(CMTE
¥ Apresentar os significados do. eT cele te ete
termo carne;
Y Explicar os desejos da carne;
Explicar sobre a luta entre a
Oremos para que possamos mor-
tificar a nossa carne e viver o pro-
Complementarese cuosidsdes
feferentes liao estudade,
oe sito de Deus.
carne eo Espirito. Es
estas gure
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Conecter Jovem.
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4F
Seg Is 40.
Acarne como fragilidade da natureza humana.
Ter lotsa
Acarne como termo comum a humanidade.
Ooo 1ersa7
carne é hostil ao Espirito.
INTRODUGAO
Na Batalha Espiritual um dos nossos |
maiores inimigos, se encontra diante de |
nossos préprios olhos quando estamos |
em frente ao espelho, ou seja, nés mes-
mos. Nossa natureza humana e caida
tende a viver uma vida longe de Deus ¢
contraria aos Seus planos.
# Ponto-chave
“A natureza humana pecaminosa tende
a buscar a felicidade e o propésito da
vida fora de Deus”.
@A\ NATUREZA PECAMINOSA
HUMANA |
‘Apés 0 pecado no Eden, o homem saiu
de seu propésito original vindo a se dis-
tanciar de Deus. Logo sua natureza se
tornou corrupta e depravada agindo de
forma hostil ao Criador.
1.1. Conceitos biblicos sobre a carne
© termo carne (do grego, “sarx”) na Bi-
blia possui uma quantidade consideravel
de significados distintos. No AT, pode
designar 0 tecido humano (Gn 2.21; Bx
4.7); ow 0 tecido muscular dos animais,
que servem de alimento (Is 22.13); pode
Jovens Conectar+ Revista do Professor
ES
OO IRm85-8
A carne nao pode agradar a Deus.
Sey 16168
vida na carne conduz a morte.
S25 161519-21
‘Quem comete as obras da carne nao herdard
‘o Reino de Deus.
| significar 0 corpo todo (Nm 8.7); indica
também a fragilidade e a efemeridade (SI
78.39; Is 40.6). Jé no NT, a carne tem, as
vezes, 0s mesmos sentidos que os do AT,
no entanto, o termo ganha outras cono-
tages, a ideia de descendéncia corporal
(Rm 11.14); 0 ser humano (Jo 1.14; Mt
24.22). Por vezes, ao significar aquilo
que é fragil e perecivel, o termo ganhou
o sentido de oposi¢do a Deus. Portanto,
| Paulo indica outro significado, 0 de opo-
sigdo e de cunho pejorativo (Rm 7.14).
1.2. O pecado original
© pecado original (conhecido também
de adamico) é aquele que é transmitido a
todos os seres humanos descendentes de
Adio (Rm 5.12). Esse pecado 6 na ver-
dade, a condigao de que a humanidade
se encontra debaixo do pecado, pois sua
vontade natural é contraria 4 vontade di-
vina. Portanto, nés somos pecadores tanto
por pratica quanto por condicao, nada do
que o homem possa fazer consegue justifi-
car-se diante de Deus (Rm 3.23). Por isso,
o homem natural encontra-se debaixo do
juizo divino (Rm 5.18), da ira divina (Rm
1.18). O homem sem Cristo esta na carne
(Ef 2.12), pois nao estd no Espirito (Rm8.9), o homem carnal esta vendido ao pe-
cado (Rm 7.14), € escravo do pecado que
habita em sua carne (Rm 7.18).
+ Refletindo
“Por estar a natureza humana téo
deteriorada pela Queda, pessoa
alguma tem a capacidade de fazer
o que é espiritualmente bom sem
a ajuda graciosa de Deus. A esta
condicao chamamos corrup¢ao
total ou deprava¢ao da natureza.”
Stanley M. Horton
@ACARNEE O ESPIRITO
Existe dentro de nés uma luta constante
entre o bem e o mal, entre a carne e 0
espirito. Quem vencerd?
2.1. Ainten¢ao da carne
Apesar de o termo carne ter o significa-
do de corpo, fragilidade, humanidade,
em algumas passagens, em especial, na
mensagem do Apéstolo Paulo, o vocdbu-
lo ganha uma conotacio distinta e bem
conceitual. Na teologia paulina, “carne”
ganha um aspecto de oposicao a vontade
divina que luta contra o espirito (G15.16;
Rm 13.14). Logo, o termo se refere a es-
fera daquilo que é humano e terreno em
oposicao ao celeste e espiritual. A carne
tende a buscar o sentido e propésito da
vida na esfera da criagao, ela tenta con-
quistar a plenitude por meio das coisas
terrenas e naturais por forca e mérito
proprio (Rm 8.7).
2.2. A prontiddo do Espirito
Na passagem do Getsémani, Jesus afirma
que a “carne é fraca’, mas o Espirito est4
pronto (Mt 26.41). Apesar da afirmagao
de Jesus falar sobre a fragilidade humana,
0 que nos chama atengo é a prontidao do
Espirito. Sendo assim, o homem natural
busca o bem em si mesmo e deseja sempre
cuidar e saciar a si mesmo. Em contrapar-
tida, aquele que esté em Cristo encontra-
-se morto no que tange as ambi¢Ges e aos
impulsos carnais em oposicao aos valores
da sociedade corrompida. A proposicao
paulina afirma: “Portanto, agora nenhu-
ma condenagio ha para os que estao em
Cristo Jesus, que nao andam segundo a
carne, mas segundo o espirito” (Rm 8.1).
© AVIDANA CARNE E NO ESPi-
RITO
Ocaminho da vit6ria sobre nés mesmos
esté na prontidao do Espirito e na mor-
tificagao da carne.
3.1. A mortificagao da carne
Fica portanto a pergunta, como vencer a
carne? Paulo diz: “Miseravel homem que
eu sou! Quem me livraré do corpo desta
morte? Dou gracas a Deus por Jesus Cristo,
nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com
o entendimento, sirvo a lei de Deus, mas,
com a carne, a lei do pecado? Rm 7.24,25.
Logo a resposta est4 na mortificagao da
carne e uma vida pautada pela agéo do
Espirito (Rm 8.4). Nao devemos, portan-
to, viver uma vida pautada no egoismo, na
sensualidade, nos prazeres mundanos, nos
vicios e tudo aquilo que tenta tomar o lugar
de Deus, mas em uma vida no espirito.
3.2. A vida no Espirito
Viver no espirito é cumprir a vontade de
Deus, buscar as coisas que sao do alto, em.
16 LIGAO3uma sociedade materialista, cada dia fica
mais dificil olhar para cima (Rm 8.5), 0
mundo tende a buscar sempre o imedia-
tismo e os prazeres momentaneos. Jesus
afirma que aquilo que O alimentava era
fazer a vontade do Pai (Jo 4.32-34); logo,
© que nos fortalece e da forgas é cumprir
© propésito de Deus e realizar a Sua von-
tade. Quando nos santificamos, e passa-
mos a viver uma vida de jejum, oragio
meditagao na Palavra de Deus mais nos
comprometemos com 0 Seu Reino, e nos
afastamos das paixdes da carne. Assim,
procure alimentar o seu espirito e mor-
tificar a sua carne.
UBSIDIO PARA 0 EDUCADOR
Apesar de ser tricotémico, possuir
corpo, alma e espirito, o ser huma-
no também é um ser holistico, inte-
gral. Nao obstante, devemos ter 0
cuidado de entender que a carne,
com 0 significado de corpo, nado &
algo negativo, pelo contrario, o cor-
po é uma parte integrante do indivi-
duo e foi criado por Deus. O proprio
Jesus veio em carne (Jo 1.14), como
um ser humano. Todavia, a carne
que se opée ao Espirito 6, devido
ao pecado original, a forca que im-
pele o ser humano a viver uma vida
imediatista, quando a sua felicida-
de plena esta nas circunstancias
mundanas e seculares. Portanto,
assim como afirma Paulo, devemos.
cuidar muito bem do nosso corpo
(Co 6.19), néo devendo existir uma
espécie de dualismo mas,.sim, a
Jovens Conectars Revista do Professor
busca de uma vida plena em har-
monia com a vontade de Deus em
corpo, alma e espirito (Rm 12.1).
CONCLUSAO
A vida no espirito s6 vencerd a carne
quando mortificarmos o velho homem,
que diariamente tenta ressuscitar, e vi-
vermos de acordo com a vontade de
Deus expressa em Sua Palavra.
& Complementando
Nos séculos Ile lll dC, surgiu uma heresia
em meio ao cristianismo, de influéncia
gnéstica, que afirmava que tudo que era
material era mau e tudo que era espiritual
era bom, chamada de docetismo.O
docetismo era tao bizarro que afirmava
que Jesus nao tinha sido crucificado, pois
no poderia possuir um corpo, tendo
em vista que, para eles, a matéria era ma.
Em Jo§o 20.27, 0 autor faz questdo de
relatar 0 evento de quando Jesus, apés
ressuscitar, apresenta as maos furadas
para Tomé; mostrando que, depois da
Glorificagdo, haverd uma espécie de
materialidade na vida futura.
@.. Eu ensinei que:
Existe em cada um de nds uma
forca que tende a buscar o prazer
imediato, o sentido e 0 propésito
da existéncia nesta realidade e lon-
ge de Deus. Este inimigo, chamado
por Paulo de carne, deve ser venci-
do através da mortificagao do ve-
Iho homeme em uma vida pautada
pela aco do Espirito Santo.Fe) 0)
Rea kyle
“Pois que aproveita ao homem ga-
nhar o mundo inteiro, se perder a
sua alma? Ou que dara o homem
em recompensa da sua alma?”,
Mt16.26.
¥ Conceituar biblicamente o
termo mundo;
Mostrar os perigos do consu-
mismo;
wApresentar a felicidade de
Deus como propésito de vida.
speanincsparaajivenide
Apesar de vivermos no mundo,
no devemos participar de seus
valores e ideais que estéo em opo-
sicdo as Escrituras e ao Reino de
Deus
Oremos para que nao sejamos se-
duzidos pelos valores mundanos.SRS Te
Seo 1054
Os filhos de Deus vencem o mundo
através da fé.
‘Jer 10235
Nao devemos amar o mundo.
ue 10216
Os valores do mundo esto em oposicao aos do
Reino de Deus.
te
INTRODUCAO
© mundo é apresentado como governado
pelo inimigo chostil a Deus ea Igreja. A Pala-
vra de Deus nosalerta sobre o perigo de amar
omundo ese conformar com ele.
# Ponto-chave
“Os valores mundanos se opdem aos
valores do Reino de Deus.”
@0 MUNDO EM oPosicAo A
DEUS
O mundo €¢ retratado na Biblia através
de varios sentidos, como o Planeta Ter-
ra, a humanidade e em especial a huma-
nidade pecadora e alienada de Deus.
1.1. Conceitos biblicos de “mundo”
Na Biblia, 0 vocabulo traduzido por “mun-
do” possui diferentes palavras e diferentes
significados, nem todos esto em oposi¢ao
a Deus. No AT, o mundo pode ser tradu-
zido por terra, como o planeta (Sl 24.1),
© conjunto das nagées conhecidas (1Rs
10.23) ea propria raca humana ($19.8). To-
davia, o NT abrange ainda mais o significa-
do de mundo; apresentando-o como uni-
verso (Rm 1.20), a terra habitada (do grego,
“oikoumene”) em seu contexto geografico e
Jovens Conectar+ Revista do Professor
oh
OU) Hb 11.26
Molsés escolheu uma vida de obediéncia
aDeus.
Sey isia9a7
Nao levamos nada deste mundo apés a morte.
S80 IRM 12.2
Nao podemos nos conformar com os modelos
deste mundo.
espacial (Mt 24.14; Rm 10.18), 0 tempo/ge-
racdo/eras/século (do grego, “aion”) com-
preendido entre a criagdo e 0 juizo final
(Mt 13.39; Mt 24.3), 0 cosmo transitério
| como teatro da historia humana (1Jo 2.17),
como sinénimo do género humano (Rm.
4.13). Estas afirmagées apresentam 0 mun-
| do como parte da criagao e nao apresentam
alguma conotagao hostil a Deus.
1.2. O antagonismo do mundo
Um dos significados do conceito de mundo
apresentado na Biblia ¢ 0 de opositor a Deus
ea Igreja (Jo 15.18-20). O mundo represen-
ta, em especial, a sociedade corrompida que
esta distante de Deus. Esta sociedade esta
debaixo dos poderes do diabo (1Jo 5.19),
que é considerado o seu principe (Jo 14.30).
Poderes angelicais que se opdem a Deus re-
gem 0 mundo alienado e pecaminoso (1Co
2.6; Ef 2.2), de tal forma que o principe des-
te mundo sera julgado primeiro (Jo 12.31).
Outrossim, apesar de inimigo, 0 mundo
nao esta fora do controle de Deus, mas Ele
é objeto do Seu amor (Jo 3.16, 2Co 5.19). Os
cristdios no podem deixar 0 mundo (1Co
| 5.10), pelo contrario, devem cuidar de seus
| afareres e obrigagoes (Co 7.32,33), ele pre-
| cisa estar, mas nao pertencer ao mundo.
|
|
|¥ Refletindo
“Para muitos crentes, mundanismo
éum dos mais dificeis conceitos de
se entender, e por isso continuamos
aser vulnerdveisa ele ¢.. O conceit
biblico de mundanismo tem mais
aver com o modo de pensar, de
uma mentalidade desassociaca
dios conceitos biblicos e de aces
reprovadaas pelas Escrituras”
Bispo Abner Ferreira
@MAMOME AS RIQUEZAS
Algumas vezes, as riquezas sio apresenta-
das nas Escrituras como entraves para ago
de Deus na vida do ser humano (SI 49.6,7).
2.1. O perigo das riquezas
O grande perigo das riquezas nao é 0 di-
nheiro em si mesmo mas, sim, aquilo que
ele traz: a avareza, a ganancia e o desejo
desenfreado de ter e possuir (1'Tm 6.10).
Quando Jesus convidou o jovem rico para
ser um de seus discipulos ele negou, pois
tinha muitos bens (Mt 19.22), dinheiro e
riquezas trazem consigo um sentimento
de falsa seguranga, e conforto. Agur, em
suas palavras de sabedoria pede a Deus
somente 0 necessério para viver (Pv
30.8,9). Nao é pecado ser rico, pois exis-
tem pessoas com pouco poder aquisitivo
que so mesquinhas e avarentas e pessoas
abastadas que sao generosas e caridosas.
2.2.0 ideal do consumismo
O homem é um ser em busca de algo. Di-
ferentemente dos animais, os seres huma-
nos sao insacidveis, em especial, no quesi-
to de desejar. Aplicamos 0 nosso tempo,
em trabalho, esforgo e capital naquilo que
desejamos, mas Jesus nos alertou sobre
© investimento em coisas pereciveis (Mt
| 6.19.21). Muitos, por nao conseguirem
aquilo que desejam, desenvolvem um sen-
timento de frustracao, ansiedade e etc, por
terem uma vida de opuléncia. Buscam no
consumir e no ter um propésito momen-
taneo de vida. A vida do cristao deve ser 0
oposto, sua vida deve consistir em buscar
avidamente o Reino de Deus (Rm 14.17).
©0 PERIGO DO DESEJO, DO
TER E DAS REALIZACOES
O consumismo, a facilidade do prazer, o
lazer e o divertimento tendem a ocupar a
primazia de nossa vida, a Biblia nos aler-
ta sobre tais perigos.
3.1. Ser ou ter?
Viemos em um mundo hedonista e capi-
talista que prioriza mais a cultura do TER
a SER, trazendo consigo uma inversio de
valores. Tal cultura acarreta ansiedade, le-
vando 0 individuo a inquietagdes onde o
foco culmina em TER: riquezas, fama, se-
guidores, etc. Contudo, Jesus nos ensinou
sobre as prioridades que devem habitar 0
nosso coracao (Mt 6.19,20). No Sermao da
Montanha, Cristo focou o SER ao abordar
sobre as bem-aventurangas do Reino (Mt
5,3-10). Somos imagem e semelhanga de
Deus, e nosso carater deve ser moldado ao
de Cristo (2Co 3.18). Nao basta TER um
rétulo de cristo, é preciso SER uma nova
criatura (Gl 6.15); nao basta TER um com-
promisso na igreja, é necessario SER com-
prometido com Cristo, priorizando-O em
nossa vida, pois as demais coisas nos serao
acrescentadas (Mt 6.13).
20 Lich3.2, Prazer e felicidade
Segundo 0 dicionério eletrénico Houaiss, 0
prazer é uma sensacdo ou emogio agradavel
ligada a satisfacdo e ao contentamento. Nao
existe pecado algum em sentir prazer a partir
de coisas licitas e sadias, pois a felicidade é um
estado ou qualidade de bem-estar. Nao obs-
tante, existem prazeres que aparentemente
parecem bom mas, no seu fim, so caminhos
de morte (Pv 14.12). O sistema mundano se-
duz através das paixdes, da cobicga da carne
e dos olhos (1Jo 2.16). Em contrapartida,
maior prazer daquele que est em Cristo esta
em viver uma vida em servigo a Deus € a0
préximo, sem contar que a alegria que vem
do Senhor o fortalece (Ne 8.10).
A Igreja contemporanea foi negativa-
mente influenciada por uma visdo teo-
légica nefasta chamada de Teologia da
Prosperidade. Essa doutrina que afirma
basicamente que 0 maior ideal da vida
do cristao é ser préspero materialmente.
E essa prosperidade é garantida a partir
da oferta que o individuo apresenta ao
Senhor. Essa visio teolégica é um engo-
do, pois ela minimiza o sacrificio de Cristo
em prol de um céu na terre; sua énfase
encontra-se basicamente nos persona-
gens biblicos do AT, ndo se atentando a
mensagem apostolica eo fim de cada um
deles e nem ao cristianismo protestante/
evangélico histérico, para citar a critica
da Reforma Protestante as indulgéncias.
Outro elemento afirmado 6 qué se pode
“barganhar” com Deus, uma espécie de
troca, banalizando o relacionamento da
Jovens Conectars Revista do Professor
|
|
|
graca entre Deus e o ser humano. A Teo-
logia da Prosperidade é uma espécie de_
materialismoe consumismoenvoltos por
mensagens cristas forjadas.
CONCLUSAO
O mundo tende a nos fazer desvirtuar dos
ideais que Deus nos oferece. O mundo ofe-
rece coisas que sao passageiras e efémeras,
mas Deus nos oferece coisas eternas.
& Complementando
Sobre os relatos de prosperidade dos
personagens do AT devemos atentar
aalguns pontos da interpretacéio
biblica (hermenéutica). O ideal de vida
do AT esta pautado na observancia e
no cumprimento da Antiga Alianca,
descendéncia numerosa, longevidade e
prosperidade material. Deve-se entender
que o AT precisa do NT e daacaéo
salvadora do Cristo, e uma atualizacao da
mensagem veterotestamentarla; Jesus
desperta uma nova percepcdo de vida:a
do porvir. Logo, nossa vida nao se resume
‘a actimulos de bens ou de riquezas, mas
avida eterna com Deus: “Se esperamos
em Cristo s6 nesta vida, somos os mais
miseraveis de todos os homens,” 1Co 1519,
7 Eu ensinei que:
Em uma sociedade pautada no con-
sumismo e na busca pelo prazer a
todo custo, o cristo deve se posicio-
nar, ter dominio proprio e vigiar para
indo ser seduzido pelas tentacdes
que o mundo oferece, pois existe
uma recompensa maior em Deus.TO co
DERROTADOQUE
ey a
=>
Lay i ay atone a
“E o Deus de paz esmagaré em
breve Satands debaixo dos vossos
pés. A graca de nosso Senhor Je-
sus Cristo seja convosco, Amém!”
Rm 16.20
Temos a vitéria garantida sobre
Satands, que foi derrotado na cruz
e em Cristo, somos mais que ven-
cedores.
@ OBIETIVOS DALICAO
Discorrer sobre 0 pecado de
Satanas; MOMENTO DE ORACAO
ne te eno Oremos para que permanecamos
Inimigo; : sempre humildes e dependentes
v Explicar que 0 diabo esta de- de Deus e que no caiamos no pe-
baixo da autoridade de Cristo. cado do diabo, o orgulho.
en es
Be el eee eee Poa& LEITURASEMANAL [i
Seg imt25.at
O diabo sera lancado no fogo eterno.
2) IMe133
Jesus foi tentado no deserto por Satands.
O08 |2consa
Satands se transfigura em anjo de luz.
INTRODUCAO |
Podemos i que Satands € 0 grande
adversério da humanidade e em especial
do povo de Deus. Cabe a nés conhecer
biblicamente 0 nosso inimigo para nos
defender de seus ardis.
# Ponto-chave
“Satands tem como propésito se
por ao povo de Deus, mas ele ja foi
derrotado, é questao de tempo atéa
vitéria final.”
@ 0 PECADO DE SATANAS
Como alguém em si consciéncia acha
que pode resistir a Deus ou ser igual a
Ele? A resposta estd no proprio pecado
de Satanas.
1.1. Conhecendo o inimigo
Assim como o ser humano, Satands nao foi
criado como um anjo mau, ele e outros an-
jos se rebelaram contra Deus e abandona-
ram sua condigao original (2Pe 2.4). Possi-
velmente, foi um querubim que era modelo
de perfei¢ao entre as hostes angelicais (Ez.
28.17), no entanto, devido a sua sabedoria
e formosura, seu interior se encheu de or-
gulho a ponto de tentar ser igual a Deus (Is
Jovens Conectars Revista do Professor
Ou i197
Devemos nos sujeitar a Deus e resistir ao diabo.
50) [tPe5.8
O diabo esta ao nosso derredor.
89) 1e1284,15,
Foi na cruz que Jesus despojou os poderes de Satanas.
14 13,14). Devido a tal pecado, Deus 0 ex-
pulsou de Sua presenga, de forma que um
tergo dos anjos 0 seguiram em sua rebeliao
(Ap 12.4). Apesar de ser poderoso, Satands
nao € onipotente, onisciente e onipresente,
nio esté A altura de nosso Deus, que detém
todo o poder.
1.2. 0 pecado do orgulho
Em 1 Timéteo 3.6, 0 Apéstolo Paulo nos
apresenta 0 pecado do diabo: “nao neéfito,
para que, ensoberbecendo-se, nao caia na
condenacao do diabo”, ou seja, seu peca-
do foi a soberba e 0 orgulho, de tal forma
que colocou em seu coragio que, de algu-
ma forma, poderia se igualar a Deus. A
soberba e 0 orgulho cegam e ¢ 0 principio
da queda (Pv 16.18). Deus resiste aos orgu-
Ihosos, mas se atém aos humildes (Tg 4.6).
A soberba é um sentimento de exaltacao,
independéncia e autossuficiéncia. O crente
deve ter muito cuidado no que tange aos
seus talentos e proficiéncias a ponto de se
achar melhor do que os outros. Esperar 0
tempo certo também ¢ importantissimo na
caminhada; queimar etapas pode ser um
erro. A melhor coisa é esperar o tempo de
Deus, pois o Senhor tem sempre o melhor
para os seus filhos (Jr 2911).
23% Refletindo
“Satanas 6 um ser limitado e
Jimitado por Deus. Ele s6 pode ir
até onde Deus permite, nenhum
centimetro a mais. Nas palavras
de Martinho Lutero, Satands é
um cachorro na coleira de Deus.”
Hernandes Dias Lopes
@AS INTENCOES DO INIMIGO
Apés a sua queda, 0 diabo estabeleceu
um propésito de existéncia, a mais vil
possivel: se opor a Obra de Deus e de
Seu povo.
2.1. Ele veio para matar, roubar e
destruir
Nos ensinos de Jesus no Evangelho de Joao,
Ele se apresenta como o Bom Pastor, e 0
inimigo como o ladrio, que vem somente
para matar, roubar e destruir o rebanho de
Deus (Jo 10.10). Desde 0 principio da his-
téria da humanidade, Satands se manifesta
‘como 0 opositor da obra de Deus, seja como
a serpente (Gn 3.1), ou no fim como 0 dra-
gio (Ap 12.9). Ele induziu a Davi a contar
© povo (1Cr 21.1), trouxe destruigio e des-
graca ao patriarca J6 (J6 1.9-12), tentou Je-
sus no deserto (Mc 1.13), entrou em Judas
para trair Jesus (Jo 13.27), impediu Paulo
que fosse & Tessalénica (1Ts 2.18), utilizard
0 antiCristo com poder, sinais e prodigios
(2Ts 2.9), desvia os cristios da vontade de
Deus (1'Tm 5.15). A agdo de Satands é real,
por isso o cristo deve viver uma vida de vi-
gilancia e oragao (Mt 26.41).
2.2. Opositor da obra de Deus
Como opositor da obra de Deus, Satands
utiliza seus ardis para desvirtuar e enga-
nar (Mt 24.24), ele se transforma até mes-
mo em um anjo de luz (2Co 11.14). Paulo
nos adverte de que se até mesmo um anjo
apresentasse uma mensagem diferente do
Evangelho da graca apresentado por ele,
que 0 considerassem maldito (GI 1.8). Nos
tiltimos dias, podemos observar a aparicao
de falsos lideres, falsos evangelhos, men-
sagens que tendem mais a separar do que
unir, que incentivam 0 egoismo, 0 mate-
rialismo, a rivalidade entre os irmaos, as
disputas doutrindrias. O diabo nao brinea
de ser diabo, ele leva muito a sério a sua
missdo, pois 0 seu tempo esta acabando:
seu julgamento jé ocorreu assim como a
sua condenagao (Jo 16.11).
© DEBAIXO DOS PES DE CRISTO
Apesar do inimigo ser poderoso, e nao
estar limitado pelas barreiras fisicas, 0
diabo tem suas limitagdes e est debaixo
do poderio do nosso Deus.
3.1. A vitoria na cruz
Satands ¢ um adversério real, por isso
nao devemos subestima-lo; nem mesmo
© ancanjo Miguel desprezou o poder do
inimigo em sua peleja, mas o repreen-
deu em nome do Senhor (Jd 9). No en-
tanto, o Senhor Jesus o venceu na cruz
do Calvario, levando a cabo a vontade de
Deus até as tiltimas consequéncias. Foi
na cruz que Jesus despojou os poderes
das trevas, de tal forma que os envergo-
nhou publicamente (Cl 2.14,15), através
de sua morte, que destruiu 0 poder do
diabo (Hb 2.14). Estar em Cristo é estar
no esconderijo do Altissimo (SI 91.1), é
utilizar das armas de Deus contra as as-
24 LGAs.tutas ciladas do diabo e se fortalecer na
forca do Seu poder (Ef 6.10).
3.2. A vitéria final
A Igreja do Senhor, passou por alguns
revezes em relagio a opressao e a perse-
guigdo. Muitos cristéos morreram e foram
perseguidos. Tiago foi a primeiro dos dis-
cipulos a perder a vida (At 12.2). A Igreja
padeceu perseguicao, primeiramente, pe-
los judeus, pelos pagaos e também sofreu
ataques internos por meio das heresias,
todas essas formas de ataque a obra e ao
povo de Deus tem 0 diabo como mentor.
No entanto, quando Cristo estabelecer 0
Seu Reino eterno, Satands seré completa-
mente vencido (Mt 25.41). Hoje, ele esta
em parte vencido mas, naquele grande
dia, sua autoridade e atuacao serao termi-
nantemente cessados.
ESOL
Satands esta no inferno? Essa é uma
pergunta que se faz rotineiramente,
mas, vamos ao testemunho biblico.
Primeiramente, a Biblia diz que exis-
tem alguns anjos caidos presos nas
cadelas da escuridao, do rego, “tar-
taros” (2Pe 2.4), porém, em nenhum
lugar das Escrituras, aparece o diabo
habitando no inferno, Satands des-
crito vagando pela terra U6 17), Ele
6 principe das potestades do ar (Ef
2.2), tendo em vista que as potestades
malignas se encontram nos ares (Ef
612). 0 diabo nao est no inferno, “ha-
des” - lugar intermediario dos mortos
sem Cristo (Mt 1618), no “tartaro” - pri-
dio dos anjos caidos (2Pe 2.4), muito
Jovens Conectar+ Revista do Professor
| menos no “geena” - lago de fogo, se-
gunda morte (Mt 18.9), que ainda nao
foi inaugurado; mas, ele esté ao nosso
derredor, buscando a quem possa tra-
gar (IPe58),
CONCLUSAO
Satands foi derrotado, em parte na cruz,
e serd derrotado permanentemente no
Juizo Final, cabe a nés permanecermos
firmes até aquele Grande Dia.
¥ Complementando
Existe um certo fascinio pelo nome
Liicifer. Filmes, sejam de terror ou séries
apresentam este nome como o nome
préprio de Satanas antes da Queda,
mas é importante esclarecer que tanto
Satands (adversario) como diabo
(caluniador) nao sao nomes préprios e
‘sim, adjetivos do tentador. Por incrivel
que pareca, o termo Lucifer nao se
encontra na Biblia, nem nas versdes
antigas, seja a hebraica ou a grega, 0
termo é uma transliteracao da traducdéo,
em latim chamada de Vulgata por
Jerénimo que traduziu o termo “estrela
da manha” (Is 1412) por Lticifer, que
significa “aquele que tem luz prépria.
7 Eu ensinei que:
O diabo, o nosso grande opositor,
mesmo derrotado na cruz, ainda
faz grande estrago, por isso é preci-
‘so estar preparado para a batalha,
nao subestimando e nem super va-
lorizando-o. Nossa forca e vitéria
nessa peleja vem do Senhor!26
@Bsovens omen dein
“Porque nao temos que lutar con- \
tra a carne ou sangue mas, sim, i
contra os principados, contra as
potestades, contra os principes LY
das trevas deste século, contraas
hostes espirituais da maldade, nos
lugares celestiais”, Mt 10.8.
Os deménios sao anjos caidos, que
se rebelaram contra Deus, sob a
lideranga de Satanas, e que atuam
no mundo espiritual como agentes
OBJETIVOS DA LICAO da maldade.
v Apresentar quem sao os de-
ménios; i MOMENTO DE ORACAO
Mostrar as inten¢c6es dos de-
Né ue Oremos para que Deus venha nos
ménios; encher de autoridade contra as
vy Explicar a autoridade da Igre- hostes da maldade.
ja sobre os deménios.
‘video-aulas com
‘uo bate-papo 20-
tarista a Revista
Conectars Jovem,
‘entivo 8 Let
turairaz textos com informnacoes
‘complementores e crlosidades
refetenies liao estudada
a
irene taeSeg imtr21
Jejum e oragao fazem parte do arsenal
contra 0s demonios.
“8F IMe315
Jesus, em Seu ministério, curava e expulsava
0s deménios.
08 1es12
(Os demdnios temiam o poder de Jesus.
INTRODUGAO
Por Satands nao estar em todo lugar a0 |
mesmo tempo ele utiliza seus soldados, os
deménios, para cumprirem seu propésito
de subjugar o ser humano. Mas, a Igreja
é levantada por Deus para, em nome de
Jesus, resgatar e libertar os seres humanos
do jugo do inimigo.
|? Ponto-chave
“Cristo deu autoridade a Igreja contra
0s deménios”.
@DEMONIOS, OS ESPIRITOS
IMUNDOS
Os deménios sao relatados na Biblia
como seres subordinados ao diabo, que
se opde ao projeto de Deus, e tentam
aprisionar os seres humanos.
1.1. Testemunho biblico
A palavra deménio aparece trés vezes
no AT (Dt 32.17; Sl 106.37; Lv 17.7), ja
no NT o termo é bem desenvolvido e
citado diversas vezes, em especial, no
Ministério de Jesus (Le 11.20). No grego
classico, etimologicamente, a palavra se
referia a deuses inferiores pagios e ¢ 0
mesmo vocabulo utilizado por Paulo em
Jovens Conectars Revista do Professor
a ala mn eR
0) 1me1637
Em nome de Jesus expulsamos os deménios.
0) 1ke8.27
As pessoas que ndo tém Cristo podem ser
possuidas pelos deménios.
90 1 12.43-45
Ao retornar a uma pessoa, 0 demonio leva consigo
sete espiritos imundos.
seu discurso em Atenas, “supersticiosos”
(At 17.22), que significa também “aque-
les que reverenciam a deménios”, Em sua
primeira Carta aos Corintios, Paulo es-
creve sobre aqueles que oferecem sacrifi-
cios as divindades e afirma que as ofere-
cem aos deménios (1Co 10.20). Existem
muitos que, mesmo depois de converti-
dos, ainda se orientam por conselhos de
astrologia ¢ de outras praticas misticas e
exotéricas, a nossa verdadeira orientagao
deve ser a Biblia que é a Palavra de Deus.
1.2. Quem s&o?
Os deménios sao conhecidos como os
soldados do maligno (Ef 2.2), eles tam-
bém so conhecidos como espiritos
imundos (Ap 18.2), principados, po-
testades, hostes espirituais da maldade,
tronos, dominagées (Ef 6.12; Cl 1.16).
Estes termos estao elencados de acordo
com sua posicao ¢ area de atuagao, tendo
em vista que um principado no mundo
antigo era um reinado, de acordo com
Strong. Vemos um testemunho claro na
passagem de Daniel 10.13, em que um
“principe do reino da Pérsia” resistiu ao
anjo do Senhor por vinte e um dias. Jesus
diz que o reino das trevas € organizado e
27unido (Mt 12.26). Logo, nés como Igre-
ja do Senhor nao podemos admitir no
nosso meio desuniao, maledicéncias, in-
trigas e rebelides, somos chamados para
fazer a diferenca.
+ Refletindo
“Depois de se rebelarem contra
Deus, os deménios nao tém mais
0 poder que tinham quando
eram anjos, porque o pecado é
uma influéncia enfraquecedora e
destrutiva.” Wayne Grudem
@AFUNCAO DOS DEMONIOS
A atuacao dos deménios costuma estar
relacionada aos seus adjetivos, que séo
espiritos imundos. Sua intengao é colo-
car 0 homem na maior pentiria posstvel,
longe da presenga salvifica de Deus.
2.1. Atividades dos dem6nios
Sob a lideranga de Satands, os deménios
atuam em oposigao as obras de Deus de
modo a tentarem destrui-las. Eles usam
de mentiras (Jo 8.44), engano (Ap 12.9),
morte ($1 106.37; Jo 8.44), e diversas ou-
tras ages destrutivas de cunho perverso.
Eles tentam cegar as pessoas de modo
a impedi-las de se chegarem ao conhe-
cimento da verdade do Evangelho (2Co
4,4), tentam manter as pessoas escravas,
impossibilitando sua aproximagio de
Deus (Gl 4.8). Eles também atuam por
meio de tentagao, divida, culpa, medo,
doenga, confusao, inveja ¢ calinia no in-
tuito de impedir os propésitos de Deus
na existéncia do Céu.
2.2. Agao demoniaca
No Ministério de Jesus podemos vé-IO se
opondo aatuagao demonfaca. Eles atacavam
as pessoas por meio de doengas mentais (Mt
17.15-18), possessées (Mc7.30), loucura (Le
8.27), convulsées (Lc 9.42), incapacidade de
falar (Le 11.14). Apesar de todos esses rela~
tos sobre a acio dos deménios, no que tange
ao corpo, devemos ter em mente que nem
toda doenga é de origem maligna, se fosse
assim, 0 cristdo nao precisaria ir ao médico,
mas isso nos alerta que existem enfermida-
des que tém sua origem na esfera espiritual,
no entanto, o Senhor armou a Igreja com
armas e dons espirituais para lutar contra os
ataques do adversério.
© 0S DEMONIOS E AIGREJA
Jesus venceu e deu a Sua Igreja poder so-
bre as forcas do mal. A Igreja foi armada
por Deus contra as hostes da maldade.
3.1. Os dem6nios e o Reino de Deus
Um dos sinais do Ministério de Jesus e da
chegada do Reino de Deus foi a expulsao de
deménios das pessoas (Mt 12.28). O Reino de
Deus ¢ 0 meio pelo qual Deus governa, 0 Rei-
no é maior que a Igreja, pois engloba a aco
de Deus na histéria da humanidade, mas a
Igreja esta contida no Reino. Logo, uma das
primeiras manifestagées do reinado de Deus
&a derrocada de Satands € seus anjos. Jesus
subjuga os poderes das trevas estabelecendo
0 Seu Reino. Hoje, a Igreja do Senhor é 0 Seu
povo, sobre o qual Deus governa ¢ reina.
3.2. Autoridade para repreender
os deménios
Ja no Ministério de Jesus, Ele outorgou
| aos Seus discipulos autoridade e poder
28 LICAOGsobre os deménios: “Eis que vos dou
poder para pisar serpentes, e escorpi-
Ges, € toda a forca do inimigo, e nada
vos fara dano algum, Lc 10.19. E, no
Seu nome, Sua Igreja expulsaria os es-
piritos imundos (Mc 16.17). A exigén-
cia é esta: Que sejamos verdadeiramen-
te discipulos de Jesus e participantes de
Sua triunfante Igreja (Jo 8.31), vivendo
Seus ensinamentos e Sua vida. O Se-
nhor nos deu poder para destruir for-
talezas (2Co 10.3-4)!
AEN nek siren og
Na tradicdo judaica, os deménios
s40 conhecidos como anjos caidos
que se rebelaram contra Deus e
deixaram sua posicao inicial de tal
modo que foram precipitados para
fora da presenca do Todo-Poderoso.
A Biblia afirma que alguns desses
anjos caldos foram presos e sé se-
ro soltos no juizo (2Pe 2.4), este lu-
gar, traduzido por inferno (no grego,
“tartaro”) era um lugar de prisdo, pa-
lavra usada na cultura grega como
“a prisdo dos tités”, seres responsa-
veis pelo caos ea desordem da terra
primitiva. Alguns desses anjos sero
soltos na Grande Tribulagdo (Ap 91-
3) para atormentar os homens. Na
queda, a Biblia diz que a terca parte
dos anjos seguiram Satands a se re-
belaram contra Deus (Ap 12.4). Mes-
mo que a oposicao pareca ferrenha,
a vitéria é do povo de Deus. Pela
matematica, para cada deménio
existem dois anjos, sem contar que
Jovens Conectars Revista do Professor
‘© Senhor dos Exércitos ja decretou
a vitoria. E s6 questao de tempo e
perseveranca (Rm 16.20).
CONCLUSAO
Os verdadeiros discipulos de Jesus, pre-
cisam se revestir de toda Armadura de
Deus, para lutar contra as forcas do mal,
pois nossas armas nao so carnais e sim,
espirituais.
® Complementando
Existe um debate sobre se “crentes”
podem ser possuidos por deménios.
As Escrituras sio unanimes em afirmar
que o cristéo é Templo e morada do
Espirito (1Co 3.16), que somos filhos
de Deus (Rm 814), logo, se somos
habitados pelo Santo Espirito, nao ha
espaco para os deménios. Entretanto,
devemos nos ater a algumas
Passagens: Jesus repreende Satanas
em Pedro, logo apds reconhecer a
Jesus como o Messias (Mt 16.23) ea
atua¢&o na vida de Judas, um dos doze
(Lc 22.3). O certo é que existem graus
de influéncia e opressao demoniacas.
O cristo genuino, ser alvo de ataques
malignos, mas ele jamais tera o seu
corpo fisico, que é templo do Espirito
Santo, possuido por Santanas.
e Eu ensinei que:
A Igreja em Cristo, foi municiada
com a Armadura de Deus para
vencer as batalhas contra 0 diabo
seus deménios.