17/05/2023

Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Centro de Ciências Agrárias – CCA
Custos de Produção
Departamento de Economia Rural - DER • Visão econômica x visão contábil-financeira dos custos;
• Custo de oportunidade x custo contábil;
• Externalidades (Custos privados e custos sociais);
• Custos x Despesas;
ECONOMIA RURAL
• Custos diretos x custos indiretos;
Prof. Luciano Muniz
• Custos a curto prazo;
• Ponto de equilíbrio (break-even);
• Custos a longo prazo;
• Custo Operacional .
São Luís - MA
2023

OBJETIVO DA EMPRESA RURAL Custos de Produção

• Visão econômica x visão contábil-financeira dos custos;
• Pressuposição básica – maximizar os lucros;
• Existem muitas diferenças entre a ótica utilizada pelo
economista e a utilizada nas empresas, por contadores e
administradores.
RT = P x Q
• A visão econômica é mais global, analisa o mercado (o ambiente
externo à empresa);
• A visão contábil-financeira é especifica, centrando-se mais no
detalhamento dos gastos de uma determinada propriedade ou
• Lucro – é a receita total menos o custo total; empresa rural.

• Lucro = RT – CT;

Custos de Produção Custos de oportunidade x custo contábeis

• Custos de oportunidade (Custos alternativos): são custos

• Visão econômica x visão contábil-financeira dos custos;
implícitos, que não envolvem desembolso. Esse valor pode ser
As principais diferenças estão nos seguintes conceitos:
estimado a partir do que poderia ser ganho, no melhor uso
• Custos de oportunidade e custos contábeis; alternativo
• Ex.1: rendimento na poupança, quando a empresa utiliza um prédio próprio e
• Externalidades (custos privados e custos sociais);
não está desembolsando o valor do aluguel);
• Custos e despesas. • Ex.2: quanto o produtor ganhará se aplicasse o capital investido em um
projeto agropecuário em outra atividade – Custo de oportunidade do capital,
também chamado de lucro normal;

• Custos contábeis (Custos históricos): são custos explícitos,

que envolvem desembolso.

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Externalidades ou economia externas

Exemplo: Custo de oportunidade (custo implícito) x custo • São alterações de custos e receitas da empresas geradas por
contábil (custo explícito) x custo econômico.
fatores externos à empresa.
Custo de Custo
oportunidade contábil • Custos privados: desembolsos financeiros, específico da
Custo explícito (Insumos comprados) - R$ 15.000,00
Custo implícito: custo de oportunidade 5.000,00 - empresa;
do tempo do pecuarista (R$/mês)
• Custos social: custos (e benefícios) para toda a sociedade,
Custo econômico R$ 5.000,00 R$ 15.000,00
derivados da produção da empresa.
• Custo econômico x custo contábil:
Avaliação privada e social de projetos de investimentos agropecuários
• Custo econômico: somatório dos custos explícitos mais os custos
Custos privados = Custos efetivos
implícitos;
Externalidades positivas – aumento de emprego, geração de renda na região;
• Custo contábil: igual ao custo explícito de uma empresa.
Externalidades negativas – problemas ambientais (desmatamentos), poluição
(derivados do aumento da emissão de metano, óxido nitroso e CO2.

Custos x Despesas Custos são normalmente divididos em:

• Teoria microeconômica neoclássica ou marginalista, não • Custos diretos ou variáveis: correspondem aos custos
distingui rigorosamente custos e despesas, como é feito na variáveis, visto mais adiante);
contabilidade privada. • mão de obra temporária, gastos com insumos, etc.;
• Definição contábil: • Custos indiretos ou fixos: correspondem aos custos fixos.
• Custos: são gastos associados ao processo de produção do • Custo de oportunidade do uso da terra e capital próprio, salários
produto; de um administrador, que divide seu tempo entre várias
• Despesas: são gastos associados ao exercício social, e atividades, depreciação das máquinas, equipamentos e
alocadas para o resultado geral do período (como despesas benfeitorias.
financeiras, comerciais e administrativa).

Custos de Produção CUSTOS VARIÁVEIS

• Máquinas: as despesas de combustíveis seriam registradas de acordo com
• Custos a curto prazo: as indicações do fabricante agregando até 5% do valor devido ao transporte; a
manutenção seria de 6 a 7% sobre o valor da nova máquina;

• Conceitos de custo variável total, custo fixo total e custo total. • implementos e utensílios: de 4 a 8% sobre o valor do implemento;
• manutenção de benfeitorias: 0,5 a 2% sobre o valor da benfeitoria nova;
Custo total (CT) = CVT + CFT; • mão de obra temporária: valor de mercado com encargos sociais de
51,56%;
• insumos: valor dos bens consumidos;
• Custo variável total (CVT): parcela do custo da empresa que
depende da quantidade produzida. • despesas gerais: 1 a 2% sobre os itens anteriores;
• transporte externo: frete pago até unidade armazenadora, até 50 km da
CVT = f (q) propriedade;

Ex.: vacinas, ração, mão de obra temporária, gastos com • armazenagem: valor de mercado (tabela de órgãos oficiais);

insumos (sal mineral, adubo para pastagens), etc. • encargos financeiros (juros): sobre capital de giro, utilizando taxas do
crédito rural (recursos do Manual de Crédito Rural – 18), taxas de mercado
(complemento) e custo de oportunidade (recursos próprios). Conab, 2010

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Custos de Produção CUSTOS FIXOS

• Custos a curto prazo: • Depreciação: consideram-se as máquinas, equipamentos, utensílios,

implementos, benfeitorias, instalações, solo (sistematização e correção),
• Conceitos de custo variável total, custo fixo total e custo total
animais de trabalho e embalagens;
• Custo fixo total (CFT): parcela do custo que se mantém fixa,
• Remuneração sobre o capital próprio não depreciado: taxa de retorno –
quando a produção varia. custo de oportunidade;

• Seguros, taxas e impostos: de acordo com as normas tributárias e para o

Ex.: aluguel, arrendamento, depreciação , salários e encargos de mão de
seguro o prêmio sobre 50% do valor do bem;
obra permanente, impostos (ITR) etc.
• Mão de obra fixa: para o administrador, 6 a 10% dos custos variáveis; para
os demais casos, o preço de mercado. Para ambos, acréscimos de 51,56% a
título de encargos sociais;

• Remuneração da terra: 3 a 5% do valor da terra ou o valor do arrendamento,

com preferência para o último ano agrícola;
Conab, 2010

Custos de Produção Custos de Produção

Estimativa do valor sucata e da vida útil total de alguns fatores
Depreciação linear: A = Ci – Cf
Vu
de produção. Fator de Valor sucata % Vida útil total em
em que: a = amortização Ci = capital inicial; Cf = capital final (valor residual) e
produção horas
Vu = vida útil do bem. Trator de pneu 15 – 20 10.000 a 15.000 h
Colheitadeiras 10 a 15 3.000 a 4.000 h
Plantadeiras e 5 a 10 1.500 a 2.500 h
• Exemplo do método linear: uma grade que foi adquirida por R$ semeadeiras
Cercas c/ 15 a 20 anos
15.000,00. Considerando sua vida útil de 12 anos e o seu valor palanques de 15 – 20
madeiras
residual de R$ 3.000,00. Casa ou galpão
30 – 40
25 a 40 anos
de alvenaria
Arados, grades e 2.000 a 3.000 h
A depreciação seria: a = (15.000 – 3.000)/12 = R$ 1.000,00. subsoladores
15 a 20

Silva, 2009.

Representação gráfica dos Custos a curto prazo

Custos de abate de boi gordo, no curto prazo.
(1) Produção: (2) Custo fixo (CF) (3) Custo variável (4) Custo Total (CT)
Abate de boi gordo total (CVT)
por minuto
0 36 0 36

1 36 8 44

2 36 12 48

3 36 15 51

4 36 20 56

5 36 27 63
• Até certo ponto, as curvas CT e CVT crescem, mas a taxas decrescentes, 6 36 36 72
para depois crescer a taxas crescentes (Lei dos custos crescentes). 7 36 48 84

• Dada certa instalação fixa, no início, o aumento de produção dá-se a custos 8 36 65 101
declinantes. 9 36 90 126

• Se continuar aumentando a produção começará a saturar os equipamentos 10 36 130 166

da empresa e os custos crescem a taxas crescentes.

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Representação gráfica dos Custos a curto prazo Custos de Produção

• Conceitos de custo total médio, custo variável médio e custo

fixo médio: São conceitos de custo por unidade de produção

• Custo médio (CMe) = custos totais
= CT
quantidade produzida q

• Custo variável médio (CVMe) = CVT

q

• Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT

q
Quantidade de abate de boi gordo por minuto

CTMe = CVMe + CFMe

Representação gráfica dos Custos médios a curto prazo

Custos de produção: abate de boi gordo, no curto prazo. Custos
(1) (2) Custo (3) Custo (4) Custo (6) Custo (7) Custo (8) Custo Médios
Produção: fixo (CF) variável Total (CT) fixo médio variável total médio
Abate de total (CVT) (CFM) médio de de curto (R$)
boi gordo curto prazo prazo
por minuto (CVMCP) (CTMCP)
0 36 0 36 - - -

1 36 8 44 36,00 8,00 44,00

2 36 12 48 18,00 6,00 24,00

3 36 15 51 12,00 5,00 17,00

4 36 20 56 9,00 5,00 14,00

5 36 27 63 7,20 5,40 12,60 q

6 36 36 72 6,00 6,00 12,00 • Como CFMe tende a zero, com o aumento da quantidade (q) produzida, o
7 36 48 84 5,14 6,86 12,00 CVMe tende a igualar-se ao CTMe, pois CTMe = CVMe + CFMe.
8 36 65 101 4,50 8,13 12,63 • A forma de U das curvas de CTMe e CVMe a curto prazo também se deve à
9 36 90 126 4,00 10,00 14,00 lei dos rendimentos decrescentes (diluição dos custos fixos + elevação dos
10 36 130 166 3,60 13,00 16,60 Cme pela admissão de mais trabalhadores. Sem que haja aumento na
produção

Representação gráfica entre os custos médios e o custo marginal

Custos de Produção CMe e
CMg
• Conceitos de custo marginal (CMg) – é o custo de se produzir (R$)

uma unidade extra do produto.

• Custo marginal (Cmg) = variação do CT = Δ CT
variação em q Δq
CMg
(R$)
OBS: os CMg não são
influenciados pelos custos
fixos, que são invariáveis a
• Quando o CMg for inferior ao CMe, significa que o CMe estará caindo.
curto prazo.
• Quando o CMg for superior ao CMe, significa que o CMe estará crescendo.
q • Quando o CMg for igual ao CMe, significa que o CMg estará cortando o CMe
no seu ponto de mínimo.

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Representação gráfica entre os custos médios e o custo marginal Custos de produção: abate de boi gordo, no curto prazo.
CMe e (1) (2) Custo (3) Custo (4) Custo (5) Custo (6) Custo (7) Custo (8) Custo
Produção: fixo (CF) variável Total (CT) Marginal de fixo médio variável total médio
CMg
Abate de total (CVT) curto prazo (CFM) médio de de curto
(R$) boi gordo (CMgCP) curto prazo prazo
por minuto (CVMCP) (CTMCP)
0 36 0 36 - - - -

1 36 8 44 8,00 36,00 8,00 44,00

2 36 12 48 4,00 18,00 6,00 24,00

3 36 15 51 3,00 12,00 5,00 17,00

4 36 20 56 5,00 9,00 5,00 14,00

5 36 27 63 7,00 7,20 5,40 12,60

• Exemplo: Engorda de 10 bovinos, a um custo total de R$ 5.000,00; Cme = 6 36 36 72 9,00 6,00 6,00 12,00

R$ 500,00 por cabeça. 7 36 48 84 12,00 5,14 6,86 12,00

• Se, ao engordar a 11º cabeça o Cmg = 400,00, o CT = R$ 5.400,00 e o 8 36 65 101 17,00 4,50 8,13 12,63

Cme da 11º cabeça = R$ 490,91; 9 36 90 126 25,00 4,00 10,00 14,00

• Se, ao engordar a 11º cabeça o Cmg = R$ 600,00, o CT = R$ 5.600,00 e o 10 36 130 166 40,00 3,60 13,00 16,60

Cme da 11º cabeça = R$ 509,09

Considere uma empresa agropecuária com os seguintes custos de curto

Representação gráfica entre os custos médios e o custo marginal no curto prazo:
prazo
•Qual é o custo fixo desta empresa agropecuária?
•Calcule para as diferentes quantidades de produção o custo marginal e
custos médios: fixo, variável total, ambos de curto prazo?
•Trace as curvas de custo total médio, custo variável médio e custo
marginal e explique porque as curvas de CTMe e CVMe a curto prazo
tem o formato de U.
Custo Custo
Quantidade CMg CFMe CVMe CTMe
Variável Total
0 - 60 - - - -
1 30 90
• Custo médio (CMe) = CT/Q
2 50 110 • Custo variável médio (CVMe) = CV/Q
3 90 150 • Custo Fixo Médio (CFMe) = CF/Q
Quantidade de abate de boi gordo por minuto
4 140 200 • Custo Marginal (Cmg) = ΔCT/ ΔQ

5 200 260

Considere uma empresa agropecuária com os seguintes custos de curto prazo:

•Qual é o custo fixo desta empresa agropecuária? Q = 0;CT = CF; CF = 60
•Calcule para as diferentes quantidades de produção o custo marginal e custos médios:
fixo, variável total, ambos de curto prazo?
•Trace as curvas de custo total médio, custo variável médio e custo marginal e explique
porque as curvas de CTMe e CVMe a curto prazo tem o formato de U.

Quantidade Custo Variável Custo Total CMg CFMe CVMe CTMe

0 - 60 - - - -

1 30 90 30 60 30 90

2 50 110 20 30 25 55

3 90 150 40 20 30 50

4 140 200 50 15 35 50

5 200 260 60 12 40 52

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Ponto de equilíbrio (break-even) Ponto de equilíbrio (break-even)

• Nível de produção que a empresa precisa alcançar para cobrir Lucro Total (LT) = Receita Total (RT) – Custo Total (CT)
todos os custos.
Break-even: LT = 0, nível de produção em que o RT = CT.
• Empresa rural de pecuária de corte (Recria-Engorda), com a seguinte estrutura
• RT = preço de venda (P) x quantidade (Q):
de custo:

a. Custo fixo (CF) = R$ 100.000,00

• Então: RT = P x Q e Q = RT / P;

Exemplo: aluguel da fazenda, energia elétrica e manutenção, equipamentos, • Logo: Q = R$ 200.000,00/ R$ 100,00 = 2.000 @ de boi gordo.
máquinas, ITR, mão-de-obra permanente, etc.
 O break-even é 2.000 @ de boi gordo
b. Custo variável (CV) = R$ 100.000,00
 Cada @ apresentou um custo variável médio (Cvme) de R$ 50,00 (CV/Q).
Exemplo: mão-de-obra e insumos ligada à produção.
CVMe = R$ 100.000,00 / 2.000 = R$ 50,00 (custo por @ produzida)
c. Custo total (CT) = R$ 100.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 200.000,00

d. Preço de venda da arroba (preço/@) = R$ 100,00

Custo Fixo (CF)

Custos, receita e lucro
(5) (6) (7)
(1) (2) (3) (4)
CT RT Lucro total
Preço Q CF CV
(3) + (4) (1) X (2) (6) – (5)
100,00 500 100.000,00 25.000,00 125.000,00 50.000,00 -75.000,00
100,00 1000 100.000,00 50.000,00 150.000,00 100.000,00 -50. 000,00
100,00 1500 100.000,00 75.000,00 175.000,00 150.000,00 -25.000,00
100,00 2000 100.000,00 100.000,00 200.000,00 200.000,00 ZERO
100,00 2500 100.000,00 125.000,00 225.000,00 250.000,00 +25.000,00
100,00 3000 100.000,00 150.000,00 250.000,00 300.000,00 +50.000,00

Custo Variável (CV) Custo Total (CT)

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Custo Total (CT) Receita Total (RT)

Ponto de equilíbrio (break-even)

Custos de Produção
• Custos a longo prazo: Período de tempo no qual todos os
insumos são variável.

• Uma empresa opera em curto prazo e planeja no longo prazo.

Custos Operacional – Pecuária de leite

• Outra forma de avaliar o resultado econômico na agropecuária:

• O custo é formado por:

despesas efetivamente desembolsadas pelo produtor;
 despesas de máquinas e benfeitorias;
 custo estimado pela mão de obra familiar;

• Custo operacional efetivo (COE);

• Formato usual da curva de custo médio de longo prazo. • Custo Operacional Total (COT):
• A medida que a empresa expande-se, a tendência é ocorrer rendimentos
• Custo Total
constantes de escala.

Fonte: Manual de bovinocultura de leite, 2010.

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Custos Operacional Efetivo (COE) Custos Operacional Total (COT)

• Mão de obra – familiar ou contratada; • Depreciação – benfeitorias e construções, máquinas,

• Alimentação – animais em produção; implementos e touros, pastagens formadas e animais de

• Sanidade – medicamento, higiene e desinfecção, entre outros; produção;

• Reprodução – monta natural ou inseminação artificial; • Pró-labore – produtor ou mão de obra familiar;

• Ordenha – material utilizado na ordenha; Custos Total (CT)

• Impostos – ITR e IPVA, se utilizar veículos na atividade. • Soma do COT com a remuneração do capital imobilizado;
• Despesas diversas – escritório, encargos financeiros, contador, • Taxa de juros da poupança para todos os itens de capital
energia, contribuição rural, entre outros. • Terra nua, considera-se juros da poupança sobre o valor de
mercado

Análise da rentabilidade Resultado = Receita total - CT

• Renda Total (RT); • Margem bruta (MB) = Receita Total – COE;
 MB positiva – receita superior ao desembolso, condição de
 por exemplo: venda do leite, de animais e do esterco
sobrevivência da atividade pelo menos ao curto prazo;
produzido.  MB negativa – COE superior à receita, a atividade será

• Resultado (Lucro ou prejuízo); antieconômica;

O que pode ser feito:
Resultado = Receita Total – Custo Total;
 verificar a composição dos custos;
• Ponto de Equilíbrio; analisar os indicadores econômicos;
 estudar a possibilidade de substituição das técnicas de
produção;

Componentes de renda e de custo de produção

• Margem líquida (ML) = Receita Total – COT;
 ML positiva – indica que a atividade de produção de leite é
estável, com possibilidade de expansão e de se manter por
longo prazo;
 ML igual a zero – operando no ponto de equilíbrio e em
condições de refazer, em longo prazo, seu capital fixo;
 ML negativa – não está remunerando adequadamente todos
os fatores de produção, como os fixos, não é sustentável no
longo prazo.