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Respostas Às Questões Auto-Avaliação Filosofos

Este documento resume as respostas a perguntas de autoavaliação sobre conhecimento científico e religioso. A pessoa argumenta que (1) a ciência atingiu verdade em algumas áreas ao coincidir com a realidade observada, embora limitada historicamente; (2) conceitos sobre objetos são mais verdadeiros do que os próprios objetos devido a limitações humanas; (3) conhecimento sensível e intelectual diferem na fonte de informação.

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Respostas Às Questões Auto-Avaliação Filosofos

Este documento resume as respostas a perguntas de autoavaliação sobre conhecimento científico e religioso. A pessoa argumenta que (1) a ciência atingiu verdade em algumas áreas ao coincidir com a realidade observada, embora limitada historicamente; (2) conceitos sobre objetos são mais verdadeiros do que os próprios objetos devido a limitações humanas; (3) conhecimento sensível e intelectual diferem na fonte de informação.

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Respostas às Questões de Auto-avaliação, Galliano, 1979, p.

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1- O conhecimento científico foi desenvolvendo-se aos poucos, apropriando-se da


realidade da natureza. Você crê que ele já atingiu a verdade em alguma área do universo
real? Por quê?
Resposta: Sim. Porque toda a vez que há coincidência entre o objeto real conhecido e
a percepção, construção mental ou conceito que temos dele, com suas propriedades
reais, ocorre a representação da própria realidade, portanto, o conhecimento. Todavia,
essa verdade é relativa ao estágio do desenvolvimento da ciência nessa época. Isto é,
depende dos conhecimentos já adquiridos e acumulados e dos instrumentos capazes de
aprofundar a observação. A ciência está sempre limitada às condições da sua época.
2- O que é mais verdadeiro: o objeto real ou o conceito que temos dele?
Resposta: É o conceito porque, sendo o conceito a apropriação do objeto real com suas
propriedades reais coincidentes com objeto real conhecido. Todavia, essa verdade está
limitada sempre às condições da sua época: estágio do conhecimento e instrumentos de
observação da realidade da natureza.
3- Existe alguma diferença de qualidade entre conhecimento sensível e conhecimento
intelectual? Se existe, qual é essa diferença?
Resposta: Sim. A diferença está no fato de o conhecimento sensível obter-se mediante
informação prestada pelos nossos órgãos de sentidos enquanto o conhecimento
intelectual se adquire, sem qualquer informação dos nossos órgãos de sentidos.
4- É possível adquirir-se conhecimento intelectual sem que de alguma forma os nossos
órgãos dos sentidos sejam acionados?
Resposta: Não.
5- O capítulo informa que, para apropriar-se da realidade, o homem desenvolveu quatro
tipos de conhecimento. Você é capaz de mencionar as características que diferenciam
entre os conhecimentos conhecimento vulgar, filosófico, científico e teológico?
Resposta: Sim, as características que diferenciam entre si os tipos de conhecimentos
acima residem na essência da forma de conhecer o objeto. Assim de um mesmo objeto
real poder obter conhecimento horizontal, mais superficial, por um lado e, por outro
lado, conhecimento vertical, mais profundo, ou seja, desde sua aparência mais simples
até as implicações de seu relacionamento com outras estruturas da própria realidade.
Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para se apropriar dela,
teve de aceitar os diferentes tipos de conhecimentos.

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6- Como você explicaria o fato de muitos cientistas serem religiosos? Não há contradição
entre o conhecimento científico e o teológico?
Resposta: a explicação de muitos cientistas serem religiosos assenta na própria
complexidade da realidade e de ela não se deixar desvendar facilmente. Isto leva os
cientistas a usar a ciência no que a ciência é capaz de se apropriar da realidade para
responder a certas necessidades suas, de um lado, e usar o conhecimento teológico para
apropriar-se da realidade que a ciência não é capaz, dada sua limitação à comprovação
material experimental.
7- Ao investigar a realidade, o homem extrapola os conhecimentos adquiridos e prevê uma
realidade que ainda não conhece, ou seja, formula uma hipótese. Essa hipótese pertence
a que tipo de conhecimento: vulgar, científico, filosófico ou teológico? Por quê?
Resposta: Essa hipótese pode pertencer a qualquer um dos quatro conhecimentos.
Todavia, a sua confirmação ao não será diferente conforme se trate a) do conhecimento
vulgar, assente apenas na experiência vivida ou transmitida por alguém, resultado de
repetidas experiências casuais de erro e acerto, sem observação metódica nem
sistemática; b) do conhecimento científico, resultado de investigação metódica,
sistemática da realidade, que transcende os fatos e fenómenos em si mesmos, ao analisa-
los para descobrir suas causas e concluir leis gerais que os regem; c) do conhecimento
filosófico, assente na capacidade de reflexão do homem e no raciocínio como seu
instrumento exclusivo superando os limites da ciência baseados na necessidade da
comprovação concreta, para compreender ou interpretar a realidade em sua totalidade,
estabelecendo, desse modo, uma concepção geral do mundo; sua essência é a busca do
“saber” e não sua posse: interroga o próprio saber e transforma-o em problema; é
especulativo porque suas conclusões carecem de prova material da realidade; d) do
conhecimento teológico, produto da fé humana na existência de uma ou mais entidades
divinas, dos quais provêm revelações do mistério, do oculto, interpretado como
mensagem ou manifestação divina; essas revelações são transmitidas por alguém, por
tradição acumulada ao longo da história ou através de escritos sagrados.
8- Você é capaz de dar um exemplo de uma hipótese que depois foi confirmada pela
verificação experimental?
Resposta: Sim. Hipótese: João tem malária. A investigação para confirmação científica
desta hipótese compreendeu: a) reunião pelo médico dos sinais ou sintomatologia
apresentada pelo João tanto na narrativa como na observação que o médico fez a este
doente; b) na base do referido em a) formulou-se a hipótese: João tem malária; c) o

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médico procedeu à observação clínica, medindo a temperatura corporal do doente,
inspecionando o estado geral do João, olhos, tacteando o corpo do João etc; i) requisitou
exames laboratoriais de sangue, urina e fezes; ii) com base nos resultados dos exames
laboratoriais e dos resultados da observação clínica, o médico confirmou a hipótese de
que , de fato, João está dente de malária.

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