PAULO FREIRE - PEDAGOGIA
DO OPRIMIDO
PÇ Ã O " BA NC ÁR IA " D A
A CONCE TO D A
DU CA ÇÃ O C O MO IN ST RU ME N
E ST O S , SUA
SS ÃO . S E US PR ES SU PO
OPRE
PRÁTICA.
2º CAPÍTULO
PIBID PEDAGOGIA EJA 2022
DISCENTES: ALISON SILVA E MARINÊS TOLEDO
As relações educador-educandos são relações
fundamentalmente narradoras e dissertadoras.
Narração
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Petrifica Torna quase morto >>
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Objetos
>>
> >
Realidade pacientes e
ouvintes
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>>
Sujeito/narrador >>>>> Educandos >>>
Você tem o direito dever de permanecer
calada
Paulo Freire fala sobre a tônica (dar mais
destaque) ser mais narrar, sempre narrar.
Atividade de fixação sem
Falar de uma realidade como algo parado,
estático, compartimentado e bem- força transformadora
comportado. Uma narração que foge da
4 X 4 = 16
experiência existencial dos educandos, no
QUAL A CAPITAL DO PARÁ
qual a tarefa do educação é encher os
? BELÉM
educandos dos conteúdos de sua narração.
A narração de que o educador é o sujeito, conduz os
educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado.
Mais ainda, a narração os transforma em "vasilhas", em
recipientes a serem "enchidos" pelo educador. Quanto mais vá
"enchendo" os recipientes com seus "depósitos", tanto melhor
educador será. Quanto mais se deixem docilmente "encher",
tanto melhores educandos serão."
Na visão "bancária" da educação, o "saber" é uma doação dos que se
julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das
manifestações instrumentais da ideologia da opressão - a
absolutização da ignorância, que consstitui o que chamamos de
alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no
outro
O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições
fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os
educandos serão sempre os que não sabem.
Refletindo sobre a sociedade opressora, sendo dimensão da
"cultura do silêncio", a "educação" "bancária" mantém e estimula a
contradição. Daí, então, que nela:
Educador é aquele que... Educando é aquele que....
educa; são educados;
sabe; não sabem;
pensa; escutam docilmente;
tem disciplina; disciplinados;
prescreve; seguem prescrição;
atua; tem a ilusão que atua;
escolhe os conteúdos; acomodados;
tem autoridade; adaptam-se à autoridade;
sujeito do processo. meros objetos.
Pergunta
Ada deu o dedo ao urubu, você daria o seu?
Você encontrou algum sentido na frase? Você considera uma frase
que abre caminhos para a conscientização dos educandos? Freire
aponta que, na educação de adultos, por exemplo, não interessa essa
visão "bancária", de torna o ser humano o seu contrário - o
autômato, a negação do ser mais.
A concepção problematizadora e libertadora da educação. Seus
pressupostos
Cabem aos homens humanizar-se, perceber a contradição
da "educação bancária" que prentende mantê-los e eles
precisam engajar-se na luta por sua libertação.
No momento em que o educador não fosse mais bancário
e os educandos lidasse com a tarefa de libertação, já não
estaria a serviço da desumanização, nem estaria a
serviço da opressão.
A concepção "bancária" e a contradição educador-
educando
Na concepção bancária o homem está simplesmente no mundo
e não com o mundo. Como se os homens fossem presas do
mundo, e este um eterno caçador.
Quanto mais adaptados, para a concepção "bancária", tanto
mais "educados", adequados ao mundo. O ânimo da educação
bancária é de controlar o pensar e a ação, é também de
inibir o poder de criar e atuar.
NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, OS HOMENS SE
EDUCAM ENTRE SI, MEDIATIZADOS PELO MUNDO.
Educação problematizadora em sua plenitude;
Neste tópico, Paulo Freire define que a educação problematizadora só
pode ser alcançada de forma plena quando se rompe com a contradição
educador x educando.
contradição educador x educando;
Essa critica é fundamentada quando o professor exerce na Educação
bancária o papel de único detentor de conhecimento. Nesse caso, o
professor continua contribuindo para com o sistema opressor.
Além disso, Freire indica que desconsiderar o saber do aluno é uma
forma de oprimi-lo e não só de prepará-lo para o sistema opressor.
Dessa forma, ele expoe a concepção educador-educando e
educando-educador.
A necessidade do rompimento da Educação bancária para a
Educação problematizadora pode ser sintetizada através do trecho:
Não pode haver conhecimento pois os educandos não são chamados a
conhecer, mas a memorizar o conteúdo narrado pelo educador. Não
realizam nenhum ato cognoscitivo, uma vez que o objeto que deveria ser
posto como incidência de seu ato cognoscente é posse do educador e não
mediatizador da reflexão crítica de ambos.
Com isso, entende-se que a contradição do educador x educando é
justamente a falha em construir o conhecimento, os educandos não
conseguem fazê-lo pela educação em comunhão pois quem detém esse
conhecimento (sob a perspectiva da educação bancária) não o repassa.
APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO
DESAFIO
Ações necessárias para o
alcance do conhecimento
Somente a partir dessas ações o educando
ADMIRAÇÃO E INTERESSE
terá consciência de mundo.
REFLEXÃO E CRITICIDADE
Paradoxo: a O mundo é relativo à consciência, se
dá ao mesmo tempo.
consciência e o
mundo Paulo Freire questiona a consciência de
mundo a medida em que expõe a
concepção de que quando não há
criticidade para verificar a realidade, esta
pode ser apresentada de forma deturpada.
Ou seja, na Educação bancária o homem
apenas faz parte do mundo e o mundo para
ele só passa a existir quando este passa a
tomar consciência deste mundo.
Logo, a educação problematizadora é capaz de construir
conhecimento e reflexão. Portanto, é capaz de construir o
mundo através da consciência de quem nele se insere de forma
crítica.
O HOMEM COMO UM SER INCONCLUSO, CONSCIENTE DE SUA
INCONCLUSÃO, E SEU PERMANTE MOVIMENTO DE BUSCA DO SER MAIS.
Na Educação Bancária o homem
O homem como um ser como sujeito histórico é imobilizado
inconcluso ao passado.
Na Educação Problematizadora a
A consciência de sua inconclusão é o que
mudança e o movimento é incentivado,
justifica a escolarização, esse aspecto o faz bem como o movimento de olhar para o
histórico e o diferencia dos outros animais. passado e construir um novo futuro contra
a opressão. retoma ao capítulo 1 quando
defende esse método combinado à
educação em comunhão.
Busca pelo ser mais
A busca pelo ser mais deve vir pela consciência de sua inconclusão.
A consciência é o primeiro passo para que o educando consiga se inserir na
sociedade de forma crítica e em conjunto. Através disso, ele se libertará da
opressão e libertará seu opressor.
OBRIGADO