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Técnica Paradoxos

Este documento discute um paradoxo vivido pela paciente - o desejo de ser livre e independente em conflito com as expectativas da família de que mulheres devem ser donas de casa. A terapia ajuda a paciente a se conectar com a menina de 7 anos dentro dela que queria brincar, mas tinha medo de ser vista como "má" ou "maluca" se desobedecesse.

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KathyDias86
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Técnica Paradoxos

Este documento discute um paradoxo vivido pela paciente - o desejo de ser livre e independente em conflito com as expectativas da família de que mulheres devem ser donas de casa. A terapia ajuda a paciente a se conectar com a menina de 7 anos dentro dela que queria brincar, mas tinha medo de ser vista como "má" ou "maluca" se desobedecesse.

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Paradoxos/Duplo Vínculo

Anamnese
Paradoxo: “Eu quero muito, mas onde pensas que vais?”

Feche os olhos…e escute essa voz dentro de si…agora dê um bocadinho de atenção


a essa sensação do “agora não, onde pensas que vais?”…e quem na sua vida lhe dizia
isso? “aonde é que pensas que vais?”.
A minha mãe, e as mulheres da minha vida, ou seja as avós.
Pode abrir os olhos minha querida…diga a essa parte que já vamos falar com ela.
É curioso essas mulheres mais velhas…já partiram? Que idade elas tinham?
Tinham 80 e tais…
São de outra geração…e as mulheres daquela época quando faziam alguma coisa,
muitas vezes os homens diziam: Onde é que pensa ela que vai? Mas pior que os homens
eram as outras mulheres: “eu sofri, e tu pensas que podes ser feliz” (outro paradoxo)
“também tens que sofrer para saberes dar valor ao que é ser mulher”. Sabe naqueles
países africanos, que fazem aquelas coisas às mulheres? São sempre as mulheres mais
velhas que lhes fizeram a mesma coisa a elas. E elas acham que é normal. Para ser
mulher em condições ela precisa passar por isso. Normalmente são muito cruéis para as
outras mulheres. Elas para elas achavam que as mulheres não podiam ir mais longe.
É…e a minha mãe…
E a sua mãe também…que idade tem a sua mãe?
A minha mãe tem 62…
Ainda é nova a sua mãe…
É…nasci quando ela tinha 19 anos.
E a sua trabalhou sempre ou ficava em casa com os filhos?
Ao inicio estava com os filhos, e depois trabalhou na empresa com o meu pai.
Como é que foi o seu acompanhamento com ela? Como é que ela a valorizava?
Eu fui educada para ser uma dona de casa.
Ahhh…pois claro…
Mas como já foi numa fase em que as raparigas iam para a escola, já
começavam a estudar… o meu pai também tinha uma outra visão das
coisas…achava que era importante estudar. Mas para a minha mãe, na verdade, o
que era importante era saber fazer de tudo em casa.
Então…onde é que pensas que vais? Que iria deixar ter esta coisa de ser mulher…
E o crescer…acho que também tem a ver com o crescer mulher. Ser mulher no
sentido de ser independente.
Tem a ver com a educação. E as mulheres na sua família não são independentes?
Não.
Onde é que pensas que vais AC? Todas as mulheres da tua família foram assim. É?
Isso dói querida? Então a outra parte é a que quer ser livre e independente? É isso? Eu
sei querida. Eu não sei se é esse o nome, livre e independente? É? Deixe-a chorar…
Porque ela nunca se permitiu e hoje ela está a permitir-se (ancorar)… que raio as
mulheres da minha família me estão a fazer? É a única filha? Mais nova ou mais velha?
Mais velha.
Quantas irmãs você tem?
Tenho um irmão.
Ahhhh…Olhe na linha feminina da sua família você ficou aí…Você tem filhas?
(Acena com a cabeça que sim)
Tem que ficar resolvido aqui hoje. Senão as suas filhas na linha feminina vai fazer a
mesma coisa: aonde é que pensas que vais? Porque há aqui uma constelação familiar
paradoxal: mulher que é boa mulher é dona de casa, aonde é que pensas que vais?
Tem que depender do homem…
Tem que depender do homem…é assim… sabe que a mulher que está ai dentro, não
é assim, e ela está farta.

Então eu gostaria que se permitisse fechar os olhos…isso, tranquilamente…respira


fundo…isso mesmo…e naturalmente…calma e tranquilamente (âncora na
testa)…apenas se deixando levar pela minha voz…isso mesmo…calma e
tranquilamente…entrando num estado apropriado…respirando fundo…uma sensação
muito agradável…muito calma…apenas deixando levar um bom ar…um ar
protetor…protegidamente…saudavelmente…a todo o seu corpo… eu quero agora que
se permita ir para aquele estado bem agradável…aquele lugar seguro que você já
conhece…deixe ir para lá…um lugar calminho…se quiser abrir a porta, é mais
fácil…1,2,3 (toca na mão) abra…isso…e permita-se entrar…coloca um pezinho e
depois o outro…permita-se entrar…e nesse lugar calmo e sereno…o seu lugar…você
conhece-o, sente-se em casa…permita-se agora arranjar um bom sítio para se
sentar…para fazer um trabalho interior…e hoje eu gostaria…enquanto vai fazendo essa
respiração calma, levando uma boa troca e fazendo uma boa troca…você possa aceder a
esse tutor que toma conta de si naqueles momentos que você não sabe como há-de fazer,
e que ultrapassa..e você entrega a ele. Eu gostaria que levasse através da respiração, e
abrisse as portas a ir encontrar-se com esse tutor dentro de si…essa força da
natureza…que é sublime…essa força divina…que é o seu tutor. E assim como é seu
tutor, ele existe dentro de si…pode ser uma cor, pode ser uma imagem…pode ser um
ser…e assim que vai respirando, levando essa respiração…libertando os nós…deixando
acontecer…aceda a esse lugar onde está esse ser…esse ser que tem sabedoria e
amor…que faz parte de si…é seu tutor…encontre-o…se tivesse que aparecer dentro de
si, esse tutor…essa força, essa energia divina, como é que ela apareceria? Deixe que ela
apareça dentro de si…respire fundo e diga…se é uma cor, se é um ser, uma imagem, um
objeto… como aparece?
Uma cor branca…
Dê-lhe as boas vindas…e agora eu gostaria…essa cor branca…que está aí dentro do
coração… é grande ou pequenina?
É como um lenço branco por cima do ombro.
Imagine que você pode entrar dentro desse branco…entre agora lá dentro desse
branco…entre nessa esfera de proteção…desse tutor…dessa luz que também faz parte
de si. Eu gostaria que agora, assim que vai entrando, esse bloqueio, essa coisa que diz:
agora não, onde pensas que vais? Se ela estivesse no seu corpo, onde ela estaria
representada?
Na sola do pé direito.
Ahhh… tem forma essa coisa que está na sola do pé direito?
É como se estivesse colada na sola do pé.
E essa coisa que parece estar colada na sola do pé tem alguma forma?
É como se estivesse sujo de alcatrão.
Ahhh… é alcatrão… Você pode tirar? Respire fundo até lá…entre no
branco…respire fundo esse branco, e deixe que essa coisa que é tipo alcatrão…é claro
ou escuro?
Escuro…
... respire fundo…e leve esse branco… é fria ou quente?
Morna…
Então deixe que agora onde você está envolvida…nesse manto de energia branca…
essa energia tão aconchegante… tão morna…vai entrando pelas suas narinas…vai
descendo até aos seus pés… e vai descolando aquela coisa escura de alcatrão que está
debaixo do seu pé de alcatrão… Tente pegar nela, nas suas mãos assim que descolar…
E cada vez que respira fundo vai-se ela descolando… Isso mesmo… E assim que ela
descolar o seu dedo da mão direita (toca no dedo indicador) vai pegar… Como esse
alcatrão?
Quando se toca é pegajoso…
Então coloque lá o seu pé… nas mãos de jesus… Você não sabe como isso se tira…
coloque nas mãos de jesus… coloque lá…Levante o seu pézinho direito e coloque lá…
nas mãos dessa energia de jesus… E diga: “Eu hoje estou aqui, para te deixar
algo…algo que não compreendo…algo que não sei tratar… eu entrego nas tuas mãos
esta coisa pegajosa…”. Eu vou contar de 1 a 3, e o pé mental vai ficar nas mãos desse
ser… 1,2,3 (cortar com o dedo/cirurgia) como um raio laser (fazer os sons do corte e do
sair)… coloque agora… (colocar nas mãos do paciente) está aqui nas suas mãos… isso
vamos colocar umas luvas (fazer os gestos e toques), isso…está aqui nas suas mãos…
sinta-lhe a forma…desse pé…sinta como está…é um pé mental…
Rijo…
O que é que ela impossibilita?
De andar…
Então agora você tem aí o deu tutor…está dentro de si…como um manto por cima
do seu ombro…que a aconchega… Em que ombro está?
No esquerdo…
No esquerdo… Então agora entre no manto…como se fosse algo muito
grandioso…entre lá com esse pé, que está a impossibilitá-la de andar para a frente…
Coloque agora nas mãos de cristo, nessa energia branca…coloque lá… E agora diga:
“Está aqui o que me impossibilita de andar… deixo ficar nas tuas mãos o que não sei
tratar…” “Eu e a minha terapeuta vamos fazer o que nos compete…”. Isso coloque
lá…tira as luvas…(fazer o gesto de tirar as luvas)… Agora observe aquele pé que está
nas mãos de jesus, nessa energia branca…Como são as mãos dele?
São transparentes…
Então deixe lá ficar aquele pé…Agora respire fundo, e tem aqui um pé…mas é um
pé apenas físico…Agora vamos fazer a nossa parte…Vou lhe pedir que cumprimente
essa parte que está impedida de andar…que está ligada a um pensamento de agora
não…onde é que pensas que vais…Agora pergunte a essa parte, parece-me não sei se é
isso, tem a ver com o não mereces?
Chame essa parte e cumprimente-a…e veja que idade é que ela tem…se é nova se é
velha…como é que ela se apresenta?
Sete.
É pequenininha…Dê-lhe as boas vindas (ancora no ombro direito)…Diga a ela: “És
bem-vinda”…pergunte-lhe: “Tu és tão pequenininha…o que precisas?”
Brincar.
Brincar…ela só quer brincar…Diga-lhe: ”Tens todo o direito de brincar…”. Peça a
ela para olhar para todas as mulheres da vida dela, com 7 aninhos, e que idade é têm as
outras todas?
Mais velhas…
Você é a única rapariguinha mais nova?
(Acena que sim)
Diga a essa menina que ela pode ser ajudada…Deixe que ela a leve ao momento em
que ela sentiu: “Onde pensas que vais?”. O que é que a pequenininha queria fazer? Na
linha do tempo vai lá…
Queria brincar com uma amiga…
E ela não pode? Não deixam? O que é que a pequeninha faz? Chora, grita…
Fica quieta…
Fica quietinha? ... (Ancora no ombro direito) Quero que hoje você possa fazer algo
diferente… Quero que você a adulta vá bem lá atrás, à de 7 aninhos, e a tire daquele
ambiente…ela tem algo que a está a impedir…olhe para o pézinho dela…
O que ela tem debaixo do pé que não a deixa ir…é o quê? É uma ordem, um
receio…o que a está a impedir de caminhar, de ir…o que é que pode acontecer se for ter
com a amiguinha? (marcação analógica alta)…
Vou ser desobediente…vou ser má…
Vou ser má…vou ser má (rapport)…
Vou ser uma maluca qualquer…
Vou ser uma maluca qualquer (rapport)…
Pede à pequenininha para sentir essa coisa…esse sentimento :” Vou ser má…vou ser
má …Vou ser uma maluca qualquer (rapport)…” Se tivesse que estar no corpo da
menina, onde estaria?
Esse sentimento: Se eu for ”má … uma maluca qualquer (rapport)…” o que me vai
acontecer?
Vão falar mal de mim…
E quando dizem mal das pessoas o que é que acontece?
Vou ficar sozinha…
Vou ficar sozinha (rapport)… Ahh..eu sei..eu sei…(Ancora no ombro
direito)…deixa que a grande agora vá tomar conta da pequenina, deixa… Ela tem medo
de ficar sozinha…pronto…pronto… Eu estou aqui…já passou… Agora pensa nesse
momento de ficar sozinha…e se tivesse que aparecer esse medo de ficar sozinha, como
é que a pequenina sente isso? Não é da pequenininha…isso veio algures de trás…dos
familiares…que já passou de geração em geração… “não podes ser uma má, não podes
ser uma maluca qualquer…senão ficas sozinha…”. Eu gostaria que pensasse nesse
sentimento de tristeza que a pequenina está agora, e como é esse sentimento de tristeza?
É um pavor…
E como a pequenina sente esse pavor…é como se fosse o quê?
Sentimento de perdida…
Quero que olhe para o corpo da pequeninha…e veja como esse sentimento de
perdida se mostra?
No estômago…
No estômago…(rapport)…leva a sua mãozinha ao estômago…isso…é como se
fosse o quê?
Um balão cheio…
Um balão cheio… Recorta esse balão…1,2,3 recorta (levar o dedo do paciente como
se fosse um laser)… como se fosse um raio laser…vamos tirá-lo bem de
fundo…1,2,3…(fazer o gesto e o som)…isso…está aqui…isso é da pequenina…ela é
muito pequenina para se sentir perdida…eu quero que a grande agora vá ajudar a
pequenina, lá atrás na linha do tempo…vamos levá-la lá atrás na linha do tempo…às
transcendentais…às familiares donde herdou isto…onde essa crença começou? “eu não
sou uma má…não vou tornar-me numa maluca qualquer…e se eu for isso vou ficar
sozinha”…vamos caminhando no tempo…10…caminhando no tempo…9…a adulta a
acompanhar a pequenina…8…7…este balão não pertence estar
comigo…6…5…4…3…2…1…(na contagem fazer marcação analógica baixa) lá atrás
na linha do tempo…tem agora um cordão da família…a genética de todas as mulheres
que ficaram sozinhas porque se comportaram de forma diferente para aquele tempo…há
uma que é a última, foi a primeira que foi diferente das outras, e consideraram uma
maluca, e ela sentiu-se sozinha… vai lá nesse cordão das mulheres todas…e vai á
última onde isso começou…onde começou a primeira mulher a sentir-se completamente
sozinha, porque ela foi contra as regras daquela época…pode recuar muitos séculos, ou
pode ser mesmo neste…vai lá à última…vai lá atrás…isso…e agora observa quanto
está a recuar…e quando chegar lá onde tudo começou leve lá a sua mão…e entregue…
Como é que ela aparece para si?
Ela aparece com umas vestes compridas…
Ela vem triste? Como ela vem?
Ela tem medo…muito medo…vem abrir o portão com medo…porque está
sozinha…
Diga-lhe a ela: ”Hoje eu estou aqui para falar contigo…venho do futuro…de
geração em geração o teu medo passou para a corrente feminina…quero te entregar isto
que é teu…não tem de passar mais para as gerações seguintes…para as minhas
filhas…fica aqui…”. Entregue nas mãos dela (fazer o gesto com a paciente)… Agora
diz-lhe a ela: “Fica aí um pouco, que eu venho do futuro para te ajudar…”. Agora
chama a última mulher das gerações, antes dela começar com esta corrente de mulheres
perdidas, que têm medo de ser criticadas e de serem perdidas…há uma mulher que foi
muito feliz e, que correu tudo muito bem com ela antes dessa ter começado com
isso…deixe que ela apareça aí…é uma mulher feliz, dentro da época…ela era uma
mulher muito alegre com muito amor no coração…deixa essa chegar ao pé da que está
ao pé do portão…Como é que essa mulher feliz aparece? Você conhece-a?
Sim, é a minha avó…
Ahh…Ela é feliz?
É…de facto ela é feliz…
Diz a essa se pode passar essa energia de amor àquela que está no portão…porque
ela falta-lhe isso…pede a essa para dar agora essa energia de amor para ela…e deixe
que ela agora passe a corrente de energia de amor para essa…e de essa para outra…e
para a outra…até chegar essa energia de amor para si…deixe passar essa energia de
amor…e quando chegar a si você vai-me dizer…(toca no dedo indicador direito da
paciente)…ahhh…já chegou até si?
(Paciente levou a mão ao peito)
Deixe preencher esse lugar e do estômago…estamos a fazer a nossa
parte…deixe…receba a energia das antepassadas e transformar aquilo que não era
seu…e a energia do amor passou até si…sinta essa paz…só que agora você precisa
fazer algo muito importante…eu quero que recorde o nascimento das suas filhas…e vá
ao momento…eu vou contar de 1 a 3 e você vai ao momento que tem a sua filha dentro
da sua barriga…1,2,3 (um toque com o dedo na testa)…agora (ancora na testa)…dentro
da sua barriguinha tem um feto…é o seu bebé…passa-lhe essa energia de amor…essa
herança de amor…que ela não precisa de sentir o que você sentiu…deixe que ela
sinta…há um cordãozinho que está ligado a si e a ela, e tudo o que você sente…passa
agora para o cordãozinho para ela…isso…então agora diz-lhe: “Filha, a mãe está aqui
para te dar a bênção…a energia das antepassadas positivas…”. Como é essa energia?
Tem cor?
É cor-de-rosa…
Ahhh…É cor-de-rosa…E é como? É suave?
(A paciente acena que sim)
Então deixe esse suave entrar pelo cordão…e leva a bênção para a sua menina:
“Filha dou-te a bênção da energia do amor para poderes fazer o que tu queres, e
sentires-te sempre preenchida…”, diga para ela: “onde quer que tu estejas, eu irei estar
contigo…Você aceita?
(A paciente acena que sim)
“Mesmo que eu esteja de acordo ou em desacordo, eu irei sempre te compreender,
porque és a minha menina…e porque eu te amo…”. Diga assim ou como você achar
que é mais conveniente…É bom ser mãe com amor, não é?
(A paciente acena que sim)
Então agora eu sei que ela está dentro de si…agora dê-lhe um abracinho dentro da
sua barriga…com todo o amor da energia positiva que tem das
antepassadas…é…”podes ser quem tu quiseres, que eu irei sempre gostar de ti”. Agora
de lá detrás que eu irei sempre gostar de ti…”. Agora de lá detrás das antepassadas essa
frase vai entoar nos seus ouvidos (ancora na testa)…para a sua mãe…para si…”faças o
que fizeres, seja certo ou seja errado, eu irei sempre gostar de ti… faças o que fizeres,
certo ou seja errado, estando em acordo ou em desacordo, eu irei estar sempre aqui para
ti…faças o que fizeres…” isso…uma nova energia feminina daqui para a frente…uma
energia nova vai passar para esta família…para si…para a sua filha…eu vou contar de 1
a 3, quando chegar a 3 ela vai nascer…mas ela vai nascer com uma nova
mensagem…porque assim que eu contar de 1 a 3, você lá atrás também vai nascer…vai
nascer com uma nova mensagem…você está a nascer com a mensagem da sua mãe, que
recebeu uma nova mensagem de energia positiva…e a sua filha que vai nascer e daqui
para a frente e para as filhas dela com uma mensagem de energia
positiva…atenção…1…vamos preparar para ter a sua bebé…2…dê-lhe abertura para
nascer…3…respira fundo e você também vai nascer…1…um novo pensamento…uma
nova sensação…2…isso vamos nascer (terapeuta levanta-se e “puxa” pela cabeça do
paciente suavemente como se fosse no parto)…3…isso…deixa nascer a sua filha e você
está a nascer junto…isso…nascer com um novo pensamento…vamos
libertar…isso…(deita o cadeirão e continuar a fazer o “parto”)…isso, nascer…respira
fundo, respira fundo…”eu sou energia de amor…e posso ser livre…e posso ser eu…eu
sou…”. Agora dá a bênção à filha: “tu és minha filha, és energia que vem das
antepassadas de amor, sendo aconchegada onde queres que estejas, esteja em acordo ou
desacordo…irei sempre amar e compreender…esta é a nova linha da família…”.
Respira fundo…isso…respira fundo…isso mesmo…nascendo… Enquanto esta parte
que a viu nascer, que foi lá atrás no tempo…e que tem 7 anos agora, que cresce com
uma nova mensagem…agradece a esta parte que foi buscar a menina de 7 (ancora no
braço)…e que ela foi entregar aquela herança que ela não queria, para não continuar
com essa herança…isso…só que agora, enquanto esta menina está-se a sentir mais
livre…mais solta…mais leve…é a linda menina da avó…é a linda menina da mãe, das
tias, e de todas as mulheres da família…e todas elas estão entoando um canto: “sejas
quem tu fores… estando de acordo ou desacordo…nós iremos te amar”…porque elas
próprias estão mais felizes agora…isso…eu gostaria que agora deixasse esta menina de
7 anos receber isso (ancora no braço direito)…e quero que agora possa virar um
pouquinho a cabeça para esse lado (com a mão na testa suavemente gira a cabeça do
paciente para o outro lado)…e gostaria que agora chamasse aquela parte que é
independe, que quer ser terapeuta, que quer fazer muitas coisas, quer ser livre e quer
caminhar livremente…cumprimente-a…que idade ela tem? É nova ou é velha? Ou
idade atual? (marcação analógica alta).
Vinte.
Ahh…que jovem…diga-lhe a ela: “o que é queres para mim?
Liberdade…
Diga-lhe que é muito legítimo…diga à pequenininha: “que coisas boas tem a de 20?
Que qualidades a de 7 está a ver na grande?”
É grande…fala o quer…
Ahh…e quem fala o que quer o que ganha?
Respeito…
Respeito…que ótimo…
Pergunta à grande que tem respeito, o que é que ela vê nesta linda pequenininha que
passou por uma missão tão importante?
Ela pode fazer muita coisa…
Claro que sim…pergunta à grande se ela aceita tomar conta desta de 7, que ainda
pode fazer tanta coisa…a de 7, provavelmente, é mais ingénua que a de 20, não é?
(a paciente acena que sim)
Eu não sei…mas a de 20 sabe falar, sabe se impor, sabe se dar ao respeito, não é? A
de 7 está a precisar dessa nova aprendizagem…pergunte à pequeninha se aceita ficar
com a de 20?
Sim é como se fosse uma irmã mais velha…
Vamos pô-las uma frente à outra (coloca as mãos da paciente frente a frente)…e
vamos deixar que elas se reconheçam…uma de 20 e outra com 7…deixe que elas vão
ao encontro…deixe que elas vão crescendo…com um novo pressuposto…poder ser
livre…isso mesmo…e assim que elas se tocam elas formam um lindo
símbolo…gostaria que mesmo estando num estado de transe agradável, assim que eu
estalar os meus dedos continua nesse estado…e vai ver esse símbolo…aquelas duas que
se uniram…abre os olhos…olha para o símbolo…que símbolo é esse?
Uma seta…umas asas…
Feche os olhos…calmo e tranquilo…seja o que esse símbolo representa é o melhor
das duas juntas podem fazer…peça agora à parte nova que é o melhor das duas...a união
da de 20 com a de 7…respira fundo (terapeuta junta bem as duas mãos da
paciente)…deixe-a crescer numa só…isso…deixe agora que ela leve ao futuro próximo
mostrar o que é que este símbolo vai representar na sua vida…leve-a a viajar no
tempo…numa ponte emocional, e deixe-me ver o que é que ela lhe está a mostrar…(
terapeuta junta bem as duas mãos ao peito da paciente)…avance no tempo numa ponte
emocional…qual é o cenário que ela lhe está a mostrar…é como era antes ou é algo
novo e diferente?...
Novo e diferente…
É positivo?...
É…
Que idade tem ali na ponte emocional?
Trinta…
Ok…então agora o que está a ver ali?
Estou solta, a fazer as coisas…
Ótimo…vai lá ter 30…porque a idade cronológica é uma coisa e a idade mental é
outra…você precisa de ter essa idade mental para se sentir livre…vai lá (marcação
analógica alta)…e sinta-se essa livre essa solta…porque a partir de agora você pode ter
outra idade cronológica, mas 30 é a idade mental que lhe faz bem, e que a faz sentir com
forças para seguir em frente…respire fundo…isso…saboreia tudo isso que ela está a
mostrar…e enquanto ela está saboreando isso volta àquele manto branco, e olhe como
está aquilo que era antes um pé, que era um pé mental, mas que era um pé
pegajoso…como está lá agora aquilo?
Está o pé, mas agora em vez de alcatrão é uma coisa branca, uma nuvenzinha
branca…é fofa…
Uma palmilha fofa…Então se quiser pode pô-la no pé físico…se quiser deixar lá
mais algum tempo…deixe-a ficar nas mãos de jesus…pergunte ao seu tutor se está tudo
bem o que nós fizemos ou se houver alguma coisa que seja necessário alterar…você vai
perceber isso através das sensações do seu corpo…
É o outro pé…
Então vai lá…1,2,3…(terapeuta faz os sons como se tivesse a cortar com um raio
laser e “retira o pé”) coloque-o na mão de jesus…coloque-o lá…são pés mentais…isso
mesmo…e deixe por sua conta aquilo que é da nossa conta…e agora o seu tutor vai
tratar também desse…será todos os dias até que a de 30 possa caminhar em pleno, como
já está leve com uma palmilha fofinha…o outro irá ficar também…apenas deixe lá
ficar…isso mesmo…agora agradece a essa de 30, que está dentro de si, para viver o que
não viveu, para sentir o que você precisa de sentir, para atingir e alcançar o que você
precisa de alcançar…pergunte ao seu tutor se está tudo bem agora…
Está…
Ótimo…então espira fundo…agradece a todo o seu corpo…agradece ao seu futuro
próximo que é para lá que você vai…pois os seus pés estão aqui, estão quase limpos,
leves…enquanto isso eu irei contando de 1 a 3, quando chegar a 3 simplesmente vai
voltar ao aqui e agora…1…2…sentimentos de bem-estar e equilíbrio…sentimentos de
paz…3…respira fundo e vai voltando devagarinho…dentro do seu tempo e do tempo
que nós temos…muito bem…vai deixando voltar…

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