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O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo - Resumo

O documento resume o livro "O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo" de Jonathan Edwards. O livro explora a ideia de que a glória de Deus é o propósito supremo da criação. Edwards argumenta que Deus criou tudo para manifestar suas perfeições divinas e que a soberania, eleição e beleza de Deus são fundamentais para entender a criação e redenção. O livro conclui com um apelo à adoração de Deus em resposta à Sua glória revelada.

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O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo - Resumo

O documento resume o livro "O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo" de Jonathan Edwards. O livro explora a ideia de que a glória de Deus é o propósito supremo da criação. Edwards argumenta que Deus criou tudo para manifestar suas perfeições divinas e que a soberania, eleição e beleza de Deus são fundamentais para entender a criação e redenção. O livro conclui com um apelo à adoração de Deus em resposta à Sua glória revelada.

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RESUMO: "O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo" de Jonathan Edwards

Osmar Siqueira

DECLARAÇÃO DE LEITURA.
Declaro que fiz a leitura integral do livro "O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo".
Edição de 2018 da Editora Mundo Cristão.

RESUMO
"O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo" é uma obra teológica escrita pelo influente
pregador e teólogo da América Colonial, Jonathan Edwards, no século XVIII. Além de seus
sermões, Edwards foi também conhecido por suas profundas reflexões teológicas e sua
influência no movimento do Grande Despertamento nos Estados Unidos. O livro é uma
exploração profunda da teologia reformada e da soberania de Deus na criação e na redenção do
mundo. Aqui está um resumo das principais ideias do livro.
A Glória de Deus. O ponto central do livro é a afirmação de que o objetivo supremo de
Deus ao criar o mundo é manifestar a Sua própria glória. Edwards argumenta que a glória de
Deus é o motivo principal e final para toda a Sua obra criadora. Ele vê a glória divina como a
soma de todas as perfeições de Deus e acredita que toda a criação existe para refletir e revelar
essa glória. Portanto, “este é um livro sobre um assunto sublime: a glória de Deus evidenciada
em sua criação”.¹ E ainda, “A tese da obra [...] é que o próprio Deus é a razão última pela qual
o mundo foi criado, e que a felicidade humana é decorrente dessa razão última ser cumprida,
entendida e reverenciada”.²
Teocentrismo. Edwards enfatiza a ideia de que tudo na criação gira em torno de Deus,
inclusive o meio pelo qual podemos conhecer as verdades acerca da própria criação, a saber, a
revelação de Deus, pois “determinar a questão do [propósito da] criação do mundo, sem se guiar
[...] pela revelação divina significaria confiar demais na razão, já que Deus nos deu uma
revelação com instruções exatamente sobre esse assunto”.³ Ele rejeita o antropocentrismo, que
coloca o homem como o centro de todas as coisas, e argumenta que a glória de Deus é o ponto
focal de toda a existência. Edwards argumenta que a visão teocêntrica é correta, afirmando que
a criação existe para a glória de Deus. Pois, “uma vez que Deus estima seus próprios atributos
como valiosos em si mesmos e neles se deleita, [assim] é natural supor que ele se deleite na
apropriada aplicação e expressão deles”.4 Assim, “comunicar, ou difundir sua própria plenitude,
foi o que o motivou a criar o mundo”5, e não para o mero benefício ou satisfação humana.
Soberania Divina. Edwards destaca a soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas,
argumentando que Deus governa o mundo de acordo com Seu plano eterno e que tudo o que
acontece é de acordo com sua vontade. Ele argumenta que Deus conduz a história de acordo
com Seu plano eterno e que todos os eventos, incluindo a queda da humanidade, os eventos e
escolhas humanas, estão dentro do controle soberano de Deus. E como Deus “é acima de tudo,
a quem todo mundo está devidamente subordinado e de quem tudo depende, digno de reinar
como supremo Cabeça, com domínio absoluto e universal, por isso mesmo é adequado que ele
seja assim considerado por todos e em todos os julgamentos e efeitos abrangendo todo o
sistema”.6 Assim, “devemos concluir [...] que todo o universo, em todos os seus atos,
procedimentos, revoluções e sucessões inteiras de eventos, deveriam proceder tendo em vista a
Deus, como o fim supremo e último [...] como se todo o sistema fosse animado e dirigido por
uma alma comum. Ou, como [Deus] atuasse e o governasse em todos os seus movimentos”.7
Eleição e Predestinação. O autor discute a doutrina da eleição e predestinação, que são
conceitos caros para a teologia reformada, afirmando que Deus escolheu soberanamente quem
será salvo, não com base em méritos humanos, mas de acordo com Sua vontade soberana e para
a manifestação de Sua glória. Essa doutrina é vista como parte do plano divino para manifestar
Sua glória. E “essas criaturas eleitas [...] devem ser vistas como formando [...] uma unidade
com Deus. Elas foram consideradas como trazidas para a casa dele, unificadas com ele,
centralizando-se do modo mais perfeito, como se nele fossem assimiladas, de modo que seu
respeito por elas finalmente coincide e se torna um e idêntico com seu respeito por si mesmo”.8
Redenção. Edwards também aborda a obra redentora de Deus, argumentando que a
encarnação e a expiação de Cristo são meios pelos quais Deus manifesta Sua glória e alcança a
salvação daqueles a quem Ele escolheu. Redenção está que manifesta de forma sublime a Glória
de Deus. A obra de Cristo é vista como a culminação do plano divino para a criação. Como
Edwards argumenta “é evidente, pelas Escrituras, que a glória de Deus é o fim derradeiro da
grande obra da providência, a obra da redenção empreendida por Jesus Cristo”.9
Beleza Divina. Edwards acredita que a beleza é uma característica central da glória de
Deus. Ele descreve a beleza divina como algo que atrai a alma para Deus e aprofunda o amor e
a devoção do crente. Ele descreve como a contemplação da beleza de Deus pode despertar um
amor profundo e uma devoção apaixonada. Pois “assim como o Criador é infinito, e tem toda a
existência, perfeição e excelência possível, do mesmo modo ele deve ter toda a consideração
possível. Assim como ele é de todo o modo o primeiro e supremo, e assim como a sua
excelência é, em todos os aspectos, a beleza e glória suprema, o bem original, e a fonte de todo
o bem; do mesmo modo ele deve ter em todos os aspectos a consideração suprema”.10
Chamado à Adoração. O livro conclui com um apelo ao louvor e a adoração a Deus.
Edwards exorta os leitores a considerarem a majestade e a glória de Deus e a responderem com
humildade, submissão e gratidão. Pois “parece claro que tudo aquilo que é expresso na Escritura
como sendo um fim último das obras de Deus está incluído naquela única frase, a glória de
Deus, que é o nome pelo qual o fim último das obras de Deus é mais comumente chamado na
Escritura”.11 E, uma vez que o Deus revela seus atributos excelentes para a humanidade, “o
conhecimento da excelência de Deus, o amor a Deus por ela e o rejubilar-se nela, e no exercício
e na expressão deles consistem a honra e o louvor de Deus”. 12 E “no conhecimento, na estima,
no amor e no louvor da criatura em relação a Deus, a glória divina é ao mesmo tempo exibida
e reconhecida”.13
Em resumo, "O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo" é uma obra teológica profunda
que explora a soberania de Deus na criação e na redenção do mundo, enfatizando a centralidade
da glória divina como o propósito supremo de toda a existência. Edwards enfatiza a soberania
de Deus, a eleição divina e a beleza de Deus como temas fundamentais, e conclui com um apelo
à inspiração e à busca constante de Deus em todas as áreas da vida. É uma obra desafiadora,
que continua a ser estudada e debatida na teologia reformada e na filosofia da religião.
NOTAS:
1
pg. 7.
2
pg. 9.
3
pg. 26.
4
pg. 36.
5
pg. 38-39; 47.
6
pg. 30.
7
pg. 31.
8
pg. 48.
9
pg. 91.
10
pg. 30.
11
pg. 133.
12
pg. 135.
13
pg. 137-138.

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