A arte egípcia divide-se em três períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo
Império.
O governo era teocrático, ou seja, governado pelos deuses representados pelo faraó e
por isso a religião foi o aspecto mais significativo da cultura egípcia. O faraó detinha o
poder máximo sendo considerado a encarnação do deus Hórus, o falcão.
A religião determinava toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua
organização social e política; determinando o papel de cada classe social e
consequentemente orientando toda a produção artística desse povo. Acreditavam numa
vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no
momento. Dessa forma, a arte egípcia concretizou-se nos túmulos, nas estatuetas e nos
vasos deixados junto aos mortos.
ARQUITETURA
A arquitetura se define nos monumentos funerários e religiosos. Suas principais
características são: dimensões grandiosas, simplicidade nas formas, aspecto maciço e
pesado, predominância do horizontal sobre o vertical, solidez e durabilidade. Os
monumentos funerários eram: mastabas, pirâmides e os hipogeus.
As maiores pirâmides são as dos faraós: Queóps, Quéfren e Miquerinos. Junto à
pirâmide de Quéfren está a Esfinge, uma obra de 20 metros de altura e 74 metros de
comprimento, representando a figura do faraó lavrada em Rocha.
Os hipogeus são túmulos escavados na rocha. Os dois maiores monumentos religiosos
são os templos de Luxor e Carnac.
PINTURA
Na pintura e nos baixo relevos existiam muitas regras a serem seguidas. Dentre elas, a
lei da frontalidade, que tanto caracteriza a arte egípcia. Esta lei determinava que o
tronco das pessoas fosse sempre representado de frente, enquanto que a cabeça, pernas e
pés eram vistos de perfil. O olho também é representado de frente.